Jornal O Anunciador - Edição julho/2014

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JULHO 2014 | 10ª EDIÇÃO

Distribuição gratuita

Mudanças

Jogo dos Padres

Amizade

Saiba um pouco mais sobre a saída do Padre Sérgio da Paróquia e a posse do novo pároco Padre Eduardo. Página 3

Em um jogo de solidariedade e confraternização, os padres e o JEC disputaram uma partida descontraída, que reuniu muitos fiéis. Página 5

A graça de ter uma amizade verdadeira é o desejo de muitos, e conquistar a um amigo fiel é o sonho de Deus. Confira um artigo sobre a força da amizade. Página 12


Apresentação Horários

Editorial

Lembranças e transformações Com algumas mudanças no cenário eclesial paroquial, o segundo semestre do ano se inicia com a nova edição do jornal O Anunciador, desta vez assumindo como novo pároco, Padre Eduardo da Costa, que escreverá mensalmente a Palavra do pároco, no lugar do Padre Sérgio Silva, que inicia um novo caminho sacerdotal. Saiba mais sobre esta decisão na página seguinte, onde preparamos uma entrevista exclusiva com o padre. Nesse novo contexto, a edição de julho traz assuntos importantes e boas lembranças aos paro-

Palavra do pároco

Comunidade Matriz São João Batista

quianos, como a JMJ Rio2013, que deixa a toda juventude um marcante legado em sua história. Datas especiais celebradas na Igreja também são destaque nesta edição, como as festas das Padroeiras que mobilizam as comunidades Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora da Paz. E no mês dedicado aos amigos, uma matéria referente ao valor da amizade tanto no âmbito pessoal quanto comunitário. Fique por dentro de tudo que acontece na paróquia por meio do jornal. Para todos, uma agradável e abençoada leitura.

Por Padre Eduardo da Costa

Amados irmãos e irmãs em Cristo nosso Senhor: Pax Christi! Em 6 de julho teve início minha nova missão como Pároco da São João Batista, e quero, com a graça de Deus e o apoio de cada um de vocês, cumprir da melhor forma possível este novo encargo. Nos últimos dois anos, Pe. Sérgio da Silva desempenhou esta função exemplarmente, foi um pastor com “cheiro das ovelhas” como disse o Papa Francisco, sempre muito próximo, sempre acolhendo a todos de uma forma extraordinária, e por isso quero agradecê-lo por tudo que me ensinou, que não foi pouco, e por ter pastoreado com tanto carinho e entrega esta porção do rebanho de Cristo. Estes últimos dias antes da posse, estive meditando na minha oração pessoal os cânones do Código de Direito Canônico que falam a respeito do pároco, de suas responsabilidades e obrigações (cc. 528, 529 e 530), e em oração busquei pedir a Deus em primeiro lugar, a graça de ser dócil às inspirações do Espírito Santo para pastorear com sabedoria, para que todas as decisões que eu tenha que tomar sejam feitas para a maior glória: Deus. Em segundo lugar, pedi muito a graça de ter um coração sacerdotal bondoso e misericordioso como o de nosso Senhor Jesus Cristo. Devo confessar que me sinto pequeno diante de uma missão tão elevada e exigente, mas é Ele quem me chama, por isso tenho a certeza de que contarei com a sua graça e assistência. Faço minhas as palavras do Apóstolo Paulo: “tudo posso naquele que me conforta” (Fil 4, 13). Como qualquer ser humano, tenho limitações, e também aqui sei que contarei com a paciência e a compreensão de vocês, além disso, este é mais um motivo para não terminar sem antes pedir suas orações, para que Deus me dê a graça de estar a altura de tão grande missão, quero ser irmão e amigo de cada um, pois estamos todos caminhando rumo a mesma meta: o reino de Deus!

