Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
22.maio.2017 | DIA DO AUTOR PORTUGUÊS
Título: Caricatur'Arte - Caricaturas de Escritores Portugueses Tipo: Publicação digital de interesse educativo Autoria: Turmas 7º1, 7º2, 7º3, 7º5, 7º6, 8º5, 9º1, 9º2 e 9º3 - Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva Produção: ---- Equipa de Divulgação e Comunicação do AE Afonso de Paiva Ano: 2017
DIA DO AUTOR PORTUGUÊS Caricaturas de Escritores Portugueses
22.maio.2017
Introdução
A Biblioteca Escolar e as disciplinas de Português, Educação Visual e Artes do 3º ciclo do Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva apresentam o resultado de mais um projeto interdisciplinar – “Caricatur’Arte”, que permitiu mobilizar saberes, articular conteúdos e conhecimentos, com impacto nas aprendizagens dos alunos. O projeto consistiu na produção, apresentação e exposição de caricaturas e biobibliografias de escritores portugueses, como forma de marcar o Dia do Autor Português, 22 de maio. Numa parceria de trabalho colaborativo e articulado, quatro professoras de português e duas professoras de educação visual e artes do 3º ciclo e a professora bibliotecária,
CARICATUR’ARTE
envolvendo mais de duas centenas de alunos das turmas 1, 2, 3, 5 e 6 do 7º ano, da turma 5 do 8º ano e das turmas 1, 2 e 3 do 9º ano, desenvolveram ao longo do ano, em metodologia de trabalho de projeto o “Caricatur’Arte”. No primeiro período, e de acordo com um guião de trabalho orientado, foi feita a pesquisa, seleção e tratamento de informação respeitante à biografia e bibliografia dos autores selecionados por ano de escolaridade, considerando os autores propostos nas metas curriculares de português para o 3º ciclo, seguindo-se a escrita da biografia. No segundo período, foi realizado o projeto da caricatura do escritor e respetiva concretização, seguindo-se a apresentação dos trabalhos (biografia e caricatura). No terceiro e último período, foi feita a exposição biobibliográfica dos trabalhos realizados, numa instalação na biblioteca escolar que contemplou ainda uma mostra de livros dos escritores em exposição.
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º (5); 9.º (1, 2, 3)
DIA DO AUTOR PORTUGUÊS
Caricaturas de Escritores Portugueses
22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Agustina Bessa-Luís (nome real - Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa) NASCIMENTO Nasceu a 15 de outubro de 1922 na Vila Meã em Amarante RESIDÊNCIA Agustina Bessa-Luís viveu em muitos locais variados como: em Gaia, no Porto, na Póvoa de Varzim, em Águas Santas, em Bagunte, Vila do Conde e em Godim, no Douro mas fixou residência no Porto quando casou em 1945. PROFISSÃO Para além de escritora, Agustina também foi: membro do conselho diretivo da «Comunitá Europea degli Scrittori” (Roma, 1961-1962); Diretora do diário “O Primeiro de Janeiro” (Porto) (1986-1987); assumiu a direção do Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa) (1990-1993); foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social; foi membro da “Academie Européenne dês Sciences, dês Artset dês Lettres” (Paris); foi membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa (classe das letras); na televisão colaborou no programa“Ela por Ela” (2006) em parceria com Maria João Seixas e realização de Fernando Lopes. FORMAÇÃO ACADÉMICA Em 1932, foi para o Porto estudar e foi lá que passou a maior parte da adolescência, porém o seu grau académico não é conhecido.
CARICATUR’ARTE
VIDA Agustina Bessa-Luís é filha mais nova de Artur Teixeira Bessa e de Laura Jurado Ferreira. Desde muito cedo manifestou o gosto por escrever histórias e pela leitura. Na juventude escreveu dois romancescom o pseudónimo de Maria Ordões: “Ídolo de Barro”, que não publicou e “Deuses de Barro”, do qual desapareceu o manuscrito mas existe o datiloscrito. A 25 de julho de 1945 casou com Alberto Luís, no Porto, que conhecera através de um anúncio de jornal colocado pela escritora procurando uma pessoa culta com quem se corresponder. Em 1948 estreou-se como romancista com a novela “Mundo Fechado”. Muitas das suas obras foram traduzidas e algumas adaptadas. OBRA Fanny Owen (1980); Mundo (1948); Contos Impopulares (1951); A Sibila (1954); Vale Abraão (1991); Terras do Riso (1994); A Mãe de um Rio (1981); Dentes de Rato (1987); Antes do Degelo (2004); A Alma dos Ricos (2005); A Ronda da Noite (2006). PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio Ricardo Malheiros (1966,1977); Prémio D. Dinis (1980); Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística (1981); Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB (1983); Prémio Seiva de Literatura (1988); Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários (1992); Medalha de Mérito Cultural (1993); Prémio União Latina de Literaturas Românticas (1997); Prémio Camões (2004). CITAÇÃO “Quase ninguém repara em ninguém. Em parte porque o espaço que nos circunda está cheio de chamadas, de perigos, e de júbilos; o ser humano, longe do que se pensa, é o que menos se nota no mundo.” www.citador.pt
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Ana Rita - 7º3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Alexandre Manuel de Castro O`Neill de Bulhões. NASCIMENTO/ MORTE Nasceu no dia 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu no dia 21 de agosto de 1986. RESIDÊNCIA Residiu apenas em Lisboa. PROFISSÃO Alexandre O`Neill, para além de escritor, trabalhou na Previdência, na atividade dos seguros, nas bibliotecas itinerantes da Fundação Gulbenkian e foi técnico de publicidade. Em 1946, tornou-se escriturário na Caixa de Previdência dos Profissionais do Comércio. Por fim, fez parte da redação da revista Almanaque de 1959 a 1961. FORMAÇÃO ACADÉMICA Fez os estudos liceais na Escola Náutica no curso de Pilotagem.
CARICATUR’ARTE
VIDA Alexandre O`Neill, fundou em 1948, juntamente com o poeta Cesariny, José-Augusto França, António Pedro, e Vespeira o Grupo Surrealista de Lisboa. A 27 de dezembro de 1957 casou-se com Noémia Delgado com quem teve o seu primeiro filho. O escritor divorciou-se de Noémia Delgado algum tempo antes do seu segundo casamento com Pamela Ineichen, a 15 de janeiro de 1971. Nesse ano mudou-se para a zona do Jardim do Príncipe Real. Ainda nesse mesmo ano casou-se com Teresa Patrício Gouveia, com quem teve o seu segundo filho. No ano de 1976 sofre um ataque cardíaco. No ano de 1984, Alexandre O`Neill sofre um ataque vascular cerebral, antecipado de um ataque cardíaco. OBRA
Tempo de Fantasmas, 1951 No Reino da Dinamarca, 1958 Abandono Vigiado, 1960 Poemas com Endereço, 1962 Dezanove Poemas, 1983
PRÉMIOS/ MENÇÕES Alexandre O`Neill apenas recebeu um prémio, que foi o Prémio da Associação de Críticas no ano de 1982. CITAÇÃO “Amigo é o erro corrigido. Não o erro perseguido, explorado.” in No Reino da Dinamarca
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Afonso Fernandes - 7º6 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Alice de Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca, mais conhecida como Alice Vieira. NASCIMENTO / MORTE Alice Vieira nasceu no dia 20 de março de 1943, na Avenida Almirante Reis em Lisboa. RESIDÊNCIA Reside atualmente em Lisboa. PROFISSÃO Alice Vieira para além de escritora também é jornalista. Trabalhou nos jornais Diário de Lisboa; Diário Popular e Diário de Notícias. Participou em vários programas de televisão para crianças e escreveu recensões críticas de literatura infantojuvenil em diversas publicações. Colabora atualmente com a revista Audácia e no Jornal de Mafra online. FORMAÇÃO ACADÉMICA Licenciou-se em Filologia Germânica na Faculdade das Letras da Universidade de Lisboa.
CARICATUR’ARTE
VIDA Alice foi casada com o jornalista, crítico televisivo e escritor Mário Castrim pseudónimo de Manuel Nunes da Fonseca. Tiveram dois filhos: Catarina, também jornalista e escritora e André, professor universitário. Começou a escrever quando os seus filhos, ainda pequenos, lhe pediram histórias diferentes das que já tinham lido. Em 1958 iniciou a sua colaboração no Suplemento Juvenil do Diário de Lisboa, juntamente com Mário Castrim e a partir de 1969 dedicou-se ao jornalismo profissional. Abandonou o jornalismo ativo em1991, para se dedicar a tempo inteiro à escrita literária. Atualmente, colabora com revistas e jornais, escreve e visita escolas por todo o país. OBRAS Exemplos de algumas das obras mais relevantes da escritora: Rosa, Minha Irmã Rosa, 1979 Chocolate à Chuva, 1982 Este Rei que Eu Escolhi, 1983 Leandro, Rei da Helíria, 1991 Os Olhos de Ana Marta, 1990 A Vida nas Palavras de Inês Tavares, 2012 PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança, com Rosa, Minha Irmã Rosa, 1979 Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil, com Este Rei que Eu Escolhi, 1983 Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para crianças, pelo conjunto da sua obra, 1994 Prix Octogne (França), para a edição em francês de Os Olhos de Ana Marta, 2000 Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho, com o livro de poemas Dois Corpos Tombando na Água, 2007 Estrela de Prata do Prémio Peter Pan (Suécia) para a edição sueca de Flor de Mel, 2010 Melhor livro em língua portuguesa pela Fundação Nacional para o Livro Infantil e Juvenil, 2016 CITAÇÃO “Esquisito, como todas as pessoas querem ajudar quando não são necessárias, e desaparecem na altura exata em que precisamos delas.” in Rosa, minha irmã Rosa
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Adriana Marques - 7º6 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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Ficha Biobibliográfica ESCRITOR José Sobral de Almada Negreiros NASCIMENTO/ MORTE Almada Negreiros nasceu em São Tomé e Príncipe a 7 de abril de 1893 tendo como data de falecimento 15 de junho de 1970 – Lisboa. RESIDÊNCIA Ao longo do seu percurso de vida, Negreiros sempre foi um tanto ou quanto nómada procurando novas oportunidades, daí ter residido em Lisboa, Coimbra e Paris. PROFISSÃO Mais do que um escritor contemporâneo português (poeta, romancista, dramaturgo), este homem foi um artista plástico dos mais emblemáticos sendo também muito conhecido por isso. FORMAÇÃO ACADÉMICA Almada Negreiros fez os seus estudos no Colégio Jesuíta de Campolide em Lisboa e, após a extinção deste, no Liceu de Coimbra e na Escola Nacional de Lisboa tendo mais tarde ingressado num curso de pintura em Paris.
