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A Última Chamada
EXPEDIENTE Domingos de Esperança
A ÚLTIMA CHAMADA Uma publicação da União Sudeste Brasileira
Administração
Hiram R. S. Kalbermatter Thiarlles Boeker Portes Jabson Magalhães Da Silva 2022 Sermonário Anual
Autor da Obra Alejandro Bullón
Autor dos Sermões Josimir A. do Nascimento
Depto. Evangelismo Julimar Gualberto dos Santos
Design e Diagramação Alex da Fonseca Jr. Agência ALX - @agenciaalx
Revisão Ortográfica Sthephany Araujo
Todos os direitos reservados à USEB. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do editor.
Tiragem
5.000 Exemplares
Sumário I . Apocalipse, mistério ou revelação? ---------------------------------------------------------II e III . A origem do conflito cósmico e os efeitos sob o planeta terra. ---------------------------------------------------------IV. O Juízo Chegou! ---------------------------------------------------------V. A mulher vestida de luz ---------------------------------------------------------VI. Dois cadaveres na praça. ---------------------------------------------------------VII. O anticristo e a mulher vestida de vermelho. ---------------------------------------------------------VIII. Dois animais estranhos e o número 666. ---------------------------------------------------------IX. O selo de Deus e a marca da apostasia. ---------------------------------------------------------X. O prêmio dos vencedores.
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3 A Última Chamada
Nota Introdutória Os sermões para o projeto, “Domingos de Esperança” deste ano foram baseados na obra, A Última Chamada, do pastor Alejandro Bullón. Tendo em vista o estilo peculiar do pastor Bullón, procuramos não alterar a sua linha de pensamento ou fazer cortes muito profundos no texto, a fim de deixar intacto o seu arrazoado. Por essa razão, as apresentações pelo Power Point ficaram com um grande número slides. Para os pregadores que conseguem articular bem o material mais rico de informações, não há qualquer problema. Contudo, para os que preferem um menor número de slides, considerando apenas o esboço, é possível reduzir a apresentação sem sacrificar o conteúdo, desde que o orador se valha das informações contidas no sermonário escrito. Cada pregador sinta-se livre para utilizar o material da maneira mais conveniente à sua realidade. Não se esqueçam de fazer o apelo no final de cada apresentação e de informar, com entusiasmo, o tema do próximo domingo. Que o Espírito Santo dirija as palavras de cada pregador, a fim de que haja uma abundante colheita para o Reino de Deus! Esses são os votos dos pastores Julimar G. dos Santos e Josimir A. do Nascimento.
Pr. Julimar Gualberto Evangelismo USeB
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Domingos de Esperança - A Última Chamada CAPÍT U LO
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APOCALIPSE: MISTÉRIO OU REVELAÇÃO?
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INTRODUÇÃO O autor da obra, “A Última Chamada”, relata a experiência de uma viagem de São Paulo para Brasília, na qual observou que a senhora da poltrona ao lado, aparentando 60 anos, olhava pela janela e enxugava disfarçadamente as lágrimas que teimavam em rolar pelo rosto. Ela certamente estava sofrendo, por isso ele apenas a observou em silêncio. Contudo, conforme o transcorrer da viagem, parecia mais calma e olhou para ele com um sorriso: Está tudo bem? - perguntou. A senhora, movendo a cabeça em sinal negativo, disse: Não, nada está bem. Está tudo errado. Depois contou o motivo da viagem. Havia pouco mais de um mês que tinha perdido o marido e, algum tempo depois, havia recebido a trágica notícia da morte do filho. Nunca fiz mal a ninguém - disse chorando baixinho. - Vou à missa todos os domingos, cumpro meus deveres de cristã e ajudo gente necessitada. Por que, então, Deus permite tanta dor na minha vida? Ele tentou confortá-la, falando do amor de Jesus e leu para ela um verso do Apocalipse. De repente, seus olhos se iluminaram. - Isso está no Apocalipse? - perguntou ansiosa. Quando respondeu que sim, ela comentou: - Eu sempre tive medo de ler o Apocalipse porque pensei que ele só anunciava tragédias.
O APOCALIPSE
Significado do Termo A grande maioria das pessoas acredita que o Apocalipse é um mistério no qual se ocultam as piores tragédias da humanidade. Ele seria uma caixa de infeliz surpresas, repleta de fatalidades ligadas a monstros infernais destinados
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A ÚLTIMA CHAMADA APOCALIPSE: MISTÉRIO ou REVELAÇÃO?
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a exterminar a raça humana da pior maneira possível. Corroborando com essa equivocada concepção, estão os principais veículos de comunicação de massa, como o cinema, com suas produções sensacionalistas sobre o apocalipse. Porém, biblicamente, o que significa apocalipse? O termo é formado de dois vocábulos gregos: apó (afastar-se de), e kalípto (encobrir, esconder); portanto, “afastar-se de esconder”, isto é, revelar. Por isso, o Apocalipse é uma revelação, como é explicado no capítulo um do livro: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João” (Apocalipse 1:1). O Autor do Livro O autor se apresenta com o nome de João, como aparece nas seguintes passagens (1:1, 4, 9; 22:8). Pelo estilo de abordagem é possível deduzir que ele é um cristão de origem hebraica, profundo conhecedor do Antigo Testamento e um ardoroso seguidor de Jesus Cristo. A Igreja dos primeiros séculos o identificava como o apóstolo João, autor do quarto evangelho, “o discípulo a quem Jesus amava, o qual na ceia se reclinara sobre o peito de Jesus” (João 21:20).
O PODER TRANSFORMADOR DE CRISTO REVELADO NO APOCALIPSE
João, o Discípulo Transformado “Quando João foi chamado por Jesus, ele era apenas um humilde pescador. Impetuoso e egoísta, João tinha uma personalidade rude e violenta. As pessoas o conheciam como o “filho do trovão”. Seu caráter tinha lhe causado muitos problemas na vida, por isso, João não era feliz. Lutava para mudar, mas não conseguia. Até que conheceu Jesus e entendeu o segredo da vitória.” Na ocasião em que o Senhor Jesus foi preso, todos O abandonaram. Os discípulos mais corajosos, como Pedro, fugiram para salvar a própria vida”. João “foi o único que ficou perto de Jesus até o último momento, o discípulo que tinha aprendido que, sem Ele, seria impossível viver”. “Ninguém pode viver ao lado de Cristo e continuar sendo a mesma pessoa. No convívio diário com Jesus, o caráter do Mestre vai se reproduzindo na vida do ser humano. Foi isso o que aconteceu com João. Ele buscou o Salvador em cada momento de sua vida.”
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81), foram bravos e guerreiros, mas Domiciano era de caráter fraco, talvez por isso, ele tenha sido “o primeiro a reivindicar o título de ‘Dominus et Deus’ (Senhor e Deus) e transformou em obrigação o juramento, já costumeiro, ‘pelo gênio do imperador’” (Roland Fröhlich, Curso básico de história da Igreja, São Paulo: Paulus, p. 11, 1987). Pelo fato de não prestar culto ao imperador, João foi punido. “O imperador Domiciano, cheio de ira mandou que jogassem o apóstolo em um caldeirão de óleo fervente, mas o Senhor preservou a vida de Seu servo” (Tertuliano, The Prescription Against Heretics, XXXVI, Ante Nicene Fathers III, p. 260, disponível em <bit.ly/3m- Q2nnH>). “Mais tarde, por decreto imperial, João foi enviado à rochosa ilha de Patmos, no arquipélago Dodecaneso, perto do litoral da atual Turquia. Para ali os criminosos eram enviados a fim de morrer como vítimas de trabalhos forçados.” Foi ali na rochosa Ilha de Patmos, no Mar Egeu, que João recebeu as visões do Apocalipse em torno do ano 96 da nossa era. “Eusébio registra que João foi enviado a Patmos por Domiciano e retornou para Éfeso quando os banidos injustamente pelo imperador foram libertados por seu sucessor, Nerva (96-98 d.C.) (SDABC, v. 7, p. 796).
ANÚNCIO DE BOAS NOVAS
O Objetivo do Livro O Senhor Jesus é um amigo que adverte àqueles a quem ama, a fim de que não sejam pegos de surpresa. As coisas desagradáveis registradas no livro de Apocalipse, não foram incorporadas para assustar as pessoas, mas para advertilas. Estão registrados para nos alertar quanto aos perigos que teríamos de enfrentar, no entanto, há também muitas promessas e conselhos, fomentando a esperança no coração daqueles que creem. O livro foi escrito com abundância de símbolos, a fim de proteger a própria integridade do material e para preservar o povo de Deus de consequências desastrosas, caso a sua mensagem fosse facilmente decifrada pelos inimigos de Deus. Ele revela de maneira simbólica o desenrolar dos acontecimentos no mundo secular, político e religioso, sem deixar de denunciar as instituições corruptas que lutariam contra os planos de Deus, como foi o caso do Império
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Foi o convívio com o Salvador que lhe deu coragem para enfrentar a perseguição do Império Romano. Os imperadores Vespasiano (69-79 e Tito 79-
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Romano. Mas acima de tudo, ele é uma mensagem de esperança que anuncia o retorno do Senhor Jesus, pautando meticulosamente os fatos descortinados pela visão profética desde os dias do apóstolo João até o retorno do Senhor. Narra sobre o conflito cósmico iniciado no Céu, as suas consequências no nosso planeta e o maravilhoso desfecho com a derrota do mal e a vitória do Príncipe da Paz, Jesus Cristo! Uma das suas mensagens mais contundentes é, ao mesmo tempo, uma advertência e um convite: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras (Ap 22:12)”. Mais adiante a promessa do Senhor é acompanhada do clamor responsivo do servo: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22:20).
CONCLUSÃO Recapitulação
Com a exposição de hoje descobrimos que: 1. O Apocalipse não é nenhum mistério, conforme muitos defendem. Pelo contrário, é uma revelação de Deus para o Seu povo. 2. Os seus símbolos foram introduzidos para proteger a integridade do próprio livro e o povo de Deus que o acolheu. 3. João foi perseguido por ter sido fiel ao Senhor Jesus e não ter cedido aos caprichos idolátricos do imperador Domiciano. Depois de ter sido jogado num caldeirão de azeite fervente e de ter saído ileso, foi exilado na Ilha de Patmos. 4. A solidão da ilha foi rompida pelas revelações de Deus a João, e preservadas para sustentarem a fé e a esperança do povo de Deus através dos séculos. 5. O livro de Apocalipse é um livro de boas novas, que anuncia a volta do Senhor Jesus!
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“O livro do Apocalipse é a resposta divina para a humanidade confusa e desorientada, diante de tantos desafios. Mas como entendêlo sem sermos vítimas do fanatismo simplório ou de complicações teológicas? Se o livro contém uma mensagem tão importante, teria Deus limitado sua interpretação a um pequeno grupo de privilegiados? Qual é a mensagem do Apocalipse para você hoje? O que Deus quer nos comunicar?” Esta série de estudos é uma proposta de abordagem que visa responder às perguntas acima. Em cada episódio, revelações magníficas estarão patentes diante dos nossos olhos. No entanto, é preciso que haja em cada um de nós o desejo de conhecer a vontade de Deus revelada no Apocalipse. As mensagens do Apocalipse são de uma forma especial, para você que vive no limiar do Reino. Deus está lhe convidado para revelar a Sua vontade. Você não gostaria de priorizar essa revelação através do estudo da Sua Palavra? OBS.: Cada sermão desta série corresponde a um capítulo do livro, A Última Chamada. Identifique os capítulos da obra através dos títulos dos sermões, pois são os mesmos.
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APELO
23 Domingos de Esperança - A Última Chamada CA PÍT U LOS
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A ORIGEM DO CONFLITO CÓSMICO E OS EFEITOS SOBRE O PLANETA TERRA
A ÚLTIMA CHAMADA A ORIGEM DO CONFLITO CÓSMICO E OS EFEITOS SOBRE O PLANETA TERRA
INTRODUÇÃO No mês de março de 1995, em uma pequena cidade da Louisiana, nos Estados Unidos, Sarah Edmondson, uma aluna universitária, loira, de 19 anos, entrou na loja de um posto de gasolina e disparou um tiro à queima-roupa contra Patsy Byers, caixa da loja. A bala atravessou uma vértebra e saiu pela nuca. Patsy sobreviveu, mas ficou paralítica para o resto da vida. Entrevistada mais tarde, a vítima declarou: “Vi o demônio no rosto dela.” O acontecimento diabólico foi antecedido por outro crime a sangue-frio cometido, 24 horas antes, pela mesma Sarah e seu namorado, Ben Dorros, em um vilarejo próximo. O que chama atenção nessa história é que os crimes cometidos por aqueles jovens eram reproduções vivas de cenas fictícias do filme Assassinos por Natureza, de Oliver Stone. Na produção cinematográfica, o casal protagonista faz uso de grande quantidade de drogas e tem visões do demônio, enquanto viaja de carro assassinando pessoas a sangue-frio. A pergunta a se fazer nesse caso é: Quem teve culpa naqueles crimes: as drogas, o filme, os jovens que os cometeram ou o demônio? O conceito nos ambientes liberais pode ser sintetizado na frase do professor Carlos Roberto Nogueira, da Universidade de São Paulo: “O demônio serve para nos fazer acreditar que as vítimas dos infortúnios não são culpadas, mas que existe sempre um mal por detrás”. Por sua vez, Renato Mezan, um dos psicanalistas mais famosos da América Latina, afirmou que o exorcismo da possessão demoníaca não é mais do que um “mecanismo de proteção”. “A pessoa quer expulsar de si tudo o que considera perigoso e condenável.” (Morris Kachani, “Cinco Faces do Maligno”, Revista Veja, 31 de julho de 1996, p. 80).
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A SOCIEDADE PÓS-MODERNA E SECULARIZADA
O Mundo Acadêmico Assumiu a Descrença como Ponto de Vista As declarações desses dois estudiosos mostram o que a maioria das pessoas pensa a respeito do demônio: ele é apenas uma ideia, uma força ou, simplesmente, um “mecanismo de defesa”, segundo Mezan. Em uma guerra real, é vantajoso para um dos lados, quando o outro ignora a presença do oponente. Esse fato será determinante no desfecho da batalha. Certamente, o lado que relaxar a guarda sofrerá grandes baixas.
A ORIGEM DO CONFLITO CÓSMICO
Todas as Coisas Foram Criadas em Perfeita Ordem e Simetria As Sagradas Escrituras relatam que Deus criou tudo perfeito, e que no início havia uma harmoniosa simetria e felicidade no vasto Universo. Os seres celestiais se alegravam em reconhecer a Deus como o Ser Supremo e Criador de tudo; e sentiam-se felizes em honrar Seu nome e dar-lhe glória, conforme a descrição do texto de Jó 38:4-7. Note o paralelismo do verso 7. O paralelismo é uma peculiaridade da poesia hebraica em que a ideia da primeira linha do verso é repetida na linha de baixo. Neste caso, ocorre um paralelismo sinônimo: _____ _____ Esses seres eram fruto do amor de Deus. Foi esse amor que levou o Criador a compartilhar a vida no seu estado mais elevado. No entanto, não pode existir amor onde não existe liberdade. Por essa razão, o Senhor criou os anjos com livre arbítrio, dando-lhes direito de escolha no que tange a servi-Lo ou rejeitá-Lo.
Misteriosamente o Pecado Surgiu no Coração de um Anjo Criado Perfeito Ezequiel 28:13 descreve um ser luminoso revestido com pedras preciosas. O verso 14 nos informa de sua elevada posição, e o verso 15 não deixa dúvidas de que ele foi criado perfeito, “até que se achou iniquidade em ti”. Na versão grega do AT, o termo para “iniquidade” nesta passagem é adikêmata¸ que corresponde
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expressão formada por um prefixo de negação “a” e o substantivo “nomia”, isto é lei. Esse anjo, criado perfeito, e usando de seu livre arbítrio, tornou-se injusto e transgrediu a Lei divina. O verso 17 não deixa dúvidas de que a razão da mudança em seu interior foi o orgulho: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu esplendor”. O anjo rebelde acusou o Criador de duas supostas falhas: em primeiro lugar, de que as criaturas celestiais poderiam ser mais felizes e mais livres se não existissem todas as leis que regem o Universo. Em segundo lugar, de que Deus era um ditador arbitrário que amputa a liberdade de Suas criaturas e, portanto, ele, Lúcifer, era a pessoa adequada para governar o Universo. Na verdade, ele se demonstrou um semeador de discórdia e instigador de intrigas, conforme descrito em Apocalipse 12:7-9, e numa intensidade tal, que já não seria possível habitar no Céu, lugar de harmonia, perfeição e amor. Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos (Apocalipse 12:7-9).
Por que Deus não o Aniquilou no Início da Rebelião Lúcifer acusou a Deus de ser despótico e exator. Se Deus o houvesse exterminado, a liberdade de escolha teria deixado de existir, e o amor a Deus cederia lugar ao medo e ao terror. Portanto, era necessário que o desenvolvimento do caráter do anjo rebelde ocorresse, a fim de que ficasse patente aos olhos de todo Universo que o mal não compensa! No entanto, o mal está com os dias contados, pois a configuração do caráter de Lúcifer e seus anjos está plenamente amadurecida. O tempo passou, e hoje ninguém mais no Universo tem a menor dúvida de que Lúcifer sempre esteve errado, muito embora, uma numerosa classe de seres humanos não se importa em colaborar com o anjo rebelde.
