Jornal do Santuário - Edição Setembro de 2016

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Jornal do

SANTU SANT UÁRIO

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Joinville, 01 de Janeiro de 2013 | Ano 01 | N° 01

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Expediente CELEBRAÇÕES NO SANTUário

MENSAGEM DO PÁROCO • Segunda-feira - 19h30 (pelos falecidos) • Terça-feira - 16h (pelas intenções da rádio e internet) e 19h30 • Quarta-feira - 19h30 (pelas famílias) • Quinta-feira - 7h, 16h (pelos enfermos) e 19h30 • Sexta-feira - 7h, 12h30 e 19h30 • Sábado - 7h (devocional mariana) e 19h • Domingo - 6h30, 8h, 9h30, 11h30, 17h e 19h • 1ª sexta-feira do mês: 7h, 12h30, 16h, 19h30 e 23h • Missa com tradução em Libras: 4° domingo do mês - 19h • Missa dos Grupos Bíblicos de Reflexão: 2ª terça-feira do mês - 19h30 INFORMAÇÕES importantes • Atendimento de confissões, orientação espiritual e bênção de objetos Terça a sexta-feira - 8h30 às 11h | 14h30 às 17h Sábado - 8h30 às 11h • Adoração Eucarística Quinta-feira - 8h às 19h30 • Grupo de Oração RCC Quinta-feira - 20h30 • Santuário Jovem Sábado - 17h • Terço dos Homens Segunda-feira - 19h

hORÁRIOS DAS RÁDIOS Rádio Clube (AM 1590) Segunda a sexta 7h55 - Nos Caminhos da Palavra 11h25 - O Pão da Palavra

Por Padre Sildo César da Costa, scj

Queridos paroquianos e devotos do Sagrado Coração de Jesus: quero recordar um tema não tão compreendido por algumas pessoas. Queremos neste mês de setembro aprofundar o nosso conhecimento sobre o dízimo. Aproveitando o mês da Bíblia, trazendo uma reflexão bíblica, podemos valorizar a prática do dízimo. O dízimo é bíblico: há mais de 30 citações na Bíblia, portanto, faz parte do conteúdo da Palavra de Deus. Vamos analisar o texto de Gênesis (4,3-5), em que Abel ofereceu a Deus o que tinha de melhor, enquanto Caim, por sua vez, ofereceu o pior fruto. Abel recebeu a bênção pelo que depositou a Deus. Por outro lado, houve certo desprezo por parte de Deus àquilo que Caim ofereceu, pois ele não o fizera com amor. O dízimo não pode ser oferecido com raiva, ódio ou como obrigação. Não se pode oferecer a Deus algo com estes sentimentos em nossos corações. Você não oferece um presente a sua mãe com ódio, e, sim com amor. Primeiro critério do dízimo: ofertar com amor, para que este gesto produza vida na minha vida. Também no livro de Gênesis (14,18-20), “Abraão oferece o dízimo e é abençoado”. Abraão é considerado o “Pai da Fé”. Ele conhecia Deus e a Palavra de Deus atingia o seu coração. Foi fiel a Deus. Outro critério importante do dízimo: ser fiel. Não posso ser dizimista para um momento: vou batizar uma criança e me pediram que eu fosse dizimista. Ser dizimista não é um momento, pois a experiência que faço de Deus me leva a ser fiel e abençoado por Ele. O livro do Eclesiástico (35,1-13) nos ensina que o dízimo oferecido com alegria é recompensado sete vezes mais. “Consagra os dízimos com alegria” (Eclo 35,11). Quando ofereço o meu dízimo, devo fazê-lo com alegria. Ser dizimista é poder anunciar as maravilhas de Deus na minha vida, por isso a alegria. Deus recompensará o gesto da alegria que faço ao fazer a minha oferenda a Ele: “Deus ama o que dá com alegria” (2Cor 9,8b). Um texto clássico sobre o dízimo encontramos em Malaquias (3,8-10), onde Deus desafia a fazer a experiência do dízimo. “Fazei a experiência – diz o Senhor dos exércitos – e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário” (Ml 3,10). O desafio que o Senhor faz é o mesmo que queremos fazer a você, caro irmão e irmã do Santuário Sagrado Coração de Jesus. Venha fazer esta experiência, venha ser um dizimista consciente. Alguém que entendeu que o dízimo é um ato de justiça, de gratidão, fidelidade e obediência a Deus, que nos dá tudo. Por isso, queremos tirar da nossa consciência aquela visão que o dízimo é um comércio com Deus, com a Igreja, com a comunidade. Dízimo não é imposto, não é compra de sacramentos, de posição eclesial, de méritos, de direitos, não é caridade. Dízimo é questão de amor e de fé. Quem tem fé é dizimista. Dízimo é um dos gestos e expressões mais belos da fé (Tg 2,17). Agradeço de coração aos nossos dizimistas: obrigado pelo vosso gesto de gratidão a Deus! A comunidade do Santuário agradece. A você que não é dizimista, vai aqui o meu convite: venha ser dizimista! Cronograma mensal Encontro de casais que convivem 17 de setembro - 13h30 | Inscrições na Secretaria

