Jornal o Anunciador - Edição abril/2014

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Distribuição gratuita

Entrevista do mês

PASTORAIS EM MOVIMENTO

FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO

Confira entrevista exclusiva realizada com os atores que representam Jesus e Maria na encenação da Paixão de Cristo, da Paróquia. Página 3

Confira as movimentações, celebrações e formações realizadas pelas pastorais da Paróquia. Página 5

Vida da beata catarinense Albertina Berkenbrock elucida a reflexão da Campanha da Fraternidade 2014. Página 12


Apresentação Horários

Editorial

Um novo ardor da ressurreição Começa um novo mês, um novo tempo em que a Igreja celebra a ressurreição de Cristo. Com isso, mais uma edição do jornal O Anunciador chega às suas mãos. Conteúdos de grande importância para a vida cristã estão sendo abordados no jornal. Começando com os perigos que a mentira traz para a sociedade, esse mal tão comum, que no mês de abril tem um dia inteiro em sua dedicação, ganhando ainda mais força, inclusive, entre muitos cristãos.

Palavra do pároco

Comunidade Matriz São João Batista

No caderno formação, um artigo sobre a ressurreição e vida eterna, tratando especialmente do tema eternidade de Cristo. Veja também a cobertura completa da abertura da Campanha da Fraternidade e a missa de Quarta-feira de Cinzas. No caderno Comunidades, você fica por dentro de muitos trabalhos exercidos pelas pastorais. Esses e outros temas você confere nesta edição de O Anunciador. Uma envolvente e agradável leitura. São João Batista, rogai por nós!

Por padre Sérgio da Silva

Amados, meu desejo é o do Cristo Ressuscitado: “A paz esteja convosco!”. Depois do tempo quaresmal, o ciclo pascal nos presenteia com a grande liturgia, a Páscoa do Ressuscitado. Esse é o início de um tempo novo, que traz em si o memorial da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Ao mesmo tempo em que celebramos a Páscoa de Cristo, vamos, pela fé, também celebrar a nossa. Cremos que a nossa vida, em meio aos sofrimentos cotidianos, ruma para a Páscoa definitiva, junto de Deus, assim como aconteceu com Jesus. A esperança da fé nos remete a um bom futuro, pelos méritos do Crucificado e Ressuscitado. Quando Ele deseja a paz pascal, quer que todos cheguem a experimentar o mesmo que Ele: já não sente mais o abandono, mas o profundo amor do Pai. Agora chega ao ápice de sentir o coração de Deus pulsar de amor por todo o gênero humano que espera ansiosamente o dia da libertação plena, que acontecerá no grande “Dia do Senhor”, do Seu retorno, quando seremos julgados segundo o Seu desígnio salvífico. Viver pela fé é ter um coração cheio de esperança no Ressuscitado. Hoje, celebrar a Páscoa de Cristo não é apenas celebrar uma lembrança, é muito mais do que isso. O mistério da Páscoa é atualizado no hoje da vida do cristão, como um sacramento, que evidencia a graça própria do ato da ressurreição. Cremos que nossa vida está ligada profundamente a de Cristo e isso nos possibilita receber todas as graças e bênçãos do Senhor Ressuscitado. Esperamos que todos bebam da fonte das celebrações pascais e que procurem colocar em prática os ensinamentos do testemunho do Senhor. Tenham uma Santa Páscoa, bem vivida e bem celebrada. Com especial carinho e preces, seu pároco.

Missas: • Todos os domingos às 7h30 e 19h Missa da Saúde: • Todas às quartas-feiras às 19h Atendimento da secretaria: • Segunda-feira das 14h às 18h • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Nossa Senhora da Paz

Missas: • 2º e 4º domingo do mês às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h • Sábado das 8 às 12h

Comunidade Nossa Senhora do Carmo

Missas: • 1º e 3º sábado do mês às 18h Atendimento da secretaria: • Terça, quinta e sexta-feira das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Santa Edwiges

Missas: • 2º, 4º e 5º sábado do mês às 18h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 18h

Comunidade Santa Isabel

Missas: • 1º sábado do mês às 19h30 • 3º domingo do mês às 8h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30 • Sábado das 8h às 11h

Comunidade Santa Paulina

Missas: • 1º, 3º e 5º domingo do mês às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

Expediente

Comunidade São Francisco de Assis

Missas: • 2º, 3º, 4º e 5º sábado do mês às 19h30 Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

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Mensal Entrevista

Ilusão

Por Fernanda Cristine Felicio

Expectativa da encenação

As verdadeiras intenções da mentira

Entrevista com Jean Carlos Silveira (JC) e Cristiane Bortolini (CB) – Atores que representarão Jesus e Maria na encenação da Paixão de Cristo

