O Tagarela nº 17

Page 1

O tagarela

Jornal Escolar Agrupamento de Escolas Júlio Dinis 1 Nº 17.2019

Grijó

Vila Nova de Gaia


2


Índice 1. Capa 2.3 Índice

 

4.5. RAP. Provas finais de 9ºano .18/19

6.7.8.9.10.11 Noticias de EB1 Loureiro 12.13.14.15Noticias de EB1 Vendas

16.17 Janeiras

18.19 Aristides de Sousa Mendes

20.21 Eco -escolas

  

24.25 Dia do Atletismo

26.27 Monasterium234

28.29 Dia da Árvore

30.31Guilhermina Suggia

32.33 José Mário Branco 

 

22.23 Esgrima

34.35 Carnaval 2019

36.37 Visita a Coimbra

38.39 Visita a Ovar. Casa Júlio Dinis

3


2017/2018

2017/201 8Relatóri o Anual de ProRelatório Anual de Progresso Provas finais de 9ºano

O presente Relatório Anual de Progresso corresponde ao definido no artigo 8.º da Portaria n.º 265/2012, de 30 de agosto relativa aos contratos de autonomia dos agrupamentos de escolas e refere-se ao ano escolar de 2017-2018.

A análise comparativa de resultados e a verificação de consecução de metas, previamente definidas, constituem procedimentos metodológicos e, simultaneamente, instrumentos de uma gestão democrática, englobando toda a comunidade. Por isso, interessa incentivar uma reflexão colaborativa sobre os resultados alcançados e os meios mais adequados para alcançar objetivos e metas, inerentes à génese de uma maior qualidade educativa, num processo contínuo de informação, monitorização e autorregulação.

2,78

VALOR GLOBAL ESPERADO (média das duas Provas):

Valor obtido pelo Agrupamento (média das duas Provas):

2,92

VALOR ESPERADO NAS PROVAS DE PORTUGUÊS:

3,23

Valor obtido pelo Agrupamento :

3,42

VALOR ESPERADO NAS PROVAS DE MATEMÁTICA:

2,33

2,42

Valor obtido pelo Agrupamento :

Relatório Anual de Progresso do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis

4


Relatório Anual de Progresso dRelaPosição da Escola

Básica Júlio Dinis

num total de 1204 Escolas a Nível Nacional Provas finais de 9º Ano

Média da Escola Básica Júlio Dinis (contexto 1) – 2,92 pontos

Total de escolas do Concelho

Total de escolas públicas (c)

11º 7º

Escolas de contexto igual (1) (c)

lugar em 27 lugar em 20

lugar em 9

Superadas as médias de cinco escolas de contexto 2 (C)– Concelho

Relatório Anual de Progresso do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis

5


E.B. Loureiro

No dia 16 de outubro a EB do Loureiro comemorou o Dia

tação.

Mundial da Alimen-

Para o efeito, as turmas elaboraram cartazes, confecionaram sandes saudáveis, a sopa do dia e gelatina. Durante, o dia decorreu uma feirinha, de produtos biológicos em parceria com a Associação de Pais.

Como vem sendo habitual, foi no dia 9 de novembro, que a escola assinalou mais um

Dia

de São Martinho. Este ano, os alunos do 4.º ano realizaram um filme alusivo à lenda e presentearam toda a escola com o seu notável trabalho. A sua divulgação foi marcada por alguma ansiedade e inquietude pelos seus autores, mas o balanço final foi bastante aplaudido pela assistência, que aguardou a sua estreia com agrado e reconhecimento. A Associação de Pais marcou mais uma vez a sua presença, com a distribuição de castanhas assadas e sumo para todos os alunos.

6


Na EB do Loureiro, já se iniciaram as plantações na hortinha pedagógica. Numa primeira fase, contou-se com a prestação da assistente operacional para cavar e extrair as ervas daninhas da terra. Posteriormente, as turmas tiveram o cuidado de reunir sementes, nabos e outras plantas para a sua horta. Os alunos já semearam favas, nabos, nabiças, grelos e plantaram couves.

