A Amafresp é extremamente grata a todos que tornaram este livro possível:
Alexandre Lania Gonçalves Alexandre Silva Palácio Filomena Ferreira Lima Guilherme de Aguilar Belo Isabella Maria de Aguilar Jamil Chade João Álfaro Soto João Dias Yanes João Eduardo Dado Leite de Carvalho João Leiroz José Carlos Franco Fernandes Lígia Cristiane Jimenez Luiz Carlos Toloi Junior Maria Antonieta Pires de Araujo Maria Sílvia Fairbanks Cescon Reinaldo Dias Pereira Rodrigo Keidel Spada Rosângela Lázaro Sérgio Xavier Walter Lyrio do Valle
Um livro de memórias e vivências nos 50 anos da autogestão dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo
Completar 50 anos de existência, tendo construído uma história de valorosas conquistas, que se revelam marcadas por desafios constantes, enfrentados em regime associativo e democrático, é, sem nenhuma dúvida, motivo de muito orgulho e satisfação para nossa Afresp e para toda a classe dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo. Para conhecer o legado da Amafresp nessas cinco décadas, é preciso olhar para sua trajetória de sucesso e lutas, visto que ela vem cumprindo com afinco a missão de cuidar de seus filiados, através de uma gestão humanizada e diferenciada dos demais planos de saúde do mercado. Por isso, é comum o interesse de outras entidades em realizar parcerias com o nosso plano, afinal ele é referência e exemplo de autogestão. Certamente, a grandeza da nossa Associação se confunde com a da Amafresp, que representa amparo, segurança e excelência na área da saúde.
Além disso, é necessário ressaltar que, em meio a cenários de constantes mudanças, inovações tecnológicas e momentos de dificuldade, que serão percebidos ao longo da linha do tempo e dos depoimentos apresentados neste livro, merecem toda a gratidão e respeito nossos antecessores, que teceram uma história de solidariedade, bem-estar e qualidade de vida em prol da família Afresp, por meio de um trabalho árduo e muita dedicação. Como presidente da Afresp, sinto-me honrado de participar deste momento tão importante para o nosso plano e também para a Afresp, que está prestes a completar 70 anos. Rendo minhas homenagens principalmente a todos que, movidos pelo espírito de solidariedade, contribuíram com destreza para o crescimento, evolução e vitórias da Amafresp. Parabéns a todos que fazem parte deste marco! Rodrigo Keidel Spada Presidente da Afresp | 2015-2020
Preservar a memória organizacional é manter a instituição viva e uma forma de fortalecer suas bases. Para que essa história seja preservada, é preciso conservar fotos, documentos e registros, além de organizar os fatos. Assim, se observados os erros e acertos do passado, é possível entender o presente e planejar ações futuras. Foi a partir desse sentimento de resgatar o passado que, em homenagem ao seu jubileu de ouro, decidimos dar este presente para nossa Amafresp e seus filiados. Nosso compromisso neste livro é divulgar e eternizar esta bela história, marcada por coleguismo, respeito e desafios. Esta obra reúne fotos, atas e reportagens, resgatados de nossos arquivos, do Jornal Servidor Unido e do Jornal da Afresp, que trazem à tona a memória organizacional da nossa autogestão. Além disso, a publicação conta com atrativos depoimentos de pessoas que ajudaram a construir esta brilhante trajetória de 50 anos, entre elas ex-diretores, filiados, médicos e funcionários. Agradeço a todos que, de alguma forma, contribuíram com este material e finalizo com a certeza de que o presente e o futuro jamais terão grandeza se não houver respeito e zelo pelo passado. Uma ótima leitura a todos! Alexandre Lania Gonçalves Diretor da Amafresp | 2015-2017
Diretoria da Amafresp: Alexandre Lania Gonçalves Jornalista responsável: Fabieli de Paula Soares | MTB 0056177/SP Pesquisa, redação e edição: Fabieli de Paula Soares, Giselle de Melo dos Santos, Vanessa Zampronho Revisão: Giselle de Melo dos Santos Coordenação do projeto gráfico: Isabella Novaes Cruz Diagramação: Isabella Novaes Cruz e Thiago da Silva Gesteira Fotografia: Acervo da Afresp e Vanessa Zampronho Gráfica: Grupo Pigma [2017]
Como tudo começou...................................................................................................................12 Anos 80.....................................................................................................................................17 Anos 90.....................................................................................................................................20 Anos 2000.................................................................................................................................24 Anos 2010.................................................................................................................................28
João Álfaro Soto.........................................................................................................................34 José Carlos Franco Fernandes......................................................................................................38 Jamil Chade................................................................................................................................42 João Eduardo Dado Leite de Carvalho ........................................................................................46 João Leiroz..................................................................................................................................50 Reinaldo Dias Pereira..................................................................................................................54 Maria Antonieta Pires de Araujo..................................................................................................58 Rosângela Lázaro.........................................................................................................................62 Alexandre Silva Palácio................................................................................................................66 Filomena Ferreira Lima...............................................................................................................70 Luiz Carlos Toloi Junior................................................................................................................74 João Dias Yanes...........................................................................................................................78 Maria Sílvia Fairbanks Cescon......................................................................................................82 Sérgio Xavier...............................................................................................................................86 Lígia Cristiane Jimenez................................................................................................................90 Isabella e Guilherme Aguilar........................................................................................................94 Walter Lyrio do Valle...................................................................................................................98 Alexandre Lania Gonçalves........................................................................................................102
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Histรณria
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1950
Oficialmente, há 50 anos, a Amafresp cuida da saúde dos AFRs e de seus familiares. No entanto, a tradição de atenção e assistência à saúde dos associados à Afresp é ainda mais antiga, fruto da função associativa e da solidariedade entre os colegas. Dois anos após a fundação da Afresp, em 1950, quando um colega de Santos, Guarez “Carvachinho” Pompeu, que estava internado, precisou de auxílio financeiro para tratamento médico, Conselheiros propuseram a arrecadação de recursos para auxiliá-lo. Na reunião de 2 de julho desse ano, o valor coletado foi revertido na compra de medicamentos para o colega. Já em 1953, foi apresentada uma nova situação em que um colega carecia de amparo contra problemas de saúde e, novamente, a solidariedade falou mais alto. A Associação assistiu o AFR Lázaro Negrão, que estava internado em São José dos Campos e, devido a uma grave enfermidade, precisava de uma cirurgia no valor Cr$ 60 mil, que foi custeada por alguns colegas da classe, solidários com o fato. Para contribuir com a cirurgia e cuidados médicos do colega, a Afresp custeou Cr$ 5 mil e ainda lhe prestou mais ajuda em um outro momento. Para conseguir atender às demandas dos associados mais necessitados, em 1953, discussões sobre a constituição de uma Carteira de Auxílio Mútuo foram iniciadas. Por isso, nesse momento, é formada uma comissão de cinco colegas para estudos de como seria estabelecida tal carteira. A criação do Departamento de Assistência Social da Afresp, em 1954, também foi um passo importante para o surgimento da Amafresp, porque uma de suas principais funções era a assis-
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tência médico-hospitalar e dentária, bem como o oferecimento de inúmeras outras atividades para o bem-estar e qualidade de vida dos associados.
1960
Com a ampliação dos serviços prestados, em 1961, foi deliberado, em Assembleia Geral, o reajuste da contribuição mensal, que passou a ser de Cr$200 (duzentos cruzeiros), incluindo já a Assistência Social. Antes, os associados pagavam Cr$20 (vinte cruzeiros) de contribuição e Cr$100 (cem cruzeiros) ao Departamento de Assistência Social. Nesse período, além da prestação de auxílio a tratamentos de colegas, a Afresp já estabelecia convênios com alguns hospitais e médicos para o atendimento dos associados. Contudo, os serviços de assistência médica estavam sendo processados de maneira tumultuada, sem regulamentação, dificultando à Associação até mesmo o conhecimento imediato das despesas. Diante disso, através da Resolução nº03/65, de 18 de dezembro de 1965, foi regulamentado o “Grupo para Segurança de Saúde e Funeral” para organizar e ampliar os serviços. Esta Resolução também estabelecia que a vigência do grupo só aconteceria 120 dias após a assinatura do documento e se houvesse, no mínimo, 330 contratantes.
1967
Em 1º de julho de 1967, o grupo Segurança Saúde entrou em vigor, marco do surgimento da Amafresp
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Em 1º de julho de 1967, o grupo Segurança Saúde entrou em vigor, marco do surgimento da Amafresp. Em seu Regulamento, o grupo previa um amplo atendimento na área da saúde, com exceção de procedimentos como tratamento de casos clínicos crônicos ou psiquiátricos, cirurgias cardíacas, aplicação de radium, entre outros. Além disso, foram estabelecidos os membros e beneficiários desse serviço: • Membros: podiam participar do grupo todos os servidores públicos do estado de São Paulo, efetivos ou estáveis, e, desde que cumprissem as exigências do contrato, até mesmo servidores afastados permaneceriam no plano. • Beneficiários: cônjuges, filhos menores de 18 anos solteiros e filhas solteiras até 21 anos que não exercessem atividades remuneradas. No ato nº3/67, de 25 de novembro de 1967, foram indicados os associados Ary Pinto da Rocha, Alberto Serafim e João Fernandes de Campos como, respectivamente, diretor, vice-diretor e diretor-secretário da Divisão Social e Assistência Médica e Hospitalar. Para proporcionar atendimento imediato aos AFRs e familiares acometidos por doenças, em 1968, o então presidente da Afresp, Benedito Franco da Silveira Filho, adquiriu uma ambulância, modelo C-1410, da General Motors. Já em 1969, aconteceu a cerimônia de bênção do veículo.
1968
Compra de ambulância, modelo C-1410, da General Motors
1970
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Já a década de 1970 foi um período de estruturação do Segurança Saúde. Recém-criado, o grupo firmou inúmeros serviços e parcerias, bem como precisou refletir sobre suas práticas e modos de atuação. Em 1972, o Segurança Saúde já contava com aproximadamente 1.000 (mil) vidas e foi publicada, no Jornal Servidor Unido (veículo de comunicação da Afresp), a contabilização dos serviços utilizados pelos filiados. Com a Resolução nº5/72, de 23 de janeiro de 1972, ocorreu a criação do Fundo de Solidariedade. Este Fundo veio como prolongamento dos serviços oferecidos pelo Segurança Saúde, atendendo a casos como realização de cirurgias cardíacas e pulmonares; serviços de terapia intensiva, quimioterapia, etc. Efetivamente, só muitos anos depois, o Fundo entrou em vigor. A Amafresp, desde essa época, é um modelo exemplar, que atrai a atenção de outras entidades, pois sempre ofereceu serviços de saúde com excelência. Fiscais da Bahia e do Ceará, em 1974, demonstraram interesse no funcionamento do nosso plano, porque iam utilizá-lo como referência para a consolidação de suas autogestões. Para melhor administrar o grupo, em 1974, foram estabelecidas diretorias regionais para o departamento de Assistência Médico-Hospitalar. Além disso, foi designado como Diretor-Secretário do Segurança Saúde o senhor João Fernandes de Campos.
1972
Criação do Fundo de Solidariedade
1974
Estabelecimento de Diretorias Regionais para o departamento de Assistência Médico-Hospitalar
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Benedito Franco da Silveira Filho, ex-presidente, diretor e Conselheiro Nato (in memoriam)
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1980
Ainda em processo de estabilização, a Amafresp enfrentou diversos desafios na década de 1980: altas inflacionárias nos custos da saúde, recessão, receita escassa e estacionária, descontentamento de filiados diante de algumas medidas, etc. Porém, apesar de tudo isso, essa década também foi um instante de aprimoramento e consolidação do plano. Desde o fim dos anos 70, o plano passava por dificuldades. Já nesse momento, foi instituída uma comissão de estudos, que estabeleceu o aperfeiçoamento das práticas de gestão de recursos, desenvolvimento de independência do caixa, métodos de fiscalização e redistribuição das funções administrativas, que, até então, eram centralizadas nas mãos do presidente da Associação. Contudo, os problemas permaneceram e foi necessária, para contornar as dificuldades financeiras e estabilização das contas, em 1º de janeiro de 1980, a majoração da cota em 40%. Porém, em contraposição aos aumentos na área da saúde e na prestação de serviços, esse valor ainda era mínimo e insuficiente para reduzir os déficits. Fora isso, o plano ainda sofria com a falta de inscritos, contínuas alterações nas tabelas dos prestadores, crescente demanda diante da idade avançada dos filiados e problemas na obtenção de recursos, já que a classe era pequena. Entretanto, a despeito das dificuldades, a Afresp se mostrou vanguardista e perseverou na prestação de atendimento médico-hospitalar, enquanto outras associações somente se atentavam a serviços com retorno financeiro imediato. Então, uma nova tentativa de resolução dos contratempos foi tomada. Em dezembro de 1982, ocorreu a conclusão do projeto do novo regulamento para maximizar a qualidade e controle dos serviços prestados, além de esclarecer e atualizar pontos deficientes de outros regulamentos.
1982
Gastos com Segurança Saúde subiram 129% em um ano
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A principal mudança desse Regulamento foi a fusão entre o Segurança Saúde e o Fundo de Solidariedade, serviço com maior alcance. Assim, os filiados do Segurança Saúde que não estavam agregados ao Fundo de Solidariedade passaram a desfrutar também dos serviços do Fundo, sem a necessidade de qualquer taxa extra para o benefício. Outra inovação foi a implantação do sistema de rateio. Com isso, em vez de as mensalidades dos associados serem cobradas a partir de cálculos estimativos dos gastos, adotou-se o rateio das despesas efetivamente realizadas no mês. Ao utilizar essa ação, esperava-se que a Amafresp não precisasse realizar reembolsos para a cobertura dos déficits entre a receita e a despesa de um período. Também foi implantado o sistema de cotas, que tinha como objetivo distribuir, de forma justa e equitativa, as responsabilidades financeiras entre os filiados. Dessa forma, os filiados passaram a ser representados por cotas, sendo que a cada membro de um casal era atribuída uma cota e ao conjunto de filhos mais uma cota. Diante de tantas alterações, o Serviço de Assistência Médica Hospitalar da Afresp passou a chamar-se Amafresp e entrou, oficialmente, em vigor em 1º de março de 1983. Apesar dos diversos estudos realizados nessa época, o Regulamento da Amafresp ainda passou por diversas alterações na década de 80 até sua estabilização. Comemorando o ingresso de 743 Agentes Fiscais de Rendas na carreira, em 1983, foi notificada a concessão de desconto de 60% na taxa de inscrição para AFRs que aderissem ao plano no prazo de 60 dias a contar da data de entrada em exercício.