Sábado 7h - A Voz do Santuário 7h30 - Direção Espiritual Rádio Difusora Arca da Aliança (AM 1480) Domingo 8h - Transmissão da missa Rádio Cultura (AM 1250) 1ª semana do mês (segunda a sexta-feira) 11h - Refletindo a Palavra

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Geral Peregrinação

Por Jouber Castro

Santuário peregrino: Porta Santa da Misericórdia e Pe. Aloísio Ônibus sairá de Joinville para missa em Nereu Ramos, local de memória ao Servo de Deus

Foto: Rprodução/Internet

Quando Aloísio Boeing, religioso dedicado do interior de Jaraguá do Sul, sentiu que a morte se aproximava, confidenciou aos mais próximos: “Vocês me encontrarão na Eucaristia”. Pouco mais de dez anos depois, com Pe. Aloísio prestes a ser beatificado, seu convite continua valendo, não apenas para os fiéis de Nereu Ramos, sua última comunidade, mas também para todos que desejam conhecer sua história de intercessão e seguimento a Cristo. Por isso, durante o Ano da Misericórdia, a peregrinação à Paróquia Nossa Senhora do Rosário (foto) é caminho para indulgências e graças, no dia 17 de cada mês. Os fiéis do Santuário também terão a oportunidade de peregrinar a Jaraguá do Sul em 17 de setembro, para recordar a memória do Servo de Deus, Pe. Aloísio Boeing, scj, e passar pela Porta Santa, conforme indicado pelo Papa Francisco. A missa ocorre às 15h, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, no bairro Nereu Ramos, em Jaraguá do Sul. Ônibus sairá do Santuário às 13h, com previsão de retorno às 20h, ao valor de R$ 20 por pessoa. Os interessados devem procurar a Secretaria para se inscrever, apresentando um documento de identidade. A abertura da Porta Santa faz parte das comemorações do Jubileu do Ano Santo da Misericórdia, que segue até a festa de Cristo Rei, em novembro. Trata-se de um caminho extraordinário para a salvação. Além de passar pela Porta, o fiel deve ter iniciativas como a prática de obras de misericórdia e o cultivo da oração, do perdão, da reconciliação e da conversão para alcançar as indulgências. Além, é claro, de atender ao convite do Pe. Aloísio: buscar a Deus por meio da Eucaristia. cidadania

Por Arcanjo Comunicação Católica

Eleições 2016

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ato de corrupção, a denunciarem os envolvidos ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral, conforme prevê a Lei 9.840”. Vote com consciência, e mesmo após a urna, não se esqueça de acompanhar os eleitos, como dever de bom um cristão e cidadão.

