ADVENTO
É importante que as quatro TÍTULO semanas que Texto antecedem o Natal sejam um momento de preparação para bem acolher o Salvador! Pág. 3 Pág. 3
IMACULADA
Para ser a MãeTÍTULO de Deus, Maria foi adornada por Deus, Textodesde sua concepção, de dons dignos de tão grande missão. Confira a reflexão! Pág. 4 Pág. 4 e 5
FESTA DA PADROEIRA Nossa Paróquia estará em TÍTULO
festa, de 5 a 9 deTexto dezembro, celebrando a Festa da Padroeira. Confira as atrações e não deixe de participar e prestigiar! Pág. 8
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R E V I S TA
Editorial
A IMACULADA RIO
DOS
CEDROS|SC
PAL AVRA DO PADRE
Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e Ele será chamado de Emanuel, que significa ‘Deus conosco” (Mt 1,23)
Estamos nos aproximando de mais um Natal, a maior festa cristã. Celebrar o Natal é recordar o imenso amor de Deus para com a humanidade. Deus amou tanto o mundo que enviou o Seu Filho ao mundo (cf. Jo 3,16), para estar mais próximo dos Seus filhos. Deus vem ao encontro da Sua criatura preferida, da mais perfeita obra da criação. Devemos celebrar o Natal com a mesma alegria que o velho Simeão teve ao pegar aquela criança nos braços. Simeão contempla ao olhar para o pequeno Jesus, não apenas uma simples criança, mas consegue contemplar toda a grandeza de Deus, pois seus olhos viram a salvação que vem de Deus, a salvação de Israel. Natal é um momento festivo, de celebrarmos com alegria, mas com a alegria que deve brotar do coração de Deus. Não podemos fazer do nosso Natal uma simples troca de presentes e confraternizações com mesas fartas e banquetes grandiosos. Temos que celebrar o Natal com a mesma singeleza, simplicidade e humildade da Gruta de Belém. Celebrar o Natal é recordar desse Deus que por amor à humanidade veio ao nosso encontro. Jesus veio ao encontro de nossa fragilidade, para ser
SANTO DO MÊS
e mostrar o caminho que nos leva ao Pai, nos trazer a salvação e a remissão dos nossos pecados que foram lavados pelo Seu Sangue derramado na cruz – o Sangue do Cordeiro. O amor de Deus por nós foi manifestado na humildade da manjedoura e completado no suplício da cruz. Somente um Deus tão louco de amor por nós seria capaz de tamanha grandeza. Celebrar o natal é recordar o quanto Deus nos ama: nos amou tanto que Ele veio caminhar conosco, pois “o povo que vivia nas trevas viu a grande luz” (conf. Mt 4,12-17). O povo que se sentia perdido, abandonado, sem esperança, excluído e marginalizado, Deus viu e ouviu seu sofrimento e veio caminhar com eles: “Eu vi, eu vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi os seus clamores por causa de seus opressores. Sim, eu conheço seus sofrimentos. Conheço os seus sofrimentos, por isso desci para libertá-lo” (Ex 3,7-8). Desejo a você, leitor do nosso informativo, um feliz e abençoado Natal. Que o Menino Deus continue abençoando sua vida e sua família.
Agência Arcanjo
26 de dezembro: Santo Estêvão Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica, sendo que seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Estêvão era um chefe helenista, um dos judeus de língua grega provenientes da diáspora que foram os primeiros a se afastarem da cidade para difundir o Evangelho. Acusado com alguns dos seus companheiros de ter uma atitude subversiva em relação à Torá e ao Templo, Estêvão, na presença dos seus acusadores, deixou o Espírito Santo falar nele (cf. Atos dos Apóstolos 6,8-15; 7,54-59), mas, mesmo assim, foi lançado para fora da cidade e apedrejado. Estêvão morreu implorando o perdão para os seus perseguidores, manifestando dessa forma que o verdadeiro mártir não o é contra ninguém, mas que oferece a sua vida para que todos possam aderir à mensagem de vida do Evangelho: “E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: ‘Senhor Jesus, recebe o meu espírito.’ Posto de joelhos, exclamou em alta voz: ‘Senhor, não lhes leves em conta este pecado...’. A estas palavras, expirou.” (At, 7,59-60). Santo Estêvão, rogai por nós!
