em foc o Ano 1 | Edição nº 03 | Setembro, Outubro e Novembro 2017
50 ANOS Veja um panorama da história da Amafresp e também reportagem com informações do novo site do plano. Pág. 15
GESTÃO ASSISTENCIAL Prevenção que gera informações estratégicas para o desenvolvimento sustentável do plano. Pág. 03
REDUÇÃO DE DESPERDÍCIOS Confira a entrevista com Sérgio Xavier, médico especialista em ortopedia e traumatologia esportiva. Pág. 21
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ÍNDICE ESPECIAL Pág. 03
EDITORIAL
50 ANOS Pág. 15
INSTITUCIONAL Pág. 18
BENEFÍCIOS Pág. 19
ENTREVISTA Pág. 21
PREVENÇÃO Pág. 22
REDE CREDENCIADA Pág. 25
EXPEDIENTE Amafresp em foco Diretoria da Amafresp: Alexandre Lania Gonçalves Analista de Comunicação Amafresp: Fabieli de Paula Soares MTB 0056177/SP Assistente de Redação: Giselle de Melo dos Santos Designer: Isabella Novaes Cruz Circulação: Outubro, novembro e dezembro de 2017 Tiragem: 10 mil exemplares Impressão: Grupo Pigma E-mail: amafresp@afresp.org.br
Filiado (a), Encontrar alternativas sustentáveis para o desenvolvimento da gestão assistencial e gerenciamento de doenças tem sido uma realidade cada vez mais constante no setor de saúde suplementar. Para auxiliar nisso, a tecnologia é um instrumento poderoso e tem contribuído de maneira estratégica e eficaz, possibilitando o tratamento de informações que colaboram para qualidade de vida da carteira e um controle maior da administração de custos. Neste ano emblemático para a nossa Amafresp, que, no mês de julho, completou 50 anos de existência, a Campanha Saúde, além de proporcionar prevenção e comodidade para seus filiados, também gerou informações estratégicas, que foram tratadas e estão sendo úteis para a gestão assistencial e o gerenciamento de doenças. Apesar das dificuldades que ainda temos na área tecnológica, conseguimos avançar para o desenvolvimento sustentável da nossa autogestão. Diante disso, nesta edição, você confere tudo o que aconteceu durante a Campanha Saúde, inclusive os custos e os resultados que vão gerar ações em prol da promoção à saúde. É importante que você, filiado, também esteja a par da gestão assistencial, afinal a Amafresp é de todos nós e somos os únicos responsáveis pelo futuro e continuidade deste plano, que é um motivo de orgulho para classe. Por falar em motivo de orgulho, não
deixe de ler a matéria sobre os 50 anos da Amafresp, que traz os principais acontecimentos desta árdua e brilhante trajetória. Na sequência, acompanhe as novidades do novo site, uma ferramenta que apresenta navegação facilitada, intuitiva e rápida com um conteúdo mais completo e atualizado. Outro feito para celebrar estes 50 anos foi a parceria com o grupo São Francisco, que beneficiará os filiados do interior. Este grupo atua na área da saúde há mais de 70 anos e está entre as cinco melhores empresas no ranking de qualidade da ANS. Mais um avanço e uma conquista para nossa Amafresp. Analise também um comparativo de valores da Amafresp com outros planos de saúde e comprove que a Amafresp tem o melhor custo-benefício, inclusive para a terceira idade. Outro dado também para nos orgulharmos é que, enquanto outras operadoras tiveram, de 2015 até o momento, aumentos entre 60% e quase 100%, os reajustes da nossa autogestão ficaram em patamares muito inferiores e giraram em torno de 25%. Veja ainda uma entrevista exclusiva com o renomado médico Sérgio Xavier, especialista em ortopedia e traumatologia esportiva, e também matérias sobre o programa Geriatra de Confiança, Atendimento Domiciliar Amafresp e Campanha Prevenção à Distância.
Alexandre Lania Gonçalves Diretor da Amafresp
ANS- N o 31763- 2
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especial CAMPANHA SAÚDE AMAFRESP Há quase 20 anos, a Campanha Saúde oferece prevenção e qualidade de vida aos seus filiados.
“Entramos neste ano na Amafresp e ficamos satisfeitos em participar da Campanha Saúde”
“Todo ano, participo da Campanha Saúde e gosto bastante. A equipe que organizou está de parabéns”
“A cada ano a Campanha Saúde está melhor. O evento é sempre bem organizado e facilita bastante a vida dos colegas”
FLÁVIA SILVEIRA E FAMÍLIA
SAMANTHA MENEZES
MARIA APARECIDA PAVAN E NETA
“Há muitos anos, participamos deste importante evento. Nós recomendamos para a família Amafresp!”
“Eu e minha família sempre estamos presentes na Campanha Saúde. A prevenção deve ser levada a sério”
TAKESHI E NEUSA YAMAMOTO
ARTUR HAMANAKA E FAMÍLIA
VEJA A QUANTIDADE DE PROCEDIMENTOS REALIZADOS NA CAMPANHA SAÚDE 2017 Vacina Gripe
Vacina Pneumo
Sede
1861
Pinheiros Tatuapé
Bioimp.
Circunf. Abdominal
Teste Pisada
Des. Cognitivo Sint. Depressivos
Marcha/ Equil. Força
Avaliação Postural
TOTAL Exames
241
175
*
124
128
120
73
2673
68
42
41
42
50
*
*
*
383
72
37
36
37
43
*
*
*
368
152
151
49
40
*
143
*
*
*
686
80
60
47
47
47
45
*
*
*
384
925
923
950
644
288
536
460
*
*
*
4726
1874
1911
1900
1060
627
662
865
128
120
73
9220
Glicemia
Pressão Arterial
Hepatite C
IMC
171
600
613
599
179
10
69
71
361
26
71
72
SEFAZ
432
22
151
Lapa
266
19
58
Gde. SP, Litoral e Interior
3694
315
6793
563
Cidade
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GALERIA • CAMPANHA SAÚDE 2017
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INDICADORES DE PREVENÇÃO As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que as DCNT são responsáveis por 68% de um total de 38 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2012 (WHO, 2014). No Brasil, as DCNT são igualmente impactantes, tendo sido responsáveis, em 2011, por 68,3% do total de mortes, com destaque para doenças cardiovasculares (30,4%), as neoplasias (16,4%), as doenças respiratórias (6%) e o diabetes (5,3%) (MALTA et al., 2014). Séries históricas de estatísticas de mortalidade disponíveis para as capitais dos estados brasileiros indicam que a proporção de mortes por DCNT triplicou entre 1930 e 2006 (MALTA et al., 2006). De acordo com a OMS, um pequeno conjunto de fatores de risco
é causador da grande maioria das mortes por DCNT e de fração substancial de doenças relacionadas a essas enfermidades. Entre esses, destacam-se o tabagismo, o consumo alimentar inadequado, o sedentarismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas (WHO, 2014). Para melhor conhecer sua população, todos os anos, a Amafresp realiza a Campanha Saúde, na qual são oferecidos diversos exames preventivos. Neste ano, pela primeira vez, serão divulgados os resultados compilados na campanha realizada em 2017, que servirão para a compreensão do perfil dos filiados e desenvolvimento de ações direcionadas. Veja abaixo as análises:
GLICEMIA
EXAMES REALIZADOS EM JEJUM Um dos critérios para a realização dos exames na campanha é o jejum de 8 horas. Entretanto, muitas pessoas vieram sem o devido jejum: 73% das pessoas que realizaram exames de glicemia não estavam em jejum e 27% declararam que fizeram o jejum necessário.