Missas: • Todos os domingos às 7h30 e 19h Missa da Saúde: • Todas às quartas-feiras às 19h Atendimento da secretaria: • Segunda-feira das 14h às 18h • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Nossa Senhora da Paz

Missas: • 2º e 4º domingo do mês às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Nossa Senhora do Carmo

Missas: • 1º e 3º sábado do mês às 18h Atendimento da secretaria: • Terça, quinta e sexta-feira das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Santa Edwiges

Missas: • 2º, 4º e 5º sábado do mês às 18h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Santa Isabel

Missas: • 1º sábado do mês às 19h30 • 3º domingo do mês às 8h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30 • Sábado das 8h às 11h

Comunidade Santa Paulina

Missas: • 1º, 3º e 5º domingo do mês às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

Expediente

Comunidade São Francisco de Assis

Missas: • 2º, 3º, 4º e 5º sábado do mês às 19h30 Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

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Mensal Santo do mês

Por Zenilda Sezerino

Por Débora Bressan Daufenbach

Santa Marta

Os ciclos se encerram e abrem espaço a novos recomeços. Eles fazem da vida uma surpresa a cada novo dia. E, naturalmente, já é bom ser surpreendido, quando esta surpresa vem do alto, de algo sonhado por Deus, é ainda melhor. A divina providência, na sua infinita sabedoria, conduziu um novo padre à nossa paróquia. Primeiro como seminarista, depois diácono e, então, tivemos a alegria de participar de sua ordenação sacerdotal. Um vigário que, agora, temos a graça de acolher como pároco. Nossos corações se alegram, Padre Eduardo, por seres um presente de Deus; tenhas certeza de que nossas lideranças e nossos paroquianos te acolhem com muito carinho e amor, pois conquistastes nosso respeito e admiração. Oferecemos nossas orações, pois, juntos, queremos o crescimento espiritual e o bem de nossos paroquianos. Creio que Deus escolhe os seus servos de acordo com a necessidade de cada paróquia, e nós precisamos da sua sabedoria e humildade para sermos melhores servos na messe do Senhor. Esforços significam união, fraternidade e amor. Quando uma paróquia é regada por estes valores, sob a luz do Espírito Santo e a assistência de Nossa Senhora, prevalece o amor daquEle que nos amou primeiro. Que sua missão, Padre Eduardo, seja de um feliz cultivo para felizes colheitas em nossa paróquia.

Mulher hospedeira do Senhor, queria que sua irmã o servisse, porque estava convencida de que não bastaria o mundo inteiro para servir um hóspede tão nobre. Santa Marta agradava a todos. Com a licença de seu mestre Maximino e de sua irmã, entregou-se às orações e jejuns. Uma vez, quando pregava, um jovem que estava além do rio queria ouvir suas palavras, mas não tinha barco; começou a nadar, mas foi levado pela força da correnteza e morreu afogado. Com muito custo, encontraram o seu corpo e colocaram-no aos pés de Santa Marta. Ela se prostrou ao chão de braços abertos em cruz e orou; pegou-lhe na mão e ele imediatamente se levantou, recebendo o santo batismo, um verdadeiro milagre operado diante dos seus olhos. Santa Marta é padroeira das donas de casa, sua festa é celebrada em 29 de julho.

Foto: Carlos Eduardo Bisewski

Posse do novo pároco na Paróquia

Entrevista

Por Arcanjo Comunicação Católica

“Eu amo muito a Paróquia São João Batista”