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à injustiça em português. E, no verso 16, o termo para “pecaste”, é anomás, uma
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O PLANETA TERRA SE TORNOU O NOVO CAMPO DE BATALHA
O Início do Conflito na Terra Assim como ocorreu com os anjos, os primeiros habitantes deste planeta foram criados perfeitos e com a prerrogativa do livre arbítrio. E o ponto crítico da luta entre o bem e o mal, também são os mesmos: adoração e obediência. A narração da entrada do mal em nosso planeta está registrada logo após o episódio da Criação. No primeiro capítulo de Gênesis se encontra o relato da criação de um mundo perfeito. No terceiro capítulo é descrito o início da grande guerra neste planeta: a luta pela mente e pelo coração do ser humano e o esforço do inimigo para destruir a lealdade do ser humano para com Deus. Os pontos críticos são os mesmos do início do pecado no Céu: adoração e obediência. Tendo em vista as reivindicações do anjo rebelde, Deus fez com que elas fossem representadas pela árvore do conhecimento do bem e do mal. Por isso ordenou ao homem: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:16-17). Ou seja, o Senhor advertiu o homem da existência do mal e o orientou a se desvencilhar dele. No entanto, o homem deveria exercitar o seu poder de escolha para se afastar do mal e demonstrar amor ao Criador, obedecendo ao Seu mandamento. Porém, o diabo usou uma estratégia que deveria ser a marca de sua atuação até o final do conflito, a dissimulação. “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” (Gênesis 3:1). Nesse verso observamos a principal estratégia do inimigo. Ele não se mostra como realmente é. Na verdade, ele se disfarça, se esconde, finge, simula e aparenta. Ele parecia amigo, uma companhia agradável, no entanto, “anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8). Ele “se disfarça de anjo de luz” (2 Coríntios 11:14). A sua sedução não fica limitada à esfera social ou religiosa, mas em todas as áreas da existência humana. O inimigo de Deus surgirá disfarçado de algo maravilhoso e sedutor. O texto bíblico declara ainda que o inimigo não disfarça apenas a sua pessoa. De fato, ele disfarça também o seu propósito. Pode ser uma teoria bonita, uma filosofia deslumbrante, uma religião fascinante ou até um anjo de luz. Mas não é difícil perceber os seus ardis, tendo
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estava ali para destruí-la e trazer desgraça às gerações futuras. Simplesmente a levou para o terreno da religião, mas adulterou ardilosamente a Palavra de Deus. Sutilmente disse à Eva, “Você não precisa ser radical! A Palavra de Deus não pode ser levada tão a sério. Vamos, Eva! Qual a diferença entre esta e as outras árvores do jardim? Afinal, todas são árvores, não é mesmo?” Quantos jovens não se deixam seduzir por essas ciladas? “A Palavra de Deus não precisa ser levada tão a sério”; “É necessário ter mente aberta”; “Deus não pode estar preocupado com detalhes tão insignificantes.”
Depois da Sedução, o Apelo à Desobediência Primeiramente o diabo minou a confiança de Eva na Palavra de Deus. Depois apelou para levá-la à desobediência, reproduzindo nela o mesmo espírito de rebelião que o impulsiona. Para isso, centraliza a discussão em torno do fruto. Aparentemente, ele tem razão, pois aquele era um simples fruto. Contudo, o que estava em jogo não era o fruto em si, mas a obediência. A queda do ser humano no pecado devido à desobediência ao Criador, foi o início da tentativa de romper o seu limite de criatura e se tornar “divino” (Gênesis 3:5). Deus passa a ser apenas um objeto de discussão e deixa de ser o Supremo Comandante da vida.
A Religião Nominal Em 2011, uma pesquisa realizada em 23 países indicou que 84% dos brasileiros acreditavam em Deus. Na época, esse dado colocava o Brasil como o terceiro país onde mais se crê em Deus (“Brasil é o 3° País Onde Mais se Crê em Deus”, BBC, disponível em: <glo.bo/3h9DwcY>, acesso em 9 de dezembro de 2020). Paradoxalmente, em 2016, a Sociedade Bíblica Americana afirmou que menos de 40% dos cristãos praticantes liam a Bíblia. O pior índice estava entre a população com 18 anos ou mais: apenas 18% deles liam a Bíblia todos os dias (Sociedade Bíblica Americana, “Menos de 40% dos Cristãos Praticantes Leem a Bíblia”, disponível em: <bit.ly/3mIG7Mm>, acesso em 9 de dezembro de 2020). Esse Deus da pós-modernidade, com quem o ser humano se relaciona sem nenhum compromisso, foi a ideia de Satanás, implantada na mente humana descomprometida, desde o início da formação da humanidade.
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em vista o seu antagonismo a Deus e à Sua Palavra. Satanás não disse a Eva que
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Os Mestres da Suspeita As grandes mentes da humanidade, desvinculadas do compromisso com Deus, foram as principais responsáveis por adulterar a concepção do divino, ou negar completamente a existência de Deus: Karl Marx dizia que a religião é “o ópio do povo”; Sigmund Freud considerava a fé uma expressão da infantilidade; Charles Darwin buscou as raízes da origem humana na figura de um suposto ancestral símio; e Friedrich Nietzsche “decretou” a “morte de Deus”. Os terrenos sobre os quais a serpente lançou os seus sofismas são: adoração, obediência e vida após a morte: 1. Serão como deus; 2. Não precisam obedecer ao Criador; 3. Não morrerão, mas viverão em uma esfera de vida mais elevada após a morte. Deus havia declarado: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17), mas em contrapartida, a serpente afirmou: “É certo que não morrereis” (Gênesis 3:4).
O Grande Desafio da Humanidade A guerra começou no Céu e foi transladada para a Terra, e, queiramos ou não, você e eu estamos envolvidos. Não há como fugir dela. Não há como manterse indiferente. Precisamos nos colocar de um lado ou de outro. Esse é o grande desafio que o Apocalipse apresenta.
CONCLUSÃO Recapitulação
Com a exposição de hoje descobrimos que: 1. Pessoas do mundo secular, acadêmico e científico insistem em afirmar que o Diabo, como pessoal, não existe. São formadores de opinião que ajudam a manter as pessoas despreparadas para enfrentar o mal. 2. O mundo tem um Criador e um princípio. Deus criou tudo perfeito, incluindo as Suas criaturas pensantes, mas conferiu a cada uma a liberdade de escolha, tão ampla, que poderiam até mesmo, rebelar-se contra Ele. Foi o que ocorreu com Lúcifer. Criado perfeito, decidiu se rebelar contra Deus e introduziu o mal no universo. 3. Para não cercear a liberdade e a obediência voluntária, Deus não o destruiu imediatamente, mas deixou que as suas obras revelassem o seu verdadeiro
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4. Depois de ludibriar a terça parte dos anjos do Céu e de lá ser expulso, ele introduziu o mal no planeta Terra, ao levar nossos primeiros pais ao pecado. 5. O conflito chegou ao nosso mundo, e queiramos ou não, estamos todos envolvidos e precisamos escolher de que lado ficar.
APELO Uma das mais importantes decisões que precisamos tomar é a escolha entre acreditar no ser humano falível, maculado pelo pecado e marcado pela rebelião luciferiana, ou acreditar na Palavra de Deus, que nos revela os mistérios do Apocalipse. Onde você gostaria de investir a sua confiança? Tendo em vista que não há neutralidade nesse grande conflito, escolha o lado certo. Escolha se posicionar ao lado de Deus e do Seu incomensurável amor!
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caráter e intenções.
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A HORA DO JUÍZO CHEGOU!
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INTRODUÇÃO Na manhã em que saiu o resultado do julgamento de O. J. Simpson, acusado de ter matado a esposa e um amigo dela, havia muita gente aglomerada em torno da enorme TV da frutaria/lanchonete na esquina da 216 Leste com a Rua 45 em Nova York para assistir ao veredito. Na realidade, os Estados Unidos praticamente pararam por dois minutos. A expectativa era generalizada, e o resultado do julgamento provocou as mais variadas reações. Os pais das vítimas choravam, sentindo-se impotentes diante do veredito que declarava Simpson inocente das acusações, enquanto o acusado respirava aliviado alegando que a justiça tinha sido feita.
O JUÍZO UNIVERSAL
O Anúncio da Hora do Juízo No livro do Apocalipse encontramos o anúncio de outro julgamento. Nesse caso, trata-se de um juízo universal e de consequências eternas. Um dia, Lúcifer disse que estava certo, e Deus, errado. O Criador deu a Lúcifer o tempo necessário para provar a validade de suas acusações e esclarecer qualquer dúvida na mente das criaturas. Mas, finalmente, chega o dia em que todas as acusações e seus resultados devem ser julgados. Apocalipse 14:6 retrata um anjo voando pelo meio do céu, anunciando a hora do juízo. Tendo em vista que a incumbência dos anjos não é pregar o evangelho, mas ministrar aos que o pregam (Hebreus 1:13-14) e, levando-se em consideração que a expressão grega para anjo, angelós, significa mensageiro, vários comentaristas bíblicos concordam em que esse anjo voando pelo meio do céu tipifica uma mensagem de caráter mundial na qual os santos de Deus se empenham para proclamar o evangelho eterno. Jesus conferiu a missão de pregar o evangelho aos Seus discípulos antes de partir (Marcos 16:15,16). Isso significa que hoje há no mundo um povo especial, com uma importante mensagem a ser dada aos moradores da Terra.
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A ÚLTIMA CHAMADA A HORA DO JUÍZO CHEGOU!
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O VEREDITO
Quem é Culpado e Quem é Inocente A mensagem que essas pessoas proclamam é a seguinte: “Temam a Deus e deem glória a Ele, pois é chegada a hora em que Ele vai julgar” (Apocalipse 14:7). Essa revelação é de suma importância porque é o anúncio do dia do acerto de contas: finalmente chegou a hora do julgamento. Quando o juízo findar, todo o Universo saberá, sem sombra de dúvida, quem estava com a razão: Satanás ou Cristo. A história se encarregou de acumular as provas. Os livros serão abertos, e o juízo começará. A Bíblia está repleta de afirmações que confirmam a existência de um juízo para a humanidade: “Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Eclesiastes 12:14). “Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça” (Atos 17:31). “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:10). As questões que incomodam aos que observam a marcha dos acontecimentos são: Quando acontecerá o juízo? Como saber o tempo exato em que esse julgamento terá início? Tendo em vista que todos estamos envolvidos, não deveríamos nos preocupar em estudar a profecia a fim de estar preparados para aquele dia? Quando o Senhor Jesus Cristo voltar, a situação de cada ser humano já deverá ter sido concluída. Portanto, esse juízo universal ocorre antes de Sua vinda, como será observado na abordagem a seguir.
O DIA DO JUÍZO
A Chave para a Compreensão do Cronograma Apocalíptico O Antigo Testamento fornece a chave para a compreensão das profecias do Apocalipse. “No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem”; num sentido especial, ele é “o complemento do livro de Daniel” (AA, 585). Muitas coisas que estavam seladas em Daniel são reveladas em Apocalipse. Assim, os dois livros devem ser estudados juntos. O Apocalipse contém citações e alusões
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300 são provenientes dos livros proféticos do AT, como Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel. Dentre os profetas menores, são mais comuns as referências a Zacarias, Joel, Amós e Oseias. Dos livros do Pentateuco, o mais frequente é o livro de Êxodo e, das seções poéticas, os Salmos. Alguns também identificam reflexos dos escritos do NT como Mateus, Lucas, 1 e 2 Coríntios, Efésios, Colossenses e 1 Tessalonicenses. Além disso, João também usa palavras e figuras do Novo Testamento (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 800). Portanto, para saber quando começa o juízo que o Apocalipse menciona, é preciso rever, na história bíblica, quando se realizava o juízo entre os israelitas, o povo de Deus no Antigo Testamento. Segundo a Bíblia, o juízo em Israel começava no primeiro dia do sétimo mês judaico, chamado Tishri, com a Festa das Trombetas, e terminava no décimo dia, com o “Yom Kippur”, que significa literalmente “dia da expiação” (Ver “Yom Kippur: History and Overview”, disponível em <bit.ly/2WRcTRl>, acesso em 10 de dezembro de 2020). A eliminação de uma pessoa do rol de membro do povo de Deus por não se humilhar naquele dia (Levítico 23:29) é uma prefiguração da eliminação de todos os que rejeitam a salvação provida em Cristo. Aquele era um dia de julgamento em miniatura, ou seja, apenas para o povo eleito. No entanto, era também uma prefiguração do juízo universal predito na profecia de Daniel 8:14, como veremos. Há fortes evidências no Novo Testamento de que aqueles serviços eram a representação de uma obra de dimensões cósmicas: “Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que estão nos céus fossem purificadas com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais requerem sacrifícios superiores àqueles. Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro santuário, porém no próprio céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus” (Hebreus 9:23-24, itálico acrescentado). Durante o ano, o sacerdote intercedia em favor dos israelitas apenas no lugar santo do santuário. Contudo, no Dia da Expiação, algo especial ocorria: o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo, habitação da arca da aliança e lugar da manifestação da glória de Deus, para fazer “expiação pelo santuário por causa das impurezas dos filhos de Israel e por causa das suas transgressões e de todos os seus pecados” (Levítico 16:16). Mas a finalidade daquele juízo não era condenatória, pois os que renovavam a sua consagração e demonstravam arrependimento, eram perdoados e limpos (Levítico 16:30).
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de 28 dos 39 livros do AT. Há mais de 500 citações e alusões, das quais mais de
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UM SANTUÁRIO NO CÉU ONDE OCORRE O JUÍZO UNIVERSAL
Há um Santuário Real Onde Ocorre o Juízo Universal Como observado no texto de Hebreus, há um santuário no Céu, e o terrestre era apenas a sua representação. O santuário celestial serviu de base para a construção e o funcionamento do terrestre (Êxodo 25:8; Hebreus 8-9). Se a purificação do santuário de Israel era o dia do juízo para aquele povo, está claro que o dia da purificação do santuário celestial será também o dia do juízo da humanidade. Mas quando isso aconteceria? A Palavra de Deus assinalou o cronograma do juízo através de um esquema profético muito bem elaborado, a partir do texto de Daniel 8:14, “até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será purificado”. Essa profecia não se refere ao santuário terrestre, porque o seu alcance temporal é muito longo, tendo em vista a necessidade de aplicação do princípio dia ano às profecias que empregam símbolos e imagens pictóricas, como é o caso de Daniel e Apocalipse.
O Princípio dia ano O método historicista ou contínuo histórico ensina que as profecias devem ser interpretadas com o princípio dia ano, isto é, um dia representando um ano. Esse princípio está intrinsecamente ligado à estrutura literária da língua hebraica. Analisemos os seguintes textos: Gn 29:27; Lv 25:8; Nm 14:34; Ez 4:7. “Decorrida a semana desta, dar-te-emos também a outra, pelo trabalho de mais sete anos que ainda me servirás (Gênesis 29:27). Aqui há o intercâmbio de uma semana com sete anos.” “Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos” (Levítico 25:8). Intercâmbio de semanas literais com semanas simbólicas, de maneira que sete semanas de dias equivalem a sete semanas de sete anos, ou seja, quarenta e nove anos. “Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos e tereis experiência do meu desagrado” (Números 14:34). O mesmo ocorre em Ezequiel 4:7 em que cada dia representa um ano. Há ainda vários textos em que, no original hebraico, a expressão literal é yomim (dias), que foi traduzida por “anos”: “Portanto, guardarás esta ordenança no determinado tempo, de ano em ano (yomim)” (Êxodo 13:10).
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“De ano em ano (de dia em dia - yomim) saíam as filhas de Israel para comemorar a filha de Jefté, o gileadita, quatro dias por ano” (Jz 11:40 - tradução livre). E há ainda muitas outras passagens em que o termo dias é traduzido por anos, devido ao propósito do texto em expressar anos e não dias, muito embora, literalmente, esteja grafado dia ou dias. O cômputo da profecia de Daniel 8:14, “até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado”, deve ser encarado sob a perspectiva do princípio dia ano, a fim de que possamos encontrar a data exata em que o juízo deveria começar. No entanto, o anjo já havia antecipado a Daniel que o seu cumprimento “se refere a dias ainda bem distantes” (Daniel 8:26). A expressão “tarde e manhã” representa um dia (Gênesis 1:5, 8, 13, 19, 23, 31), portanto, 2300 dias proféticos ou 2300 anos literais. Por essa razão, temos agora o período completo da profecia. Mas, quando ela começaria? Daniel 9:25 responde a essa pergunta: “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos”.
O Anjo Explica para Daniel Ao lermos Daniel 9:23, vamos perceber que o verso 25 é parte importante da explicação do anjo a Daniel sobre um aspecto da profecia do capítulo 8 que ainda não havia sido explicado. Assim, temos um elemento relevante da profecia revelado pelo anjo, o começo da profecia, ou seja, o período profético de 2.300 anos começou quando saiu “a ordem para restaurar e edificar Jerusalém”. Mas a profecia assinala vários acontecimentos até chegar ao fim, isto é, até chegar à data do juízo universal: 1. A reconstrução de Jerusalém; 2. O batismo do Messias (Jesus); 3. O sacrifício expiatório do Messias (sua morte vicária); 4. O encerramento do período teocrático do povo judeu (com o selamento do profeta, a execução de Estêvão). Leiamos Daniel 9:24, levando em consideração o simbolismo cada semana simbólica de 7 dias, representa 7 anos literais: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos”. Do período de 2300 anos, 70 semanas proféticas, ou 490 anos se referem ao povo
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“Sua mãe lhe fazia uma túnica pequena e, de ano em ano (yomim), lha trazia quando, com seu marido, subia a oferecer o sacrifício anual” (1Samuel 2:19).
