Edição Julho 2017

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Noticioso Mensal de Eletroeletrônica, Telecomunicação e Informática

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Julho de 2017 Ano LVI - Nº 684

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Schneider Electric comemora 10 anos de aquisição da APC, líder mundial em serviços críticos de energia e refrigeração - Pág. 2 Robô autônomo desenvolvido por estudantes da FEI é destaque em feira internacional - Pág. 3 Fluke Networks anuncia certificador de cabos de cobre básico ao mercado brasileiro - Pág. 4 Vídeo Wall 4K2K com PIP Migtec - G403 - Pág. 5 Televisão: uma viagem através da história (1ª parte) - Pág. 12


NOTÍCIAS

Mercado brasileiro de PCs volta a crescer depois de cinco anos, revela estudo da IDC Brasil Crescimento nas vendas de computadores no primeiro trimestre não acontecia desde 2012; Foram comercializados 1.1 milhão de equipamentos, 5% a mais do que no mesmo período de 2016

Após cinco anos de resultados negativos, o mercado brasileiro de PCs voltou a crescer no primeiro trimestre de 2017. Entre os meses de janeiro e março, foram vendidos 1.1 milhão de máquinas, ou seja, 5% a mais que no mesmo período de 2016. Do total, 405 mil unidades foram desktops e 701 mil notebooks. Os produtos destinados ao consumidor representam 65% do mercado total. Já o segmento cor porativo foi responsável pela compra de 35% dos computadores, o que representa 340 mil aparelhos. Os dados fazem parte do estudo IDC Brazil PCs Tracker Q1, realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as i ndúst r ias de Tecnologia d a Informação e Telecomunicações. “O crescimento é modesto, mas demostra que o mercado brasileiro está se estabilizando. A melhora aconteceu devido ao f im da oscilação do dólar, às promoções realizadas pelos varejistas para incentivar a compra e ao aumento

da confiança do setor corporativo para investir”, diz Pedro Hagge, analista de pesquisa da IDC Brasil. Ainda de acordo com o estudo da IDC, o ticket médio no período foi de R$ 2.141, 22% a menos do que nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2016, quando o mercado trabalhava com o dólar mais alto e tinha média de preço de R$ 2.750. “O consumidor brasileiro é muito sensível a preço e a queda de mais de R$ 600 nos computadores foi um ponto decisivo para que o mercado voltasse a crescer”, completa Hagge. Para 2017, a IDC Brasil prevê a manutenção no mercado de PCs com 4,5 milhões de unidades vendidas, sendo 1,6 milhão de desktops e 2,9 milhões de notebook, leve crescimento de 1,2% na comparação com o ano de 2016, e receita de R$ 9,6 bilhões. “Em um mercado maduro como o de PCs, um crescimento, mesmo que pequeno, é muito importante, ainda mais porque existe uma forte competição com tablets e, principalmente, com celulares” finaliza o analista da IDC Brasil.

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CIEE abre 56 mil vagas de estágio até setembro O CIEE prevê a abertura de 56.660 vagas de estágio em todo o Brasil até setembro para praticamente todos os cursos. Dessas, 25.474 mil se localizam no Estado de São Paulo. O aumento das oportunidades ocorre nesta época do ano para reposição de vagas em empresas e órgãos públicos, já que muitos contratos vencem coincidindo com a formatura de estudantes e com a efetivação de estagiários. Os jovens interessados em ingressar em estágio devem acessar o Portal

do Estudante (www.ciee.org.br) para se cadastrar gratuitamente no CIEE. Aos que já são inscritos é importante atualizar os dados pois, assim, aumentarão as chances de serem convocados para processos seletivos. Os cadastrados no banco de dados do CIEE contam com uma série de vantagens. Além de concorrerem a

programas de estágio, que facilitarão o acesso futuro ao mercado de trabalho, podem turbinar seus currículos matriculando-se em um (ou mais) dos 10 cursos gratuitos que compõem a grade do programa de Educação a Distância do CIEE, que abrange temas comportamentais, técnicos e conceituais.

Schneider Electric comemora 10 anos de aquisição da APC, líder mundial em serviços críticos de energia e refrigeração Companhia se consolida no mercado de soluções de data center e aposta em IoT para os próximos anos A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, está comemorando 10 anos de aquisição da APC. Adquirida pela multinacional francesa por US$ 6,1 bilhões e respaldada pela força, experiência e a ampla rede de serviços críticos de energia da Schneider com a incorporação da APC, se tornou padrão da indústria em energia crítica e infraestrutura f ísica de TI, t razendo destaque global, i nteg r a ndo soluções de inf raest r ut ura, gerenciamento e segurança que protegem empresas de todo o mundo. “Somos o número um em qualidade e inovação e oferecemos ao mercado produtos e soluções que asseguram a alta disponibilidade e a maior eficiência de energia em ambientes residenciais, cor porativos, data centers e industriais”, avalia Luciano Santos, vice-presidente da divisão ITD da Schneider Electric. O executivo considera a aquisição da APC pela Schneider Electric um case de sucesso. A fusão entre as duas empresas apresentava certo

risco por serem de segmentos diferentes. Apesar dessa percepção, as empresas utilizaram todo o seu k now- how e c ombi n a r a m s e u s produtos e soluções criando um portfólio unificado, possibilitando o fornecimento de soluções integradas para o setor de data center, subestação de energia e instalação elétrica para média e baixa tensão, além de soluções de refrigeração, energia crítica e software. Agora, 10 anos depois, a APC by Schneider Elect ric é líder de mercado no segmento de gerenciamento e proteção de energia. A marca APC by Schneider vem cada vez mais ganhando mercado e a perspectiva do setor é promissor a , e s p e cial me nt e dev ido a o crescimento do mercado de Edge Computing, para o qual a empresa possui uma gama completa soluções composta também por racks, acessórios, ar condicionado de precisão e monitoramento ambiental e de segurança. Para os nobreaks trifásicos a empresa passou a usar a marca Schneider Electric e consolidou sua presença em um mercado