contato com os jovens, foi uma novidade, um método diferente que o Padre Joelso “imprimiu” na paróquia por meio do Rejaaf, Aharay e Grupos de Jovens. Sem me esquecer das demais pastorais, embora eu ame a juventude, também amo as crianças, os adolescentes, os casais, os idosos e os doentes. (OA): A respeito da sua saída repentina da Paróquia, qual o motivo? Você foi pego de surpresa ou já sabia desse novo rumo que deixou os paroquianos surpresos? (PS): O padre tem uma vocação missionária e por muitas vezes há necessidade da Diocese fazer modificações. No meu caso foi uma necessidade da Paróquia São Judas Tadeu, em que o Padre Luciano precisou sair por conta da sua coordenação diocesana de pastoral, e então pediram para que eu assumisse por ter um carisma parecido com o do Padre Luciano, que estava há quatros meses na paróquia, desta forma o povo não “sentiria” tanto a mudança. Existem necessidades da Igreja que os padres precisam estar atentos em obediência ao Bispo. Esperava ao menos chegar aos três anos na São João Batista. A mudança possuí dois lados: positivo pela obediência e crescimento. Negativa, pois acredito que estava fazendo um bom trabalho. (OA): Deixe um recado aos leitores e paroquianos que tanto o admiram. (PS): Cresçam sempre na espiritualidade, abram-se a essa dimensão. Estamos no mundo, mas não somos do mundo, somo filhos de Deus. Cresçam sempre na unidade, no amor. Superem as dificuldades pessoais por meio da Palavra de Deus para que a paróquia possa ser sempre uma referência do evangelho.

Entrevista com Padre Sérgio da Silva – atual pároco da Paróquia São Judas Tadeu Ordenado em 11 de outubro de 2008 e com o lema de ordenação: “O Senhor fez em mim maravilhas” (Lc 1,49), Padre Sérgio da Silva, 36 anos, que há dois anos e meio esteve à frente da Paróquia São João Batista, é enviado em uma nova missão, desta vez como pároco da Paróquia São Judas Tadeu. Confira abaixo a entrevista exclusiva. Anunciador (OA): Relate um pouco sobre sua vida sacerdotal, de como era e o que mudou ao se tornar anteriormente pároco da Paróquia São João Batista. Padre Sérgio (PS): Minha primeira missão como sacerdote foi ser formador no Seminário Divino Espírito Santo, em Joinville, um período em que fui muito feliz. Logo, iniciei minha caminhada sacerdotal em Itapoá, justamente em minha terra natal. Depois o Padre Joelso Beninca, pároco antes de mim, fez a proposta de trocarmos de paróquias, eu viria para São João Batista e ele para a Imaculada Conceição, então assim fizemos. Meu tempo aqui como pároco foi um dos mais profundos, pois pude crescer com cada comunidade em particular e como paróquia. Eu amo muito a Paróquia São João Batista. (OA): O Senhor poderia descrever algum momento marcante enquanto pároco desta Paróquia? Algo que tenha marcado sua vida tanto como padre quanto como pessoa. (PS): Momentos marcantes foram aqueles que tive de me superar para trabalhar na gestão das pastorais, com o atendimento às pessoas enfermas, acredito ter crescido bastante, mas, em especial, o atendimento à juventude. Trabalhar com a juventude foi um desafio, embora sempre tenha tido

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Foto: Arcanjo Comunicação

Mudanças

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Formação Artigo

Com a nossa inteligência e o raciocínio humano somos de fato capazes de descobrir que Deus existe, portanto não é necessário ter fé para aceitar a existência de Deus, porém ninguém seria capaz de chegar ao conhecimento da Trindade a não ser por revelação divina, e foi exatamente isso o que aconteceu, lemos no evangelho: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16) e “Eu e o Pai somo um” (Jo 10,30) e ainda “Eu sou” (Mc 14,62), que são as mesmas palavras que Deus usou para revelar seu nome a Moises (Ex 3,14) em Hebraico “IAHWEH”, e esse paralelismo os judeus colheram perfeitamente, pois este foi o motivo da condenação de Jesus, ter-se feito igual a Deus. Estas são algumas das muitas passagens da Sagrada Escritura que nos dão a conhecer a Trindade Santa de Deus. A Igreja foi tomando consciência pouco a pouco da profundidade do mistério trinitário, mas, uma vez que se tornou claro, enfrentou batalhas seculares para defendê-lo dos homens. O século IV inteiro foi empregado numa luta teológica para defender a plena divindade de Cristo e a plena divindade do Espírito Santo juntamente com Deus Pai, dando assim ao cristianismo seu verdadeiro rosto de religião trinitária. Assim nos ensinam os concílios da Igreja: “Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: a Trindade consubstancial” (II Concílio de Constantinopla, DS 421). “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (XI Concílio de Toledo, em 675, DS 530). Este mistério tão inefável é para ser contemplado, não há como compreender em toda a sua profundidade, pois é o mistério do próprio Deus, que é infinito e imensurável. Não é possível colocar o infinito dentro de nossa cabeça finita e limitada, esta foi a conclusão que chegou Santo Agostinho, o maior teólogo de todos os tempos. Ele tentou entender o mistério da trindade divina, mas no final da vida pode dizer somente: “Deus não é para ser compreendido, é para ser adorado”, pois não adoramos um deus feito a imagem do homem, mas o Deus Trino! Somos chamados, portanto, a contemplar com fé e gratidão este mistério maravilhoso da Santíssima Trindade.