CARICATUR’ARTE
VIDA Aos três anos, José de Almada Negreiros fica órfão de mãe (Elvira Sobral) o que levou seu pai, António Lobo Almada Negreiros, a interná-lo e a seu irmão no Colégio Jesuíta de Lisboa. Com apenas 12 anos, já ilustra e escreve para vários jornais manuscritos e revistas como a tão conhecida da época Orpheu que o projetou como um artista inovador. Enquanto futurista, José de Almada Negreiros desempenhou um papel muito importante na primeira vanguarda modernista sendo por este motivo muitas vezes comparado a Fernando Pessoa na medida em que ambos revolucionaram o contemporâneo português. OBRA Ao nível da literatura o autor tem obras como: “Manifesto Anti-Dantas e Por Extenso” (1915), “Nome de Guerra” (1925), “Deseja-se Mulher” (1928) e “Antes de Começar” (1956) sendo estas as de maior destaque. Num nível mais das artes plásticas, temos obras famosíssimas como: “A Sátira” (1913), “Retrato Coletivo” (1925), “Auto-retrato” (1928), “Maternidade” (1935), “Mulher” (1939) e “Lendo Orpheu” (1954). PRÉMIOS/ MENÇÕES Como reconhecimento do esforço, Negreiros recebeu muito poucos prémios: “Prémio Columbano” (1924), “Prémio Domingos Sequeira” (1945) e teve um Grau de Grande Oficial da Ordem de Sant’iago de Espada (1967) nas Belas Artes. CITAÇÃO “Eu sou o resultado consciente da minha própria experiência.” in Textos de intervenção, Volume VI
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Joana Mourato – 9º1 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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Ficha Biobibliográfica ESCRITOR João Baptista da Silva Leitão (Almeida Garrett) NASCIMENTO/ MORTE Porto, 4 de fevereiro de 1799/ Lisboa,9 de dezembro de 1854 RESIDÊNCIA Porto, Açores, Coimbra, França, Inglaterra e Lisboa. PROFISSÃO Cronista-mor do Reino, Jornalista Político, Filósofo, Deputado, Ministro e Diplomata. FORMAÇÃO ACADÉMICA Licenciatura em Direito, em Coimbra.
CARICATUR’ARTE
VIDA Almeida Garrett recebe desde criança, uma sólida formação moral, cívica, religiosa e escolar. Em 1809, parte com a sua família para os Açores e refugia-se na Ilha Terceira, onde inicia com nove anos de idade as aprendizagens em latim, grego, retórica e filosofia. Em 1823, após a subida ao poder dos absolutistas, é obrigado a exilar-se em Inglaterra, onde inicia o estudo do romantismo, movimento artístico-literário então já dominante na Europa, assim na literatura, é tido como o introdutor do romantismo Português. Impulsionador do teatro em Portugal, foi ele quem propôs a criação do Teatro Nacional D. Maria II e o Conservatório de Arte Dramática. Teve uma vida sentimental atribulada: um casamento juvenil mal sucedido, com Luísa Midosi; a morte precoce da segunda companheira, Adelaide Pastor, que lhe deixa uma filha ilegítima; e uma paixão adúltera, com a Viscondessa da Luz, celebrada em versos escandalosos para a época. OBRA
Hymno Patriótico, 1820 O Retrato de Vénus, 1821 Catão, 1822 Camões, 1825 Dona Branca, 1826 Um Auto de Gil Vicente, 1838 O Alfageme de Santarém, 1842 Frei Luís de Sousa, 1844 O Arco de Sant´Ana, 2 vols, 1845-1850 Viagens na Minha Terra, 1846 Folhas Caídas, 1853
PRÉMIOS/ MENÇÕES No ano de 1852, torna-se ainda que por pouco tempo, Ministro dos Negócios Estrangeiros. CITAÇÃO “Imaginar é sonhar, dorme e repousa a vida no entretanto: sentir é viver ativamente, cansa-a e consome-a.”
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Margarida Ramos - 8º5 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Antero de Quental NASCIMENTO/ MORTE Ponta Delgada, 18 de abril de 1842 / Ponta Delgada, 11 de setembro de 1891 RESIDÊNCIA Ponta Delgada, Açores, Portugal. PROFISSÃO Dedicou-se à poesia e política (no Partido Socialista) e experimentou ser operário e tipógrafo em Lisboa, embora tenha também exercido a profissão de tipógrafo em Paris entre janeiro e fevereiro de 1867. FORMAÇÃO ACADÉMICA Iniciou os seus estudos na cidade natal, mudando para Coimbra aos 16 anos, onde estudou Direito e manifestando as primeiras ideias socialistas. Fundou em Coimbra a Sociedade do Raio, que pretendia renovar o país pela literatura (líder Geração de 70). Formou-se em Direito na cidade de Coimbra
CARICATUR’ARTE
VIDA Foi um dos fundadores do PS (Partido Socialista). Fundou o jornal “A República” juntamente com Oliveira Martins. Teve tuberculose e sofria de distúrbio bipolar. Em junho de 1891, regressou a Ponta Delgada, onde em setembro desse mesmo ano se suicidou com dois tiros. OBRA
Sonetos de Antero – 1861 Beatrix e Fiat Lux – 1863 Odes Modernas – 1865 (reeditado em 1875) Bom senso e bom gosto – 1865 A dignidade das letras e as literaturas – 1865 Defesa da carta Encíclita de Sua Santidade Pio IX – 1865 Portugal perante a revolução de Espanha – 1868 Causas da decadência dos povos peninsulares – 1871 Primaveras românticas – 1872 Considerações sobre a Filosofia da História literária portuguesa – 1872 A poesia na atualidade – 1881 Sonetos completos – 1886 A filosofia da natureza dos naturistas – 1886 Tendências gerais da filosofia na segunda metade do século XIX – 1890 Raios de extinta luz – 1892
PRÉMIOS/ MENÇÕES
Em novembro de 1933 foi criado um prémio com o nome “Antero de Quental” (embora o primeiro tenha sido atribuído pela primeira vez em 1934), destinado a premiar poesias de inspiração portuguesa e com alto sentido de exaltação nacionalista. CITAÇÃO “Já sossega depois de tanta luta/ Já me descansa em paz o coração/ Caí na conta que, enfim, de quanto é vão/ O bem que ao Mundo e à Sorte se disputa.” in Transcendentalismo
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Ana Antunes - 8º5 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, pseudónimo de António Gedeão. NASCIMENTO / MORTE Rómulo de Carvalho nasceu no dia 24 de novembro de 1906 em Lisboa e morreu a 19 de fevereiro de 1997. RESIDÊNCIA O escritor residiu em Lisboa, Porto e Coimbra PROFISSÃO Para além de escritor Rómulo de Carvalho foi professor de Físico-Química durante 40 anos, tendo lecionado no Liceu Camões e no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa bem como no Liceu D. João III, em Coimbra. Foi ainda pedagogo, divulgador da ciência e investigador da história da ciência. FORMAÇÃO ACADÉMICA Estudou Ciências Físico-Químicas na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto mas acabou esse curso na Academia das Ciências de Lisboa. Formou-se em Ciências Pedagógicas na Faculdade de Letras de Lisboa.
CARICATUR’ARTE
VIDA Escreveu o seu primeiro livro em 1942, Bárbara Ruiva, usando pela primeira vez o pseudónimo de António Gedeão. Em 1956 foi publicado o seu poema com mais sucesso, “Pedra Filosofal”. Dedicou-se profissionalmente à ciência, à escrita e ao ensino, tendo sido escritor e professor de Ciências FísicoQuímicas. Depois de casar teve dois filhos, Frederico de Carvalho, formado em Ciências e Cristina Carvalho que também se tornou escritora. Em 1996, o dia 24 de novembro, a sua data de nascimento, foi adotado como Dia Nacional da Cultura Científica. OBRAS
Bárbara Ruiva, 1942 Movimento Perpétuo, 1956 Máquina de Fogo, 1961 Linhas de Força, 1967 Soneto, 1980 Novos Poemas Póstumos, 1990
PRÉMIOS/ MENÇÕES Recebeu uma Medalha de Mérito Cultural atribuída pelo Ministério da Cultura em 1996 e uma Medalha de Prata atribuída pela Universidade Nova de Lisboa também em 1996. CITAÇÃO “Eles não sabem, nem sonham/ que o sonho comanda a vida/ Que sempre que o homem sonha/ o mundo pula e avança/ como bola colorida/ entre as mãos de uma criança.” in Movimento Perpétuo
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Alina Castanho - 7º6 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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Ficha Biobibliográfica ESCRITOR António Lobo Antunes NASCIMENTO/ MORTE Nasceu a 1 de setembro de 1942. RESIDÊNCIA Presentemente, o autor vive em Lisboa. PROFISSÃO Iniciou a sua carreira profissional em 1973 como psiquiatra no Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, até que em 1985 abandona por completo esta atividade a favor da Literatura. FORMAÇÃO ACADÉMICA Estudou no Liceu Camões e licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. VIDA Foi destacado em 1971 para médico militar durante a “Guerra do Ultramar” concluindo as funções em 1973. Durante o cumprimento do serviço passou por Angola (Vila Gago, Coutinho, Chiúme e Malange), especializando-se em Psiquiatria.