RESULTADOS DOS EXAMES DE GLICEMIA
(População em jejum)
O diabetes no Brasil aumentou nos últimos anos. 8,9% da população brasileira é diabética. Na Amafresp, os números não são diferentes: 9% da população que participou da campanha já é diabética. O que realmente chama a atenção é que 61% estão com a glicemia alterada. Isso significa que ações para a mudança nos hábitos de vida ou o acompanhamento de um clínico geral ou geriatra dessa população devem ser feitos.
O diabetes é uma doença crônica metabólica, caracterizado pelo aumento de açúcar no sangue. O distúrbio acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir a insulina em quantidade suficiente
para transformar a glicose em energia. A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar as células, para ser utilizado como fonte de energia.
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FILIADOS COM GLICEMIA ALTERADA (por faixa etária - Amafresp)
Quando não tratado, o diabetes desencadeia quadros graves, como a insuficiência renal, amputação de membros, cegueira, doenças cardiovasculares, como AVC (derrame), e infarto.
Nos números relativos ao diabetes foi surpreendente o percentual de jovens da Amafresp já com os resultados dos exames indicando a doença. 6% dos jovens de 25 a 34 anos apresentaram indicativo da doença. As demais faixas etárias acompanham as proporções dos resultados da pesquisa no Brasil.
Nº da Amafresp – Campanha Saúde 2017
POPULAÇÃO BRASILEIRA COM GLICEMIA ALTERADA
Também é muito preocupante o porcentual de diabéticos do plano quando comparado aos porcentuais do Ministério da Saúde, em relação aos anos de escolaridade. Apesar de ser uma classe em que a maioria dos filiados possui mais de 12 anos de estudo, os índices de diabéticos são iguais aos percentuais brasileiros referentes a pessoas de pouca escolaridade.
(por faixa etária - Ministério da Saúde)
% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA COM GLICEMIA ALTERADA, SEGUNDO ANOS DE ESCOLARIDADE (Ministério da Saúde)
Fonte: Ministério da Saúde, Vigitel 2016
Para controlar os níveis glicêmicos, é recomendado praticar exercícios físicos regularmente e com orientação médica (hidroginástica,
caminhada, corrida e natação) para auxiliar na redução de problemas cardiológicos e situações de estresse.
PRESSÃO ARTERIAL RESULTADO DA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Em relação à hipertensão arterial dos filiados avaliados na Campanha Saúde, 24% apresentaram níveis pressóricos acima do normal. No Brasil, 25,7% da população foi diagnosticada com hipertensão. Os números coincidem com os coletados na Campanha da Amafresp. A pressão alta é perigosa e geralmente não tem cura, mas pode ser controlada. Para isso, é preciso que o paciente, além de tomar medicamento por toda a vida, mude seu estilo de vida. Na maioria dos casos, a doença é assintomática e a pessoa desconhece que é portadora do mal. Muitas vezes, a primeira manifestação pode ser um infarto ou um AVC, daí a importância dos exames preventivos periódicos.
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FILIADOS COM PRESSÃO ALTERADA (por faixa etária - Amafresp)
Motivo de preocupação, segundo os resultados da Campanha Saúde, mais uma vez, foi o resultado dos filiados jovens. Enquanto, no Brasil, 4% da população avaliada na faixa etária de 18-24 anos declarou-se hipertensa; na Amafresp, 9% apresentaram hipertensão arterial. Dos 25-34 anos, 13% acusaram alteração nos níveis de pressão arterial. Nas demais faixas etárias, os indicadores da Amafresp foram menores do que os dados do Ministério da Saúde.
POPULAÇÃO BRASILEIRA COM PRESSÃO ALTERADA (por faixa etária - Ministério da Saúde)
Tal fato talvez indique que os filiados com mais idade se tratam e mais se preocupam com o assunto, já que possuem um amplo acesso à informação e à saúde. Diferentemente dos jovens, que, apesar do intenso acesso à saúde, ainda não se preocupam com o assunto ou os sintomas não causaram a necessidade da procura do serviço médico. Talvez isso explique o alto custo detectado com alguns pacientes jovens com AVC. Mas o mais importante sobre o tema é a necessidade de medidas direcionadas a estes filiados para que comecem a se tratar e controlar imediatamente a doença. Além disso, a Amafresp deve intensificar ações com o objetivo de incentivar os usuários a terem hábitos mais saudáveis, com alimentação mais equilibrada, com pouco sal, menos hidrato de carbono (massas e doces), reduzir as situações de stress, fazer exercícios, adequar o peso para manter seu índice de massa corpórea (IMC) próximo a 25 kg/m2, abandonar o fumo, reduzir bebidas alcoólicas e valorizar o convívio familiar e social.
% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA COM PRESSÃO ALTERADA, SEGUNDO ANOS DE ESCOLARIDADE
Fonte: Ministério da Saúde, Vigitel 2016
(Ministério da Saúde)
Novamente, os índices da Amafresp não estão condizentes com os da população com mais anos de escolaridade. Tal fato é intensamente intrigante.
OBESIDADE O Índice de Massa Corpórea – IMC- serve para avaliar o peso do indivíduo em relação à sua altura e, assim, indicar se o peso está ideal, acima ou abaixo do desejado.
IMC = Peso (kg) / Altura (m)2
É importante ter o peso certo, porque estar acima ou abaixo do peso pode aumentar o risco de doenças, como desnutrição, quando abaixo do peso, e AVC e infarto, se estiver acima do peso.
Excesso de peso = IMC igual ou maior que 25 kg/m2 Obesidade = IMC igual ou maior que 30 kg/m2
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% DE VIDAS QUE REALIZARAM EXAMES Na Campanha Saúde 2017, foi realizado o cálculo do IMC – Índice de Massa Corpórea. Das pessoas que passaram pelos exames, 38% fizeram os exames necessários para calcular o IMC.