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DIAGRAMAÇÃO Giovana Melo REDAÇÃO Marco Farias REVISÃO Larissa Graça IMPRESSÃO: Gráfica Vigraf
Produção
A revista A Imaculada é uma publicação da Paróquia Imaculada Conceição, sob a responsabilidade do Padre José Vidalvino Fontanela da Silva e mantida exclusivamente por meio do dízimo dos paroquianos.
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A IMACULADA RIO
CEDROS|SC
Por Morgana Bertoldi
Igreja
IGREJA
DOS
Advento: tempo de preparar o coração para acolher o salvador O Advento é um tempo de esperança, pois criamos em nós a expectativa pelo nascimento do Menino Jesus, na noite de Natal. Também deve ser um período de penitência, no qual nós, católicos, devemos nos preparar para o Natal do Senhor. Toda a liturgia é voltada para este tempo de penitência, de vigília e de oração, para assim bem acolher o Salvador. Temos no tempo do Advento a oportunidade de nos arrependermos de nossos pecados. É importante que estas quatro semanas que antecedem o Natal sejam um momento de preparação, de preparar o nosso coração, pois Deus vem nos visitar e Ele quer atingir o nosso coração. Por isso, devemos “limpá-lo”, pois a transformação será de dentro para fora, toda a transformação que desejamos no mundo depende, na verdade, da renovação de nossos corações! Deixemo-nos transformar por Cristo, que mais uma vez quer nascer em nossas vidas neste Natal. Um dos símbolos deste período, é a Coroa do Advento, que no seu formato singular e em suas cores, expressa a esperança e convida a estarmos vigilantes. Na coroa, são colocadas quatro velas, uma para cada semana do Advento.
Para que possamos celebrar bem o Natal do Senhor, temos que apresentar a Deus um coração bem-disposto, um coração que busca uma sincera conversão
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A cada semana uma vela é acesa, ficando aos poucos mais iluminada para demonstrar que se aproxima o Natal, a festa onde a luz é Cristo. Deixemo-nos transformar por Cristo, que mais uma vez quer nascer em nossas vidas neste Natal. Para que possamos celebrar bem o Natal do Senhor, temos que apresentar a Deus um coração bem-disposto, um coração que busca uma sincera conversão. Neste tempo do Advento, não tenhamos medo de Cristo, pois Ele não nos tira nada, mas, sim, nos dá tudo.
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Imaculada Conceição é um dos inúmeros títulos atribuídos a Maria, mãe de Jesus, mas é diferente dos demais. A palavra “imaculada” deriva de “mácula”, que significa mancha. O prefixo “i” indica negação, isto é, sem mácula, sem mancha. E “conceição”, explica o Dicionário Aurélio: “Concepção da Virgem Maria; festa comemorativa desta concepção”. Portanto, trata-se de uma palavra específica para expressar uma entre todas as concepções de seres humanos já ocorridas na história, inclusive a minha e a sua. Maria foi concebida do relacionamento entre um homem e uma mulher. Não foi virginal, como ocorreu a Jesus, isto é, sem a colaboração do homem. Pela tradição, sabemos o nome do pai e da mãe de Maria: Ana e Joaquim, que seriam os avós de Jesus. De outra maneira, foi uma concepção especial e única. No momento da Anunciação, o Arcanjo Gabriel saúda-a como “cheia de graça”. Diz o Catecismo da Igreja católica que para ser a Mãe do Salvador, Maria “foi adornada por Deus por dons dignos de uma tão grande missão” (CIC § 490). A fé da Igreja, desde as origens, sempre foi que Maria tinha sido redimida desde a sua conceição, isto é, foi concebida sem o pecado original, condição de todos os demais seres humanos. Essa fé foi confirmada solenemente pelo Papa Pio IX quando, em 1854, com sua autoridade