1983
Oficialmente, o grupo Segurança Saúde passou a chamar-se Amafresp
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Embora enfrentasse inúmeros obstáculos, como a necessidade de usar seu Fundo de Reserva, a Amafresp se manteve fiel a seus princípios. Isso pode ser notado na declaração do diretor Geraldo Lopes, em julho de 1984, sobre o plano de saúde: “(...) [ele] está fundado na filosofia de solidariedade entre colegas, à semelhança do que são as listas de auxílio aos enfermos dentro de empresas privadas”. Como também pode ser percebido na parceria entre a Afresp e a Unimed no litoral, nesse mesmo ano. Já em 1988, devido à alteração de 50% no valor da cota, em virtude dos elevados aumentos nas despesas, percebeu-se a necessidade de auditoria das contas médicas e contratação de pessoal especializado no assunto. Como sempre, a Amafresp se dedicou à prestação de serviços de excelência. Entretanto, mesmo com seus esforços, em alguns momentos da década de 80, os filiados não compreenderam as medidas adotadas pelo plano.
1984
Firmada parceria com Unimed (Litoral)
Reclamavam das políticas e valores de reembolso e estavam descontentes com o limite de uso de procedimentos. Para solucionar esses conflitos, a Amafresp buscou evidenciar que as despesas médicas eram rateadas entre os participantes, então o uso abusivo provocava aumentos na cota. No entanto, para a utilização de mais serviços, certos colegas propuseram o aumento do valor do plano. Como tal procedimento era inviável, por causa da diferença salarial entre os colegas mais novo e mais antigos na carreira, foi cotada a reativação do Fundo de Solidariedade. Mesmo com contrariedades financeiras e gerenciais, a Amafresp sempre buscou inovar em suas práticas e na execução de serviços que facilitassem a vida do associado. Exemplos disso são a informatização de processos, o sistema Disque Guia- através do qual as guias eram solicitadas por telefone- e a distribuição das Guias Médicas em talões para o preenchimento do filiado.
1987
Alterações no Regulamento da Amafresp
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1990
Momento de muitas mudanças e lutas, a década de 1990 também é sinônimo de conquistas e expansão, tanto no número de filiados quanto na ampliação da rede credenciada e serviços oferecidos. Assim, em atenção a pedidos dos filiados, no fim de 1989, foi reativado o Fundo de Solidariedade, que manteve a função de complementar os serviços oferecidos pela Amafresp, proporcionar mais exames e consultas, além de ser uma reserva financeira para atender a emergências relacionadas à saúde. Dessa forma, no início de 1990, foram retomadas as inscrições no Fundo. Entretanto, durante a década de 90, o Fundo passou por inúmeras mudanças para garantir seu funcionamento e somente realizou seu primeiro rateio de custos em novembro de 1993. No decorrer desses anos, a Amafresp ainda enfrentou impasses financeiros. Houve instantes em que as despesas ultrapassavam as receitas, fato que motivava renegociações de dívidas diante da impossibilidade de saldar o pagamento de faturas e influenciava diretamente o valor da cota. Além disso, a Amafresp sofreu impactos nas finanças devido a medidas da Associação Médica Brasileira (AMB), como as alterações na tabela de honorários médicos, que chegaram a, basicamente, inviabilizar os convênios médicos. Diante disso, a Amafresp tentou negociar preços diretamente com a classe médica. Importante aliado contra os atos da AMB foi o Ciefas – Comitê de Integração de Entidades Fechadas de Assistência à Saúde. O Comitê, representado e presidido, em diversos momentos, por João Eduardo Dado Leite de Carvalho, ex-presidente da Afresp,
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conduziu negociações com o governo, AMB e prestadores de serviços médico-hospitalares em defesa da operacionalização das autogestões de saúde. Fora isso, promoveu eventos para o fortalecimento de suas filiadas e discussão de problemas relacionados à área da saúde. Representando associações de servidores públicos, o Ciefas tem suas raízes em um movimento chamado “Grupo do Rio”, que, em 1984, conquistou a primeira tabela de honorários médicos consensual, e na união de pessoas dispostas a lutar pela sobrevivência e desenvolvimento dos serviços de assistência médica sem finalidade lucrativa. Assim, em 13 de junho de 1990, surge o Ciefas, que funcionou informalmente até 1992, quando passou a ter existência jurídica. Hoje, o Ciefas é a União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), à qual a Amafresp é filiada. Outro notável feito para os sistemas de saúde da classe foi o início do Convênio de Reciprocidade, que
possibilita aos filiados a utilização de serviços médico-hospitalares em todo o território nacional, por meio de parcerias com outras entidades do fisco nacional. Já em relação à busca de serviços altamente qualificados e de uma gestão eficiente, os principais eixos dessa década foram a ampliação das coberturas de patologias e doenças, prevenção, expansão da rede credenciada e aperfeiçoamento dos controles administrativos, financeiros, operacionais e técnicos, além da informatização de sistemas. Para alcançar estes objetivos, foram tomadas algumas medidas, por exemplo: • Promoção de um dia específico para a medicina preventiva, com oferecimento de vacinas, consultas oftalmológicas, avaliação de pressão arterial. Este evento foi um sucesso e deu origem à Campanha Saúde. • Criação do setor de Serviço Social para comodidade e segurança dos filiados.
1995
Contratação de firma especializada em atendimento e transporte pré-hospitalar
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• Estabelecimento do Programa de Assistência às Emergências Médicas – Amafresp Emergência, parceria com empresas atendimento e transporte pré-hospitalar e confecção de cartilha sobre o uso desses serviços. • Contratação de Auditores Médicos para acompanhamento das internações, otimização de custos e oferecimento de tratamentos mais eficazes. • Implantação de Guia Única, com o objetivo de padronizar rotinas e liberar os associados da obrigação da retirada de guias. • Intensificação de credenciamentos estratégicos e implantação do atendimento via Unimed e outros conveniados para todo o interior. • Implantação de sistema informatizado no controle do uso dos serviços. • Proposta de prestação de serviços médico-hospitalares internacionalmente. Diante destes fatos e para adequação a leis, ampliação de benefícios e solução de problemas internos, ocorreram diversas alterações no Regulamento da Amafresp. Entre elas, merecem destaque: realização de transplante de rins; implantação de marca-passo e próteses internas e externas; atendimento psicológico; aproveitamento de carência de outros planos; duplicação no número de consultas e internações anuais; aumento do valor e redução de prazo de reembolso nas emergências; e assistência odontológica. Os trabalhos da auditoria médica e a fiscalização dos AFRs aos lançamentos de procedimentos realizados permitiram que, em 1997, fossem detectadas fraudes nas contas da Amafresp. Ao longo dos anos 90, devido à excelência na prestação de serviços, a Amafresp continuou recebendo elogios e sendo referência para outros planos de saúde. Por exemplo, em 1993,
1998
Oferecimento de vacinas e um dia inteiro de medicina preventiva
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o Dr. Paulo Planet Buarque, Conselheiro do Tribunal de Contas do Município, e os vereadores Aurélio Nomura, Marcos Mendonça, Almir Guimarães, Antonio Carlos Caruso e João Batista, ao visitarem a Amafresp para conhecer seu funcionamento, exaltaram a importância da autogestão. Além disso, em 1997, no lançamento da Assistência Médico-Hospitalar da Associação dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro (AMAFRERJ), o presidente da Afrerj daquele período agradeceu o Dado, então presidente da Afresp, e Reinaldo, diretor da Amafresp na época, pela colaboração e declarou que a Amafresp foi uma inspiração no processo de criação do plano. Para encerrar com chave de ouro a década de 90, em março de 1999, o filiado Severino de Freitas Oliveira foi submetido a uma cirurgia de transplante de fígado, primeiro transplante desse gênero realizado pela Amafresp e um marco na história da autogestão.
1999
Aprovação das alterações no Regulamento da Amafresp para adequação à lei nº 9.656/98
1999
Primeiro transplante de fígado
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Tradição, solidez e confiança: esse foi o lema dos anos 2000 para a Associação e seus serviços. Diante disso, a Amafresp esteve comprometida em oferecer atendimentos humanizados, coberturas diferenciadas e assistência altamente qualificada e condizente com as necessidades e expectativas de seus filiados, além de realizar uma gestão eficiente e responsável. Já no começo dos anos 2000, ocorreram mudanças estruturais nas contas da autogestão. Para saldar as finanças da Afresp, a Diretoria pôs fim às pendências entre a Associação e o plano. Dessa forma, a Afresp ficou responsável de devolver à Amafresp os recursos que utilizou para finalidades que não estavam previstas no regulamento da autogestão, bem como ressarcir o capital retirado do Fundo de Reserva. Além disso, houve a separação das contas-correntes. Como consequência disso, a cota mensal do plano deixou de ser parcialmente subsidiada pela Associação e passou a refletir diretamente o valor total do rateio das despesas mensais. Tal fato, somado ao aumento de uso e custos da área da saúde e à ampla cobertura de atendimentos, representou, inicialmente, elevação do valor da cota e defasagem financeira entre o mês de cálculo e mês de desconto.
2000
Isso levou a Amafresp a recorrer a empréstimos bancários para liquidar compromissos não supridos pela arrecadação, visto que o Fundo de Reserva ainda era insuficiente. Já com o passar do tempo, o Fundo foi recomposto e suas retiradas passaram a ser restauradas pelos próprios filiados, o que provocava ocasionalmente o aumento do valor da cota. Alguns motivos para essa oscilação de valores das cotas estavam na utilização anormal de procedimentos de internação e no oferecimento de atendimentos diferenciados, como transplantes, que apresentam alto custo e que, na época, não eram amplamente cobertos por outros planos.
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Assim, em 2008, quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) editou o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, ampliando a exigência de coberturas complexas, a Amafresp não teve problemas de adaptação, já que só não cobria cinco dos 100 novos procedimentos incluídos no rol. Além disso, diferentemente de outros planos, a Amafresp não transferiu os custos das mudanças a seus filiados. Ou seja, a Amafresp nunca hesitou em proporcionar serviços além dos exigidos pela ANS para salvar vidas. Durante essa década, em inúmeros momentos, o plano demonstrou preocupação em garantir assistência total a seus filiados. Exemplos marcantes disso são o primeiro transplante intervivos da autogestão, coberto com exclusividade pela Amafresp, e a operação de resgate aéreo do AFR Raphael Neri, que sofreu um infarto em um transatlântico. Em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Amafresp, os filiados sempre manifestaram carinho e gratidão com a autogestão e seus colaboradores. Foram inúmeras cartas, visitas e, até mesmo, houve uma faixa. Em 2003, a filiada Suely Russiano agradeceu o tratamento e atendimento a seu pai, o AFR Newton Russiano, com os dizeres “Afresp- Amafresp/Minha enorme gratidão/Deus abençoe” em uma faixa. Outra declaração de consideração foi a proposta do AFR José Carlos Franco Fernandes em tornar-se Auditor Interno do plano, com o objetivo de retribuir os serviços que havia recebido. A dedicação da Amafresp também foi agraciada com ótimas colocações em rankings, como o da Acoesp (Associação das Clínicas e Consultórios Médicos do Estado de São Paulo) e o da ANS no Programa de Qualificação de Saúde Suplementar. Além disso, houve outras demonstrações públicas da qualidade e excelência do plano: em 2004, a autogestão foi citada na matéria “A busca do menor custo no plano de saúde”,
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ANS - nº31763-2 Fevereiro/Março de 2008 - Jornal
Novo rol de procedimentos da ANS passa a vigorar em abril Amafresp A partir do dia 2 de abril passa a vigorar a Resolução Normativa nº 167 da ANS (Agência Nacional de Saúde), que constitui um novo rol de procedimentos que devem ter cobertura obrigatória dos planos privados de assistência à saúde. A Amafresp já estava preparada para essa mudança e prova, mais um vez, ser um dos melhores sistemas de saúde do país, já que sempre ofereceu cobertura integral e com limite superior ao estipulado pela ANS. “Muitos dos procedimentos que passarão a ser exigidos a partir de abril já são cobertos pela Amafresp, por isso não teremos problemas na adaptação”, destacou o diretor João Dias Yanes. Dentre os 100 novos itens, apenas cinco ainda não eram cobertos pela Amafresp. Para os procedimentos que ainda não são cobertos, o setor de Credenciamento Médico já desenvolveu pesquisas e identificou alguns profissionais, que serão credenciados pela Amafresp para que esses serviços já estejam disponíveis aos filiados a partir de 2 de abril, quando a resolução entra em vigor. O mais importante é que, mesmo com os novos procedimentos a serem cobertos, a Amafresp não fará nenhuma revisão nas contribuições dos filiados. “Com estas medidas, rapidamente iremos regulamentar nosso sistema de acordo com as exigências da ANS e assim melhorar ainda mais o atendimento da nossa rede credenciada aos filiados”, finalizou o diretor da Amafresp. Veja ao lado a tabela com os principais procedimentos que serão obrigatórios a partir de abril, os que já eram cobertos pela Amafresp anteriormente e alguns que vão além do rol da ANS. Apesar das exigências do novo rol de procedimentos da ANS, a Amafresp continua oferecendo coberturas que vão além das exigidas, como por exemplo: PET Scan/PET CT, transplantes de coração, fígado e pâncreas, medicamentos oncológicos/quimioterápicos, vacinas etc.
Novas exigências de cobertura da ANS
Fonoaudiologia PRK/Lasik Psicologia Nutrição
a partir de abril
Terapia Ocupacional
a partir de abril
Mamotomia
já coberto
Mamografia Digital
ANS: com restrições Amafresp:sem restrição
Vasectomia
a partir de abril
Laqueadura
a partir de abril
Tilt Table Test
já coberto
Cirurgia da Obesidade Mórbida Procedimentos cirúrgicos por videolaparoscopia
já coberto já coberto
HIV, Genotipagem
já coberto
Implante de dispositivo intrauterino - DIU Dermolipectomia pós-cirurgia da obesidade
a partir de abril já coberto
Carta
Você Sabia Que a Amafresp promove anualmente, no mês de abril, a Campanha Saúde, com o objetivo de prevenir os filiados de todo o Estado de São Paulo? Contamos com a sua participação! Fique atento, pois em breve a Amafresp irá divulgar a programação da Campanha Saúde 2008.
Planilha de Custos da Amafresp - 2007 (Regime Contábil - Competência) Mês
DEZ* TOT.
Consultas
362.189,23
Exames
Terapias
Internações
Remoção Outros Demais MedicaAtend. Despesas mentos e Ambulatoriais Assistenciais Vacinas
Emergências Médicas
974.009,65
640.003,04
3.581.844,33
220.981,64
462.530,83
17.078,50
51.978,76
3.728.515,25 10.513.293,55
6.892.622,46
37.162.120,71
3.477.210,05
5.561.415,08
360.961,36
607.808,40
Reem- ResAtend. Convênio bolso sarc. Prestados OdonOdonao por Recipro tológico tológico SUS cidade 76.718,71
0,00
Glosas Geradas
Despesa com INSS
0,00
83.411,87
(342.238,86)
27.939,62
863.927,32 1.374,10 268,10
3.213.283,06
(2.540.963,75)
354.019,74
Despesa com CPMF 26.648,15
Devoluções Cotas 6.701,05
Descontos obtidos (400,10)
Recuperação Taxa cobranças ADM. 9% (339.913,40)
495.460,13
Despesa Totais
Qtde. de Cotas
Valor da cota real
6.344.943,15
20.230,10
313,64
-
-
271.044,09 83.675,55 (19.902,33) (4.830.317,02) 6.255.075,42 71.955.431,14
* sujeito a alterações. Atualizada em 14/02/2008. Saldo Fundo de Reserva Amafresp, atualizado em 31/01/08 - R$ 4.617.796,94. Saldo do Fundo de Solidariedade: atualizado em 31/01/08 - R$ 698.781,92
Planilha de Custos da Amafresp - 2008 (Regime Contábil - Competência) Despesa Totais
Qtde. de Cotas
Valor da cota real
JAN*
256.952,45
717.651,77
513.990,30
2.987.429,56
351.357,89
373.756,42
19.730,19
48.356,68
25.057,54
0,00
0,00
220.004,50
(231.618,28)
20.248,08
9.395,06
0,00
0,00
(307.515,58)
555.633,19
5.560.429,77
20233,10
274,82
TOT.