CARICATUR’ARTE
OBRA Memória de Elefante (1979), Os Cus de Judas (1979), Conhecimento do Inferno (1980), Explicação dos Pássaros (1981), Da Natureza dos Deuses (2015), Para Aquela que Está Sentada no Escuro à Minha Espera (2016), entre outras. PRÉMIOS/ MENÇÕES - Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (1985) - Prémio Franco-Português (1987) - Prémio Tradução Portugal/Frankfurt (1997) - Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada de Portugal (15 de novembro de 2004) - Prémio da Literatura Europeia do Estado Austríaco (2007) - Prémio Camões (2007) - Grande Prémio de Excelência do Salão do Livro da Transilvânia (2014) … CITAÇÃO “A melhor maneira de lidarmos com os outros é tomá-los por aquilo que eles acham que são e deixá-los em paz.” in Revista Tabu/Sol …
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Afonso Belo Castilho – 9º1 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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Ficha Biobibliográfica ESCRITOR António Ramos Rosa NASCIMENTO/ MORTE Nasceu em Faro a 17 de outubro de 1924 e morreu em Lisboa a 23 de setembro de 2013 RESIDÊNCIA Viveu em Faro e em Lisboa PROFISSÃO Para além de escritor, António Ramos Rosa foi empregado de escritório, professor de Português, Inglês e Francês, ao mesmo tempo que estava empregado numa firma comercial. Foi ainda tradutor e fundador da revista Árvore e co-diretor das revistas Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia. FORMAÇÃO ACADÉMICA Não concluiu os estudos secundários por motivos de saúde VIDA Foi militar do M.U.D. juvenil. Surge ligado a publicações literárias dos anos 50 e também ganhou vários prémios.
CARICATUR’ARTE
OBRA
O Grito Claro (1958) Viagem Através de Uma Nebulosa (1960) A Pedra Nua (1972) Volante Verde (1986) O Incêndio dos Aspetos (1980) Acordes (1989)
PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio Nacional da Poesia da Secretária de Estado de Informação e Turismo, recusado pelo autor (1971) Prémio Literário da Casa da Imprensa (1972) Prémio da Fundação de Hautevilliers (1976) Prémio P.E.N. Clube Português da Poesia (1980) Prémio Nicola da Poesia (1986) Prémio Jacinto do Prado Coelho, da Associação Internacional de Críticos Literários (1987) Prémio Pessoa (1988) Grande Prémio da Poesia da APE (1989) Prémio da Bienal da Poesia de Liége (1991) Prémio Jean Malrieu para o melhor livro traduzido em França (1992) Prémio Sophia de Mello Breyner (2005) CITAÇÃO “Escuto na palavra a festa do silêncio./ Tudo está no seu sítio. As aparências apagam-se./ As coisas vacilam tão próximas de si mesmas./ Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas./ É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.” in Festa do silêncio
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Catarina Patrício – 7.º3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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Caricaturas de Escritores Portugueses
22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Bocage (Manuel Maria Barbosa du Bocage) NASCIMENTO/ MORTE Setúbal,15 de setembro de 1765 / Lisboa, 21 de dezembro de 1805 RESIDÊNCIA Lisboa PROFISSÃO Guarda-marinha, tradutor. FORMAÇÃO ACADÉMICA Não se sabe que estudos fez, embora se deduza da sua obra que estudou os clássicos e as mitologias grega e latina, que estudou francês e também latim.
CARICATUR’ARTE
VIDA Teve uma infância difícil: o pai foi preso, quando ele tinha seis anos e permaneceu na cadeia seis anos. A sua mãe faleceu quando tinha dez. Alistou-se no exército como voluntário a 22 de setembro de 1781, tendo permanecido até 15 de setembro de 1783. Nessa data, foi admitido na Escola da Marinha Real, onde fez estudos regulares para guarda-marinha. No final do curso desertou, mas, ainda assim, surge nomeado guarda-marinha por D. Maria I. Nessa altura, já a sua fama de poeta corria por Lisboa. A 14 de abril de 1786, embarcou como oficial de marinha para a Índia. Chegou ao Rio de Janeiro em finais de junho e adorou o tempo que passou na cidade. Em Pangim, frequentou de novo estudos regulares de oficial de marinha. Foi depois colocado em Damão, mas desertou em 1789, embarcando para Macau. Foi preso pelo comportamento desregrado, e na cadeia traduziu poetas franceses e latinos. A 17 de fevereiro de 1798 foi transferido para Real Hospício das Necessidades. Durante este longo período de detenção, Bocage mudou o seu comportamento e começou a trabalhar seriamente como redator e tradutor. Só saiu em liberdade no último dia de 1798. OBRA
Idílios Marítimos Rimas Obras Poéticas Verdadeiras Inéditas Obras Poéticas (póstuma)
PRÉMIOS/ MENÇÕES Dia 15 de setembro- Feriado da cidade de Setúbal, comemoração do seu nascimento. CITAÇÃO
“Devoto incensador de mil deidades/ (Digo,de moças mil) num só momento,/ E somente no altar amando os frades”.
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Beatriz Antunes - 8º5 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Carlos Alberto Serra de Oliveira NASCIMENTO/ MORTE Nasceu a 10 de agosto de 1921, em Belém do Pará e faleceu dia 1 de julho de 1981, em Lisboa. RESIDÊNCIA Este autor residiu em Cantanhede até ao ano de 1933, mudando-se no mesmo ano para Coimbra onde acabou por ficar até 1947. Em 1948 fixou-se em Lisboa onde veio a falecer. PROFISSÃO Só exerceu a profissão de escritor, mais especificamente Romancista.
CARICATUR’ARTE
FORMAÇÃO ACADÉMICA É licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas VIDA Filho de imigrantes portugueses que com 12 anos mudou-se para Coimbra para estudar. Fê-lo durante 15 anos e em 1941 ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Seis anos depois, Carlos de Oliveira, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas e no ano de 1942 publicou o seu primeiro livro intitulado por “ Turismo”. Casou-se em 1949 com a sua esposa Ângela, jovem que outrora conhecera nos bancos da faculdade. Mais tarde, em 1953 publicou o seu Magnum opus, isto é, a sua obra mais conhecida, “Uma Abelha na Chuva”, contudo, em 1978 escreveu o seu último livro intitulado por “Finisterra”. OBRA
Turismo (1942); Mãe Pobre (1945); Colheita Perdida (1948); Descida aos Infernos (1949); Terra de Harmonia (1950); Cantata (1960); Sobre o Lado Esquerdo, o Lado do Coração (1968, 1969); Entre Duas Memórias (1971); Pastoral (1977); Uma Abelha na Chuva (1953; 2003); Finisterra: paisagem e povoamento (1978; 2003); O Aprendiz de Feiticeiro (1971, 1979); Poesias (1945-1960) (1962); Trabalho Poético (1976; 2003).
PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio Cidade de Lisboa. CITAÇÃO RELEVANTE “ Há-de servir o meu ódio/ quem o meu ódio mereça.” Retirado do poema: “Ódio”; livro “Mãe Pobre” Fonte: http://www.citador.pt/poemas/cantiga-do-odio-carlos-de-oliveira
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Maria Cardoso Mendes Nº20 9º1
Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º (2, 5); 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Cesário Verde (José Joaquim Cesário Verde). NASCIMENTO/ MORTE Nasceu a 25 de fevereiro de 1855, em Lisboa/Portugal. Morreu com apenas 31 anos de idade, a 19 de julho de 1886, no Lumiar, Lisboa. RESIDÊNCIA Lisboa e Linda-a-Pastora (infância) PROFISSÃO Cesário trabalhava como comerciante na loja de ferragens do pai e escrevia poemas que publicava em jornais e revistas da época. FORMAÇÃO ACADÉMICA Inscreveu-se no Curso Superior de Letras, mas apenas o frequentou alguns meses. VIDA Era filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de sua esposa Maria da Piedade David dos Santos. Em 1877, começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram, contudo, um dos seus principais poemas “Nós”. Tenta curar-se da tuberculose no campo, lugar que acreditava puro, mas sem sucesso. OBRA Na obra O livro de Cesário Verde, publicado depois da sua morte pelo seu amigo Silva Pinto, estão reunidos todos os seus poemas.
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PRÉMIOS/ MENÇÕES Naquele tempo ainda não havia prémios, mas em homenagem a Cesário Verde foi criado um com o seu nome pela Câmara Municipal de Oeiras de 1991 até 2005,quando foi extinto. Também foi fundado um colégio com o seu nome, na Avenida Infante D. Henrique, em Lisboa. CITAÇÃO “Ah! Se eu não morresse nunca e eternamente buscasse a perfeição das coisas.” in Sentimento de Um Ocidental
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Carlota Bandeira - 8º5 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR DAVID MOURÃO FERREIRA NASCIMENTO/ MORTE Lisboa, 24 de fevereiro de 1927 Lisboa, 16 de junho de 1996 RESIDÊNCIA Lisboa, Portugal PROFISSÃO Professor universitário, Politico, Professor catedrático, Secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Autores, Presidente da Associação de Escritores, Diretor do jornal Capital, Secretário de Estado da Cultura, Diretor adjunto do jornal O Dia. FORMAÇÃO ACADÉMICA Filosofia Românica VIDA Licenciou-se em ensino e foi presidente e diretor de várias instituições. Ganhou vários prémios literários, tendo sido criado um prémio com o seu nome.
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OBRA
Isolda (1948) Contrabando (1950) O irmão (1965) Novelas de Gaivotas em Terra (1950)
PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio Ricardo Malheiros (1959) Prémio da critica da Associação Portuguesa de Críticos Literários (1980) Grande Prémio de Romance e Novela APE/ DGLB (1986) Prémio Literário Município de Lisboa (1986) Prémio D. Dinis (1986) Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística (1987) Prémio Jacinto do Prado Coelho (1988) Prémio de consagração de carreira da SPA (1996) CITAÇÃO “Nós temos cinco sentidos: São dois pares e meio de asas. Como quereis o equilíbrio?” in Um Amor Feliz
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Flávio Ascensão – 7.º3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR José Maria de Eça de Queiroz NASCIMENTO/ MORTE Nasce a 25 de novembro de 1845, Póvoa de Varzim e morre a 16 de agosto de 1900, em Paris RESIDÊNCIA Porto, concelho de Póvoa de Varzim PROFISSÃO Advogado, jornalista, administrador do concelho de Leiria, cônsul de Portugal (em Havana, Bristol, Newcastle e Paris) FORMAÇÃO ACADÉMICA Em 1861 ingressou na Universidade de Coimbra, onde em 1866 se formou em Direito. VIDA Foi internado no colégio da Lapa, no Porto. Fez uma viagem de seis semanas (23 de outubro de 1869 a 3 de janeiro de 1870), na companhia de Luís de Castro, visitando Egipto e Palestina onde se inspirou para algumas das suas obras como por exemplo O mistério da estrada de Sintra e A Relíquia. Aos 40 anos de idade casa com Emília de Castro, com quem tem 4 filhos.