Por Padre Eduardo da Costa

Santíssima Trindade

O tema formativo para este mês é o mistério cristão por excelência: a Santíssima Trindade. Aquele do qual nasceu toda a história da salvação, aquele do qual nossa fé se distingue em seu vértice de todas as outras. O povo hebreu adorava um só Deus: IAHWEH, conhecia somente a unidade de Deus. Os povos pagãos adoravam muitas divindades, pensa-se nos povos gregos, romanos, egípcios, que cultuavam uma infinidade de deuses. A nossa fé cristã conhece em Deus a unidade na distinção, Um só Deus em Três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. A revelação deste mistério foi a maior novidade trazida por Jesus, Ele mesmo nos deu a conhecer a Trindade de Deus.

7 Pecados Capitais

Por Fernanda Cristine Felicio deste agir divino. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4,6). Assim como Tiago, Pedro também indica a humildade como a atitude a ser cultivada para que a soberba não domine o coração: “... Cingivos todos de humildade” (1Pe 5,5). A humildade é desenvolvida em meio a uma consideração séria da nossa dependência de Deus (Tg 4,7-8a). Também é fortalecida por meio de um grave senso dos pecados, que nos conduz a um verdadeiro arrependimento (Tg 4,9-10; Os 5,15; 2Co 7,10). O resultado natural da humildade é a disposição para amar o próximo, e a prática do amor nos ajuda a prevenir toda a soberba. Essa é a instrução do apóstolo Paulo em Romanos 12.

4. O pecado da vaidade A palavra grega “superbia” recebe algumas traduções no texto bíblico: soberba, orgulho, altivez, entre outros. Agostinho de Hipona, um dos teólogos mais importantes do cristianismo, entendia que a “superbia” (orgulho, soberba) estava na base de todos os outros pecados e definia esse mal como o “encurvamento do homem a si mesmo”. Homem e mulher foram despertados para um desejo novo, que violava a vontade de Deus e começaram uma relação com a criação que tinha como centro a sua própria vontade e autoamor, um sentimento idolátrico que transporta a mente humana para uma forma autocentrada de pensar. Comumente, é reconhecida pelo excesso de autovalor; o soberbo é aquela pessoa que conta vantagens de si mesmo. Algumas vezes, a soberba se esconde por detrás de desculpas como “honra”, “bem estar”, etc., e por isso, sabendo que a soberba muitas vezes se disfarça, o salmista clamava: “... Também da soberba guarda o teu servo” (Sl 19,12-13). O perigo que o salmista identificou é que a soberba pode dominar o homem. O objetivo de toda a lei de Deus é nos fazer amá-Lo sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Isso mostra que a soberba não deve ter lugar na vida do cristão. Evidentemente, Deus agirá para retirar a influência da soberba em nosso coração e a Escritura estabelece os princípios

