História da Paróquia Santa Paulina
de Florianópolis/SC. Com a criação da Diocese de Blumenau, houve mais um desmembramento com a criação da então Paróquia Santa Paulina no Gravatá.
De 1 a 9 de junho a Paróquia Santa Paulina celebra a festa de sua Padroeira, com novena e festividades que prometem resgatar a história de Santa Paulina, mas também de comuni- • Comunidade São Pedro: fundada em 27 de janeiro de 1981. dade que ali se instalou. A comunidade pertencia à Paróquia Nossa Senhora Maria sempre foitambém venerada pela Igreja como A história da comunidade matriz começa em 15 de maio da mãe, Penha,havendo Arquidiocese Florianópolis/SC. chegada umaderazão lógica paraCom tal: aela éa Jesus, da em Igreja e ahouve Igrejamudanças é o corpona de 1991, Alvino D’Avila, encaminhou um pedido ao Padre Al- da Mãe novade Diocese decabeça Blumenau 2000, místico deSão Cristo, princípio primogênito dedesmemtodas vino Broering, então pároco do Santuário Nossa Senhora dos Comunidade Pedro, que cincoe anos mais tarde as criaturas celestes e terrestres 1,18). Jesusno Navegantes, solicitando a criação de uma Capela próximo a brou-se com a criação da então Paróquia(EfSanta Paulina declarou isso no alto da Cruz, ao nos entregar por Pedra da Miraguaia, no balneário de Gravatá. Gravatá de Navegantes. meio de João, Sua mãe como nossa mãe. Atendendo a este pedido da população, em 2 de agosto de 1992, a população foi convidada para um dia de Evangeliza- • Comunidade São Judas Tadeu: constituída em 1957. QuanPor isso mesmo, Maria é a mãe de todos os que ção. Com a presença de muitas lideranças e da população em donasceram fundada pertencia à Paróquia Nossa irmãos Senhorade dos Navepelo Cristo, tornaram-se Cristo geral, foi celebrada uma Missa nas dependências da Escola gantes, da Arquidiocese de Florianópolis/SC. Com a criação e em Cristo, e são herdeiros de Sua graça, Sua vida Ilca Muller de Mello. A partir daí foi considerada oficialmente da eDiocese de Blumenau em 2000, Sua glória. Para todos nós, algumas Maria é mudanças modelo deaconfé instalada a Comunidade Santa Paulina do Coração Agonizan- teceram e, cinco anos mais tarde, foi instituída como parte da e de oração, de contemplação do mistério divino. te de Jesus, a escolha da padroeira foi sugestão do Padre Al- Paróquia Santa Paulina no Gravatá de Navegantes. É a mulher obediente à Palavra de Deus, de vino e aceita por todos. quem Isabel testemunhou: “Bem-aventurada a Com o apoio dos párocos, do povo em geral, a comuni- • Comunidade Santa Lídia: fundada em 1936. Pertencia à Paque Santíssimo acreditou, Sacramento porque se hão de cumprir as coisasde dade cresceu e se desenvolveu. No início de sua criação, as róquia de Itajaí, da Arquidiocese que da parte Com do Senhor ditas” (Lc 1,45). celebrações continuaram acontecendo na escola do bairro. Florianópolis/SC. a criaçãotedaforam Diocese de Blumenau em É modelo de amor e doação, que se põe a caminho Manoel João Severino foi nomeado pela comunidade para 2000, a Comunidade de Santa Lídia tomou um novo rumo. para servir a prima Isabel; que estava preocupada cuidar dos pormenores práticos visando a criação da CAEP e, Cinco anos mais tarde passou a fazer parte da Paróquia Santa com os noivos nas Bodas de Caná. É a mãe terna em 13 de março de 1993, assumia a primeira diretoria. Paulina Gravatáe de Navegantes. que no ampara protege seus filhos e sempre nos Inicialmente foi construído o galpão para as atividades pastoaconselha para que sejamos fiéis a Jesus: “Fazei rais e litúrgicas e em 1994, aconteciam ali todas as atividades tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). da nova comunidade. Em 1998 a comunidade já contava com a sua capelaOpara as celebrações e, anos depois, veioque a seela tor-seja louvada de diferentes maneiras, com diversos títulos. carinho do povo por Maria faz com o cumprimento da profecia que fez no Magnificat: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” nar sedeÉda Paróquia.