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OBRA
O mistério da estrada de Sintra(1870) O crime do padre Amaro (1875) A Relíquia (1887) Os Maias(1888) A ilustre casa de Ramires (1900) A Capital (1925) Correspondência de Fradique Mendes (1925)
PRÉMIOS/ MENÇÕES A sua obra “O crime do padre Amaro” foi considerado o melhor romance realista português do século XIX. Atualmente existe o prémio fundação Eça de Queiroz que tem em vista homenagear Eça de Queiroz e que tem como objetivo incentivar a produção de obras originais de escritores de língua portuguesa. CITAÇÃO “Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que sobra; mas a fuga de uma população que sofre.” in Uma Campanha Alegre
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Bernardo Antunes - 9.º3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas. NASCIMENTO / MORTE Nasceu a 19 de janeiro de 1923, na Póvoa da Atalaia, freguesia do concelho do Fundão e morreu no Porto, a 13 de junho de 2005, com 82 anos. RESIDÊNCIA Até ao ano de 1933, viveu na Póvoa da Atalaia. Foi para Lisboa aos 10 anos. No ano de 1943 mudou-se para Coimbra. Em 1946 regressou a Lisboa. No ano de 1950 mudou a sua residência para o Porto, onde permaneceu até falecer. PROFISSÃO Eugénio de Andrade foi funcionário público, exercendo o cargo de Inspetor Administrativo do Ministério da Saúde, durante 35 anos. Também se ocupava com a função de tradutor. FORMAÇÃO ACADÉMICA A formação académica foi realizada no Liceu Passos Manuel e mais tarde na Escola Técnica Machado de Castro.
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VIDA Eugénio de Andrade passa a sua infância na Póvoa da Atalaia com a mãe, uma vez que o pai partiu para Lisboa sem o aceitar como filho. Mais tarde, o pai dispôs-se a perfilhá-lo, contudo o poeta recusou. Aos 10 anos de idade, muda-se para Lisboa e começa a interessar-se por diferentes autores, como por exemplo, Júlio Verne. É a partir do ano de 1948 que Eugénio de Andrade começa a conviver com outros poetas, nomeadamente Mário Cesariny e Sophia de Mello Breyner Andresen. No ano de 1956, ocorre a morte de sua mãe e o poeta afirma que parte dele também morreu uma vez que existia uma forte ligação entre eles. Este escritor levava uma vida bastante reservada. OBRA Algumas das suas obras: * Narciso, 1939 * As mãos e os frutos, 1948 * Os amantes sem dinheiro, 1950 * Rosto precário, 1979 * Aquela nuvem e outras, 1986 PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários, em 1986; o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, em 1989 e o Prémio Camões, em 2001. Em 1982, foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant’lago da Espada e em 1989, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito. CITAÇÃO “Todas as casas onde há livros e quadros e discos são bonitas. E são feias todas as casas, por mais luxuosas, onde faltem estas coisas” in Rosto Precário
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Maria Beatriz Malho - 7º6 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Fernando António Nogueira Pessoa. (Conhecido por Fernando Pessoa) NASCIMENTO/ MORTE Nasceu dia 13 de junho de 1888, em Lisboa. Faleceu dia 30 de novembro de 1935, em Lisboa. RESIDÊNCIA Morou em Portugal e em Durban, África do Sul. PROFISSÃO Para além de escritor, Fernando Pessoa foi também poeta, publicitário, astrólogo, crítico literário, inventor, empresário, tradutor, correspondente comercial, filósofo e comentarista político português. FORMAÇÃO ACADÉMICA Estudou em Inglaterra. Matriculou-se na Durban Commercial School, uma escola noturna. De dia tirava o curso de humanidades. Também se candidatou na Universidade do Cabo da Boa Esperança. Acabou os estudos na África do Sul, com o IntermediateExamination in Arts.
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VIDA O seu pai morreu dia 13 de julho de 1893, vítima de tuberculose. Um ano depois morreu o seu irmão, Jorge. Em 1895, a sua mãe casou-se pela segunda vez com o comandante João Miguel Rosa, indo viver para África do Sul. Em 1899, morreu a sua irmã Madalena Henriqueta com apenas 2 anos. Ainda neste ano, nasceu o seu irmão João Maria. É um dos poetas mais importantes de língua portuguesa e é reconhecido pelos seus heterónimos, cujos mais conhecidos são Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis.Também publicou poemas em inglês, como “Times”, “Antinous” e “35 sonnets” (1918). OBRA
A minha querida mamã (1894) Primeiro poema em inglês (1901) Primeiro artigo de crítica literária (1912) O Marinheiro (1913) O Guardador de Rebanhos e O Livro do Desassossego (1914) Mensagem (1934)
PRÉMIOS/ MENÇÕES Recebeu o prémio “Queen Victoria Memorial Prize” Com o livro Mensagem concorreu ao prémio “Antero de Quental”, mas ganhou o prémio da segunda categoria devido ao número reduzido de páginas. CITAÇÃO “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente.” in Autopsicografia
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Carolina Vilela – 9.º3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Fernão Mendes Pinto NASCIMENTO/ MORTE Nasceu em Montemor-o-Velho em 1510. Morreu a 8 julho de1583 em Pragal, Almada. RESIDÊNCIA Quinta da Caparica de Vale do Rosal. PROFISSÃO Moço de câmara, soldado, escritor, aventureiro, explorador. FORMAÇÃO ACADÉMICA Não teve qualquer tipo de formação académica.
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VIDA Ainda pequeno, um seu tio levou-o para Lisboa onde o pôs ao serviço na casa de D. Jorge de Lencastre, filho do rei D. João II, onde permaneceu cerca de cinco anos. Em 1537, parte para a Índia. Participa num combate naval com os otomanos, onde foi feito prisioneiro e vendido a um grego e por este a um judeu que o levou para Ormuz, onde foi resgatado por portugueses. De Malaca partiu para as suas aventuras, tendo percorrido, durante 21 anos, as costas da Birmânia, Sião, arquipélago de Sunda, Molucas, China e Japão. Numa das suas viagens a este país conheceu S. Francisco Xavier e, influenciado pela personalidade, decidiu entrar para a Companhia de Jesus e promover uma missão jesuíta no Japão. Em 1554 vai para o Japão como noviço da Companhia de Jesus e como embaixador do vice-rei D. Afonso de Noronha.. Esta viagem constituiu um desencanto para ele e, desgostoso, abandona o noviciado e regressa a Portugal. Conseguiu arranjar documentos comprovativos dos sacrifícios realizados pela pátria, que lhe deram direito a uma tença que nunca recebeu. Desiludido, foi para a sua Quinta de Palença, em Almada, onde se manteve até à morte e onde escreveu, entre 1570 e 1578, a obra que nos legou, a sua inimitável Peregrinação, deixando-nos um relato fantástico do que viveu. A Peregrinação é publicada postumamente em 1614. OBRA Peregrinação PRÉMIOS/ MENÇÕES Em 2011, foi homenageado numa Moeda comemorativa de 2 euros. A TAP homenageou-o ao atribuir o seu nome a uma das suas aeronaves. Na Freguesia de Pragal foi erguida uma escultura sua. CITAÇÃO “Cheguei a salvamento à cidade de Lisboa aos vinte e dois de Setembro do ano de 1558, governando então este reino a Rainha D. Catarina, Nossa Senhora, que santa glória haja, a quem dei a carta que lhe trazia do governador da Índia, e lhe relatei por palavra tudo o que me pareceu que fazia ao bem do meu negócio.” in Peregrinação
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Brandon Silva – 9.º3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Florbela Espanca NASCIMENTO/ MORTE Nasceu em Vila Viçosa, no Alentejo, no dia 8 de dezembro de 1894. Morreu em Matosinhos, no dia 8 de dezembro de 1930. RESIDÊNCIA Vila Viçosa PROFISSÃO Escritora e jornalista. FORMAÇÃO ACADÉMICA Passou pelo Liceu André Gouveia com o chamado curso geral do liceu. Em 1917 completou o atual 11º ano do curso complementar de Letras, com catorze valores. Em outubro do mesmo ano inscreveu-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Em Junho de 1919 completou o terceiro ano de Direito.
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VIDA A sua mãe faleceu em 1908. Atuou como jornalista na publicação Modas e Bordadose na Voz Pública, um jornal de Évora. Em 1913, casa-se com Alberto, seu colega de escola. Em 1917, Florbela foi a primeira mulher a ingressar no curso de Direito em Lisboa. Em 1921 divorcia-se de Alberto e casa com um oficial de artilharia. Em 1925, casa novamente com o médico Mário Laje, em Matosinhos. A sua vida é marcada em 1927 pela morte do irmão, facto que a levou a tentar o suicídio. Florbela Espanca suicidou-se com o uso de barbitúricos, no dia de seu aniversário, a 8 de dezembro de 1930, em Matosinhos. OBRA
A Vida e a Morte (1903) Livro de Mágo (1919) Livro de Sóror Saudade (1923) As Máscaras do Destino (1927) Charneca em flor (1931) Juvenília (1931) O Dominó Preto (1983) Cartas de Florbella Espanca (1949)
PRÉMIOS/ MENÇÕES Florbela Espanca foi homenageada pela sua terra, Vila Viçosa, sendo criado o prémio literário Florbela Espanca . CITAÇÃO “Eu quero amar, amar perdidamente / Amar só por amar: Aqui…além../ Mais este e aquele, o outro e toda agente …/Amar! Amar! E não amar ninguém!” in Charneca em Flor.