256.952,45
717.651,77
513.990,30
2.987.429,56
351.357,89
373.756,42
19.730,19
48.356,68
25.057,54
0,00
0,00
220.004,50
(231.618,28)
20.248,08
9.395,06
0,00
0,00
(307.515,58)
555.633,19
5.560.429,77
-
-
Consultas
Exames
Terapias
Internações
Remoção Outros Demais MedicaAtend. Despesas mentos e Ambulatoriais Assistenciais Vacinas
Emergências Médicas
Reem- ResAtend. Convênio bolso sarc. Prestados OdonOdonao por Recipro tológico tológico SUS cidade
Glosas Geradas
* sujeito a alterações. Atualizada em 12/03/2008. Saldo Fundo de Reserva Amafresp, atualizado em 29/02/08 - R$ 5.071232,06. Saldo do Fundo de Solidariedade: atualizado em 29/02/08 - R$ 703.347,18
2003
Já cobertos pela Ama- Que serão coberfresp tos pela Amafresp Limite ANS: 6/ano Limite Amafresp: 60/ano ANS a partir do 5º Amafresp do 3º Limite ANS: 12/ano Limite Amafresp: 20/ano
Procedimentos
“A família do AFR José Carlos Bueno, sensibilizada, agradece à Afresp e Amafresp, na pessoa de seus diretores, toda a atenção que nos deram nos momentos mais difíceis da nossa vida, procurando solucionar não só os problemas do colega enfermo mas também, e principalmente, os de sua família. Agradecemos aos colegas e amigos, aos funcionários em geral, pela amizade que lhe dedicaram durante toda sua vida funcional e também durante os longos meses de sua enfermidade. Queremos agradecer também aos médicos e a todos os funcionários dos hospitais e das clínicas que sempre nos atenderam com carinho e humanidade. José Carlos Bueno, generoso, altruísta, honesto, digno e responsável, será sempre lembrado com muito carinho por todos os que conviveram com ele. Apesar da imensa saudade que sentimos, somos muito gratos à vida por ter nos abençoado com sua presença protetora e sempre bem-humorada. Temos a certeza que um magnífico lugar na eternidade lhe foi reservado e, em nosso coração, permanecerá para sempre. Com nossa eterna gratidão, Maria Amalia M. Bueno, Marco Antonio Bueno, José Carlos Bueno Jr, noras e netos”
Mês
Primeiro transplante intervivos
da
Despesa com INSS
Despesa com CPMF
Devoluções Cotas
Descontos obtidos
Recuperação Taxa cobranças ADM. 9%
26
Em mais uma década, a Amafresp buscou desenvolver uma gestão eficiente, transparente e atenta às novas tecnologias. Assim, foram adotadas as seguintes ações: • Criação do serviço de Auditoria Médica e de Enfermagem para maior controle de despesas
59,4
Além de reconhecimento, um dos objetivos dessa década foi incentivar a entrada de novos filiados para oxigenação do plano, por isso, foram feitas mudanças estratégicas no Regulamento da Amafresp: passou a ser possível incluir bisnetos e sobrinhos como beneficiários; houve desconto na taxa de inscrição; e, principalmente, em 2006, a tabela contributiva foi alterada para adequação das cotas e faixas etárias.
e negociação com prestadores de serviços; • Implantação do sistema de franquia, importante para redução de custos e do valor da cota; • Estabelecimento do setor de Compras de Materiais Cirúrgicos Especiais e Médicos, com o objetivo de contrapor valores com os apresentados pelos credenciados; • Confecção de Manual de Credenciamento para 15 ANS - nº31763-2 extinguir as dúvidas pertinentes à rotina do plano Janeiro de 2008 - Jornal da e reforçar a qualidade dos serviços; • Índice Contratação de empresa desenvolver sistede Suficiência dapara Amafresp é superior ao da OMS ma integrado de informática, com a intenção de Amafresp os(IS)processos todas Opadronizar Índice de Suficiência é um indicador em utilizado para as ver aáreas; otimização dos Índice de Suficiência uma avaliação da rede credenciada de um sistema de saúde, ana- recursos, reduzir o • lisando Adoção das guias conforme o padrão TISS (Troca70 se a quantidade de credenciados está ou não está compa- custo administrativo, 60 tível com o número de filiados. melhorar a qualidade de Informações na Saúde Suplementar), estabele-50 Existem parâmetros de coberturas recomendados para as au- no atendimento, fidetogestões e, atendendo aos preceitos da Unidas Nacionalentre lizar osos prestadores de 40 cido para uniformizar os(União dados agentes; das Instituições de Autogestão em Saúde) e da OMS (Organiza- serviço e promover 30 de Saúde), a Amafresp como referência o IS, ferramentas a satisfação dos usu- na • ção Mundial Investimento emutiliza disponibilizar 20 que determina a relação de um médico para cada mil usuários. ários”, afirmou Ro10 “Entretanto, comocomo margem deExtrato segurança, a Amafresp utiliza sângela.Informe No caso da de internet, de Utilização, 0 a dimensão de um médico para cada 350 usuários”, explicou Amafresp, por exemIS Ideal IS Amafresp Pagamento e Indicador Médico; Rosângela Lázaro Alves, gerente da Amafresp. “Assim, nosso IS plo, dos 1.437 médié de 59,4, um valor inchado e bem acima dos 25, que é conside- cos credenciados 1.106 representam aproximadamente apenas • rado Preparação de boletins sobre custos e faturamento dados total ge-nos últimos 12 meses. um índice ideal”, continuou. 10% do Por isso, a partir de agora a Amafresp irá realizar um trabalho renciais para proporcionar mais transparência; Rede bem dimensionada analítico sobre sua rede credenciada, considerando cada região O dimensionamento da rede credenciada tem uma grande e cada especialidade, para continuar oferecendo profissionais de • importância Realização de trabalhos analíticos na composição para a eficiência administrativa de um sistema de qualidade e que sejam fidelizados ao sistema. 25
da Agência Estado, empresa do Grupo Estado, como exemplo bem-sucedido de autogestão e, também em 2004, o então Secretário Municipal de Saúde, Cláudio Lottenberg, credenciado à Amafresp, afirmou, em entrevista ao jornal, que “A Afresp administra o plano de maneira muito transparente”.
saúde. Uma oferta muito alta de médicos, hospitais e laboratórios não representa, necessariamente, a qualidade dos atendimentos. “Somente uma rede bem dimensionada é capaz de promo-
Para que esse trabalho seja iniciado, a Amafresp irá suspender a análise de novas propostas de credenciamento. “Entretanto, a análise de propostas para cidades carentes de profissionais permanecerá inalterada”, concluiu Rosângela.
Carta
Você Sabia
Em dezembro de 2007, poucos dias antes do Natal, a associada Lígia Leão Ortiz Gomes enviou uma carta agradecendo à Amafresp e à assistente social Filomena. Leia a íntegra abaixo: “Vem chegando o Natal, o nascimento de Jesus. Vem-me então a lembrança de um anjo que, no Hcor, nas proximidades do Natal de 2004, esteve ao meu lado em um momento muito difícil, em que eu seria submetida a uma cirurgia para retirada de um mixoma no átrio esquerdo. Esse mesmo anjo, em 2006, novamente esteve ao meu lado quando meu esposo José Normando Veríssimo submeteu-se a um procedimento cirúrgico para a correção de aneurisma na aorta abdominal, um caso considerado gravíssimo. Esse anjo foi você, Filomena, o “anjo da Amafresp”. Que Deus a abençoe e a todos seus entes queridos hoje e sempre. Meu agradecimento e do Normando a você e a toda a Amafresp, o único sistema de saúde que oferece, além de excelente atendimento, também um anjo nas horas em que mais precisamos. Que Jesus e seus anjos estejam sempre com vocês. Muito obrigada”.
Que a Amafresp cobre vacinas como: Hepatite A e B Meningite Prevenar (para prevenção de doença pneumocócica invasiva em crianças e bebês), entre outras? Para saber as clínicas credenciadas que oferecem o serviço de vacinação, visite o site da Afresp (www.afresp.org.br) ou ligue para a Central de Informações da Amafresp: (11) 3886-8829
Lígia Pião Ortiz Gomes, de Taubaté
Planilha de Custos da Amafresp - 2007 (Regime Contábil - Competência)
2005
Criação do Atendimento Domiciliar da Amafresp (ADA)
Exames
Terapias
Internações
Remoção Outros Demais MedicaAtend. Despesas mentos e Ambulatoriais Assistenciais Vacinas
Mês
Consultas
JAN
265.449,87
720.522,51
502.915,67
3.477.835,00
311.764,07
448.141,13
13.195,38
Emergências Médicas
Reem- ResAtend. Convênio bolso sarc. Prestados OdonOdonao por Recipro tológico tológico SUS cidade
48.393,88
63.450,39
Glosas Geradas
Despesa com INSS
Despesa com CPMF
Devoluções Cotas
Descontos obtidos
Despesa Totais
Qtde. de Cotas
Valor da cota real
525.273,86
5.974.269,04
20.300,50
294,29
Recuperação Taxa cobranças ADM. 9%
209,95
0,00
263.167,06
(282.450,08)
23.384,67
18.255,98
1.329,40
0,00
(426.569,70)
FEV
298.727,89
881.499,63
539.533,96
2.621.443,44
270.502,69
457.700,56
12.702,51
50.222,56
48.248,92
60,00
0,00
231.877,51
(193.080,02)
26.153,17
21.021,76 14.565,60
(1.867,14)
(384.103,25)
500.113,66
5.395.323,45
20.303,80
265,73
MAR
319.560,33
851.790,71
517.386,67
3.799.273,47
270.996,50
482.540,53
17.759,63
100.513,28
97.521,97
143,35
0,00
317.834,68
(232.830,80)
38.501,21
23.393,53
9.342,70
0,00
(397.794,39)
509.964,68
6.725.898,05
20.309,40
331,17
ABR
312.986,12
994.422,11
499.606,39
3.633.914,85
253.706,55
472.293,41
15.348,37
0,00
5.000,00
56,78
0,00
253.496,60
(152.651,79)
29.477,14
24.473,08
7.778,00
(1.575,02)
(264.549,43)
522.013,99
6.605.797,15
20.303,00
325,36
MAI
279.522,12
885.310,96
550.458,57
3.425.491,99
258.920,65
437.496,05
153.984,93
50.214,04
82.964,41
0,00
0,00
363.480,33
(210.209,67)
30.197,82
21.451,51 15.473,90
0,00
(371.837,84)
569.639,80
6.542.559,57
20.264,00
322,87
JUN
349.830,05
964.514,89
530.705,91
2.817.858,17
227.761,63
474.259,56
31.394,35
50.083,40
94.048,95
30,00
0,00
217.326,65
(173.349,83)
29.863,38
26.523,63
2.098,60
0,00
(488.171,80)
579.427,43
5.734.204,97
20.278,00
282,78
JUL
309.660,10
844.424,03
734.085,84
3.211.669,01
311.779,74
461.144,82
23.350,70
50.091,92
53.231,76
413,95
0,00
326.896,46
(224.564,79)
31.264,80
21.237,85
837,80
0,00
(517.242,64)
506.756,89
6.145.038,24
20.302,00
302,68
AGO
287.565,29
818.073,26
640.820,03
3.036.748,95
318.766,29
744.992,95
23.085,39
50.083,40
120.545,37
120,12 268,10
254.198,82
(149.115,40)
30.740,37
22.515,73
9.996,20
(2.965,98)
(388.895,88)
579.470,02
6.397.013,03
20.303,30
315,07
SET
306.233,35
918.942,71
624.071,98
2.701.336,61
344.286,07
367.065,94
18.806,68
52.186,48
73.349,18
90,00
0,00
558.749,63
(178.975,11)
25.767,29
22.267,41
6.644,20
(6.346,77)
(316.376,47)
509.102,86
6.027.202,04
20.264,20
297,43
OUT
323.674,77
861.940,04
599.548,30
2.394.951,77
340.935,28
418.158,12
14.897,23
52.037,58
76.245,90
0,00
0,00
161.142,50
(189.837,44)
30.566,12
21.046,26
2.417,40
(6.719,14)
(532.388,78)
507.196,94
5.075.812,85
20.257,30
250,57
NOV*
313.116,13
797.843,05
513.486,10
2.459.753,12
346.808,94
321.177,69
19.357,69
52.003,10
72.601,76
249,95
0,00
181.700,95
(211.659,96)
30.164,14
22.209,20
6.185,70
0,00
(402.473,44)
450.655,16
4.973.179,28
20.241,50
245,69
TOT.
3.366.326,02
9.539.283,90
6.252.619,42
33.580.276,38
3.256.228,41
5.084.970,76
343.882,86
555.829,64
787.208,61 1.374,10 268,10
3.129.871,19
(2.198.724,89)
326.080,11
-
-
2006
244.395,94 76.669,50 (19.474,05) (4.490.403,62) 5.759.615,29 65.596.297,67
* sujeito a alterações. Atualizada em 16/01/2008. Saldo Fundo de Reserva Amafresp, atualizado em 28/12/07 - R$ 4.086.360,50. Saldo do Fundo de Solidariedade: atualizado em 28/12/07 - R$ 693.721,86
Mudanças na tabela contributiva
27 15
ANS - nº31763-2
e redimensionamento da rede credenciada, além de justa remuneração a seus prestadores. Nos anos 2000, a Amafresp também d atenção especial à área de prevenção, com investimentos em campanhas de vacinação e exames preventivos na capital e interior, confecção de cartilhas temáticas sobre doenças e a ampliação de serviços domiciliares. A Campanha de Vacinação foi ampliada, com aumento gradativo no número de filiados e locais atendidos, além de oferecimento de novos serviços médicos, como aferição da pressão arterial, exames oftalmológicos e de níveis de colesterol. Neste sentido, também surgiram campanhas itinerantes, que proporcionavam exames preventivos diretamente nas Delegacias Regionais Tributárias.
