S a n t u á r i o S a g r a d o Co r a ç ã o d e J e s u s | j o i n v i l l e | a b r i l | 2 0 1 7 | d i s t r i b u i ç ã o g r at u i Ta
Semana que nos leva à Páscoa!
Evento do mês
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Foto: Arcanjo Comunicação Católica
EXPEDIENTE
Por Pe. Léo Heck, scj
Caros amigos: estamos entrando, em cheio, na Semana Santa, a “semana maior”, que nos leva à Páscoa. A Páscoa é a primeira e a maior festa do cristianismo. Nela celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte que resultou na salvação dos homens. Foi precisamente para isso que a segunda pessoa da Santíssima Trindade veio até nós, assumindo a condição humana, menos o pecado. Somente um Deus feito homem poderia salvar a humanidade decaída pela desobediência do primeiro Adão. A primeira comunidade cristã celebrava semanalmente o dia do Senhor, o domingo, “dies Dominicus”. Contudo, festas como a Páscoa e o Natal oferecem um conteúdo tão profundo, que um dia só não era suficiente para esgotar toda a riqueza desse acontecimento. Assim, com o passar dos anos, a festa da Páscoa, como também a do Natal, foi sendo estendida para além de um dia apenas. A Páscoa passou a ser celebrada com um tríduo, o “Tríduo Pascal”; pouco depois, ampliou-se para uma semana, a “Semana Santa”. Enfim, acrescentou-se a Quaresma, quarenta dias de preparação para, finalmente, culminar na grande celebração da Vigília Pascal, a Páscoa do Senhor. O foco de toda a Quaresma, Semana Santa e Tríduo Pascal é celebrar a vitória de Cristo, e a redenção por Ele realizada. Inclusive o Natal é celebrado na perspectiva da Páscoa. O mesmo podemos dizer das demais festas litúrgicas. Páscoa é, portanto, a festa maior, a razão de todo nosso júbilo e exultação. A Páscoa nos abre para a esperança e a vida nova, pois o Ressuscitado é penhor e garantia de nossa ressurreição. É festa que não termina no dia da Páscoa, mas que se prolonga, ainda no Tempo Pascal, por sete semanas, até Pentecostes e, a cada domingo, se renova na pequena páscoa, o “dies Dominicus” – o dia do Senhor. Páscoa é a festa da alegria, a festa da luz. Essa luz do Ressuscitado que afugenta as trevas do pecado e instaura o Reino da paz, do amor e da concórdia. Cada batizado é chamado a ser sal e luz do mundo e a dar testemunho da vitória de Cristo. No dia da Páscoa, fazia-se comumente o batismo dos catecúmenos adultos. Ainda hoje, é costume, em muitas comunidades, celebrar, na Vigília Pascal, os batizados e renovar as promessas de batismo de todos os fiéis. A alegria e a paz são os primeiros frutos da ressurreição. Por isso, no dia da Páscoa, saudamonos com a paz – shalom – e o aleluia pascal. É a alegria incontida, experimentada na manhã da ressurreição, no encontro com o Cristo ressuscitado e glorioso, vencedor do pecado, da tristeza e da morte. Aleluia! Cristo ressuscitou verdadeiramente, aleluia! Desejo a todos uma feliz e santa Páscoa.
• Terça-feira - 19h30 (pelas intenções da rádio e internet) • Quarta-feira - 16h (pelos enfermos) e 19h30 (pelas famílias) • Quinta-feira - 7h e 19h30 • Sexta-feira - 7h, 12h30 e 19h30 • Sábado - 7h (devocional mariana) e 19h • Domingo - 6h30, 8h, 9h30, 11h30, 17h e
7h, 12h30, 16h, 19h30 e 23h • Missa com tradução em Libras: 4° domingo do mês - 19h
• Terço dos Homens Segunda-feira - 19h • Adoração Eucarística Quinta-feira - 8h às 19h30 • Grupo de Oração RCC Quinta-feira - 20h30 • Santuário Jovem Sábado - 20h
O Jornal do Santuário é uma publicação do Santuário Sagrado Coração de Jesus, sob responsabilidade do padre Léo Heck, scj Rua Inácio Bastos, 308 - Bucarein - Joinville/SC 47 3455.2204 | www. santuarioscj.com.br
Casamento Comunitário 11 de novembro, às 15h Inscrições na Secretaria
Desde 4 de abril não é mais celebrada missa, às 16h, às terças e quintas-feiras no Santuário. A missa com bênção da saúde passou a ser celebrada em novo horário: quartas-feiras, às 16h.