(Lc 1,48). A verdadeira devoção a Maria se manifesta na imitação de suas virtudes, praticando os
ensinamentos de Jesus; a verdadeira devoçãodereconhece que Maria é importante porque nos apresenta • Comunidade São Miguel: fundada em 2 de dezembro a Jesus, a quem pertence o primeiro lugar. 1951, mas somente em 30 de janeiro de 1979, foi definitivaPor Agência Arcanjo mente oficial a compra restante do terreno. A comunidade pertencia à Paróquia Nossa Senhora da Penha, Arquidiocese
PALAVRA DO PÁROCO Medianeira de todas as graças Por Pe. Marcelino Vaz da Silva Neto
Como é bom estar na casa da Mãe! É motivo de grande alegria para cada um de nós estarmos reunidos em família, nesta igreja mãe. Em novembro nos enchemos de vigor e alegria, pois celebramos nossa padroeira, a Senhora das Graças,no dia 27. Nada mais justo, nesta edição especial de nosso informativo, olharmos para a aparição da Virgem Maria a uma jovem noviça – Catarina Labouré – ocorrida em 1830, na França, bem como, relembrar nossa história paroquial e planejar o futuro. A primeira aparição mariana da qual temos notícia é a de Zaragoza, na Espanha, ainda nos tempos apostólicos. Os relatos afirmam que Nossa Senhora apareceu a São Tiago para confortá-lo acerca da difícil conversão dos espanhóis. Essa aparição deu origem à devoção a Nossa Senhora do Pilar, que em seguida foi proclamada padroeira da Espanha. No decorrer dos séculos outras aparições marianas foram acontecendo: em La Salette, em 1846; em Lourdes, em 1858; e culminou em Fátima, em 1917. Olhando a mensagem destas aparições, percebemos que a Vigem Maria pede pela conversão dos pecadores e pela reparação às ofensas cometidas contra Seu Filho, Jesus Cristo. Querido paroquiano: como é bonito percebermos que, desde 1830, Nossa Senhora se manifesta repudiando os pecados do mundo, intercedendo junto a Jesus e oferecendo
perdão e misericórdia à humanidade pecadora. Ela alerta-nos sobre os severos castigos que a humanidade poderá sofrer, caso não se converta, mas, também anunciando que após esses castigos e tempo de luta, virá um triunfo esplendoroso do bem. Um mês antes de sua morte, em novembro de 1876, Catarina Labouré afirmou: “Virão grandes catástrofes... o sangue jorrará nas ruas. Por um momento, crer-se-á tudo perdido. Mas tudo será ganho. A Santíssima Virgem é quem nos salvará. Sim, quando esta Virgem, oferecendo o mundo ao Padre Eterno, for honrada, seremos salvos e teremos a paz”. Maria é o caminho seguro para estar junto ao Pai. É por meio dela que alcançaremos abundantes graças, pois ela é a medianeira de todas as graças! Da casa da Mãe convido-vos a olhar para a caminhada paroquial desta comunidade dedicada a Nossa Senhora das Graças, para os passos concretos que foram dados no decorrer dos anos, agradecendo a Jesus e a Virgem por tantos benefícios alcançados. Peçamos a proteção para que sejamos sempre fiéis ao projeto de evangelização desta região sul da cidade de Anápolis. Viver na casa da Mãe é muito bom: venha participar desta alegria!