Março de 2009 - Jornal
Amafresp obtém alto desempenho em pesquisa da ANS Amafresp A Amafrespfoi bem avaliada na pesquisa realizada pela Agêndas operadoras de plano de saúde em 2007. O plano de saúde da Afresp, enquadrado na categoria autogestão, que possui de 10.000 nota0,60 a 0,79 . A nota é dada de acordo com as faixas do IDSS - Índice de Desempenho da Saúde Suplementar que varia entre 5 faixas (0,00 a 0,19; 0,20 a 0,39; 0,40 a 0,59; 0,60 a 0,79 ; 0,80 a 1,00). Foram avaliadas 1.327 operadoras nos critérios atenção à satisfação dos usuários. As informações foram enviadas pelas próprias operadoras. Do total, 36% (482 operadoras) receberam nota zero. A maioria das operadoras (40%) obteve nota média (0,40 a 0,59). O desempenho da Amafresp está acima da média e superou outros planos de autogestão como o da Petrobras e da Volkswa-
No fim dos anos 2000, a Amafresp deu mais um importante passo na medicina preventiva e serviços humanizados: foi desenvolvido o setor de Prevenção à Saúde, que incorporou as campanhas de saúde e os programas Home Care e ADAAtendimento Domiciliar Amafresp, para promover bem-estar ao filiado e planejamento estratégico das ações de prevenção. Assim, a Amafresp, durante os anos 2000, estabeleceu-se como um plano transparente, eficiente e focado em prevenção e qualidade de vida, buscando aprimorar ainda mais os benefícios oferecidos.
2009
Implantação do setor de Prevenção à Saúde
Outros planos de autogestão, como o da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo, com mais Algumas Unimeds do interior de São Paulo tiveram um desempenho abaixo da média, como a de Araraquara, Catanduva e Marília (nota de 0,20 a 0,39). A de Taubaté e São José do Rio Preto tiveram nota de 0,40 a 0,59, nota inferior à alcançada pela Amafresp. A relação completa das empresas pode ser encontrada no site da ANS: www.ans.gov.br
Amafresp envia extratos para Imposto de Renda 2009
Carta Não podemos deixar de manifestar nossa imensa gratidão por tão relevantes serviços de atendimento médico imediato a que temos sido agraciados por esta entidade, da qual temos
Conforme determinação da Receita Federal, a Amafresp enviou mativo de pagamentos ao serviço de saúde da Afresp/Amafresp, referentes ao ano de 2008, para a declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física 2009.
Fiorilli Gusson. De tantos anos que desfrutamos dos préstimos que a Amafresp nos proporciona, só temos a agradecer e elogiar tão brilhante desenvolvido em prol do atendimento para a saúde
e dependentes) e com os valores discriminados nominalmente, facilitando a localização para declaração das despesas médicas do titular e de seus dependentes legais.
Em nossas preces não deixamos de pedir a Deus pela mag-
Além disso, demonstrando preocupação com a saúde dos filiados mais idosos, em 2001, surgiu o projeto piloto Terceira Idade, que promovia acompanhamento médico-hospitalar e mais qualidade de vida aos associados. Em razão do sucesso do projeto e para ampliar os serviços, foi implantado, em 2005, o Atendimento Domiciliar da Amafresp (ADA), formado por uma equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros e assistentes sociais. A partir de então, não apenas os idosos utilizam o ADA, mas também os pacientes crônicos.
da
Neste ano, o prazo para a entrega da declaração de IR começa em 2 de março e vai até às 24h do dia 30 de abril. Quem não receber o extrato de demonstrativo até o dia 20 de março, deve entrar em contato com o Departamento de Inscrição pelos telefones: (11) 3886-8838 ou 3886-8840, ou pelo e-mail: inscricao@afresp.org.br.
marcante por sabermos ser quase um privilégio de todos nós, em comparação com outros atendimentos, que muitos não têm em qualidade tal. Data vênia conferimos aos Srs. Luiz Carlos Toloi Junior e João Dias Yanes os sinceros parabéns pela reeleição e posse da diretoria dessa entidade, ao mesmo tempo em que os cumprimentamos, juntamente com todos os funcionários que aí militam, pelo oferecimento de um atendimento digno, seguro e rápido. De antemão agradeço as atenções a esta, as quais lhes são tão peculiares, subscrevendo-me inteiramente grato.
Você Sabia Que a Amafresp é um dos poucos planos de saúde que oferece cobertura para vacinas ? Entre as vacinas cobertas pela Amafresp estão: Prevenar, Meningetec, Rotavírus, Hepatite A e B, entre outras.
Pedro Gusson - São José do Rio Preto
Planilha de Custos da Amafresp - 2009 (Regime Contábil - Competência) Mês
Consultas
Exames
Terapias
Internações
Outros Atend. Ambulatoriais
Demais Despesas Assistenciais
Remoção Medicamentos e Vacinas
Emergências Médicas
Convênio Odontológico
Reembolso Odontológico
Ressarc. ao SUS
Atend. Prestados por Reciprocidade
Glosas Geradas
Despesa com INSS
Recuperação cobranças
Taxa ADM. 9%
Despesa Totais
Qtde. de Cotas
Valor da cota real
JAN
290.938,24
869.402,44
523.142,15
4.085.910,36
239.662,97
496.144,54
27.001,67
53.162,70
49.850,00
0,00
0,00
430.438,80
(305.020,68)
19.311,42
5.276,50
0,00
(1.100.353,89)
649.511,08
6.334.378,30
20.206,10
313,49
TOT.
290.938,24
869.402,44
523.142,15
4.085.910,36
239.662,97
496.144,54
27.001,67
53.162,70
49.850,00
0,00
0,00
430.438,80
(305.020,68)
19.311,42
5.276,50
0,00
(1.100.353,89)
649.511,08
6.334.378,30
-
-
Sujeito a alterações. Atualizada em 03/03/2009. Saldo Fundo de Reserva Amafresp, atualizado em 27/02/09 - R$ 5.346.613,42. Saldo do Fundo de Solidariedade: atualizado em 27/02/09 - R$ 775.331,29
Devoluções Descontos Cotas obtidos
28
2010
A tecnologia é um instrumento poderoso e tem contribuído estrategicamente com a área da saúde. Em vista disso, a Amafresp, sempre na busca de crescimento e atualização, tem priorizado uma gestão tática, na qual as novas tecnologias e a valorização da informação têm papel imprescindível para a tomada de ações. Por isso, um dos principais desafios para o plano, nesta década, foi estudar e implantar um novo modelo de sistema contributivo, com o objetivo de fortalecer, equilibrar e trazer desenvolvimento constante para a autogestão, uma vez que, após diversas análises e estudos, constatou-se que o valor ofertado pela Amafresp para os mais jovens não estava competitivo se comparado com planos de mercado. Com as mudanças ocorridas em outubro de 2012, que se estenderam até junho de 2015, foram agregadas mais cotas ao sistema, proporcionando ao plano oxigenação e equilíbrio e ao filiado o melhor custo-benefício. Outro desafio foi pensar o aprimoramento e controle da gestão, já que unir e analisar informações de um plano de saúde, com aproximadamente 20 mil vidas, são tarefas complexas. Foi neste cenário que os gestores da Amafresp sentiram a necessidade de contratar uma ferramenta Business Intelligence (BI) para integração de informações estratégicas. Por meio de relatórios gerados por esta ferramenta de BI, em tempo real, foi possível entender melhor os custos do mês, acompanhar o perfil demográfico e a quantidade de consultas, internações e exames realizados, por exemplo. Com estas informações, os gestores
2012
Mudanças no sistema contributivo
ANS-N o 31763-2
INFORMA Ano 8 - Edição nº 9 - Julho de 2013
Mudamos e crescemos
Novo sistema contributivo trouxe mais equilíbrio ao plano
As mudanças no sistema contributivo da Amafresp, realizadas em outubro de 2012, tiveram como principal objetivo a oxigenação contínua do plano, propiciando condições para o ingresso mais rápido de jovens e, ao mesmo tempo, interromper a saída de dependentes e agregados de baixa faixa etária. Com a realização das mudanças, aliada à promoção que ofereceu condições especiais em carências e taxas de inscrição até 31/03/2013, a Amafresp cresceu. Neste período, recebeu 452 novos filiados com faixa etária média de 28 anos, representando mais 476,8 cotas no sistema. Com isso, os objetivos vêm sendo alcançados, pois além dos novos ingressos, tivemos uma grande redução na saída de jovens. Todas essas ações, somadas à estabilidade na utilização e procedimentos administrativos, proporcionaram que a cota ficasse congelada por sete meses, sofrendo uma pequena majoração de 2% somente em maio de 2013, devido ao aumento nas internações. Confira abaixo, por faixa etária, a quantidade de novas inscrições realizadas até 31/03/2013: Faixa Etária
Associados
Cotas
0 a 18
141
84,6
19 a 23
37
22,2
24 a 28
35
28
29 a 33
49
49
34 a 38
44
44
39 a 43
48
48
44 a 48
29
43,5
49 a 53
32
64
54 a 58
24
48
59 ou +
13
45,5
Total
452
476,8
Emergências Médicas Seguem encartados imã de geladeira e folheto informativo.
Os ingressantes da faixa etária de 0 a 23 anos representam 39,38% de total de inscritos.
Confira as mensalidades e traga a sua família! Faixa Etária
Cotas
Valores
0 a 23 anos 24 a 28 anos 29 a 43 anos 44 a 48 anos
0,6 0,8 1 1,5
R$ 231,60 R$ 308,80 R$ 386,00 R$ 579,00
49 a 58 anos *Acima de 59 anos
2 3,5
R$ 772,00 R$ 1.351,00
Valores para novas adesões com base no mês de julho/2013 = R$ 386,00 * Será concedido desconto de 1(uma) cota aos AFR’s e cônjuges ou companheiros, filiados à Amafresp, quando cada um atingir mais de 10 (dez) anos ininterruptos de permanência no plano de saúde.
29
conseguiram definir planos de ação com mais segurança e assertividade, o que gera economia e, consequentemente, redução da cota. ANS-N o 31763-2
I N F O R M A Ano 10 - Edição nº 13 - Julho 2016
Amafresp recebe registro definitivo e autorização de funcionamento como autogestão da ANS Na iminência de completar 50 anos, a Amafresp alcançou, no dia 13 de maio, uma de suas mais importantes como autogestão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
ciados, que, em votação unânime durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE), participaram das decisões de alteração do Estatuto Social da Afresp; além dos trabalhos políticos da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tribu-
(DOU), pela Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras na pág. 130.
advogado e assessor de Assistência Jurídica, Dr. José Luiz Toro.
Essa vitória é resultado dos esforços da atual diretoria da Amafresp e seus colaboradores, com apoio da diretoria da Afresp, do Conselho Deliberativo e dos asso-
A conquista da autorização definitiva de funcionamento da Ama fresp representa um marco na história do nosso plano de autogestão. Parabéns a todos!
Amafresp em Números | Com você para toda vida
inscrições na amafresp
2015 PROCEDIMENTOS Consultas Médicas Sessões de Fisioterapia Sessões de Psicologia
2016
Jan a Dez
1º TRIM
Abril
Maio
111.030
27.813
10.853
9.001
55.434
12.264
4.924
4.575
22.744
5.460
2.083
2.579
391.008
92.381
41.349
31.804
24.037
5.554
2.196
2.095
Eletrocardiograma
5.126
1.294
449
Ressonância Magnética
4.627
1.122
523
396
4.162
1.103
557
329
Laboratório Raio X
421
ACOMPANHE O CRESCIMENTO DA COMPOSIÇÃO DA REDE CREDENCIADA NO INTERIOR 28.945
Pet Scan
6.871
2.858
2.336
54
15
4
4
Internações Cirúrgicas
1405
475
166
158
Internações Clínica
1243
543
210
195
Internação Obstetrica oncologia, urologia, 141 46 outras) 14 14 O setor de Credenciamento Amafresp, neste último ano, intensifidermatologia, entre e procedimentos cou os trabalhos para composição da rede credenciada de serviços prestados aos filiados. “Além Internação Psiquiatrica 55 da indicação 29 de novos 10 credenciados, 7 de saúde nas cidades do Interior. Vale lembrar que o Diretor da Ama- também buscamos outras especialidades com os credenciados já Internação Pediátrica 28 21 6 3 fresp, Alexandre Lania Gonçalves, vem realizando reuniões com as existentes”, disseram. Diretorias e representantes das Regionais, com o objetivo de identificar as carências e deficiências dos recursos da rede, bem como A coordenadora do Credenciamento, Liliana Barros, enfatizou que contar com o auxílio para a execução desse importante trabalho. a busca pela composição e qualificação da rede é contínua. “Por
exemplo, em Franca, finalizamos a ação da composição de rede. No
Em 2016, o aumento do valor da cota amafresp foimonitorando, inferior ao a fim de manter a qualidade entanto, continuamos da rede daquela Regional”. Ela também explicou que a capital conpraticado pelo mercado. O reajuste foi de 9%tinua , enquanto indicadores DO IESS de REGISTRAM sendo monitorada e o número credenciados atende ao número de filiados, comprovando a suficiência da rede. Além disAUMENTO DE ATÉ 19% para planos coletivos E DA ans DE até 13% para planos individuais.
A ação, com o trabalho focado dos colaboradores Júlio Santana e Silvana Jesus, começou em maio, nas cidades de Sorocaba, Araraquara, Campinas, Piracicaba, Araçatuba e Franca, estendendo-se para Jundiaí e Ribeirão Preto. Para o início de 2017, as primeiras cidades previstas são Marília e São José dos Campos.
so, a equipe trabalha na prospecção de especialidades pontuais. IESS (Instituto Estudos Saúde Suplementar) Júlio e Silvana explicaram que, emdetodas as de regionais já partici- / ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) pantes da ação, os hospitais credenciados foram contatados para Veja abaixo o resultado parcial da composição da rede credenatualizar as especialidades de atendimento ambulatorial (ex.: ciada nas Regionais que iniciaram a ação. 1
Período até abril/16
Regionais
Período de maio a dez /16
Em andamento (potencial a curto prazo)
Credenciados
Especialidades
Credenciados
Especialidades
Credenciados
Especialidades
Araçatuba
25
53
28
83
10
17
Araraquara
27
50
32
86
20
39
Campinas
101
271
114
286
40
51
38
71
41
212
4
6
90
220
95
479
29
46
24
54
27
62
6
7
94
198
99
276
12
41
78
244
86
332
24
31
Franca
Jundiaí**** Piracicaba Ribeirão Preto*
*
Sorocaba
*Prospecção na Regional de Ribeirão Preto iniciada na segunda quinzena de agosto. **Prospecção na Regional de Jundiaí iniciada na segunda quinzena de setembro.
