Edição de Julho 2018 - Jornal do Santuário

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SAN T UÁ R I O S AG R A DO COR AÇ ÃO D E JE SU S | JOINVILLE | JULH O | 2 0 1 8 | DI ST R I B U I Ç ÃO G R AT U I TA


EXPEDIENTE

Leigos e leigas a serviço da missão

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Por Pe. Léo Heck, scj

Em 25 de novembro, celebraremos a festa de Cristo Rei. É nela que se encerra o Ano do Laicato, cujo tema é “Cristãos leigos e leigas” sujeitos na “Igreja em saída”, a serviço do Reino”. O lema vivenciado ao longo desse período é “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14). Na mesma data, também acontece o Dia Nacional dos Leigos e Leigas. Desde 1991, o Conselho Nacional dos Leigos (CNL), criado em 1975, durante uma assembleia de movimentos, decidiu comemorar o Dia Nacional do Leigo na festa de Cristo Rei, para recuperar e valorizar a ação dos leigos, tomando consciência de sua dignidade de filhos e filhas de Deus. Partícipes, pela adoção batismal, do tríplice ministério de Cristo, os leigos fazem memória de sua participação régia, profética e sacerdotal na própria missão de Jesus. Para tanto, é preciso que o fiel se alimente da Palavra de Deus e se torne “servo da Palavra”. Quem verdadeiramente encontrou Cristo, deixando-se inundar do Espírito Santo, não pode retê-Lo para si: deve anunciá-Lo. É preciso um novo ímpeto apostólico, vivido como compromisso diário das pessoas, grupos e comunidades. Deste modo, os fiéis cristãos leigos são interpelados por Cristo e pela Igreja à radical consagração ao projeto de Deus no hoje e no aqui da história, sendo “sal da terra e luz do mundo!” A participação dos cristãos leigos na vida de Cristo e na comunidade cristã acontece no chamado à santidade na realidade, vivenciada a partir de seu estado de vida, inserção familiar, profissional e social. Assim, o seguimento e a participação na vida divina entrelaçam-se quotidianamente com as alegrias e tristezas, esperanças e as vicissitudes compartilhadas pelos batizados e batizadas com todo o povo. Em uma Igreja toda missionária, cada um de nós é especialmente convidado, em comunhão com toda a Igreja do Brasil, à reflexão sobre a dimensão vocacional da vida cristã. Cada batizado é chamado, escolhido e enviado a anunciar a mensagem salvífico-libertadora do Evangelho de Jesus Cristo e a trabalhar na expansão do Reino do Coração de Jesus.

Pe. Heiner Wilmer, scj, citado no Jornal do Santuário de junho, foi eleito superior geral da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus em maio de 2015. Em abril de 2018, papa Francisco o nomeou bispo da Diocese de Hildesheim, na Alemanha.

As bem-aventuranças nos ajudam a descobrir o que os santos viveram. Eles tiveram um apelo para desapegar-se de tudo, para ter um coração pobre, desapegado das coisas materiais, um coração livre de tudo. Tudo em Deus.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES • Atendimento de confissões, orientação espiritual e bênção de objetos Terça a sexta-feira: 8h30 às 11h e 14h30 às 17h Sábado: 8h30 às 11h

• Rádio Clube (AM 1590) Segunda a sexta-feira 6h55 - Nos Caminhos da Palavra 12h55 - O Pão da Palavra Sábado 8h - A Voz do Santuário • Rádio Arca da Aliança (AM 1480) Domingo 8h - Santa Missa Segunda a sexta-feira 12h - Oração do Almoço • Rádio Cultura (AM 1250) De 16 a 20 de julho 11h30 - A Palavra de Deus

O Jornal do Santuário é uma publicação do Santuário Sagrado Coração de Jesus, sob responsabilidade do padre Léo Heck, scj Rua Inácio Bastos, 308 - Bucarein - Joinville/SC 47 3455.2204 | www. santuarioscj.com.br