memórias pe. Aloísio Fazer mais do que a obrigação chama-se generosidade. Essa generosidade é o tempo mais precioso do dia, é o que determina minha doação. Se eu cumprir a minha obrigação, fazendo o meu trabalho, esse trabalho só terá frutos se eu o fizer por doação e amor.
hORÁRIOS DAS RÁDIOS
• Atendimento de confissões, orientação espiritual e bênção de objetos Terça a sexta-feira - 8h30 às 11h e das 14h30 às 17h Sábado - 8h30 às 11h
19h • 1ª sexta-feira do mês:
Encontro de casais que convivem 6 de maio, às 13h30 Inscrições na Secretaria
INFORMAÇÕES importantes
CELEBRAÇÕES NO SANTUário • Segunda-feira - 19h30 (pelos falecidos)
Oração do Terço na Gruta 12 de abril, às 19h
Produção
• Rádio Clube (AM 1590) Segunda a sexta-feira 6h55 - Nos Caminhos da Palavra 12h55 - O Pão da Palavra Sábado 7h - A Voz do Santuário 7h30 - Direção Espiritual • Rádio Difusora Arca da Aliança (AM 1480) Domingo 8h - Transmissão da missa • Rádio Cultura (AM 1250) 1ª semana do mês (segunda a sexta-feira) 11h - Refletindo a Palavra
SUGESTÃO DE CONTEÚDO: redacao@agenciaarcanjo.com.br www.agenciaarcanjo.com.br facebook/agenciaarcanjo 47 3227.6640
DIAGRAMAÇÃO Mariana Emerim
JORNALISTA RESPONSÁVEL Rayana Borba DRT/SC 3809
REDAÇÃO Filipe Natali
TIRAGEM: 2500 exemplares
REVISão Bruna Brenneisen
IMPRESSÃO: Gráfica Volpato
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Orientação
entrevista Por Arcanjo Comunicação Católica
“Meu sacerdócio precisa mostrar Jesus Cristo” Padre Helton Iomes, scj, é o novo vigário do Santuário. Ele foi ordenado em 18 de março, na Paróquia São Sebastião, em Balneário Camboriú, e conta nesta edição do Jornal do Santuário um pouco sobre seus anseios sacerdotais. Confira. (JS) Jornal do Santuário: Como você sentiu o chamado para esta vocação? (PH) Padre Helton: Quando criança, nunca havia pensado em ser padre. O meu chamado à vida religiosa aconteceu na juventude por meio da participação em um grupo de oração jovem em Balneário Camboriú/SC. Com efeito, o desejo de ser religioso dehoniano surgiu quando eu conheci o Pe. Léo (in memoriam), fundador da Comunidade Bethânia. Até então, eu tinha uma visão muito pessimista da pessoa do padre. Pe. Léo quebrou todo o paradigma negativo que eu tinha. E ainda fiquei apaixonadíssimo pelo carisma dehoniano. Portanto, a partir do Pe. Léo e vivendo todo este tempo de formação inicial na Congregação, fui percebendo e confirmando que o Senhor me chama para dar a minha vida pelo Seu Reino. (JS): Qual a sua missão como padre? (PH): Para nós, dehonianos, toda missão começa a partir da Eucaristia. Somos oblados quando nos unimos a Cristo na Eucaristia. A partir disso, digo que o apelo de Deus em minha vida é muito forte para com a juventu-
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Participe! Os encontros da Pastoral Antialcoólica são gratuitos e acontecem no Centro Comunitário às sextas-feiras, às 20h. Mais informações pelo (47) 3455-3357 ou em www.pastoralantialcoolica.com