AGENDA MENSAL 27 de novembro
19h30 | Missa solene Dia de Nossa Senhora das Graças (Matriz)
8 e 9 de dezembro
17h30 | 3ª Assembleia Paroquial (Centro Pastoral Dom Bosco)
3 de dezembro
19h30 | Crisma (Matriz)
10 de dezembro
Início da Novena de Natal (Matriz)
7 de dezembro
7h | Missa devocional ao Sagrado Coração de Jesus (Capela N. Sra. do Perpétuo Socorro)
24 de dezembro
20h | Missa da Vigília de Natal (Matriz)
8 de dezembro
8h | Missa (Matriz) Solenidade da Imaculada Conceição 13h30 às 17h | Curso de Pais e Padrinhos (Matriz)
25 de dezembro
9h | Missa (Capela N. Sra. do Perpétuo Socorro) 17h | Missa (Comunidade Santa Maria Madalena) 19h30 | Missa (Matriz)
Um belo caminho nos foi dado pela inspiração recebida por Catarina Labouré, uma simples e humilde freira da Congregação das Filhas da Caridade. Nascida em 1806, na França, Catarina assumiu com empenho a educação dos irmãos, após a morte da mãe. Mais tarde, consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade, mas foi em 1830 que sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus. Na tarde de 27 de novembro, no centro de Paris, onde hoje está localizada a Capela da Medalha Milagrosa, Catarina viu Maria mostrando nos dedos anéis incrustados de belíssimas pedras preciosas, lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que o outro. Em seguida, formou-se em torno da Virgem uma moldura ovalada, no alto da qual estavam escritas em letras de ouro: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Santa Catarina descreve a Virgem sobre um globo, representando a Terra, pisando a cabeça da serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o a Deus, num gesto de súplica. Maria diz a Santa Catarina: “Este globo representa o mundo inteiro e cada pessoa em particular”. De repente, o globo desapareceu e suas mãos se estenderam suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Catarina ouviu, então, uma voz que lhe dizia: “Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança”. Em 1832, uma violenta epidemia de cólera assolou a cidade de Paris. Foram, então, cunhados os primeiros exemplares da medalha, logo distribuídos aos doentes. À vista das graças extraordinárias e numerosas obtidas de Deus por meio dessa medalha, o povo passou a chamá-la de Medalha Milagrosa. Em pouco tempo, essa devoção difundiu-se pelo mundo inteiro, e foi enriquecida com a composição de uma novena. A própria medalha contém as palavras pelas quais a Santa Mãe de Deus quer ser invocada: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!”. Essa inscrição na medalha já sintetiza boa parte da mensagem que a Virgem revelou: a Imaculada Conceição, revelada pela primeira vez a Santa Catarina e proclamada solenemente como dogma pelo Papa Pio IX em 1854. Usar essa invocação, portanto, significa acreditar que a Virgem das virgens é a Medianeira Imaculada. Além da imagem de Maria pisando a cabeça da serpente e da jaculatória em latim, a medalha contém várias outras simbologias. • Os raios: simbolizam as graças que Nossa Senhora derrama sobre os seus devotos. A Santa Igreja, por isso, a chama de “Tesoureira de Deus”. • 12 estrelas: presentes na borda do reverso da Medalha Milagrosa simbolizam os doze apóstolos e a Doutrina dos Apóstolos. Significa que Nossa Senhora nunca contradiz o ensinamento dos Apóstolos e da Igreja. • A letra “M”: é a inicial de Maria, mas está abaixo da cruz, simbolizando que Jesus é superior a ela. Entrelaçada à base da cruz, significa que Maria e Jesus estão unidos, que são inseparáveis. Desde o momento em que disse “sim” a Deus e Jesus se encarnou em seu ventre, Maria tornou-se a corredentora da humanidade. Na hora da cruz, Maria também estava lá, de pé, sofrendo com Ele e dando-Lhe forças no momento derradeiro. • Os Sagrados Corações de Jesus e de Maria: as chamas simbolizam o amor que eles têm por cada um de nós. A coroa de espinhos no Coração de Jesus simboliza o sofrimento que Ele quis viver pela salvação da humanidade. Já a espada no Coração de Maria lembra-nos a profecia de Simeão: “Eis que uma espada de dor transpassará teu coração”. Esses dois Corações são, na verdade, uma prova de amor de Maria e de Jesus para com todos nós. Por isso, devemos portar a Medalha Milagrosa com toda confiança e fé, sabendo que a mensagem que ela transmite através de seus símbolos são de vida e de amor. Por Agência Arcanjo
HORÁRIOS DE MISSA Matriz Nossa Senhora das Graças
Rua Alberto de Paiva Qd. 14 Lt. 04 Parque das Primaveras
Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Av. Cantor Sinhozinho Qd. 57 Lt. 02 Polocentro 1 - II etapa
Comunidade Santo Antônio de Pádua
Domingo: 7h30 e 19h30 Quinta-feira: 19h30 (novena perpétua de Nossa Senhora das Graças) Sexta-feira: 6h30 1ª sexta-feira do mês: 19h30
Domingo: 9h Terça-feira: 19h30 (novena perpétua de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro) Sábado: 19h30 1ª sexta-feira do mês: 7h (com adoração ao Santíssimo até 18h)
Quarta-feira: 19h
Residencial Polocentro
Comunidade Santa Maria Madalena
Rua Sen. Sócrates Diniz Qd. 09 Lt. 18 - Calixtolândia Sábado: 17h30
O ano era 1991. No Parque das Primaveras – à época bairro pouco habitado de Anápolis – surgia entre os moradores o desejo de uma comunidade. Por ser dividido pelo córrego das Antas, os moradores eram assistidos pela Paróquia São Sebastião e pela Paróquia Nossa Senhora d’Abadia. Ainda em 1991, o Sr. Rui de Souza mudou-se para o bairro, iniciando, assim, a catequese em preparação à Primeira Eucaristia.