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Ricardo Outão – 7.º3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Gil Vicente NASCIMENTO/ MORTE Nascimento: por volta de 1465, Guimarães ou Guimarães de Tavares, no concelho beirão de Mangualde. Morte: por volta de 1534, Lisboa. RESIDÊNCIA Lisboa PROFISSÃO Poeta, dramaturgo. Pouco provável, alfaiate e ourives. FORMAÇÃO ACADÉMICA Desconhecida VIDA Gil Vicente foi um poeta e dramaturgo e escreveu diversos autos e obras. Existiu um ourives com o nome de Gil Vicente, que lavrou a notável Custódia de Belém. Na mesma altura, conheceu-se também em Lisboa, um Gil Vicente alfaiate, que, por sua vez, foi procurador dos mestres na Câmara de Lisboa. É certo que, desde 1502, esteve nos serviços da Corte, a organizar os festejos nos palácios por ocasião dos nascimentos, casamentos, festas cristãs e receções de pessoas importantes. Neste mesmo ano, representou a sua primeira peça, ao declamar o Monólogo do Vaqueiro, no festejo do nascimento de D. João, filho de D. Maria e D. Manuel. Colaborou com Garcia Resende, na obra Cancioneiro Geral. Entre 1502 e 1536 escreveu mais de quatro dezenas de peças em castelhano e português.
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Nota: É provável que sejam pessoas diferentes pois, naquela época, “Gil” era um nome vulgar e “Vicente” era nome do padroeiro da cidade. OBRA Monólogo do Vaqueiro (1502); Auto dos Reis Magos (1503); Auto da Índia (1509); Auto da Sibila Cassandra (1513); Auto da Barca do Inferno (1516); Auto da Barca do Purgatório (1518); Auto da Barca da Glória (1519); Farsa da Inês Pereira (1523); Floresta de Enganos (1536), entre outros. PRÉMIOS/ MENÇÕES Gil Vicente foi Trovador Mestre da Balança, segundo carta datada de fevereiro de 1513 assinada pelo Rei D. Manuel, cargo que abandonou em 1517. Representou os ourives na Casa dos Vinte e Quatro (1512). CITAÇÃO “Mais vale um asno que me carregue do que um cavalo que me derrube!” (Fonte: https://pensador.uol.com.br/frases_de_gil_vicente/)
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Gabriel Gonçalves – 9º1 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Ilse Losa NASCIMENTO/ MORTE 20 de março de março de 1913 / 6 de janeiro de 2006 RESIDÊNCIA Nasceu em Melle, Baixa Saxónia, Alemanha; mas como tinha origem judaica, mudou-se primeiramente para Inglaterra e em 1934, vindo mais tarde viver para o Porto. PROFISSÃO Era também tradutora/ intérprete de português e alemão. FORMAÇÃO ACADÉMICA Frequentou o liceu em Osnabrück e em Hildeshein e mais tarde um instituto comercial em Hanôver. VIDA Casou-se em 1935 com o arquiteto Arménio Taveiro Losa, adquirindo nacionalidade portuguesa. Publicou o livro O mundo em que vivi quando nasceu a sua primeira filha e desde aí dedicou-se à literatura infantojuvenil.
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OBRA Faísca conta a sua história – 1949 Aqui havia uma casa – 1955 A flor azul - 1955 Um fidalgo de pernas curtas - 1958 O Príncipe Nabo – 1962 Na quinta das cerejeiras - 1984 O Mundo Em Que Vivi – 1987 A visita do padrinho – 1989 À flor do tempo - 1997 PRÉMIOS/ MENÇÕES 1984: “Grande Prémio Gulbenkian” 1998: “Grande Prémio da Crónica” (pela obra À flor do tempo) A 9 de junho de 2017 foi agraciada como Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique CITAÇÃO “E de novo quero Aprender a chorar Desamparada e em silêncio, Como as crianças.”
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Flávio Varanda – 8º5 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR José Gomes Ferreira. NASCIMENTO/ MORTE Nasceu no Porto a 9 de junho de 1900 e morreu em Lisboa a 8 de fevereiro de 1985, com 84 anos. RESIDÊNCIA Lumiar, concelho de Lisboa. PROFISSÃO Escritor, poeta, tradutor, tendo exercido funções diplomáticas como Cônsul na Noruega. FORMAÇÃO ACADÉMICA Estudou nos Liceus de Camões e de Gil Vicente e em 1924 licenciou-se em Direito. VIDA Trabalhou como Cônsul na cidade de Kristiansund, na Noruega, regressando a Portugal, em 1930, para se dedicar ao jornalismo com várias colaborações importantes para diversas revistas. Em 1931 inicia-se na Poesia com o poema “Viver sempre também cansa”. Em 1978 torna-se Sub-Presidente da Associação Portuguesa de Escritores e em 1979 é Candidato às eleições legislativas intercalares por Lisboa. Em 1983 é submetido a uma intervenção cirúrgica delicada, vindo a falecer em 1985 devido a doença prolongada. No ano do seu falecimento, a Câmara Municipal de Lisboa prestou-lhe homenagem dando o seu nome a uma rua da Capital. Obra Poesia:
Lírios do Monte (1918) Longe (1921) Poesia (1948)
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Ficção:
O Mundo dos Outros - histórias e vagabundagens (1950) Os segredos de Lisboa (1962) O Irreal Quotidiano - histórias e invenções (1971) Gaveta de Nuvens - tarefas e tentames literários (1975) Crónicas:
Revolução Necessária (1975) Intervenção Sonâmbula (1977) Contos:
Contos (1958) Tempo Escandinavo (1969) Literatura infantil:
Aventuras Maravilhosas de João Sem Medo (1963) PRÉMIOS/ MENÇÕES Recebeu os prémios, Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, Ordem do Infante D. Henrique. Em 1961, ganhou o Grande Prémio da Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores, com Poesia III e em 1965, recebeu o Prémio da Casa da Imprensa, com o seu livro de reflexões e memórias A Memória das Palavras. Citação “Viver sempre também cansa.” Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Ricardo Silva – 9º2 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Luís Vaz de Camões NASCIMENTO/ MORTE Lisboa (?), aproximadamente 1524 – Lisboa, 10 de Junho de 1580 RESIDÊNCIA Lisboa PROFISSÃO Poeta lírico e militar FORMAÇÃO ACADÉMICA Pensa-se ter estudado na Universidade de Coimbra onde o seu tio era prior mas a sua passagem pela escola não é documentada. Sólida educação nos modos clássicos, dominando o latim, conhecendo a literatura e a história antiga e moderna.
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VIDA É conhecido sobretudo como poeta, embora tenha escrito outros géneros, como o dramático. Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Nasceu numa família da pequena nobreza. Terá recebido uma sólida educação nos modos clássicos. Frequentou a corte de D. João II, onde iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas de nobreza e plebeias, além de levar uma vida boémia e problemática. Diz-se que por conta de um amor frustrado, autoexilou-se em África alistado como militar, onde terá perdido um olho em batalha. Em Portugal, feriu um servo e foi preso. Mais tarde é perdoado e parte para o Oriente. Lá foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei D. Sebastião pelos serviços prestados à coroa. Acabou por morrer sozinho e pobre a 10 de junho de 1580, sendo apenas propriamente reconhecido após a sua morte. OBRA
Os Lusíadas (1572) Rimas (1595) El-Rei Seleuco (1587) Auto de Filodemo (1587) Anfitriões (1587)
PRÉMIOS/ MENÇÕES Nunca foi premiado pela sua obra tendo apenas ganho uma pequena pensão de D. Sebastião pelos serviços prestados à coroa. Porém muitos anos depois da sua morte, em 1989 foi criado um prémio com o seu nome “Prémio Luís Vaz de Camões”. Este prémio é considerado o mais importante da literatura a premiar um autor de língua portuguesa pelo conjunto da sua obra. CITAÇÃO “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades/ Muda-se o ser, muda-se a confiança/ Todo o mundo é composto de mudança/ Tomando sempre novas qualidadesa fuga de uma população que sofre.”
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Ema Gardete – 9.º3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Manuel Lopes da Fonseca mais conhecido por Manuel da Fonseca. NASCIMENTO/ MORTE Nasceu em 15 de outubro de 1911 em Santiago do Cacém e morreu a 11 de março de 1993 em Lisboa. RESIDÊNCIA O escritor viveu em Santiago do Cacém até ao ano de 1923, depois mudou-se para Lisboa. PROFISSÃO A sua vida profissional foi muito díspar tendo tido os mais diversos empregos, como trabalhar numa drogaria, na indústria farmacêutica, em publicidade para variadas agências e para revistas e jornais. Foi colaborador regular de revistas literárias, como O Pensamento, Vértice, Sol Nascente e Seara Nova e de jornais como O Diabo, O Diário e A Capital. FORMAÇÃO ACADÉMICA Frequentou o Colégio Vasco da Gama, o Liceu Camões, a Escola Lusitânia e ainda estudou na Escola de Belas Artes, em Lisboa. Apesar de não ter sobressaído na área das Belas Artes, deixou alguns registos do seu traço sobretudo nos retratos que fazia de alguns dos seus companheiros de tertúlias lisboetas.