A pessoa começa mentindo uma vez, depois outra e assim vai até se enrolar nas próprias mentiras, a ponto de, às vezes, acreditar nelas ou, mais comumente, cair em descrédito generalizado. Quem mente, no fundo, não aceita uma realidade que o incomoda ou não sabe lidar com suas próprias limitações. O vizinho comprou um carro novo? Então, para que dizer que também vai comprar um se, na realidade, não tem condições para tanto e, às vezes, nem precisa? Em outras ocasiões, a pessoa mente por mera comodidade: é aquela velha situação de ser convidada para ir à festa de um amigo e, como não pretende ir, inventar que tem outro compromisso. Trata-se de uma maneira delicada de dizer não, mas, ainda assim, uma mentira. O livro de Eclesiástico 7,14 já nos adverte: “Cuida-te para não dizeres mentira alguma, pois o costume de mentir é coisa má”. Na comodidade de pequeninas mentiras, há aqueles que têm como padroeiro “São Pinóquio”. Jesus já dizia que a verdade nos libertará (Gl 5,1). Portanto, a mentira nos aprisiona. Não importa com quais intenções ela se apresente, a falta de verdade é sempre uma mentira, e a mentira tem um pai só: o inimigo de Deus. Quando somos verdadeiros, chocamos a pessoa, mas colocamos as coisas do jeito que têm que ser. É melhor e dá menos trabalho ser verdadeiro. Por vezes, mentimos sem saber que estamos causando malefício à outra pessoa, e olha que mentimos, ainda que “na boa intenção”. Por exemplo, na morte de alguém querido, como a vovó, muitos pais dizem aos filhos que a pessoa está dormindo, com o intuito de poupar a criança. É preciso educar os filhos para a verdade, se não o Espírito Santo perde a oportunidade de nos levar para a santidade. Às vezes, a vida é tão dura que não damos conta de vivê-la sozinha, mas a verdade sempre pode ser dita de uma forma a não magoar o outro, e nisso consiste a arte do relacionamento humano.

Sabemos que a Encenação da Paixão de Cristo, aqui na nossa paróquia, é tradição de muitos anos, e uma obra de evangelização concretizada com muita fidelidade e comprometimento. O que representa para você, que estará pela primeira vez representando Jesus nessa encenação, fazer parte desse acontecimento da história de nossa Igreja? JC: Eu fui realmente surpreendido; não esperava ser convidado para fazer um papel tão importante em um teatro tão lindo. Representar o nosso Senhor é algo que não consigo descrever, não é somente uma evangelização para as pessoas que assistem, mas sim para mim. A cada momento em que me coloco no papel, sou agraciado, pois a cada ensaio posso ter a certeza de que no dia da apresentação estarei sendo tocado e evangelizado também. Eu me sinto extremamente feliz em estar fazendo parte da encenação, é algo fantástico. A rotina de ensaios é bem desgastante, exige muito de todos os personagens, mas, especialmente daquele que faz o papel de Jesus, exige algo a mais. Como você tem vivenciado essa Quaresma, diante dessa missão que lhe foi confiada? JC: Tenho buscado a intimidade com Deus, principalmente, nesse tempo de ouvir, pensar, acalmar o coração. É desgastante mesmo, mas, ao mesmo tempo, muito prazeroso, pois, mesmo com a rotina do dia a dia, o cansaço e o corre-corre, me sinto disposto. Creio que seja fruto do sim dado ao Senhor. Quando dizemos sim a Ele e buscamos as Suas coisas, o resto nos é acrescentado. Qual a sua expectativa para com a realização dessa encenação? JC: Tenho confiança de que o Senhor agirá poderosamente em todas as pessoas que participarem desta encenação, tanto ativa quanto passivamente. Já estive vendo a encenação em outros anos e pude presenciar um trabalho maravilhoso, em todas as vezes a que fui assistir me senti tocado. E a minha expectativa é essa, de uma grande e linda encenação e um poderoso agir de Deus em nossas vidas. Você, no papel de Maria, já tem como base a experiência da encenação de 2013, quando representou a mãe de Jesus pela primeira vez. Maria é a Virgem do Silêncio, mãe fiel, disso já sabemos. Então, como é ou foi para você carregar essa responsabilidade diante de um misto de emoções que são vividas no momento, em alusão àquilo que o próprio Jesus viveu e o que Maria, aos pés dEle, teve de suportar? CB: A responsabilidade não é somente encenar o momento em que Maria sente os cravos em seu coração, jamais alguém sentirá o que ela sentiu. No momento da apresentação, muitos sentimentos tomam conta do meu coração, mas o maior deles é o desejo de viver os ensinamentos deixados por Maria, viver para Deus buscando a intimidade que ela, enquanto humana, tinha com o Altíssimo, o compromisso com a santidade. Cresce em mim a fé em Deus, quando olho para o testemunho de Maria, quando tenho a oportunidade de representá-la e estar mais perto do que ela viveu, pela fidelidade do seu sim, pela verdade do seu coração.