de. Desejo ardentemente ser instrumento na vida dos jovens para que façam a experiência que eu fiz com o Senhor. Como dizia o profeta Jeremias, “A casa do Senhor me consumia, ardia meu coração”, e o meu coração arde pela juventude. Outra motivação que me impulsiona a servir é à família, uma realidade bastante desestruturada e que precisa de atenção. Portanto, como sacerdote penso que tenho a missão de fazer com que as pessoas resgatem seus valores familiares perdidos. Uma terceira motivação e necessária a todo sacerdote é salvar almas. Meu sacerdócio precisa mostrar Jesus Cristo! (JS): Quais seus anseios para os primeiros anos de sacerdócio? (PH): Acima de tudo quero ser padre, num sentido completo da palavra. Não só quando eu estiver celebrando a missa ou sacramentos, mas em tudo que eu fizer. A partir de agora sou sacerdote 24h por dia, e por isso, tudo que faço revela o meu chamado sacerdotal. Preciso constantemente ser sinal da presença de Deus. Por isso, meus anseios são celebrar bem os sacramentos, conviver bem com meus confrades de congregação, atender bem aqueles que precisam da reconciliação, atender aos pedidos de oração e também direção espiritual, enfim, não consigo me ver fora dessas ações, preciso ser padre por inteiro, aquilo que Deus me chamou a ser. (JS): Deixe um recado aos leitores do Jornal. (PH): Eu chego no Santuário, de coração aberto para aprender. Antes de um padre, saibam todos que possuem um grande amigo do Coração de Jesus, que também quer fazer amigos, um sacerdote que está pronto para acolher e, naquilo que for possível, oferecer auxílio.
Foto: Jacqueline Freudenborg
A Pastoral Antialcoólica é destinada a acolher e auxiliar o dependente a se recuperar do álcool. Os encontros de autoajuda contam com a participação da família e permitem que o dependente compartilhe seu testemunho e receba a orientação necessária. Afinal, os familiares são co-dependentes, mesmo sem serem usuários, já que sofrem com os efeitos e também precisam de tratamento. Além dos encontros semanais, os dependentes participam de atividades que fortalecem sua espiritualidade (retiros e vigílias) e os reintegram à sociedade (jantares, almoços, festas e passeios). Se necessário, também são encaminhados para internação em centros de recuperação. A Pastoral Antialcoólica tem atuação no Santuário Sagrado Coração de Jesus há sete anos. Nesse período, muitas pessoas já mudaram seu conceito sobre o consumo de bebidas alcoólicas. “Agora eles conhecem suas limitações e sabem dizer não a esta droga que denigre sua integridade pessoal, familiar, financeira, profissional e principalmente espiritual”, explica Márcio Rosa, coordenador da Pastoral Antialcoólica e ex-dependente. Ele lembra que outros vícios como crack, cocaína, cigarro e jogatina também foram superados com o suporte da Pastoral. “Eles estão plenamente restabelecidos e reinseridos no seio familiar, sendo respeitados como pais, cônjuges, filhos e profissionais”.