Foto: Rprodução/Internet

Outubro será para o povo brasileiro, por meio do voto, uma oportunidade de transformação do país. Mais que um dever de cidadão, votar é oportunizar o desejo de construir um país mais fraterno. Compromisso, sobretudo, para os cristãos que lutam por uma vida melhor para o próximo, assim como o mandamento deixado por Cristo: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12). Votar também é amar. Amar uma nação, um país que precisa de soluções em tempos difíceis. Que seja então o cristão o princípio de uma revolução no Brasil. Assim como disse o Papa Francisco: “Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão”. Porque a eleição é um dever com o mandamento do amor por meio do serviço, entrega pessoal em favor da vida pública, principalmente para aqueles que se candidatam. A CNBB no início do ano, durante a 54ª Assembleia Geral dos Bispos, divulgou as orientações sobre as Eleições 2016. “Os cristãos católicos, de maneira especial, são chamados a dar razão de sua esperança nesse tempo de profunda crise pela qual passa o Brasil”. A mensagem dos bispos também reafirma a posição da Igreja Católica a respeito da compra e a venda de votos e o uso da máquina administrativa nas campanhas eleitorais. “Exortamos os eleitores a fiscalizarem os candidatos e, constatando esse

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Por Ivone Moreira

Dízimo, do latim decimum, significa, entre outras acepções, um décimo, a décima parte. Antigamente, era a contribuição que se pagava à Igreja, equivalente à décima parte dos frutos colhidos. O dízimo está na Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse. É reconhecido também como o quinto mandamento da Igreja: “Ajudar a Igreja em suas necessidades”. Por tudo isso, não se pode negar que o dízimo é de origem bíblica. Dízimo não é taxa, pagamento, imposto, mensalidade; também não é ato de piedade, oferta ou esmola. É uma atitude que deve brotar da nossa fidelidade à Palavra do Senhor. Basta lermos o primeiro capítulo do livro do Gênesis e chegaremos à conclusão de que lá está o fundamento do dízimo: Deus é o Criador de todas as coisas e o homem foi criado para ser o administrador de tudo isso e usufruir de toda a criação. Então, o dízimo nada mais é do que uma forma de dizermos a Deus que somos agradecidos por Sua solidariedade, por Seu amor gratuito e incondicional. Para quem tem fé, o dízimo é sinal de gratidão a Deus, que dá sentido à vida de cada um de nós. É devolução generosa, pois tudo o que temos recebemos de Deus. É partilha consciente, quando ajudamos o nosso irmão necessitado. É contribuição responsável, quando ajudamos a manter nossa comunidade, a Igreja.

Os recursos advindos do dízimo provêm a comunidade em três dimensões: 1) Dimensão religiosa: tem por fim a manutenção da parte religiosa da Igreja, que compreende todo o material utilizado nas diferentes celebrações; ajuda a manter a casa paroquial; paga os funcionários que trabalham na paróquia, encargos sociais, impostos, luz, água, telefone etc. 2) Dimensão social: tem a finalidade de atender a todos que, por motivos diversos, não podem prover o próprio sustento ou de sua família; cobrir os gastos com os trabalhos de assistência social que a paróquia realiza através das pastorais sociais e promover ações que ajudam as pessoas a recuperarem sua dignidade de filhos de Deus. 3) Dimensão missionária: parte do dízimo é destinada à diocese, na manutenção dos seminários para a formação de novos padres, consagrados e leigos. Também é investido na promoção de cursos, encontros, palestras etc, para a formação de leigos, na capacitação das lideranças de pastoral e na sustentação dos trabalhos da diocese. O dízimo não deve ser uma obrigação, mas um gesto voluntário e espontâneo: “Que cada um dê conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7). Seja dizimista! Sinta os problemas da comunidade! O dízimo nos abre a Deus e aos irmãos. *Fonte: Diocese de Joinville - apostilas de evangelização da Pastoral do Dízimo