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judeus e à cidade de Jerusalém. A partir do decreto, o povo judeu teria 490 anos para confirmar a sua eleição sagrada ou abandoná-la, caso rejeitasse o Messias. O anjo explica a Daniel as nuances da profecia da seguinte forma: “Sabe e entende: Desde a saída da ordem para restaurar (shoob) e para edificar (banah) Jerusalém...” (Dan. 9:25). A profecia fornece uma pista de autenticação. O decreto deveria conter a ordem para restaurar ao povo judeu o direito de habitar em Jerusalém e a permissão para reconstruí-la. Essas duas palavras não são sinônimas, como podemos verificar nos textos que seguem: “Ben-Hadade disse-lhe: As cidades que meu pai tomou a teu pai, eu tas restituirei (shoob); monta os teus bazares em Damasco, como meu pai o fez em Samaria” (1Reis 20:34). “Todo o povo de Judá tomou a Uzias, que era de dezesseis anos, e o constituiu rei em lugar de Amazias, seu pai. Ele edificou (banah) a Elate e a restituiu (shoob) a Judá, depois que o rei descansou com seus pais” (2Reis 14:21-22).
O Decreto Contendo a Ordem Dupla Três decretos foram promulgados pelos persas, mas somente um corresponde às exigências da profecia: O de Ciro em 536 a.C., mas não chega até o Messias (Esdras 1:2-4 e 2Crônicas 36:23) e não autoriza a restauração e reconstrução como visto acima. Referia-se à reconstrução do templo apenas. O decreto de Dario I em 525 a.C. Com ele, o povo foi levado a reconstruir o templo (Esdras 2), houve oposição (Esdras 4:1-5) e as obras pararam (Ageu 1:111). Em 520 Dario reafirmou o decreto de Ciro de 536 (Esdras 6:1-3). Portanto, ele se refere à continuação da obra que havia sido estorvada por um usurpador chamado Esmerdis. A permissão de Neemias em 445 a.C., que consistia numa reafirmação do decreto suspenso que havia sido promulgado em 457. E, finalmente, o decreto de Artaxerxes Longímano I, rei da Pérsia, expedido no sétimo ano de seu reinado, em outono de 457 a.C., é o único que combina a evidência interna com a externa. Nele se decreta a restituição de Jerusalém ao povo judeu e a reconstrução e restauração daquela cidade (Esdras 7:11-26).
Os Detalhes da Profecia A profecia indica que, do ano 457 a.C. “até a vinda do Ungido, o Príncipe” (ou seja, o batismo de Jesus), haveria “sete semanas e sessenta e duas semanas” (Daniel 9:25). Esse total de 69 semanas, em linguagem profética, equivale a 483 anos, o que nos leva a 27 d.C., ano em que Jesus foi batizado. As primeiras sete
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de Jerusalém. Até aqui a profecia se cumpriu com exatidão. A profecia afirma que, na metade dessa última semana - que nos leva ao ano 31 d.C. “fará cessar o sacrifício” (Daniel 9:27). Em outras palavras, Jesus morreria na cruz, e não seria mais necessário o sacrifício de animais realizado por Israel. A história registra que, exatamente no ano 31 d.C., Jesus foi morto, e mais uma vez podemos constatar como a profecia se cumpriu de maneira extraordinária. No ano 34 d.C., Estêvão foi julgado pela liderança judaica, depois de testemunhar sobre a salvação em Jesus Cristo. Ele foi a última voz profética a advertir aos judeus sobre o perigo de rejeição do Messias, mas foi calado pela execução por apedrejamento. Ao calar Estêvao, os judeus selaram a profecia das 70 semanas: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo (...) para fazer cessar a transgressão (...) e selar a visão (hazon) e a profecia (nabi), e para ungir o Santo dos santos” (Dan. 9:24). O termo hazon significa visão característica do profetismo, até então, outorgado aos judeus. Porém, com o selamento do nabi (profeta), ou seja, com a morte de Estêvão, eles selaram também o seu destino, fechando as 70 semanas ou 490 com a recusa do evangelho de Jesus Cristo e a perda da eleição teocrática. No ano 34, quando Estêvão foi apedrejado, havia transcorrido 490 anos da profecia dos 2300 anos. Portanto, restavam ainda 1810 anos para o término da profecia, quando deveria começar o juízo. Somando-se 1810 anos ao ano 34, chega-se a 1844. Este é o ano assinalado pela profecia de Daniel 8:14 para o início do juízo universal, isto é, o grande julgamento da humanidade.
O Povo de Deus no Período do Juízo Foi nessa ocasião que Deus levantou um povo para alertar ao mundo com a mensagem: “Temam a Deus e deem glória a Ele, pois É CHEGADA A HORA EM QUE ELE VAI JULGAR” (Apocalipse 14:6-7). Portanto, a cena está montada. O tribunal está instalado e, no presente momento, a humanidade está sendo julgada. Qual é o assunto em pauta? Qual é a acusação? Quais são os argumentos? Quem é o acusador? Quem é o advogado de defesa? Quem são as testemunhas? Quem é o juiz? A cortina vai cair, e o conflito dos séculos será desvendado.
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semanas ou 49 anos, é uma referência ao período empregado na reconstrução
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CONCLUSÃO Recapitulação
Com a exposição de hoje descobrimos que: 1. A Palavra de Deus prediz, através da importante profecia de Daniel 8:14, a data quando deveria começar o juízo universal, tendo como prefiguração desse evento, o Yom Kipur, dia da expiação ou dia do juízo anual, cerimônia ligada ao ritual do santuário do povo hebreu. E Apocalipse 14 retrata a proclamação mundial desse juízo através dos comprometidos seguidores atuais de Jesus Cristo. 2. Não há terreno de neutralidade nessa questão, pois todos precisam decidir de que lado estão, se ao lado do bem ou ao lado do mal. Dessa forma, as escolhas, decisões e ações tomadas nessa vida serão avaliadas no juízo, a fim de que seja formulada a decisão que irá determinar o destino eterno de cada ser humano. 3. O Apocalipse prenuncia esse solene acontecimento, mas a chave para compreender a data quando o juízo deveria começar está no Antigo Testamento, ou seja, Daniel 8:14 deve ser interpretado à luz do antigo ritual do santuário hebraico, no qual um juízo em maquete ou prefigurativo acontecia anualmente. 4. Esse santuário prefigurativo foi construído conforme o modelo do verdadeiro santuário que se encontra no Céu, local onde é processado o juízo universal. O livro de Daniel nos indica quando esse juízo deveria começar, ou seja, no ano de 1844, e o Apocalipse anuncia a sua chegada através da proclamação global efetivada pelo atual povo de Deus.
APELO Depois de estudar essa profecia solene e conhecer o fato de que todos teremos que nos posicionar nessa batalha do grande conflito entre o bem e mal, a qual dos dois lados você vai apoiar? Onde você pretende passar a eternidade, ao lado de Cristo e do Seu povo, ou ser deixado a perecer com os que serão condenados pelo juízo universal?
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A MULHER VESTIDA DE LUZ
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A ÚLTIMA CHAMADA A MULHER VESTIDA DE LUZ
INTRODUÇÃO O autor desta série relata que centenas de pessoas assistiam a uma série evangelística quando, subitamente, uma mulher foi possuída pelo demônio. A multidão aterrorizada olhava para ele como se perguntasse: “O que faremos?” Algumas pessoas tentavam segurar a mulher, mas sem sucesso. Sua força era descomunal. Jogou todos que a seguravam para os lados e, levantando um enorme banco, o atirou na sua direção. Ele teve que se esquivar para não ser atingido. Depois, ela começou a se aproximar dele, gritando: “Vou matá-lo! Eu não faço nada contra você, mas você vive me perseguindo.” Diz o autor, “ao longo da vida, tenho visto muitas vezes pessoas serem possuídas pelo demônio [...]. Mas, como sabemos, estamos em uma guerra que começou no Céu e se transferiu para a Terra.” E, ao longo da história humana, as tentativas e os métodos que o inimigo tem usado para arruinar o ser humano e desvirtuar a adoração e a obediência a Deus foram os mais variados.
A VISÃO DA MULHER E DO DRAGÃO
Dois Símbolos Antagônicos “Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz. Viuse, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.” (Apocalipse 12:1-3). Quem é essa mulher? O que ela simboliza? E o dragão? A palavra grega para sinal, tanto no verso 1 quanto no verso 3, é semion, uma indicação de algo sobrenatural ou miraculoso, ou ainda, imagens de natureza simbólica. Tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento, a mulher é uma imagem pictórica da Igreja (Isaías 54:5-6; 2Coríntios 11:2). Nestes dois exemplos, trata-se da igreja pura, a Igreja de Deus. A lua é uma adequada representação do Antigo Testamento, tendo em vista
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ou sombras da realidade que se revelaria no Novo Testamento: “porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Colossenses 2:17). “Ora, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei, os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes [...]” (Hebreus 8:4,5). “Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas [...]” (Hebreus 10:1). Foi durante o período do Antigo Testamento que Deus promulgou a Sua lei moral e a estabeleceu como um elo de ligação entre Ele o Seu povo: “Resguarda o testemunho, sela a lei no coração dos meus discípulos [...] À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isaías 8:16, 20). Portanto, a lua representa a base sobre a qual a Igreja de Deus está firmada. O sol é um astro de quinta grandeza e tem luz própria. Por isso, uma representação apropriada do Novo Testamento: “Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas [...]” (Malaquias 4:2). Uma figura notável para representar a salvação em Cristo, expressa, inclusive, no Seu próprio nome: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1:21). Dessa forma, a Igreja de Deus tem como base o Antigo Testamento, mas está revestida pela ação salvífica de Cristo no Novo Testamento, onde a sombra encontrou o seu corpo, o tipo encontrou o antítipo e as prefigurações, à sua realidade. Porém, a prostituta exibida em Apocalipse 17, simboliza uma Igreja corrompida e manchada com o sangue do povo de Deus. Sobre a identidade do dragão, há uma interpretação imediata no próprio capítulo 12:7-9, “Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos”. Portanto, a mulher do capítulo 12 representa a Igreja de Deus, e o dragão é um símbolo do Diabo. Para entender essa profecia, precisamos retornar ao Jardim do Éden. Deus disse à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15). Essa é a primeira profecia bíblica. Ao mencionar a mulher nesse verso, Deus não estava se referindo unicamente à mulher como ser humano, mas também à Sua igreja neste planeta. Além disso, a profecia também antecipa o desfecho da
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que não tem luz própria, mas refletida. Os ritos do Velho Testamento eram tipos
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luta entre o descendente da mulher (Cristo) e a serpente (Satanás). Jesus Cristo teria o seu calcanhar perfurado na cruz do Calvário (Salmo 22:16-18; Mateus 27:35), mas exterminará o Diabo no final do conflito (Apocalipse 20:10, 14-15).
O DRAGÃO ATACA AO FILHO
A Identidade do Filho “A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse. Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono.” (Apocalipse 12:4-5). No capítulo 12 de Apocalipse, vemos outro aspecto da luta entre o Diabo e a igreja de Deus. A mulher está grávida, a ponto de dar à luz um “filho homem, que há de governar todas as nações” (v. 5 NAA). Esse é um símbolo de Cristo indicado em vários textos do Antigo Testamento: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). No texto de juízo em Daniel 7:13, o Cristo é denominado, Filho do Homem, “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele”. Esse é um aspecto messiânico indicativo de sua natureza divinahumana. E o seu modo de governo, como esboçado em Apocalipse 12:5, “com cetro de ferro”, foi previsto por Davi no Salmo 2:7-9, “pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro”. Apocalipse 12:4 indica a tentativa do Diabo em destruir o Filho logo que ele nascesse. E foi exatamente o que fez, usando Herodes como marionete. Hoje também, ele se esforça para destruir os nossos filhos. Por acaso você, como pai, está sofrendo por causa de um filho que se encaminha rumo à destruição? Quem você acha que está por trás das sensações alucinantes das drogas, dos lares divididos, de filhos desobedientes? Existe uma força oculta por trás de tudo isso, o dragão que tentou devorar o “Filho da mulher”, tentará devorar os nossos filhos!
A MULHER FUGIU PARA O DESERTO
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Apocalipse 12 continua apresentando a luta entre a igreja de Deus e o dragão: “A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar, para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias” (Apocalipse 12:6 NAA). O capítulo faz clara referência à perseguição: “[O dragão] perseguiu a mulher que tinha dado à luz o Filho homem” (Apocalipse 12:13 NAA). A união entre Igreja e Estado, durante a Idade Média, abriu as portas para a entrada de costumes pagãos na Igreja, práticas condenadas pela Sagrada Escritura. O fiel povo de Deus sofreu perseguição por não se alinhar com essas práticas, por isso fugiu para os lugares ermos da terra, conforme indicado na profecia de Apocalipse 12:3. Esse período de 1260 dias proféticos simboliza 1260 anos literais, segundo o princípio dia ano, já estudado nessa série. A obediência prestada pelo povo de Deus aos Seus mandamentos, conforme as Sagradas Escrituras, provocou furiosa perseguição à verdadeira igreja de Deus, retratada no verso 1, como a “mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça”. A conclusão é clara: a igreja de Deus fundamenta seus ensinos, não em tradições humanas, mas na Bíblia, que é a Palavra de Deus. Esse foi o motivo da grande perseguição religiosa. O poder perseguidor não podia aceitar que seus ensinamentos fossem confrontados com a Sagrada Escritura. Esse período de perseguição à igreja de Deus é mencionado pela primeira vez em Daniel 7:25, onde são enumeradas as suas atividades: “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo”. O mesmo livro de Daniel revela que tempos é igual a anos (Daniel 11:13). Tendo em vista que o ano profético é composto de 360 dias, um tempo, dois tempos e metade de um tempo, representam 1260 dias proféticos, ou seja, 1260 anos literais. Esse período é referido no Apocalipse como 42 meses, o que indica o mês de 30 dias e o ano de 360 dias (Apocalipse 11:2; 13:5). E a mesma nomenclatura usada por Daniel é repetida em Apocalipse 12:14 para representar o período de perseguição, mas também da proteção de Deus: “e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente” (Apocalipse 12:14). A história registra o período de 1260 anos de perseguição, como tendo início
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As Perseguições Medievais
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em 538 a.D., com a derrota dos ostrogodos, quando pode ser efetivado o decreto promulgado em 533 a.D. pelo imperador Justiniano. Ele decretou que o bispo de Roma teria a preeminência sobre os bispos das outras cidades, pelo fato de Roma ser, então, a capital do império e dominar o mundo político daqueles dias. O patriarcado de Roma passaria a ser superior ao de Cartago, Éfeso, Alexandria e, até mesmo, o de Jerusalém. Em 538 a.D., o bispo de Roma recebeu poder temporal, isto é, a sua autoridade, a partir de então, seria, não apenas em questões religiosas, mas também, políticas. As pessoas que discordavam do cristianismo estatal eram brutalmente perseguidas. Finalmente, a igreja estatal estabeleceu a Santa Inquisição para reprimir os “crimes” dos hereges, cujos “delitos” consistiam em amar e obedecer às Sagradas Escrituras. A Inquisição previa a confissão de “delitos” sob suplícios terríveis. Instrumentos de tortura usados pela igreja medieval podem ser vistos em vários museus, como o Museu da Inquisição, em Lima, no Peru. Esse período de perseguição terminou em 1798, quando o general Berthier aprisionou Pio VI, o líder religioso da igreja. O papa foi deposto do poder temporal e teve as suas terras confiscadas. Esses acontecimentos marcaram o fim do período persecutório de 1260 anos, de 538 a.D. a 1798 a.D.
O REMANESCENTE FIEL
O Povo de Deus Sobrevive à Perseguição A profecia de Apocalipse 12 afirma que a verdadeira igreja de Deus, embora perseguida, sobreviveria e teria um remanescente em nossos dias, o qual o demônio odeia e continua perseguindo. É um remanescente que se caracteriza por duas particularidades expressas no Apocalipse: “O dragão ficou irado com a mulher e foi travar guerra com o restante da descendência dela, ou seja, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Apocalipse 12:17 NAA). Essas características se repetem em Apocalipse 14:12, ao citar a perseverança dos santos. Veja o que diz: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Portanto, as duas características que distinguem o povo de Deus no fim da história são, guardam os mandamentos de Deus e, ao mesmo tempo, tem fé em Jesus. Esses foram os atributos da igreja de Deus desde o Éden. Mas o inimigo estava ali para destruir o povo de Deus e se apresentou disfarçado de serpente, tentando desvirtuar os dois pontos básicos do relacionamento
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Deus. Você não precisa de Deus, pode ser seu próprio deus. Não tem por que obedecer”, disse a serpente. Adão e Eva se arrependeram, mas a humanidade, a partir de então, ficou dividida em duas linhagens, os leais e obedientes, e os rebeldes, semelhantes a Satanás. A história sagrada revela a luta entre essas duas linhagens, a começar pelo crime de Caim contra Abel. O relato bíblico destaca os leais adoradores do Senhor como obedientes aos seus mandamentos. Dentre esses, Noé e Abraão. Quando Jesus veio, muitos de Israel, que era Seu povo, O rejeitaram. Entretanto, alguns judeus O aceitaram; e Jesus escolheu doze deles para estabelecer a Igreja Cristã. Por isso, podemos dizer que o povo de Deus sempre existiu ao longo da história. E sempre teve as duas características. A Igreja Cristã contemporânea corre o mesmo perigo. Ela não será a igreja de Deus só porque Jesus a estabeleceu no início de sua história. Mas continuará sendo na medida em que adore unicamente ao Deus verdadeiro, na pessoa de Jesus Cristo, e obedeça à Sua Palavra, que inclui os mandamentos. Afinal, essas sempre foram as características do povo de Deus ao longo do tempo.