em expansão. Segundo o Gartner, o mercado global de UPSs para Data Centers está em franco crescimento. A consultoria estima que, após dois anos de queda no Brasil, esse segmento deve crescer 1,6%. Para o mercado mundial, o crescimento poderá chegar a 2,7%. A grande aposta da empresa neste momento é a Internet das Coisas (IoT), que já é uma realidade e vem promovendo um processo de evolução nas indústrias. “Esse segmento vem exigindo soluções cada vez mais conectadas. Para que as operações rodem de maneira segura e confiável, a infraestrutura de TI precisa ser robusta. Nesse sentido, a Schneider, que conta com um amplo portifólio de soluções, se diferencia dos demais players”, completa o executivo. A empresa acredita que esse segmento de mercado pode ser, em 5 ou 10 anos, um dos pilares de seu negócio. A APC tem estado na vanguarda do desenvolvimento de tecnologias de refrigeração e, mais recentemente, na introdução de software de gerenciamento centralizado e gestão de capacidades.

Gerdau inaugura Polo Robótico em São José dos Campos A Gerdau acaba deinaugurr, seu primeiro Polo Robótico, localizado em sua unidade de São José dos Campos (SP). O projeto irá estimular o uso de ferramentas de robotização dentro e fora da empresa. A iniciativa, desenvolvida em parceria com a empresa ENTEV Integração Robótica e Yaskawa Motoman Robotics, teve investimento de R$ 500 mil e possibilitará a automatização de processos industriais da Gerdau, o que irá contribuir para a produtividade e a segurança do dia a dia das operações da empresa. Além disso, o espaço conta com uma área para capacitação de colaboradores e para a comunidade - universitários ou interessados pelo tema - podendo receber até 600 alunos por semana.

“O Polo Robótico está sendo lançando em um formato inédito no mercado, pois as aulas são oferecidas não apenas para colaboradores da empresa, mas também para a comunidade. A Gerdau está se reinventando nas mais diversas áreas e a inovação está presente nas mudanças de nossos serviços, logística e processos. Essa iniciativa, além de contribuir para as operações da Gerdau, também irá estimular uma cultura de empreendedorismo e um ambiente mais inovador na região como um todo”, afirma Gustavo Werneck, diretor da Operação Aços Brasil da Gerdau. Com a duração de quatro anos, o curso para os colaboradores da Gerdau iniciou suas aulas em abril, com uma turma de 40 pessoas de diferentes

áreas e unidades da empresa no Brasil. A primeira turma para alunos da comunidade começará em agosto. Os interessados podem se candidatar pelo site www.polorobotico.com.br ou pelos e-mails robotica.entev@gmail.com ou administr@polorobotico.com.br. Parceria com startups Entre as iniciativas previstas para acontecerem no Polo Robótico está a aproximação com empresas e startups para a criação de um FabLab e HackerSpace, espaços dedicados ao desenvolvimento e simulações envolvendo o uso de tecnologias. “A ideia é que o polo se torne um espaço para experimentos e discussões sobre como novas ferramentas tecnológicas podem ser aplicadas aos processos industriais”, destaca Werneck

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notícias

A Paraíba tem a melhor energia do país Energisa Paraíba e Energisa Borborema são premiadas em nível nacional As concessionárias de energia da Paraíba receberam nesta quarta-feira, 28, em Brasília, seis troféus do Prêmio Abradee 2017. A iniciativa da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica avalia as distribuidoras de energia de todo o país, inclusive a percepção dos consumidores em relação ao serviço de distribuição. Participaram da pesquisa 49 distribuidoras associadas à Abradee, com a colaboração de 26.575 consumidores, em 871 municípios distribuídos em todos os estados brasileiros, e também no Distrito Federal. A Energisa Paraíba foi reconhecida como: . a melhor empresa de energia do Brasil com mais de 500 mil clientes, junto com a paulista Elektro; . a melhor empresa do Nordeste; . a melhor Gestão Econômico-financeira; . a melhor Gestão Operacional

do país. Já a Energisa Borborema, que no ano passado também foi considerada a melhor empresa do Brasil com até 500 mil clientes, foi reconhecida nas categorias de Responsabilidade Social e Gestão Operacional. A dupla premiação na categoria ‘gestão operacional’ coloca o serviço de distribuição de energia da Paraíba em destaque nacional e torna-se referência para todo o Brasil. Para André Theobald, diretor-presidente da Energisa na Paraíba, os prêmios são fruto da competência e do compromisso dos cerca de 2 mil colaboradores da empresa. “Nossa maior missão é fornecer energia de qualidade para todo o Estado e sabíamos que tínhamos alcançado nosso objetivo. Faltava apenas o reconhecimento de que a Paraíba tem a melhor energia do País. Agora não falta mais”, comemora.