petrina, proclamou o dogma da Imaculada Conceição. E Maria, na aparição de Lourdes à vidente Bernardette, quatro anos depois, em 1858, assegurou essa definição. Perguntada pelo seu nome, a Mãe celeste respondeu: “Eu sou a Imaculada Conceição”. O que quer dizer essa verdade para nós, cristãos católicos? Muito mais do que admiração, veneração, desta criatura escolhida e preservada por Deus de toda mancha de pecado. Como Maria foi santificada, redimida pelo Salvador, assim todos os seres humanos podem ser redimidos de seus pecados e gozar da união profunda e amorosa com Deus. Evidentemente, Maria teve uma sorte única porque foi preparada para ser a Mãe de Deus. Nós, os demais filhos e filhas de Deus continuamos a vida toda com o pecado original, o que quer dizer que temos de lutar sempre contra o pecado, até o final da nossa vida. É dessa forma, na colaboração pessoal com a graça, na perseverança e na confiança na misericórdia divina que chegamos ao paraíso. Não só chegaremos ao paraíso, mas imitando Maria na busca da vontade de Deus, fazemos da terra uma antecipação do céu. “A alma que se eleva, eleva o mundo”, dizia Santa Teresa d’Ávila. Um mundo elevado significa um mundo redimido, livre do egoísmo, da injustiça, da poluição, do ódio e de todos os vícios. “Ó, Maria concebida sem pecado original, rogai por nós que recorremos a vós!”. Por Pe. Raul Kestring
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Quando falamos de Natal, nos vem à mente o Menino Jesus, presentes, festas, e para alguns, a Família de Nazaré, ou seja, a Sagrada Família. Para nós, cristãos, o Natal é, acima de tudo, um tempo de reflexão, de interiorização e de colocarmos o nosso coração na alegria do nascimento de Jesus. Natal é luz, vida nova, amor, paz e tudo de bom que podemos imaginar. Se o Natal é tudo isso, imagine colocá-lo dentro da família. Não existe Natal sem família e devemos lutar para que não haja famílias sem Natal. Não há nada melhor do que uma família feliz. Uma família feliz dá segurança e estabilidade a seus membros. Nos dias atuais, onde vemos tantas famílias sendo atacadas e destroçadas pelas barbáries do mundo, a Bíblia nos dá a esperança de que podemos criar uma família feliz. A família deve ser amorosa. O amor é o ingrediente principal da formação de uma família. Dentro da família não deve haver egoísmo, pois ele “estraga a receita”. Todos devemos cuidar de todos. Na família temos que ter disciplina, que é o sal, por isso não devemos exagerar. Se não houver regras, a família cai no caos, e se abusarmos das regras, a estaremos sufocando. A Bíblia nos diz que na família deve haver obediência. A sabedoria dos pais evitará muitos sofrimentos. Todas as famílias devem se espelhar na Sagrada Família de Nazaré. Ela crescia em graça e sabedoria. Um feliz e santo Natal a todas as famílias! Por Aristides Campestrini
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Vida Pastoral
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A IMACULADA RIO
DOS
CEDROS|SC
ACAMPAMENTO
Florise Sandri
5º F.A.C. De 1º a 4 de novembro, nossa Paróquia realizou mais uma edição do Acampamento “Formação de Adolescentes Cristãos” (F.A.C.). Tendo como tema “Sou pequeno, mas Teu amor por mim é grande”, o evento contou com a participação de 144 adolescentes, que puderam fazer a experiência de “se desconectar do mundo” por quatro dias, para assim sentir e conhecer o amor misericordioso que Deus tem por cada um de nós. É preciso se conscientizar que, de fato, os adolescentes são a geração que terá a oportunidade de tornar o mundo melhor. Por isso, convidamos todos os jovens para serem “faquistas” renovados, para darem valor às suas vidas, famílias, comunidades. Que não deixem de participar da vida da Igreja, de um grupo de jovens. Valorizem o amor que recebem de Deus e da família. E que não joguem fora a juventude e vida que Deus os deu.
PARÓQUIA
Jacinto e Maria Elaine Peter
O dízimo na comunidade de fé ´
Faça parte da evangelização: seja você também um dizimista! Informe-se na Secretaria Paroquial!