O Natal na nossa escola, dia 14 de dezembro ficou marcado por um dia repleto de surpresas e magia. De manhã, as crianças assistiram à peça teatral “ O Coelhinho de Orelhas Azuis” onde se tornaram protagonistas. Após o almoço, contámos com a visita de alguns elementos da Universidade Sénior que reviveram vivências de outros tempos, com as nossas crianças. Para o efeito, o coro da escola mimoseou todos os presentes, com a entoação de canções alusivas à época natalícia, sem esquecer a visita especial de uma duende e do Pai Natal!

7


E.B.Santo António

Este dia foi comemorado na escola com a confeção de um alimento muito antigo e recomendado pela Direção Geral de Saúde - o pão. A receita foi explorada, arregaçaram-se as mangas para moldar e acrescentaram-se sementes de sésamo. Depois, foi cozer no forno e saborear recheado com uma deliciosa fatia de queijo.

Huuum!!!...

8


D

ecorreu, nos dias 8 e 9 de novembro, mais uma feirinha de OUTONO. Apesar do tempo não ter ajudado, a feirinha foi um sucesso, graças à colaboração de toda a comunidade educativa.

O corpo docente e não docente agradece a colaboração e participação nesta atividade de todos os pais e encarregados de educação. Os alunos do 3º e 4º anos, no âmbito da disciplina de inglês, apresentaram duas canções dramatizadas, alusivas à época. E que bem que falam e cantam! Também se comemorou o dia de S. Martinho com o tradicional magusto. Contudo, como o tempo estava chuvoso, lembrando a lenda deste santo, comeram-se as castanhas na sala de aula.

9


E.B.Santo António

N

o dia 14 de dezembro, fomos ao Circo Mundial, em Vila Nova de Gaia. O espetáculo foi surpreendentemente divertido!

Assistimos a truques de magia, rimos imenso com os fantásticos palhaços, ficamos maravilhados com o surpreendente “Carro Transformer”, e ainda vimos malabaristas, trapezistas, acrobatas e a Patrulha Pata. Todos os alunos adoraram,principalmente os que foram ao circo pela primeira vez. Era vê-los com o olhar muito atento!

10


11


E.B. Vendas A Escola Básica de Vendas aderiu à 1ª edição do projeto « Eco decorando Pedroso e Seixezelo. » O jardim da Brecha ganhou nova vida com os enfeites escola e Associação de Pais.

12

natalícios elaborados por toda a


O espírito do Natal inundou todos os recantos da escola.

As crianças foram ao Teatro de Marionetas do Porto assistir à peça « Um espetáculo que foi o deleite de todos. 13

Cinderela»


E.B. Vendas O mês de novembro foi agraciado com o

magusto A atividade envolveu alunos, pessoal docente e não docente, associação de pais e familiares.

Os alunos cantaram canções alusivas a esta época. O assador típico veio à escola.

A associação de pais organizou uma barraquinha com doces deliciosos e bebidas .

14


Dia da alimentação O dia da alimentação foi festejado com alimentos saudáveis.

Na feira da alimentação havia produtos

hortícolas, frutos e compotas . Todos trabalharam: lavaram os frutos e fizeram gelatina com frutas! A associação de pais organizou a feira e a comunidade trouxe produtos . O projeto de articulação entre o JI e o 1º ano permitiu que as crianças interagissem através de atividades de expressões e de uma história sobre o inverno.

As crianças visitaram a feira para conhecer os produtos da terra.

15


Janeiras

Origem das Janeiras As Janeiras vão buscar o seu nome a Janeiro, que por sua vez vai buscar o seu nome a Janus, Deus das Portas do Céu ou, de outra forma, Deus dos Princípios ou das Entradas. Janus é retratado como um Deus de duas faces, viradas para sentidos opostos, representando assim o que passou e o que está para chegar – e assim se colou à imagem de transição e, na prática, à ideia de passagem de ano.