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Igreja em ação portante é o tempo dedicado pelas pessoas e os bons momentos juntos. Isso fortalece os laços de unidade, edifica a civilização do amor, tão sonhados por Deus. Isso é ser Igreja! E, ao encontro das palavras do Santo Padre, encerro este texto: “Isso supõe, porém, que as competições futebolísticas sejam consideradas por aquilo que no fundo são: um jogo e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo, de compreensão, de enriquecimento humano recíproco. O esporte não é somente uma forma de entretenimento, mas também – e eu diria, sobretudo – um instrumento para comunicar valores que promovem o bem da pessoa humana e ajudam na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna. Pensemos na lealdade, na perseverança, na amizade, na partilha, na solidariedade. De fato, são muitos os valores e as atitudes fomentados pelo futebol que se revelam importantes não só no campo, mas em todos os aspectos da existência, concretamente na construção da paz. O esporte é escola da paz, ensina-nos a construir a paz” (Papa Francisco).

Por Fernanda Cristine Felicio

“O esporte ajuda na construção de uma sociedade mais pacífica e fraterna” – afirma Papa Francisco em mensagem à Copa do Mundo O Papa, em sua mensagem sobre o início da Copa do Mundo no Brasil, afirma esperar que a Copa seja, além do esporte, uma festa de “solidariedade” entre os povos. Há muito, a Igreja reconhece a necessidade de um espaço para a vivência fraterna, no qual as pessoas possam partilhar de si, fugir da customização e dar risadas, brincar, sorrir, chorar, enfim, partilhar da vida e daquilo que a rodeia. Entende-se que isso torna as pessoas mais próximas, mais semelhantes e constrói as tais pontes da amizade; pois na partilha daquilo que é do outro, pode-se, de fato, conhecer o irmão. Nesse período de Copa do Mundo, momentos em que o Brasil para, a fim de prestigiar os jogos da seleção, esse espaço de vivência fraterna é aproveitado para compartilhar ansiedades, pensamentos positivos, fé e força para um time que busca a vitória. Reconhecendo a importância de cada passo que conduz à meta final, aproveitamos este espaço para registrar quão valioso é estarmos juntos, quão im-

Clássico do ano: JEC x Padres

da Paróquia São João Batista também marcaram presença nesta partida e vibraram juntos a cada lance. A partida encerrou com o placar de JEC 16x12 Padres, e todo o valor arrecadado no amistoso foi revertido para conclusão das obras do Centro Madre Teresa - Casa Vida e Esperança em Joinville.

Por Filipe Natali

JEC vence time dos padres em um jogo eletrizante de solidariedade e comemoração Em um jogo descontraído e solidário, em 22 de junho, o time do JEC, vindo de um período de férias, enfrentou a equipe dos Padres da Diocese de Joinville. Os padres que buscavam a revanche por conta do último jogo (JEC 15x5 Padres), entraram em campo com a bênção de Deus e na espera de um verdadeiro milagre. JEC de um lado, padres do outro, rola a bola na Arena Joinville. Nas arquibancadas as famílias, amigos e vizinhos resplandeciam a emoção e alegria de presenciar a “festa” do futebol arte que era apresentado, arte no sentido da confraternização criada entre os times, onde até o anjo, mascote dos padres, fez um gol e auxiliou em bons lances durante o jogo. Os torcedores

Dia de Pentecostes

com intrepidez, pois foi derramado sobre eles a força do Espírito Santo. Por esse motivo a Igreja celebra o dia de Pentecostes, neste ano, em 8 de junho, no qual a Diocese de Joinville celebrou essa festa, com oração, música, adoração e a ação do Espírito Santo. O evento contou com a presença dos pregadores Umberto Sell, coordenador do Ministério de Pregação da RCC SC, e de Vicente Gomes, que nasceu no seio de família protestante, tornou-se católico em 1991, logo após a visita do São João Paulo II, em Goiânia. Para encerrar, às 16h, o bispo Dom Irineu celebrou a santa missa. Posteriormente, o coordenador Diocesano da RCC Joinville, Pedro Moreira e o prefeito Udo Döhler, anunciaram a toda assembleia que a partir de 2015, o evento de Pentecostes passa a ser um evento cultural em Joinville. Para que esse evento acontecesse, foi necessário o empenho de muitas pessoas, e como não poderia ser diferente, a Paróquia São João Batista esteve bem representada por muitos fiéis que em comunhão vivenciaram um grande encontro de louvor.