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A Sagrada Escritura é a Palavra de Deus revelada a todos nós. Ela nos transforma e nos santifica. São Paulo explica isso a seu discípulo Timóteo, com toda convicção: “Toda a Escritura é inspirada por Deus, é útil para ensinar, para persuadir, para corrigir e formar na justiça” (2Tm 3,16). É a Bíblia que conhecemos. A palavra Bíblia tem sua origem no termo grego bíblion (livro), cujo plural é bíblia. De fato, a Bíblia não é um único livro; é uma coleção de livros escritos por várias pessoas, inspirados unicamente por Deus, em épocas distintas (de 1.100 a.C a 200 d.C), em variados estilos (parábolas, poemas, oráculos, cartas, narrações populares e histórias para despertar a piedade) e em situações bem diferentes (momentos de glória ou de perseguições e sofrimentos). Ela é formada por 73 livros sagrados, divididos em duas partes: 46 constituem o Antigo Testamento e 27 formam o Novo Testamento. Segundo os estudiosos, o Antigo Testamento nos revela a Criação do mundo, as alianças que Deus fez com os homens, as profecias que anunciavam a vinda do Messias, a fidelidade e infidelidade do povo de Deus e, principalmente, a preparação do povo escolhido de onde viria o Verbo Encarnado. O Novo Testamento possui quatro livros (Mateus, Marcos, Lucas e João) que contam toda a vida de Jesus Cristo, desde o Seu nascimento até a Sua ascensão ao céu - os Evangelhos; possui, também, várias cartas (epístolas), escritas pelos apóstolos, com o objetivo de direcionar a Igreja fundada por Cristo. Possui, ainda, um livro que narra os primórdios da Igreja de Cristo (Atos dos Apóstolos) e outro livro profético que revela a segunda vinda gloriosa de Jesus (Apocalipse). O Antigo Testamento foi totalmente escrito em hebraico; quanto ao Novo Testamento, a maior parte foi escrita em grego e uma pequena parte em aramaico (idioma falado por Jesus), que era um dialeto do hebraico. O termo “testamento” (do latim, testamentum) surgiu quando São Jerônimo traduziu a Bíblia para o latim, criando a Vulgata, que foi estabelecida no Concílio de Trento, em 1542, como versão oficial da Bíblia para a Igreja Católica. A interpretação da Bíblia é algo muito importante; não devemos, porém, interpretá -la de qualquer modo. Ela contém palavras estranhas, exemplos difíceis de serem entendidos; por isso, nunca devemos interpretá-la sem a ajuda de um conhecedor do assunto. Quando Jesus explicava as Escrituras para os discípulos de Emaús, eles sentiam “que se lhes abrasava os corações” (Lc 24,32). Assim continua a ser hoje, quando lemos e meditamos a Palavra de Deus sob a luz do Espírito Santo, que vai nos santificando, isto é, fazendo com que, passo a passo, tenhamos, como disse São Paulo, “os mesmos sentimentos de Cristo Jesus” (Fl 2,5).

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Santuário LEMBRANÇAS

Por Carin Montes

Foto: Reprodução/internet

Memória do Centenário

Agosto de 2000 – Pe. Nelson Tachini deixa a Paróquia para realizar um curso de formação em Roma. Assume como pároco interino Pe. Wilson Jönck, que recentemente havia chegado para atuar como vigário. Com o retorno do padre Nelson, em dezembro, o mesmo foi transferido para Curitiba, assumindo Pe. Wilson como pároco-reitor

Com a nomeação do padre Antônio Wagner da Silva, scj, como bispo coadjutor de Guarapuava/PR em março de 2000, Pe. Nelson Tachini, scj, assume como pároco interino.