MEMÓRIAS PE. ALOÍSIO

HORÁRIOS DAS RÁDIOS

CELEBRAÇÕES NO SANTUÁRIO • Segunda-feira - 19h30 (pelos falecidos) • Terça-feira - 19h30 (pelas intenções da rádio e internet) • Quarta-feira - 16h (pelos enfermos) e 19h30 (pelas famílias) • Quinta-feira - 7h e 19h30 • Sexta-feira - 7h, 12h30 e 19h30 • Sábado - 7h (devocional mariana) e 19h • Domingo - 6h30, 8h, 9h30, 11h30, 17h e 19h • 1ª sexta-feira do mês: 7h, 12h30, 16h, 19h30 e 23h (missa jovem) • Missa com tradução em Libras: 4° domingo do mês - 19h

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Produção

• Terço dos Homens Segunda-feira - 18h50 • Adoração Eucarística Quinta-feira - 8h às 19h30 • Grupo de Oração RCC Quinta-feira - 20h30 • Santuário Jovem Sábado - 20h

SUGESTÃO DE CONTEÚDO: redacao@agenciaarcanjo.com.br www.agenciaarcanjo.com.br facebook/agenciaarcanjo 47 3227.6640

DIAGRAMAÇÃO Matheus José

JORNALISTA RESPONSÁVEL Rayana Borba DRT/SC 3809

REDAÇÃO Filipe Natali

TIRAGEM: 2.600 exemplares

REVISÃO Fernanda Felicio

IMPRESSÃO: Gráfica Volpato

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ENTREVISTA Por Eva Croll

Foto: ...

Pe. Lucas Scheid, scj, completa 50 anos de sacerdócio neste mês de julho e, com certeza, tem muita coisa para contar desta caminhada de doação a Deus e à comunidade. O Jornal do Santuário conversou com nosso vigário e conta alguns momentos desta trajetória na entrevista a seguir. Confira! (JS) Jornal do Santuário: Sua caminhada vocacional iniciou cedo, aos 15 anos de idade. O que o motivou? (PL) Padre Lucas: Minha família sempre foi muito religiosa e participante da comunidade. Aos 8 anos, eu já era coroinha. Meus três irmãos decidiram entrar no seminário, sendo que dois deles foram ordenados padres: Pe. Ivo, já falecido, e dom Eusébio, hoje cardeal arcebispo emérito do Rio de Janeiro. Quando um dos meus irmãos voltou para casa, por motivo de saúde, chegou a minha vez de ir para o seminário. Aliás, sempre senti no íntimo do meu coração o desejo de ser padre. Pedi licença aos meus pais, que concordaram. Senti muito deixar minha família e depois bateu uma saudade muito forte, mas resisti e fui em frente. Senti que, aos poucos, a vocação foi crescendo em mim, até chegar a data de minha ordenação sacerdotal, ocorrida em 6 de julho de 1968. Hoje celebro 50 anos de caminhada como sacerdote com a graça de Deus, servindo com alegria na Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus. (JS): De que forma sua família reagiu ao perceber que o senhor seguiria este caminho? (PL): Quando chegou o momento da decisão, foi difícil para mim. Eu não queria deixar meus pais e irmãos sozinhos, visto que eu era o último filho que ficara em casa. Eu não queria “abandonar” minha família e deixar de ajudar meus pais na “lida” da colônia. Fui falar com meu pai e expus a minha dificuldade. Ele, muito sábio e cheio de fé, me disse: “Meu filho, se esta é a vontade de Deus e a sua vocação, vai em paz e não se preocupe, pois Deus providenciará”. Estas palavras me deram segurança e tranquilidade. Então, eu fui para o seminário para responder ao chamado de Deus, e fui muito abençoado. Recebi também o apoio e carinho de minha mãe e de minhas irmãs, que sempre me animaram. Foi difícil no início, mas graças a Deus e com muita perseverança cheguei ao sacerdócio. Sou muito grato à minha família que sempre me ajudou durante o tempo no seminário e na vida de sacerdote. (JS): Como o senhor descreve os encontros que teve com São João Paulo 2º? (PL): Quando ele foi eleito papa, eu estava em Roma para estudos e tive a graça de receber a primeira bênção dele, na Praça São Pedro, em 1978. Depois, graças ao meu irmão, dom Eusébio, eu tive mais dois encontros pessoais com ele. O primeiro foi em Florianópolis, em 1991, e depois em Roma no seu jubileu de 25 anos de pontificado, comemorado em 2003. Estes encontros que tive com São João Paulo 2º são difíceis de descrever! A emoção toma conta da gente. A voz some e não se pode conter as lágrimas. É algo inexplicável e maravilhoso. Não parece real estar com o papa, segurar suas mãos, olhar nos seus olhos bondosos de pai e amigo. É na realidade um encontro com Jesus Cristo na pessoa do Santo