Robô autônomo desenvolvido por estudantes da FEI é destaque em feira internacional Denominada Judith, a robô é capaz de auxiliar em tarefas domésticas e industriais

Judith foi desenvolvida em 2015 como uma iniciativa da área de Interação Humano-Computador nos projetos de robótica da FEI. O objetivo do projeto é oferecer suporte às pessoas com baixa mobilidade em residências. Sendo assim, Judith possui um conjunto de sensores como laser, ultrassons, infravermelhos e câmeras que permitem identificar em qual ambiente ela se encontra, reconhecer pessoas e objetos. Além disso, também é capaz de abrir portas, pegar utensílios e realizar demais movimentos no processo interativo com o ambiente e com as pessoas. Já no ambiente industrial, Judith pode acompanhar um visitante apresentando-o aos ambientes, localizar ferramentas e deslocá-las para o local recomendado, reconhecer pessoas, cargos e tarefas e também analisar se funcionários estão utilizando equipamentos de proteção individual. Coordenado pelo prof. Plínio T. Aquino Jr., o projeto conta com o trabalho e pesquisa de alunos de graduação dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Automação e Controle, alunos e professores do mestrado e doutorado em Engenharia Elétrica e Mecânica. Ano passado, Judith ganhou o primeiro lugar na Competição Latino-Americana e Brasileira de Robótica. Composição da Judith – Robô de Assistência Doméstica ou Industrial Duas plataformas robóticas adaptadas, PeopleBot e Youbot; Um computador com Linux Ubuntu e ROS que faz o processamento de

março de 2017

todas as informações dos sensores e atuadores (motor e manipulador); Microsoft Kinect; Webcam de alta-resolução; Microfone Shotgun para minimizar os ruídos do ambiente na interação por voz; Sonares e Infravermelhos; Tablet que serve como face da Judith e, Conjunto de algoritmos de Inteligência Artificial e Visão Computacional que produzem os elementos essenciais para tomada de decisão e reação do robô.

PROTESTE notifica WhatsApp contra suspensão do serviço para aparelhos antigos A Proteste, Associação de Defesa do Consumidor, vai notificar o Facebook, dono do serviço de mensagens instantâneas WhatsApp, contra a suspensão do serviço para smartphones mais antigos. No início de 2017, o aplicativo usado por pouco mais de um bilhão de pessoas já deixou de funcionar em aparelhos que usam sistema operacional Android 2.1 e 2.2, iPhone 3GS/iOS 6 e Windows Phone 7. A partir de 30 de junho será a vez dos Blackberry, Blackberry 10, Nokia S40 e Nokia Symbian S60, que irão perder o acesso ao WhatsApp definitivamente. A Proteste considera que a obsolescência programada dos celulares é um desrespeito ao consumidor, especialmente por quem opta por utilizar um aparelho mais antigo, uma vez que o acesso ao serviço de telefonia é provido por todas as operadoras no país. De acordo com o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor no inciso IX, “recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto

pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais”. O diretor de Relações Institucionais da Proteste, Henrique Lian, explica que uma vez que o aparelho funciona normalmente, a atualização é um direito do consumidor. “Entendemos que essa oferta por tempo razoável dura enquanto o aparelho funcionar provido do serviço de telefonia, pois uma vez que ele funciona na rede GSM, recebe normalmente todo tipo de atualização mesmo que o produto esteja descontinuado, é uma prática abusiva dos desenvolvedores a suspensão de um determinado serviço”, comenta. Justificativa do aplicativo é um desrespeito ao consumidor O WhatsApp justificou que “estas plataformas [caso do Blackberry e

Nokia] foram muito importantes na nossa história, mas já não têm a capacidade necessária para expandir as funções do nosso aplicativo no futuro”, quando fez o primeiro anúncio da mudança justiçando que hoje 0,5% dos usuários ainda tem esses aparelhos. “Mesmo que seja uma parte ínfima do total, não se pode forçar o consumidor a consumir um novo aparelho, o que entendemos ser um desrespeito ao CDC e ao consumidor”, complementa Lian. Outro caso emblemático é o da Apple que anunciou, em 2016, que deixará de oferecer suporte a produtos que deixaram de ser fabricados em âmbito mundial há mais de cinco anos. Na época, suspendeu as atualizações do sistema iOS para o iPhone 4, e este ano teme-se que deixe de oferecer o serviço para o iPhone 5, sendo que, no país, ainda comercializa por exemplo o iPhone 5C e 5S, que fazem parte da linha.

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LANÇAMENTOS

Multilaser apresenta Caixa Amplificadora com sistema de som multifuncional ativo

As caixas amplificadoras foram desenvolvidas para turbinar o som de um jeito fácil e com muita potência. Com tecnologia de ponta na qualidade do áudio, a Multilaser, player nos segmentos brasileiros de eletrônicos e suprimentos de informática, oferece mais uma opção no mercado: a Caixa Amplificadora, com sistema de som multifuncional ativo. O produto tem potência e qualidade sonora de 100 W RMS e uma potente qualidade acústica que pode ser utilizada em diversos ambientes e ser configurada para alcançar potentes graves e agudos.

Possui painel traseiro para controle, suporte para tripé (tripé não incluso), além de alça de mão e rodinhas para melhor locomoção. Com alto-falante de 8 polegadas, a caixa conta ainda com adaptador para guitarra e microfone, rádio FM, entrada auxiliar (conecte tablets, smartphones e notebooks através de um cabo P2 3,5 mm), mídias externas (entradas para pendrive e cartão SD) e bateria de lítio recarregável.

Fluke Networks anuncia certificador de cabos de cobre básico ao mercado brasileiro O DSX-600 CableAnalyzer™ realiza testes de certificação de categoria Cat 6 e Classe E em apenas nove segundos e lida com testes Cat 6A e Classe EA em dez segundos, permitindo que os instaladores de cabeamento testem milhares de conexões a cada turno de oito horas A Fluke Networks, líder mundial no fornecimento de soluções de teste de rede e monitoramento, anuncia ao mercado brasileiro o lançamento do DSX-600 CableAnalyzer, um certificador de cabos de cobre básico, com preço acessível, que proporciona crescente produtividade e ROI aprimorado para pequenos trabalhos de instalação de cabos. Projetado para oferecer uma certificação básica de cabos de cobre de categoria 6A e classe EA, o DSX600 aumenta a eficiência de pequenos prestadores de serviços que instalam e testam redes de cobre. O DSX-600 da Fluke Networks agiliza todos os aspectos do trabalho de certificação, desde a configuração até o teste e a resolução de problemas, passando pela criação de relatórios para o cliente. Ele pode realizar testes de certificação de categoria Cat 6 e Classe E em apenas nove segundos, e lida com testes Cat 6A e Classe EA em apenas dez segundos, permitindo que os instaladores testem milhares de conexões a cada turno de oito horas. Além disso, a duração prolongada de sua bateria lhe permite realizar oito horas de testes com uma única carga. Graças a seu sistema ProjX™, o DSX-600 ajuda a gerenciar os requisitos de trabalho e seu progresso, desde a configuração até a aceitação dos sistemas, assegurando que a configuração de testes seja feita sem falhas e que todos os testes sejam concluídos corretamente “já na primeira vez”. Ao

