EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
Papa Francisco escreveu, recentemente, uma nova exortação apostólica, chamada Gaudete et Exsultate, que fala sobre a busca da santidade. Confira!
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TESTEMUNHO
Conheça o testemunho da catequista Liriane, uma cristã leiga que faz a diferença em sua comunidade, assumindo a sua vocação de batizada. Saiba mais!
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FESTA DA AUXILIADORA
Em maio, a Paróquia Imaculada Conceição celebrou a festa em devoção a Nossa Senhora Auxiliadora. Confira a cobertura completa do evento.
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Editorial
A IMACULADA RIO
DOS
CEDROS|SC
PAL AVRA DO PE. JOSÉ
Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva
Um evangelho de amor e renúncias
Recordo breves palavras do artigo passado, no qual comentava que buscamos uma vida de facilidade e que a tecnologia contribui para isso, pois, com um simples clique, temos o mundo em nossas mãos. Muitos querem que a sua vida de fé tenha a mesma facilidade. Terminei o artigo comentando que a vida de fé exige sacrifício e dedicação. Ela não pode ser uma vida de fé artificial ou uma vida virtual. A nossa vida de fé exige sacrifício e renúncia porque o Evangelho anunciado por Jesus começa pela renúncia. O primeiro pedido de Jesus para quem quer segui-lo é a conversão: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,12-15). A verdadeira conversão que Jesus quer é a nossa pessoal, a conversão de si mesmo, “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt 16,24). Para se-
SANTO DO MÊS
guir a Jesus é necessária uma vida de renúncias. O evangelho exige mudança. Se Jesus é o Senhor de nossas vidas, então, devemos renunciar nossa própria vontade, a fim de fazer a vontade dEle; pois Ele veio fazer a vontade do Pai (Mt 7,21), isso inclui contínua renúncia ao pecado de forma que devemos nos considerar “mortos para o pecado, e vivos em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6,9). Jesus é o mais perfeito exemplo do evangelho a respeito da renúncia. Em II Coríntios 8,9: “Ele sendo rico se, fez pobre, a fim de nos enriquecer”; em João 17,5: “Renunciou a glória que tinha junto ao Pai antes que o mundo existisse e, finalmente, renunciou sua própria vida”. Se o próprio Senhor foi capaz de fazer as maiores renúncias por amor e obediência ao Pai, chegando ao extremo da radicalidade no mistério da cruz, por amor a nós, por que não podemos fazer renúncias e sacrifícios para o nosso Senhor? Queremos a salvação, mas não queremos a cruz. No entanto: não há salvação sem a cruz! Precisamos ter atitudes a exemplo do Senhor, ter uma vida de sacrifícios e renúncias básicas: abrir mão do meu tempo e de lazeres para rezar, ir à missa e meditar a Palavra de Deus. Hoje, infelizmente, se prega um Evangelho sem sacrifício e de facilidades. As pessoas são ensinadas a contribuir, fazer correntes dos “milagres”, comprar tijolo “santo”, lenço “consagrado”, entre outros. Tudo isso em busca de resolver seus problemas sem precisar de sacrifícios. Querem o milagre, mas não querem o Senhor dos milagres, mas saibam que aceitar Jesus é ter uma vida de desafios e lutas. Deus vos abençoe e lembrem-se: seguir Jesus vale a vida!
Por Pe. José Cardoso Bressanini
Santo Antônio de Pádua
Foto: Reprodução/Internet
Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exército de Dom Afonso e de Tereza Taveira. Sua formação inicial foi feita pelos cônegos da Catedral de Lisboa. Ainda jovem, pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pode estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças. É conhecido por ser o protetor das coisas perdidas, dos casamentos e dos pobres. É o Santo dos milagres. Fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Redigiu os Sermões, tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.