O que são as Janeiras? As Janeiras são cantares que se fazem como desejo de bom ano, ao mesmo tempo que se pede uma recompensa (sobras das noites abastadas de Natal, bolos, lembranças, dinheiro) como contrapartida. São entoados durante a noite, logo no início de Janeiro, entre o dia 1 e o dia 6, este último conhecido como Dia de Reis, em lembrança dos Reis Magos, razão pela qual são muitas vezes confundidas com os Cantares dos Reis. Era antes um gesto comum entre as classes mais pobres que, por hábito, batiam às portadas dos senhores mais abastados das suas aldeias e vilas – razão pela qual Zeca Afonso intitulou a sua janeirada de “Natal dos simples”. Hoje, embora esta separação ainda possa acontecer, as Janeiras são um ato transversal, levando a que muitos homens e mulheres, independentemente da classe, se juntem em cantoria ambulante. Recentemente, para combater o seu desaparecimento enquanto manifestação improvisada, alguns municípios têm apostado na organização de concertos em espaços públicos – jardins municipais, coretos e casas da cultura.

Os romanos batizaram em sua homenagem o mês que abre o ano: Ianuarius. 16


17

As “janeiras “na EB.Julio Dinis


Aristides Sousa Mendes “Aquele que salva uma vida está a salvar toda a Humanidade.”

“Não poderia agir de outra forma e assim aceito tudo o que me aconteceu com amor.”

(18 de Julho de 1885 – 3 de Abril de 1954) Foi um prestigiado diplomata português que salvou 30.000 vidas do Holocausto, emitindo-lhes, freneticamente, vistos que se destinavam quer a indivíduos, quer a famílias. De 16 a 23 de Junho de 1940, Aristides de Sousa Mendes desobedeceu às ordens impostas pelo ditador Salazar, guiando-se pelos ditames da sua consciência moral interior. “Que mundo é este em que é preciso ser louco para fazer o que é certo?”, Aristides de Sousa Mendes

Estiveram presentes: Dr Luís Fidalgo, Dr. António Pedro Moncada Sousa Mendes (neto) e o primo de Aristides Sousa Mendes.

18


Aristides Sousa Mendes. Palestra. EB.Julio Dinis

Aconteceu Cidadania A 28 de janeiro assinalou-se, na nossa escola, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Estiveram presentes o Diretor da Fundação Aristides de Sousa Mendes, Dr. Luís Fidalgo e o Dr. António Pedro Moncada Sousa Mendes, neto do Cônsul Aristides de Sousa Mendes, para uma Palestra dirigida aos alunos do nono ano da Escola. Todos os presentes tiveram oportunidade de assistir a uma performance curta, mas profunda de significado, sobre a vida de Aristides de Sousa Mendes, desenvolvida em trabalho de Projeto, na disciplina de História, por um grupo de alunos do 9.ºA. Os nossos alunos, uma vez mais, dignificaram a nossa Escola. O documentário da responsabilidade da Fundação retrata o gesto de desobediência de um homem com um alto cargo diplomático, no regime de Salazar, que não hesitou em salvar dezenas de milhares de vidas de refugiados que fugiam à guerra, numa Europa ocupada pelas forças nazis, durante a segunda guerra mundial, pondo em causa uma vida desafogada e morrendo na miséria, porque o regime de Salazar e tantos outros se encarregaram de o castigar, negando-lhe trabalho. O dever da memória é essencial, num mundo, em que muitos tendem a desvalorizar o passado e acontecimentos presentes, em que o homem é capaz de infligir a outros seres humanos sofrimentos incontáveis, perante a indiferença de muitos. Nesta Palestra foi importante que os alunos percebessem que Portugal também tem os seus heróis, mesmo que, por muito tempo esquecidos e, que as imagens de figuras que ilustram os livros, nomeadamente os livros de História, encerram vidas que valem a pena serem lembradas. Compete à sociedade, em geral, à escola e ao poder político colocar a memória coletiva, no seu devido lugar. Margarida Fortuna (professora de História do 3º ciclo e coordenadora do Departamento de Ciências Sociais e Humanas.)

19


Eco-escolas 2017. 2018

Pombal . E das bande des

Pombal Entrega das bandeiras Verdes

20


Eco – escolas foi ao Pombal

Entrega eiras Ver-

Meio ambiente

Biologia

Engenharia Ambiental Organismo animalciĂŞncia

Natureza

21


Clube de Esgrima EB .Júlio Dinis A esgrima

é um desporto de combate em que os competidores (esgrimistas) utilizam armas brancas (florete, sabre e espada) para atacar e defender.