RESULTADO DE MEDIÇÃO DE IMC
No Brasil, segundo os dados do Ministério da Saúde de 2016, 53,8% da população está com excesso de peso. 18,9% já são obesos. Na Amafresp, 43% estão com excesso de peso e 17% são obesos, índices ligeiramente menores que a média brasileira, mas, da mesma forma, espantosos e perigosos, ou seja, mais da metade da população da Amafresp tem excesso de peso.
A obesidade, o sedentarismo, a má alimentação, o tabagismo e o alcoolismo são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas. Isso sem contar na maior possibilidade de surgimento de certos cânceres.
dade. Forte aliado na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por uma boa parte dos brasileiros.
Apesar de a obesidade estar relacionada a fatores genéticos, há influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no aumento dos índices brasileiros de obesi-
Na Amafresp, são parecidos, com a média brasileira, os índices de hipertensão e diabetes, e doenças crônicas que afetam negativamente a qualidade de vida.
FILIADOS OBESOS
POPULAÇÃO BRASILEIRA OBESA
(por faixa etária - Amafresp)
A prevalência de obesos duplica após os 35 anos de idade.
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(por faixa etária - Ministério da Saúde)
No Brasil, a prevalência da obesidade duplica a partir dos 25 anos.
Destaca-se que a obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas, como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, etc. Por isso, du-
rante todo o ano de 2017, a Amafresp vem desenvolvendo ações de comunicação para promover a educação e conscientizar os filiados sobre as mudanças de hábito necessárias para evitar a obesidade.
% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA OBESA, SEGUNDO ANOS DE ESCOLARIDADE Em relação à escolaridade, novamente, os filiados da Amafresp não estão nos patamares das pessoas de alta escolaridade (com mais de 12 anos de estudo). Porém, quanto aos índices de obesidade, este fato não é tão evidente quanto nos demais.
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL % DE PESSOAS QUE AVALIARAM A CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Além do IMC, as nutricionistas que participaram da Campanha Saúde Amafresp também mediram a circunferência abdominal dos filiados. Somente 23% das pessoas participaram da medição.
O acúmulo de gordura na região abdominal leva a um aumento de risco de doenças cardiovasculares. 69% das pessoas que realizaram a medição na Campanha Saúde Amafresp apresentam risco cardíaco, sendo que 43% apresentaram risco cardíaco aumentado.
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CAMPANHA SAÚDE PARA A MELHOR IDADE Em abril de 2017, a Amafresp realizou uma campanha exclusiva de vacinação e prevenção para filiados da melhor idade na sede da Afresp. O evento foi um sucesso e contou com a participação de aproximadamente 500 filiados com mais de 60 anos. A Campanha deste ano trouxe várias novidades na área de prevenção de doenças e quedas, focadas para o público idoso, além das vacinas e tradicionais exames. Segundo informações do diretor da Amafresp, Alexandre Lania Gonçalves:
A filiada Beatriz Santos, de 70 anos, parabenizou a equipe da Amafresp pelo evento. “Todos os anos participo da Campanha Saúde e, a cada ano, ela está melhor. Gostei muito de ter um dia exclusivo para a terceira idade e saber que a Amafresp tem uma geriatra de referência”. Ela ressaltou que fez questão de fazer todos os exames e participar de todas as atividades, inclusive da massagem.
“Foram realizados testes e avaliações com o foco na prevenção de doenças e quedas da nossa população idosa. O objetivo desta importante iniciativa é propiciar mais qualidade de vida aos filiados, como também a manutenção da liberdade e independência nesta fase tão significativa. Temos a firme convicção de que ações como essa também se reverterão, em curto e médio prazo, na otimização de recursos do plano”
A gerente da Amafresp, Rosângela Lázaro, enfatizou que o plano tem como estratégia a prevenção de seus filiados. “Investimos em prevenção, porque acreditamos que a Amafresp tem um papel importante na mudança de hábito de seus filiados, no sentido de incentivar que eles cuidem melhor da saúde”, disse Rosângela. Durante o evento, o geriatra Dr. Daniel Apolinário, responsável técnico pelo Centro de Atenção ao Idoso do HCor, fez uma palestra sobre “Envelhecimento Saudável”, na qual os filiados tiraram dúvidas sobre o assunto. No fim, o público pôde apreciar uma linda e emocionante apresentação de dança do casal da terceira idade Mário e Nelly. A Campanha Saúde também teve a participação da geriatra da Amafresp, Dr.ª Talita Junqueira, que esteve à disposição para conversar com os filiados, e Sirlene Maria Cheriato, mestre em Arquitetura e Urbanismo, que prestou consultoria personalizada sobre a temática ‘morar com segurança’. Os filiados ainda puderam experimentar óculos de realidade virtual que mostram como é a visão de uma pessoa que tem glaucoma, problema que atinge mais de dois milhões de pessoas no Brasil.
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Já a filiada Maria Madalena Lopes, de 90 anos, falou da importância da Campanha Saúde. “A Campanha Saúde é sempre muito útil. Realizei o teste da pisada, que revelou a origem de um problema crônico que tenho no joelho”. O diretor da Amafresp agradeceu a parceria dos Hospitais HCor e Santa Catarina e do Centro Oftalmológico São Paulo. “É gratificante ver a satisfação dos filiados e saber que a Amafresp está cumprindo por mais um ano a sua missão ”, disse.
GALERIA • CAMPANHA SAÚDE | MELHOR IDADE
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INDICADORES DE PREVENÇÃO | MELHOR IDADE Além das tradicionais vacinas contra gripe e pneumonia e dos habituais exames de glicemia, hepatite C, aferição da pressão arterial, IMC, bioimpedância com avaliação nutricional e teste da pisada, foram realizados com supervisão do hospital HCOR exames direcionados e extremamente importantes para esta população, tais como testes de análise do desempenho cognitivo, equilíbrio,
massa muscular e gordura corporal, além da avaliação de possíveis sintomas depressivos em filiados com mais de 60 anos. Foram analisados 61 idosos com idade média de 72,6 anos (desvio padrão de 9,5 anos), dos quais 37% tinham até 69 anos, 43% entre 70 e 79 anos e 20% com 80 anos ou mais.