SUGESTÃO DE CONTEÚDO: redacao@agenciaarcanjo.com.br www.agenciaarcanjo.com.br facebook/agenciaarcanjo 47 3227.6640 TIRAGEM: 4.000 exemplares
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DIAGRAMAÇÃO Gabriel Bodnar REDAÇÃO Filipe Natali REVISÃO Fernanda Felicio IMPRESSÃO: Gráfica Vigraf
Produção
A revista A Imaculada é uma publicação da Paróquia Imaculada Conceição, mantida exclusivamente através do dízimo dos paroquianos.Sob a responsabilidade do Padre José Vidalvino Fontanela da Silva
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A IMACULADA RIO
PAPA FRANCISCO
DOS
CEDROS|SC
Por Pe. Raul Kestring
Igreja
Nova Exortação Apostólica: Gaudete et Exsultate
APOSTOL ADO DA ORAÇÃO
Deus, rezava assim: “Meu Deus e meu tudo!”. O apego às coisas do mundo facilmente rouba a alegria de viver. E mais: pode desviar-nos da eterna alegria prometida por Jesus. O santo de Assis, o homem da perfeita alegria, nos ajude a também encontrarmos o caminho da verdadeira alegria.
Foto: Reprodução/Internet
Uma exortação apostólica é uma forma de o sucessor de Pedro dirigir-se a todos os católicos/cristãos e pessoas de boa vontade do mundo para lhes falar sobre um assunto relevante para suas vidas e para a sociedade em geral. O título dessa espécie de carta, Gaudete et Esxultate significa “Alegrai-vos e exultai”. O Papa busca-o exatamente nas bem-aventuranças que Jesus proclamou. Encontramo-las no capítulo 5 do Evangelho de Mateus. Aliás, as bem-aventuranças são as inspirações fundamentais desse documento e que o perpassam por inteiro. A palavra bem-aventurado significa feliz. E quem é feliz, da verdadeira felicidade, é também santo. A partir do número 95 da exortação, Francisco explica uma bem-aventurança que é acentuada por Jesus, conforme o evangelista Mateus, em seu capítulo 25. Trata-se da misericórdia com os irmãos e irmãs. E é a base sobre a qual seremos julgados: “Pois eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede, e me destes de beber; eu era peregrino, e me recebestes em casa; estava nu, e me vestistes; doente, e cuidastes de mim; na prisão, e fostes me visitar” (Mt 25,35-36). Surpreende que, num mundo tecnológico, globalizado, o Papa Francisco vem falar de alegria. É que de nada adianta o bem-estar material sem a alegria e a paz do coração. Por isso, São Francisco de Assis, após deixar tudo e buscar
Por Vanira, Diva e Normélia
Devoção ao Sagrado Coração de Jesus Ser devoto é se entregar ao Sagrado Coração de Jesus de corpo e alma, pela oração em comunhão com a Palavra e a Eucaristia. É se doar plenamente em oração, pela Igreja, pelo Papa, pelos padres, pelos doentes, enfim é um se doar diariamente. Ser devoto é vestir a camiseta e arregaçar as mangas, é carregar a fita vermelha, como sinal de pertença e entrega ao Sagrado Coração de Jesus. A cor vermelha é o sangue, a vida de doação plena com a certeza que o Senhor se entregou por cada um de nós e lembrar que ela é a nossa armadura. O Encontro em Timbó, foi para mais uma vez estar intimamente ligados ao Sagrado Coração de Jesus, pela melodiosa voz do Padre Jairson falando do filho pródigo, e na maravilhosa e reconfortante doçura com que o Padre Marcelo nos falava da Misericórdia do Senhor. E para mais uma vez nos renovar com a presença do Sagrado Coração de Jesus, fica o convite para dia 17 de junho, às 14h, em Rio Rosina. Quem nos ajudará a sentir o pulsar do Coração de Jesus, será o Padre Alexandre.