mesmo tempo, graças à compatibilidade com o serviço baseado na nuvem, o LinkWare™ Live, os prestadores de serviço podem gerenciar os trabalhos e testadores de certificação a partir de quaisquer dispositivos inteligentes através de redes Wi-Fi, em qualquer momento ou local. Desde o lançamento do produto em 2014, seus usuários já fizeram o upload de mais de quatro milhões de resultados de testes no LinkWare Live. O DSX-600 também funciona com o LinkWare™ PC, o que possibilita que prestadores de serviço criem relatórios profissionais em PDF para clientes com rapidez e facilidade. O DSX-600 possui uma interface de usuário com tela sensível ao toque, permitindo que os técnicos passem menos tempo apertando botões e mais tempo testando. Caso uma ligação falhe, a análise integrada na resolução de problemas proporciona as ferramentas para ajudar os usuários a identificarem o local da falha. “Agora, até mesmo os prestadores de serviço que apenas testam pequenas instalações de cobre podem realizar uma certificação de cabos precisa e excelente de um fornecedor líder mundial”, comentou Thomas Roth, diretor sênior de marketing da Fluke Networks. “O DSX-600 fornece certificação essencial baseada em 25 anos de histórico em testes de cabos, 13 centros de serviços mundiais e uma equipe de suporte que já escreveu mais de mil artigos em sua área de atuação”.

O DSX-600 está disponível em duas versões: o modelo básico, que inclui os adaptadores de canal, e o DSX-600-Pro, que acrescenta os adaptadores de link permanente. O DSX600 conta com o suporte mundial da Fluke Networks, incluindo os centros de serviço em 13 países e treinamento disponível em 50 países. Disponibilidade – O DSX-600 CableAnalyzer já está disponível nos principais distribuidores da Fluke Networks. Para mais informações, visite www.flukenetworks.com/DSX-600.

NHS lança nobreak próprio para portões eletrônicos Digiseno Gate mantém funcionando os portões e cancelas de residências e empresas, mesmo com a falta de energia. Chegar em casa ou no trabalho, e não ter a certeza de que o portão eletrônico estará funcionando por conta da falta de energia pode ser um problema e tanto. Para evitar este tipo de situação, ainda mais no momento em que assuntos ligados à falta de segurança pública vêm se tornando cada vez mais citados, a NHS, empresa fabricante de nobreaks para este setor acaba de lançar o seu primeiro produto desenvolvido integralmente para este segmento: o nobreak Digiseno Gate nas versões 1/2 HP e 3/4 HP da linha senoidal. De acordo com a especialista em marketing da fabricante, Débora Skrobot, o novo equipamento foi preparado para inúmeras aplicações, que juntas têm o objetivo promover maior segurança, mesmo na falta de energia. “Estes nobreaks foram especialmente desenvolvidos para portões de todos os tipos e cancelas, além de ser possível alimentar um sistema de iluminação

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de emergência com lâmpadas comuns”, afirma. A novidade chega ao mercado não só para proporcionar mais segurança, mas para garantir, também, outros benefícios, como assegurar a comodidade dos usuários. Segundo a especialista, a utilização de nobreak em portões e cancelas reforça aspectos como o conforto, ao evitar que eventualmente um usuário tenha que abrir o portão de forma manual, por exemplo. “A aplicação de nobreaks em portões eletrônicos é para que a pessoa não precise sair do carro e assim, observar a movimentação garantindo que fique aberto o menor tempo possível”, comenta a coordenadora. Obrigatoriedade Em alguns estados como Goiás, Paraná, Espírito Santo, São Paulo e Ceará, o corpo de bombeiros tornou obrigatória a instalação de nobreaks em portões de condomínios. A regra é válida para prevenir contra a ausên-

cia de energia também em casos de incêndio, a fim de garantir a abertura dos portões e facilitar uma possível evacuação de moradores. Para Débora, essa é uma alternativa para manter a segurança de pessoas que costumam circular nessas áreas. “A instalação desse equipamento é simples e garante mais conforto e segurança aos usuários, mesmo na falta de energia”.

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Tecnologia abre portas apenas com reconhecimento facial Biometria Facial é desenvolvida com a mais alta tecnologia de controle de acesso e vincula cada pessoa a sua face

Parece coisa de cinema, mas já virou realidade. Chegou ao mercado de segurança a Biometria Facial, uma tecnologia que reconhece os rostos de pessoas autorizadas a entrar em determinado espaço. As portas apenas são abertas para as faces cadastradas no aparelho. De acordo com Rodrigo Pimenta, vice-presidente da MADIS, nem mesmo irmãos gêmeos ou fotos em alta resolução podem confundir o sistema. “As câmeras conseguem diferenciar mais de 80 características faciais. É impossível driblar a tecnologia. Só vai entrar na sua empresa ou no seu estabelecimento os indivíduos autorizados”, conta. Para adentrar no ambiente, o usuário precisa se cadastrar e iniciar a identificação, passando pelos processos de rastreamento de face, extração e seleção de características faciais. A partir daí o seu rosto será o seu acesso. O sistema está disponível em todo o Brasil. Para mais infor mações acesse w w w. madis.com.br.

