A Minha Cidade
Maria Inês Marujo, Escola Básica Afonso de Paiva, 6.º, n.º 18
A minha cidade sabe aos morangos maduros no verĂŁo.
NinguĂŠm ignora que nĂŁo ĂŠ enorme nem importante, nem monumental a minha cidade
Mas tem este jardim episcopal verdejante de quem idealizou algo para se deliciar
Raramente falei da minha cidade, talvez nem goste dela, mas quando penso no verĂŁo e no sol os seus jardins parencem-me morangueiros
Reparo que também na minha cidade o verão é ardente
A minha cidade
A minha cidade
A minha cidade sabe Ă s framboesas silvestres na doce primavera.
Ninguém ignora que não é moderna, nem cosmopolita…
… nem desenvolvida a minha cidade.
Mas tem este aroma agradรกvel de quem colhe uma flor para a cheirar.
Raramente falei da minha cidade, talvez nem goste dela, mas quando reparo nela
As suas muralhas parecem-me braços que me vêm rodear.
Reparo que tambĂŠm na minha cidade o ar que respiro ĂŠ puro e perfumado.
Ficha técnica Versos escritos a partir do poema “As amoras”, de Eugénio de Andrade Fotografias e reproduções de pinturas retiradas da Internet
Música Gyorgy Kurtág, Transcrição para piano a 4 mãos da “Sonatina „Actus tragicus‟, BWV 106”, de Johann Sebastian Bach
Trabalho realizado por Sebastiรฃo Mateus 6.ยบ 1 | n.ยบ 26
A minha cidade sabe aos figos no verĂŁo
Ninguém ignora que não é movimentada
Mas tem este jardim melhor que um palรกcio verde
talvez nem goste da minha cidade, mas quando vou Ă quele castelo mudo logo de opiniĂŁo
Aquele lago parece um rio
A minha escola que ĂŠ em forma de F de futuro
Se tivesse que escolher uma cidade, sem hesitar, escolheria Castelo Branco
A MINHA CIDADE…
Ema Fernandes Escola Afonso Paiva 6.º1 – Nº7
A minha cidade sabe aos morangos doces na primavera/verĂŁo,
Ninguém ignora que não é cativante nem fresca, nem especial a minha cidade,
Raramente falei da minha cidade, talvez nem goste dela‌
mas tem este doce aroma de quem come doces morangos para quem maravilhas tem.
‌mas quando me falam de morangos.
As suas pegas parecem esperança.
Reparo que também na minha cidade a doçura é morango de primavera/verão.
FIM
A Saudade BeirĂŁ
A minha cidade sabe Ă s cerejas beirĂŁs Na primavera
NiguĂŠm ignora Que nĂŁo ĂŠ maravilhosa, Nem esbelta, Nem grandiosa, A minha cidade.
Mas tem este castelo localizado No monte da Cardosa De onde se ergue Para celebrar a histรณria
Raramente falei Da minha cidade Talvez nem goste dela, Mas quando regresso Os seus costumes Parecem-me lembrar a saudade.
Reparo que também Na minha cidade há tradição, Cultura, E sobretudo humanidade
• Trabalho realizado pelo aluno Pedro Pinto – 6.º 1
Trabalho de Adriana Torres
A Minha Cidade
A Minha Cidade sabe às maçãs verdes no final do verão
NinguĂŠm ignora que nĂŁo ĂŠ grande, nem bonita, nem populosa a minha cidade.
Mas tem este aroma especial
De quem fecha os olhos para viajar
Raramente falei da minha cidade, talvez nem goste dela, mas quando chego Ă rua pela manhĂŁ e inspiro o seu cheiro
As suas casas parecem-me estar Ă beiramar junto Ă quela areia macia e encantadora.
Reparo que também na minha cidade há um mar dentro de cada um… é uma cidade fantástica.
A minha cidade TRABALHO ELABORADO POR MAFALDA PIMENTA ESCOLA AFONSO DE PAIVA - 6.ยบ1, Nยบ12
A minha cidade sabe Ă s castanhas assadas no outono
NinguĂŠm ignora que nĂŁo ĂŠ elegante,
nem importante, nem grande a minha cidade.
mas tem esta vivĂŞncia ardente De quem fica em casa para uma vida quente.