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Jesus ressuscitado, quando apareceu aos seus discípulos depois da sua crucificação, disse para não se afastarem de Jerusalém, e deixou aos 12 uma promessa: “Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo” (At 1,8). Depois, em Atos 2, a Bíblia narra o derramar do Espírito em Pentecostes, no qual teve Pedro como um dos principais discípulos no chamado missionário (At 2,14), que, em sua primeira pregação como líder, converte mais de três mil pessoas. Após isso, surge Paulo, um perseguidor da Igreja que se converte, e logo já começa a anunciar o evangelho às nações num chamado itinerante, fazendo discípulos em todas as nações por onde passava (At 9). Se analisado o livro de Atos de Apóstolos, percebe-se que ele é liderado e testemunhado, como assim prometeu Jesus, sobretudo, pelas pregações de Pedro e de Paulo, os dois discípulos que foram muito além das quatro paredes do cenáculo até os confins do mundo. E neste mês, a Igreja celebra a Solenidade de São Pedro e São Paulo, em 29 de junho, quando se relembra a influência de dois grandes evangelizadores da Igreja. Eles são considerados os pilares do cristianismo e cabeça dos apóstolos, tanto pela fé e pregações, como pelo ardor missionário. Pedro tinha como nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus (Lc 5,1) e, deixando tudo,
largou o seu barco e seguiu o Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida de Jesus, que lhe deu o nome de Pedro (pedra). No início da caminhada, homem fraco na fé e descontrolado, chegou a negar Jesus durante o caminho para Sua morte (Mc 14). Cristo mesmo o confirmou após Sua ressurreição (da qual Pedro foi testemunha), tornando-o pregador do Evangelho no Dia de Pentecostes e líder da primeira comunidade. Selou seu apostolado literalmente com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como Cristo. Já Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo, natural de Tarso, recebeu educação invejável “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles. Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades e formando muitos novos líderes. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Que a vida desses dois santos e mártires da Igreja sejam espelhados pela nossa paróquia, e que revele à comunidade, a face de Cristo. São Pedro e São Paulo, rogai por nós!
Por Agência Arcanjo
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O documento 105, cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade diz: “Como cristãos, somos chamados a viver como discípulo de Jesus Cristo em nosso dia a dia”. No parágrafo 10 da introdução o documento diz que tem a pretensão de animar a todos os cristãos a compreenderem a sua própria vocação e missão para atuarem como verdadeiros sujeitos eclesiais. Trazemos neste artigo um testemunho de uma cristã leiga que faz a diferença em sua comunidade, assumindo a sua vocação de batizada:
Seu nome é Liriane Mett Redlimki, casada com Douglas Redlimki, ambos da Comunidade São Paulo na localidade de Rio Ada, mãe de duas filhas e colaboradora da Malwee, em Jaraguá do Sul. Desenvolve o ministério de catequista, faz parte da liturgia e de cantos. Teve a iniciativa de começar um trabalho de missão em sua comunidade. “Depois de um encontro pessoal com o amor de Deus em Jesus Cristo, numa palestra de catequistas, o qual dizia que ‘nós somos sal da terra e luz mundo na Igreja e na sociedade’, eu disse para mim mesma: ‘não posso mais ficar evangelizando somente dentro da Igreja, vou anunciar a Palavra de Deus em missão, ou seja quero ir ao encontro das pessoas idosas, doentes e os mais necessitados’”, comenta Liriane. Mesmo com as dificuldades enfrentadas, que não foram poucas, ela não desistiu, como comenta a respeito das dificuldades: “pessoas muito próximas não acreditaram ou desencorajaram, falando que a catequese é na Igreja”, comenta. A Comunidade São Paulo é uma comunidade tradicional, “era mais fechada, sempre foi assim”, observa. Graças às missões que a Liriane começou a desenvolver na comunidade, as visitas nas casas para convidar a participarem das missas e ajudarem na liturgia, a Comunidade São Paulo é outra, é uma comunidade mais aberta, uma comunidade que interage. “Está mais forte, mais unida e de portas abertas para receber e acolher os novos cristãos que se colocam a serviço em ajudar na evangelização”, conclui Liriane.