RASTREIO COGNITIVO Para os filiados que se dispuseram a participar desta estação, foi aplicado, por um profissional de psicologia, um teste de análise do desempenho cognitivo, baseado em perguntas feitas diretamente ao filiado. Sua finalidade foi a verificação de indicadores de estágios iniciais de demência para que posteriormente o plano pudesse preventivamente discutir, com a família deste paciente, a necessidade de realização de testes mais precisos, com o intuito de se iniciar o mais breve possível o tratamento farmacológico adequado, pois existe um amplo espectro de medicamentos que atualmente são utilizados nas síndromes demenciais. A demência é uma das mais importantes causas de morbimortalidade entre os idosos e é caracterizada como uma síndrome
RASTREIO COGNITIVO NOS FILIADOS QUE PARTICIPARAM DA CAMPANHA
crônica cujas características principais são representadas pelo declínio da memória, intelectual e de outras funções, como linguagem, praxia, capacidade de reconhecer e identificar objetos, abstração, organização, capacidade de planejamento e sequenciamento, mudanças no comportamento ou na personalidade, além do prejuízo no desenvolvimento psicossocial. O grau de incapacidade aumenta com o avanço do declínio cognitivo. Atualmente, a demência é o problema de saúde mental que mais cresce em importância e número, com estimativas apontando que sua incidência anual cresce sensivelmente com o envelhecimento: de 0,6%, na faixa dos 65-69 anos, para 8,4% naqueles com mais de 85 anos; sua prevalência passa de 5% nos idosos com mais de 60 anos para 20% naqueles com mais de 80 anos.
Como resultados, houve o indicativo que 28% de nossos idosos já possuíam indícios de um comprometimento cognitivo possível ou leve e, nestes casos, uma intervenção rápida poderia levar a cuidados que reduziriam a velocidade de progressão desta síndrome e evitariam muitos riscos a que estes filiados estariam suscetíveis. 7% destes filiados já possuíam um provável comprometimento cognitivo , fato que já indicaria um possível diagnóstico de demência.
RASTREIO DE DEPRESSÃO Neste teste, composto por um questionário e feito por um profissional de psicologia, o objetivo foi a identificação de sintomas relativos à depressão e realização de uma análise epidemiológica de nossa população participante.
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A depressão, problema de saúde frequente entre idosos e, muitas vezes, de difícil identificação na prática clínica, acarreta perda de autonomia, agravamento de quadros patológicos preexistentes e se associa com maior risco de morbimortali-
dade, suicídio e negligência no autocuidado. O tratamento da depressão no idoso tem por finalidade reduzir o sofrimento psíquico causado por esta enfermidade, diminuir o risco de suicídio, melhorar o estado geral do paciente e garantir uma melhor qualidade de vida, evitando que o problema afete a independência do idoso.
Por isso, a identificação, mesmo em estágios iniciais, como no caso do rastreio cognitivo, é importante para o início do tratamento e utilização com maior eficiência dos fármacos existentes. Também permitirá que o plano atue de forma direta e preventiva nos indivíduos, impedindo futuros problemas ligados à saúde mental e física dos filiados.
RASTREIO DE DEPRESSÃO NOS FILIADOS QUE PARTICIPARAM DA CAMPANHA
Os resultados foram surpreendentes e mostraram um viés ainda inexplorado e pouco trabalhado pela Amafresp. Foi identificado que mais da metade da população avaliada durante a Campanha apresentou sintomas ligados à depressão. Também foram detectados sintomas leves em 41% da população que participou da Campanha e sintomas graves em 10%. A identificação de tais resultados possibilitará à Amafresp uma atuação direta e preventiva com a família ou cuidadores, evitando a progressão da doença e permitindo até a reversão do quadro.
RASTREIO DE INDICATIVOS DE SARCOPENIA
RASTREIO DE FUNÇÕES DE MEMBROS INFERIORES NOS FILIADOS QUE PARTICIPARAM DA CAMPANHA
Também foram realizados testes e exercícios para verificação de equilíbrio, potência e marcha, medida da força de preensão palmar através de um dinamômetro e estimado o IMC, por intermédio de uma balança de bioimpedância. O objetivo foi a verificação de indícios de sarcopenia, que é caracterizada como a redução da massa muscular esquelética, associada à redução da força muscular ou desempenho físico. Esse indicativo ocorre pela análise multidisciplinar de três testes: • • •
Membros inferiores Preensão palmar Massa muscular
Como consequência física, existe um aumento da ocorrência de quedas e limitação de atividades cotidianas, ou seja, ocorre uma diminuição gradual da independência do indivíduo. A detecção, a conscientização por parte do indivíduo e o início do tratamento podem diminuir sensivelmente os efeitos da sarcopenia, que podem ser tratados com exercícios físicos, principalmente os de força, e nutrição adequada, garantindo, por mais tempo, a independência do indivíduo.
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RASTREIO DE FORÇA DE PREENSÃO PALMAR
RASTREIO DE MASSA MUSCULAR
Segundo os resultados, praticamente 40% dos filiados que participaram da Campanha já tinham indicação de perda ou comprometimento de funções dos membros inferiores e de força palmar. Mais de 70% da população da Amafresp já indica a perda de massa muscular.
CAMPANHA X CUSTOS A Amafresp divulga, em sua área de transparência, os custos assistenciais e administrativos de sua tradicional Campanha Saúde. Acesse www.amafresp.org.br/arearestrita e confira! O custo per capita das vacinas compradas diretamente por nosso plano foi de R$ 53,90, valor muito inferior ao preço médio praticado pelas clínicas particulares, que é de R$ 90,49, ou seja, uma economia de 70%. Segundo o diretor da Amafresp, Alexandre Lania, “tal fato demonstra a viabilidade assistencial e associativa deste tipo de evento, que é tão aguardado pelos filiados à Amafresp.” Por isso, é importante que o filiado aproveite a Campanha
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Saúde, que traz mais conforto, tranquilidade e menor custo. Alexandre também disse que houve um aumento de, praticamente, 22% no preço per capita da vacina em relação ao ano passado, mas este valor foi compensado com o ganho assistencial e associativo. Vale lembrar que, neste ano, foi feito um dia a mais de Campanha Saúde na capital, exclusivo para a terceira idade, público importante para a Amafresp. “A Campanha Saúde, mais uma vez, cumpriu sua missão. Estivemos presentes em todas as regionais e levamos a cada uma os mesmos exames praticados na sede, sem distinção”, finalizou Lania.
COMO TUDO C OMEÇOU... Com a filosofia de solidariedade entre os colegas do fisco, em 1º de julho de 1967, o grupo Segurança Saúde entrou em vigor, marco do surgimento da Amafresp (autogestão da Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo - Afresp). Em 1968, o então presidente da Afresp, Benedito Franco da Silveira Filho, adquiriu uma ambulância para o plano. Já em 1969, aconteceu a cerimônia de bênção do veículo. Em 1972, foi publicada, pela primeira vez, no Jornal Servidor Unido (veículo de comunicação da Afresp), a contabilização dos serviços utilizados pelos filiados do Segurança Saúde, que, na época, contava com 1.088 vidas. No editorial do Jornal Servidor Unido de setembro de 1974, está escrito que os fiscais da Bahia e Ceará importaram o modelo de sistema de saúde da Amafresp. Também ficou registrado que, já naquela época, a Amafresp é um exemplo referenciado de autogestão, que atrai o interesse de outras entidades, pois, desde sua fundação, apresenta serviços de saúde com excelência.