Santo

Por Tatiane Ribeiro Pereira

Santo Expedito Martirizado na Armênia, onde era comandante chefe da XII Legião Romana, aquartelada na cidade de Melitene, no fim do século III, possuía vida devassa. Mas um dia, tocado pela graça de Deus, resolveu mudar de vida. Foi então que lhe apareceu o espírito do mal em forma de corvo. E o corvo lhe gritava “cras! cras! cras!”, palavra em latim que quer dizer “amanhã”. “Deixa sua decisão para amanhã! Não tenhas pressa! Espere por tua conversão!” Mas Santo Expedito, pisoteando o corvo, grita “hodie” (hoje), “nada de adiamento, é agora”. A importância de seu posto fazia dele um alvo especial do ódio do imperador. Foi flagelado até sangrar e depois decapitado pela espada. Pela sua conversão imediata e não tardia, Santo Expedito é procurado nos casos que exigem solução imediata, e nos assuntos em que alguma demora em sua solução poderia causar prejuízo. Santo Expedito, rogai por nós!

Foto: Foto: Richard Richard Henrique Henrique

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Por Fernanda Cristine Felicio

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Formação Artigo

Por Padre Eduardo da Costa

Ressurreição da carne e vida eterna

vira cadáver, enquanto a alma, sendo espiritual, não morre, mas sobrevive, continua a viver com toda a lucidez. Diz o autor da epístola aos Hebreus: “Está determinado que os homens morram uma só vez, depois vem o julgamento” (Hb 9,27). As palavras da epístola aos Hebreus deixa claro que a morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, o fim do tempo de demonstrar nosso amor a Deus e selar nossa opção por Ele. Portanto, a reencarnação não é uma possibilidade, não voltaremos mais a outras vidas neste mundo. “Não existe reencarnação depois da morte”, afirma o Catecismo da Igreja Católica, 1013. Até mesmo do ponto de vista filosófico, a tese reencarnacionista carece de qualquer fundamentação. “Já que não voltaremos a este mundo, então o que nos espera?” “Depois (da morte) vem o julgamento”, diz novamente a epístola aos Hebreus, o encontro com o nosso Salvador, Jesus Cristo, quando nos será dada a retribuição eterna por aquilo que fizemos. A sentença deste juízo nada mais é que o resultado das nossas escolhas aqui na terra. Se, durante nossa vida terrena, optamos pelo amor a Deus e ao próximo, nos espera o céu ou o paraíso celeste, a vida eterna junto de Deus. Se nossas opções foram egoístas e de ódio, corremos o risco de ficar separados de Deus por toda a eternidade, num estado de autoexclusão chamado “inferno”. Tanto para uns como para os outros, Deus quis que participássemos da mesma sorte de Seu Filho amado: a ressurreição da carne. De fato, todos os domingos professamos: “Creio na ressurreição da carne”. Da mesma forma que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos, também Cristo nos ressuscitará (Rm 8,11), restituindo definitivamente a vida incorruptível a nossos corpos, unindo-os às nossas almas. Num corpo “transfigurado em corpo de glória” (cf. Fl 3,21), em “corpo espiritual” (1 Cor 15,44), semelhante ao corpo ressuscitado de nosso Senhor Jesus Cristo. A este respeito, podemos dizer como São Paulo: “O que Deus preparou para os que o amam é algo que os olhos jamais viram, nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu” (1Cor 2,9).

Estamos no período da Páscoa, quando vivenciamos a alegria da ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Em meio a todas estas celebrações, pode ficar uma pergunta escondida no nosso coração: “E eu, o que será de mim? Ressuscitarei como Cristo? O que me espera depois da morte?”. É justo e necessário nos perguntar sobre estas realidades, e o momento litúrgico que vivemos nos oferece o ambiente propício para fazer esta reflexão. No mês passado, vimos o que é a alma. Hoje explicaremos um pouco do que acontece com a nossa alma depois da morte. Com a morte, se dá a separação entre o corpo e alma. O corpo, sem a alma,

7 Pecados Capitais comunidades e das famílias. O avarento tem em sua mente a necessidade de suprir suas carências e insatisfações com o acúmulo de bens. Jesus nos diz: ”Atenção! Guardai-vos de todo o tipo de ganância, pois mesmo que se tenham muitas coisas, a vida não consiste na abundância de bens” (Lc 12,15).