Foto: Reprodução/site da Pastoral Antialcoólica
Pastoral Antialcoólica: um consolo amigo
geral
Por Rayana Borba
A Semana Santa introduz ao caminho de vida, entrega e ressurreição de Cristo. Conforme o Catecismo da Igreja Católica assegura: “A entrada de Jesus em Jerusalém manifesta a vinda do Reino que o Rei-Messias vai realizar pela Páscoa de Sua morte e de Sua ressurreição. E com Sua celebração, no Domingo de Ramos, que a liturgia da Igreja abre a grande Semana Santa (CIC 560)”. Abaixo os passos relembrados pela Igreja em abril para bem celebrar a ‘Grande Semana’: Domingo de Ramos A celebração de ramos abre a Semana Santa. “Jesus não entra em Jerusalém para receber honras, mas para ser flagelado” (Papa Francisco). Desta forma, Cristo caminha em direção aos Seus últimos passos na terra. Os ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. O sentido da Procissão de Ramos é mostrar a peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna. Segunda, Terça e Quarta-feira Santa Nestes dias, os Evangelhos recordam a história de Maria de Bethânia ungindo os pés do Senhor com o perfume do amor na segunda-feira, e a revelação do que se passa no coração de Judas Iscariotes, na terça. Na quarta-feira, Mateus relata Cristo celebrando com os Apóstolos a festa da Páscoa judaica (Pessach) e a traição de Judas. Quinta-feira Santa Inicia-se o Tríduo Pascal com a celebração da Santa Ceia do Senhor. Recordamos o dia em que o Senhor lavou os pés de Seus discípulos. E o mais importante: recorda a instituição da Eucaristia e do sacerdócio de Jesus. Neste dia também se recordam as palavras de Jesus aos Seus apóstolos: “o Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e ressuscitará três dias depois de Sua morte” (Mc 9,31).
Sexta-feira Santa Dia de acompanhar os últimos passos de Cristo rumo ao calvário, um fato histórico para a fé cristã, a morte do Filho de Deus. Neste dia não se celebram missas, mas a cruz é adorada pelos fiéis, não como símbolo de redenção, mas sinal de ressurreição. Durante a adoração cantam-se os chamados ‘impropérios’, palavra que quer dizer repreensões. “Ó Cruz de Cristo, símbolo do amor divino e da injustiça humana, instrumento de morte e caminho de ressurreição, sinal da obediência e emblema da traição” (Papa Francisco). Sábado Santo Dia de silêncio e profunda contemplação de Cristo, período de meditação e oração. É durante o sábado que a Igreja permanece junto ao Senhor no sepulcro e no período noturno acontece a Vigília Pascal, onde celebra-se pela primeira vez a ressurreição de Cristo. “Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas. Sedes semelhantes a homens que esperam o seu senhor, ao voltar de uma festa, para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram” (Lc 12,35-36). Domingo de Páscoa É o dia de júbilo para a Igreja Católica, pois celebra-se a salvação, o dia em que é declarado que Jesus é o Salvador. Segundo o Catecismo da Igreja Católica: “O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia. E por isso que ele se chama dia do Senhor: pois foi nesse dia que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai” (CIC 1166).
Desta forma, celebrando com afinco a festa da Páscoa da ressurreição, que os devotos do Coração de Jesus, junto a Cristo, ressuscitem também em seus âmbitos pastorais e familiares, e que movidos por um novo ardor possam anunciar que Cristo ressuscitou!