Foto: reprodução/internet

Pe. Nelson Tachini, scj

Acontecimentos em destaque

Foto: Arquivo institucional do Santuário

Fevereiro de 2000 – Chegam para trabalhar como vigários paroquiais os padres Fernando Pereira e Valério Eller Maio de 2000 – O padre Wagner se despede dos paroquianos, após seis anos de dedicação como pároco. Chega o Pe. Wilson Jönck, scj, para reforçar o clero da Paróquia Junho de 2000 – Grande movimentação na Paróquia com a reforma para a elevação a Santuário. O pátio da Paróquia parecia um canteiro de obras: muitas máquinas, guindastes e operários trabalhando em várias frentes, durante o dia e a noite, pois o prazo era curto. No dia da sagração, havia gente trabalhando até minutos antes do início da celebração solene

Operários e voluntários trabalharam arduamente durante meses nos preparativos para a elevação da Paróquia a Santuário

30 de junho de 2000 – A Diocese de Joinville se alegra com a criação do primeiro santuário da cidade de Joinville. A missa, seguida de bênção, foi presidida por Dom Orlando Brandes e concelebrada por Dom Wagner, contando com a participação de vários padres, autoridades e uma multidão de fiéis Julho de 2000 – É instituída a primeira sexta-feira de cada mês como “Dia do Santuário”, com a celebração de quatro missas. Economicamente, viveu-se uma situação muito difícil com toda a movimentação feita para a reforma do Santuário e com a compra do terreno

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Dom Wilson Jönck, scj

Janeiro de 2001 – Chegada do Pe. Flávio Morelli, scj, como vigário paroquial Março de 2001 – As cinco Comunidades se unem para adquirir um novo terreno visando a expansão da Comunidade Sagrada Família. No mesmo período, as Comunidades, através de votação, optam por abolir as bebidas alcoólicas nas festas realizadas nas dependências das igrejas Abril de 2001 – Foi lançada a rifa de um automóvel e de uma motocicleta, como forma de arrecadar fundos para o pagamento das dívidas. Procurou-se, também, promover ao máximo a “Festa do Padroeiro”, onde o Pe. Flávio se envolveu incansavelmente, com resultado bem expressivo Janeiro de 2002 – Pe. Wilson é transferido para a o Noviciado Nossa Senhora de Fátima em Jaraguá do Sul. Em tão pouco tempo trabalhando em Joinville, Pe. Wilson (padre, psicólogo e formador) deixou a marca de um pai amoroso e bom administrador. Com seu sorriso tímido, dedicou-se com paciência e determinação, tirando a Paróquia do “sufoco angustiante”, diminuindo consideravelmente a dívida. A ele, nossa sincera e eterna gratidão. Dom Wilson foi ordenado bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro em agosto de 2003; nomeado bispo da Diocese de Tubarão em 2010 e atualmente é arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis

Curiosidades No primeiro domingo após a elevação (2/7/2000), nosso Santuário recebeu seu primeiro grupo de peregrinos: uma caravana vinda de Rio Negrinho/SC, liderada pelo padre Lindolfo. Foram acolhidos pelo Apostolado da Oração e participaram da missa das 17h Em 23 de junho de 2000, acolhemos durante a noite da sexta-feira e a manhã de sábado, a cruz comemorativa dos 500 anos da celebração da primeira missa no Brasil Aconteceu entre 25 e 28 de fevereiro de 2001, nas dependências do Santuário e organizado pela Comunidade Arca da Aliança, o “Queremos Deus”, com intensa programação durante os dias de carnaval

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Santuário

Foto: Arquivo institucional do Santuário

Com a transferência de Pe. Wilson, em 27 de janeiro de 2002 ocorre a posse do novo pároco-reitor do Santuário, padre Maurídio Weber, scj, que já havia trabalhado na Paróquia como vigário entre 1991 e 1993. A celebração eucarística presidida por Dom Orlando Brandes, contou com a expressiva presença de padres dehonianos e diocesanos