Breve História da Esgrima Relatos da prática da esgrima remontam o século XVI. Há relatos desta época, em manuscritos europeus, que mostram a prática deste desporto. Na França, no período do absolutismo (séculos XVII e XVIII), havia competições de lutas com a utilização de sabres e espadas. No ano de 1896, nos Jogos Olímpicos de Atenas, a esgrima fez parte do quadro de modalidades desportivas.

22


23

A esgrima (Desporto Escolar) 2019


O Atletismo

É conhecido como o “desporto-base”, porque a sua prática corresponde a movimentos naturais do ser humano: correr, saltar e lançar. O Atletismo reúne provas de pista: corridas (de velocidade, com e sem barreiras, de fundo e meio-fundo) e concursos (saltos e lançamentos); provas combinadas (como o decatlo e o heptatlo, que reúnem corridas e concursos); o pedestrianismo (maratona e outras corridas de rua); corridas no campo (cross country); corridas em montanhas, no deserto ou nas praias e marcha atlética. O Atletismo é das modalidades desportivas mais antigas em termos de organização competitiva. Nos Jogos Olímpicos que se iniciaram na Grécia Antiga no ano de 776 a. c., o principal evento foi o Pentatlo, que compreendia o lançamento do disco, o salto em comprimento e ainda luta livre. A própria palavra “Atletismo” tem raiz grega: “ATHI”, que designa competição. Hoje em dia, a importância do Atletismo nesta competição é elucidada na frase: “Os Jogos Olímpicos podem acontecer apenas com o Atletismo. Nunca sem ele.” O programa original do Atletismo Olímpico da Era Moderna, iniciado em Atenas em 1896, foi, no início, dirigido apenas aos homens. Incluíam-se as provas dos 100, 400, 800 e 1500 metros; 110 metros barreiras; saltos em altura, com vara, comprimento e triplo; lançamentos de peso e disco; e uma prova especial: a maratona. A participação de atletas femininas nestas provas só aconteceu, de forma regular, a partir de 1928. Nessa altura, e desde 1880, já se tinham formado Associações de Atletismo um pouco por todo o mundo. In: desportoescolar.dge.mec 24


Texto.

25

Dia do atletismo . EB.Julio Dinis


Monasterium Visita de estudo “Convidamos toda a comunidade a participar na devolução do património arquitetónico, religioso, secular e intemporal que é o Mosteiro de Leça do Balio a todos os cidadãos, é para este projeto, um orgulho, contar com a presença de todas as comunidades, na exposição que assinala esta devolução, intitulada “Monasterium km 234,”, que, tem como ícones a figura de Santiago e uma “caixa dentro da caixa” desenhada e esculpida por Siza Vieira. Através do percurso expositivo desta exposição desenhada, percorreremos o Mosteiro de Leça do Balio testemunhando e sua monumentalidade e integralidade presentes numa viagem que nos levará até ao Parque do Mosteiro, jardim urbano igualmente em processo de requalificação e devolução à comunidade. Isto enquanto viajaremos pela sua história (a do Mosteiro), pela nossa História (a de Portugal), pelo Caminho de Santiago (no qual se situa no km 234 e de que é um ícone a ser, agora, resgatado) e, ainda, pela arquitetura também ela intemporal de Siza Vieira, cuja maquete será revelada nesta exposição e que encontrará o seu lugar final no Parque do Mosteiro, projetado pelo Arquiteto Paisagista Sidónio Pardal, no que será o primeiro trabalho comum de duas das personalidades que mais revolucionaram a arquitetura e o urbanismo portugueses.” Retirado do texto introdutório do panfleto da exposição.

26


27

Monasterium KM234


Dia da Árvore 21MAR2019 .EB Júlio Dinis “... Estendem os braços como se implorassem;

com o vento soltam ais como se suspirassem; e gemem, mas a queixa não é sua. Sós, sempre sós. Nas planícies, nos montes, nas florestas, a crescer e a florir sem consciência. Virtude vegetal viver a sós

e entretanto dar flores.” António Gedeão

28


Exposição no Hall de entrada da E.B .Júlio Dinis.