Já em 1993, um grupo de seis casais participou do Encontro de Casais com Cristo (ECC), realizado na Paróquia Nossa Senhora d’Abadia, e juntando-se a outros três casais que já haviam participado do movimento, viram a necessidade de organizar um ambiente para reunirem-se. Em 1994, sob a bênção do então Pe. Luiz Virtuoso, escolhia-se Nossa Senhora das Graças por padroeira. Este primeiro grupo, com a ajuda do então vereador Gilberto Longy, lutou pela conquista do terreno, localizado à Rua Alberto de Paiva. Em setembro de 1995, na residência de Naurican e Claudia, iniciavam os Encontros da Legião de Maria, e partir de então, a comunidade se mobilizou para a realização de eventos, visando conseguir os recursos para a construção do primeiro núcleo catequético, composto por três salas.
A Paróquia Nossa Senhora d’Abadia, sob a administração do Pe. Mauro Duarte, juntamente com alguns casais, dava assistência à nova comunidade, que crescia a cada dia. Pouco tempo depois, chegava Pe. Eli Ferreira, que, com a energia da juventude, orientou os trabalhos na comunidade, promovendo a Via-sacra e organizando missas no núcleo catequético. Ainda nesta época, a comunidade ganhou a primeira imagem de sua padroeira: medindo 60 cm, confeccionada em estilo barroco e que havia pertencido a uma das filhas do falecido diácono Francisco.
A comunidade cresce, agregando outros bairros. Cria-se a Pastoral da Criança e um grupo de jovens. Chegam os padres vicentinos e a comunidade passa a contar com missa aos sábados, sob a orientação de Pe. Willian Martins. De uma parceira com a empresa Futura Caminhões e com a Prefeitura, surgem uma cozinha e uma sala de informática, que oferecem cursos profissionalizantes de culinária, informática e manicure, bem como, uma biblioteca comunitária.
Em 2000, Pe. Françoá Costa prepara a comunidade para receber a presença viva de Jesus na Eucaristia. É feita uma bela reforma, deixando a capela aconchegante e digna para receber o sacrário. Na ocasião, Dom João Wilk, bispo de Anápolis, preside a Eucaristia e dedica o Altar, abençoando a reforma das instalações da nova capela.
Treze anos mais tarde, em 6 de abril de 2013, a Paróquia que o Cristo sonhou para nós nasceu. Inicialmente conduzida por Padre Aluizio Lopes, um pároco experiente e dedicado, que passa a ter sob seus cuidados um vasto território, incluindo a Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que até então pertencia à Paróquia Rosa Mística.