2. O pecado da avareza Por Sandro Celestino da Silva No dicionário, a palavra avareza significa apego excessivo às riquezas, mesquinhez. Como diz a Palavra de Deus: “na verdade a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro; por se terem entregue a ele, alguns se desviaram da fé e se afligem com inúmeros sofrimentos” (1 Tm 6,10). O Papa Francisco, em uma missa realizada na capela da casa Santa Marta, disse que “ao mesmo tempo em que o dinheiro pode servir para realizar coisas boas, a avareza destrói as pessoas, as famílias, a sociedade e a fraternidade humana”. O Papa lamentou a destruição de inúmeras famílias por problemas de dinheiro com brigas entre irmãos e de pai contra filho. Ele afirmou que “a avareza leva à idolatria, destruindo as relações com os demais e corrompendo o homem, porque faz com que todas as ações que realiza se realizem em função do dinheiro”. A avareza é a doença do ter, de acumular dinheiro e bens materiais. Essa dimensão da posse excessiva, do objetivo de “querer, querer”, leva a pessoa a se tornar capaz de roubar, assaltar, enganar, fraudar, mentir, matar e cometer vários pecados em nome do dinheiro. E essas pessoas estão inseridas em nossa sociedade, no meio dos governantes, dos empresários, dos operários, das

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Igreja em ação Acolhida

Deixamos aqui o convite aos demais fiéis que sentirem o desejo de servir ao Senhor, Ele convida cada um a levar o Seu amor por meio deste ministério, obtenha maiores informações nas secretarias, ou com as lideranças das comunidade.

Por Cristiane Bortolini

Um sorriso e um aperto de mão

Foto: Carlos Eduardo Bisewski

No último dia 5, às 14h, iniciou-se na Matriz São João Batista do Fátima, a Formação Paroquial para Ministros da Acolhida. De coração aberto, com o sim do compromisso a servir, estes que com apenas um sorriso e um aperto de mão transparecem a alegria em estar juntamente com Cristo à espera dos fiéis na busca pela Eucaristia, reuniram-se para uma tarde de formação. Tivemos uma boa participação, em que se reuniram todas as comunidades. O tema proposto nesta ocasião foi a “Responsabilidade do compromisso assumido”, assim como todos os outros ministérios atuantes em nossa paróquia, os ministros da acolhida planejam em seus encontros a melhor forma de servir ao Senhor, sendo fiel de coração.

Missa de Cinzas e abertura da CF 2014 Por Diácono Osvaldo da Maia

Com o rito da celebração de Quarta-feira de Cinzas, iniciou-se o tempo da Quaresma, período que nos norteia para a reflexão sobre os nossos sentimentos, pensamentos e atitudes em relação a nós mesmos e aos irmãos, o tempo de conversão. A celebração teve como foco orientar os fiéis para bem viverem o período quaresmal e foi marcada pela abertura da Campanha da Fraternidade (CF) 2014, que apresenta a temática fazendo apelo de conversão pessoal, comunitária e social, com o tema: “Fraternidade e Tráfico Humano”. Problema esse, que se enfrentamos no mundo todo, onde fica explícito as tentações do ser, do ter e do poder sem a mínima consideração pela vida, pela dignidade humana, muito menos o reconhecimento que todos somos filhos amados por Deus. No final, para encerrar a celebração os fiéis receberam as cinzas em suas frontes, em sinal de compromisso, penitência e oração para com Deus.

Escola de Lideranças Por Norberto Batista Rodrigues

Foto: Carlos Eduardo Bisewski

Em 8 de março, iniciou-se a Escola de Liderança Cristã da Paróquia São João Batista. As formações estão acontecendo no centro cultural da Comunidade Santa Edwiges. O primeiro encontro trabalhou o tema “O papel do líder cristão, liderança cristã na atualidade”. O consultor na área de desenvolvimento de liderança, Valdemar Bergamo, atua há mais de trinta anos formando e contribuindo com o desenvolvimento de pessoas para atuarem como líderes em organizações privadas, bem como, em instituições religiosas. O tema central desdobrou-se nos seguintes assuntos: focos do líder, estilos de liderança, técnicas do bom líder, exemplo de liderança em Jesus, a escala de valores do líder cristão, as 10 bem-aventuranças de um líder, barreiras e erros, o líder medíocre, princípios de liderança e requisitos para ser um bom líder. Tivemos no primeiro encontro uma surpresa muito positiva, pois as inscrições superaram as expectativas da equipe organizadora, já que as lideranças de pastorais e movimentos, participaram de forma efetiva nesta primeira aula. Com certeza, essa escola será um sucesso em nossa Paróquia, na vida dos participantes e na comunidade. Com a atitude de cada um, construiremos um mundo melhor para viver.