Por Bernadete Biazin

No dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar e soprou sobre eles um vento impetuoso, e a partir desse momento eles saíram para anunciar Jesus Cristo vivo e ressuscitado de maneira corajosa e

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Foto: Richard Henrique

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Um ano de JM

lembranças e Em julho completa-se um ano da Jornada Mundial da Juventude, JMJ Rio2013, no qual a juventude do mundo se uniu em uma só voz, uma só fé e aos pés do Cristo Redentor, que de braços abertos, acolheu a todos no Rio de Janeiro, em especial o Papa Francisco, que havia recém começado o seu pontificado. Foi um acontecimento marcante para a juventude brasileira, especialmente para os jovens da Paróquia São João Batista, que puderam presenciar e viver este fato épico na história da Igreja. A experiência da JMJ fica marcada muito forte na vida dos jovens da paróquia. “Nem nossos pais puderam ter a oportunidade que nós tivemos. Nossa juventude viveu isso, enquanto eles não. O que marca é a maneira que nossos pais nos proporcionaram esse momento, que com certeza, iremos proporcionar aos nossos filhos futuramente”, afirma a jovem Cristiane Bortolini. Muitos foram os jovens agraciados com momentos marcantes e emocionantes no Rio de Janeiro, mas sem esquecer-se daquelas histórias divertidas

e inusitadas, como a da jovem Franciele Pamela Pereira, que se confundiu ao entrar no trem. “O padre me pediu: ‘segura a minha mão para esperamos o trem’. Eu segurei e me distrai, quando o trem chegou eu olhei e não era mais a mão do padre que eu estava segurando, e sim a de outra mulher, quando olhei para o padre ele “chorava” de tanto rir”, lembra a jovem rindo. Momentos descontraídos não param por aí. Outra jovem que passou por “uma dessas” foi Caroline Loh da Silva, que não aguentou ao ver a queda de sua amiga e não economizou na risada. “Estávamos eu e duas amigas saindo casa para pergar o táxi, e ao descermos a escada, a Débora levou um baita tombo, perguntamos preocupadas: “Débora?” Ela respondeu: ‘Eu estou bem, eu estou bem’, nós todas rimos muito”, destaca. O privilégio de estar em solo brasileiro fez com que a juventude da casa pudesse marcar presença, mostrar sua força. Foram sete dias de pura dedicação, fraternidade e também desafios, mas acima de

Retiro de jovens amigos no amor fraterno (Rejaaf) Em meio a uma vida corriqueira e cronometrada, os jovens em geral trabalham, estudam, fazem suas tarefas de casa e muitas vezes, desde sua adolescência, já “mergulham” nesse ativismo do dia a dia. Preocupações, anseios e desejos são alguns sentimentos que afligem e muito a mente de um jovem, por mais que os pais pensem que o jovem tem uma vida fácil, não é assim que acontece. Porque o jovem busca uma aceitação entre um grupo de amigos, busca alcançar seus sonhos, ser respeitado pelo que é. Ao longo dessa procura por uma valorização e por realizações pessoais, uma proposta especial é feita aos jovens da Paróquia São João Batista: viver um final de semana di-

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ferente e se desligar de tudo e todos, viabilizando apenas um encontro com Deus. É nesse sentido que surge o Retiro de Jovens Amigos no Amor Fraterno, ou mais conhecido como Rejaaf, uma proposta trazida pelo Padre Edson Adolfo Deretti, em 2008, quando aconteceu o primeiro encontro e foi um verdadeiro sucesso. Com o lema, “Que eu queira mais amar do que ser amado” (São Francisco de Assis), o retiro se encaminha para a sétima edição e promete ser uma enorme experiência na vida dos adolescentes entre 14 a 16 anos da paróquia. O Rejaaf é um incentivo e propulsor para o engajamento dos jovens na vida da Igreja, levando-os a atuarem em servi-