Março de 2004 – Inicia no Santuário os encontros da “Oficina de Oração”, com 20 participantes Abril de 2004 – Pe. Valério Eller celebra missa de despedida com sua nomeação como pároco da Paróquia São José em Corupá/SC. No mesmo período, Pe. Flávio Morelli despede-se da Paróquia, indo morar na então sede provincial, em Curitiba, para tratamento de saúde. Padre Flávio prestou muitos serviços positivos ao Santuário, principalmente dando a arrancada para sairmos da crise econômica entre 2001 e 2003. Veio substituí-lo o Pe. Vilson Comandolli, scj, que atuava no Santuário São Judas Tadeu, em São Paulo Junho de 2004 – Apresentação do projeto “Reforma do Santuário” no Conselho Pastoral Comunitário da comunidade matriz Dezembro de 2004 – Acontece a ordenação sacerdotal do diácono Silvano da Costa, scj, pelas mãos de Dom Manoel Francisco, bispo da Diocese de Chapecó. Anúncio da transferência do Pe. Maurídio Weber para a cidade de Tapurah/MT Janeiro de 2005 – Início da reforma do Santuário, incluindo o forro, mudança dos vitrais dos fundos para a frente da igreja e instalação de um novo sistema de som. Foram retirados os bancos da igreja e as celebrações passaram a acontecer no Salão Paroquial Atualmente, Pe. Maurídio é pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Nereu Ramos, Jaraguá do Sul

Curiosidades

Acontecimentos em destaque Junho de 2002 – Os Conselhos Pastorais Comunitários (CPC) tornam-se importantes instrumentos na organização pastoral. Em relação à Festa do Padroeiro, é lançada a rifa de um imóvel localizado na Vila Paraíso Outubro de 2002 – Após minuciosa análise econômica, concretizou-se a compra de um imóvel na rua Padre Kolb, nossa atual “casa paroquial” Fevereiro de 2003 – Dom Orlando Brandes realiza a ordenação diaconal de cinco fráters da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus: Cícero Murara, Afonso Molinari, Aléssio da Rosa, Rubens Rieg e Agenor Mendonça. Na mesma data, Pe. Fernando Pereira despede-se da Paróquia com sua transferência para o Santuário Santa Rita de Cássia, em Curitiba Dezembro de 2003 – Ordenação sacerdotal do diácono Agenor Mendonça, sendo o bispo ordenante Dom Carmo Rhoden, scj 2003 – Dado o encaminhamento para a abertura da Livraria do Santuário, sendo a mesma de propriedade da Congregação dos Padres do SCJ e inicialmente administrada pelas irmãs da Fraternidade Mariana do Coração de Jesus Janeiro de 2004 – Inicia os trabalhos como vigário paroquial o Pe. Aléssio da Rosa, que recentemente havia sido ordenado em sua cidade natal, São Martinho/SC. No mesmo mês, a Paróquia acolhe o Pe. Herculano da Silva, scj

Foto: Arquivo institucional do Santuário

Pe. Maurídio Weber, scj

Na Assembleia Diocesana realizada em novembro de 2003, acontece a criação da Comarca Sul da Diocese de Joinville, sendo eleito como vigário comarcal o padre Maurídio Weber. Veio da Assembleia o voto para que se faça da terça-feira o dia especial para os Grupos Bíblicos de Reflexão, possibilitando assim a participação das pastorais Chega a notícia, em novembro de 2003, do reconhecimento por parte da Igreja de um milagre ocorrido na cidade de Lavras/MG por intercessão de Pe. Dehon Em 1º de março de 2004, acontece a inauguração do Centro Diocesano de Pastoral

A Paróquia esteve em festa no início de 2003 com a ordenação diaconal de cinco fráters

Padres Coadjutores

Valério Eller (2000-2004)

Fernando Pereira (2000-2003)

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Flávio Morelli (2001-2004)

Herculano da Silva (2003-2006)

Aléssio da Rosa (2002-2005)

Humberto Penso (2004-2011)

Leonardo Hellmann (2004-2006)

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Por Aline Nascimento e Robson Beckert

Depois de dois anos de preparação, eis que chega julho de 2016, o mês da Jornada Mundial da Juventude. Hora de preparar as malas, o coração e partir para a Cracóvia. Em 26 de julho, partimos com outros dois jovens e o Pe. Sérgio da Silva, coordenador de pastoral da Diocese de Joinville. Foram 30 horas de viagem, incluindo as conexões, até chegar à terra natal de São João Paulo 2º.