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Domingo de Ramos (9 de abril) Missa com bênção de ramos: 6h30, 8h, 11h30, 17h e 19h Missa com procissão de ramos: 9h30
Quarta-feira (12 de abril) Confissões: 8h30 às 11h Celebração penitencial e missa: 19h30
Segunda-feira (10 de abril) Confissões: 19h às 20h30 Missa e meditação de Jesus no Horto das Oliveiras: 19h30
Quinta-feira (13 de abril) Confissões: 8h30 às 11h; 14h30 às 17h e 21h às 23h Missa de Lava-pés: 19h30 Adoração Eucarística: 21h à 0h
Terça-feira (11 de abril) Confissões: 8h30 às 11h; 14h30 às 17h e 19h às 20h30 Procissão do Encontro: 19h A procissão de Nosso Senhor dos Passos partirá da praça Getúlio Vargas (rua Santa Catarina, s/n, em frente ao antigo Catarinão) enquanto a procissão de Nossa Senhora das Dores partirá das esquinas das ruas Inácio Bastos e Urussanga. O encontro das imagens acontecerá na rua Coronel Francisco Gomes Missa no Santuário: 19h30
Sexta-feira (14 de abril) Confissões: 8h30 às 10h30 Via-sacra: 15h Celebração da Paixão de Cristo: 17h Procissão do Senhor Morto: 18h Sábado (15 de abril) Confissões: 8h30 às 11h Missa da Vigília Pascal: 19h Domingo (16 de abril) Procissão do Cristo Ressuscitado: 6h Missa: 6h30, 8h, 9h30, 11h30, 17h e 19h
“Viver a Semana Santa é entrar sempre mais na lógica de Deus, na lógica da Cruz, que não é aquela da dor e da morte, mas aquela do amor e da doação de si que traz vida. É entrar na lógica do Evangelho.” ( Pa pa F r a n c i s c o )
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santuário 06
O Santuário celebrará entre 2 e 5 de maio o “Centenário da presença dehoniana em Joinville”. A festa é uma alusão a 4 de maio de 1917, data em que o Pe. Augusto Weicherding foi nomeado como pároco da então Paróquia Sagrado Coração de Jesus. A celebração do centenário iniciará com um tríduo, celebrado de 2 a 4 de maio, que contará com a presença do missionário e ex-superior provincial, Pe. Osnildo Klan; e de padres que já atuaram no Santuário, como o ex-pároco-reitor, Pe. Sildo da Costa, e o ex-vigário paroquial, Pe. Nilson Helmann. Já a missa solene no Dia devocional ao Sagrado Coração de Jesus, 5 de maio, será presidida pelo superior da Província Brasileira Meridional da Congregação dos Padres
2 de maio às 19h30 “Docilidade ao Espírito Santo: saber ler os sinais dos tempos” Pe. Osnildo Klan, scj
do Sagrado Coração de Jesus, Pe. Gilberto Xavier, e contará ainda com a presença do padre alemão Heinz Lau, superior provincial da Alemanha; e do Pe. Levi Ferreira, brasileiro que atua como conselheiro provincial na Alemanha. Na ocasião, acontecerá também o descerramento da placa comemorativa. Encerrando as comemorações, será servido um jantar por adesão no Salão do Santuário: os convites estão à venda na Secretaria e na Livraria do Santuário ao custo de R$ 27 por pessoa. Garanta já o seu, pois os lugares são limitados e não haverá venda no dia. Confira a programação completa e venha celebrar conosco mais este momento histórico!
3 de maio às 19h30 “A Palavra anunciada: caminho, verdade e vida” Pe. Sildo da Costa, scj
CELEBRAÇÃO SOLENE: 5 de maio às 19h30 “Ide pelo mundo e anunciai o Evangelho” Pe. Gilberto Xavier, scj
4 de maio às 19h30 “Junto ao Coração Eucarístico de Jesus: o que te impede de seguir?” Pe. Nilson Helmann, scj
JANTAR COMEMORATIVO: 5 de maio às 21h, no Salão do Santuário R$ 27 por pessoa Convites à venda na Secretaria e na Livraria do Santuário
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Festa da Misericórdia
Por Simone Medeiros | leigos dehonianos
Por Pe. Geraldo Kohler, scj
O chamado do cristão à caridade
A Misericórdia Divina
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O amor de Deus para com as criaturas é misericórdia. “Deus é amor”, nos ensina São João (conf. 1Jo 4,8), mas o amor de Deus, no sentido estrito, expressa-se no relacionamento mútuo das três pessoas da Trindade entre si. Quando falamos do amor de Deus para com as criaturas, temos em mente a misericórdia divina, visto que se trata do amor às criaturas mergulhadas na miséria moral. “A misericórdia considerada em si mesma é a suprema perfeição... própria de Deus, no qual não se distingue do desinteressado amor às criaturas” (B. Merkelbache O. P., Summa Theologial Moralis I). Também o papa Pio 12, na encíclica “Haurietis Aquas” chama o amor de Deus para com os homens de amor misericordioso ou misericórdia divina (AAS, 1956, 321). Por isso, a misericórdia de Deus, se mostra na compaixão, amor, perdão para conosco, pobres pecadores que somos. O salmista ao falar da misericórdia divina nos oferece uma série de sinônimos a respeito desta “perfeição”. “Mas Tu, Senhor, Deus de piedade, compassivo, lento à ira, rico de amor e de fidelidade” (Sl 85,15). A universalidade da misericórdia divina se expressa no Magnificat de Maria: “E Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem” (Lc 1,50). Assim a misericórdia divina chegou até nós em Cristo, o ungido do Pai, que no Espírito nos diz: “Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). A atuação de Cristo na terra foi apenas o início da revelação da misericórdia, que continua na Igreja, celebrada nos sacramentos, de modo especial na Confissão ou Penitência. Como rezamos no Pai-nosso, “Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...”, peçamos misericórdia para nós e partilhemos a misericórdia entre nós, vivendo uma vida nova em Cristo Ressuscitado.