Em 10 de novembro, as lideranças de nossa Paróquia participaram de uma formação sobre o Documento 106 da CNBB, “O dízimo na comunidade de fé”, que teve como palestrante Adilson Costa, coordenador diocesano da Pastoral do Dízimo. O Documento apresenta o dízimo na perspectiva da evangelização, como um dos elementos da “conversão pastoral” e traz, no primeiro capítulo, alguns pontos relevantes para uma melhor compreensão do sentido do dízimo: ser uma contribuição sistemática e periódica dos fiéis, por meio da qual cada comunidade assume corresponsavelmente sua sustentação e a da Igreja. Vale destacar, também, as quatro dimensões do dízimo: religiosa, eclesial, missionária e caritativa. Por fim, precisamos ter clareza nas principais finalidades do dízimo: organizar o culto divino; prover o sustento do clero e dos demais ministros; praticar obras de apostolado, de missão e de caridade, principalmente em favor dos pobres.
Você sabe o que é feito com valor arrecadado pela Igreja com o dízimo e as ofertas? Muitos fiéis não sabem ao certo o que que é feito, ou acham que este dinheiro serve somente para reformar a igreja, salões ou para manter o patrimônio. Mas o que é arrecadado, também tem por finalidade a evangelização. É por meio da sua ajuda financeira que nós conseguimos ajudar a formar os nossos agentes de pastorais, catequistas, ministros, missionários do dízimo... Muitas das formações que são disponibilizadas aos voluntários são gratuitas para eles, sendo que a Paróquia paga todas as despesas com os assessores. Ajude a evangelizar, seja um dizimista fiel! Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva
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A IMACULADA DOS
CEDROS|SC
Especial
RIO
INFANTIL
Dezembro é mês do Natal, que felicidade! Celebramos o nascimento de Jesus, o sentido de tudo. O mês é também próprio para reunir os familiares, aproveitar um bom descanso de fim de ano. Por isso, temos uma atividade divertida para você: um padre resolveu presentear as crianças de sua paróquia e você precisa ajudá-lo a descobrir quais são esses presentes. Basta organizar as letras embaralhadas para formar o nome correto. Vamos lá?
1) A B L I B Í 2) S É P R E P I O 3) E S L A T R E 4) F E I E N T E 5) N E T O P A N E 6) Z E S L U 7) L A S B O Respostas: 1. Bíblia / 2. Presépio / 3. Estrela / 4. Enfeite / 5. Panetone / 6. Luzes / 7. Bolas
PÉROL AS LITÚRGICAS
Pe. José Cardoso Bressanini
Ano litúrgico (cont.) Nesta edição, vamos conhecer mais três tempos litúrgicos da Igreja. • Tempo da Quaresma: é um tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, e dura cerca de 40 dias. Neste período não se diz o Aleluia, nem se colocam flores na Igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor (Glória), para que as manifestações de alegria sejam expressas de forma mais intensa no tempo que se segue, a Páscoa. A Quaresma inicia-se na Quarta-feira de Cinzas e termina na manhã da Quinta-feira Santa. • Tríduo Pascal: começa com a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Quinta-feira Santa. Neste dia, é celebrada a instituição da Eucaristia e do sacerdócio, e se comemora o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos discípulos. Na Sexta-feira Santa celebra-se a Paixão e Morte de Jesus Cristo, sendo o único dia do ano que não tem missa, acontecendo apenas a Celebração da Paixão.
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Durante o Sábado Santo, a Igreja não exerce qualquer ato litúrgico, permanecendo em contemplação de Jesus morto e sepultado. Na noite do Sábado Santo, já pertencente ao Domingo de Páscoa, acontece a solene Vigília Pascal. Conclui-se, então, o Tríduo Pascal, que prepara para o ponto máximo do cristianismo: o Domingo da Ressurreição. • Tempo Pascal: a Festa da Páscoa ou da Ressurreição do Senhor, se estende por 50 dias entre o domingo de Páscoa e o domingo de Pentecostes, comemorando a volta de Cristo ao Pai na Ascensão, e o envio do Espírito Santo. Estas sete semanas devem ser celebradas com alegria e exultação, como se fosse um só dia de festa, ou, melhor ainda, como se fossem um grande domingo, vivendo uma espiritualidade de alegria no Cristo Ressuscitado e crendo firmemente na vida eterna.
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