LANÇAMENTOS

TS Shara apresenta linhas de nobreaks para o mercado corporativo A TS Shara, fabricante nacional de nobreaks, estabilizadores de tensão, filtros de linha, autotransformadores e protetores de rede inteligentes anuncia suas novas linhas de nobreaks para o mercado corporativo de médio e grande porte. São diversos produtos para atender melhor cada especificidade do setor empresarial. Disponíveis em potências desde 3,2 KVa até 300 KVa, a TS Shara dispõe de três linhas de nobreaks para empresas de médio e grande porte: a UPS Senno, a TS Syal e a TS Tryon. Os equipamentos são ideais para proteção de energia e aplicações corporativas críticas, principalmente para servidores de rede, datacenters, telecom, áreas médicas, processos industriais, entre outros ambientes que demandam fornecimento ininterrupto de energia. As três linhas de nobreaks possuem dupla conversão e foram projetadas com a mais alta tecnologia de conversão de energia em alta frequência, com processador DSP (Digital Signal Processor ou Processador de Sinal Digital) e módulos inteligentes IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor ou Transistor Bipolar de Porta Isolada), que garantem maior rapidez e efici-

Lg fortalece linha de projetores led da família Minibeam Os projetores Minibeam da LG têm diferentes tamanhos para atender as mais diversas necessidades dos usuários, além de design premiado A LG Electronics do Brasil está renovando sua família de projetores Minibeam. Os dois projetores mais recentes da família (modelos PH550G e PW1500G) se diferenciam por oferecer conectividade Bluetooth® para saída de áudio e Screen Share para espelhamento de outros aparelhos na tela, proporcionando conveniência e muito mais praticidade ao espectador. Os novos modelos ganharam linhas sofisticadas, em um aparelho leve e compacto, aprimorando o design dos projetores Minibeam anteriores. O design, além de sofisticado e premiado, valoriza a tecnologia embarcada do produto. Tem lâmpada LED, que oferece maior brilho e mais nitidez às imagens quando comparada à lâmpada comum, possui maior economia de energia e vida útil de 30.000 horas. Isso quer dizer que, fazendo o uso do aparelho por 4 horas diárias, a lâmpada só precisará ser trocada depois de 20 anos. O modelo PH550G é compacto e elimina a necessidade de fios por conta da sua tripla conectividade wireless (sem fio), um benefício inédito no mercado de projetores. Isso significa que os usuários podem compartilhar conteúdos de um smartphone, tablet ou notebook diretamente para o projetor usando a funcionalidade de espelhamento Screen Share. Esse recurso possibilita conectar o projetor a alto-falantes via Bluetooth para uma maior experiência sonora, sem a necessidade de cabos. Desconectado

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da tomada, o projetor pode ser usado por até 2,5 horas graças a uma bateria interna recarregável. O PH550G, medindo menos da metade de uma folha A4 padrão e com 550 lumens de potência, é uma opção para quem busca portabilidade em um produto que oferece diversos recurso. Para consumidores que priorizam brilho da imagem, o novo PW1500G oferece projeções com 1.500 lumens de potência de iluminação, ou seja, é o mais indicado para ambientes mais claros. O PW1500G é o projetor ideal para usuários que consomem uma grande gama de conteúdos, sendo recomendado para todas as aplicações – de apresentações de slides a exibições de filmes com qualidade de cinema. Também conta com a função Screen Share e compatibilidade com conexão de saída de áudio Bluetooth®, dispensando o uso de cabos.

“Os projetores da família Minibeam oferecem visualização de tela de até 100 polegadas, é um produto versátil que pode ser usando tanto profissionalmente como para entretenimento, tem design premiado, é compacto e leve para melhor portabilidade e oferece diversas opções de conectividade (com e sem fio), para uma experiência de visualização poderosa e intuitiva. Ele pode ser usado em qualquer momento, em qualquer lugar”, destaca Charlie Cho, gerente de produto da área de IT da LG Electronics do Brasil. Os novos modelos da família Minibeam da LG já estão disponíveis no mercado brasileiro e podem ser encontrados nos melhores varejistas especializados em todo País. A LG também estuda trazer novas versões para a família Minibean ainda esse ano.

ência aos nobreaks, além de baterias que asseguram longos tempos de autonomia e recarga inteligente. Outro destaque das linhas destinadas ao mercado corporativo é o software de comunicação inteligente de gerenciamento Power NT. O software informa e gera um histórico dos eventos e medidas realizados pelo equipamento, além de permitir a execução de testes e desligamentos programados através do próprio nobreak ou de um computador, com salvamento automático de arquivos e informações. “A TS Shara busca sempre oferecer a melhor solução para seus clientes e por isso disponibiliza gratuitamente o software, que permite gerenciar 24h por dia as ações do nobreak”, conta Pedro Al Shara, CEO da TS Shara. Os nobreaks da TS Shara oferecem importante proteção contra sobrecarga de energia, curto circuito, sub e sobretensão, com retorno automático ou manual, descarga profunda das baterias, surto de tensão, além de proteger contra super aquecimento, com alarme e by-pass automático. A linha TS Tryon ainda possui ventiladores com controle inteligente da refrigeração forçada, além de recarga rápida e

segura das baterias em menos de 24h. Os nobreaks TS Tryon também são equipados com display frontal interativo, que realiza monitoramento de eventos importantes ao fornecimento de energia, e conexão por bornes para entrada, saída e expansão de autonomia. Oferece 93% eficiência e ainda pode ser emparelhado com outras seis unidades, para alimentação contínua mesmo em caso de falhas e também para incremento modular da potência, sendo ideal para empresas de grande porte. “Nossas linhas de nobreaks foram projetadas para atender diferentes setores do mercado cor porativo, pensando em soluções para o funcionamento seguro e ininterrupto da empresa, principalmente em setores de missão crítica como datacenters e hospitais” explica o presidente da empresa. “Falha no fornecimento de energia não pode mais ser desculpa para perda de dados importantes de uma indústria. A autonomia de fornecimento de energia um nobreak garante desde o tempo necessário para salvar informações, até o funcionamento contínuo do equipamento”, completa Pedro Al Shara.