CONCLUSÃO Recapitulação
Com a exposição de hoje descobrimos que: 1. A ação do demônio na vida das pessoas é real. 2. No Apocalipse, a luta entre o bem e o mal é simbolizada pela perseguição do dragão (o Diabo) contra a mulher (a igreja de Deus). 3. Satanás tentou destruir a Jesus por ocasião de seu nascimento, usando ao rei Herodes e depois perseguiu à Igreja. 4. A ira do Diabo se volta contra os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé em Jesus. 5. O período de perseguição de 1260 anos foi previsto na profecia, começando em 538 a.D. com a derrota dos ostrogodos, quando foi efetivado o decreto promulgado em 533 a.D. pelo imperador Justiniano, e terminando em 1798 a.D. com a prisão e a cassação do poder temporal de Pio VI. 6. Deus tem uma igreja remanescente hoje com as mesmas características da incipiente Igreja Cristã, guarda aos mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus. Além disso conclama às pessoas para que adorem ao verdadeiro Deus e
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com o Criador: a adoração e a obediência. “Se comerem da árvore, serão como
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obedeçam à Sua Palavra.
APELO Tendo em vista que Deus possui uma igreja que representa os Seus interesses na Terra, conclamando todas as pessoas para adorá-Lo, e que essa igreja está assinalada com duas características distintivas, guarda os mandamentos de Deus e tem a fé em Jesus, você não gostaria de juntar-se a ela, a fim de adorar unicamente ao Deus verdadeiro e desfrutar com Ele a vida eterna?
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A Última Chamada
DOIS CADÁVERES NA PRAÇA
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36 A ÚLTIMA CHAMADA DOIS CADÁVERES NA PRAÇA
INTRODUÇÃO Até aqui observamos que as duas grandes questões da controvérsia universal entre Deus e o anjo rebelde são a adoração e a obediência. O inimigo faria tudo o que pudesse para levar as pessoas a adorar qualquer coisa, menos ao verdadeiro Deus. Para isso, precisaria destruir a credibilidade da Bíblia ou fazê-la desaparecer. Apocalipse 11 prevê as tentativas demoníacas de destruir as Sagradas Escrituras. As vestes de pano de saco indicam um período de luto da Bíblia: “Darei autoridade às Minhas duas testemunhas para que profetizem durante mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco” (Apocalipse 11:3). O Senhor Jesus revelou a identidade das duas testemunhas: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (João 5:39 IBB). Portanto, as duas porções que compõem as Escrituras, o Velho e o Novo Testamento. Mas Apocalipse identifica as duas testemunhas com “as duas oliveiras e os dois candelabros que estão em pé diante do Senhor da terra” (Apocalipse 11:4). Contudo, não há contradição, mas um perfeito encaixe, pois o apóstolo Pedro aponta a Bíblia como “uma luz que brilha em lugar escuro” (2 Pedro 1:19) e Zacarias a compara a dois ramos de oliveira (Zacarias 4:11,14). Assim como ocorreu com o povo de Deus, durante 1260 dias/anos, elas também sofreram perseguição.
A BESTA QUE MATA AS TESTEMUNHAS
A Bíblia de Luto Naquele período, a Bíblia testificou vestida de pano de saco, isto é, oculta, abafada. Isso porque a sua leitura estava proibida, sob a alegação de que o povo não tinha competência para entendê-la, e que esse privilégio tinha sido concedido apenas aos líderes religiosos. Além disso, após esse período de 1260 anos, outro poder persecutório se levantaria contra as duas testemunhas, “a besta que surge do abismo fará guerra contra elas; a besta vencerá e matará as testemunhas” (Apocalipse 11:7). Na linguagem profética, “besta” é símbolo de reino ou poder (Isaías 30:6;
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besta (538-1798) também é descrito como uma besta, porém, que sobe do abismo, ou seja, não tem nenhum fundamento religioso. É um poder ateu e espiritualmente comparado ao Egito. O Egito é caracterizado pela sua atitude ateística, conforme o relato de Êxodo 5:2: “Faraó respondeu: ‘Quem é o SENHOR para que eu ouça a Sua voz e deixe Israel ir? Não conheço o SENHOR e não deixarei Israel ir.’” Esse mesmo espírito motivou a França ateísta do fim do século 18. Por sua tentativa de abolir o conceito de Deus, substituindo-O pelo culto à razão. A catedral de Notre-Dame em Paris, considerada “um dos maiores tesouros artísticos da arte cristã em todos os tempos, foi transformada em ‘Templo da Razão’. O altar-mor foi coberto por um monte de terra; sobre ele, os revolucionários entronizaram uma ‘Deusa da Razão’, representada por uma bela atriz.” Na tentativa de destruir a Palavra de Deus, a França matou 70 mil huguenotes, leais cristãos, na trágica noite de São Bartolomeu.
FOGUEIRAS DE BÍBLIAS
Perseguição à Bíblia Em 1793, a Assembleia francesa promulgou um decreto proibindo a leitura da Bíblia, que deveria ser queimada aos montes em praça pública como evidência de que o governo francês não reconhecia a Palavra de Deus. O jornal Gazette Nationale, de 14 de novembro de 1793, publicou o seguinte: “A sociedade popular da seção do museu anuncia que os cidadãos desta seção fizeram justiça com todos os livros de superstição e mentira. Livros de missa e de oração, Antigos e Novos Testamentos expiaram em uma grande fogueira as tolices que eles levaram a raça humana a cometer.” AS TESTEMUNHAS REVIVEM A Ressurreição da Bíblia A profecia continuava dizendo que os cadáveres das testemunhas “ficaram estirados na praça da grande cidade [...] por três dias e meio [...]. Mas, depois de três dias e meio, entrou neles um espírito de vida vindo da parte de Deus, e eles se ergueram sobre os pés, e aqueles que os viram ficaram com muito medo” (Apocalipse 11:8, 9,11).
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Apocalipse 13:4,12). O poder que se levantou depois do período de domínio da
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Não é coincidência que a perseguição religiosa do ateísmo francês contra as religiões e contra a Bíblia, tenha durado exatamente três anos e meio. A Convenção Nacional aboliu toda religião na França em 26 de novembro de 1793, e a restabeleceu em 17 de junho de 1797. Depois desse período de três anos e meio em que a Bíblia esteve aparentemente “morta”, houve um despertar do interesse pelo seu estudo. Literalmente, a Palavra de Deus se “levantou sobre os pés”. Em 1804 foi organizada a Sociedade Bíblica Britânica e, em 1817, a Sociedade Bíblica Americana. Ambas se encarregaram de publicar e promover a leitura da Bíblia aos milhões. Ao longo da história, o livro mais amado e mais odiado. Reverenciado por uns e perseguido por outros, é hoje o livro mais traduzido no mundo e o mais vendido, embora sempre perseguido pelo inimigo, que o ataca ou tenta adulterar a sua mensagem. O poder religioso que atacou a Bíblia durante 1260 anos é descrito por João como uma “mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. E, quando a vi, admirei-me com grande espanto” (Apocalipse 17:6). Ele se espantou ao ver que uma igreja, “em nome de Deus”, perseguiria aos obedientes estudantes da Bíblia.
O INIMIGO MUDA DE TÁTICA
Descrédito Sobre a Bíblia Quando o inimigo não consegue destruir a Bíblia por meio das ameaças e perseguições, ele usa outras táticas, como a que articula nos dias de hoje, convencendo a muitos que a Bíblia é obsoleta, por isso, sem validade atualmente. Até mesmo pessoas bem-intencionadas não percebem que há diferença entre costumes e princípios na abordagem bíblica. Os costumes são transitórios, portanto, mudaram: O vestuário, o estilo e corte dos cabelos dos tempos bíblicos são diferentes dos de hoje. Muitos hábitos e costumes evoluíram com o desenvolvimento da tecnologia. No entanto, os princípios divinos, preservadores da vida, são eternos e imutáveis. O respeito pela vida, a fidelidade, a honestidade, a adoração a Deus e a obediência aos Seus mandamentos, são princípios que desde o início do mundo e continuam vigentes na atualidade. O inimigo de Cristo leva muitos a crer que, embora a Bíblia seja a Palavra de Deus, não precisa ser levada tão a sério, que ela pode ser adaptada ao contexto. Porém, não é isso que ela ensina sobre si própria. Se Deus disse que o sábado
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“a erva seca e as flores caem, mas a Palavra do nosso Deus permanece para sempre” (Isaías40:8). Outra artimanha diabólica, é levar o ser humano a tomar a Bíblia apenas como um amuleto. Usar um pingente com crucifixo, organizar um cômodo de acordo com o feng shui ou ter sempre a Bíblia aberta na mesinha de cabeceira ou no aparador da sala para ser símbolo de proteção têm o mesmo efeito: nulo. É preciso ler a Palavra de Deus para ser transformado por ela. Mesmo que a Bíblia esteja em algum lugar de destaque, se não influir em sua vida, guiando os seus passos para orientar em suas decisões, o diabo a terá tornado inoperante e conseguido finalmente o que queria, neutralizá-la. Outro método usado pelo Diabo para desvirtuar a Palavra de Deus é fazer com que o ser humano creia que a Bíblia é tão difícil de ser compreendida que não compensa nem tentar conhecê-la. Mas essa ideia está em direto desacordo com as palavras de Jesus: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus […]” (João 7:17).
CÓDIGO OU MENSAGEM REVELADA?
Somente a Bíblia Revela o Futuro Michael Drosnin, jornalista americano, ateu e que foi repórter dos jornais Washington Post e Wall Street Journal, escreveu o livro, O Código da Bíblia que, em pouco menos de um ano, tornou-se bestseller em 17 países. Segundo o autor, antes da Segunda Guerra Mundial, um rabino residente em Praga, antiga Tchecoslováquia, teria descoberto um código secreto, em hebraico, no Antigo Testamento. Cinquenta anos depois, o matemático israelense Eliyahu Rips encontrou, por acaso, na biblioteca pública de Israel, o único livro que o rabino tinha publicado. A partir dali e motivado pela curiosidade, Rips desenvolveu um programa de computador que pode, segundo ele, decifrar o futuro da humanidade. O jornalista americano foi posteriormente apresentado a Eliyahu Rips e, desde então, dedicou-se a escrever o livro, que advertia à humanidade com relação às tragédias que se aproximavam. Ele dizia, por exemplo, que nos anos 2000 e 2006 o mundo seria sacudido por duas hecatombes nucleares. Previa terremotos gigantescos para o Japão e para Los Angeles, nos anos 2006 e 2010, respectivamente.
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seria o dia de repouso sagrado, não poderia ser o domingo. Tendo em visa que
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De repente ler o livro de Drosnin virou moda. Ele diz que, por meio do programa de computador e do código secreto, seria possível ver não só o futuro, mas também comprovar que a história estava prevista muito antes de os fatos acontecerem. Entretanto, a Bíblia afirma que não é necessário um computador para entender as profecias. É necessário que o Espírito Santo que inspirou os escritores bíblicos, também ilumine o nosso entendimento. Não é preciso nenhum artifício cibernético para entender a marcha dos acontecimentos. A Bíblia predisse a sucessão dos impérios mundiais com séculos de antecedência: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma (Daniel 2 e 7). A História corrobora com as predições bíblicas, tais como os esforços de governantes tentando inutilmente estabelecer um novo império mundial. Em todas essas previsões divinas apresentadas na Bíblia e concentradas no livro do Apocalipse, não existe nenhuma hecatombe atômica para o ano 2000 ou 2006, como o livro de Drosnin anuncia. E, graças a Deus, 2000 e 2006 se foram e nada aconteceu. Quando perguntado se teria sido Deus quem escreveu as revelações que o suposto código decifra, Drosnin respondeu: Não acredito em Deus. Mas alguma inteligência pode ver o futuro e o escreveu em código. Não sei nem dizer se o código foi feito por um computador ou para ser desvendado por um computador. Mas, se uma máquina fez o código, com certeza foi uma das mais potentes das que conhecemos, porque todos os computadores que se conhecem hoje, mesmo trabalhando juntos, não conseguiriam criar um código tão complexo. E os nossos computadores não conseguem prever o futuro. Quando novamente perguntado se essa não seria uma prova da existência de Deus, ele acrescentou: “É a primeira evidência científica de que outro tipo de inteligência existe. Mas não sabemos sua identidade. No entanto, essa mesma inteligência que criou o código também nos criou e criou todo o Universo. Não sei quem fez, mas não foi um humano.” Como você pode ver, a Bíblia, apesar de todas as perseguições e tentativas do inimigo para desvirtuá-la, continua segura, soberana e até incomodando quem não acredita na existência de Deus.
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Recapitulação
Com a exposição de hoje descobrimos que: 1. As duas grandes questões da controvérsia universal entre Deus e o anjo rebelde são a adoração e a obediência. 2. Apocalipse 11 revela um plano para destruir as duas testemunhas divinas, o Antigo e o Novo Testamentos. 3. Também revela, com precisão cirúrgica, a ascensão de uma besta do abismo, o ateísmo francês, após o período de 1260 anos de perseguição religiosa, introduzindo o culto à ‘deusa da razão’. 4. O capítulo ainda prediz o despertar do interesse pelo estudo da Bíblia. 5. Depois disso, o inimigo passou a usar outra tática, lançar descrédito sobre a Bíblia, adulterar os seus ensinos, ou convencer às pessoas de que ela é difícil de entender. 6. Mas essa ideia está em direto desacordo com as palavras de Jesus: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus […]” (João 7:17). 7. A Bíblia é única, no que se refere à predição do futuro, pois previu a ascensão e queda dos impérios mundiais com séculos de antecedência.
APELO Deus fala com o ser humano através da Sua Palavra, a Bíblia. Por meio dela, Ele entretém diálogo íntimo e profundo conosco. Deseja que O conheçamos melhor, a fim de partilhar conosco, não apenas o conhecimento do futuro, mas deseja iluminar o nosso entendimento através do Espírito Santo. Almeja que tenhamos uma vida plena de vitórias! Você não gostaria de fazer da Bíblia a sua companheira e, através de suas páginas, manter comunhão diária com Deus, além de desfrutar o maravilhoso entendimento do Apocalipse?
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CONCLUSÃO
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O ANTI-CRISTO E A MULHER DE VERMELHO
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INTRODUÇÃO No dia 7 de agosto de 1888, um morador de um conjunto habitacional de East End, um bairro pobre de Londres, encontrou o corpo da prostituta Martha Turner. Ela foi a primeira de uma série de vítimas. Depois dela, vieram mais quatro, todas meretrizes que frequentavam os bares da região. A última foi assassinada em 9 de novembro daquele mesmo ano. A polícia londrina ficou quase enlouquecida com o caso. O assassino teve a ousadia de anunciar seus crimes à Agência Central de Notícias, identificandose apenas como “Jack, o estripador”. Parece que ele estava bem certo de que nunca seria descoberto e, efetivamente, nunca o foi. O inspetor Charles Warren, que comandava as investigações, demitiu-se. E Jack desapareceu tão enigmaticamente quanto apareceu. Embora muito mais inteligente, ousado e astuto que o assassino londrino, o demônio parece ter certeza de que também nunca será desmascarado, mas sua história está chegando ao fim. O interesse da humanidade pelo que trará o futuro pode ser a chave que faltava para que os homens descubram, no Apocalipse, as artimanhas do inimigo.
ATACANDO OU DISFARÇANDO
Os Anticristos Quais são as afirmações da Bíblia com relação às tentativas do inimigo de Deus para enganar a humanidade? Veja o que o apóstolo João disse a respeito dos perigos dos últimos dias: “Filhinhos, esta é a última hora. E, como vocês ouviram que o anticristo vem, também agora muitos anticristos têm surgido; por isso sabemos que é a última hora” (1 João 2:18). Aqui João fala não apenas de um anticristo, mas de muitos. “Anticristo” é aquele que se coloca contra Cristo, ou no Seu lugar. E não são necessárias maiores explicações para saber que o grande inimigo de Cristo é o diabo. Satanás tem muitas formas de se apresentar, usando variados instrumentos e disfarces. Por isso não podemos falar apenas de um anticristo, mas de muitos, que lutam para usurpar a soberania que Cristo merece.
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A ÚLTIMA CHAMADA O ANTICRISTO E A MULHER DE VERMELHO
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Por exemplo, existem duas maneiras de se colocar contra alguém: uma forma é atacando e perseguindo, e a outra, quando as medidas de violência não dão resultado, é destruindo a pessoa, desvirtuando seu caráter. Isto é, projetando uma falsa imagem da verdadeira pessoa, fazendo-se passar por ela ou colocando-se no lugar dela. João diz mais. Os anticristos, ou seja, as pessoas que tentarão perseguir ou desvirtuar o caráter de Cristo, sairão, inclusive, do coração da igreja chamada cristã (1 João 2:19). E o apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, complementa o pensamento de João desta maneira: “Porque esses tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não deveria surpreender que os seus próprios ministros se disfarcem em ministros de justiça” (2 Coríntios 11:13-15). Realmente pode ser doloroso descobrir que, pensando que estávamos servindo inocentemente a Deus, estávamos, em realidade, servindo ao inimigo Dele. Isso seria terrível e, por isso, deve ser motivo de séria análise. Mas onde encontrar luz? A Bíblia tem alguma orientação?