A Paróquia foi instituída pelo Decreto 001/13 da Diocese de Anápolis, que entre outras coisas, definiu seu território:
PERPÉTUO SOCORRO
Com a criação da Paróquia, Nossa Senhora com seu amor de predileção, presenteou-nos com uma capela dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Fundada em 1982 por um pequeno grupo de moradores do bairro Polocentro, que em função da distância, começou-se a rezar o Cenáculo nos lares com a Imagem do Imaculado Coração de Maria. A nova Comunidade crescia e, após algum tempo, percebeu-se a necessidade da catequese e de mais formação para as famílias. Com a realização da Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nos lares, a Comunidade ganhou, do Sr. João Lobo, um terreno para construção da capela. Inicialmente os próprios moradores construíram uma pequena choupana para o Pe. Luiz Carlos Lody celebrar a primeira missa na comunidade. Hoje, a Comunidade é local de encontro para pastorais e movimentos, contando com um amplo núcleo catequético e cozinha.
SANTA MARIA MADALENA
Em 2013, o jovem Paulo Vitor e sua namorada, pediram ao Pe. Aluizio a celebração de uma Santa Missa, no bairro Calixtolândia. Na busca pelo local, o casal encontrou D. Magna, conhecida moradora do bairro, a quem pediram permissão para que, mensalmente, uma missa fosse realizada em sua residência. Com o consentimento da moradora, a primeira missa foi realizada em 16 de junho de 2013. Após discernimento, a nova Comunidade recebeu como padroeira Santa Maria Madalena. Atualmente, a Comunidade já conta com o terreno para a construção de sua capela. Com a chegada do Pe. Marcelino Vaz, sacerdote cheio de energia e alegria, mais uma vez, fomos exortados sobre a importância de caminharmos juntos. Ele dá continuidade aos trabalhos realizados pelos sacerdotes anteriores, Pe. Aluizio Lopes e Pe. Geovane Alexandre de Souza, responsáveis pela busca do fortalecimento das pastorais e movimentos, bem como revitalizando as estruturas materiais da Paróquia.
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
Em outubro de 2017, Pe. Marcelino motivou a Paróquia a fazer a “Festa das Crianças”, no recém-inaugurado Residencial Polocentro. Após convite nas casas para a missa que seria ali realizada, as pessoas foram se aproximando, as crianças foram participando das brincadeiras, foi celebrada a Santa Missa, servido um almoço e na sequência, foram distribuídos brinquedos às crianças. Deste dia memorável nasceu no coração do pároco o desejo de instalar ali uma nova comunidade, dedicada a Santo Antônio de Pádua. Em 5 de março de 2018 iniciou-se a oração do terço nos lares, buscando assim conhecer as famílias católicas da comunidade. A missão continua no Residencial Polocentro, por meio das celebrações semanais realizadas nas residências de tantos que ali vivem. A Virgem Maria continua a interceder pelo povo desta Paróquia! Nossa história não tem fim, pois ela está sendo construída com a participação de tantos irmãos que se juntam diariamente a nós! Venha você também fazer parte desta família. Por Claudia Carvalho Feitosa
Revitalizando a casa da Mãe Caminhando em unidade com esta Igreja Particular e com o povo de Deus residente neste vasto território paroquial, viu-se a necessidade de revitalizar a casa da Mãe, nossa Igreja Matriz. Após discernimento e cooperação de tantos, encerramos, temporariamente, as demais obras nas comunidades para cuidar da Matriz. Com minha orientação, as arquitetas Giordane e Juliane Vieira e o arquiteto Thiago Lima, elaboraram um projeto que após aprovação de Dom João Wilk, está sendo executado. Esta obra tem como finalidade dignificar esta edificação feita há anos com a ajuda do povo, tornando-a um ambiente celebrativo, digno e acolhedor, como podemos notar nos relatos de tantos paroquianos.
Revitalizando a casa da Mãe “Nós, como muitos paroquianos de Nossa Senhora das Graças, presenciamos no decorrer dos anos o crescimento desta comunidade. A perseverança e dedicação de tantas pessoas nos leva atualmente a um cenário de mudanças, no qual o objetivo é a busca por melhorias. Deste modo, o projeto de revitalização tem a finalidade de proporcionar um ambiente mais agradável, convidativo e acolhedor promovendo uma maior aproximação com Deus. Que esta obra alcance melhorias além do espaço físico, que este ambiente sagrado de encontro e reflexão, que nos atrai e eleva, possa contribuir para o crescimento espiritual de todos que a frequentarem. A Igreja se constrói com seu povo! Trabalhar para Deus é um grande privilégio. Nós fazemos parte desta construção!”, afirmam Giordane e Juliane, arquitetas responsáveis pelo projeto.