Raramente falei da minha cidade, talvez nem goste dela, mas quando provo a sua castanha
as suas ruĂnas parecem-me atuais.
Reparo que tambĂŠm, na minha cidade, nada mudou.
A minha cidade
A minha cidade sabe Ă s cerejas vermelhas no verĂŁo
NinguĂŠm ignora que nĂŁo ĂŠ a maior, nem a mais bela, nem a mais divertida a minha cidade
Mas tem este cheiro encantador
De que se ouve muito falar para quem nos pensa visitar
Raramente falei da minha da cidade , talvez nem goste dela , mas quando ouço os påssaros lembro-me do quanto Ê tranquila, serena e bela
Os seus cânticos parecem-me melodias
Reparo que tambĂŠm na minha cidade o sol brilha e ĂŠ assim que acordo todas as manhĂŁs, na minha cidade
Trabalho realizado por: FLÁVIA DOS SANTOS FONTELAS
Cebolais de Cima
A minha Aldeia do coração
A minha Aldeia A sabe Ă s laranjas docinhas no inverno.
minha Aldeia do coração
Ninguém ignora A minha Aldeia do que não é coração grande, nem triste nem pouco acolhedora,
mas tem esta A minha Aldeia do lembrança de coração sonhos
‌de quem voa para ser feliz.
‌de quem voa para ser feliz. Raramente falei da minha aldeia, talvez nem goste dela,
mas quando sinto oA minha Aldeia do coração cheiro das doces laranjas
Os seus sonhos parecem-me tĂŁo reais.
Reparo que tambĂŠm na minha aldeia, um sorriso ĂŠ mais brilhante.
Autora: Matilde Morgado, inspirado no poema "As Amoras" de Eugénio de Andrade Realização: Matilde Morgado Musica: The Cinematic Orchestra - "Music Box"
Imagens: de Inês Carmona
A minha aldeia sabe aos morangos vermelhos
no verĂŁo
Ninguém ignora que não é grande
nem preenchida nem muito habitada a minha aldeia
Mas tem este rio lindo, chamado PONSUL, que toda a gente pรกra para ver
Raramente falei da minha aldeia talvez nem goste dela mas quando vou Ă horta os morangos parecemme vermelhos
E reparo E reparo que na minha quealdeia, na no meu lar, tudo ĂŠ igual
A minha cidade
A minha cidade sabe a cerejas vermelhas no verĂŁo
NinguĂŠm ignora que nĂŁo ĂŠ grande, nem populosa, nem muito movimentada a minha cidade
Mas tem esta forma suave de acolher bem
De quem abraรงa para envolver
Raramente falei da minha cidade, talvez Nem goste dela, mas quando estou fora sinto saudades
As suas muralhas parecem-me castelos encantados
Reparo que tambĂŠm na minha cidade viver ĂŠ ser mais feliz
Trabalho realizado por: Matilde Fernandes
6ยบ1 Nยบ20
Os Figos de Janeiro de Cima
A minha aldeia sabe aos figos saborosos
No verĂŁo.
Ninguém ignora que é pequena,
E que nĂŁo ĂŠ importante, nem populosa a minha aldeia,
Mas tem este eco prolongado
De quem corre velozmente para alcançar o impossĂvel.
Raramente falei da minha aldeia, talvez
Nem goste dela, mas quando me deparo com uma figueira
As suas ruelas parecem-me caminhos para o infinito,
Reparo que tambĂŠm na minha aldeia a felicidade ĂŠ da cor dos figos
Trabalho realizado pelo aluno Miguel Gama – 6.º 1
Os figos doces da beira baixa
A minha aldeia sabe a figos maduros no verĂŁo.
Ninguém ignora que não é moderna , nem culta ,nem deslumbrante a minha aldeia, mas tem este sabor adocicado De quem volta à terra para recordar o seu sabor.