29


Guilhermina Suggia Violoncelista

Guilhermina Augusta Xavier de Medim Suggia nasceu em 27 de junho de 1885, na freguesia de S. Nicolau, no Porto e morreu a 30 de julho de 1950, na sua casa da Rua da Alegria, 665, também no Porto. Suggia revela uma tendência prematura para a música e tem como primeiro professor de violoncelo o pai, Augusto Suggia, que reconhece na filha o seu imenso talento musical.

Toma a corajosa decisão de ser violoncelista profissional, sendo a primeira mulher a fazer carreira a solo e a atingir tão grande êxito nessa profissão.

Casa da Rua da Alegria Durante a Guerra, Suggia permanece mais por Portugal, e no Porto solicitam a sua participação em concertos de angariação de fundos humanitários. No final dos anos 40, o encontro de Suggia com Maria Adelaide de Freitas Gonçalves, diretora do Conservatório de Música do Porto, tem consequências para a vida musical da cidade: a formação da Orquestra.

30


Porto 1885/1950

No Porto, dizem que é uma inglesa excêntrica, que gosta de usar palavras estrangeiras na conversação, afastando-se ostensivamente quando alguém espirra. Tem um sentido de humor britânico que exercita nos circuitos sociais. Ao contrário das senhoras portuenses, Guilhermina Suggia joga ténis, pratica remo e natação. Muitas vezes é ela que conduz o seu Renault preto. Se vai para a casa de Leça da Palmeira, dispensa o motorista.

No verão de 1898 o já famoso violoncelista Catalão Pablo Casals, abrilhantava as noites no Casino de Espinho.. Moreira de Sá recomenda a Augusto Suggia que vá com a filha escutar Casals. Assim foi e, no final da actuação vão conversar com o violoncelista. Augusto fala-lhe da filha e Casals sugere que ela toque para a ouvir. Passalhe o seu violoncelo. Ficou de tal modo agradavelmente surpreendido que se propõe dar-lhe aulas durante esse verão, ali em Espinho. E uma vez por semana, Augusto e Guilhermina vão de comboio até Espinho.

31


José Mário Branco 50

ANOS DA CARREIRA DO CANTAUTOR

José Mário Branco, músico,

compositor, poeta, ativista, cronista e produtor musical, nasceu no Porto, a 25 de Maio de 1942. Filho de dois professores do ensino básico, viveu entre a cidade natal e Leça da Palmeira, crescendo sob a influência do ambiente pobre desta vila piscatória. Expoente máximo da canção de intervenção portuguesa, foi perseguido pela PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado) até ter sido obrigado a exilarse em França, em 1963. Só em 1974, já depois da Revolução dos Cravos, pôde regressar a Portugal, fundado o Grupo de Ação Cultural - Vozes na Luta, com o qual gravou dois álbuns. Enquanto interveniente em concertos ou álbuns editados, como cantautor ou como responsável por arranjos musicais, trabalhou e influenciou vários outros artistas portugueses, nomeadamente José Afonso, Sérgio Godinho, Luís Represas, Fausto Bordalo Dias ou, mais recentemente, Camané.

“...foi perseguido pela PIDE, até se exilar em França, em 1963. Em 1974 regressou a Portugal e fundou o Grupo de Ação Cultural .”

32


Porto 1942

“Tinha esta viola numa mão Uma flor vermelha na outra mão Tinha um grande amor Marcado pela dor E quando a fronteira me abraçou Foi esta bagagem que encontrou “

“Quando eu for grande quero ter O tamanho que não tenho

P´ra nunca deixar de ser Do meu exato tamanho “

33


Carnaval 2019

...e a tradição continua, com centenas e centenas de participantes! 34


O“

Ambiente” foi o tema! 35


Visita a

Coimbra

13MARÇO19 No dia 13 de março os alunos do 9º ano da Escola Júlio Dinis partiram à descoberta da cidade de Coimbra numa visita organizada pelo Departamento de Ciências Sociais e

Humanas (História, Geografia e EMRC). Para alguns foi revisitar uma cidade mas para outros era a primeira vez que a visitavam.