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VIDA A infância do autor foi marcada pela morte do seu irmão, Zezinho, mais novo quase três anos vítima de varíola. O conto O Primeiro Camarada que ficou no Caminho, do livro Aldeia Nova, foi baseada nesta tragédia. Em 1924 nasceu o seu irmão mais novo, Artur Fonseca. Em 1925 publicou pela primeira vez no jornal O Periquito os seus primeiros versos e prosas. Casa pela primeira vez em 1937. Nasceu o seu único filho José Carlos. Em 1945 aderiu à MUD (Movimento de Unidade Democrática), integrando em 1947 a Comissão Distrital de Lisboa. Em 1949 apoia a candidatura de Norton de Matos à Presidência da República e em 1958 a candidatura de Arlindo Vicente e mais tarde a de Humberto Delgado. Em 1965 é preso pela PIDE. O autor foi membro do PCP (Partido Comunista Português). Fez parte do grupo neorrealista Novo Cancioneiro e foi membro da Sociedade Portuguesa de Escritores em 1965. OBRA Das obras deste escritor destacam-se: * Rosa dos Ventos, 1940 * Planície, 1941 * Aldeia Nova,1942 * Cerromaior, 1943 * Fogo e as Cinzas, 1953 *Tempo de Solidão, 1973 PRÉMIOS/ MENÇÕES Manuel da Fonseca foi condecorado com a Comenda da Ordem Militar de Sant`Iago de Espada, em 1983 pelo Presidente da República Ramalho Eanes. CITAÇÃO “Fosse o que fosse/ não tenho rota marcada/ando ao sabor da maré./ É por isso, meus amigos,/ que a tempestade da Vida/ me apanhou em alto mar” in Obra Poética
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Maria Malta – 7º6 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR
Maria Alberta Menéres
NASCIMENTO/ MORTE Nasceu em Mafamude, Vila Nova de Gaia, a 25 de agosto de 1930 RESIDÊNCIA Lisboa PROFISSÃO De 1965 a 1973 foi professora de Língua Portuguesa e História nos Ensinos Técnicos, Preparatório e Secundário. Colaborou com vários jornais e revistas literárias. De 1974 a 1986, dirigiu o Departamento de Programas Infantis e Juvenis da Rádio e Televisão de Portugal (RTP) e, em paralelo, organizou a “Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa”, com E.M. de Melo e Castro, seu marido. Entre 1990 e 1993 dirigiu a revista “Pais”. FORMAÇÃO ACADÉMICA Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
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VIDA Em criança quis ser atriz, mas aos nove anos a escritora apaixonou-se por um dicionário e pensou que se soubesse aquelas palavras todas poderia vir a ser escritora. Em adulta decidiu escrever livros para crianças porque descobriu que apesar de ser difícil, era engraçado, uma vez que acabaria por entender a sua própria infância. Maria Alberta Menéres é mãe da cantora Eugénia Melo e Castro. OBRA
Conversas em Versos (1968); Figuras, Figuronas (1969); O Poema disse ao Poema (1974); Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa (1982); Semana Sim, Semana Não, Semana Pumbas (1998); Ulisses (1970); Dez Dedos, Dez Segredos (1985); À Beira do Lago dos Encantos (1988);
PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio de Poesia Casais Monteiro (1974) Prémio de Literatura Infantil da Comissão Nacional do Ambiente (1979,1980,1981) Prémio de Literatura Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian (1981) CITAÇÃO “Tão grandes foram essas suas aventuras e desventuras, que ele teve de as continuar vivendo dentro de si próprio, contente por assim ir navegando na grande aventura de se sentir finalmente feliz.” in Ulisses
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Inês Silva – 7.º 1 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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Caricaturas de Escritores Portugueses
22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Maria Judite de Carvalho NASCIMENTO/ MORTE Nasceu a 18 de setembro de 1921 em Lisboa e morreu em janeiro de 1998 também em Lisboa. RESIDÊNCIA Viveu em Lisboa e em França. PROFISSÃO Maria colaborou com jornais e revistas e considerava-se pintora, pois achava ter mais capacidades nesta área do que na escrita. FORMAÇÃO ACADÉMICA Tirou o curso de filologia germânica na Faculdade de Letras na Universidade de Lisboa. VIDA Teve uma infância pouco feliz, pois tanto a mãe como o irmão morreram de tuberculose. Era uma pessoa um pouco sombria, tendo vivido grande parte da sua vida com duas tias já muito idosas. Maria Judite de Carvalho casou em 1949 com o professor universitário e escritor Urbano Tavares Rodrigues. Nesse mesmo ano foram viver para França e regressaram a Portugal em 1955.
CARICATUR’ARTE
OBRA “Tanta gente Mariana”, 1959; “Palavras Poupadas”, 1960; “Os armários vazios”, 1966 “Flores ao telefone”, 1968 “A flor que havia na água parada”, 1998… PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio Camilo Castelo Branco em 1995 para a obra “Palavras poupadas”. Para “Este tempo” ganhou o prémio da crónica da associação portuguesa de escritores em 1995. Ganhou também o prémio Máxima para a obra “Seta despedida”. Não esquecer o prémio de Virgílio Ferreira das Universidades Portuguesas em 1998 entre outros. CITAÇÃO “As esperadas palavras que ficaram por dizer. Não vieram. Não partiram. Deixaram-se apodrecer.” in Palavras Poupadas
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Patrícia Cabaço – 9º1 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
DIA DO AUTOR PORTUGUÊS
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Mário de Sá-Carneiro NASCIMENTO/ MORTE Nasceu a 19 de maio de 1890 em Lisboa e morreu a 26 de abril de 1916 no hotel Nice em Paris. RESIDÊNCIA Viveu em Lisboa nos seus primeiros anos de vida sendo depois privado de entrar na residência familiar, acaba por ir morar para Paris onde vive os seus últimos anos de vida. PROFISSÃO Para além de escritor foi também um eloquente poeta, contista, ficcionista e repórter. FORMAÇÃO ACADÉMICA Estuda no liceu do Carmo em Lisboa onde desenvolve o gosto pelo teatro. Matricula-se na faculdade de Direito de Coimbra, onde nem sequer conclui o primeiro ano. Frequentou aulas no colégio de Sorbonne em Paris, mas deixando rapidamente de as frequentar.
CARICATUR’ARTE
VIDA Nasce no seio de uma família abastada, de pai e avô militares, acaba por perder a mãe aos 2 anos e a dor da perda percorre toda a sua vida. Depois disso acaba por viver com os avós e com a ama que criou o seu pai. Em 1911 vai estudar para Coimbra onde conhece o seu posterior melhor amigo, Fernando Pessoa. Suicidou-se a 26 de abril de 1916, com 25 anos, num hotel em Paris. OBRA “Amizade” (1912) “Princípio(1912) “A confissão de Lúcio” (1914) “Dispersão” (1914) “Céu em Fogo” (1915) “Indícios de Oiro” (1937)-conjunto de trabalhos mais relevantes; “Correspondência”, Cartas a Pessoa (2 volumes, 1958-1959). PRÉMIOS/ MENÇÕES Este escritor não recebeu qualquer prémio ou menção. CITAÇÃO RELEVANTE “Perdi-me dentro de mim Porque eu era labirinto, E hoje, quando me sinto, É com saudades de mim.” in Dispersão.
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Aléxis Nunes – 9º1 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Mário Dionísio NASCIMENTO/ MORTE Lisboa, 16 de julho de 1916/ Lisboa, 17 de novembro de 1993. RESIDÊNCIA Lisboa PROFISSÃO Crítico, pintor e professor de português. FORMAÇÃO ACADÉMICA Licenciou-se em Filologia Românica em 1940, na Faculdade de Letras em Lisboa.
CARICATUR’ARTE
VIDA Era filho de um militar, Eurico Monteiro e de uma doméstica com o curso superior de piano, Julieta Goulart Parreira Monteiro que lhe inculcou o interesse pela arte. Perdeu os pais muito cedo e desde muito cedo teve de administrar as suas finanças. Foi um artista que marcou culturalmente o país, bem como um cidadão ativo nos problemas sociais. A sua intervenção política foi ditada por circunstâncias históricas, primeiro para combater o fascismo e depois para lutar contra os desvios impostos pela “burocratização” da revolução do 25 de Abril. Recusou ser ministro por duas vezes.Casou-se em 1940, com Maria Letícia Moreira. OBRA
O Dia Cinzento (1944, contos) As Solicitações e Emboscadas (1945, poesia) O Riso Dissonante (1950, poesia) Memória dum Pintor Desconhecido (1965, poesia) Poesia Incompleta (1966, onde reuniu toda a obra publicada até então) Le Feu qui Dort (1967, poesia) Não Há Morte Nem Princípio (1969, romance) Terceira Idade (1982, poesia) Monólogo a Duas Vozes (1986, contos) Autobiografia (1987, memória A Morte É para os Outros (1988, contos) Historias e Vagabundagens (2000, poesia) Poesia completa (2016)
PRÉMIOS/ MENÇÕES Grande prémio de Ensaio, 1963 Prémio das Páginas Culturais da Imprensa Regional, 1964 Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários , 1981 Prémio Antena, 1989 CITAÇÃO “Recebi duas heranças: de um lado o respeito pelo trabalho e pela palavra dada, o dizer as coisas cara a cara e uma costela (ainda) orgulhosamente popular; do outro lado, recebi o amor da arte, a atração do invisível e um pendorzinho aristocratizante que há em todo o artista.”
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Jéssica Esteves - 8º5 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Adolfo Correia da Rocha (Miguel Torga). NASCIMENTO/ MORTE Nasce em São Martinho da Anta, Coimbra, a 12 de agosto de 1907 e morre em Coimbra a 17 de janeiro de 1995. RESIDÊNCIA S. Martinho de Anta, Porto e Coimbra. PROFISSÃO Colaborou com a revista Presença, folha de arte e crítica com a qual veio a romper em 1930. Trabalhou também como otorrinolaringologista em Trás-os-Montes. FORMAÇÃO ACADÉMICA Licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. VIDA Nasce em São Martinho da Anta, no seio de uma família de camponeses. Em 1917, com dez anos, foi para uma casa apalaçada no Porto. Servia de porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava o pó, polia os metais da escadaria e atendia campainhas; Emigrou para o Brasil em 1920, com treze anos, para trabalhar na fazenda do tio em Minas Gerais. Em 1928 entrou para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro Ansiedade. Casou-se com Andreé Crabbé em 1940, uma estudante Belga que viera a Portugal fazer um estudo de verão. Foi preso em 1939 por divergir dos ideais de Salazar, porém sai em liberdade no dia 2 de fevereiro de 1940.
CARICATUR’ARTE
OBRA
Ansiedade (1928); Bichos (1940); Contos da Montanha (1941); Novos contos da Montanha (1944); Diário XVI (1993).
PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio do Diário de Notícias (1969); Prémio Internacional de Poesia de Knokke-Heist (1976); Prémio Morgado de Mateus, ex-aecquo com Carlos Drummond de Andrade (1980); Prémio Montaigne da fundação alemã F.V.S. (1981); Prémio Camões (1989); Prémio Personalidade do ano (1991); Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1992); Prémio da Crítica, consagrando a sua obra (1993). CITAÇÃO “Em Portugal, as pessoas são imbecis ou por vocação, ou por coação, ou por devoção.” in Diário III
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Manuel Magueijo – 7.º 3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Nuno Manuel Gonçalves Júdice Glória NASCIMENTO Nascimento: 29 de abril de 1949, Mexilhoeira Grande, Portimão, Portugal RESIDÊNCIA Lisboa. PROFISSÃO Escritor; Professor universitário e Professor do ensino secundário. Foi Diretor da revista literária Tabacaria, Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal e Diretor do instituto Camões em Paris. Foi também Diretor da revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. FORMAÇÃO ACADÉMICA Licenciatura em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Frequenta mais tarde a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde obtém o Doutoramento com uma tese sobre Literatura Medieval.