1980 Para aprimorar os serviços de saúde prestados aos associados, em 1982, foi elaborado um novo projeto para regular os serviços médico-hospitalares da Afresp, o que uniu o Segurança Saúde e o Fundo de Solidariedade. Outra importante inovação foi a implantação do sistema de cotas. Na época, quem dirigia o departamento de saúde era o AFR Geraldo Lopes, que adotou oficialmente o nome Amafresp. Gradualmente, o quadro de credenciados foi sendo ampliado e, em 1984, foi firmada uma parceria com a Unimed (Litoral), que passou a atender os filiados da Amafresp.
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1990 A década de 1990 foi, em geral, um período de muito crescimento da Afresp, e a Amafresp participou especialmente desse boom, tanto no número de filiados, que ultrapassou os nove mil, quanto na expansão dos serviços oferecidos. Entre as novidades estavam o Indicador Médico, a duplicação do número de consultas e internações anuais, a cartilha de orientação quanto ao uso dos serviços de emergência da Amafresp e a inclusão de atendimentos psicológicos no rol dos serviços cobertos. Os últimos anos dessa década foram muito importantes para os sistemas de saúde da classe, pois foi criado o Convênio de Reciprocidade, que possibilita aos filiados a utilização de serviços médico-hospitalares em todo o território nacional, por meio de parceria com outras entidades do fisco estadual. Também ocorreu, em 1998, a primeira “Feira de Saúde” na sede da Afresp e, no ano seguinte, foi realizada, na capital e no interior, a primeira Campanha de Vacinação contra a Gripe. Para encerrar com chave de ouro a década de 90, a Amafresp viabilizou o primeiro transplante de fígado.
2000 Nos anos 2000, a Amafresp deu atenção especial à área de prevenção, com investimentos em campanhas de vacinação e exames preventivos na capital e no interior, confecção de cartilhas temáticas sobre doenças, como diabetes e hipertensão, e a ampliação dos serviços domiciliares aos pacientes crônicos. A Campanha de Vacinação cresceu, com o aumento gradativo do número de filiados participantes. Em 2004, ela atingiu 38 cidades do interior e também disponibilizou cinco postos de vacinação na capital; no ano seguinte, passou a chamar-se Campanha Saúde e agregou outros serviços médicos, como aferição de pressão arterial, exames oftalmológicos e dos níveis de colesterol, triglicérides e glicose, entre outros. Demonstrando preocupação com a saúde dos filiados mais idosos, a Amafresp deu início, em 2001, ao projeto piloto Terceira Idade, que promovia o acompanhamento médico-hospitalar dos pacientes. Em razão do sucesso do projeto, que conseguiu aliar melhoria na qualidade de vida e redução dos gastos com internação, foi criado, em 2005, o Atendimento Domiciliar Amafresp (ADA), formado por uma equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro e assistente social. A partir de então, não apenas os idosos utilizam os serviços, mas também os pacientes com doenças crônicas.
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ATUALIDADE A Amafresp, sempre na busca de aperfeiçoar sua gestão, nesta década, fez uma importante mudança em seu sistema contributivo, fato que proporcionou mais oxigenação e sustentabilidade para a autogestão. De olho nas tendências mercadológicas e na ampliação de seus meios de comunicação, o plano lançou o aplicativo ‘Amafresp Saúde’, com o qual o filiado pode consultar a rede credenciada, extrato de utilização, carteirinha virtual e muitas outras funcionalidades, através do celular ou tablet. A revitalização e reestruturação da rede credenciada, principalmente do interior, e programas como “Saúde do Idoso” e “Geriatra de Confiança” também foram algumas das ações. Além disso, a Amafresp apostou em uma gestão mais estratégica, fundamentada em informações geradas por uma ferramenta de BI (Business Intelligence). “Nosso plano investe em uma gestão baseada no diálogo, na negociação e no cumprimento de princípios éticos e trabalha para oferecer atendimento estruturado e humanizado, de altíssima qualidade e com otimização de custos. Avaliamos constantemente os processos e investimos em ações a curto, médio e longo prazo para melhoria contínua desta autogestão”, explica o atual diretor da Amafresp, Alexandre Lania Gonçalves.
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Institucional
ACESSE amafresp.org.br
• Dinâmico • Intuitivo • Novas funcionalidades • Conteúdo mais completo • Discurso reformulado • Acessível • Responsivo • Atende às exigências da ANS • Endereço próprio • Reforço da identidade visual
ANTES
• Sistema operacional atualizado
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AMAFRESP LANÇA NOVO SITE E CELEBRA 50 ANOS DE SUA HISTÓRIA A Amafresp lançou em julho, mês do seu aniversário de 50 anos, um novo site, que apresenta navegação facilitada, intuitiva e rápida, com um conteúdo mais completo e atualizado. A nova ferramenta tem um design moderno e responsivo, atendendo às particularidades de todas as plataformas de mobile, tablet e computador (PC). Além de mudanças estéticas e de programação, a página está com a interface mais limpa e intuitiva, otimizando a usabilidade e a navegação dos visitantes, além de tornar a comunicação mais clara e reforçar a identidade visual do plano. O diretor da Amafresp, Alexandre Lania Gonçalves, ressaltou que o filiado tem acesso a um site mais dinâmico com foco na usabilidade. “Facilitar o encontro das informações foi uma preocupação constante no desenvolvimento deste projeto”, explicou. As áreas de Como se Inscrever, Rede Credenciada, Serviços, Rede Reciprocidade, Coberturas e Prevenção ganharam mais destaque e dinamismo em seu layout e conteúdo.
DEPOIS
• Navegação facilitada
BENEFÍCIOS COMPARE E COMPROVE QUE A AMAFRESP OFERECE O MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO DO MERCADO! Mais uma vez, a Amafresp mostra que tem o melhor custo-benefício do mercado. Nesta tabela comparativa, em todas as faixas etárias, o nosso plano apresenta o menor preço, principalmente se
comparado com os convênios que cobram coparticipação. Além do melhor preço, a Amafresp também conta com uma rede composta por profissionais, laboratórios e hospitais de referência.
AMAFRESP X PLANOS DE MERCADO Veja um comparativo de valores da Amafresp com outros planos de saúde. Compare e comprove que o nosso plano tem o melhor custo-benefício do mercado.