“ Ó Coimbra do Mondego e dos Amores que eu lá tive

Coimbra, a cidade que D. Afonso Henriques escolheu como capital do reino, é uma das mais antigas cidades de Portugal, escolhida pelo nosso primeiro rei para recolher os seus restos mortais que, juntamente com os do seu filho, o rei D. Sancho I repousam na Sé Velha de Coimbra. Conhecer o riquíssimo património de uma cidade através

de um percurso pedestre na zona histórica. Identificar marcas da presença romana, muçulmana bem como as suas raízes medievais, em que a Universidade de Coimbra é hoje exemplo dessa importância e mantém esse estatuto tendo em conta o seu papel na formação superior de várias gerações de portugueses. Depois deste encontro com a cidade, as suas gentes e a sua história, a visita teve uma merecida pausa num dos espaços verdes da cidade para finalizar com uma visita ao Portugal dos Pequenitos onde é sempre agradável revisitar marcas de um passado grandioso de Portugal : as gentes, as paisagens rurais e as viagens que deram “ novos mundos ao mundo”

Margarida Fortuna Professora de História e Coordenadora do Departamento de Ciências Sociais e Humanas

36

Quem te não viu anda cego Quem te não ama não vive (…) “


“Não

me tentes enganar Com a tua formosura Que para além do luar Há sempre uma noite escura. Coimbra tem mais encanto Na hora da despedida.” Fernando Machado Soares

37


Visita à casa Júlio Dinis OVAR.12MARÇO19

Visita à casa do escritor, com uma recriação teatral de excelente qualidade e uma visita guiada bastante elucidativa /esclarecedora da vida e obra de Júlio

Dinis .

38


... e ainda deu tempo para visitar os jardins/percursos pedonais da localidade.

39


Visita à Unidade de Produção de pão de ló -”CRUZ”

40


Origem do Pão de Ló de Ovar Ovar, cidade portuguesa do distrito de Aveiro, também é conhecida

pelo seu pão de ló, especialidade regional que, do mesmo modo, é considerada como ex libris da cidade. Não se conhecem as razões do surgimento dessa iguaria em Ovar, apenas que tem origem conventual, especulando-se que alguma freira tenha divulgado a receita a algum familiar ou amigo residente em Ovar. Recorde-se que as comunidades monásticas, nomeadamente as femininas em Portugal, eram integradas por professas oriundas das melhores famílias do reino, e que estas ocupavam o seu tempo conferindo originalidade e requinte à preparação de doçaria exótica destinada aos seus convidados ilustres. Sabe-se, entretanto, que a confeção do pão de ló de Ovar é anterior ao século XVIII, sendo referido na obra Os Passos, do padre Manuel de Oliveira Lírio: "Em 1781, são obsequiados com pães de ló de Ovar os padres que levaram o andor na procissão dos Passos." A iguaria encontra-se ainda referida na obra de Marques Gomes, no trecho relativo à então vila de Ovar: "Na confeitaria tornam-se notáveis o pão de ló e os ovos-moles, rivais dos de Aveiro" (Aveiro e seu Distrito, 1877, p. 290). No século XIX a iguaria era confecionada com uma ou outra variação, por várias das famílias de Ovar, destacando-se a Arrota, a Virgílio, a Guedes e a Presódias. O fabrico, até ao final daquele século, era artesanal: a massa era batida à mão durante duas horas em alguidares de barro vermelho com uma pá de madeira, e cozido, em formas também de barro forradas com papel de linho branco, em fornos de lenha aquecidos com pinhas ou ramos secos. Para testar a temperatura do forno, era utilizada uma vara comprida, levando na extremidade uma tira de papel de linho branco, devendo permanecer no interior do forno durante o tempo de orar um pai-nosso, ocasião em que se invocava uma boa cozedura. Uma forma de tamanho médio consumia um arrátel de açúcar. Era tradição ainda que as pessoas da vila fornecessem ovos, açúcar e farinha de trigo, levando para si as claras restantes e pagando o chamado "feitio de fabrico". Para o transporte dos pães de ló, eram utilizados cestos ou tabuleiros utilizados exclusivamente para esse fim, guarnecidos por panos de linho bordados.

41


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.