Prefeitura realiza 7ª edição Conferência Municipal de Saúde

>No município, cerca de 624.873 imunizantes contra a Covid-10 já foram aplicados Saúde estuda incorporar nova vacina contra a dengue ao SUS

>Vacina bivalente contempla a cepa original e a ômicron com suas subvariantes

No município, cerca de 624.873 vacinas contra a Covid-10 já foram aplicadas até o início de março, sendo 1.459 do imunizante bivalente da Pfizer.

Imunizante contra variantes

Segundo Claudia Valente, Coordenadora do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, a principal diferença da vacina bivalente é que ela contempla a cepa original e a ômicron com suas subvariantes.

“É importante a vacinação para que aconteça uma manutenção da proteção, tanto da resposta do nível de anticorpo, quanto da efetividade, para a vacina continuar protegendo contra as formas graves e óbitos pela doença”, apontou.

>Objetivo da iniciativa foi analisar a situação da Saúde da população

No dia 3 de março, a Prefeitura de Itapevi realizou a 7ª Conferência Municipal de Saúde. O evento acontece de dois em dois anos e, neste ano, foi realizado no auditório da Secretaria de Educação, no Centro. O tema da Conferência foi “Garantir Direitos e Refletir – O SUS (Sistema Único de Saúde), A Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia”.

O objetivo da iniciativa foi analisar a situação da Saúde da população, a estrutura das redes de serviços e Atenção à Saúde nas três esferas (Município, Estado e União), debater os eixos temáticos, elaborar e aprovar as diretrizes propostas que contribuem na elaboração e execução do plano municipal de Saúde da programação anual da pasta.

Participaram dos eventos a população em geral, usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), representantes das organizações e entidades, movimentos sociais e associações, representantes dos segmentos dos gestores, prestadores de serviços da saúde pública ou privado vinculados ao SUS e trabalhadores da Saúde vinculados ao SUS.

O Ministério da Saúde anunciou que vai pedir à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que avalie a vacina Qdenga, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O imunizante, desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda, é o primeiro aprovado no país para a faixa etária de 4 a 60 anos de idade - independente de exposição prévia ao vírus da dengue.

Nessa avaliação, a Conitec vai levar em conta os benefícios da vacina e a segurança para a população, além da capacidade do SUS para oferecê-la aos pacientes. A partir do parecer da Comissão, baseado em evidências científicas e fatores sociais, o Ministério da Saúde decidirá se a nova vacina será ofertada pela rede pública.

A vacina Qdenga mostrou, em ensaios clínicos, ter uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%.