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A tradição cristã tem considerado São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo” Papa Emérito Bento XVI
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Vida Pastoral
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A IMACULADA RIO
DOS
CEDROS|SC
SOBRIEDADE E PAZ
FAMÍLIA
Por Malena Andrade
2º Encontro Diocesano da Pastoral da Sobriedade
Pastoral Familiar
Para quem ainda não conheceu os projetos que a Pastoral da Sobriedade vem desenvolvendo ao longo deste ano, terá a oportunidade de participar do 2º Encontro Diocesano da Pastoral da Sobriedade, junto à Caminhada de Vida Nova, a ser realizado nos dias 29/06 a 01/07, na Paróquia Imaculada Conceição. Este projeto visa aproximar diretamente aqueles que participaram do 2º Acampamento da Sobriedade (campistas e equipe de trabalho), aqueles que participaram da Formação Comarcal de Timbó e que estão participando atualmente da Formação Comarcal em Gaspar, apresentando novas perspectivas à sua Comunidade em atenção a uma vida abundante em graças e bênçãos. Indiretamente, almeja-se estender, para além da comunidade, os usuários e seus familiares, que buscam uma maneira de sanar a degradação consequente da violência e do flagelo das drogas. Contando com o apoio da Coordenação do Nacional, vamos começar a nossa programação com a abertura solene da Missa, na sexta-feira. No sábado, teremos as palestras conduzidas por Edinho Ribeiro e a presença de alguns testemunhos, encerrando com a Missa. Já no domingo, estamos programando uma Missa campal, e em seguida, a Caminhada Pela Vida, a qual findará com um show. No ano em que a Pastoral da Sobriedade completa 20 anos de existência, a equipe diocesana abraçou esse desafio e não para por aí. Em novembro vamos à Canção Nova para envolver ainda mais na alegria de ser perseverantes.
MISSIONARIEDADE
A Pastoral Familiar é um trabalho realizado na Igreja e com a Igreja, e tem por finalidade dar apoio às famílias a partir da realidade em que se encontram, afim de que possam viver com dignidade e estabelecer relacionamentos para formar as futuras gerações conforme os desígnios de Deus. Esta Pastoral abrange todas as famílias, independente de sua situação familiar, justamente para poder alavancar os valores e a dignidade de cada pessoa. Ela surge como uma resposta da Igreja em favor das famílias, que agredidas se desestruturam e perdem o valor moral; aproveita esta oportunidade para anunciar o Evangelho de Cristo, e acima de tudo, formar os verdadeiros cristãos, para que se tornem conhecedores de seus direitos e deveres. Esta Pastoral tem como foco principal a defesa e a promoção das pessoas em todas as etapas da vida. Na Igreja Católica é de suma importância porque defende a moralidade, para que haja, por exemplo, matrimônios sérios e comprometidos com a fé, o Evangelho, com os valores morais e éticos da sociedade. A Pastoral Familiar deve ser considerada não como uma opção, mas sim como uma necessidade que venha a irradiar os valores cristãos dentro desta nova evangelização em curso. No Brasil, de 12 a 18 de agosto teremos a Semana Nacional da Família, da qual nos preparemos e logo traremos mais informações nesta revista.
Por Elaine e Jacinto Peter a coordenação do dízimo
Evangelizar com o dízimo na missão permanente
Iniciaram em nossa Paróquia, no dia 12 de maio, na Comunidade Matriz, as missões do Dízimo com a bênção das casas pelos Missionários Leigos. Foi uma missão de evangelização levando Jesus nas casas! Foram convocados todos os Missionários do Dízimo da paróquia, obedientes ao Papa, de tornar a nossa Igreja: uma Igreja em saída ao encontro das pessoas distantes da Palavra de Deus, e fazendo também o convite de participarem da Missa do Dízimo na Matriz! Foram visitadas todas as casas do Bairro Divinéia, das famílias que nos acolheram e abriram as portas da casa para ouvir de Jesus. “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir
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Por Aristides João Campestrini
a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição eu com Ele e Ele comigo. E ali eu e meu Pai viremos e faremos nele nossa morada.” (Ap 3,20 e Jo 14,23). Jesus Cristo é o maior de todos os dizimistas. Seu Dízimo é sua vida que ele mesmo entregou por amor a mim e a você. Com o dízimo aprendemos a amar a Deus e ao próximo: a Deus porque devolvemos a Ele um pouco do muito que Ele nos dá, e ao próximo porque partilhamos com a comunidade os bens que possuímos. “Todo o batizado é chamado a servir sob a luz Daquele que passou fazendo o bem” (At 10,38). A próxima Missão será em 2 de junho, no Bairro Cruzeiro e Centro. Participe!