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MJ,

e momentos inesquecíveis tudo a unidade entre os jovens da paróquia. “A parte que mais me toca da JMJ foi a união do nosso grupo, tivemos algumas intrigas e desavenças, mas no final a união nos tornou uma grande família”, conta Valdevino do Amaral, um dos adultos responsáveis pelos jovens da paróquia no Rio. Essa família aprendeu a conhecer os defeitos um dos outros e enfrentar cada problema em conjunto para que a união se estabelecesse. “Nosso grupo de 44 pessoas foi do início ao fim sem se largar, era uma decisão unanime”, completa Juliana Sestrem. Situações difíceis foram superadas e valeram a pena pelo esforço. É o relato do jovem Odair Bitencourt. “Tivemos que caminhar por 8 km até a praia de Copacabana, mas o que nos motivou foi estar junto com toda aquela juventude cantando”, ressalta. Tudo o que a jornada deixou na vida dos jovens pode ser visto hoje na vida comunitária, principalmente pela atuação jovem na paróquia, que têm aumentado consideravelmente, talvez não no sentido de tamanho, mas sim de espiritualidade e amadu-

recimento. “Um dos frutos deixado pela jornada é o nosso amadurecimento missionário, porque hoje olhamos a necessidade de evangelizar com um viés totalmente diferente, a partir do que nós vivemos lá”, observa Fernanda Cristine Felicio, ex-coordenadora paroquial dos jovens. Há jovens que gostaram tanto da experiência de jornada que já planejam uma próxima viagem para Cracóvia, Polônia. “Para irmos para a próxima jornada, temos duas opções: guardar dinheiro ou estudar polonês aí você pode trabalhar na jornada”, brinca Cleverson da Rosa. Um pouco da JMJ pôde ser representado pelos testemunhos e histórias de muitos jovens, mas para saber o significado real, só quem viveu e experimentou o verdadeiro sentido da jornada, uma vivência que ficará marcada eternamente nos corações dos “reconstrutores da Igreja”, como direcionou o Papa Francisco aos jovens.

ços de suas comunidades, como o Grupo de Oração Jovem, que é um dos principais benfeitores e póstumo descobrimento de Deus na vida da juventude. No retiro eles são muitos bem acolhidos por demais jovens e adultos responsáveis, onde se forma um vínculo de amizade e inicia-se o processo de viver o Rejaaf. Dormem bem, comem melhor ainda, se divertem, escutam palestras e pregações direcionadas efetivamente a eles, um processo de reconstrução do seu próprio eu, de se enxergar na sua realidade e experimentar o “novo” que é apresentado: união entre amigos em Cristo. Só quem já fez o retiro sabe o que é bem vivê-lo. No

final é possível ver a alegria e a transformação que acontece na vida dos jovens e adolescentes durante a missa de encerramento. Testemunhos, abraços e muita emoção são presenciados por todos os paroquianos. É o agir de Deus na vida do que o Papa Francisco chama de “o futuro da Igreja”, a juventude. Essa é a juventude que se levanta na Paróquia São João Batista, os verdadeiros edificadores e construtores do reino de Deus na terra. Neste ano o retiro acontece nos dias 25, 26 e 27 de julho. Não perca tempo, garanta sua ficha e viva essa linda experiência.