A OUTRA MULHER
Uma Igreja Rival Voltemos ao livro do Apocalipse e lembremos que, no capítulo 12, a igreja de Deus é simbolizada por uma mulher pura vestida de branco. No capítulo 17, encontramos outra mulher, agora vestida de vermelho. O anjo a apresenta para João da seguinte maneira: “Venha! Vou lhe mostrar o julgamento da grande prostituta que está sentada sobre muitas águas. Os reis da terra se prostituíram com ela, e os que habitam na terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição” (Apocalipse 17:1,2). João continua relatando que o anjo o transportou a um deserto e viu uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e de escarlate, enfeitada com ouro, pedras preciosas e pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e das imundícias da sua prostituição. Na sua testa estava escrito um nome, um mistério: Babilônia, a Grande, a Mãe das Prostitutas e das Abominações da Terra (Apocalipse 17:3-5). Evidentemente essa figura feminina é uma das formas em que o anticristo se
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Vimos no capítulo anterior que “mulher”, na profecia, é símbolo de igreja (Isaías 54:5-6; 2Coríntios 11:2). Essa mulher vestida de vermelho é, sem dúvida nenhuma, símbolo de uma igreja prostituída, que deixou de ser a igreja de Deus, embora continue pretendendo ser (Apocalipse 17:1-5). A cor vermelha de suas vestes é símbolo do sangue dos leais filhos de Deus martirizados por ela. Não seria sábio usar de arrogância apontando essa ou aquela igreja. Seria mais sensato que você, meu caro amigo, tirasse as próprias conclusões, sem forçar a Palavra de Deus. O nome dessa igreja é Babilônia e, para saber onde está a Babilônia hoje, é preciso identificar qual era a Babilônia antiga. Evidentemente, o Apocalipse não se refere à Babilônia antiga, porque aquela cidade foi destruída e, segundo o profeta Isaías, nunca mais será habitada (Isaías 13:19-21). O Apocalipse é um livro simbólico, e Babilônia, com toda certeza, simboliza algo. Mas, o quê? Vejamos algumas características: A Babilônia antiga teve suas raízes na construção da Torre de Babel, por meio da qual os homens tentaram escapar dos juízos divinos. Ela representava o esforço humano para se colocar no lugar de Deus e chegar às alturas da Terra. Babilônia foi perseguidora do povo de Deus, que naquela época era Israel. Babilônia introduziu o culto a muitos deuses pagãos, especialmente ao deus Sol, Mitra, herdado do culto imperial romano. O dia consagrado a Mitra era o primeiro dia da semana, chamado em latim - Dies Solis, em inglês - Sunday, em alemão - Sontag. Para entender o que aquela mulher de nome Babilônia simboliza é preciso se perguntar: Existe algum grupo religioso cujo líder ou líderes pretendam ser representantes de Deus na Terra, reivindicando para si prerrogativas exclusivamente divinas como a infalibilidade e o poder de perdoar pecados? Existe algum grupo religioso que perseguiu pessoas, em algum período da história, pelo simples “delito” de desejarem obedecer apenas ao que Deus pedia nas Sagradas Escrituras? Existe algum grupo religioso que, além das duas características anteriores, promove o culto a muitos tipos de imagens e, especialmente, promove a adoração a Deus no dia dedicado ao Sol? A profecia de Apocalipse 17 apresenta ainda outras características: A prostituta está “sentada sobre muitas águas” (Apocalipse 17:1]. Segundo o próprio Apocalipse, “as águas que você [o apóstolo João] viu, onde a prostituta
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apresenta. Mas o que simboliza essa mulher adúltera, cujo nome é Babilônia?
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está sentada, são povos, multidões, nações e línguas” [Apocalipse 17:15]. Significa que a igreja simbolizada por essa mulher exerce domínio sobre muitos, independentemente de aspectos culturais, sociais ou políticos. Essa mulher levou “os reis da terra [a] se prostituírem com ela” (Apocalipse 17:2]. Em outras palavras, essa igreja tem o apoio de governantes e reis de todas as partes do mundo. Essa mulher embebedou todos os que habitam na Terra com o “vinho da sua prostituição” (Apocalipse 17:2]. O vinho, suco de uva fermentado, é usado na Bíblia como símbolo de doutrinas erradas, que não têm apoio bíblico e que geralmente não passam de tradições humanas.
A DOUTRINA PURA ENSINA QUE:
A DOUTRINA ADULTERADA ENSINA QUE:
A Bíblia é a Palavra de Deus e a única regra de A tradição e os dogmas da igreja são fé e doutrina. também regra de fé. Apoio bíblico: 2 Pedro 1:19 e 2 Timóteo 3:15 a Apoio bíblico: Não existe. 17. Somos salvos unicamente pela graça de Cristo. Devemos fazer meritórias.
penitências
e
obras
Apoio bíblico: Efésios 2:8 e 9.
Apoio bíblico: Não existe.
Cristo é o único Mediador.
Os santos podem também ser mediadores.
Apoio bíblico: 1 Timóteo 2:5.
Apoio bíblico: Não existe.
A lei dos Dez Mandamentos não foi mudada por A lei dos Dez Mandamentos de Deus Jesus, e Ele não autorizou mudança nenhuma. pode ser mudada pela igreja. Apoio bíblico: Mateus 5:17 e 18.
Apoio bíblico: Não existe.
Outra das características da Babilônia moderna é que ela é a “mãe das Prostitutas e das Abominações” (Apocalipse 17:5). Isso nos leva a pensar que essa igreja gerou outras. Se existe a mãe, existem as filhas que, de alguma forma, assemelham-se à mãe. Algumas das doutrinas das filhas não provêm da Bíblia, mas da mãe. As doutrinas bíblicas puras foram contaminadas com o vinho da mãe. No verso 6 de Apocalipse 17 é mencionada a mulher Babilônia “embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus”. Novamente cita a perseguição de uma igreja que, em algum momento da história, foi
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preferindo, assim, obedecer à Palavra de Deus.
BÊBADOS ESPIRITUAIS
O Vinho de Babilônia Existe algo mais que precisa ser dito. Segundo o Apocalipse, a mulher “embebedou” as pessoas com o vinho de sua prostituição. Quando uma pessoa está bêbada, parece não perceber o que faz; ela simplesmente age sem pensar nas consequências. Esse é um sério convite para revermos os fundamentos de nossa fé. Não devemos simplesmente crer no que nossos pais e avós creram, ou fazer assim porque todo mundo faz. É urgente e importante que as pessoas analisem de onde vêm e para onde vão. Isso pode até ser doloroso, mas não existe crescimento sem dor. Os simbolismos que João apresenta ao escrever o livro do Apocalipse são, de certa maneira, cruéis, e tudo pode parecer até grotesco. João registra que o anjo clamou com potente voz dizendo: “Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou morada de demônios, refúgio de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo tipo de ave imunda e detestável” (Apocalipse 18:2). Toda essa afirmação em referência a uma igreja, do ponto de vista humano, parece cruel. Que pessoa, em sã consciência, não se chocaria ao suspeitar que a igreja na qual com toda sinceridade pensou estar servindo a Deus se aproxima das características descritas nesses versos bíblicos? A advertência divina é contundente: “Saiam dela, povo Meu, para que vocês não sejam cúmplices em seus pecados e para que os seus flagelos não caiam sobre vocês. Porque os pecados dela se acumularam até o céu, e Deus Se lembrou das injustiças que ela praticou” (Apocalipse 18:4,5). Isso quer dizer que, dentro das igrejas simbolizadas pela Babilônia e suas filhas, existem pessoas maravilhosas, sinceras e inocentes, que não perceberam a verdade descrita pela profecia. A essas pessoas Deus chama de “povo Meu”, mas o convite é claro: “Saiam dela.”
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intolerante com os “hereges” por não aceitarem seguir as tradições religiosas,
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UMA DECISÃO CRUCIAL
A Vontade do Pai Enquanto escrevo estas linhas, tremo em meu coração ao pensar na dor e no sofrimento de tantos filhos de Deus maravilhosos, cujos olhos, de repente, começam a se abrir às verdades bíblicas que não conheciam. Que direito eu teria de lhes causar qualquer sofrimento? Mas, por outro lado, tenho eu o direito de esconder essas verdades bíblicas? A história deste planeta está chegando ao fim. Não há mais tempo para a dúvida. A voz de Deus é clara. A Bíblia está à disposição de todas as pessoas para ser estudada, a fim de não se deixarem levar apenas pela opinião de um homem. O Apocalipse é incisivo ao identificar a igreja que pretende ser a igreja de Deus, mas não é. Quando Jesus esteve na Terra, deixou uma descrição do dia final nas seguintes palavras: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mateus 7:21-23 ARA). O termo iniquidade é a tradução do vocábulo grego anomía. Esta palavra é formada por um prefixo de negação “a”, mais o substantivo “nomos”, que corresponde a lei, ou seja, anomia é a transgressão ou a quebra da lei de Deus. Quer dizer que é possível “praticar o mal” (iniquidade), mesmo pensando que se está servindo a Deus? O texto bíblico é claro. Qual é, então, a única maneira segura de servir a Deus? Fazer “a vontade de Meu Pai, que está nos céus”, disse Jesus. E onde está registrada a vontade do Pai? Unicamente na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada e consubstanciada nos dez mandamentos.
CONCLUSÃO Recapitulação
Com a exposição de hoje descobrimos que: 1. O inimigo de Cristo ataca a Sua obra sutilmente, utilizando os anticristos, que parecem estar ao lado da verdade, mas a estorvam, e enganam às pessoas. 2. Uma instituição religiosa muito popular e antiga é identificada pelo
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da terra com o seu vinho, ou seja, com a sua doutrina. 3. Essa mulher também está embriagada com o sangue das testemunhas de Jesus, por ter executado os leais filhos de Deus durante a era das perseguições. 4. É preciso optar pela vontade do Pai, conforme esboçada na Sua Palavra e consubstanciada nos dez mandamento.
APELO Estamos vivendo em um mundo conflitante em relação à questão espiritual. Há muitas religiões e muitos anticristos. Mas a Palavra de Deus é o guia seguro para nossa experiência cristã. Portanto, deixemos de lado as tradições e os costumes religiosos populares e apeguemo-nos à vontade de Deus! Você não gostaria de pedir ao Senhor o perdão pelas iniquidades e a força para fazer a vontade do Pai que está no Céu?
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Apocalipse como a moderna Babilônia, ou a mulher que embriaga os habitantes
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DOIS ANIMAIS ESTRANHOS E O NÚMERO 666
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INTRODUÇÃO Ilustração
O autor desta série comenta que recebeu certa vez a carta dramática de uma garota que durante anos desperdiçou a vida afundada no mundo das drogas e da promiscuidade. Os pais dela sofriam muito. Choravam e suplicavam a Deus que realizasse um milagre na vida da filha. Com apenas 16 anos, ela havia fugido de casa à procura de novos horizontes. Cinco anos mais tarde estava completamente prisioneira de uma série de circunstâncias irreversíveis, do ponto de vista humano. Era uma noite fria do mês de junho, em São Paulo. As luzes de neon piscavam, iluminando os nomes das boates e dos clubes noturnos de uma parte da cidade denominada “boca do lixo”. Lá estava ela, parada em uma esquina, tentando vender o corpo para comprar um pouco de droga. O inferno de sentimentos, lembranças e revoltas lhe queimava o peito. Sentia-se injustiçada pela vida, sozinha e esquecida por todo mundo. Às vezes, Deus nos permite correr e correr, até cairmos exaustos em alguma esquina da vida. Às vezes, essa é a única maneira de lembrar que Ele existe; quando tudo falha, depois de ter destruído a família, os sonhos e os ideais, quando nos restam apenas os cacos e os farrapos de um presente sem perspectivas. No lixo da vida, a quem clamar, senão a Deus? Foi isso o que a garota de nossa história fez. Do fundo de um coração cheio de rancor e angústia, clamou e foi ouvida. A história de sua conversão poderia ser relatada como mais um milagre de Jesus no fim do século 20. Mas a carta relatava outro incidente capaz de chocar qualquer pessoa. Depois de meses estudando as Escrituras, aquela jovem descobriu o plano de Deus para a sua vida. Aceitou Jesus como Salvador e foi batizada, conforme a Bíblia orienta. Era véspera de Natal, quando decidiu retornar para casa e oferecer à mãe o maior presente que qualquer filha poderia oferecer, abraçá-la e dizer: “mãe, Deus realizou um milagre na minha vida. Você não terá que passar mais noites de lágrimas e sofrimento pela filha extraviada. Jesus mudou minha vida, e hoje estou aqui de volta ao lar.” Viajou 1.500 quilômetros até chegar à pequena cidade onde nasceu. Mas, quando a mãe soube que ela havia sido batizada em uma
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igreja diferente da sua, quase gritou: -Você desonrou a nossa família vivendo uma vida perdida. Trouxe vergonha e, agora, como se tudo isso fosse pouco, você ainda me diz que traiu a religião dos seus pais? Você renegou a tradição de sua família? Preferiria antes ver você drogada e prostituída do que “crente”! - Mãe, - disse a garota - você não compreende? Eu não estou falando apenas de religião. Estou falando de vida. Eu era uma pobre drogada, e Jesus mudou a minha vida! Você compreende? Porém a mãe não compreendeu, e esse foi o motivo da carta. A garota se sentia incompreendida, e, dessa vez, não foi ela quem fugiu de casa. Foram os pais que a expulsaram. O que tudo isso tem a ver com o Apocalipse? Tem muito a ver, porque no capítulo 13 encontramos uma profecia que diz respeito à intolerância religiosa. Essa profecia faz referência à perseguição que os filhos de Deus sofrerão nos dias antecedentes à volta de Cristo.
AS DUAS GRANDES BESTAS
Inimigos de Deus Disfarçados No capítulo 13 são descritas duas grandes bestas. A primeira emerge do mar (Apo 13:1); a segunda, da terra (Apo 13:11). À primeira foi dado poder para lutar “contra os santos e os [vencer]” (Ap 13:7). E a segunda proíbe que alguém possa comprar ou vender se não tiver a marca, o nome da besta ou o número do seu nome (Ap 13:17). Vejamos como João descreve a primeira besta: Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia. A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E o dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade. Uma das cabeças da besta parecia ter sido golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada. E toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta. Também adoraram a besta, dizendo: - Quem é semelhante à besta? Quem pode lutar contra ela? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e
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besta abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para Lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo a saber, os que habitam no céu. Foi-lhe permitido, também, que lutasse contra os santos e os vencesse. Foilhe dada, ainda, autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação. E ela será adorada por todos os que habitam sobre a terra, aqueles que, desde a fundação do mundo, não tiveram os seus nomes escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto (Ap 13:1-8). Pelo que acabamos de ler, essa besta tem as seguintes características: É um poder religioso e recebe adoração das pessoas: “E ela será adorada por todos os que habitam sobre a Terra” (verso 8). Também é um poder político de alcance mundial: “Foi-lhe dada, ainda, autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação” (verso 7]. Em um dado momento da história, perde seu poder, mas após algum tempo restaura sua condição proeminente: “Uma das cabeças da besta parecia ter sido golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada” (verso 3). Quando o general Berthier aprisionou em 1798 a Pio VI, o líder religioso da igreja, esse poder foi mortalmente ferido, mas se recuperou com o tempo. Blasfema contra Deus: “Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias” (verso 5). Persegue o povo de Deus: “Foi-lhe permitido, também, que lutasse contra os santos e os vencesse” (verso 7). Seu poder dura 42 meses que, em linguagem profética, equivale a 1.260 anos [42 x 30 = 1.260): “Foi-lhe dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses” [verso 5). Esse período de perseguição de 1260 anos, foi de 538 a.D. a 1798 a.D., correspondente à aquisição e perda do poder temporal da liderança religiosa hostil ao povo de Deus. Os textos acima se referem a um poder que forçará a consciência das pessoas para que adorem conforme os seus dogmas. Para identificarmos essa instituição hoje, precisamos responder ao seguinte: Conhecemos algum poder que, além de religioso, tem uma influência política poderosa, e cuja autoridade se faz sentir em cada tribo, povo, língua e nação? Há algum poder religioso que, além de ter essa primeira característica, perdeu, em algum momento da história, a força política e tem recuperado gradativamente sua proeminência mundial? O texto bíblico diz que “uma das cabeças da besta parecia ter sido golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi
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foi-lhe dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses. A
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curada. E toda a terra se maravilhou, seguindo a besta” (verso 3). Onde é possível ver um poder religioso respeitado e admirado por reis, príncipes, presidentes da República e ministros de Estado? Porventura tem esse poder blasfemado contra Deus ou, nas palavras de Daniel, “[tentado] mudar os tempos e a lei”? (Daniel 7:25). Procuremos na Bíblia a redação da lei de Deus, tal como Ele a entregou em Êxodo 20, e comparemos com a lei que os seres humanos hoje conhecem. Depois respondamos: Quem mudou essa lei? Esse poder religioso perseguiu pessoas, em algum momento da história, porque elas preferiram obedecer à Bíblia, e não à igreja dominante? Não é fácil fazer essa abordagem, porque a fé e a consciência das pessoas são patrimônios sagrados. Você, que agora nos assiste, é a coisa mais linda que Deus criou. Ele sabe que você é sincero naquilo em que acredita. E eu não tenho o direito de lhe causar sofrimento; mas, por outro lado, não devemos permitir que as verdades divinas para o tempo do fim permaneçam ocultas! Pois, o que está em jogo é a soberania do Criador. Desejo que você leia o que diz o registro sagrado. Olhe ao seu redor. Veja os acontecimentos religiosos e políticos e tome uma decisão. Mas, por favor, deixe de lado o preconceito. Tente analisar as Escrituras Sagradas não apenas com o coração, mas também com o raciocínio e com a mente analítica que procura, sinceramente, conhecer a Verdade.