Fonte: AFPESP (junho de 2017) / Cota Amafresp (junho de 2017)
FIQUE DE OLHO NA COPARTICIPAÇÃO DE MERCADO! ELA É MUITO MAIS RÍGIDA DO QUE A DA AMAFRESP
Você sabia que, nestes outros planos de mercado (citados na tabela), a coparticipação já é aplicada na primeira utilização para consultas, atendimentos em pronto-socorro, exames simples e até complexos? E que a porcentagem de cobrança é de 30% sobre cada um desses procedimentos, sendo que, nas internações, o valor varia de R$ 350 a R$ 500? A Amafresp possui um importante diferencial em relação aos outros planos de saúde: aplica a coparticipação somente
depois de um determinado número de procedimentos utilizados pelo filiado. O percentual e o número de utilização são estabelecidos de acordo com o serviço utilizado. Assim, por exemplo, a cobrança de coparticipação nas consultas ocorre somente após 12 utilizações no ano, quando o filiado paga 50% do valor cobrado. Além disso, para internações não é cobrado o valor da coparticipação, exceto no Hospital Sírio Libanês, que possui cobrança de franquia.
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AMAFRESP TAMBÉM TEM O MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO PARA A TERCEIRA IDADE
Com o preço da Amafresp, no SulAmérica e Bradesco, o idoso só teria um plano com acomodação em enfermaria
Fonte: AFPESP (junho de 2017) / Cota Amafresp (junho de 2017)
As informações do quadro mostram quanto custa uma pessoa com mais de 59 anos na Amafresp, SulAmérica e Bradesco. Mesmo competindo com planos que oferecem enfermaria, a Amafresp é compatível em termos de preço. Outro fator para se considerar é que os planos de mercado só cobrem hospitais básicos. Nesses planos, você não encontrará hospitais de referência, como Oswaldo Cruz, HCor, Samaritano e Santa Catarina. Isso é diferente na Amafresp, que conta com os melhores hospitais da capital em sua rede credenciada. Os hospitais situados na região da Avenida Paulista não possuem mais acomodações em enfermaria, portanto os planos que ofere-
cem esse padrão de acomodação restringem a oferta a hospitais em regiões mais afastadas. Além disso, planos com coparticipação exigem que o cliente também pague uma porcentagem em todos os exames, consultas e internações. Ou seja, desde a primeira utilização, o cliente pagará valores a mais, além da mensalidade. A Amafresp não trabalha com a categoria enfermaria. Nós oferecemos planos com o padrão de apartamento e hospitais de referência, incluindo A.C. Camargo, Beneficência Portuguesa, HCor, Nove de Julho, Oswaldo Cruz, Samaritano, Santa Catarina e Santa Paula. Novamente, a Amafresp garante o melhor preço e benefícios.
MENOR REAJUSTE EM COMPARAÇÃO COM PLANOS DE MERCADO A Amafresp, além de oferecer uma alta qualidade assistencial a seus filiados, apresentou os menores reajustes em comparação com planos do mercado. Enquanto outras operadoras tiveram, de 2015 até o momento, aumentos entre 60% e quase 100%, os reajustes da nossa autogestão ficaram em patamares muito inferiores e giraram em torno de 25%. Estes resultados são fruto de contínuas ações estratégicas, de uma gestão assistencial muito competente e de custos administrativos muito abaixo dos apresentados por outras operadoras. Segundo o diretor da Amafresp, Alexandre Lania Gonçalves: “nosso desempenho foi excelente, principalmente, porque temos uma população envelhecida, um número pequeno de vidas e a concentração de metade destas vidas em um único local do estado, fatos que não acontecem com as demais operadoras e que nos colocariam em grande desvantagem competitiva. Superar tudo isso representa que, até o momento, estamos no caminho certo de uma boa gestão de nossa carteira. ” Apesar de orgulhoso dos resultados, Lania reafirma a necessidade da constante observação das práticas de gestão. “Não podemos perder o foco na gestão estratégica de nosso plano e nas decisões necessárias para que esses resultados se repitam no futuro”, disse Alexandre.
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Todos esses fatores justificam os motivos de um filiado à Amafresp, hoje, pelo valor que paga e pelo atendimento recebido, não entrar em outras operadoras, nem mesmo no mais simples de seus produtos.
DIFERENÇAS DE REAJUSTES
ENTREVISTA POR MENOS DESPERDÍCIOS E MAIS SUSTENTABILIDADE O atual modelo de gerenciamento de custos e de qualidade de serviços de saúde no país precisa ser revisto com urgência. Um dos principais desafios é reduzir desperdícios. Para se ter uma ideia, entre 25% e 40% dos exames laboratoriais realizados no
país não seriam necessários, de acordo com estimativas do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Veja a entrevista com o médico Sérgio Xavier (credenciado à Amafresp), especialista em ortopedia e traumatologia esportiva, sobre o assunto.
Dr. Xavier, como avalia a questão do desperdício em relação aos exames?
É claro que dá mais trabalho para o médico, porém minimiza a solicitação de exames desnecessários e evita fraudes. Também um trabalho forte de conscientização tem que ser feito com médicos, hospitais e pacientes para que todos estejam cientes das problemáticas e possam de alguma forma contribuir para melhorar. Além disso, é importante trabalhar a comunicação não só com o filiado à Amafresp, mas também com os especialistas e instituições credenciadas.
Eu vou com frequência para congressos internacionais e vejo que o desperdício é uma problemática comum em vários países. Não é um problema exclusivo do Brasil. Tenho participado de muitas discussões a respeito do assunto. Todos os envolvidos na área da saúde devem, cada vez mais, engajar-se e buscar alternativas para mudar esses números alarmantes, afinal os recursos são finitos e temos que repensar as práticas atuais e focar na sustentabilidade. Estamos em fase de transição, na qual a conscientização de médicos, operadoras, hospitais e pacientes, que aos poucos está ocorrendo, é fundamental para uma mudança cultural na área da saúde.
Você acredita que a formação médica atual tem contribuído para essa prática? Infelizmente sim. Se o médico não tem segurança, a tendência é que não examine o paciente e já peça uma série de exames desnecessários e caríssimos. Por exemplo, já vi casos em que um paciente fraturou o dedo do pé e foi solicitada uma ressonância que custa, em média, R$ 1.500, sendo que um simples raio X resolveria. Isso pode ocorrer por uma falta de qualificação, afinal muitas instituições de ensino não oferecem estrutura adequada durante a formação.
Relate casos do seu cotidiano nos quais pacientes chegaram com diagnósticos equivocados. Recentemente eu peguei um caso de um paciente que chegou aqui com sete ressonâncias. Parece um absurdo, mas é realidade. Estava assustado, pois imaginou o pior. Ele se queixou de dores e para cada dor apontada o médico que o atendeu pediu uma ressonância. Ao conversar com ele, percebi que era um adulto saudável, que corria três vezes por semana. Além disso, seus exames estavam normais. Bastava examiná-lo para saber que ele não tinha problemas. Ou seja, foram feitos exames desnecessários, que expuseram e geraram ansiedade no paciente, além de custo para a operadora.