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HISTÓRIA EM FOCO A IDADE DO ELÉTRON-100 ANOS DE PROGRESSO NA ELETRÔNICA no brasil - XCII Por Carlos Alberto Fazano

Continuação da edição anterior À medida que ganhava conhecimento na geração e transmissão de sinais de vídeo em circuito aberto, ampliou ainda mais a distância operacional do seu sistema. Assim, em 10 de abril de 1948, um DX de imagens foi realizado entre um grupo de radioamadores de Juiz de Fora, MG, estando na transmissão dos sinais Bastos Freire, Aloysio Cavalcante Albuquerque, PY4FI, Roberto Thielmnaan, PY4FQ, para a estação de Homero Fontes, PY4CB. Tabela 67.

A unidade de vídeo, mostrando o monitor e os respectivos controles

Unidade moduladora da câmera

A imagem de 120 linhas vista na tela do monitor modelo 902

Os radioamadores foram uma das alavancas da ciência da radioeletricidade. Através dos seus dedicados e pioneiros trabalhos além de contribuírem com inovações técnicas criaram condições favoráveis para o aparecimento de novos meios de comunicação como aconteceu com a radiodifusão e a televisão no Brasil. Assim, apesar de não ter sido um radioamador Olavo Bastos Freire deu início as suas experiências em televisão utilizando base de dados obtidos da revista americana “QST”, originalmente com seu editorial voltado exclusivamente para o radioamadorismo. Desde 1938 esta decana revista publicava artigos para construção prática de transmissão e recepção de sinais de vídeo. Num destes artigos, publicados na edição de maio de 1940, é interessante a nota da redação onde o editor aborda a continua preocupação da revista em conseguir tubos de imagens de baixo custo e capazes de operar com simplificados, circuitos auxiliares para a geração de pulsos e amplificação dos sinais de vídeo, permitindo assim, a construção, por amadores, de um factível sistema eletrônico de TV. Na realidade este componente, fundamental para tal aplicação, chegou ao mercado com o lançamento do iconoscópio miniatura, mais tarde batizado, como “mini-ike”. Na coletânea de artigos publicados entre maio e dezembro de 1940, com informação de ponta para a época, necessária a construção e a montagem, por amadores, de um sistema eletrônico de televisão foram usados por Freire. Apesar da original costumeira clareza e objetividade técnica dos artigos, descrevendo as partes básicas como o amplificador de vídeo para o então iconoscópio miniatura, os circuitos de varredura, o monitor e a fonte de alimentação, não era uma tarefa fácil à montagem de um sistema de vídeo semelhante aqui no Brasil. Além dos artigos serem publicados em inglês as peças fundamentais exigidas como, por exemplo, o iconoscópio miniatura ainda era desconhecido no mercado eletrônico nacional. Entretanto, o autodidatismo de Freire o ajudou a contornar estas dificuldades, pois munido de um dicionário fez a tradução da preciosa matéria enquanto que as peças chegavam as suas mãos através do seu amigo e confrade de profissão, Eduardo Ferreira da Rocha, que as trouxe dos EUA na forma de kit, ou de um conjunto de partes.

Tabela- 67 - Na coletânea de artigos publicados entre maio a dezembro de 1940, com informação de ponta para a época, necessária a construção e a montagem por amadores de um sistema eletrônico de televisão foram usados por Olavo Freire. Dentre eles o numero de maio, tem um dos principais artigos, cujo articulista J.B. Sherman descreve a montagem de um sistema eletrônico de TV usando na época do iconoscópio em miniatura, “mini-ike”. As partes principais deste sistema são mostradas a esquerda da tabela. Fonte: cortesia da revista QST, edição maio de 1940, EUA.

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A consagração dos esforços deste abdicado técnico em eletrônica veio acontecer alguns meses mais tarde, quando às dez horas da manhã de 28 de setembro de 1948 foi realizada, no Brasil, a primeira transmissão oficial de sinais de vídeo, totalmente em circuito aberto, tendo a presença de várias autoridades e convidados. Desde inicio dos seus trabalhos de pesquisa e desenvolvimento, as transmissões realizadas em localidades da cidade de Juiz de Fora, operavam em frequência de 114,7 MHz com modulação de áudio na faixa de 80 m. Durante as transmissões, Freire tomou cenas do cotidiano da cidade que chegavam ao receptor instalado no estabelecimento comercial “A Casa do Rádio”, cujos equipamentos são ilustrados nas Fig. 226 – 227 – 228.

Fig. 226 – receptor de televisão com tela de 3 polegadas provida com filtro verde para operação em frequência de 114,7 MHz. Posteriormente provido com seletor de canais e para operar em diversas resoluções de imagem. Fonte: Divisão da memória – Funalfa – Juiz de Fora, MG, Brasil.

Continua na próxima edição

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DICAS E MACETES

A FONTE E OS COMANDOS LIGA/DESLIGA DAS TVS PLASMA

Por Luis Carlos Burgos Neste artigo ensinarei como funciona o conector da fonte e os comandos para ligar os televisores plasma. Os pinos do conector da fonte têm basicamente as mesmas funções, porém podem variar um pouco de nome de acordo com a TV, mas os nomes apresentados aqui são os mais usados. Vamos analisar a fonte em duas situações: em stand by e ligada.