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Vivendo a P ressurr Vida, morte e ressurreição. Três fatos essenciais da existência de Cristo, que estão sendo fortemente vivenciados pela igreja. Depois de evangelizar e realizar milagres por onde passava, Cristo teve Seu sangue derramado no madeiro e morreu pelo pecado de toda a humanidade. No entanto, Sua vida gloriosa não terminaria na cruz, muito pelo contrário, os planos de Deus para o mundo foram muito maiores. Depois de ter passado pela dor, Cristo ressuscitou dentre os mortos e apagou todo o pecado que existia, aniquilou todo o mal. Por este motivo, comemora-se a festa pascal em honra a Cristo ressuscitado. “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29 b). O Domingo de Páscoa é dia de comemoração e festividade para a Igreja Católica, pois é quando os fiéis celebram a Sua salvação e a redenção do pecado, o dia em que é declarado que Jesus foi e sempre será o Salvador. E segundo o Catecismo da Igreja Católica: “O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia. E por isso que ele se chama dia do Senhor: pois foi nesse dia que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai” (CIC 1166). A Páscoa é uma importante celebração cristã, na qual o capitalismo enxergou uma boa forma de estimular as compras, por meio da venda de ovos e chocolates, com o pressuposto de que isto faria parte da tradição. Não há mal em presentear, pelo contrário, a troca de presentes é algo bonito, e que na maioria dos casos faz parte da vivência fraterna com amigos, parentes e familiares. Contudo, isto passa a ser um grave problema quando os doces e chocolates tonam-se o centro da Páscoa, fazendo com que as crianças, e até mesmo adultos, esperem ansiosamente por este momento, como se ele fosse o ápice da ocasião. Para viver plenamente a ressurreição, deixando

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Páscoa da reição

Sinais da ressurreição

de lado o foco nas gostosuras oferecidas no domingo de Páscoa, é necessário preparar a alma e o espírito. Para isso existe a Quaresma. Aqueles que de fato viveram estes 40 dias na graça de Deus, experimentando o jejum e abstinência, oração, confissão, o amor e o perdão, encontrarão graça no domingo de ressurreição e poderão viver assim uma Páscoa verdadeira. Para o paróco Padre Sérgio, “a ressurreição é um evento vital que perpassa a dimensão da fé e tem por finalidade a plenitude da graça salvífica oferecida por Deus ao seu povo. Em outras palavras, é a vitória da vida sobre a morte, isto é, a passagem para a verdadeira liberdade almejada pelo espírito humano que busca sua plena realização em Deus”. Em vista dessas palavras, no Domingo da Ressurreição, é essencial que a família toda esteja presente na celebração pascal, pois celebrase a vitória de Cristo, e junto dEle toda a família ressuscitará, “a esperança cristã na ressurreição está toda marcada pelos encontros com Cristo ressuscitado. Ressuscitaremos como Ele, com Ele, por Ele” (CIC 995). O dia da Páscoa do Senhor não é somente para ser presenciado, e sim vivido de forma especial e única. É o momento de colocar junto do altar todos os problemas e dificuldades da vida, momento dos cristãos se porem a refletir sobre suas vidas a partir desta ressurreição com Cristo. Desta forma, celebrando com afinco a festa de Sua ressurreição, que os paroquianos de São João Batista possam, junto com Cristo, ressuscitar também em seus âmbitos familiares e pastorais e que, com esse novo ardor possam levar a anunciar a boa nova da ressurreição a todos os cantos, onde Jesus os enviar.

“Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu Seu Filho único, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Cristo deu Sua vida na cruz, mas Ele teve um propósito muito maior do que isso, que se evidencia na Sua ressurreição. Partindo deste ponto, pode ser avaliado o fato da ressurreição, que é comprovada em suas aparições. Primeiro para Maria Madalena e as outras mulheres que vinham embalsamar o corpo de Seu Mestre (CIC 641). Depois, Ele apareceu para Pedro, e logo após para os demais apóstolos (CIC 645). Assim relata o Catecismo da Igreja Católica, “estas testemunhas da Ressurreição de Cristo são, antes de tudo, Pedro e os doze, mas não somente eles: Paulo fala claramente de mais de quinhentas pessoas às quais Jesus apareceu de uma só vez, além de Tiago e de todos os apóstolos” (CIC 642). A Sua ressurreição é a vitória sobre a morte desde os tempos antigos até os dias de hoje. Os sinais da Sua ressurreição podem ser comprovados com os milagres por Ele realizados, as profecias que se cumprem uma a uma, os milagres e prodígios no meio de Seu povo e principalmente por meio do testemunho de pessoas, relatando detalhadamente a obra de Cristo em suas vidas. Os cristãos creem em um Deus vivo. A Santa Missa é um grande exemplo dos sinais da ressurreição de Cristo, em que todos professam sua fé, que acreditam naquEle que ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e está sentado à direita de Deus Pai todo poderoso. E até mesmo no milagre eucarístico de Lanciano, quando durante a consagração, a hóstia se transformou em carne e o vinho em sangue, comprovando a presença real de Cristo na transubstanciação. Por fim, que todos convictos na fé e na esperança possam presenciar e testemunhar os feitos de Cristo Jesus para com o Seu povo, e que impactados pela ação dEle, seja vivenciada a Sua ressurreição para a vida eterna. Por Arcanjo Comunicação Católica