A SEGUNDA BESTA
Parece Cordeiro, mas Fala como Dragão Continuemos agora com a descrição que o Apocalipse faz da segunda besta: Vi ainda outra besta emergir da terra. Tinha dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. Ela exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença e faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal havia sido curada. Também opera grandes sinais, de maneira que até faz descer fogo do céu sobre a terra, diante de todas as pessoas. Seduz aqueles que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que foi ferida à espada e sobreviveu. E lhe foi concedido poder para dar vida à imagem da besta,
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que não adorassem a imagem da besta. A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de ser humano. E esse número é seiscentos e sessenta e seis (Ap 13:11-18). Com esses versos em mente, analisemos as características da segunda besta: É um poder que, no início, fala como cordeiro, mas, depois, como dragão. O cordeiro é símbolo de Jesus no seu aspecto sacrifical, o que corresponde ao centro do evangelho por Ele ensinado. Isso significa que esse poder foi cristão no início de sua existência, mas mudou seu tom de voz, passando a falar como dragão. Esse poder empenha toda sua força a serviço da primeira besta e não exige adoração para si, mas para a primeira besta, fazendo com que a Terra e os seus habitantes a adorem. É um poder que pretende imitar os sinais e as maravilhas operadas pelo Espírito Santo, ao fazer “descer fogo do céu”. É um poder que, além de dar força à primeira besta, exige obediência à sua imagem, ou seja, algo que se parece com o original, mas não é. É um poder que dá força à imagem e até decreta a morte aos que não a adorarem. Ordena colocar a marca da besta em todas as pessoas, para impedir de comprar ou vender aos que não possuem a marca. Para identificar a instituição simbolizada pela segunda besta, novamente é preciso indagar o seguinte: Há algum país poderoso que, no início de sua história, foi cristão, estudioso da Bíblia, e que defendia o direito individual de adorar a Deus segundo os ditames
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para que também a imagem da besta falasse e fizesse morrer todos os
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da consciência, ou seja, falava como cordeiro? Existe algum país poderoso e de origem cristã, que no decorrer do tempo foi se tornando secularizado e berçário de todo tipo de ideologias e filosofias que não passam da “voz disfarçada do dragão”? Há algum país reconhecido como berço do espiritualismo e das experiências extáticas dentro do contexto cristão? Com a Bíblia aberta e o conhecimento histórico, não é difícil identificar esse país e perceber como todas as características, de alguma forma, estão sendo cumpridas. Mas a Bíblia ainda menciona outras características que se cumprirão em um futuro próximo: Esse país escolherá um dia da semana como símbolo do primeiro poder mencionado neste capítulo. Esse país exigirá que toda pessoa adore a Deus nesse dia, sob a pena de não poder comprar nem vender, caso não obedeça. O termo “besta” pode ser uma palavra pejorativa ou insultante para ofender e agredir. Mas não é nesse sentido que a profecia a utiliza. Profeticamente, “besta” é símbolo de poder. E aqui estamos tentando identificar dois tipos de poder que agirão juntos no fim dos tempos para perseguir e obrigar a humanidade a desobedecer a Deus.
O NÚMERO 666
A Identificação do Anticristo O último verso de Apocalipse 13 diz literalmente: “Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de ser humano. E esse número é seiscentos e sessenta e seis.” Esse misterioso número tem criado todo tipo de especulação entre os estudiosos da Bíblia. Para saber o seu significado, é preciso conhecer algo de numerologia bíblica. Diferentemente da numerologia ocultista, que concede aos números poder para determinar o rumo e o destino das pessoas e das coisas, a numerologia bíblica é apenas simbólica, conforme veremos a seguir. No livro de Daniel, a imagem erigida pelo rei da antiga Babilônia, media 60 cúbitos de comprimento e 6 cúbitos de largura (Dan. 3:1). Na dedicação da imagem, eram 6 os principais instrumentos da orquestra de Nabucodonosor (Dan. 3:5, 10, 15). Belsazar, em sua festividade profana, louvou a 6 deuses (Dan. 5:5, 23). A árvore que representava o rei Nabucodonosor no capítulo 4, é mencionada
57 No Apocalipse a palavra “Babilônia” é
mencionada 6 vezes (14:8; 16:19; 17:5; 18:2, 10, 21). A mulher que representa a igreja de Babilônia, também é mencionada 6 vezes (17:3, 4, 6, 7, 9, 18). Relacionados às vestes dessa mulher estão catalogados 6 objetos (17:4 e 18:16). A prostituição ou fornicação dessa mulher é mencionada 6 vezes (2:21; 14:8; 17:2, 4; 18;3; 19:2). As vozes de 6 pessoas não serão mais ouvidas em Babilônia (18:22-23). As coisas que não mais serão achadas em Babilônia, também são 6 (18:14, 21-23). Os mil anos de desolação da Terra são mencionados 6 vezes (20:2-7). Todos esses elementos devem ser lembrados ao estudarmos o número 666 de Apocalipse 13:18. O número sete, por exemplo, é símbolo de perfeição. É impressionante o fato de que Deus abençoou o sétimo dia da semana e o reservou como sagrado, inteiramente pertencente a Ele. O número sete é mencionado 323 vezes na Bíblia e, em todas elas, refere-se a Deus e a Suas obras de misericórdia e de juízo. É o símbolo de Deus, de Seu poder e de Seu governo. Já o número seis é mencionado 92 vezes na Bíblia. Em todas elas se refere ao ser humano, sua natureza, suas obras, sua herança e seu destino. Por exemplo: Desde a criação, o ser humano deveria trabalhar seis dias. O sétimo era de Deus. A Bíblia diz que a raça humana foi criada no sexto dia e, a partir dali, o número seis sempre foi símbolo da humanidade, e se relaciona com sua imperfeição. O ser humano seria perfeito somente relacionando-se com o seu Criador, simbolizado pelo número sete. “Sete” é o número perfeito. Pertence a Deus e, portanto, simboliza o ideal divino. “Seis” é o símbolo daquilo que não alcança a divindade; é o símbolo do humano. Aproxima-se do número sete, mas nunca poderá alcançá-lo. Existe um abismo enorme entre a humanidade, identificada com o número seis da imperfeição, e o seu Criador, identificado com o número sete, completo e perfeito. Como vimos, o poder político/religioso é identificado, além de outras características, pelo número 666. É o número seis repetido três vezes. Se seis é o símbolo da humanidade, existe nesse poder um esforço humano desesperado e intensificado para alcançar a perfeição divina. Pretende ser Deus, mas não é. Atribui a si mesmo prerrogativas divinas, mas não as têm. Pode fazer o que quiser, exigir o que desejar, mas não passa de um poder humano. É um engano que leva a humanidade a aceitar o humano em vez do divino, que tranquiliza as pessoas, fazendo-as crer que servem a Deus, quando, na realidade, são súditas do inimigo, que vem disfarçado de religioso.
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6 vezes (versos 10, 11, 14, 20, 23, 26).
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CRESCIMENTO ESPIRITUAL: UMA DECISÃO IMPORTANTE
Mudança de Rumo Neste milênio, a humanidade vive seu grande momento de decisão sem perceber. Decidir algo importante, com frequência exige mudança de rumo. Decidir envolve, geralmente, a aceitação de novas verdades. Isso é crescer. E, como dissemos, não há crescimento sem dor. Talvez por isso os seres humanos resistem ao crescimento. Crescer não é negar o passado, é tomar o passado como base para construir o futuro. Imagine-se no ensino fundamental. Lá, aprendeu a somar, subtrair, multiplicar e dividir. Mas a vida não parou por ali. Depois você chegou ao ensino médio e aprendeu álgebra, física, química e trigonometria. E a vida seguiu seu curso normal. Você foi à universidade e estudou física nuclear, trigonometria espacial e física quântica. Seria justo, estando na universidade, voltar os olhos anos atrás e dizer: “Quando estava no ensino fundamental, estava errado.” Você estava errado? Não. Estava apenas crescendo. Errado estaria se chegasse ao ensino médio, o professor lhe tentasse ensinar álgebra e você dissesse: “Não quero aprender, porque para mim basta somar, subtrair, multiplicar e dividir.” Errado é não querer crescer. Errado é pensar que o que conhecemos em qualquer área da vida é o suficiente. Porque a verdade não tem limite, a cada dia se aprende. E aprender significa crescer; e não existe crescimento sem dor. Talvez seja essa a razão por que as pessoas resistem ao crescimento.
CONCLUSÃO Recapitulação
Com a exposição de hoje descobrimos que: Deus tem dois grandes inimigos: a primeira e a segunda bestas do Apocalipse. Elas pretendem ser amigas das pessoas, mas na verdade, trabalham para o inimigo de Deus e planejam neutralizar a obra de salvação em Cristo. Enquanto Deus recomenda que sigamos as diretrizes da Sua Palavra, a primeira besta se apoia em tradições humanas e usou o expediente da força bruta para perseguir o povo eleito durante 1260 anos. A segunda besta é uma poderosa nação que se levantará para dar apoio à primeira e obrigar à população da Terra obedecer aos dogmas da primeira besta. Deus está conclamando aos Seus filhos sinceros que saiam de Babilônia e se
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APELO Temos consciência de que a cabeça compreende, mas o coração não aceita. Dói aqui dentro, mesmo sabendo que é hora de partir em direção a um novo horizonte. Neste momento, você pode confiar em seu Pai amado, porque Ele está sofrendo com você, pois conhece a dor de seu coração. Ele sabe da luta que você experimenta quando seus olhos se abrem, de repente, a verdades que você não conhecia, mas que estão ali, nas Sagradas Escrituras, diante de você. Aceite o Seu chamado para a nova vida que Ele lhe oferece. Confie em seu Pai, pois Ele não falhará.
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juntem ao Seu povo eleito.
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Domingos de Esperança - A Última Chamada CA PÍT U LO
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O SELO DE DEUS E A MARCA DA APOSTASIA
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INTRODUÇÃO Ilustração
Aconteceu de novo. Dezesseis membros da Ordem do Templo Solar, uma dessas seitas apocalípticas que aparecem a cada dia, cometeram suicídio coletivo. A polícia francesa descobriu, em um bosque da aldeia de Saint-Pierrede-Cherennes, perto da aprazível Grenoble, dezesseis mortos, entre os quais, três crianças. Catorze corpos estavam carbonizados e dispostos em círculo, seguindo o mesmo ritual macabro adotado no suicídio coletivo de 1995. Como
no
trágico
incidente
anterior,
as
vítimas
foram
executadas
voluntariamente, com tiros na cabeça, por outros dois membros da seita que eram policiais. Depois de queimar os corpos, os dois carrascos também se suicidaram. A primeira tragédia aconteceu em 1995, quando a seita induziu à morte 53 pessoas na Suíça e no Canadá. A Ordem do Templo Solar é uma seita pequena, com pouco mais de 400 membros espalhados por vários países. Os líderes, o mélico homeopata belga Sue Jouret e o francês Joseph di Mambro, convenceram os seus seguidores de que a morte era apenas uma espécie de transição para alcançar o planeta Sírius, lugar de eterna paz e bem-estar. Enquanto isso, eles se encarregaram de administrar os bens materiais dos seguidores! A polícia encontrou na conta de um dos líderes 200 milhões de dólares. Por que você acha que pessoas ricas e cultas são enganadas com tanta facilidade? O que está acontecendo com a humanidade? Existe no coração humano certo medo existencial. Independentemente de religião, cultura ou posição social, existe no íntimo de cada pessoa a sensação de que este mundo caminha rumo à destruição completa. E a pergunta é: Como?
FUTURO INCERTO
O Estigma do Medo Os estudiosos do crescimento populacional acreditam que a humanidade está se multiplicando tão aceleradamente que chegará a um ponto em que
A Última Chamada
A ÚLTIMA CHAMADA O SELO DE DEUS E A MARCA DA APOSTASIA
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toda a produção de alimentos não será suficiente para atender às necessidades humanas. Os mais pessimistas creem até que os seres humanos começarão a se devorar uns aos outros. Há, por outro lado, os que temem uma guerra nuclear. A violência, o desamor, a exploração de seres humanos nos fazem sentir que este mundo não é um lugar seguro para se viver. Os princípios morais e espirituais que serviam como alicerces de uma sociedade justa estão sendo cada vez mais discutidos e colocados de cabeça para baixo. Nessa sociedade secularizada, Deus não passa de um nome ou de uma simples “energia” que pode ser encontrada em tudo, mas que não tem poder nenhum para intervir nos destinos do ser humano. O capital está concentrado nas mãos de uns poucos, enquanto o trabalho não é valorizado. Na verdade, com os avanços da tecnologia, Deus se torna quase dispensável, deixando a grande massa humana em mais dor e sofrimento.
SEITAS APOCALÍPTICAS
Respostas Insatisfatórias Nos últimos tempos aparecem constantemente seitas apocalípticas que, apesar dos trágicos desenlaces a que chegam, arrebanham seguidores em todos os países e em todas as classes sociais, pois as pessoas estão em busca de respostas. Observe alguns exemplos: Jim Jones levou 913 pessoas ao suicídio coletivo em 1978, na Guiana, prometendo que todos iriam para o Céu. David Koresh, autoproclamando-se “Filho de Deus”, levou à morte 70 homens, mulheres e crianças, confrontando-os com a polícia no ano de 1993, em Waco, Texas. No Japão, membros da seita Aumshinrikyo provocaram uma explosão “apocalíptica” no metrô de Tóquio, em 1995. Onze pessoas morreram e cinco mil ficaram feridas. Em 1991, a polícia mexicana acusou o pastor Ramón Morales Almozan de levar à morte 29 seguidores por sufocamento. O pastor ordenava aos fiéis que continuassem orando, enquanto a fumaça tóxica inundava o templo. Pessoas angustiadas e desencantadas com a vida estão procurando um mundo melhor. Elas estão dispostas a pagar qualquer preço a fim de encontrar o que procuram: um pouco de paz no coração e um lugar onde não haverá mais
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que destroem as relações humanas.
O PARAÍSO REAL
O Paraíso Existe Por incrível que pareça, o almejado “mundo melhor” existe. Não está no planeta Sírius nem virá com a era de Aquário. O apóstolo João o descreve deste modo: Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestes brancas, com ramos de palmeira nas mãos. [...] Um dos anciãos tomou a palavra e me perguntou: - Quem são e de onde vieram estes que estão vestidos de branco? Respondi: - O Senhor sabe. Então ele me disse: - Estes são os que vêm da grande tribulação, que lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. [...] Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem qualquer outro calor forte, pois o Cordeiro que está no meio do trono os apacentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima (Apocalipse 7:9,13,14,16,17). Esse lugar existe! Ali não haverá mais dor. Nunca mais seremos traídos ou abandonados, nem mais veremos crianças de rua condenadas por uma sociedade injusta. Nunca mais a morte arrancará de nossos braços as pessoas que mais amamos. A Bíblia é clara ao afirmar que você e eu poderemos um dia estar presentes ali, vestidos com roupas celestiais.
A ÚLTIMA NOITE DO MUNDO
Duas Classes de Selados Antes que chegue aquele dia, é preciso passar a última noite deste mundo. Vejamos como o Apocalipse descreve essa cena: “Depois disso, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, segurando os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore
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dor nem sofrimento. Um lugar sem orgulho, rancor, cobiça, nem ciúmes doentios
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alguma” (Ap 7:1). “Vento”, em profecia, é símbolo de destruição e guerra (Jr 51:1), e a João é revelado, na visão, que este mundo está ameaçado de destruição. Há um cataclismo universal se aproximando. Contudo, João vê algo mais: “Vi outro anjo que subia da nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo. Ele gritou com voz bem forte aos quatro anjos, aqueles que tinham recebido poder para causar dano à terra e ao mar, dizendo: - Não danifiquem nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até marcamos com um selo a testa dos servos do nosso Deus” (Apocalipse 7:2,3). Antes de os quatro ventos destruidores soprarem sobre este mundo, é preciso que os servos de Deus sejam selados, ou seja, identificados para ser poupados da fúria da natureza que castigará sem medida este planeta. Mas, como podemos saber se seremos selados ou não? No Apocalipse achamos dois grupos de pessoas marcadas ou seladas. No capítulo 13, o poder político/religioso, simbolizado pela besta, “a todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz com que lhes seja dada certa marca na mão direita ou na testa” (Apocalipse 13:16). E no capítulo 7, os servos de Deus também são selados na testa com Seu selo.
O SELO DE DEUS E A MARCA DA BESTA
Marcas de Fidelidade O que ou qual é a marca da besta e qual é o selo de Deus? Os que receberem o selo de Deus serão poupados da destruição, enquanto aquele que, “adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na testa ou na mão, também esse beberá do vinho do furor de Deus” (Ap 14:9, 10). Para saber o que é a marca da besta, é preciso primeiro identificar o selo de Deus. A marca da besta será o contrário: No selo constam o nome, as atribuições, a autoridade e o caráter do legítimo dono. A autoridade, a Lei e os princípios eternos do governo divino estão por trás do selo de Deus. No Decálogo, identificamos o quarto mandamento com as insígnias supracitadas. Por trás da marca da besta existe a pretensa autoridade, os decretos e os princípios enganadores do diabo. Por trás do selo de Deus está o desejo de salvar.
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Por trás do selo de Deus estão o Filho e o Espírito Santo. Por trás da marca da besta estão o dragão, a besta e o falso profeta. O selo de Deus é colocado na vida dos que “lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14). A marca da besta é colocada na vida dos que adoram a instituição que atribui a si mesma poderes divinos sem os ter. Aqui está em jogo novamente a autoridade divina. Quem tem a última palavra? A quem se deve obedecer?