CREDENCIADOS
ESPECIALIDADES
101
94
90
78
38 25
27
24
Credenciados até abril/2016
Especialidades até abril/2016
Credenciados de maio a dezembro/2016
Especialidades de maio a dezembro/2016
Posto isso, é incontestável que nestes últimos anos a área da saúde sofreu muitas alterações devido aos avanços tecnológicos. No entanto, esses progressos também representam mais despesas, como as cirurgias demandarem materiais cada vez mais caros, que nem sempre produzem ganhos ao paciente. Diante dessa realidade, surgiu a necessidade de alterações no processo regulamentário da Amafresp para a administração dos custos. Assim, o setor de Compras, em conjunto com a Assessoria Médica da Amafresp, começou a acompanhar mais de perto casos de alto custo: por exemplo, os médicos e hospitais solicitam prévia autorização para que os valores sejam apurados e negociados. Como estes controles têm sido muito relevantes, ações assim têm se intensificado, fato que garante uma boa economia, mas sem alterar a qualidade. A Auditoria Médica da Amafresp também fez um trabalho importante de avaliação das solicitações de internações dos pacientes da Amafresp. Identificou casos de internação em que o paciente estava com indicação cirúrgica sem antes passar pelo tratamento clínico. Outro fator importante foi a indicação de uma segunda opinião, feita por profissionais com alto gabarito em suas especialidades e que auxiliam a Amafresp e o paciente a tomar a melhor decisão. Como faz parte da trajetória do plano, este foi um período intenso, marcado por crises e dificuldades, até mesmo pela situação vivenciada pela classe e pelo país. Além dos picos de sinistralidade, em 2016, a Amafresp teve que se adequar às exigências da Agência Nacional de Sáude Suplementar (ANS), sob pena de perder o registro, que, na época, era provisório. Felizmente, hoje a autogestão conta com o registro definitivo e com plena autorização para funcionamento.
8
2014
Lançamento do APP Amafresp Saúde
2015
1ª Campanha de Vacinação contra Meningite B
30
Ainda no ano de 2016, a Campanha Saúde, tradicional evento de prevenção do plano, passou por uma fase atribulada. O vírus da gripe começou a circular fora de época no Brasil e levou pânico para toda a população. No entanto, mesmo com a falta de vacina, a Amafresp conseguiu imunizar todos os filiados inscritos na campanha, o que só comprovou o compromisso e responsabilidade da autogestão com seus filiados. Nesta década, a Amafresp também intensificou suas ações de prevenção, a partir das informações estratégicas recebidas. Inclusive foi um dos primeiros planos de saúde do Brasil a vacinar contra a Meningite B. Além disso, a autogestão, conectada a novas tendências de mercado, também implantou o sistema Autorize, uma plataforma de autorização eletrônica que simplifica e agiliza o processo de atendimento aos filiados e prestadores de serviço. Outra preocupação do período foi ampliar e revitalizar a rede credenciada, principalmente no interior. Por isso, foi constante a busca por profissionais altamente qualificados e hospitais que possuíssem capacidade técnica para atender ao alto padrão de atendimento oferecido ao longo do tempo pela autogestão. Diante disso, foram realizadas diversas parcerias com profissionais de renome para um atendimento diferenciado e de qualidade. Com os hospitais, ajustou-se a negociação para diminuir as burocracias e promover a facilidade dos paga-
2015
Conquista de nota máxima no índice de desempenho da ANS
Ano 1 | Edição nº 03 | Setembro, Outubro e Novembro 2017
em fo c o
50 ANOS Veja um panorama da história da Amafresp e também reportagem com informações do novo site do plano. Pág. 15
GESTÃO ASSISTENCIAL Prevenção que gera informações estratégicas para o desenvolvimento sustentável do plano. Pág. 03
REDUÇÃO DE DESPERDÍCIOS Confira a entrevista com Sérgio Xavier, médico especialista em ortopedia e traumatologia esportiva. Pág. 21
1
LIDADE DE CIA MÉDICA JÁ ONÍVEL NO APP SAÚDE
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Aplicativo
Saúde
aúde ganhou recentemente mais uma Emergência Médica. Com esta novidaPP instalado, em seu celular ou tablet, clique, ligar direto para o serviço de a Amafresp, disponível 24 horas por ação médica.
ntações imediatas em situações que lém de sanar dúvidas médicas do dia ntos e dosagens, auxílio nas interprenda, orientação sobre procedimentos m situações emergenciais”, explicou o xandre Lania Gonçalves, que também de urgência e emergência, o atendider até a residência e encaminhamenciado, nas cidades onde há o serviço cessário.
Malas diretas, boletins informativos impressos, newsletters (boletins eletrônicos), mensagens por celular (SMS), folders, criação de uma página no Facebook, além de marcar presença no WhatsApp, foram ações de comunicação intensificadas com o intuito de trazer ainda mais transparência para os filiados nesta década.
ar o aplicativo e fazer login, é o acesso plano. Desta forma, o titular, depená acesso à carteirinha, que pode ser er hospital, médico ou laboratório da G original. Vale lembrar que o respono também tem acesso às carteirinhas or exemplo.
ergência médica e a carteirinha virtual os do app Amafresp Saúde. Como ele, so a toda rede credenciada atualizada o extrato de utilização, alarmes, notíos e prescrições, como mostra a ima-
s funcionalidades do Aplicativo Amatualização cadastral, extrato de coparembolso e pedidos, além do acompade reembolso, pesquisa de satisfação muitas outras possibilidades.
Com o objetivo de valorizar a informação, a Amafresp contou com diversas ações de comunicação. O site da autogestão passou por duas remodelagens de layout e conteúdo. Hoje a página apresenta a interface mais limpa e intuitiva, otimizando a usabilidade e a navegação dos visitantes. Os filiados da Amafresp também ganharam o Portal Transparência (na área restrita do site), com informações relativas ao uso do plano de saúde, como indicadores de custos assistenciais, utilização da rede e outras informações estratégicas. Fora isso, também alinhada às novas tecnologias, a autogestão lançou Aplicativo Amafresp Saúde, que disponibiliza no celular ou tablet do filiado toda a rede credenciada, extrato de utilização, carteirinha virtual, serviço de emergência, entre muitas outras funcionalidades.
o, já estendemos o atendimento para raquara e São José dos Campos, que avam esse serviço. Restam apenas as baté, nas quais estamos buscando parAssim, completaremos a contratação gência Médica Domiciliar em todas as ossui sede regional”.
am feitos mais de 8.700 downloads ixar é muito simples: basta digitar o Store ou Google Play. Para logar, clina opção “login” e coloque o número Amafresp, que já é utilizada na área idas ou problemas, entre em contato inscrição pelos telefones (11) 3886a seu login!
mentos e autorizações, bem como proporcionar redução nos custos dos procedimentos.
Neste cinquentenário, a Amafresp se consolida como uma das melhores autogestões do Brasil e, embora a década de 2010 ainda não tenha se findado, é possível afirmar que, apesar de todos os desafios, a Amafresp continuará a escrever uma história de sucesso e orgulho.
e faça login
2017
Reformulação do site da Amafresp, em comemoração dos 50 anos
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Depoimentos
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Filiado desde a fundação, ex-diretor da Afresp e Conselheiro
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esmo com 90 anos, eu me lembro de tudo como se fosse ontem. Foi um negócio bonito, sabe? Uma história de solidariedade! O colega Benedito Franco da Silveira Filho tinha muita iniciativa e foi pioneiro em muitas coisas aqui na Associação, principalmente na Amafresp. Vieram grandes gestores depois dele, mas ele marcou nossa história. Começou assim a Amafresp: estabelecemos convênio com alguns médicos, e esse número foi aumentando até que houve a necessidade da criação de um regulamento. Nesse período, eu acompanhava tudo a distância, mas fui um dos sócios-fundadores. Lembro-me também da compra da ambulância e de como ela ajudou os colegas da época. Quando eu fui delegado em Taubaté, tive um servente que ficou com câncer. Era a ambulância da Afresp que o levava para fazer o tratamento no Hospital do Servidor e, assim que ele faleceu, sua esposa recebeu uma espécie de “fundo de ajuda”, arrecadado por nós, colegas, para ajudar famílias de fiscais e outros funcionários públicos. Só tenho boas histórias com a Amafresp e sou muito grato. Fiz o tratamento de dois canceres e também de Herpes-zóster. Além disso, minha mãe (in memoriam) também utilizou os serviços da nossa autogestão. Outra boa história, mas que poucas pessoas sabem, é que recebo uma lista dos colegas internados e faço ligações para levantar o astral deles e da família. Essa é minha colaboração, como me sinto realizado. Eu faço isso com o maior prazer. Quando me perguntam por que a Amafresp é diferente dos planos de mercado, respondo que aqui é de AFR para AFR e existe seriedade e competência na gestão. Aqui você conversa diretamente com o diretor e todos que passaram pela Amafresp sempre tiveram firmeza e compreensão. Nossa Amafresp está fundada em princípios de solidariedade, amor ao próximo, participação nos problemas e nas soluções. Dessa forma, ela continuará sempre. Meus parabéns a todos que dirigiram a Amafresp.
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Filiado desde a fundação e ex-auditor interno da Amafresp
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uando eu entrei para a Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo, em outubro de 1955, a Afresp tinha somente um escritório, na rua Florêncio de Abreu. Época em que foi eleito o saudoso colega Benedito Franco da Silveira Filho, que conseguiu para nós, associados da Afresp, uma espécie de convênio com o Hospital Alvorada.
Com o tempo, outros médicos foram sendo credenciados. Mas, nesse período, não tínhamos direito a procedimentos mais complexos, era somente consulta médica. Até que um colega do concurso de 62 precisou fazer uma cirurgia de safena, que custou, mais ou menos, naquela altura, Cr$ 50 mil, que era um dinheiro alto e que ele não tinha. Aí a solidariedade falou mais alto e nós fizemos uma vaquinha para conseguir pagar a cirurgia dele. A partir disso, o Benedito teve a ideia de criar o Fundo de Solidariedade. Quase todos os colegas da época se filiaram ao Fundo, e, assim, entendo eu que foi o início da Amafresp. Outro fato do começo da autogestão foi a compra da ambulância. Eu mesmo precisei utilizá-la para prestar socorro à minha sogra, e a Afresp cedeu o veículo para levá-la até o Hospital do Servidor Público. Mas o acontecimento que marcou minha vida com a Amafresp ocorreu em 2003. Tive um problema sério no intestino. A Amafresp foi excelente e esteve o tempo inteiro ao meu lado, inclusive indicou o médico que fez minha cirurgia, que acabou tornando-se um grande amigo. Receber visitas do então diretor da Amafresp, Luiz Carlos Toloi Junior, e da Assistente Social, Filomena, me deu tranquilidade diante daquele momento difícil. Lembro que eles me falavam para não me preocupar com nada porque a Amafresp estaria sempre ao meu lado. Depois, tive um câncer no retro-ocular esquerdo. Porém, para tratá-lo, não precisei de internação, mas, mesmo assim, tive novamente todo o apoio da Amafresp, porque foram dois anos de quimioterapia. Dois anos após isso, eu tive uma pancreatite aguda, mas passei dessa também. Já em 2016, fui operado de um câncer de pâncreas, contando sempre com o apoio desta autogestão. Seria impossível eu viver sem a Amafresp. Nossa autogestão é um dos melhores planos de saúde do mundo.
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Urologista (credenciado há 50 anos à Amafresp) e ocupante da cadeira nº 29 da Academia de Medicina de São Paulo
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om meus 80 anos de idade, tenho 50 anos de carreira e 50 anos de Amafresp. Fui o primeiro médico chamado pelo Benedito, então presidente da Afresp, quando a sede da Associação ainda ficava em uma casa, e hoje é um prédio magnífico. Lembro que ele me pediu para organizar uma lista de médicos especialistas em cirurgia geral, cardiologia e urologia. Levei uns três meses convidando esses médicos. Isso ocorreu em 1967, quando, na época, praticamente não existia convênio. A Afresp foi uma das primeiras entidades a ter convênio próprio. Na verdade, nem existiam os grandes convênios de mercado dos dias de hoje. Ninguém aceitava ser credenciado, mas, depois de muito conversar com meus colegas, eu os convenci e, assim, conseguimos montar um livreto. Enfim, são muitos casos nessa trajetória e é difícil escolher um, mas este me marcou. Um filiado do interior foi encaminhado a mim por outro médico devido à gravidade da doença. Ele tinha feocromocitoma, um tumor da suprarrenal, com sintomas de pressão alta e dores na cabeça. Era um caso extremamente grave, mas felizmente consegui operá-lo, e ele ficou livre dos remédios de pressão e das dores. Em virtude disso, fui homenageado na Amafresp com o depoimento desse paciente. Outra história foi a de um paciente de 92 anos. Ele já estava desenganado, mas resolvi submetê-lo a uma intervenção cirúrgica. Após a operação, ele voltou a ter qualidade de vida. Isso é muito gratificante porque a gente vê o paciente satisfeito e respondendo, de maneira benéfica, ao tratamento. Nestes 50 anos como médico credenciado da Amafresp, eu continuo trabalhando. Fico em pé durante as cirurgias e não tremo [ele mostra as mãos, suspensas no ar, estáticas]! Me sinto feliz em ver a Amafresp se mantendo firme também e dando um atendimento primoroso aos pacientes até hoje. Acho que todos os filiados Amafresp são privilegiados. Os médicos da rede credenciada são de alto gabarito, inclusive, dentro da Urologia, eu conheço todos e já formei muitos deles.