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Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet
“A caridade é simples: adorar a Deus e servir os outros” (Papa Francisco). Falar sobre a caridade em tempos onde imperam a ostentação, a exibição, as disputas para ver quem aparece mais, quem é o melhor em tudo, quem é mais visto e mais lembrado, é falar de uma virtude bastante negligenciada nos relacionamentos atuais, oposta ao orgulho e à vaidade. A caridade está diretamente ligada à nossa maneira de estar na vida, de estar com o outro e a uma atitude permanente de disponibilidade. Uma disponibilidade não só no sentido de servir, de fazer algo concreto pelo outro, mas de acolher o outro com as suas dificuldades e fragilidades, com as diferenças. Padre Dehon ensinava que é preciso a gente ter olhos bem atentos para as nossas próprias fragilidades e defeitos e fazer vistas grossas para os defeitos e fraquezas dos outros. Penso, também, que caridade é parar de julgar o outro o tempo todo, e pior que isso, criticar e falar mal do outro na ausência dele. Corrigir nossos deslizes o mais rápido possível e ter paciência com as dificuldades do outro é um excelente exercício de caridade. A comunhão com Deus e com os irmãos é a centralidade do carisma dehoniano. Trata-se de uma comunhão tão intensa que faz cada um de nós “outro Cristo”. Então, a disponibilidade e a solidariedade são a concretização da oblação, da união ao Coração de Cristo. Gastar a vida com o outro e pelo outro, essa é a caridade do cristão. Isso é ser dehoniano. “Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão!” A música do Pe. José Weber, svd, é a síntese do ensinamento e do testemunho de Cristo e nos ajuda a definir a caridade. E neste tempo de Quaresma, cada um de nós deve voltar-se para dentro de si a fim de se corrigir naquilo que expressa a falta de caridade. Fazer esse movimento de mudança e de conversão é a graça a ser buscada para o nosso crescimento no amor de Deus, que deve ser a nossa meta de cristão. “Eis que Eu vos dou um novo mandamento: ‘Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado!’” Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão!
espiritualidade
Solidariedade
Entramos num mês especial para a Igreja, porque vivemos a Semana Santa, que nos leva ao Domingo de Páscoa, a ressurreição de Jesus. Nesta edição, deixamos para você uma atividade bem importante. Primeiro, identifique as palavras do banco de dados que se encaixam e completam as frases, e depois com as mesmas, preencha na cruzadinha abaixo. Vamos lá!?
Jesus morreu para trazer uma nova _ _ _ _ _ _ _ _ _ aos que já haviam desistido. Assim se vive a _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ de _ _ _ _ _ _ na vida da _ _ _ _ _ _. Ele chama toda a _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ a nascer novamente para à _ _ _ _. No Domingo da _ _ _ _ _ _ é o momento de dizer: “Ele vive e reina para _ _ _ _ _ _!”. Esperança – Ressurreição – Jesus – Cristo Humanidade – Páscoa – Sempre – Igreja – Vida