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Rotação de culturas e mix de plantas de cobertura

Algumas premissas iniciais do Projeto Feijão de Alta Performance já foram aprovadas. As principais envolvem uma rotação plena de culturas com o uso de mix de plantas de cobertura, onde a palhada é formada por uma mistura de gramíneas, leguminosas, poligonáceas e crucíferas. “O uso dessas diferentes plantas de serviço misturadas traz um benefício bastante grande nas questões de reciclagem de nutrientes, acúmulo de matéria orgânica, formação de palhada para proteção do solo e tudo isso traz mais vida, um ambiente mais favorável para a produção de micro-organismos que vão competir com os mais resilientes que hoje são patógenos no solo e, consequentemente, há redução de doenças”, diz Marcos Marangon.

Acesse aqui: bastante mais avançada em um ambiente mais produtivo, que vai mitigar também os efeitos abióticos, que são temperatura, radiação solar e umidade, e também todos os fatores bióticos, como fungos, bactérias, insetos”, completa Marangon.

Atualmente no terceiro ciclo do projeto, os experimentos estão em pleno andamento. “Temos mais alguns pela frente, para mostrar que é possível, num espaço de tempo de cinco a seis anos, construir um ambiente produtivo para alta performance de grãos”, ressalta Marangon. Em 2023, além do dia de campo em janeiro, a ideia é fazer o terceiro dia de camp digital em abril, para a difusão das tecnologias usadas.

O sistema de produção na área de pesquisa também proporciona a atração de inimigos naturais que combatem os insetos pragas. “Com o levantamento do banco de sementes de plantas daninhas, faz-se o controle dessas no outono (pós colheita das lavouras de verão), no inverno, na primavera (com o controle sequencial) e nos manejos pré e pós emergentes”, explica o analista da Embrapa. “Fazendo isso, evitamos que as plantas daninhas produzam sementes e, com o decorrer do tempo, reduzse o estoque de suas sementes no solo”, acrescenta. “É um projeto bastante sustentável, com diminuição na quantidade de insumos usados e isso tem impacto bastante interessante para o meio ambiente, com redução do uso de agrotóxicos e produtividade

Diversas técnicas são testadas em 2,5 hectares de propriedade agrícola de Imbituva, no Paraná

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