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Comunidades São Francisco de Assis

Nossa Senhora da Paz

Por Amauri Michalski

Por Carlos e Cleide

A importância das lideranças nas comunidades

Um convite especial

Temos muitas lideranças em nossa comunidade. Vemos nelas muito empenho e dedicação, pois são movidas por uma espiritualidade enraizada em Deus e no benefício da evangelização. Por vezes, também vemos alguns entraves no relacionamento interpessoal, que podem ser logo solucionados com um pouco de empenho na abertura para o maior dos líderes: Jesus Cristo. Ele nos ensina como Mestre, e portanto, gostaríamos de convidar todos a dar a devida atenção aos Seus ensinamentos. Encontramos nossa melhor cartilha no Evangelho. O Pai revela o Seu amor e nos orienta: “Este é o meu Filho amado, escutai o que ele diz” (Mt 17,5). A comunidade São Francisco de Assis fica feliz com suas lideranças de pastorais e movimentos. Tanto na comunidade quanto na paróquia, onde homens e mulheres exercem funções de grande evangelização. Por isso, agradecemos a todos pelo empenho e dedicação!

É com a certeza de que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos, que nós, da Comunidade Nossa Senhora da Paz, queremos lhe fazer um convite especial: venha ser um catequista! Talvez você não tenha recebido o convite pessoalmente, mas Deus já o fez em seu coração. Busque dentro do seu coração, talvez você já tenha a vontade de ser catequista, só não tem coragem de se manifestar. Aceite o chamado de Deus para essa missão de catequisar, é algo muito belo e todo batizado pode exercê-lo. A Palavra nos pede: “Pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Então, sinta-se convidado e chamado a trabalhar na messe do Senhor. “A messe é grande, mas poucos são os operários” (Lc 10,2). Procure maiores informações na secretaria, a Comunidade Nossa Senhora da Paz te espera com muito carinho.

Matriz

Por Luís Carlos Sales

Obediência ao amor e as leis de Deus A linda história de São João da Cruz nos remete a viver a graça do amor a Deus e a oração. Da lei de Deus, em que o amor é o sentimento mais sublime. É a força do amor que nos conserva nas leis divinas. O que Deus tem em mente com a Sua lei sagrada, efetivamente, é nos preservar dos caminhos que nos afastam dEle. A lei de Deus quer nos resgatar da pequenez humana para nos projetar para a santidade. Logo, importa a virtude da obediência aos dez mandamentos que nos garantem a proximidade com Ele. A lei divina como sabemos é o que nos conduz a amar sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos. Pensamos então: amamos realmente a Deus? Nossas atitudes provam este amor. Nós louvamos e agradecemos pela beleza da nossa Paróquia São João Batista, por cada coordenação de pastorais e movimentos, pelos padres, diáconos e ministros. Que nós, Senhor, possamos nos manter na humildade e sabedoria.

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Comunidades Santa Isabel

Santa Paulina

Por Fernanda Cristine Felicio

Missa da Família e Noite do Pastel

Período de silenciar A Quaresma está sendo bem vivenciada em nossa comunidade. Toda quarta-feira está acontecendo a Via Sacra comunitária. No último dia 08/03, aconteceu a celebração penitencial, celebração da reconciliação com momentos de perdão com Deus e com o próximo. Estamos em preparação para a Páscoa e para o Caminhando com Maria, que acontecerá no mês de maio. Haverá pregações nas primeiras semanas e na terceira será a coroação de Nossa Senhora, momento de bênçãos e graças para nós. Pastorais, movimentos e lideranças da comunidade se unem para fazer cada vez melhor para a mãe do nosso Salvador. “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em minha a tua vontade” (Lc 1,38). Que tenhamos também a capacidade de servir ao Senhor da mesma forma que Maria serviu. Participem destes momentos conosco. Estamos de portas abertas para recebê-los com muito amor e carinho.

A Comunidade Santa Isabel tem a alegria de celebrar, a cada 1º sábado do mês, a Missa da Família. No sábado, 05/04, às 19h30, a comunidade estava reunida para a Santa Missa, a qual foi presidida por nosso pároco, Padre Sérgio, e contou com a presença de muitos fiéis da comunidade, bem como de membros visitantes. A festividade desse dia costuma se encerrar com um momento de vivência fraterna no galpão da comunidade, de modo a possibilitar que as famílias da comunidade interajam, conversem, se conheçam. No mês de abril, o cardápio oferecido foi um delicioso pastel, o qual veio recheado de deliciosos bons momentos a serem partilhados entre as famílias. A você, querido leitor, fazemos o convite para participar da Missa da Família no primeiro sábado de cada mês, às 19h30. Convide seus amigos e familiares e venha celebrar conosco. “Abençoa, Senhor, as famílias, amém. Abençoa, Senhor, a minha também”.