Detectores – Pinos que detectam a presença de algumas tensões na fonte. Temos aí o detector da fonte alta (VS_DET), da fonte baixa (5V_DET) e da rede (AC_DET) que também reseta o DSP da placa principal. Em stand by só tem a tensão AC_DET. Fonte ligada – Observe abaixo:

retamente. Assim ele mantém os pinos de comando ON acionados e as fontes ativas. Se uma das fontes (alta ou baixa) não funciona, faltará 5V_DET ou VS_DET e o CI DSP desliga todas as fontes colocando em nível 0 os pinos ON. Fluxograma resumido do acionamento da fonte

Fonte em stand by – Observe a seguir:

Não percam nossos cursos em vídeos, livros, e-books na área da eletrônica e informática nos endereços a seguir: Os pinos do conector da fonte são divididos basicamente em três grupos: Saídas de tensão – Aí estão os pinos que alimentam os circuitos da TV com tensões entre 5 e 24 V e as tensões VS e VA. Com a TV em stand by só teremos a tensão no pino de saída de 5 VST (5 V de stand by) para alimentar uma parte do CI DSP (processador de sinais digitais) da placa principal da TV para ele ligar a TV assim que recebe um sinal de ligar do teclado ou controle remoto. Ele acende o led vermelho no painel da TV; Comandos liga/desliga – São os pinos RL_ON ou PS_ON para ligar a fonte baixa, VS_ON e M_ON para ligar as tensões da fonte alta. Em stand by estes pinos ficam em 0 V;

Ligando a TV pelo controle ou pelo painel, o CI DSP da placa principal passa os pinos VS_ON e M_ON a nível alto (5 V), ligando a fonte alta e daí teremos as tensões de VS, VA e M5V para alimentar os circuitos de trama. Da mesma forma o pino RL_ON ou PS_ON vai a 5 V para ligar a fonte baixa e alimentar o restante dos circuitos da TV incluindo boa parte do CI DSP não alimentada através da tensão de stand by. Com a fonte funcionando aparecem também as tensões VS_DET e 5V_DET com valores entre 1 e 5 V dependendo da TV. Tais tensões são aplicadas ao CI DSP da placa principal para informar a ele que as fontes estão funcionando cor-

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O que todo CEO deveria saber sobre segurança digital Por Rafael Narezzi

Recentemente os termos segurança digital e cibersegurança ganharam uma maior visibilidade em todo o mundo com o ataque do ransomware WannaCry, que sequestrou sistemas de mais de 70 países. No Brasil, algo que parecia distante, ou sob controle, gerou grande preocupação em empresas e órgãos públicos. Agora, pouco mais de um mês depois, o assunto volta a esfriar e ter menos importância no meio corporativo. E é aí que mora operigo! A segurança digital ou cibersegurança é algo que deve fazer parte do dia a dia nos negócios. As tecnologias, cada vez mais inovadoras e conectadas, não somente pedem, mas exigem medidas mais expressivas de segurança. Por não saberem disso, 60% das pequenas empresas podem fechar por conta de uma brecha em cibersegurança. Esse é o primeiro risco que todo CEO deveria ter conhecimento. Ao contrário do que muitos empresários e diretores pensam, a cibersegurança não é apenas responsabilidade do departamento de tecnologia da informação (TI), mas sim de todos, incluindo CEO’s – esses, mais precisamente. Quando se tem riscos que podem afetar os lucros e uma empresa, a responsabilidade e controle desses riscos passam a ser uma necessidade e mandatório para um CEO. Por isso, no Cyber Security Summit Brasil, que acontece entre 21 e 22 de julho, vamos falar sobre

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medidas de cibersegurança que diretores e a alta gerências de empresas devem tomar para se precaver e evitar brechas de segurança digital.

estimado de violações em 2015. Portanto, a segunda informação importante que um CEO deve guardar é: investir em cibersegurança se tornou necessário.

Em Londres, tenho acompanhado empresas pequenas buscando investimento de Hedge Funds ou Investments Firms como fundo de pensão e outros, requerendo Cyber Assurance (Garantia Cibernética) para seus potentials futuros Assets (potenciais futuros ativos), ou seja, criou-se uma cultura de segurança digital. Antes de investirem, querem ter certeza de que a empresa esta apta para lidar com cibersegurança. Inclusive, esse não é um problema que pode afetar somente dados e sistemas, mas também a reputação de uma empresa, trazendo sérios transtornos financeiros. O cenário atual é: empresas passaram a buscar serviços de segurança digital para garantir investidores e clientes.

A partir daí, a terceira coisa que um CEO deve saber é que cibersegurança não é um produto que se compra e pronto. Requer estratégias, planos de riscos, assets da empresa e investimentos. Apesar de parecer um grande custo, pode sair mais barato e vantajoso se iniciado junto com a empresa. Para colocar o programa de cibersegurança em prática, a quarta e última informação que um CEO deve saber é que esse é um trabalho que deve ser realizado por uma empresa especializada e não pelo departamento de TI. Não estamos falando apenas de softwares e vírus, mas de criminosos virtuais que agem como uma quadrilha organizada, estudando cada nova brecha de sistemas e de usabilidade.