SÁBADO: SINAL DIVINO
Sábado ou Domingo Ao abrir a Bíblia, encontraremos a seguinte declaração: “Santifiquem os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vocês, para que saibam que Eu sou o SENHOR, seu Deus” (Ez 20:20). Alguns podem dizer: “Ah, esse verso estava se referindo ao povo de Israel.” Mas não está! Se analisarmos as Sagradas Escrituras sem preconceitos, descobriremos que, ao longo da história humana, Deus teve sempre Sua igreja, formada pelos que obedecem à autoridade divina. Por outro lado, em todo momento houve também os que quiseram escolher o próprio caminho, rejeitando a voz de Deus. Foi assim desde o início. Caim e Abel receberam a ordem de oferecer um cordeiro como sacrifício ao Senhor. Abel obedeceu à ordem, e Caim decidiu fazer algo diferente, levou o fruto da terra, que não era contra Deus, porém, não correspondia ao que Ele havia ordenado. Caim fez a sua própria vontade. No fim da história, os que receberão a marca da besta não estarão contra Deus, mas O servirão segundo a sua própria vontade ou crença, não da forma como Ele ordenou. Desde então a humanidade ficou dividida em duas categorias: “Os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram bonitas” (Gênesis 6:2). Notemos que o Senhor identifica Sua igreja como “os filhos de Deus”. Sendo assim, sempre houve uma igreja de Deus. Esse grupo de pessoas dispostas a Lhe ser fiel, crendo na salvação em Cristo, simbolizada pelo sacrifício do Cordeiro, com o tempo se tornou o povo eleito de Israel, que além de ser a igreja de Deus, constituía um país politicamente organizado: tendo o sumo sacerdote como autoridade espiritual, e o rei, como autoridade política. Mas, infelizmente, a nação se corrompeu:
A Última Chamada
Por trás da marca da besta existe a vontade de destruir.
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Porque desde o menor deles até o maior, cada um se dá à ganância, e tanto o profeta como o sacerdote usam de falsidade. Curam superficialmente a ferida do Meu povo, dizendo: “Paz, paz”; quando não há paz. Será que ficaram envergonhados, porque cometeram abominação? Não, eles não ficaram com vergonha. Eles nem sabem o que é envergonhar-se (Jeremias 6:13-15). Apesar da corrupção do povo e dos líderes religiosos, sempre existiu um remanescente fiel, disposto a obedecer a Deus, sendo, portanto, o Seu verdadeiro povo e a Sua verdadeira igreja. A grande tragédia de Israel foi pensar que o fato de um dia ter sido chamado “povo de Deus” lhe garantiria esse status para sempre. Porém, a única condição para manter esse status, seria a fé no cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus Cristo. Jesus veio a este mundo. “Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam” (João 1:11). Ele é o Messias Salvador, o verdadeiro Rei de Israel, mas o povo judeu exclamou: “Não temos rei, senão César” (João 19:15).
IGREJA CRISTÃ: O ISRAEL ESPIRITUAL
O Povo Remanescente Deus formou a igreja cristã a partir de Israel. Jesus escolheu o remanescente fiel: aqueles que O aceitaram e O seguiram. A maioria O rejeitou como Messias, mas alguns decidiram segui-Lo e ser fiéis e obedientes a Deus. Entre eles, doze discípulos foram escolhidos para ser a base do que viria a ser a igreja cristã. A característica distintiva do cristianismo é aceitar Jesus como Salvador e obedecer aos mandamentos de Deus (Ap 12:17; 14:12). E uma das chaves dessa obediência é a consagração do sábado como dia de repouso. Ezequiel afirma que o sábado é o sinal, o selo, a identificação e a marca de Deus (Ez 20:12, 20). O sábado não é uma exclusividade do antigo povo judeu, porque foi estabelecido na Criação, antes da existência de Israel. Portanto, o sinal do povo de Deus desde o princípio. Por isso, a afirmação “Israel já foi rejeitado e, com ele, o sábado”, fica completamente sem sentido. Em Apocalipse 7, João diz: “Então ouvi o número dos que foram marcados com selo. Eram cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel” (Ap 7:4). O remanescente espiritual de Israel é o cristianismo. São os que aceitaram Jesus como Salvador e, por isso, “lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7:14). Eles também são os que decidiram guardar os mandamentos de Deus, o que inclui a observância do sábado. É por isso que
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OBEDIÊNCIA EQUIVOCADA
A Validade dos Mandamentos Quando o diabo não consegue convencer a pessoa a negar a existência de Deus e rejeitá-Lo, adultera a maneira de servi-Lo. No Jardim do Éden, o Senhor disse: “Se você tocar no fruto desta árvore, morrerá” (Gn 3:3). Mas o diabo contradisse: “Vocês não morrerão” (Gn 3:4). No coração de Sua santa lei, Deus escreveu: “Lembre-se do dia de sábado, para o santificar” (Êx 20:8). Então, Satanás contradisse mais uma vez: “Não é necessário ser sábado, o dia de guarda também pode ser o domingo: “A oferta não precisa ser um cordeiro; também pode ser o fruto da terra.” Enfim, o inimigo nos induz a pensar que não é como Deus diz, que tudo pode ser como o ser humano achar melhor. Amigo. Tente encontrar um único verso bíblico que afirme não ser mais o sábado o dia de repouso sagrado e que foi substituído pelo domingo. Ele não será encontrado. Por que então se guarda o domingo? Alguns creem que o fato de Jesus ter ressuscitado no domingo lhes dá autorização para a guarda desse dia. Entretanto, a Bíblia não diz isso.
DOMINGO: SINAL DE AUTORIDADE HUMANA
A Marca da Apostasia Se o sábado é o sinal ou o selo de Deus, não seria a marca da besta um dia rival? Apocalipse 13 menciona um poder político-religioso e um país poderoso que “seduz aqueles que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi permitido realizar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta” (Ap 13:14). Então qual é o poder que está por trás do domingo como dia de repouso? No entanto, Apocalipse 14 conclama os obedientes aos mandamentos divinos: “Temam a Deus e dêem glória a Ele, pois é chegada a hora em que Ele vai julgar. E adorem Aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas” (Ap 14:7). Comparemos essa passagem acima com o quarto mandamento, que ordena guardar o sábado: “Porque em seis dias o SENHOR fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso o SENHOR abençoou
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recebem o sinal de Deus na testa.
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o dia de sábado e o santificou” (Êx 20:11). É nítida a semelhança textual, como se João copiasse e colasse boa parte do texto. Não é coincidência que o último chamado de Deus à humanidade tenha quase as mesmas palavras que Ele pronunciou quando promulgou a Lei e, com ela, o quarto mandamento. Além disso, o mesmo capítulo adverte: “Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na testa ou na mão, também esse beberá do vinho do furor de Deus” (Ap 14:9,10). E acrescenta: “Saiam dela, povo Meu, para que vocês não sejam cúmplices em seus pecados e para que os seus flagelos não caiam sobre vocês” (Ap 18:4).
CONCLUSÃO Recapitulação
Com a exposição de hoje descobrimos que: 1. As pessoas estão possuídas por um medo existencial devido à incerteza do futuro. 2. Porque a sociedade secularizada se esqueceu de Deus. 3. Por isso, pessoas angustiadas e desencantadas procuram as seitas em busca de respostas. 4. Embora muitos não acreditem, o paraíso existe, porque existe o Deus do paraíso. 5. Há duas espécies de pessoas e dois selos distintos para cada classe: o sinal de Deus e a marca da besta. 6. A consagração do sábado ou a consagração do domingo. 7. O sinal da obediência e o sinal da apostasia.
APELO Este é um momento de decisão. O destino eterno do ser humano está em jogo. Não há mais tempo a perder, pois os últimos eventos da história estão próximos. Cada ser humano terá que decidir de que lado ficará nessa batalha entre o bem e o mal, entre o sinal de Deus e a marca da besta. Você não gostaria de tomar a sua decisão ao lado da verdade, a fim de desfrutar a vida de paz, segurança e bem-estar que somente Deus pode conceder?
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CAPÍT U LO
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O SELO DE DEUS E A MARCA DA APOSTASIA
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70 A ÚLTIMA CHAMADA O PRÊMIO DOS VENCEDORES
INTRODUÇÃO Ilustração Brasil e Argentina têm alguns fenômenos do futebol. Eles não jogam apenas futebol, usam a bola para construir as mais belas obras de arte e fazem delirar as multidões. Já participaram das seleções de seus respectivos países e jogaram em times famosos. Dois deles, porém, jogadores do passado, foram, no mínimo, esportistas contraditórios: construíam com os pés e destruíam com as mãos. Depois choravam, arrependiam-se, prometiam que tudo iria mudar e, pouco tempo depois, eram outra vez manchete de escândalos fora de campo. “O problema é meu temperamento”, dizia um. “Não compreendo o que acontece comigo”, resignou-se o outro. Há um pouco disso dentro de cada um de nós.
A LUTA CONTRA AS TENDÊNCIAS NATURAIS
Ou Vencer ou Morrer Até o apóstolo Paulo, em certa ocasião, escreveu: “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. [...] Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7:15,24). Diz o autor desta série, ao longo da minha vida tenho visto centenas de pessoas lutando para vencer o temperamento forte. Por causa da personalidade, perderam grandes oportunidades, jogaram no lixo planos promissores, destruíram a própria família e estraçalharam os sonhos. Tenho visto também centenas de pessoas escravizadas pelos vícios e hábitos nocivos que destroem lentamente o que de melhor elas têm. Não são pessoas que aceitam passiva e resignadamente essa situação; são lutadores incansáveis. Procuram ajuda médica, psicológica e até espiritual. Mas parece que nada resulta em vitória. Um dia, cansados de tentar, prometer e decidir, caem exaustos e se perguntam: “A vitória é uma realidade ou ela não passa de uma utopia?”
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Em Cristo Somos Vencedores O livro do Apocalipse está repleto de promessas ao vitorioso. Isso quer dizer que a vitória é possível. Veja, por exemplo, esta cena descrita pelo apóstolo João: “Vi como que um mar de vidro, misturado com fogo, e também os que venceram a besta, a sua imagem e o número do seu nome. Eles estavam em pé junto ao mar de vidro, tendo harpas que lhes foram dadas por Deus. E entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro” (Apocalipse 15:2,3). Esse grupo é de pessoas vitoriosas. Elas venceram a besta. E quem estava por detrás da besta? O dragão, a serpente antiga que se chama diabo e Satanás. Ele seduz, engana, cativa e depois destrói. Ele nunca se mostra como é; escondese atrás de experiências alucinantes e sensações maravilhosas. Ele sabe como chegar até você. Para alcançar seu objetivo vale tudo: uma filosofia bonita, um ritmo agradável, um filme de suspense, qualquer coisa. Uma vez que o alcançou, destrói lentamente, tira de você os valores morais, os princípios, o respeito próprio e a dignidade. Entretanto, apesar das estratégias do inimigo, lá está aquele grupo de vitoriosos, cantando um cântico especial. Eles não cantam porque a vida lhes foi fácil. Lembre-se de que o povo de Deus, nos últimos dias, será pressionado para violar a própria consciência. Lembre-se de que existirá um decreto por meio do qual comprar e vender somente será permitido a quem tiver a marca da besta. Portanto, aquele é, na verdade, um cântico da experiência. É possível ser vitorioso apesar da adversidade, da perseguição e do infortúnio. Você que está deitado em uma cama de hospital, com as pernas amputadas ou condenado a uma cadeira de rodas! Um câncer incurável está consumindo sua vida dia a dia? Ninguém mais pode fazer nada por você? Apesar disso você pode ser vitorioso! Esta é a mensagem do Apocalipse: a prisão pode aprisionar seu corpo, mas não seus sonhos. Ela pode acorrentar seu presente, mas não seu futuro. Aí onde estiver - afundado em dívidas, com a empresa à beira da falência, com a família destruída - você pode entoar um cântico de vitória, não por causa das circunstâncias, mas apesar delas.
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VITÓRIA, AFINAL!
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O EVANGELHO E A LEI
Harmonia entre a Graça e a Lei O cântico daquele grupo de vencedores é o cântico de Moisés e do Cordeiro. Por quê? O mundo cristão de nossos dias não está conseguindo harmonizar Jesus, o Cordeiro de Deus, com Moisés, o servo a quem Deus entregou os Dez Mandamentos, no monte Sinai. Por algum motivo as pessoas separam a lei do evangelho. Mas o verdadeiro evangelho envolve a lei. Jesus veio morrer neste mundo porque o ser humano não tinha condições de obedecer à lei de Deus por suas próprias forças. Jesus veio nos ensinar o caminho para viver uma vida de obediência autêntica. A vitória não é resultado do esforço humano. Não existe disciplina interior que possa capacitá-lo a obedecer autenticamente aos elevados princípios da eterna lei de Deus. Tudo o que o esforço humano pode conseguir é disfarçar, aparentar, fingir; mas isso não é obediência. Jesus não veio para limpar apenas a fachada exterior de nossa vida. Ele veio para curar por dentro, para nos conceder paz interior como resultado de uma vida perdoada e depois nos levar de vitória em vitória até a vitória final. O grupo de vitoriosos segue “o Cordeiro por onde quer que Ele vá” (Apocalipse 14:4). Esses vencedores são os que vêm da grande tribulação, que lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. Por isso, estão diante do trono de Deus e O adoram de dia e de noite no Seu santuário... Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem qualquer outro calor forte, pois o Cordeiro que está no meio do trono os apacentará e os guiará para as fontes da água da vida (Apocalipse 7:14-17).
RELACIONAMENTO COM CRISTO = CARÁTER TRANSFORMADO
Comunhão e Transformação João, o autor do Apocalipse, sabia o que estava dizendo quando falava de vitória. Ele mesmo havia chegado certo dia a Jesus carregando uma personalidade completamente deformada pelo pecado. Os amigos o tinham apelidado de “filho do trovão”, por causa de seu temperamento explosivo. Mas, no convívio diário com Jesus, o caráter do Mestre foi se reproduzindo lentamente na vida do discípulo. João foi o único de quem se registra que tenha encostado a cabeça no coração de Jesus. Ele saía da rotina de um relacionamento formal para entrar na
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Milhões de pessoas hoje se dizem cristãs: Vão à igreja uma vez por semana e participam das atividades espirituais estabelecidas. Tudo isso é apenas parte da vida cristã. O verdadeiro cristianismo quebra essa rotina. Vai buscando o convívio diário e pessoal com Cristo e, nesse convívio, as arestas do caráter vão sendo aparadas; a pedra bruta se torna um belo diamante; o ouro se purifica, e o caráter de Jesus Cristo vai se reproduzindo na vida dos filhos de Deus. Conta-se que, na antiga Grécia, existia um grande orador chamado Demóstenes. Era admirado e querido por todos os adolescentes da cidade, mas tinha o estranho hábito de andar com a cabeça inclinada sobre o ombro esquerdo. A história registra que a admiração e o carinho dos adolescentes por ele eram tão grandes que todos passaram a andar também com a cabeça inclinada sobre o ombro esquerdo. Essa história simples nos ensina uma lição espiritual profunda. É impossível você viver uma vida de comunhão ininterrupta com Jesus e continuar sendo o mesmo. Algo tem que acontecer. Salvação não é apenas perdão; é também transformação. Quando Deus justifica, Ele também santifica. Por isso, aquele grupo de vitoriosos canta as seguintes palavras: “Quem não temerá e não glorificará o Teu nome, ó Senhor? Pois só Tu és santo. Por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de Ti” (Apocalipse 15:4).
O SEGREDO DA VITÓRIA
Confiança em Deus “Só Tu és santo!”, esse é o segredo da vitória. O dia em que você parar de tentar sozinho e entender que somente Ele é santo, você começará a experimentar o sabor da vitória. O ser humano precisa aprender a desconfiar das próprias forças e passar a confiar plenamente em Deus, porque somente Ele é santo. É Sua força que nos sustenta. É Seu poder que nos garante a vitória. Ele será o tema central de nosso cântico, na gloriosa reunião dos vencedores. O cântico dos vitoriosos termina com uma frase interessante: “porque os Teus atos de justiça se fizeram manifestos” (Apocalipse 15:4). Que atos de justiça são esses? O juízo acabou, e o veredito foi emitido. Aquele juízo não tem como propósito fazer com que Deus fique sabendo de tudo, porque é óbvio que Ele conhece tudo. O propósito daquele juízo é fazer com que o Universo inteiro chegue à própria conclusão de que o inimigo estava completamente errado.
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dimensão da busca pessoal de Cristo.
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Qual era a acusação de Lúcifer? Que Deus era injusto porque havia estipulado uma lei que não se podia cumprir e, portanto, Ele não merecia adoração. Os séculos passaram. Todas as criaturas tiveram a oportunidade de ver as consequências do pecado. O diabo perseguiu aqueles que tentaram adorar a Deus e obedecer a Seus mandamentos. Apesar de toda a ira do dragão, aquele grupo se manteve fiel. Eles são os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome. Quem pode aceitar a acusação do inimigo de que é impossível cumprir a lei de Deus? Jesus providenciou os recursos necessários para que a vida daquele grupo fosse uma vida de obediência e de vitória. Por isso, “todas as nações virão e se prostrarão diante de Ti”, diz o cântico.