Raramente falei o seu nome talvez Nem goste dele, mas quando no campo Provo figos
Os seus sabores quentes parecem-me nuvens eternas, Reparo que tambĂŠm na minha aldeia o verde ĂŠ predominante.
Poema feito por Ana Margarida do 6º1 Inspirado no poema “As amoras”.
A minha aldeia sabe Ă s uvas maduras no outono
Ninguém ignora que não é já ali ao lado, nem enorme, nem movimentada a minha aldeia,
mas tem este vento suave de quem acorda cedo, para tomar banho no rio.
Raramente falo da minha aldeia, talvez nem goste dela, mas quando o vento traz o cheiro ao campo...
As montanhas Ă sua volta, parecem barreiras que nos separam do resto do mundo
Reparo tambĂŠm que na minha aldeia tudo ĂŠ verde e calmo.
Trabalho realizado por:
Beatriz Gama Nº 4 6º1
Castelo Branco
A minha cidade sabe às maçãs açucaradas no verão. Ninguém ignora que não é pequena, nem maravilhosa, nem formosa a minha cidade, mas tem este doce vento de quem dorme para acordar tarde.
Castelo Branco
Raramente falei da minha cidade, talvez nem goste dela, mas quando vem o pĂ´r do sol ĂŠ maravilhosa as suas festividades parecem-me preciosidades, reparo que tambĂŠm na minha cidade uma pessoa ĂŠ cem desejos.
Inspirado no poema “As amoras” de Eugénio Andrade
Poema: A minha cidade
A minha cidade A minha cidade sabe ao pão no verão! Ninguém ignora que não é grande, nem impressionante, nem importante a minha cidade.
A minha cidade mas tem este brilho reluzente de quem olha para uma crianรงa
A minha cidade Raramente falei da minha cidade, talvez nem goste dela, mas quando penso nela as suas estradas parecemme fadas. Reparo que, tambÊm, na minha cidade a esperança Ê verde.
Trabalho realizado por Rui dos Anjos – 6.º 1
MORANGOS A minha cidade
Castelo Branco
ď‚„A minha
cidade sabe aos morangos doces No verĂŁo
Ninguém Nem
ignora que não é grande,
movimentada, nem populosa a minha cidade
ď‚„ mas ď‚„ de
tem esta amizade escondida
quem nunca me vou esquecer para continuar a crescer
Raramente nem
falei da minha cidade, talvez
goste dela, mas quando crio amizades é difícil partir
os
seus laços parecem-me fortes
Reparo
que também na minha cidade o calor é acolhedor
Os Morangos A minha cidade Castelo Branco
TRABALHO ELABORADO POR: MARIA FRANCISCA VALร RIO TAVARES MARTINS 6.ยบ1 Nยบ16
PortuguĂŞs
A cidade em que toda a gente quer viver !!!!!!!!
A minha cidade sabe Ă s framboesas frescas no verĂŁo
NinguĂŠm ignora que nĂŁo ĂŠ grande, nem bela, nem moderna, a minha cidade.
Mas tem este amor que abraça o coração da população
De quem acorda cedo para as apanhar.
Raramente falei da minha cidade, talvez nem goste dela, mas, quando me dรก as framboesas frescas,
Os seus jardins parecem-me esculpidos.
Reparo que tambĂŠm, na minha cidade, tudo ĂŠ mais bonito.
Maria Francisca Bento, N.ยบ 15, 6.ยบ 1
VERDES AZEITONAS A MINHA PÁTRIA
A minha pĂĄtria sabe Ă s verdes azeitonas no outono
Ninguém ignora que não é grande, nem notável, nem importante a minha pátria
Mas tem esta livre simplicidade
de quem ama o perfume do espinho para o tocar hesitante
Raramente falei da minha pĂĄtria, talvez nem goste dela, mas quando ela nĂŁo sabe o que dizer, eu que o diga por ela,
a sua chuva parece-me arada, reparo que tambĂŠm na minha pĂĄtria o sonho ĂŠ a estrada.
• Trabalho realizado por Inês Silva • 6.º 1