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Filiado, ex-presidente da Afresp (1988-1999), ex-deputado federal e atual prefeito de Votuporanga
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L
á na década de 60, em 1967, quando o Benedito Franco da Silveira Filho, então presidente da Afresp, criou a Amafresp, ele teve visão de futuro. Tal visão estava baseada no conceito de que o Estado, de uma forma acentuada, deixaria de conferir assistência à saúde aos habitantes do país. Esse fenômeno foi se acentuando e, diante disso, só teriam assistência à saúde de qualidade e a custos controlados aquelas instituições e categorias que criassem seus planos de saúde. A visão do nosso amigo Ditão, eu penso, foi extraordinariamente positiva. A partir disso, houve uma organização estrutural desse serviço de saúde na entidade. Já quando eu vim para a Afresp, em 1988, nós encontramos este serviço implantado e procuramos fazer com que a Amafresp fosse um elo entre os segmentos da classe. Nossos colegas mais novos ganhavam 1/3 do que recebiam os mais antigos. Sim, naquela época, isso já ocorria. Os novatos não conseguiam ter acesso à Amafresp, pois não tinham como pagar o valor da cota e também porque os serviços da autogestão eram concentrados praticamente na capital, existindo apenas alguns credenciados em Campinas e em Ribeirão Preto. Logo no começo do mandato, nós tivemos a felicidade de unir a classe. Talvez tenha sido um momento histórico, no qual fizemos assembleias com mais de 1.500 colegas. Reuníamo-nos em estádios de futebol, tamanho era o número de colegas que correram para aderir a esse movimento classista. Diante de nossa luta, três meses depois, conquistamos a lei 567, que foi redentora, diminuindo a distância salarial entre os colegas novos e velhos. Nós ainda tínhamos o Fundo de Solidariedade, que também praticou a reunificação da carreira. Os colegas antigos que optassem por ter este fundo pagavam um valor maior e tinham uma oferta mais abundante e generalista de serviços da Amafresp. Dessa forma, conseguimos reduzir a cota e aumentar o número de filiados de 3.300 para mais de 5.500, ou seja, foi fantástico porque quase dobramos o número de inscritos e o plano se tornou acessível. A Amafresp cresceu, porque, à medida que mais pessoas entraram, houve um bônus demográfico. Nos anos 90, vivíamos um momento em que o mercado se digladiava. O prestador de serviço queria seus honorários cada vez maiores, os hospitais queriam cobrar mais e mais pelas suas diárias, a medicina de grupo buscava cada vez mais lucro e nós, um segmento desse mercado de assistência à saúde, autogestão, que não busca lucro, sofremos demais. O que fizemos? Nós criamos uma entidade, denominada, na época, Ciefas (Comitê de Integração de Entidades Fechadas de Assistência à Saúde), que contava, no início, com apenas 17 entidades no Brasil todo. Nossa Amafresp estava entre elas. Eu fui o presidente fundador do Ciefas. No dia da fundação, lá esteve o ex-ministro da saúde Adib Jatene e, na ocasião, ele falou uma frase que marcou a minha vida: “Vocês estão trilhando o único caminho que existe para assistência à saúde, que é controlar o custo e qualidade, com gestão própria, fora da crise moral que o país enfrenta”. Ele ainda acrescentou que, com o passar dos anos, essa crise só
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iria se acentuar. A impressão que eu tenho é que ele estava antevendo o que ia acontecer com o Brasil. Jatene, naquele momento memorável, enfatizou que a união faria com que nossas entidades progredissem e crescessem fortes, contrapondo-se às greves e paralizações que estavam ocorrendo. Lembro-me de uma pessoa que faleceu na porta de um hospital no estado de Mato Grosso, por falta de atendimento. Esse era um cenário de guerra na área da saúde, fruto desta crise moral e de pessoas que entendem a saúde como mercadoria, sendo que o princípio da saúde é servir a humanidade. Com a nossa união, conseguimos realizar convênios e parcerias estratégicas, que trouxeram equilíbrio para nossa autogestão. Assim, hoje, a Amafresp demonstra claramente que é possível, perfeitamente possível, conduzir um processo de autogestão na saúde com qualidade e excelência. Por isso, costumo dizer que nossa Amafresp é o melhor plano do mundo e nem por isso apresenta valores fora do mercado. Pelo contrário, nossa autogestão é muito competitiva se comparada com os planos de mercado e, muitas vezes, tem os valores mais atrativos quando analisamos custo-benefício. Enfim, nós executamos o que Adib Jatene falava: fazemos assistência à saúde com ética, com custos controlados, através da união e com força suficiente para negociar no mercado em igualdade de condição.
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Filiado e ex-diretor da Amafresp (1989-1991)
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ui diretor durante três anos. Na época, vivenciamos muitas dificuldades, pois tudo era feito manualmente e a rede credenciada no interior quase não existia. Lembro que, diante deste cenário, iniciamos o processo de informatização da Amafresp e também fizemos um convênio com a Unimed para oferecer atendimento aos filiados do interior. Além disso, montamos uma equipe para percorrer as principais cidades do estado de São Paulo e, assim, conseguimos ampliar a rede. Mais um feito neste sentido foi o convênio com entidades de outras carreiras.
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Filiado e ex-diretor da Amafresp (1997-1998)
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ui convidado pelo presidente da época, João Eduardo, para compor sua chapa. Após ganharmos, Dado se colocou à disposição para me ajudar, pois sabia que eu não tinha nenhuma familiaridade com a área da saúde. Fiquei como vice-presidente e diretor da Amafresp durante 18 meses e depois fui indicado para um novo desafio dentro da Associação, que era a diretoria de eventos. Foi uma gestão em que tínhamos que conciliar a mudança para a sede própria da Afresp, localizada na Av. Brigadeiro Luiz Antonio, com nossos projetos e aprimorar, a cada dia, o atendimento para nossos filiados. Apesar de todas as dificuldades, nós conseguimos! Para isso, algumas ações foram fundamentais para melhorarmos e avançarmos nos serviços da autogestão, além de minimizarmos custos: por exemplo, implantamos o atendimento via Unimed para todo o interior, quando apenas cerca de 10 cidades tinham esse benefício e estimulamos outras Associações do Fisco Estadual a aderirem ao sistema do Convênio de Reciprocidade, que, na época, estava nascendo e hoje conta com o total apoio da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais – Febrafite. Inclusive, anos mais tarde, quando morei em Maceió, eu e minha família fomos integralmente atendidos por esse convênio, que funciona muito bem até os dias de hoje. Além disso, estendemos o serviço de remoção de pacientes para todo o estado, já que antes ele funcionava apenas na capital e na cidade de Ribeirão Preto, e criamos o cargo de Assistente Social com o objetivo de estreitar o relacionamento com nossos filiados. Outro grande benefício foi a implantação do Home Care, possibilitando ao filiado mais tranquilidade, conforto ao lado de seus familiares e menos riscos de infecções em ambiente hospitalar, além da economia proporcionada com a redução das diárias hospitalares. Lembro também que valorizamos o espaço do saguão da sede com um dia de medicina preventiva. Houve vacinação, coleta e análise de sangue, consultas oftalmológicas e avaliação de pressão arterial. Esse evento contou com a colaboração dos nossos credenciados, foi ampliado nas gestões posteriores e hoje é conhecido como a tradicional Campanha Saúde. Além disso, merecem destaque as palestras proferidas por profissionais da área médica em nosso auditório e o lançamento de cartilhas de medicina preventiva. Acompanho até hoje o trabalho de outros colegas que aceitaram esse desafio e vejo a dedicação e o profissionalismo com que levaram e levam adiante essa empreitada. Na realidade, apesar das imposições dos órgãos controladores da medicina em grupo, com seus inúmeros regulamentos para aprimorar e controlar essas instituições, notamos que a Amafresp está sempre alguns passos na frente dessas exigências, o que comprova o carinho e atenção de todos aqueles que se disponibilizam a gerir esta autogestão. Fico feliz de ter contribuído para a existência e aprimoramento de nossa querida Amafresp, que cuida, há 50 anos, da saúde da nossa classe!
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Filiada e ex-diretora da Amafresp (1998-1999)
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uando João Eduardo foi reeleito, em 1996, eu assumi o cargo de 2ª tesoureira e também a área de eventos da Afresp. Na época, o diretor da Amafresp era o Reinaldo. Porém, em 1998, João Dado me designou como diretora da Amafresp, e eu aceitei o desafio, até porque sempre gostei do plano. Justamente nesse período, os planos de saúde foram regulamentados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Em quase dois anos de gestão, acompanhei a implantação do novo regulamento e a ampliação dos serviços do plano. Foi um momento de mudanças, instante em que fizemos palestras para os filiados entenderem as exigências da ANS e as novas diretrizes da autogestão. Foi uma fase muito boa, mas também um pouco desgastante. Posso dizer que aprendi muito, principalmente porque precisamos refazer todo o regulamento da Amafresp para adequação aos padrões da ANS. Um exemplo: o paciente tinha direito de ficar alguns dias internado em uma UTI, contudo, com a alteração da lei, não podia mais haver limitações. Aconteceram muitas palestras, consultorias e trabalho. Porém conseguimos! Estávamos no início da Campanha Saúde, que, desde aquela época, já fazia sucesso entre os filiados. Também realizamos eventos voltados para a saúde do homem e da mulher. Lembro-me de que, naquela gestão, ainda houve a implantação do sistema de tecnologia da informação, o que facilitou diversos processos do plano. Agora, como associada, eu uso a Amafresp sim. Vou ao médico e faço meus exames quando necessário, além de comparecer anualmente à Campanha Saúde.
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Gerente e funcionรกria da Amafresp hรก 27 anos
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udo começou em 1990 quando fiz uma entrevista com o presidente da época, João Eduardo. Fui contratada para ser assistente de secretaria, mas, como estava cursando o último ano do técnico em contabilidade, ele achou que meu potencial deveria ser melhor aproveitado, então fui indicada para trabalhar nas contas médicas da Amafresp. No entanto, não existiam vagas disponíveis naquele setor, por isso, ele sugeriu que eu fosse transferida para o credenciamento médico. Assim, vim para a Amafresp com apenas 17 anos e, desde então, não saí mais. Passei por quase todos os departamentos da autogestão. Sempre que aparecia uma oportunidade eu me candidatava para ajudar e acabei conhecendo praticamente todos os departamentos do plano, só não passei pela Inscrição. Aqui sempre tive todos os subsídios para aprender e, dessa forma, fui crescendo até chegar à gerência no ano 2000. Todos os diretores que por aqui passaram sempre tiveram confiança no meu trabalho e essa confiança que sinto é automaticamente transmitida para os filiados. Quando eles recorrerem a mim, eu infelizmente nem sempre tenho soluções, porém ofereço alternativas, e isso faz a diferença. Me sinto feliz quando consigo deixar as pessoas satisfeitas, pois isso torna meu trabalho gratificante. Na verdade, eu amo o que eu faço e isso dá sentido à minha vida. É importante ressaltar que conto com uma equipe muito proativa e eficaz. Faço questão de dizer que a Amafresp não teria os bons resultados que vem apresentando ao longo desses anos sem eles. A união, sem dúvidas, faz a força e tenho muito orgulho de todos os funcionários que já passaram e que estão aqui. São 27 anos de muitas histórias. A Amafresp é a minha segunda casa e tenho muita gratidão por tudo o que esta Associação fez por mim. Todas minhas conquistas, inclusive as pessoais, eu consegui graças ao meu trabalho aqui. Então, sou muito grata e isso se reflete no meu trabalho. Desejo à Amafresp muita saúde e sustentabilidade. Afinal de contas, não é qualquer plano que tem o privilégio de alcançar o marco dos 50 anos! Sinto-me muito honrada em fazer parte desta bela trajetória.
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Coordenador Operacional e funcionรกrio da Amafresp hรก 24 anos
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mafresp é minha vida. Estou aqui desde os meus 19 anos, aqui eu constituí família, aqui tive meus filhos, tudo o que eu conquistei foi aqui. Hoje, se eu contar minha história sem falar sobre a Amafresp, eu não conto nada. Eu entrei para a Associação no ano de 1993, como office boy. Trabalhei alguns meses no almoxarifado e depois fui para o Protocolo, que antigamente pertencia ao setor de Credenciamento da Amafresp. Fiquei algum tempo lá e, depois, fui promovido para a Análise de Contas, outro departamento do plano. Naquela época, o trabalho da Análise de Contas era muito diferente. Antes tudo era manual, desde a calculadora até as anotações. Em 96 e 97, lembro que iniciamos algumas mudanças tecnológicas. Começamos este processo com a carta de glosa, que era datilografada e passou a ser digitada em um computador comprado especialmente para isso. Ganhamos um tempo absurdo, porque, quando se errava uma carta de glosa, tinha que rasgar e começar de novo. Aí vieram os sistemas e tudo começou a ficar informatizado, assim o departamento da Análise de Contas evoluiu e a equipe ganhou autonomia e praticidade, ficando cada vez mais enxuta e se adaptando aos padrões da modernidade. Neste departamento, pelo qual tenho um carinho imenso, cheguei ao cargo de Encarregado e Coordenador. Já que sempre fui inquieto, comecei a me incomodar com alguns problemas que via nos processos que chegavam à Análise de Contas e, assim, fui conhecendo a Amafresp integralmente e ajudando no que eu podia. Dessa forma, fui promovido para o meu atual cargo, que é Coordenador Operacional. Como funcionário da Amafresp, acompanhei muitas histórias. Uma delas foi a remoção aérea de um filiado que estava a bordo de um cruzeiro. Aquela situação era muito nova para nós e, inclusive, para a empresa que fez o procedimento. Então, me recordo da comoção, empenho e expectativa da equipe Amafresp e, principalmente, do sucesso daquela operação, que salvou uma vida. Outra história é sobre o relato, por telefone, de um filiado que iria fazer uma cirurgia de joelho com um médico particular. Naquele momento me senti na obrigação de falar para ele dos médicos gabaritados que temos em nossa rede e indiquei o renomado ortopedista Sérgio Xavier. No final das contas, este filiado fez a cirurgia com o Dr. Sérgio e, depois, veio aqui pessoalmente me agradecer pela indicação. Fico muito feliz com a satisfação dos filiados e do progresso da Amafresp ao longo desses anos. Comparando com outras operadoras, a gente percebe que, mesmo com uma equipe enxuta e um número menor de vidas, temos uma gestão que está muito à frente de outras autogestões, inclusive de alguns grandes planos de mercado. Acredito que ainda temos um longo caminho a percorrer, mas sinto que estamos na direção certa.
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Assistente Social e funcionรกria da Amafresp hรก 18 anos
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omecei como estagiária na Amafresp no ano de 1999. Tinha apenas seis meses de experiência como assistente social, então foi aqui que construí e consolidei minha carreira. Muitos desafios e esforços, contando sempre com gestores que acreditam e valorizam o meu trabalho. Só tenho gratidão e amor por esta autogestão. Meu primeiro atendimento aqui foi com uma menina, de apenas quatro anos, que estava com câncer em estágio terminal. Eu tinha que me controlar emocionalmente para realizar meu trabalho da melhor maneira possível, mas confesso que não foi nada fácil. Sua história e a de sua família me marcaram profundamente, inclusive cheguei a pensar em desistir da carreira de assistente social, mas casos como esse me fizeram amadurecer como profissional. Hoje, depois de 18 anos de experiência, tenho muita tranquilidade nos meus atendimentos e sempre digo que não existe nenhum texto pronto para abordar a família. A conversa acontece naturalmente com muito carinho e respeito, pois cada caso é único. Quando acontece um óbito, é complicado, mas sempre peço a Deus que me abençoe e me dê discernimento neste momento de dor. Todo este tempo de trabalho também trouxe a confiança da família Amafresp. No começo, muitos filiados eram desconfiados, mas, depois de ouvir em falar bem de nosso trabalho, muitas portas se abriram e, assim, ficou mais fácil a hora da abordagem. Aqui eu me sinto bastante respeitada pelos diretores, pela gerente, pelos médicos e enfermeiros. Além disso, tenho autonomia para tomar atitudes, ser proativa e orientá-los, inclusive. Ao longo do tempo, conquistei essa credibilidade nos hospitais e residências também, o que faz toda diferença para um bom trabalho. No caráter de agentes intermediadores, nós fazemos visitas hospitalares e domiciliares. No nosso caso, por exemplo, temos o Home Care, o ADA (Atendimento Domiciliar Amafresp) e o serviço de Hospitalidade, que garante que eu busque no aeroporto ou rodoviárias filiados de outras cidades ou estados e os leve até os hospitais e clínicas. Tenho muito orgulho de fazer parte desta autogestão e sinto que aqui é minha segunda casa. Visto a camisa mesmo! Fazemos um trabalho diferenciado, prezando sempre um atendimento humanizado e de excelência. Desejo vida longa e prosperidade para a Amafresp!