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Padre. Recebi a bênção e chorei. (JS): O que mais encanta o senhor no sacerdócio? (PL): Tudo me encanta no sacerdócio. Mas, tem um momento especial quando celebro a Eucaristia na Santa Missa. Tem algo de especial nesse momento que toma conta da gente, parece que o Espírito Santo vem com uma unção especial e envolve a pessoa do sacerdote. Eu tenho consciência de que quando celebro missa, faço as vezes do próprio Cristo, um eterno sacerdote. Sinto que Jesus age em mim e por mim. É o momento mais solene e íntimo do sacerdote em estar com a pessoa de Jesus Cristo. Também há outros momentos de encanto e alegria, como por exemplo, o atendimento de confissões, onde Deus derrama Sua misericórdia e perdão por meio do ministério sacerdotal, e a Adoração Eucarística, na intimidade com Jesus na Eucaristia, na visita aos doentes, nas homilias, no aconselhamento e na direção espiritual às pessoas com dificuldades e problemas. (JS): Em 50 anos de sacerdócio, o senhor já serviu à Igreja e à comunidade de muitas formas. Existe algum projeto que ainda queira realizar? (PL): O importante, eu penso, é assumir o que Deus, mediante a Igreja, nos pede. Disponibilidade é a palavra-chave. Eu não tenho projetos pastorais, prefiro ficar à disposição de quem precisa. Claro que gostaria de realizar ainda muitas coisas para o bem das pessoas, mas deixo isso nas mãos de Deus. Ele sabe o que é melhor. A minha vida de sacerdote pertence a Ele. Peço sempre a graça da fidelidade no meu sacerdócio e na minha vida consagrada de religioso.

GERAL

50 ANOS À DISPOSIÇÃO DE DEUS

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Um histórico de uma vida dedicada ao próximo

Infância e formação

1939

Padre Lucas Ignácio Scheid, scj, comemora, neste mês, seu jubileu de ouro sacerdotal. Por isso, o Jornal do Santuário traz um resgate histórico de sua trajetória, desde o seu nascimento, ordenação e trabalhos pastorais que realizou. Confira a linha do tempo:

Pe. Lucas Ignácio Scheid nasceu em Luzerna/SC, em 14 de novembro, filho de Alberto Reinaldo Scheid e Rosália Joana Scheid 1.

Entrou no seminário de Crissiumal/RS, e passou por Corupá/SC no ano seguinte 2.

4.

1963 a 1964

1962 e 1963

Cursou Filosofia em Brusque/SC

5.

1965 a 1969

Cursou Teologia em Taubaté/SP

Fez o noviciado, tendo professado em 2 de fevereiro do ano seguinte, em Jaraguá do Sul/SC 3.

1968 Tornou-se vigário da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em São José dos Campos/SP. No mesmo ano, foi a Roma estudar Espiritualidade na faculdade Teresianum 9.

1977

1988

1969

Ordenação e missão 6.

Iniciou seu ministério como vigário paroquial na comunidade São Judas Tadeu, em São Paulo/SP 7.

