A minha aldeia tem história

Page 1

A minha aldeia tem



A MINHA ALDEIA TEM HISTÓRIA A minhaBENQUERENÇAS aldeia tem História


FONTES


 Possuem como cobertura uma espécie de tampa ou pala, em lajes de xisto, com o fim de evitar a entrada de objetos ou animais.  A água destas fontes era para consumo doméstico e era férrea.  As pessoas iam à fonte com “talhas” ou cântaros de barro e mais tarde com cântaros de zinco.  O transporte era feito no dorso dos animais, em “angarelas” ou à cabeça da mulher, com auxílio das “rodilhas” ou sogras.  A água era retirada com um caldeiro de zinco.  Remontam ao ano de 1820.


FORNOS COMUNITÁRIOS


 Cada rua tinha o seu forno, que eram construídos e conservados à custa dos moradores.  O seu funcionamento era estabelecido de comum acordo entre os utilizadores e obedecia, normalmente, a uma escala que rodava todas as semanas, isto é, os últimos a cozer numa semana, seriam os primeiros na semana seguinte.  Cozia-se pão de centeio.  Não existe registo da data de construção dos fornos.


LAGARES DE AZEITE


 Nos princípios da década de 40 foi mandado construir um lagar, para substituir o lagar de varas. Este trabalhava com a força do homem ou de animais para moer a azeitona. A energia utilizada era o gasóleo para mover todas as máquinas. Começou a laborar em 1948.  Em 1974 os proprietários da antiga fábrica de azeite, juntamente com alguns associados, construíram um novo lagar, a energia elétrica. Este deixou de laborar há mais de uma década.


IGREJA

ď śA igreja data de 1751.


A minha aldeia tem


A minha aldeia tem historia

Gatas


• Extração de antimónio e volfrâmio • Construídas por volta de 1920


Tristle Cottage • Antiga casa rural que em 2015 passou a ser uma casa de turismo rural.


Aviários • Aviário que passou a ser um centro de convívio da aldeia. • Aqui realiza-se o jantar de Natal, o magusto, etc.


Capelinha • Aqui rezava-se o terço no mês de maio. • Costumavam fazer uma pequena missa com o povo da aldeia.


Moinhos • Moía-se cereais , milho, trigo e centeio. • Os produtos moídos eram utilizados para fabrico de pão e outros alimentos.


Fonte das Gatas • Construída em 1953 pela Junta de Freguesia de Sarzedas.

• Utilizada para transportar água ao povo.



A minha aldeia: Lousa


Cultura  A Lousa possui um grande património cultural enraizado em tradições e costumes cheios de originalidade, como é o caso das Danças Tradicionais em louvor de Nossa Senhora dos Altos Céus, que se compõem na Dança das Virgens, na Dança dos Homens e na Dança das Tesouras. Estas danças têm origem numa lenda do século XVII. Conta a lenda que houve uma praga de gafanhotos e que um agricultor rezou a Nossa Senhora dos Altos Céus para que a praga desparecesse e disse que em troca fazia uma festa por ano , e assim foi .


Viola beiroa No distrito de Castelo Branco existe um interessante instrumento que é de grande importância organológica e etnológica, que é a viola beiroa ou bandurra. Trata-se de uma viola popular portuguesa de cinco ordens de cordas de arame, já hoje muito rara. Era sobretudo usada na zona arraiana para acompanhar descantes festivos, aos domingos, nas tabernas e, sobretudo, nos parabéns e serenatas aos noivos, nas vésperas e na noite da boda. Atualmente, quase desapareceu e apenas pode ser encontrada em ocasiões cerimoniais, destacando-se a sua aplicação na dança dos homens, nas festas de maio, em honra da Senhora dos Altos Céus, na Lousa. Aqui, aparece figurando a par com a genébres, que não é conhecida em qualquer outra localidade do país.