CARICATUR’ARTE
VIDA Em 1972 publicou a sua primeira obra, “Noção de poema”, que deu início à sua carreira literária. Escreveu inúmeros livros de poesia, muitos dos quais premiados, como por exemplo, “Meditação sobre ruínas”. No entanto, Nuno Júdice também explorou outros campos literários, escrevendo uma vasta coleção de livros de ficção, de ensaios, e ainda alguns teatros. Este escritor foi professor de ensino secundário de 1992 a 1997 e hoje em dia é professor universitário. O autor, para além da imensidão de prémios que conquistou, foi também condecorado dois anos seguidos (1992/1993) como Oficial e Grande Oficial da Ordem Sant’Iago da Espada. OBRA Plâncton (1981) A partilha dos mitos (1982) Enumeração de sombras (1989) Um canto na espessura do tempo (1992) Meditação sobre ruínas (1994) O anjo da tempestade (2005) A conspiração (2016) PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio de Poesia Pablo Neruda-1975; Pen Club-1985; Prémio D. Dinis -1990; Associação Portuguesa de Escritores-1994; Prémio Literário Eça de Queiroz da cidade de Lisboa-1995; Prémio Bordalo da Casa da Imprensa-1999; Prémio Review 2000 da Associação Internacional de Críticos Literários-2000; Prémio de Poesia Ana Hatherly, Funchal-2003;Prémio Fernando Namora-2004; Grande Prémio de Literatura -2007; Prémio Ibero-Americano Rainha Sofia de Espanha-2013; Prémio Literário António Gedeão-2016. CITAÇÃO “ (…) Só quem está certo pode ser enganado quando, ao pensar, perde o pensamento, e em tudo o que sonha só vê o passado.” in Antítese
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Paula Matos – 9º1 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Ruy de Moura Belo NASCIMENTO/ MORTE Nascimento: São João Da Beira, a 27 de fevereiro de1933 Morte: Queluz (concelho de Sintra), a 8.de agosto de1978 RESIDÊNCIA Portugal. PROFISSÃO Exerceu várias profissões para além de escritor como: Diretor literário da editora Áster, Chefe de redação da revista Rumo, investigador na Faculdade de Letras de Lisboa, Diretor adjunto no Ministério de Educação, deputado, poeta e ensaísta e tradutor de escritores franceses. Foi ainda professor de língua e literatura portuguesa em Madrid entre 1971 e 1977. FORMAÇÃO ACADÉMICA Entrou para a Universidade de Direito em Coimbra, mas partiu para Roma onde estudou na Faculdade de S.Tomás de Aquino. Regressa a Portugal e entra como investigador na Faculdade de Letras em Lisboa.
CARICATUR’ARTE
VIDA Tornou-se num dos maiores poetas portugueses da segunda metade do século XX e após regressar a Portugal recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para pesquisa académica. OBRA
Aquele Grande Rio Eufrates (1961) O Problema Da Habitação (1962) Boca Bilingue (1966) Homem De Palavras (1969) Na Senda Da Poesia (1969) Transporte No Tempo (1973) Pais Possível (1973) A Margem Da Alegria (1974) Toda A Terra (1976) Despeço-me da Terra da Alegria (1977) Lo Problema de La Habitacion (2009)
PRÉMIOS/ MENÇÕES Condecorado (1991) CITAÇÃO “Quando eu um dia decisivamente voltar a face Daquelas coisas que só de perfil contemplei Quem procurará nelas as linhas do teu rosto?” in Aquele Grande Rio Eufrates
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João Gonçalves – 9.º3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Sebastião da Gama. NASCIMENTO/ MORTE Nasceu a 10 de abril de 1924 em Vila Nogueira de Azeitão, em Setúbal, e faleceu no dia 7 de fevereiro em Lisboa. RESIDÊNCIA Setúbal. PROFISSÃO Para além de escritor foi também professor. FORMAÇÃO ACADÉMICA Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947. VIDA Da sua infância pouco se sabe, mas terá sido bastante humilde como era comum da sua época. Ainda assim, teve uma educação muito completa, e por isso se tornou um dos melhores escritores do nosso país. Licenciou-se em Filologia Românica, em 1947, quando iniciou a sua atividade de professor. Como colaborador das revistas “Mundo Literário”, “Árvore” e “Távola redonda”, o seu desempenho foi também notório. Sebastião da Gama ficou para a história pela sua dimensão humana, nomeadamente no convívio com os alunos, registado no seu famoso diário, iniciado em 1949, que é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como professor. Foi sempre defensor da Natureza, passando a residir no Portinho da Arrábida, um local de beleza sem par, que foi a inspiração para a sua genialidade e culto do mundo natural.
CARICATUR’ARTE
OBRA Serra Mãe (1945) Loas a Nossa Senhora da Arrábida (1946) Cabo da Boa Esperança (1947) A Região dos três Castelos (1949) Campo Aberto (1951) Obras publicadas postumamente: Pelo Sonho é que Vamos (1953) Diário (1958) O Segredo é Amar (1969) Itinerário Paralelo (1967) Cartas I (1994) PRÉMIOS/ MENÇÕES Foi instituído o prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, em honra a este incrível escritor. CITAÇÃO “Meu caminho é por mim fora” in Itinerário
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Maria Benedita Romãozinho - 7º2 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITORA Sophia de Mello Breyner Andresen NASCIMENTO/ MORTE Porto, 6 de novembro de 1919/ Lisboa, 2 de julho de 2004 RESIDÊNCIA Porto e Lisboa PROFISSÃO Tradutora, política, contista FORMAÇÃO ACADÉMICA Estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa (1936-1939), curso que não chegou a concluir. VIDA Sophia pertencia a uma família abastada da velha aristocracia portuguesa, tendo origem dinamarquesa pelo lado paterno. Passou temporadas memoráveis na Quinta do Campo Alegre propriedade da família. Da parte da mãe era neta do conde de Mafra, médico e amigo do rei D. Carlos. Foi educada nos valores tradicionais da moral cristã, tendo sido dirigente de movimentos universitários católicos. Colaborou na revista Cadernos de Poesia. Tornou-se uma das figuras mais representativas da política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores. Ficou célebre como canção de intervenção dos Católicos Progressistas a sua Cantata da Paz. Casou-se, em 1946, com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares e tiveram cinco filhos: uma professora universitária de Letras, um jornalista e escritor de renome (Miguel Sousa Tavares), um pintor e ceramista e mais uma filha que é terapeuta ocupacional e herdou o nome da mãe. Graças aos filhos começou a escrever contos infantis. Depois da Revolução de 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, numa lista do Partido Socialista. 10 anos após a sua morte, os restos mortais foram transladados para o Panteão.
CARICATUR’ARTE
OBRA
Poesia (1944) Livro Sexto (1962) Antologia (1975) O Nome das Coisas (1977) Primeiro Livro de Poesia (1999) Histórias da Terra e do Mar (1984) A Menina do Mar (1958) A Fada Oriana (1958) O Cavaleiro da Dinamarca (1964) O Rapaz de Bronze (1966) A Floresta (1968) O Tesouro (1970) O Azeiteiro (2000)
PRÉMIOS/ MENÇÕES Em 1964 recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro Livro sexto Prémio Camões. Teve o Doutoramento Honoris Causa em 1998 pela Universidade de Aveiro e obteve o Prémio Rainha Sofia, em 2003. CITAÇÃO “Vemos, Ouvimos e Lemos. Não podemos ignorar!" in Cantata da Paz
Projeto Interdisciplinar Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
: José Jorge - 8º5 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Joaquim Teófilo Fernandes Braga, Teófilo Braga NASCIMENTO/ MORTE Nasceu em Ponta Delgada, Açores, no dia 24 de fevereiro de 1843 e morreu em Lisboa, no dia 28 de janeiro de 1924. RESIDÊNCIA Viveu em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel nos Açores, em Coimbra e em Lisboa PROFISSÃO Trabalhou na tipografia do jornal A Ilha, de Ponta Delgada e nos jornais o Meteoro e O Santelmo e trabalhou também como signatário do programa de Conferências Democráticas do Casino Lisbonense. Dirigiu revistas, foi eleito membro do Partido Republicano; foi membro efetivo da diretória política, deputado republicano, presidente do Governo Provisório da República Portuguesa e Presidente da República. FORMAÇÃO ACADÉMICA Frequentou o liceu de Ponta Delgada, concluiu o ensino secundário em Coimbra e matriculou-se no curso de Direito da universidade de Coimbra VIDA Teófilo Braga perdeu a sua mãe com apenas 3 anos. Dos seus 6 irmãos, 5 faleceram prematuramente. Publicou o seu primeiro livro com apenas 16 anos e publicou algumas obras com uma função social. Casou.se com Maria do Carmo e teve 3 filhos.
CARICATUR’ARTE
OBRA
Visão de tempos (1864) Tempestades Sonoras (1869) Viriato (1904) Folhas Verdes (1959) Contos Fantásticos (1965)
CITAÇÃO “O português está destinado a viver sempre. Se não, que visse eu o feito deste povo. Nos cataclismos não se rende, nas aflições não perece. O filho de português fora de Portugal aumenta de resistência.” in Entrevista a Teófilo Braga feita por Rocha Marins
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Maria Inês Trindade - 7º2 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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Caricaturas de Escritores Portugueses
22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Teolinda Gersão NASCIMENTO Coimbra – 30 de janeiro de 1940 RESIDÊNCIA Chiado, Lisboa PROFISSÃO Leitora de Português na Universidade Técnica de Berlim, docente na Faculdade de Letras de Lisboa e posteriormente professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa, onde ensinou Literatura Alemã e Literatura Comparada até 1995. A partir dessa data passou a dedicar-se exclusivamente à literatura. FORMAÇÃO ACADÉMICA Estudou Germanística, Romanística e Anglística na Universidade de Coimbra, na Universidade de Tüebingen e na Universidade de Berlim. VIDA Teolinda Gersão é casada e tem duas filhas: Maria Luís e Sílvia. Tem dois netos, Pedro e Duarte. Além de ter permanecido três anos na Alemanha, viveu dois anos em São Paulo (reflexos dessa estadia surgem em alguns textos de Os Guarda-Chuvas Cintilantes, 1984) e conheceu Moçambique, cuja antiga capital era Lourenço Marques, lugar onde decorre o romance de 1997 A Árvore das Palavras.