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Filiado, ex-diretor da Amafresp (2000-2005/ 2012-2014), ex-presidente da Afresp (2006-2011) e Conselheiro
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inha dedicação à Amafresp começou no ano de 1991 em Ribeirão Preto. Eu não era diretor e nem Conselheiro, eu era somente um filiado com vontade de ajudar e, assim, pude contribuir com a criação da rede da Amafresp naquela região. Quando me tornei diretor Regional e depois Conselheiro, acompanhei mais de perto a Amafresp. Até que no ano 2000, fui eleito como diretor. Naquela época, tanto a Associação quanto o plano viviam momentos dificílimos. Por exemplo, lembro que uma de minhas primeiras ações foi negociar uma dívida com um hospital. No primeiro ano de mandato, fizemos a separação das contas da Associação e do plano, mudança significativa para o controle adequado das receitas e despesas. Após essa reorganização das finanças, focamos na aproximação com filiado, tornando a Amafresp uma autogestão que prioriza atendimentos humanizados e personalizados. Na época, nos destacamos por oferecer coberturas superiores às exigidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No segundo mandato, começamos um trabalho de fidelização com os profissionais para garantir qualidade e estabilidade da rede credenciada. Enfrentamos um movimento em que os médicos não queriam atender mais aos planos de saúde, e nossa única saída foi pagar uma tabela diferenciada para determinados profissionais. Muitos desses médicos conceituados deixaram de atender a outros planos de saúde, passando a atender somente à Amafresp. Acredito que por isso fomos o único plano que não foi afetado por esta greve. Em 2003, passamos por uma grave crise em função da redução salarial dos associados. Posso dizer que, mais uma vez, a nossa autogestão superou esta dificuldade com solidariedade e, principalmente, devido a seu atendimento diferenciado, sempre realizado com muito carinho e dedicação à família Amafresp. Foi uma época em que iniciamos parcerias com os hospitais, depois de muitas reuniões de negociação. Um exemplo disso é que a taxa de administração para um pacote de cirurgia ortopédica girava em torno de 45%, mas após muita negociação, chegávamos a 10%. Essa foi uma das medidas para conter o custo do plano. Quem acompanhou o Jornal da Afresp da época sabe que sempre fiz questão de registrar todos estes acontecimentos para que o filiado acompanhasse de perto a minha atuação e, assim, eu pudesse honrar os votos que havia recebido dos colegas. Por falar em transparência, nesta gestão, criamos o Extrato de Utilização, além do primeiro portal de notícias e um impresso do plano. Busquei o tempo todo estar ao lado dos filiados: realizava atendimentos pessoalmente, por telefone, fazia visitas para os colegas internados e também os procurava para saber quais eram seus anseios. Além disso, fiz diversas reuniões na capital e Regionais para dar um posicionamento de tudo o que estava sendo realizado e sobre as mudanças. Acredito que foram estes os motivos que me mantiveram por 15 anos na diretoria da Associação. Também criamos o Atendimento Domiciliar Amafresp (ADA) e o departamento de Prevenção. Além disso, a campanha de vacinação passou a se chamar Campanha Saúde e, cada ano, foi crescendo e se consolidou um importante e tradicional evento de prevenção do plano.
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Em 2006, ao me tornar presidente, finalmente tive forças para implantar as mudanças da nova tabela do sistema contributivo. Estávamos perdendo mais de mil jovens por ano. Se continuássemos daquela forma, inviabilizaríamos a continuidade do plano. Esta ação tornou a Amafresp competitiva com o mercado e favoreceu o ingresso dos mais novos. O colega Yanes, diretor do plano na época, era uma pessoa na qual tinha total confiança e, em seus dois mandatos, atuei nas questões mais estratégicas da Amafresp. Mesmo sendo presidente da Afresp, eu não deixei de estar perto e de apoiar o filiado. Em 2012, quando novamente assumi a diretoria da Amafresp, aconteceu uma nova etapa de mudanças no sistema contributivo. Com a realização das mudanças, aliada à promoção de condições especiais em carência e taxas de inscrição, a Amafresp cresceu. Assim, todas as ações, somadas à estabilidade na utilização e procedimentos administrativos, proporcionaram que a cota ficasse congelada por sete meses. Além disso, foi um mandato no qual fortalecemos parcerias com médicos, conseguimos a redução da taxa administrativa, o aumento do Fundo de Reserva e investimentos em comunicação e tecnologia. Só levo boas recordações daqui. Minha vida se mistura com a Amafresp e nunca neguei que tenho um carinho especial por ela. São inúmeras histórias com os filiados e também com os funcionários com quem trabalhei ao longo desses anos. Quantas vezes eu ri e chorei com eles! Aqui eu cresci muito como profissional, mas principalmente como ser humano. Com toda a experiência que tenho, posso afirmar categoricamente que a Amafresp é vital para a Associação e desejo que ela perdure muitos e muitos anos, sempre nos atendendo com qualidade e excelência, pois este é o grande diferencial da nossa autogestão.
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Filiado e ex-diretor da Amafresp (2006-2011)
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ui diretor da Amafresp por dois mandatos. Quando assumi o cargo em 2006, não tinha noção da grandeza e da riqueza de detalhes da área da saúde. Foi uma vivência extraordinária, com a qual eu aprendi muito. O primeiro choque de realidade ao assumir o cargo de diretor foi enfrentar a inflação na área da saúde, que é extremamente mais alta do que a do sistema econômico do país. Os custos desta área sempre foram mais caros e, consequentemente, mais dinâmicos. Outro dilema foi acompanhar a tecnologia, que também tem seu preço. Por falar em desafios, talvez o maior deles como diretor desta autogestão seja o equilíbrio emocional para receber o filiado em situações e momentos delicados. A maioria vem aflita; muitas vezes, nervosa, querendo uma alternativa para o seu problema. No entanto, nem sempre temos a solução, mas com espírito de solidariedade sempre buscamos alternativas para ajudar aquele colega. Minha porta sempre esteve aberta, nunca neguei um atendimento. Outro aspecto desafiador é a negociação com os hospitais. Lembro-me de uma ocasião em que realizamos um procedimento que custaria no máximo R$ 150 mil, mas infelizmente aconteceram todas as intercorrências possíveis e gastamos com aquele filiado mais de R$ 2 milhões. Houve uma negociação intensa com o hospital, que abateu parte do valor, além de parcelar o montante e, assim, conseguimos resolver o problema. Equacionar os custos pelo número de cotas e contar com imprevistos não são tarefas nada fáceis. Entretanto, por meio da conscientização do uso correto do plano, combate aos desperdícios e também investimento em medicina preventiva, é possível equilibrar as contas e obter solidez financeira. Minhas duas gestões foram marcadas por muitas dificuldades, principalmente devido ao início da mudança das tabelas, que, no futuro, seriam transformadas em só uma. Foi um processo delicado, de longo prazo e que resistiu a muitos embates no Conselho Deliberativo, mas responsável pela oxigenação e longevidade da nossa Amafresp. Apesar de todos os desafios, que não foram poucos, eu sempre digo que a Amafresp foi a melhor escola que vivenciei. Até hoje tenho guardado um quadro que ganhei de uma filiada de apenas 12 anos. Ela passou pelo tratamento de anorexia e fez questão de me presentear, demonstrando, assim, sua gratidão pelo plano. Enfim, atos como esse compensam os obstáculos enfrentados. A Amafresp tem uma das missões mais bonitas da Afresp: a Assistência à Saúde. Desejo que ela continue forte e que, por meio dos seus gestores, procure sempre inovar, mantendo qualidade e excelência em seus atendimentos.
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Jornal da Afresp | Abril e Maio de 2011
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Diretor da Amafresp visita Regional do ABCD João Dias Yanes esclareceu dúvidas dos filiados Amafresp O 1º vice-presidente da Afresp e diretor da Amafresp, João Dias Yanes, visitou no dia 24 de março, a Regional do ABCD. Na ocasião, estavam presentes o Diretor Regional, Pedro Rosálio, a representante feminina, Maria Sônia Brumati Norte, a gerente da Amafresp, Rosângela Lázaro e alguns filiados Amafresp. Durante o encontro eles trataram de assuntos relacionados à Amafresp, como redes credenciadas e sistemas de contribuição de cotas, além de esclarecer dúvidas dos colegas presentes. Depois de esclarecer diversas dúvidas sobre redes credenciadas ficou acertado que os filiados da Regional do ABCD enviassem nomes de profissionais da saúde de diversas especialidades, para que a Amafresp realizasse o credenciamento das indicações. Na ocasião, alguns colegas fizeram questionamentos referente às alterações realizadas no regulamento da Amafresp, especificamente na mudança da quantidade de cotas para algumas faixas etárias. Yanes explicou as razões das mudanças " Essa mudança na quantidade de cotas para algumas faixas etárias visa exatamente garantir o futuro das novas gerações de AFRs e familiares”, afirma. O diretor da Amafresp também explicou como funciona um sistema de autogestão. Antes de finalizar a reunião Yanes ressaltou a importância da participação de todos os filiados na Campanha Saúde 2011.
Presidente da Afresp é eleito Conselheiro Fiscal da Unidas O presidente da Afresp, Luiz Carlos Toloi Junior, foi convidado para participar da Administração da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), em eleição realizada no dia 10 de abril, Toloi Junior foi eleito conselheiro fiscal para o biênio 2011-2013. Com o objetivo dar continuidade aos trabalhos iniciados pela Toloi Junior gestão anterior, em busca do fortalecimento e crescimento da autogestão e o reconhecimento da Unidas no setor de saúde suplementar, a nova Diretoria será presidida por Denise Rodrigues Eloi de Brito, gerente-executiva de Negociação da Cassi, que terá como vice-presidente, Maria Beatriz Coacci Silva (Serpro); diretor administrativo-financeiro,
Carta
Cleudes Cerqueira de Freitas (Asfeb); diretor de Comunicação, Orency Francisco da Silva (Caixa); diretor-técnico, Flávio Dias de Abreu (Geap); diretora de Integração, Rosana Ribeiro Lima (Assefaz); e diretor de Treinamento e Desenvolvimento, Aníbal de Oliveira Valença (Unafisco Saúde). Para o Conselho Deliberativo foram eleitos: André Lourenço Corrocher (Abet), Adaílton da Silva Batista (Petrobras), Aderval Paulo Filho (Sanepar), Fábio Mazzeo (Metrus), José Gomes Soares (Fundaffemg), Luciano Comin Nunes (Camed), Marialva Guimarães Motta (Fassincra), Marília Ehl Barbosa (Capesesp), Roberto Kupski (Afisvec) e Sebastião Rabelo Generoso (Previminias). No Conselho Fiscal ficaram como titulares: Alexandre J. Lima Sousa (Afrafep), Hugo A. dos Anjos Lima (AMMP) e Luiz Carlos Toloi Junior ( presidente da Afresp). Como suplentes: Bernadina J. da Rocha (Affemat), Eduardo Santos Xavier (Cemig) e Octacílio Albuquerque (Afrerj).
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Filiada da Amafresp hรก 7 anos
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iz uma cirurgia para a retirada da vesícula, na qual ocorreram complicações. Depois de 20 dias, tive uma parada cardíaca, tentaram me reanimar por aproximadamente 25 minutos e eu voltei. Após isso, ocorreram mais complicações e eu tive que passar seis meses na UTI. Estava consciente o tempo inteiro e tentei passar esses mais de 180 dias da melhor forma possível, mesmo diante de um momento extremamente difícil, pois a minha barriga estava aberta e eu corria muitos riscos. Nesse tempo, eu peguei duas infecções hospitalares e escapei de tudo! Acredito que não era a hora. Lembro que a última cirurgia que eu fiz durou mais de 12 horas. Depois, segui para a semi-intensiva. Ao todo, fiquei quase um ano no hospital. Entrei no dia 7 de agosto de 2013 e fui para casa em 29 de julho de 2014, com o serviço Home Care. Meu tratamento custou mais de R$ 5 milhões. A Amafresp fez tudo o que era possível para salvar a minha vida. Foram muitas intercorrências e procedimentos. Por exemplo, eu usei a câmara hiperbárica por mais de 60 vezes. Não tiveram preocupação com custos e sempre fui bem acolhida. A assistente social falava para eu ficar tranquila, pois meu plano cobriria o que eu precisasse. Posso garantir que não estaria viva se eu não tivesse a Amafresp. Só tenho gratidão!
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Ortopedista e traumatólogo esportista (credenciado há quase 40 anos à Amafresp)
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eu tio e meu pai eram fiscais, então conheço a Amafresp há muitos anos. Quando me formei em medicina e saí da residência do Hospital das Clínicas, em 1978, a primeira ideia que tive foi pedir para me credenciarem à Amafresp. Fui aceito e sou credenciado até hoje. São quase quarenta anos de um excelente relacionamento. Em todo este tempo, posso garantir que esta autogestão não coloca nenhum empecilho ao tratamento digno e completo de seus filiados. E graças a Deus, uma das coisas das quais eu mais me orgulho é oferecer um atendimento igual para todos e nunca tive impedimentos para praticar a medicina de maneira ética. Admiro muito a autogestão dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo, que conta com uma administração competente, uma equipe enxuta e oferece para seus filiados o melhor, com preço justo. Tanto que, no decorrer da carreira, fui descartando os demais convênios, mas continuei com a Amafresp. Eu espero que esta autogestão tenha vida longa. Acho que durar 50 anos, em um tempo em que os relacionamentos são mais breves, tanto os profissionais quanto os afetivos, é motivo de orgulho e de muita comemoração.
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ENTREVISTA POR MENOS DESPERDÍCIOS E MAIS SUSTENTABILIDADE O atual modelo de gerenciamento de custos e de qualidade de serviços de saúde no país precisa ser revisto com urgência. Um dos principais desafios é reduzir desperdícios. Para se ter uma ideia, entre 25% e 40% dos exames laboratoriais realizados no
país não seriam necessários, de acordo com estimativas do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Veja a entrevista com o médico Sérgio Xavier (credenciado à Amafresp), especialista em ortopedia e traumatologia esportiva, sobre o assunto.
Dr. Xavier, como avalia a questão do desperdício em relação aos exames?
É claro que dá mais trabalho para o médico, porém minimiza a solicitação de exames desnecessários e evita fraudes. Também um trabalho forte de conscientização tem que ser feito com médicos, hospitais e pacientes para que todos estejam cientes das problemáticas e possam de alguma forma contribuir para melhorar. Além disso, é importante trabalhar a comunicação não só com o filiado à Amafresp, mas também com os especialistas e instituições credenciadas.
Amafresp | REDE REFERENCIADA
Eu vou com frequência para congressos internacionais e vejo que o desperdício é uma problemática comum em vários países. Não é um problema exclusivo do Brasil. Tenho participado de muitas discussões a respeito do assunto. Todos os envolvidos na área da saúde devem, cada vez mais, engajar-se e buscar alternativas para mudar esses números alarmantes, afinal os recursos são finitos e temos que repensar as práticas atuais e focar na sustentabilidade. Estamos em fase de transição, na qual a conscientização de médicos, operadoras, hospitais e pacientes, que aos poucos está ocorrendo, é fundamental para uma mudança cultural na área da saúde.