 No nosso país, este instrumento aparece apenas na freguesia de Lousa, concelho de Castelo Branco, como atributo peculiar da Dança dos Homens, que é conhecida também por Dança da Genébres. Ela tem, nessa dança, um caráter cerimonial, sendo usada apenas nessa ocasião.


Memórias…



Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva 2016/2017

A minha aldeia tem história… MAXIAIS Aluna: Eva Gomes, n.º 10 Professora: Maria de Fátima Esteves Disciplina: História e Geografia de Portugal Turma: 6º 5


(…) “Pelas tardes das eiras - como eu gosto Sentir a sua vida ativa e sã! Velas na luz dolente do sol posto, E nas suaves tintas da manhã!” (…) António Gomes Leal, in “ As aldeias” da obra “Claridades do Sul”


“No Calvário, a sofrer, morreu Jesus Sob os olhos da mãe, tomada em dor. E morreu por amor, pra nos salvar.”

Paulo Camelo, in “Via Sacra”


“A lavadeira no tanque Bate roupa em pedra bem. Canta porque canta e é triste Porque canta porque existe; Por isso é alegre também.” (…) Fernando Pessoa, in “A Lavadeira no tanque” (Novas Poesias Inéditas)


(…) “Em duros bancos de pinho Senta-se a turba sonora Dos corpos feitos de arminho, Das almas feitas d’aurora. (…) Abílio de Guerra Junqueiro, in “A Escola Portuguesa” da obra “A Musa em Férias”


(…) “Ajoelhou-se defronte Para fazer a oração; Curvou a pálida fronte E pôs os olhos no chão.”

Joaquim Maria Machado de Assis, in “Lágrimas de Cera” da obra “Falenas”


“Descalça vai para a fonte Leonor, pela verdura; vai formosa e não segura.” (…) Luís de Camões, in “ Cantiga”



ORVALHO A MINHA ALDEIA TEM HISTÓRIA


RIBEIRA ÁGUA D’ALTA

Esta cascata, chamada Ribeira Água d’Alta, com cerca de 25 metros, forma a maior e mais bela cascata da Beira Baixa.


MIRADOURO DO MOSQUEIRO

Deste local pode ver as serras da Estrela, Gardunha, Lousã e uma paisagem deslumbrante sobre o rio Zêzere.


IGREJA MATRIZ

Salienta-se, do seu patrimรณnio, a igreja matriz com seus altares revestidos a talha dourada.


CABRITO ASSADO E MARANHO

Depois de todo este passeio, nada melhor do que provar o cabrito assado no forno ou o maranho, uma delĂ­cia para qualquer visitante.


OBRAS DE ARTE

Como recordação, pode comprar verdadeiras obras de arte em linho, rendas e bordados.


A minha aldeia tem histรณria!!! Beatriz Santos

6ยบ5

201622222016/2017

Nยบ4


A histĂłria da minha aldeia A minha aldeia chama-se Vale Chiqueiro. Situa-se na freguesia de Santo AndrĂŠ das Tojeiras, concelho e distrito de Castelo Branco. O seu nome origina de Vale Chique, porque no tempo dos reis era uma das localidades mais belas.


Há 200 anos vivia no Vale Chique três famílias. 1º- família Santos 2º- família Fernandes 3º- família Oliveira

Em 1910 havia 100 moradores. Atualmente existem 25 habitantes.


Como é a minha aldeia As casas são feitas de granito, caiadas a branco em povoamento linear. Antigamente não havia esgoto sanitário e o senhor Isidro Santos, que tinha imigrado para França, voltou e instalou o primeiro esgoto sanitário da aldeia. Existe um moinho, uma fonte e uma porta que dizem ter mais de 200 anos.


As festas e convĂ­vios A rota das adegas

Festa da Nossa Senhora da Fonte Santa Magusto

Rali






FIM OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO! E não se esqueçam de ir visitar Vale Chiqueiro.

2016/2017


A minha aldeia tem

Trabalhos realizados pelos alunos do 6.º Ano Ano letivo 2016/2017 História e Geografia de Portugal Prof.ª Fátima Esteves


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.