Em declaração à Forbes, o presidente da IBM, Ginni Rometty, disse que o crime cibernético pode ser a maior ameaça para todas as empresas do mundo. Uma pesquisa divulgada pela mesma revista revela que a digitalização rápida da vida dos consumidores e dos registros empresariais aumentará o custo das violações de dados para US$ 2,1 trilhões em todo o mundo até 2019, aumentando para quase quatro vezes o custo

Empresas e diretores não podem ser negligentes. Um cibercrime pode ser fatal! Investir em segurança digital se tornou parte vital de uma corporação. Deve-se pensar: se NSA, Google, Amazon e outras grandes empresas tiveram brechas, seria muito contraditório dizer que sua empresa não será atacada. Pode ser questão de tempo. Talvez, você já esteja na lista deles e o risco não é apenas seu, mas também de seus clientes.

a eletrônica em foco


rELaxe O Joãozinho nunca erra!!! No laboratório de experiências da escola, quatro lombrigas são colocadas, separadas, em quatro tubos de ensaio: A 1ª em álcool. A 2ª em gordura de picanha. A 3ª em cerveja. E a 4ª em água mineral. No dia seguinte, o professor mostra o resultado: A 1ª lombriga em álcool, morta. A 2ª na gordura da picanha, morta. A 3ª em cerveja, morta. E a 4ª, em água mineral, era a única viva e saudável. O professor pergunta à classe: - O que aprendemos com essa experiência? E Joãozinho responde: - Quem toma cachaça, come churrasco e bebe cerveja, não tem lombriga!!! "Mizerááávi"... acertou de novo!

Pílulas de sabedoria “Seria muita ingenuidade esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que permitisse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de forma crítica” Paulo Freire, educador brasileiro

“A verdadeira vitória não está no resultado final, mas na qualidade do jogo” Mark Marshall, técnico americano de beisebol

“O homem é o lobo do homem: sempre em guerra, todos contra todos.” Thomas Hobbes, filósofo e cientista inglês março de 2017

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Televisão: uma viagem através da história (1ª parte) Conheça a evolução do eletroeletrônico mais amado da casa, desde a TV mecânica até a TV QLED Assistir TV é, sem dúvida, um dos simples prazeres da vida. É um jeito tradicional de relaxar no final de semana e de se reunir com os amigos para curtir um grande jogo. Nunca antes tinha sido tão prazeroso ver filmes, séries e programas de televisão em casa em uma TV Ultra HD. Mas a televisão como conhecemos hoje em dia não foi sempre assim. Evidentemente, houve muitos avanços desde o surgimento da sua versão em preto e branco ou da primeira transmissão a cores.

fabricados nos anos 30. A qualidade da imagem e o tamanho da tela eram bastante limitados; as telas não tinham mais de 3cm de largura e ofereciam imagens desfocadas com tons entre avermelhado e alaranjado. 1927. Televisão Eletrônica.

Década de 1920. Televisão mecânica

Ninguém pode afirmar com certeza quem inventou a televisão. É certo que foi o resultado dos esforços incansáveis de várias pessoas, que se estenderam por várias décadas em diferentes continentes. Em geral, é aceito que as imagens iniciais foram produzidas na década de 20 e que alguns dos primeiros aparelhos foram

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Primeiro programa de televisão

Foi com o surgimento da versão eletrônica que a TV começou realmente a mostrar o seu potencial como futuro no centro da sala de estar. Usando tubos de raios catódicos para mostrar imagens, a primeira demonstração bem-sucedida da televisão eletrônica foi uma simples linha, e aconteceu em 1927, realizada pelo jovem inventor Philo Taylor Farnsworth, de 21 anos. Sem dúvida, quando pensamos nas imagens incrivelmente realistas que vemos hoje nas telas de ponto quântico da Samsung, é inegável o impressionante avanço alcançado ao longo dos anos.

Claro que a televisão como conhecemos hoje não teria existido sem todos os programas que ainda dominam as conversas. Foi assim com o filme “The Queen’s Messenger” (O Mensageiro da Rainha), a primeira obra dramática que foi ao ar e que foi transmitida pela televisão em 1928, deu o que falar na época. Tudo isso antes da chegada da TV Ultrafina e a TV Ultra HD, as telas de ponto quântico, e claro, da televisão convencional em cores. As telas de TV da época eram tão pequenas que não era possível ver mais do que a mão ou o rosto ao mesmo tempo.

Em 1936, Berlim foi anfitriã dos Jogos Olímpicos de Verão e esse também foi o primeiro evento esportivo a ser transmitido pela TV. Os atletas da Vila Olímpica e cerca de 150 mil pessoas assistiram um total de 72 horas de cobertura em salões especiais para os telespectadores, chamados “Repartições Públicas de Televisão”, localizados em Berlim e Potsdam. Os Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, foram os primeiros a serem transmitidos ao vivo para toda a Europa. Já os jogos de Tóquio, em 1964, foram, pela primeira vez, assistidos por uma audiência mundial.

primeira transmissão a cores do mundo. Porém, a transmissão da TV a cores não avançou até meados da década de 50, quando os primeiros aparelhos foram lançados, e ainda assim demorou mais de duas décadas para que a TV colorida chegasse até as pessoas no mundo todo. E esses novos aparelhos a cores eram muitos pesados. As TVs com tela fina, como são hoje, ainda não tinham aparecido. Primeiro homem na lua

Televisão a cores

Primeiro evento esportivo ao vivo Os primeiros testes com cores começaram um ano depois da primeira demonstração bem-sucedida da televisão eletrônica. O inventor escocês John Baird, uma década depois dos primeiros testes, conseguiu com sucesso fazer a

Enquanto a televisão a cores abria caminho pelo mundo todo, a história era escrita no espaço. Em 20 de julho de 1969, a nave Apolo 11 chegou à lua. O acontecimento foi transmitido ao vivo para todo o planeta. E enquanto 20% da humanidade observava sem fôlego na Terra, Neil Armstrong deixava a primeira pegada humana na superfície lunar e imortalizava a frase: “Este é um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”. (continua na próxima edição)

a eletrônica em foco


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