Foi ordenado sacerdote em 6 de julho, em Três Passos/RS

1972 e 1973

1980

1954

Foi professor e formador no seminário São José, em Rio Negrinho/SC. No ano seguinte, foi nomeado superior do seminário Dehonista de Lavras/MG 8.

Voltou a São José dos Campos/SP, lecionando Teologia no Convento de Taubaté 11.

1982

Ficou à disposição de seu irmão, dom Eusébio Scheid, então bispo de São José dos Campos/SP. Exerceu a coordenação pastoral e residiu na sede episcopal 14.

13.

Tornou-se professor e formador no seminário de Lavras/MG 12.

Regressou a São José dos Campos/SP

1983

2006 Foi nomeado superior da comunidade CT SUL SC 20.

1992

15.

Foi nomeado professor e formador no Instituto Dehonista de Curitiba/PR

1995

16.

Foi nomeado superior da Casa Dehon, em Brusque/SC

17.

Assumiu a paróquia de Crissiumal/RS

1998

Província RBM da Congregação 1998 da dos Sacerdotes do Sagrado Coração a 2001 de Jesus 18.

2004

19.

Nomeado pároco de São Martinho/SC

21.

Assumiu a Paróquia São Judas Tadeu, em Rio do Sul/SC

2014 Tornou-se vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Palmas/PR 22.

2011

Em fevereiro, foi transferido para o Santuário Sagrado Coração de Jesus, de Joinville/SC 23.

2015

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SANTUÁRIO 6

EVENTO

Por Assessoria Arca da Aliança

Queremos Deus de Inverno Extensão do 28º Queremos Deus, evento que aconteceu nos dias de carnaval, o Queremos Deus de Inverno será realizado em 7 e 8 de julho, com o tema: “Entrega teu coração à alegria” (Eclesiastes 11,9). Os sacerdotes de Joinville também passarão pelo evento nesses dias. Para animar o público nas noites frias de inverno, o evento conta com a participação do Ministério Arca da Aliança e DJ FM. O evento começa às 14h, com ministérios de música católicas na período da tarde, atendimento de confissão, atendimento de oração, adoração, atrações para crianças, praça de alimentação e missas nos dois dias, às 19h.

Encontro de Namorados Acontece em 28 de julho mais uma edição do “Encontro de Namorados” no Santuário. Promovido pela Pastoral Familiar desde 2010, o evento tem despertado o interesse dos casais que buscam avançar na caminhada vocacional rumo ao matrimônio, visando um melhor entendimento do objetivo de seus relacionamentos amorosos. “O encontro conta com momentos de oração, palestras e troca de experiências, onde buscamos fazer com que os casais de namorados se sintam acolhidos pela Igreja”, explicam Tulio e Fabiana Stolf, um dos casais organizadores do evento. Confira as informações no box abaixo.

O QUE? Encontro de Namorados, para casais com mínimo 6 meses de namoro Quando? 28 de julho, às 13h30 Quanto? R$ 50 por casal Inscrições em bit.ly/namoradosSCJ ou na Secretaria do Santuário

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ESPIRITUALIDADE

SOCIEDADE Simone Medeiros, assistente social e leiga dehoniana

Dehonianos: coração e mente abertos Quando conheci a história de Pe. Dehon, fundador da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, todo o seu empenho e engajamento nos movimentos sociais da sua época e, sobretudo, na divulgação da Doutrina Social da Igreja (que ganhara corpo com a encíclica Rerum Novarum, de Leão 13), logo compreendi que Deus vinha me preparando para ser uma leiga dehoniana. Como assistente social há 36 anos e mediadora há mais de 15, lutando diariamente pela dignidade, autonomia, justiça, direitos e pacificação social, sinto uma intimidade filial com Pe. Dehon. Desenvolver um pensamento crítico da realidade social e política, lutar por uma sociedade justa e democrática e que possibilitasse a garantia de direitos sociais, acesso a uma cidadania plena, era o que impulsionava o agir de Pe. Dehon nas suas inúmeras iniciativas empreendedoras nas áreas da educação, jornalismo, sindicalismo e de ações sociais e missionárias pelo mundo. O “É preciso ir ao povo”, dito em tom imperativo por Pe. Dehon, hoje ainda nos inquieta e nos provoca a pensarmos em ações concretas como Igreja, junto aos irmãos mais necessitados, de corações feridos pelo desamor, pelo desemprego, pela fome, pela violência e pela exclusão da cidadania. O homem da bíblia e do jornal, da caneta e do coração, do