CARICATUR’ARTE
OBRA
Silêncio, 1981 Os Guarda-Chuvas Cintilantes,1984 O Cavalo de Sol,1989 A Casa da Cabeça de Cavalo,1995 A Árvore das Palavras, 1997 Os Teclados, 1999 Histórias de Ver e Andar, 2002
A Mulher Que Prendeu a Chuva, 2007 A Cidade de Ulisses, 2011 As Águas Livres, 2013 Passagens, 2014 Prantos, Amores e Outros Desvarios, 2016
PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio de Ficção do Pen Club, 1981, com o livro O Silêncio; Prémio de Ficção do Pen Club, 1989, com o livro O Cavalo de Sol; Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, 1995, (“shortlisted” para o Prémio Europeu de Romance Aristeion em 1996), com o livro A Casa da Cabeça de Cavalo; Prémio da Crítica (Centro Português da Association Internationale des Critiques Littéraires), 1999, com o livro Os Teclados; Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, 2002, com o livro Histórias de Ver e Andar; Prémio Máxima de Literatura, 2008; Prémio de Literatura da Fundação Inês de Castro, 2008, com o livro A Mulher que Prendeu a Chuva; Prémio Ciranda, 2012; Prémio da Fundação António Quadros, 2013, com o livro A Cidade de Ulisses; Prémio Fernando Namora, 2015, com o livro Passagens. CITAÇÃO RELEVANTE “A vertigem do tempo. Um lugar refletia outros lugares, rostos outros rostos. Caminhavam ao acaso, deixando-se levar pelo que acontecia, porque eram os choques casuais com a banalidade que de repente se revelavam portadores de um sentido, como iluminações momentâneas.” in A Mulher que Prendeu a Chuva.
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Gonçalo Ribeiro – 7º6 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Trindade Coelho (José Francisco Trindade Coelho) NASCIMENTO/ MORTE Nasceu a 18 de junho de 1861,em Mogadouro. Suicidou-se a 9 de junho de 1908, em Lisboa. RESIDÊNCIA Lisboa PROFISSÃO Juiz, magistrado, político e escritor. Durante a etapa de Coimbra, antes de se licenciar em Direito, escreveu para jornais com o pseudónimo de Belistírio. Fundou duas publicações: “Porta Férrea” e Panorama Contemporâneo”. Exerceu de advogado durante pouco tempo e enveredou pela carreira administrativa, ingressando na magistratura. Executou e as funções de delegado do Procurador Régio, no Sabugal, e, mais tarde, em Portalegre, onde fundou ou jornais “Gazeta de Portalegre” e “Comércio de Portalegre”. Foi transferido para Ovar e, posteriormente, para Lisboa. Depois de algumas críticas que o desmotivaram, transferiu-se para Sintra. Como escritor, retratava em algumas das suas obras a infância passada em Trás-os-Montes, é conhecido como o mestre do conto rústico. FORMAÇÃO ACADÉMICA Os primeiros estudos foram realizados em Trás-os-Montes, em Mogadouro, na área de latim com o apoio de dois padres, depois seguiu para um colégio no Porto, onde fez os estudos secundários. Finalmente, cursou direito em Coimbra. Mas a carreira de advogado não o realizava e tirou a magistratura.
CARICATUR’ARTE
VIDA De família abastada, aos seis anos ficou órfão de mãe. Quando chumbou o 1º ano do curso de Coimbra, o pai cortou-lhe a mesada e teve de se sustentar sozinho, dando explicações e escrevendo para jornais. Antes de terminar o curso, casou e foi pai. As dificuldades por que passou nesta altura provocaram-lhe um esgotamento. Era um grande defensor da República e chegou a fazer parte da Maçonaria. Tornou-se um magistrado de afamado e um escritor de prestígio, mas tal facto não evitaram que se sentisse desgostado com a vida, o seu desespero levou ao suicídio. OBRA
Os Meus Amores (1891) A Cartilha do Povo (1901) O ABC do Povo (1902) In Illo Tempore (1902) O Primeiro Livro de Leitura (1903) O Segundo Livro de Leitura (1904) O Terceiro Livro de Leitura (1905) Autobiografia e Carta, em 1910 (póstuma)
CITAÇÃO “Não há instinto bravio que não se amacie com a leitura.” in Autobiografia.
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Sofia – 7º5 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
DIA DO AUTOR PORTUGUÊS
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22.maio.2017
Ficha Biobibliográfica ESCRITOR Vergílio Ferreira NASCIMENTO Gouveia, 28 de janeiro de 1916/ Lisboa, 1 de março de 1996. RESIDÊNCIA Vergílio Ferreira viveu em vários locais, nomeadamente: Melo, Gouveia, Fundão, Guarda, Coimbra, Évora, Faro, Bragança e Lisboa. PROFISSÃO Para além de escritor, foi ainda professor de Português. FORMAÇÃO ACADÉMICA Frequentou durante seis anos o Seminário do Fundão e ingressou, mais tarde, no Liceu da Guarde. Em 1936, entrou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo-se licenciado em Filologia Clássica. VIDA Nascido no seio de uma família de poucos recursos de uma aldeia da Beira Alta, sofreu o primeiro grande desgosto da sua vida, quando os pais emigraram para o Canadá, tendo ficado ao cuidado de uns familiares juntamente com os irmãos. A separação dos pais e o ingresso no Seminário moldaram o caráter de Vergílio e foram essenciais para a criação do seu imaginário romanesco. Casou em 1946 com a polaca Regina Kasprzykowsky com quem teve um filho. Em 1996, aquando do seu falecimento, foi sepultado em Melo, tendo pedido que o seu caixão fosse enterrado virado para a Serra da Estrela.
CARICATUR’ARTE
OBRA
Mudança (1949); Manhã Submersa (1954) Aparição (1959) Sobre o humorismo de Eça de Queirós (1943) Espaço Invisível I, II, III, IV, V (1965, 1976, 1977, 1987, 1998-póstumo) Contos (1976) Uma Esplanada sobre o Mar (1986) Em Nome da Terra (1990) Cartas a Sandra (1996) Conta Corrente I, II, IiI, IV, V (1980, 1981, 1983, 1986, 1987) Conta Corrente - nova série I, II, III, IV (1993 e 1994) Escrever (2001- póstumo).
PRÉMIOS/ MENÇÕES Prémio Grande – Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada. Medalha de Mérito Cultural (1979); Prémio D. Dinis (1981); Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística (1984, 1991); Grande Prémio de Romance e Novela APE/ IPLB (1987); Prémio Jacinto Prado Coelho; Prémio Camões (1992); Grande Prémio de Romance e Novela APE/ iPLB (1993). CITAÇÃO “Frente a uma situação difícil, o português opta pela espera de um milagre ou pela descompressão de uma anedota. O grave disto é que o milagre não vem e a anedota descomprime de tudo. Ficamos assim à mercê do azar e nem restos de razão para mexer um dedo.“ in Contra Corrente II
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Ana Rita - 7º3 Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º5; 9.º (1, 2, 3)
DIA DO AUTOR PORTUGUÊS Caricaturas de Escritores Portugueses
22.maio.2017
CARICATUR’ARTE
Caricaturas
Autor
Caricatura
Turma
Agustina Bessa‐Luís
Ana Rita
7.º 3
Alexandre O’Neill
Carlos Farinha
7.º 5
Alice Vieira
André Tkatchuk
7.º 2
Almada Negreiros
Joana Mourato
9.º 1
Almeida Garrett
Adriana
8.º 5
Antero de Quental
Ana Antunes
8.º 5
António Gedeão
Carolina Rodrigues
7.º 1
António Lobo Antunes
Afonso Castilho
9.º 1
António Ramos Rosa
Catarina Patrício
7.º 3
Bocage
Miguel Domingues
8.º 5
Carlos de Oliveira
Maria Ramalho
9.º 1
Cesário Verde
Carlota Bandeira
8.º 5
David Mourão‐Ferreira
Eduarda Martins
7.º 1
Eça de Queirós
Bernardo Antunes
9.º 3
Eugénio de Andrade
Eduardo Mesquita
7.º 3
Fernando Pessoa
Mariana Nunes
9.º 3
Fernão Mendes Pinto
Pedro
9.º 2
Florbela Espanca
Matilde Fernandes
7.º 1
Gil Vicente
Gabriel Gonçalves
9.º 1
Ilse Losa
Flávio Varanda
8.º 5
José Gomes Ferreira
Guilherme Merujo
9.º 1
Luís de Camões
Ema Gardete
9.º 3
Manuel da Fonseca
Inês Oliveira
7.º 1
Maria Alberta Menéres
Inês Silva
7.º 1
Maria Judite de Carvalho
Beatriz Cardoso
9.º 1
Mário de Sá‐Carneiro
Inês Branco
9.º 3
Mário Dionísio
Inês Cardoso
8.º 5
Miguel Torga
Manuel Magueijo
7.º 3
Nuno Júdice
Inês Silva
9.º 3
Ruy Belo
Manuel Cardoso
9.º 1
Sebastião da Gama
João Silva
7.º 1
Sophia de Mello B. A.
José Jorge
8.º 5
Teófilo Braga
Marisa Trindade
7.º 2
Teolinda Gersão
Madalena Dias
7.º 3
Trindade Coelho
Maria Clara
7.º 3
Vergílio Ferreira
Marco
9.º 3
Projeto Interdisciplinar: Biblioteca Escolar// Artes// Educação Visual// Português
Turmas: 7.º (1,2,3,5,6); 8.º (5); 9.º (1, 2, 3)