O PRÊMIO DOS VENCEDORES
Promessas Apocalípticas Apresentamos a seguir algumas das promessas que o Apocalipse tem para os vencedores: “Ao vencedor, darei o direito de se alimentar da árvore da vida, que se encontra no paraíso de Deus” (Apocalipse 2:7). Essa promessa pode ser a grande solução para quem tem medo de envelhecer. Nesta vida, nada dura. Começamos a envelhecer a partir do dia em que nascemos. Nossa meninice passa, nossa juventude vai embora, os anos maduros desaparecem e, de repente, nós nos vemos envelhecidos e aproximando-nos irreversivelmente da morte. 0 ser humano não aceita isso. A ciência descobre a cada dia fórmulas que tentam prolongar a vida. Os cirurgiões plásticos enriquecem. A fonte da eterna juventude é procurada com ansiedade por todo lado. Mas aqui está uma promessa que diz respeito à vida eterna: A árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus, é a verdadeira fonte da juventude. Essa promessa foi apresentada aos vencedores. Mas que tipo de vitória é essa? O contexto nos dá a entender que essa vitória é, em um sentido especial, sobre os falsos mestres e apóstolos, que tentaram levar os cristãos a comer da árvore do conhecimento humano.
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A morte pela qual passamos nesta vida é considerada, pela Bíblia, como um sono profundo, do qual despertaremos por ocasião da volta de Cristo. Mas a segunda morte é aquela que acontecerá depois do milênio, quando Satanás for solto por um período breve de tempo. Essa segunda morte será a punição final para todos aqueles que se renderam diante das seduções do inimigo. Os fiéis seguidores do Cordeiro, portanto, não sofrerão a segunda morte. “Ao vencedor, darei (...) uma pedrinha branca, e, sobre essa pedrinha, um novo nome escrito, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (Apocalipse 2:17). Antigamente, nos julgamentos, era costume dar ao réu uma pedrinha branca, caso fosse absolvido, ou uma pedra negra, em caso de condenação. Pode ser que o autor do Apocalipse estivesse usando esse velho costume para dar a entender a recompensa da absolvição do passado para os vitoriosos. O texto diz que na pedrinha havia um nome novo. Biblicamente, o nome definia o caráter de uma pessoa. Isso quer dizer que Deus está prometendo um caráter completamente transformado para os vencedores. Não é uma promessa maravilhosa para nós que hoje lutamos com o temperamento rude que carregamos? E por que ninguém conhece esse nome? Simplesmente porque ninguém é capaz de compreender o milagre da conversão que acontece na experiência de uma pessoa. Somente você sabe quem era antes e quem é hoje pela graça de Jesus. Somente você sabe as horas de luta, de impotência e, às vezes, de desespero que enfrentou, clamando por ajuda divina para mudar seu temperamento. Tudo passou, você é um vencedor. Isso não é maravilhoso? “Ao vencedor, [...] Eu lhe darei ainda a estrela da manhã (Apocalipse 2:26, 28).
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“O vencedor de nenhum modo sofrerá o dano da segunda morte” (Apocalipse 2:11).
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O que Jesus está prometendo aqui? Veja como Ele Se define no último capítulo do Apocalipse: “Eu, Jesus, enviei o Meu anjo para dar testemunho destas coisas a vocês nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da Manhã” (Apocalipse 22:16). Em outras palavras, Jesus está nos prometendo a companhia Dele. Pode haver um presente maior? Não sei quanto a você, mas, na manhã gloriosa em que Jesus retornar, quero abraçá-Lo e matar a saudade de Sua presença na minha vida. Nunca mais quero me separar Dele. Quero ter para sempre comigo a “brilhante Estrela da Manhã”. “O vencedor será assim vestido de branco, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida. Pelo contrário, confessarei o seu nome diante de Meu Pai e diante dos Seus anjos” (Apocalipse 3:5). Imagine o momento em que seu nome brotar dos lábios de Jesus, diante dos anjos e diante do Pai, dizendo: “Esse filho acreditou em Mim, abriu o coração para Mim e permitiu que Eu vivesse na vida dele as grandes obras de vitória. Portanto, não importa seu passado. Tudo foi perdoado. Ele está vestido de Minha justiça e seu nome deve permanecer para sempre no Livro da Vida.” “Ao vencedor, farei com que seja uma coluna no santuário do Meu Deus” (Apocalipse 3:12). Uma coluna é parte importante na construção de um templo. Se a coluna rachar, todo o prédio estará comprometido. Aqui está a promessa divina de que os que vencerem pela Sua graça nunca mais experimentarão o sentimento de insignificância que, às vezes, apodera-se das pessoas neste mundo. Certa vez uma garota me disse: “Quem vai olhar para mim se não passo de uma faxineira?” Mas aqui está a resposta divina: um dia você será coluna no santuário de Deus. Caro leitor, pode ser que nesta vida ninguém o valorize. Talvez as pessoas nem olhem para você. Mas essa realidade não vai durar para sempre. Jesus vem logo, e você será uma coluna no Seu templo.
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[Apocalipse 3:21). Essa é a promessa de eterna glória para o ser humano ao lado de Cristo. Ao mesmo tempo aqui está, outra vez, o segredo de uma vida vitoriosa. Jesus diz: “Assim como também Eu venci”. Como foi que Ele venceu? Foram noites e dias de dependência do Pai. Jesus é Deus. Podia confiar nas Suas próprias forças para a vitória, mas veio para nos mostrar o caminho da vitória. Veio para nos ensinar que a força vem de Deus, não das pirâmides, nem da Lua, nem dos astros, nem de dentro do próprio ser humano. Se Jesus, sendo Deus, passou horas e horas em comunhão com o Pai, quanto mais deveríamos fazê-lo nós, pobres criaturas pecaminosas? A mensagem de hoje mostra o plano de Deus para a sua vida. Você nasceu para vencer. Não veio a este mundo para viver na mediocridade de uma vida derrotada. Portanto, se por algum motivo, é prisioneiro de hábitos que não consegue vencer, clame a Deus do fundo do coração. Rompa, em nome de Jesus, as correntes que o atam. Levante-se com fé e ande!
UMA VIDA TRANSFORMADA
Ilustração O autor desta série relata um empolgante fato nas seguintes palavras: há muitos anos pastoreei uma igreja em uma comunidade perigosa. Subia e descia aquele morro falando do amor de Jesus às pessoas. Certa noite fui surpreendido por dois rapazes que colocaram uma faca em meu peito e me tiraram o dinheiro e o relógio. Quando partiram, fiquei ali, tremendo de medo. Apesar de tudo, sabia que Deus estava presente, pois, durante o assalto, eu não tive medo de dizer aos assaltantes: - Por favor, levem o dinheiro, o relógio, mas não me machuquem. Não faço mal a ninguém, sou apenas um pastor que anda falando do amor de Jesus. Eles deram uma gargalhada e foram embora levando minhas coisas.
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“Ao vencedor darei o direito de sentar-se comigo no Meu trono, assim como também Eu venci e me sentei com Meu Pai no Seu trono”
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Algumas semanas depois, comecei uma série de conferências bíblicas que durariam noventa noites. Na primeira, percebi que um rapaz olhava insistentemente para mim. Cada vez que eu o fitava, escondia-se atrás da pessoa que estava à sua frente ou abaixava o olhar. Guardei bem o rosto dele na mente por causa desse detalhe. Nas noites seguintes, ele não apareceu. Certo dia, enquanto fazia visitas pela favela, eu o encontrei. A porta de sua casa estava entreaberta. Ele correu e se escondeu. A mãe veio me atender. - Por favor, quero falar com seu filho - disse a ela. - Não está, ele saiu - foi a resposta. - Sou amigo dele, senhora. Sou pastor e só quero cumprimentá-lo. Sei que está aí - insisti com a mãe. Naquele momento, ele apareceu. Estava sem camisa. Seu corpo cheio de tatuagens e cicatrizes mostrava, de alguma maneira, a vida difícil que levava. - O que há? - disse, mal-encarado. - Você foi à igreja na primeira noite de pregações, mas não retornou. Não gostou da palestra? Começamos a conversar e, de repente, fiquei paralisado quando ele me confessou que era um dos assaltantes que haviam roubado o dinheiro e o relógio. - Pensei que você tinha me reconhecido - disse ele. - Não - respondi. - Na noite em que vocês me assaltaram estava muito escuro, mas me lembro de tê-lo visto na igreja. Depois, estendendo-lhe a mão, eu disse ao rapaz: - Bom, e onde estão meu dinheiro e meu relógio? Ele me olhou assustado e se defendeu: - Não estão mais comigo. Eu lhe disse: - Então vamos fazer um trato. Vou pregar noventa noites seguidas. Se você, a partir de hoje, não perder uma noite sequer, sua dívida estará paga. Caso contrário, terá de devolver o meu dinheiro. Está certo? Foi assim que ele passou a assistir a todas as pregações. Às vezes, ele chegava na metade ou no fim da mensagem. Não mostrava interesse algum. Parecia estar lá apenas pagando a dívida, ou talvez estivesse de olho em alguma garota bonita da igreja. Certa noite, porém, eu o vi tremer. Tinha os olhos bem abertos. Enquanto eu pregava, sentia que o Espírito de Deus estava tocando a vida daquele rapaz. A minha pregação era sobre conversão. Apresentei testemunhos de vidas transformadas pelo poder de Jesus e sabia que aquele rapaz havia ficado abalado.
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me ao seu lado e perguntei: - O que foi? - É verdade isso que você pregou? - perguntou-me com o olhar angustiado. - Deus pode mudar a vida de qualquer pessoa? - Claro que sim - respondi. Naquele momento, olhou-me com raiva e quase gritou: - É mentira! Deus pode mudar a vida de qualquer um, menos a minha. E eu lhe perguntei: - Por que você pensa assim? Então ele me contou como vivera até aquele dia. Nunca conheceu o pai. Fora gerado e praticamente nascido em um prostíbulo. Quando criança, as outras mulheres cuidavam dele enquanto a mãe trabalhava fora. Um dia, ele quis saber por que todas as crianças tinham pai, menos ele. A mãe lhe deu um tapa na boca e o proibiu de perguntar novamente. E não foi preciso. Algum tempo depois, um amiguinho na rua se encarregou de lhe explicar por que não tinha pai. Foi a partir daquele dia que ele começou a ter ódio de todo mundo. Quando estava com doze anos, sua mãe ficou tuberculosa. Começou a vomitar sangue e teve de sair daquele lugar. Então foram morar no morro. - Em uma manhã - continuou ele quase
sufocado, minha mãe estava
morrendo. No dia anterior, ela havia ido ao posto médico e lhe deram uma receita, mas não tínhamos dinheiro para comprar os remédios. Ela tossia, tossia e manchava o lençol com o sangue que saía de sua boca. Ninguém queria me ajudar, pastor; e eu era apenas um garoto de doze anos. Foi aí que desci o morro. Fiquei um tempão no ponto de ônibus, olhando para as pessoas. Não sei de onde tirei coragem, mas arranquei a corrente de ouro de uma mulher e subi novamente o morro. Eu sabia quem comprava coisas roubadas. Peguei o dinheiro e retornei à cidade. Quando a noite chegou, estava de volta em casa trazendo o remédio de minha mãe. Naquele dia, algo dentro de mim se rompeu. Entendi que podia viver sozinho, que não precisava de ninguém. O rapaz continuou: - A partir dali comecei a roubar e correr. E nunca mais parei de correr. Aprendi a fumar, passei à maconha, cheirar cocaína e, depois, como se tudo não bastasse, comecei a injetar cocaína na veia. A droga custa muito caro e, para comprá-la, passo droga para os outros. Sou mau. Fiz coisas que você nem imagina. E agora, você, que nem tem noção de nada do que estou falando, vem me dizer que Jesus
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No fim da mensagem, fui para a porta cumprimentar as pessoas, e ele não saiu. Quando retornei, encontrei-o sentado no primeiro banco, chorando. Sentei-
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pode transformar minha vida? Como quer que eu acredite nisso? Conversamos bastante, e depois orei por ele. Na noite seguinte, ele não apareceu. Deixou de ir três ou quatro noites. Em uma das reuniões, sua mãe me procurou no fim da palestra e me disse: - Pastor, venha correndo comigo. Jorge Roberto, seu amigo, precisa de você. Corremos. Ele estava lá, amarrado ao poste como um animal. Gritava e xingava. A mãe me contou o que tinha acontecido. Naquela tarde, ele havia chegado e começado a andar no quarto de um lado para o outro. - Preciso de droga! Preciso de droga, mas não posso mais usá-la porque Jesus mudou minha vida - ele dizia. À medida que o tempo passava, ele ia ficando cada vez mais nervoso. O corpo sofria pela falta de droga. Bateu a cabeça contra a parede e se feriu. A mãe, aproximando-se dele, disse: - Filho, não se machuque. Se precisar de droga, vá buscá-la, mas não se machuque. Ele estava cego; não via nada. Deu um tapa na mãe e a jogou ao chão. Depois, percebendo o que havia feito, ajoelhou-se, levantou-a e disse chorando: - Mãe, me perdoa, estou louco! Preciso de droga, mas não quero mais usá-la porque Jesus mudou a minha vida. Depois continuou: - Por favor, me amarra com esta corda, senão vou procurar droga, e não quero mais essa vida para mim. Quando a mãe terminou de amarrá-lo, ele lhe pediu que me procurasse na igreja. E agora eu estava ali. Desamarrei-o. Sentei-o na cama. Ele estava pálido, tremia; seus olhos estavam vermelhos. - Será que eu consigo? - ele me perguntou, quase suplicante. - Claro que sim - respondi - outros conseguiram, você também conseguirá com a ajuda de Deus. Aí começou a grande luta. Ia todas as noites à igreja. Quando não aparecia, era sinal de que havia se drogado novamente. Procurava-o. Eu sabia onde achá-lo. Conhecia aquele morro como a palma da minha mão. Uma sexta-feira à noite, achei-o meio drogado, em um antro de perdição. - Vá embora! - gritou comigo. - Maldita a hora em que o assaltei. Quando não o conhecia, antes de você me falar de Deus, tentava ser feliz a meu modo. Hoje, não consigo mais nada. Não tenho paz. A consciência me perturba. Vá embora! Me esqueça. Eu nunca
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- Nunca conseguirá? - eu lhe perguntei. - Com certeza, o cego curado por Jesus também, em algum momento da vida dele, deve ter pensado que nunca conseguiria enxergar. É claro que você sozinho nunca conseguirá. O máximo que poderá fazer será colocar óculos escuros e fingir que está vendo, quando, na verdade, seus olhos estão completamente bloqueados pela cegueira. É claro que você sozinho nunca conseguirá. Talvez leve algum tempo para entender isso, mas, quando tudo falha nesta vida, só nos resta render a vida ao Senhor Jesus. Foi assim que Jorge Roberto entregou o coração por completo a Jesus, e o Salvador se encarregou de transformá-lo por dentro. Colocou novas motivações em seu coração. Resultado: parou de fumar, de beber, de usar drogas e começou a trabalhar honestamente. No início, ninguém queria lhe dar emprego. Às vezes somos muito cruéis. Marcamos para sempre um marginal a ferro e a fogo. Pregamos sobre o evangelho transformador, mas não acreditamos que uma pessoa tenha sido renovada. No fim, um amigo meu, mais por consideração a mim do que por crédito no rapaz, arrumou um emprego para Jorge Roberto. Lembro-me de uma tarde, quando ele me procurou com seu primeiro salário. Parecia uma criança com um brinquedo novo. -
Olhe aqui. Consegui esse dinheiro trabalhando - disse com os olhos
carregados de emoção. Ele foi batizado. E, ao sair do batistério, abracei-o. Tudo parecia um sonho. Eu estava abraçando um rapaz que tinha me assaltado, mas que o Senhor havia conquistado para o reino dos Céus. Um ano depois, fui transferido para ser missionário na Amazônia e retornei à capital somente no ano seguinte. Os irmãos, então, correram para me dar a notícia: - Seu amigo Jorge Roberto morreu. - O que foi que aconteceu? - perguntei, surpreso. Em um sábado de manhã, na igreja, três capangas de sua antiga quadrilha lhe deram sete facadas em uma operação de “queima de arquivo”. Ninguém teve tempo de fazer nada. Em questão de segundos, ele estava em uma poça de sangue. - Não me toquem - disse ele às pessoas que tentavam socorrê-lo. - Acho que vou morrer... mas não faz mal. Foi aqui que Jesus me achou, me
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conseguirei me libertar!
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amou, me perdoou e me transformou. Os irmãos o colocaram em um automóvel e correram para o pronto-socorro. Um diácono segurava sua cabeça ao colo. Mais tarde, esse homem me contou que, perto do hospital, Jorge abriu os olhos e disse: - Faz um favor para mim. Procure o pastor Bullón e diga a ele que a gente se encontra quando Jesus voltar. Um dia, quando Jesus retornar, eu poderei abraçar aquele rapaz novamente. Ele estará no grupo dos vitoriosos cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro. Não quer você também se preparar para esse dia?
CONCLUSÃO Recapitulação
Com a exposição de hoje descobrimos que: Todo ser humano precisa lutar contra as suas tendências naturais. Mas somente será vitorioso se lutar ao lado de Cristo. Os vencedores são os que, salvos pela graça, guardam os mandamentos. Por isso, têm o caráter transformado, além disso, confiam em Deus. As promessas do Apocalipse são para os que tiveram a vida transformada.
APELO Enquanto estivermos neste mundo teremos que lutar contra a nossa natureza pecaminosa. Porém, Cristo está ao nosso lado para nos fortalecer e nos tornar vitoriosos. Ele promete vir nos buscar e nos levar para um mundo novo de plenas realizações, onde não seremos mais limitados pela presença do mal. Todas as nossas mais elevadas aspirações poderão ser alcançadas, e a felicidade não terá limites. Será maravilhoso! No entanto, será ainda melhor se você estiver lá. Por isso, você não gostaria de se preparar para o dia mais feliz da existência humana, a volta de Jesus?
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