Comente sua visão sobre a saúde no Brasil. Temos muitos problemas, mas acho que, aos poucos, nós estamos melhorando. A longevidade é um reflexo disso, assim como as campanhas de vacinação que erradicaram algumas doenças. Então, é importante que tenhamos, cada vez mais, campanhas de saúde, de prevenção e conscientização.
PERFIL Dr. Sérgio Augusto Xavier, especialista em ortopedia e traumatologia esportiva, é credenciado há quase quarenta anos. Formado em Medicina pela Universidade de São Paulo, tem um vasto currículo. Entre suas principais atividades exerce o cargo de diretor do Serviço de Medicina Esportiva do Hospital do Coração e é médico credenciado no Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Também é membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Paulista de Medicina Esportiva e da American Academy of Orthopaedic Surgeons. Além disso, é médico benemérito da Confederação Brasileira de Voleibol, do Time de Voleibol Feminino do Leite Moça e do BCN/ Bradesco- Osasco. O especialista também foi medalha de ouro com a Seleção Brasileira Masculina de Voleibol nas Olimpíadas de Barcelona – 1992- e Campeão Mundial de Basquetebol Feminino com o time BCN/Bradesco. Além disso, foi gerente médico do Maracanãzinho dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.
Quais seriam as soluções para amenizar o desperdício?
Serviço
Uma solução prática é não aceitar pedidos de exames de múltipla escolha, seguindo o que a Amafresp adotou recentemente.
Clínica do Esporte Dr. Sérgio Xavier Rua Iguatemi, 192 cj.74 | Itaim Bibi | São Paulo | CEP: 01451-010 | (11) 3168-9278
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Prevenção VOCÊ CONHECE O PROGRAMA GERIATRA DE CONFIANÇA? Os geriatras de confiança da Amafresp atuam próximo aos filiados, antes mesmo do surgimento de uma doença, realizando diagnósticos precoces e evitando internações desnecessárias ou exames excessivos. A ação teve início na capital com a Dr.ª Talita Junqueira e o Dr. Daniel Apolinario e, em São José dos Campos, com a Dr.ª Flávia Areco. Segundo informações do departamento de Credenciamento, a próxima cidade a ser contemplada será Santos, devido à quantidade de filiados com mais de 50 anos, e, na sequência, Osasco e Guarulhos. De acordo com o diretor da Amafresp, Alexandre Lania Gonçalves, esta é mais uma ação que possibilita qualidade de vida,
segurança, confiança e tranquilidade ao filiado Amafresp, além de otimizar custos, reduzir desperdícios e, consequentemente, impedir o aumento da cota. “Os profissionais Dr.ª Talita, Dr. Daniel Apolinario e Dr.ª Flavia são excelentes e de extrema confiança. É como se fossem médicos da família, pois farão todo o acompanhamento do paciente e encaminharão, quando necessário, aos devidos especialistas, proporcionando mais tranquilidade, conforto e um atendimento de confiança para o filiado Amafresp”, disse Lania. O programa fez tanto sucesso na capital que a diretoria da Amafresp já está firmando parceria com outros geriatras para facilitar e agilizar o agendamento dos atendimentos.
CAPITAL
CAPITAL
Dr.ª Talita Junqueira
Dr. Daniel Apolinario
Atendimento no Hospital HCor Rua Abílio Soares, 250 Tel.: (11) 3889-3939
Atendimento no Hospital HCor Rua Abílio Soares, 250 Tel.: (11) 3889-3939
EM BREVE
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SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Dr.ª Flávia Areco Rua Eng. Prudente Meireles de Morais, 646 Vila Adyana Tel.: (12) 3923-3251
RESULTADO DO PROGRAMA PREVENÇÃO À DISTÂNCIA
No 2º semestre de 2016, a Amafresp iniciou um programa de rastreio de câncer de mama e colo de útero em mulheres que não realizaram seus exames de mamografia e citologia oncótica
(papanicolau) nos últimos dois anos em diversas cidades do estado. O programa foi amplamente divulgado no informativo da Amafresp e também nas mídias sociais do plano.
ESTA MEDIDA DE PREVENÇÃO FOI ADOTADA PELOS SEGUINTES MOTIVOS: •
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a realização destes dois exames está relacionada com a diminuição da mortalidade em mulheres;
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Segundo meta da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para planos de saúde, seguindo padrões científicos, o ideal seria que 60% das mulheres entre 50 e 69 anos realizassem a mamografia. Na Amafresp, este número está muito abaixo, por exemplo, em 2016,esta taxa foi de 34%;
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Quanto ao câncer de colo de útero, apesar de a Amafresp estar um pouco acima da média anual da ANS (que é de 28% de mulheres entre 25 e 59 anos), há um grande número de mulheres que não realizaram tais exames nos últimos dois anos.
O Programa de Prevenção à Distância enviou cartas às associadas que, no último biênio, não realizaram a mamografia ou o papanicolau, alertando sobre o fato e seus perigos. Esse informativo também continha um pedido médico assinado para que elas pudessem realizar estes exames na rede credenciada. “Foram alertadas 648 filiadas, mas infelizmente apenas 50, ou seja, 8%, utilizaram esta facilidade para realizar seus exames. Ainda 92% necessitam realizá-los”, explica o diretor da Amafresp, Alexandre Lania Gonçalves. Ele ainda informou que, ape-
sar da baixa adesão, o setor de Prevenção da Amafresp continuará firme com o programa e irá tentar fazer um trabalho ainda mais personalizado com estas filiadas. Não custa lembrar que, segundo informações do Instituto Nacional de Câncer, a estimativa para o Brasil, biênio 2016-2017, aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer. Ainda é preciso avançar muito em prevenção e isso não depende apenas da Amafresp, mas também de todos os filiados.
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ENTENDA COMO FUNCIONA O ADA - ATENDIMENTO DOMICILIAR DA AMAFRESP
O Atendimento Domiciliar da Amafresp (ADA) é um programa que realiza o acompanhamento, monitoramento e orientação aos filiados idosos com patologias crônicas e acamados ou com dificuldade de locomoção, por meio de visitas domiciliares de uma equipe multiprofissional, formada por médico, enfermeiro e assistente social. Vale ressaltar que os pacientes do ADA também são acompanhados durante as internações hospitalares.