Você acredita que a formação médica atual tem contribuído para essa prática? Infelizmente sim. Se o médico não tem segurança, a tendência é que não examine o paciente e já peça uma série de exames desnecessários e caríssimos. Por exemplo, já vi casos em que um paciente fraturou o dedo do pé e foi solicitada uma ressonância que custa, em média, R$ 1.500, sendo que um simples raio X resolveria. Isso pode ocorrer por uma falta de qualificação, afinal muitas instituições de ensino não oferecem estrutura adequada durante a formação.
Comente sua visão sobre a saúde no Brasil. Temos muitos problemas, mas acho que, aos poucos, nós estamos melhorando. A longevidade é um reflexo disso, assim como as campanhas de vacinação que erradicaram algumas doenças. Então, é importante que tenhamos, cada vez mais, campanhas de saúde, de prevenção e conscientização.
PERFIL
REDE REFERENCIADA
Relate casos do seu cotidiano nos quais pacientes chegaram com diagnósticos equivocados. Recentemente eu peguei um caso de um paciente que chegou aqui com sete ressonâncias. Parece um absurdo, mas é realidade. Estava
Dr. Sérgio Augusto Xavier, especialista em ortopedia e traumatologia esportiva, é credenciado há quase quarenta anos. Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo, tem um vasto currículo. Entre suas principais atividades exerce o cargo de diretor do Serviço de Medicina Esportiva do Hospital do Coração e é médico credenciado no Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Também é membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Paulista de Medicina Esportiva e da American Academy of Orthopaedic Surgeons. Além disso, é médico benemérito da Confederação Brasileira de
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Filiada da Amafresp hรก 21 anos
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uando eu tinha 26 anos, após exames de rotina que mostraram sérias alterações na dosagem de enzimas hepáticas, recebi dos médicos a notícia sobre meu quadro de cirrose hepática, consequência de uma doença biliar. A cirrose é uma doença crônica, degenerativa do fígado, que envolve a formação de tecido fibroso (cicatricial) e formação de nódulos que podem determinar a destruição da arquitetura normal do órgão, com o consequente comprometimento de sua função. Desde que obtive meu diagnóstico, em 2006, vi meu problema se agravar dia após dia. Em 2010, meu caso foi considerado de alta prioridade e gravíssimo. Eu entrei na fila do transplante e, apenas um mês e meio depois, soube que eu poderia ser transplantada. Meu transplante ocorreu em 17 de julho, mas infelizmente tive muitas intercorrências e fiquei um mês na UTI. A minha alta só aconteceu em setembro daquele ano. Já faz sete anos que eu fiz o transplante de fígado. No entanto, tenho acompanhamento direto até hoje, porque meu caso é bem específico. Este acompanhamento é essencial, inclusive não estaria aqui se não fosse a Amafresp, que é um excelente plano, e posso afirmar que não existe igual. O ano de 2017 foi o pior desde o transplante. Fui internada seis vezes para tratar de um fungo que adquiri no intestino e também tive uma queda, na qual fraturei a tíbia. Ao total, foram mais de 100 dias de internação e, mais uma vez, contei com o plano. Sempre ligo para a Emissão de Guias e falo com a Kátia, uma excelente profissional, que está sempre disponível para me ajudar, assim como todos os colaboradores da Amafresp. Sem a Amafresp, o que seria de mim? Então, espero que venham mais 500 anos de Amafresp e que ela continue sempre evoluindo, trazendo o melhor para seu filiado.
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ANS - nº31763-2
Amafresp
Filiada Amafresp realiza com sucesso transplante de fígado Lígia contou com o atendimento Amafresp desde a realização dos primeiros exames Lígia foi submeA Amafresp, dentro tida ao transplante de seu objetivo que é em julho de 2010 cuidar plenamente da no Hospital das saúde de seus filiados Clínicas de São oferecendo coberturas Paulo, onde atusuperiores às oferecialmente continua das pelos demais planos do mercado, realizou mais um transrealizando todo o plante de fígado com sucesso, evento este não previsto no rol acompanhamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). pós-cirúrgico. A jovem psicóloga Lígia Cristiane Jimenez é a personagem Filha do Agente principal deste caso e esbanja características como determiFiscal de Rendas nação e amor à vida. Com apenas 26 anos, após exames de aposentado Roberrotina que mostraram sérias alterações na dosagem de enzimas to Reis Jimenez, hepáticas presentes em seu organismo, ela recebeu dos médicos Lígia, que é filiada a notícia de que estava com cirrose hepática, consequência de Amafresp, sempre pode contar com o apoio e assistência da uma doença biliar. Amafresp, desde a realização dos primeiros exames. “Durante A cirrose é uma doença crônica e degenerativa do fígado que todo esse tempo o atendimento que tive foi exemplar, estamos envolve a formação de tecido fibroso (cicatricial) e formação muito satisfeitos com a Amafresp”, diz. de nódulos que podem determinar a destruição da arquitetura Como o sistema imunológico de transplantados é muito normal do órgão com a consequente comprometimento de sua sensível, Lígia acabou sendo infectada pelo citomegalovírus, que função. O fígado é um órgão grande, que pesa aproximadamente permanece em estado latente em muitas pessoas infectadas 1,5 Kg e executa muitas funções essenciais à vida. mas que, em qualquer baixa na imunidade, reativa a infecção. Embora tenha uma capacidade extraordinária de recupePor isso, além do acompanhamento que realiza no Hospital ração, certas doenças provocam insuficiência hepática aguda das Clínicas, Lígia também conta com o ou crônica grave, que podem levar ao óbito. atendimento Home Care fornecido pela Nesses casos, o único recurso terapêutico A Amafresp é um dos úni- Amafresp.“Preciso tomar com frequência indicado é a substituição do fígado doente por um fígado sadio retirado de um doador com- cos planos de saúde do Brasil um remédio na veia, e a Amafresp traz até patível em morte cerebral ou de um doador que oferece cobertura para mim este atendimento. Desta forma, em casa, estou mais segura”, explica. vivo que aceite doar parte de seu órgão para todos os tipos de transplante. O tratamento continua, mas o otimismo ser transplantado. Desde que recebeu seu dianóstico, em Mais tranquilidade para o filia- da jovem contagia. “Ainda tenho limitações, claro. O período de recuperação, de acordo 2006, Lígia viu o problema se agravar dia após do e seus familiares. com os médicos é lento e deve durar de dia. Com isso, três anos depois, em 2009, seu seis meses a um ano. Mas estou muito confiante e feliz por ter caso foi considerado de alta prioridade, e a psicóloga passou dado tudo certo”, conta entusiasmada. a ser uma das primeiras da fila de espera por transplante de Lígia, hoje com 30 anos, é mais um caso de sucesso da fígado. “Tive que esperar apenas um mês e meio”, conta. Amafresp, um dos -únicos planos de saúde do Brasil que Em 2009, a lista de espera por um transplante de fígado em oferece cobertura para todos os tipos de transplantes. Isso São Paulo tinha 1.651 pessoas, de um total de 12.745, ocupando significa mais tranquilidade ao filiado e toda sua família em a segunda posição entre os transplantes mais concorridos e todos os momentos. ficando atrás somente dos transplantes de rim.
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Carta À Amafresp, Sou associada da Amafresp há muitos anos, desde que meu pai, até então fiscal de rendas, colocou-me juntamente com meus filhos. Todos esses anos tive o privilégio de ser atendida
Você Sabia Que a Amafresp oferece
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Histรณria do pequeno Gui, contada por sua mรฃe (filiados Amafresp)
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udo começou quando o Guilherme tinha apenas três anos. Ele realizou exames de sangue e de urina, e, a partir daí, começaram as investigações. Após o resultado de uma biópsia e de exames específicos, descobrimos que ele tinha um tumor maligno de 11 cm (neuroblastoma) em seu abdômen. Meu filho estava com câncer, nível 4, um diagnóstico assustador e de tirar o chão de qualquer família. Sem perder tempo, pois tudo tinha que ser muito rápido para salvar a vida do Gui, entramos com o tratamento de quimioterapia, ao qual ele respondeu bem. Lembro que perguntei ao médico quais seriam as reais chances do meu filho viver e ele me disse que eram apenas de 20%. Parecia que estava num pesadelo, mas infelizmente era realidade, e eu precisava ser forte! Eu sinceramente não sei de onde tirei forças para cuidar dele. Depois de uma série de notícias negativas, enfim, recebi a informação que o tumor do Gui havia reduzido para 4,8 cm. Era época de Natal e me recordo que fomos liberados para passar em casa. Seus cabelinhos já haviam caído, e começamos a explicar para ele, de maneira lúdica, a importância do seu tratamento. Foram muitos procedimentos, inclusive o Gui enfrentou o quarto de chumbo, no qual teve a companhia da sua avó materna, que o ajudou e esteve presente durante todo o tratamento. Também realizou uma cirurgia para a retirada do tumor e ainda precisou fazer um transplante de medula óssea e outro fecal. Hoje o nosso Gui está curado. É um menino inteligente, forte e que sempre está nos surpreendendo. Ele me contou que, quando crescer, será um grande pediatra. Agradeço pela eficiência da Amafresp, pois, se não tivéssemos atendimento imediato, não seria possível salvar a vida dele. Nunca vamos esquecer o que esta autogestão fez por nós!
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Auditor e assessor mĂŠdico da Amafresp
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inha história com a Amafresp começou há uns 25 anos, quando conheci o João Dado, que, na época, era o presidente da Afresp e do, então, Ciefas. Ele me convidou para trabalhar na autogestão, que estava provisoriamente na Rua Eugênio de Lima, devido à construção do prédio sede. Lembro que o cenário na área da saúde era bem diferente da atualidade. Para começar, não existia a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a regulamentação dos planos de saúde estava apenas no início. Para falar a verdade, cada plano de saúde atuava de um jeito. Não existia nem tomografia e nem ressonância. Outro exemplo são as cirurgias. Era raro ver uma operação que envolvia um material específico de R$ 50 mil, ou seja, o comportamento da área era muito diferente e a assistência médica não era baseada na tecnologia como nos dias de hoje. Foram 12 anos na Amafresp. Depois, fiquei afastado por um período, e, em 2010, retornei como auditor e assessor médico desta autogestão. Meu trabalho aqui como auditor é realizar a análise das contas dos serviços ou procedimentos prestados pelos credenciados da rede, com a finalidade de apurar se o tratamento dispensado ao filiado é o mais adequado. Já na assessoria médica, minha missão é fornecer suporte técnico para a tomada de decisões, sejam elas operacionais ou estratégicas. Só posso dizer que a história da Amafresp é marcada por muitas vitórias. Sem dúvidas, nosso plano é um modelo de gestão. Profissionais da área me perguntam como é possível sobreviver com 19 mil vidas e oferecer o melhor custo-benefício do mercado. A resposta é a manutenção de uma boa gestão. Desejo que a Amafresp evolua sempre e que seus gestores continuem firmes em seus propósitos e responsabilidades, buscando melhorias e práticas adequadas e eficientes.
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Filiado, diretor da Amafresp (2015-2017) e Conselheiro da Afresp
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ntrei para Afresp em 1998 e, aos poucos, fui conhecendo a Associação. E só no ano de 2004 decidi fazer parte da Amafresp. Um dos motivos do meu ingresso no plano foi a parceria com a Unimed no interior e a boa rede credenciada da capital. Na época em que entrei na Associação, ficava admirando a atuação de alguns colegas, como João Dado, mas nunca me imaginei sendo um conselheiro ou diretor. Aos poucos, fui me envolvendo com a Afresp, até que surgiu a oportunidade para me candidatar ao cargo de Conselheiro de Araraquara em 2011. No triênio de 2011 a 2014, participei da Comissão Fiscal do Conselho Deliberativo e acredito que, pelo bom trabalho que realizei, convidaram-me para ser diretor. Em 2015, assumi a diretoria da Amafresp. Os desafios foram os mais diversos, até porque a área da saúde, assim como a classe e o Brasil, enfrentava uma grande crise nesse período. Mas, na minha opinião, a principal responsabilidade do cargo foi atender aos filiados, que, na maioria das vezes, estavam com problemas sérios e aguardavam ansiosos por uma solução. Esse contato direto com cada um deles me marcou e trouxe um dos maiores aprendizados da minha vida. Foram três anos nada tranquilos, mas ainda bem que eu contei com uma equipe eficiente e preparada, que me ajudou a passar por todas as crises e dificuldades. Confesso que, no início da gestão, tive vontade de desistir, até por conta da súbita mudança que minha vida sofreu. Como morava no interior, tive que me adaptar à cidade de São Paulo, onde tudo acontece em um ritmo frenético. Mas, passando os primeiros meses, essa vontade desapareceu. O ano de 2016 foi o mais marcante, porque, ao mesmo tempo que vivíamos sérios problemas classistas, como a perda da Participação nos Resultados (PR), a Amafresp teve picos de sinistralidade. Ou seja, em um momento financeiro delicado para os AFRs, tivemos que aumentar a cota. Além desse problema, também enfrentamos questões relacionadas ao cumprimento das exigências legais da Agência Nacional de Saúde (ANS), como a saída dos Procuradores. Neste cenário de crise do país, consequentemente, tivemos uma exorbitante inflação na área da saúde, por exemplo, hospitais cada vez mais caros. Lembro que, nesta época, dividi com os filiados, por meio do Facebook da Amafresp, um artigo que, com o enfoque na bioética, falava de um paciente terminal. Esse material era um desabafo que retratava os desafios de um dirigente de uma autogestão. Foi uma época dura, na qual era necessário ter cautela e também ousadia nas tomadas de decisões. Mas ressalto que a solidariedade sempre existiu e vai existir constantemente na Amafresp. O diferencial da nossa autogestão é justamente esse. Aqui você tem com quem desabafar, pedir uma indicação e até mesmo cobrar. O lema é justamente de AFR para AFR e, sem dúvidas, isso traz muito mais tranquilidade e confiança para o filiado. Penso que esta autogestão, da qual tanto nos orgulhamos, é o principal serviço da Afresp e, por isso, tem um
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papel essencial na vida da Associação e de seus filiados. Fora isso, acredito que, em um futuro bem próximo, seus gestores terão que repensar muitos aspectos de gestão para que ela possa durar por muitos anos e enfrentar não apenas os grandes desafios e novas realidades da área da saúde, mas também adaptar-se às profundas alterações pelas quais nosso país passa e passará nos campos políticos normativos e sociais. Para finalizar, posso afirmar que vale a pena ter Amafresp. Hoje temos o melhor custo-benefício do mercado, saúde de qualidade à disposição, além de atendimento humanizado. Eu recomendo!
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BENEFÍCIO
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EDITORIAL Filiado (a), Inovação e eficiência são grandes desafios diante de um cenário de crise. Porém a Amafresp, mesmo com todos os acontecimentos de 2016, tanto classistas como na área da saúde, buscou alternativas para alcançar
disso, acompanhará o crescimento da composição da rede credenciada no interior e o processo de recontratualização e revitalização da rede. Peço a vo