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A IMACULADA DOS
CEDROS|SC
Especial
RIO
INFANTIL
PÉROL AS LIT ÚRGICAS III
Por Pe. José Cardoso Bressanini
Os cantos que acompanham os ritos
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pela unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, demonstra a alegria dos corações e torna mais fraternal a procissão dos que vão receber o Corpo de Cristo. Deve, obrigatoriamente, fazer alusão ao Mistério da Eucaristia. Despedida: Este canto acompanha o rito da saída do sacerdote do presbitério. Deve expressar a intenção do fim da Missa, ou seja, o início de nossa missão no mundo, pois a Missa não se encerra com a bênção final, através dela iniciase o nosso dever de cristão: “Ide pelo mundo e anunciai o Evangelho” (Mc 16,15).
Foto: Reprodução/Internet
Na edição passada, referente a este bloco denominado “os cantos que acompanham os ritos”, vimos apenas o canto de entrada, neste mês daremos sequência aos cantos que compõe este bloco. Aclamação ao Evangelho: Aleluia significa “louvai ao Senhor”. É expressão de profunda alegria e exultação em Deus. Através do Aleluia cantado, a assembleia dos fiéis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto. O Aleluia é cantado em todo o tempo, exceto na Quaresma. No Tempo da Quaresma, canta-se apenas o versículo que o lecionário propõe antes do Evangelho. Nos demais tempos litúrgicos, conforme o lecionário propõe antes do Evangelho, cante-se o Aleluia, seguido do versículo bíblico e finalizando o canto com o Aleluia. Preparação das oferendas: O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas e se prolonga pelo menos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar. O canto pode sempre fazer parte dos ritos das oferendas, mesmo sem a procissão dos dons. Esse canto tem por finalidade realçar o sentido das oferendas, que querem significar o objeto da ação de graças e a nossa atitude sacrifical. Quer, afinal, preparar os corações para a ação de graças e para o sacrifício com Cristo. Comunhão: Enquanto o sacerdote e os fiéis recebem o Corpo de Cristo, entoa-se o canto de comunhão que exprime,
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A organização para essa data festiva deu-se início à meses de antecedência. A coordenação junto ao Pe. José Vidalvino Fontanella da Silva e colaboradores do bairro Divinéia e demais pessoas em geral. Todos estamos imensamente agradecidos a todos os colaboradores que se dedicaram para que essa festa acontecesse com muito êxito e sucesso. Agradecemos, em primeiro lugar, ao comércio da nossa cidade e regiões vizinhas que doaram brindes para a premiação do bingo, e com dinheiro para a premiação da rifa, entre outras diversas doações. Agradecemos os festeiros que se fizeram presentes e auxiliaram com sua contribuição espontânea. Agradecemos também aos padres que se estiveram nas celebrações desta semana de muita espiritualidade. As festividades iniciaram em 14 de maio com as Talhas de Caná, que prosseguiu até o dia 18. Em 19 de maio, após a Santa Missa, foi preparado um jantar dançante, no qual tivemos o prazer em receber paroquianos e também pessoas de cidades vizinhas.
Foi um momento especial em que todos os presentes confraternizaram com seus amigos e familiares, e ainda, puderam desfrutar de um delicioso jantar típico italiano e acompanhado de uma harmoniosa música. No domingo dia 20 de maio, a santa missa foi festiva com a ilustre presença dos festeiros e o padre Raul. Logo após a Santa Missa foi servido à todos os presentes um delicioso almoço caseiro feito pelas mãos de nossas cozinheiras que não mediram esforços para deixar tudo maravilhoso para esse grande dia. Á elas, o nosso muito obrigado. O bingo contou com várias rodadas, graças ao nossos colaboradores, e encerramos nossos trabalhos com o sorteio da rifa. Tudo isso aconteceu com a graça de Nossa Senhora Auxiliadora que vem ao nosso auxílio sempre que precisamos. Ela é mãe e protetora do nosso lar, ela é quem nos auxilia em nossas angústias e batalhas da vida. Por Rosi Vicenzi Zanghelini