Nossa Senhora do Carmo

Por Marcia Gervazi

Por Geici Oliveira

Tempo de mudança

Santa Edwiges

No dia 22 de março, aconteceu em nossa comunidade, a festa em honra a São José. As festividades tiveram seu início com a Santa Missa, e logo após foi servido galinha caipira com aipim e polenta. Este evento teve o propósito de arrecadar fundos para continuar as melhorias na comunidade. Com a doação de madeira, que foi realizada pelo Movimento de Casais da Paróquia, conseguimos trocar as tábuas das paredes. Agora, dando continuidade, forraremos a Igreja e pintaremos estas paredes para que nossa Capela fique mais aconchegante. Também construíremos um local coberto para a realização de eventos, que acolha melhor os visitantes em nossa Comunidade. Agradecemos pelo trabalho, doação e presença de todos. A você, que leva esta Comunidade em seu coração, o nosso muito obrigado.

Por Juliana Martimiano

Juventude em ação

Foto: Gustavo Souza

No último sábado, 29 de março, foi um dia importante para a juventude da Paróquia São João Batista, em especial para os jovens da Comunidade Santa Edwiges, onde foi celebrada a Missa da Juventude. Logo após, o Grupo de Oração Jovem Anjos do Senhor acolheu os jovens dos demais grupos da paróquia num encontro abençoado. O GOJ contou com a presença do pregador Fernando Miranda, da paróquia vizinha, Nossa Senhora de Fátima, que pregou com muita unção e anunciou a Palavra de Deus. Para animar a juventude, estava presente o ministério de música Los Profetas, que, com muita alegria, contagiou a todos. Foi uma noite de profunda experiência do amor de Deus, e o Espírito Santo agiu poderosamente em nosso meio, pudemos louvar ao Senhor com todo nosso coração. Como coordenadora do GOJ Anjos do Senhor, gostaria de agradecer a presença de todos, a Comunidade Santa Edwiges que muito nos apoia, e deixar o convite a todos que queiram participar de nosso grupo. Nossos encontros ocorrem todos os sábados, às 18h, iniciando com a Missa, e em seguida, no encontro de oração. Te esperamos!

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A Paróquia Geral

Pastoral

Por Eva Antônia

Por Marcos Antonio Alves e Claudete Maria Alves

Os caminhos da Pastoral Familiar

Encontros Comunitários de Espiritualidade

No último dia 21/03, uma nova coordenação paroquial assumiu a Pastoral Familiar: o casal Marcos e Claudete. Também ocorreu a primeira formação feita pelo pároco Padre Sérgio com o tema “Como visitar as famílias”. A segunda formação ocorreu no dia 28/03, na comunidade São Francisco de Assis com o seminarista Alcione, dando continuidade ao tema. Sendo a Pastoral Familiar prioridade em nossa Paróquia, Padre Sérgio comentou que seu desejo para o início dos trabalhos após a formação é realmente ir ao encontro das famílias que queiram a ajuda espiritual da igreja. Por isso, pedimos que as famílias que desejem a visita dos agentes da Pastoral da Família deixem seus nomes, telefone e endereço nas secretarias das comunidades, que na medida do possível as visitas serão agendadas. Agradecemos também ao casal Jorge e Madelon, que coordenou a Pastoral Familiar no ano de 2013 em nível paroquial. Precisamos de operários para a messe, junte-se a nós em prol das famílias de nossa Paróquia.

Para bem vivermos o ano de 2014, o Ano da Comunidade, o Encontro Comunitário de Espiritualidade é uma importante iniciativa para nossas lideranças e pastorais se fortalecerem como servos e irmãos em Cristo, unidos pelo poder da oração. Tal encontro aconteceu em anos anteriores a nível paroquial, e este ano ganhou uma cara nova, com a proposta de acentuar a vivência das pastorais em suas comunidades, para que, a partir disso, tenham a experiência de orar juntos, pedindo ao Pai que, pela ação do Espírito Santo, possam viver a unidade, o amor e a caridade à qual somos chamados em nossos serviços pastorais. Cada comunidade encontrou em seu cronograma uma data propícia para realizar este encontro, e no decorrer dos meses estarão acontecendo, com a graça de Deus e o mover do Santo Espírito. Acreditamos na evangelização por meio da partilha, da vivência fraterna e, essencialmente, da oração em comunidade.

Notícia

Por Maria Goretti da Silva

se realizará na Matriz São João Batista, às 19h30. Esperamos a participação de todas as comunidades. Eis-me aqui para a messe do Senhor!