No aeroporto, um seminarista da Congregação dos Padres Escolápios nos recebeu. Em seguida, nos levou ao Colégio San José de Calazans, um alojamento de poloneses, onde ficamos até o encerramento da JMJ. Muito bem recebidos, participamos do Festival da Juventude - um show com bandas de várias partes do mundo - ao lado da Parafia Matki Bożej Ostrobramskiej (Paróquia N. Sra Mãe da Misericórdia). Neste dia, conhecemos Bartek - um irmão escolápio, que nos auxiliou em nossa estadia.

Inicialmente, buscamos a inscrição na JMJ para adquirirmos o kit peregrino - mochila, capa de chuva, transporte, mapas, alimentação e guias litúrgicos. Na hora do cadastro, eis a pergunta: qual o nome do grupo? Coração de Jesus! E assim, fomos carinhosamente chamados. Seguimos em frente, rumo aos Santuários de João Paulo 2º e da Divina Misericórdia, localizados em Lagiewniki. Lá, vimos a misericórdia estampada: no sangue das vestes de São João Paulo 2º, que atingido por um tiro, perdoou o atirador; e nos ícones que retratavam o Filho Pródigo, a Ovelha Perdida e as Bodas de Caná. Rezando o terço, caminhamos até o Santuário da Divina Misericórdia, onde tivemos o momento de maior emoção: ao entrarmos no Santuário, vimos o quadro de Jesus Misericordioso e, abaixo, um padre espanhol consagrava a Eucaristia. Nos ajoelhamos e ali ficamos por muito tempo. Nesta igreja, depositamos as intenções escritas pelos jovens do Santuário Jovem, amigos e familiares. Também, deixamos uma fitinha do nosso Santuário, como sinal de entrega da comunidade a Jesus Misericordioso. E para finalizar o dia, seguimos ao parque Blonia, para darmos as boas vindas ao Papa Francisco.

Participamos da catequese em português com Dom Vilsom Basso, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude no Brasil, e também da missa. Após, fomos à Via-sacra no parque Blonia, onde distribuímos fitinhas do SSCJ. Lá encontramos Pe. Jairson Hellmann, scj, que acompanhou todo o ato conosco. Em seguida, ouvimos o discurso do Papa. Na volta, entramos em uma antiga igreja e, pela primeira vez na JMJ, vimos a imagem do Sagrado Coração de Jesus.

Com muita ansiedade e disposição, fomos cedo à Wieliczka, uma pequena cidade ao lado de Cracóvia. Caminhamos 10 km por vilarejos que, misericordiosos, nos ofereciam água em meio ao calor. Chegamos ao lote B11 do Campus Misericordiae, nosso setor na Vigília. Junto aos jovens de todo o mundo ouvimos os testemunhos: de uma síria, que partilhou o sofrimento causado pela guerra; de uma polonesa, que preencheu seu vazio pela confissão; e de um paraguaio, que na Fazenda da Esperança, mudou de vida. Na vigília, a pedido do Papa, fizemos uma grande ponte dando as mãos e rezando pela paz no mundo: com instantes de silêncio e adoração. Neste dia, dormimos ao relento!

Pela manhã, trocamos presentes e boas conversas. Pudemos conhecer melhor os jovens da Eslováquia e partilhar as experiências do Brasil. Novamente, fomos saudados por Francisco. Nos confessamos e, ao participar da missa, tivemos a graça de receber a comunhão. Ansiosos, ouvimos o anúncio que a próxima JMJ será no Panamá em 2019. Antes de voltar, deu tempo de trocar mais presentes, incluindo a camiseta do Santuário Jovem que ficou com uma jovem do Canadá. Um pouco cansados, mas ainda motivados, fomos enviados pelo Santo Padre com as palavras: “A JMJ começa hoje e continua amanhã, em casa, porque é lá que Jesus te quer encontrar a partir de agora. O Senhor não quer ficar apenas nesta bela cidade ou em belas recordações, mas deseja ir a tua casa, habitar a tua vida de cada dia”.


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