conhecimento e da sensibilidade deixou-nos o legado do carisma dehoniano: instituir o Reino do Coração de Jesus na sociedade e no coração das pessoas. E para isso é preciso oração e ação. A mística da reparação é consertar os corações feridos, excluídos, injustiçados, negligenciados. Ajudar o outro, acolher os irmãos nas diferenças, necessidades e fragilidades; sermos homens e mulheres de coração e mente abertos, que contemplam Jesus e enxergam o mundo concreto e suas necessidades reais e atuais, são o norte que se coaduna com a Doutrina Social da Igreja, cujos princípios são: a dignidade da pessoa humana, a primazia do bem comum, a destinação universal dos bens, a primazia do trabalho sobre o capital, a subsidiariedade e a solidariedade. Estes são princípios de uma Igreja “perita em humanidade”, orientada para um humanismo integral e solidário.

ORIENTAÇÕES Frei Alberto Beckhauser, OFM

Foto: Reprodução/Internet

Comunhão: na mão ou na boca?

Para receber a Comunhão, prepare uma mão sob a outra. Com a mão que está por baixo, leve a Eucaristia à boca. Sempre comungue na frente do padre, diácono ou do Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística.

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No Brasil, a concessão de receber a Comunhão na mão depende, por ora, ainda da determinação do bispo diocesano. A pessoa sempre pode receber a Comunhão na boca. Assim, nenhum ministro da Comunhão pode obrigar a pessoa a receber a Comunhão na mão. Igualmente, não pode obrigar o comungante a receber a Comunhão na boca onde for permitida a Comunhão na mão. Vale a pena transcrever uma orientação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de 1974, sobre o modo de se receber a Comunhão quando é dada na mão: “A hóstia deverá ser colocada sobre a palma da mão do fiel, que a levará à boca antes de se movimentar para voltar ao lugar. Ou, então, embora por várias razões isso nos pareça menos aconselhável, o fiel apanhará a hóstia na patena ou no cibório, que lhe é apresentado pelo ministro que distribui a comunhão, e que assinala seu ministério dizendo a cada um a fórmula: ‘O Corpo de Cristo’. É, pois, reprovado o costume de deixar a patena ou o cibório sobre o altar, para que os fiéis retirem do mesmo a hóstia, sem apresentação por parte do ministro. É também inconveniente que os fiéis tomem a hóstia com os dedos em pinça e, andando, a coloquem na boca.” Acrescentaria que não é elegante levar diretamente a hóstia da palma da mão para a boca. Contudo, os ministros devem usar de certa tolerância em casos particulares; assim, por exemplo, quando alguém, um pouco constrangido por sofrer de sudorese na mão, apresenta a palma da mão e junto a ela os dedos em pinça para receber a hóstia, ou no caso em que mãe com filhinho nos braços estende a mão com os dedos em pinça. Os ministros hão de considerar benignamente cada caso em particular.

“Se a Comunhão é dada sob a espécie do pão somente, o Sacerdote mostra a cada um a hóstia um pouco elevada, dizendo: ‘O Corpo de Cristo’. Quem vai comungar responde: ‘Amém’, recebe o Sacramento, na boca ou, onde for concedido, na mão, à sua livre escolha. O comungante, assim que recebe a santa hóstia, consome-a inteiramente”. (Instrução do Missal Romano n. 161)

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