Valorização da pessoa idosa Estamos no tempo em que a Igreja nos convida a refletir sobre nossa missão de batizados, que assumimos em nossa vida cristã. Comungando com esta ideia, nós da ‘pastoral da Pessoa Idosa’ assumimos nossa missão: assegurar a dignidade e a valorização integral das pessoas idosas. Nosso grupo de líderes visita estes idosos uma vez por mês, levando carinho, amor e atenção para eles e seus familiares. Querendo partilhar nosso desejo de aumentar o grupo de líderes, para que mais idosos sejam visitados, estamos ofertando a você a oportunidade de responder o chamado do Senhor, assim como fez Abraão, Samuel, Pedro, Santa Paulina e tantos outros servos de Deus. Convidamos a todos para fazerem parte nossa pastoral. Nossa formação será nos dias 28/04, 05/05, 12/05, 19/05, 26/05 e 02/06 de 2014. O encontro

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Interatividade Jogos

Testemunho

Crianças

Por Diácono Nelson Cabral

Missão Amazonas Tudo começou com o pedido do nosso bispo Dom Irineu. Obediente, me preparei para a missão, chegamos no dia de São José, e fomos acolhidos no aeroporto com alegria. Nossa apresentação aconteceu em uma missa que participavam mais ou menos 45 mil pessoas. Ficamos na Prelazia de Borba por dois dias e continuamos a missão em um vilarejo chamado Novo Céu. O povo nos esperava ansiosamente. Além da região do Novo Céu, haviam mais 20 comunidades ribeirinhas para visitar. Celebramos missas, visitamos as casas, criamos comunidades. Foi uma experiência maravilhosa, mesmo com as dificuldades enfrentadas: fome, sede ou a dificuldade para dormir. Senti-me desanimado, “mas se Cristo sofreu na cruz por nós, por que desanimar frente a missão?” A fé daquele povo é muito forte. Ao retornarmos, nosso coração apertou, pois é uma região que necessita do amor de Deus e espera nosso retorno. Que Deus abençoe a todos os missionários para que possamos, alimentados pela Palavra e a Eucaristia, fortalecer a nossa fé em Cristo Jesus. Envie seu testemunho para: comunicacao@saojoaobatistadofatima.com.br

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Completando 50 anos de denúncias aos principais problemas da sociedade, a Campanha da Fraternidade (CF) já denunciou muitos casos que grande parte da sociedade vive. É a campanha que mais denunciou temas relevantes tanto para o meio religioso quanto fora dele. Neste ano o tema que a CF vem abordar e efetivamente denunciar é: “Fraternidade e Tráfico Humano”. Um tema de cunho social que ganha destaque nos dias atuais, por estar cada vez mais presente na sociedade. Um grande exemplo que podemos citar no contexto do tema proposto pela campanha, é o de Santa Albertina Berkenbrock, que na tentativa de ser abusada por um homem, preferiu morrer, ainda que injustamente, mas manter, assim, a sua fidelidade com Deus. Santa Albertina nasceu em Santa Catarina, na cidade de Imaruí. Devota de Nossa Senhora era fiel na oração do santo terço. Certo dia, um dos trabalhadores de seu pai encontrou-a sozinha e partiu para cima dela com segundas intenções, percebendo isso, ela se negou e lutou até o fim, foi quando o homem vendo que não conseguiria nada, revoltado e com um ato de covardia aplicou-lhe um golpe com canivete, cortando seu pescoço e matando-a na hora. Albertina morreu, mas em momento algum se entregou as mãos do homem, mantendo, desta forma, sua lealdade para com Deus. Albertina, uma mulher comum foi abordada por um homem que ela conhecia, mas não se entregou a ele de forma alguma, o que lhe custou a própria vida. Fatos como este, em que homens tentam tirar proveito sobre o corpo de uma mulher, pode ser comum nos dias atuais, porém, não deveriam ser. O final de cada história dessas é que muda muito, e por vezes não chega nem a ser revelado. É hora de dar um basta em toda a situação de desrespeito contra a vida humana. Não é preciso mais esperar que outras tantas pessoas vivenciem de fatos como estes e tenham suas histórias manchadas pelo pecado, ou ainda, interrompidas ali mesmo, como aconteceu com a valente Santa Albertina. A Campanha da Fraternidade 2014, vem abordar todo este sofrimento vivido por tantas pessoas dia após dia. Pessoas que tem suas vidas feridas por outras, que se acham “juízes do destino”, quando na realidade o que lhes falta é o amor. O Catecismo da Igreja Católica diz que: “O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e ofende a solidariedade humana” (CIC 1849). E por esta razão que pode ser compreendida a importância da CF com o tema em questão. As denúncias apontadas pela campanha têm sido uma grande defesa para aqueles que não possuem voz, ou estão escravos de uma ameaça como esta. Por Arcanjo Comunicação Católica


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