Fidelização = qualidade de vida, tranquilidade e melhores resultados O paciente que se fidelizar ao programa ganhará mais qualidade de vida, tranquilidade e, consequentemente, poderá obter
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melhores resultados no tratamento. Mais comodidade e segurança com o tratamento clínico exclusivo para o filiado à Amafresp e sua família. Para participar do programa, os filiados devem ser moradores da capital e grande São Paulo, estar acamado ou com dificuldades de locomoção e, principalmente, ter interesse em fidelizar seu acompanhamento clínico com a equipe multiprofissional da Amafresp. Todos os interessados serão submetidos a uma avaliação pela equipe multiprofissional da Amafresp. Mais informações, ligue para (11) 3886-8846/8850 ou envie um e-mail para amafresp@ afresp.org.br
rede credenciada AMAFRESP FIRMA PARCERIA COM GRUPO SÃO FRANCISCO
Pensando no filiado do interior, a Amafresp, após ampla negociação e esforços, firmou parceria com o grupo São Francisco, que atua na área da saúde há mais de 70 anos e está entre as cinco melhores empresas no ranking de qualidade da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Vale ressaltar que o atendimento com a Unimed continua, ou seja, a carteira da Unimed permanece válida. Além disso, é imprescindível que o filiado Amafresp tenha sempre à mão as carteiras da Amafresp, Unimed e Rede São Francisco.
A Rede do Grupo São Francisco é composta por hospitais, operadoras de assistência médica, clínicas médicas, laboratórios, entre outros. Inclusive, faz parte do grupo o Hospital São Francisco, o maior hospital particular de alta complexidade de Ribeirão Preto e região. A diretoria da Amafresp ressalta que outra importante vantagem é que a parceria com a Rede São Francisco isenta a Amafresp da taxa administrativa. Os filiados do interior residentes nas localidades de abrangência de atendimento do grupo São Francisco receberam, através de correspondência, a carteirinha de identificação.
Para conferir os credenciados da rede São Francisco, é muito simples. Basta acessar o ícone ‘Rede Credenciada’ no site ou no APP da Amafresp e clicar na palavra Plano e depois na Rede São Francisco. Em caso de dúvidas, ligue para (11) 3886-8828/8825/8853 ou envie um e-mail para credenciamentomedico@afresp.org.br.
CONHEÇA AS PRINCIPAIS LOCALIDADES DE ABRANGÊNCIA DE ATENDIMENTO DO GRUPO SÃO FRANCISCO. • ANDRADINA
• FERNANDÓPOLIS
• PIRASSUNUNGA
• ARAÇATUBA
• ITUVERAVA
• PRESIDENTE PRUDENTE
• ARARAQUARA
• JABOTICABAL
• RIBEIRÃO PRETO
• AURIFLAMA
• JALES
• SÃO CARLOS
• BARRETOS
• JAÚ
• SÃO JOÃO DA BOA VISTA
• BATATAIS
• LIMEIRA
• SÃO JOAQUIM DA BARRA
• BIRIGUI
• NHANDEARA
• SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
• DRACENA
• PIRACICABA
• VOTUPORANGA 25
A BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO AGORA É BP A história da Beneficência Portuguesa se confunde com a história da cidade de São Paulo. Afinal, são quase 158 anos oferecendo saúde de qualidade para todos os que procuram essa tradicional instituição de saúde paulistana. Ao mesmo tempo que alia um rico histórico de contribuições para a medicina e a saúde brasileira, o polo de saúde se reinventa para se manter moderno. Fruto de um profundo estudo, realizado ao longo dos últimos 3 anos, a Beneficência Portuguesa de São Paulo se reposicionou no mercado e assumiu um novo nome e nova logomarca: agora ela é BP, uma solução sintética,
moderna e arrojada, que foi adotada em todas as demais submarcas e serviços da instituição. Mais do que apenas uma alteração de nome, a nova marca sintetiza uma mudança profunda, que não é só visual, mas sim estrutural e que visa assegurar a melhor qualidade assistencial e de atendimento a clientes de convênios e particulares. Para o filiado à Amafresp a instituição oferece uma estrutura completa de cuidados em saúde, distribuída em suas várias submarcas:
HOSPITAL BP
O tradicional hospital localizado na Rua Maestro Cardim, no bairro da Bela Vista, possui pronto-socorro geral adulto e infantil, com completa infraestrutura e equipe altamente capacitada para atender todos os casos de urgência e emergência, inclusive traumas. Além disso, o corpo clínico da instituição é referência em mais de 50 especialidades médicas e oferece um cuidado humanizado e carinhoso.
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O hospital é referência em alta complexidade, com destaque para as áreas de Oncologia, Cardiologia e Neurologia, e oferece desde o cuidado preventivo até internação, cirurgias e tratamentos ambulatoriais. São 794 leitos, sendo 201 de UTI e 23 salas cirúrgicas. Rua Maestro Cardim, nº 769 | Telefone: (11) 3505-1000.
BP MIRANTE
Certificado pela Joint Commission International (JCI), líder mundial em certificação de organizações de saúde, o BP Mirante é a unidade hospitalar premium da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Além de oferecer um corpo clínico de renome internacional e um ambiente acolhedor, o hospital proporciona o que há de mais moderno em tecnologia e processos. Na área de Oncologia, oferece uma linha de cuidado completa (desde cirurgia, quimioterapia e radioterapia até transplante de medula óssea, medicina integrativa e cuidados paliativos).
O pronto atendimento do hospital está equipado com o que há de mais moderno no atendimento de urgências e emergências, num modelo de cuidado individualizado e próximo, que é característico do hospital. Assim que o cliente passa pela triagem é direcionado para uma acomodação privativa com lavabo onde todo o atendimento (consulta médica, medicação, coleta de materiais para exame, observação, etc.) é prestado com segurança, conforto e privacidade. Rua Martiniano de Carvalho, nº 965 | Tel.: (11) 3505-6000.
BP MEDICINA DIAGNÓSTICA
Trata-se de um completo e atualizado centro de diagnósticos e terapias, com profissionais de diversas especialidades de exames laboratoriais e diagnóstico por imagem, métodos gráficos e demais especialidades diagnósticas que atuam em conjunto para oferecer soluções de forma segura e inteligente. Na área de análises clínicas, existe o respaldo técnico do Grupo Fleury, que, por meio da marca Fleury Medicina e Saúde, é o responsável técnico pelos exames laboratoriais realizados nas unidades da BP Medicina Diagnóstica.
Muito mais do que um centro de diagnósticos, os serviços oferecidos pela BP Medicina Diagnóstica também contemplam procedimentos terapêuticos que não podem ser realizados em serviços convencionais de diagnóstico, pois requerem uma estrutura hospitalar de retaguarda que o cliente encontra na BP. Rua Maestro Cardim, nº 769 | Tel.: (11) 3505-1000. Rua Martiniano de Carvalho, nº 965 | Tel.: (11) 3505-6000.
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