Quando perguntado sobre a importância da revitalização da casa da Mãe, Evaldo Vieira, que reside há anos no bairro Calixtolândia e é Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão, explica: “A revitalização é importante porque a casa do Pai tem que ser referência para todos, pois sem referência ela não cresce”. Sobre pertencer a esta Paróquia, Evaldo ressalta que “desde a fundação da Paróquia Nossa Senhora das Graças eu estou participando dela. Antes eu participava em outra paróquia, mas visando que moro com minha família no território de Nossa Senhora das Graças e obediente à Igreja, que pede que cada pessoa possa participar e ajudar à sua comunidade, estamos aqui presentes, louvando a Deus e agradecendo Nossa Senhora das Graças, pedindo que ela possa iluminar cada família desse bairro e dessa região”.
Tendo conquistado este terreno e com a ajuda de tantos irmãos, fiéis de Nossa Senhora, foram edificadas as primeiras instalações desta Matriz, muitas delas reformadas por sacerdotes anteriores e mantida pelo povo. No entanto, com a criação da Paróquia e o crescimento dos bairros, viu-se a urgente necessidade de revitalizar a Matriz, como afirmam nossas arquitetas e ressalta o Sr. Wilton Gomes: “Moro neste bairro desde 1990 e estou nesta comunidade desde o início, recordo das primeiras reuniões, festas, obras... é gratificante ver que estamos crescendo e melhorando cada vez mais, cada dia mais, pois as coisas vão caminhando conforme a vontade de Deus”.
“Considero importante a revitalização de nossa Paróquia, pois, para nós, a Igreja é nossa segunda casa: da mesma forma que zelamos por nossa casa, devemos também cuidar da nossa Paróquia! As obras darão visibilidade para nossa Matriz, pois quem passa pela rua e não conhece acha que se trata apenas de mais um galpão, o que não é correto com a casa de nossa Mãe”, partilham Wanderlan e Leila.
“Muitos não sabem onde fica nem conhecem a Paróquia Nossa Senhora das Graças. Esta obra será importante para torná-la conhecida e motivará as pessoas que moram em nosso território e não participam aqui a vir participar conosco”, nos lembram Ivone e Valdir.
A obra é de Deus e com a ajuda de tantos devotos, o povo participa e se alegra com as conquistas no decorrer da caminhada paroquial e esperam ansiosos por esta revitalização. “Moro há quase 30 anos neste bairro e percebo que a Paróquia está crescendo e se tornando uma verdadeira igreja. Antes passávamos aqui, e não identificávamos uma igreja, parecia um galpão, mas agora está tomando forma e isso nos alegra muito”, afirma nosso paroquiano Silvio Vaz Brandão.
As obras continuam e precisamos muito de sua ajuda, seja por meio de orações, tão necessárias, seja com sua contribuição material, para que a transformação continue acontecendo. “Como é bom ver a transformação desta obra de Deus! Cada detalhe, cada tijolinho colocado com muito amor e dedicação. Olhando para nossa história, como era e como está se transformando, percebemos muito amor envolvido e a generosidade de tantos nos faz crer que vale à pena se dedicar à esta obra de revitalização da Matriz”, conta-nos Aparecida de Fátima.
Queremos continuar evangelizando e fazendo com que este lugar de oração e encontro com Deus seja cada dia mais amado e acolhedor! Dona Iracy Gomes expressa sua alegria em participar desta família: “Moro aqui há 21 anos e desde a fundação da Paróquia Nossa Senhora das Graças eu participo dela. É um lugar aconchegante, acolhedor... eu sou muito feliz aqui”.
Como sacerdote responsável pelo pastoreio deste povo de Deus há quase três anos, testemunho o crescimento espiritual e material de nossa Paróquia como um todo, e expresso, apesar de tantas lutas e desafios, minha alegria em contribuir com a revitalização da casa da Mãe. Por isso, insisto: venha conhecer esta obra! Que a Virgem das Graças, rogue a Jesus por você, sua família e seus projetos. Por Pe. Marcelino Vaz