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Comunidades Santa Isabel

Nossa Senhora da Paz

Por Fernanda Cristine Felicio

Por Carlos Alberto da Silva e Cleide Loh da Silva

Ato de contribuição transformado em graças

As festividades de São João Batista são tradição em nossa comunidade. O mês de junho é característico dos trajes caipiras, pinhão, fogueira e quadrilha; e todos os anos podemos celebrar com a casa cheia uma noite de alegria e fraternidade. Neste ano, fomos surpreendidos por situações de mau tempo; uma forte chuva impediu que a festa acontecesse em 7 de junho, como estava programado, mas, em 14 de junho, nem a falta de luz impediu que a comunidade festejasse. A celebração eucarística teve início às 19h30, na qual a comunidade se encontrava toda reunida com suas famílias e amigos. A maior parte da celebração foi à luz de velas. Logo após, ainda com algumas dificuldades devido à falta de luz, a comunidade foi acolhida no galpão da comunidade, onde muitas comidas típicas e muita alegria estavam à disposição do povo. Logo voltou a luz e tudo ficou ainda mais bonito de ser festejado. A comunidade agradece a cada um dos que serviu nesse evento, pois todo esforço e dedicação foram fundamentais. Agradecemos carinhosamente todos que prestigiaram e fizeram a Festa Junina uma noite tão alegre e que trouxe ainda mais frutos à nossa comunidade.

Nossa comunidade, em março de 2014, lançou um desafio a todos os dizimistas. Ao invés de fazermos carnê para obras, propomos que cada um aumentasse seu dízimo em 10%, ou seja, se contribuo com R$ 50,00 passaria para R$ 55,00. A campanha está dando certo, nosso dízimo aumentou não apenas 10%, mas para mais de 20%. Queremos agradecer ao empenho do coordenador Diogenes, e principalmente a você dizimista que abraçou esta campanha. Com certeza Deus derramará muitas bênçãos sobre você e sua família, pois assim está escrito: “Trazei o Dízimo integral para o tesouro a fim de que haja alimento em minha casa. Provai-me nisso – diz o Senhor todo poderoso – para ver se eu não abrirei as janelas do céu e não derramarei sobre vos benção em abundância” (Ml 3,10). Após a Festa da Padroeira do dia 10 a 13 de julho começaremos as obras na comunidade. Já adquirimos a porta da frente, que será trocada e as vistas para todas as portas e janelas (R$ 7.800,00). Iniciaremos pela troca da porta e depois a pintura e colocação das vistas. Obrigado a você que está contribuindo para que essa obra aconteça. A casa de Deus é nossa casa.

Matriz

Foto: Carlos Alberto da Silva

Festividade junina movimenta comunidade

Por Diácono Nelson Cabral

Festa em solenidade ao Padroeiro São João Batista

Pe. Eduardo. Após a missa foi lançada a pedra fundamental da segunda etapa do Centro Comunitário Padre Higino Rohden, para bem servir toda a comunidade. Também foi prestada uma linda homenagem ao Pe. Sérgio, pois foi sua última missa como pároco desta paróquia. Foi uma festa com muita fé e alegria do nosso querido Padre Sérgio, que jogou as sementes, e nós vamos cuidá-las com muito carinho. Ficarão lembranças e saudades do nosso querido Padre Sérgio.

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Foto: Filipe Natali

A grandiosa Festa do Padroeiro da Comunidade São João Batista teve início com o tríduo, em 26 de junho, na missa presidida por Padre Silvino e 27, sexta-feira com o Padre Dalcio e 28, sábado, com o Padre Gélio, nas quais houve grande participação das comunidades, pois eram responsáveis pelo dia das novenas. E no sábado, após a missa, realizou-se a grande Festa Junina com dança, casamento caipira, pau de fita, quadrilha, boi de mamão e muitas outras atrações com comidas e demais variedades. As crianças da Infância Missionária prestaram emocionante homenagem ao Padre Sérgio. Às 22h iniciou-se a queima da fogueira, com música e grande participação do público, e no dia 29, domingo, continuou com a missa do padroeiro às 10h, celebrada pelo Pe. Sérgio e concelebrada pelo

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Comunidades São Francisco de Assis

Nossa Senhora do Carmo

Por Amauri Michalski

Por Geici Cristina Oliveira dos Passos

O teste que deu certo

Convite especial

Na Comunidade São Francisco de Assis, o pirão com linguiça, surgiu da necessidade de fazer um prato para a Festa das Tendas na paróquia, em 12 de outubro de 2013. Fizemos um teste na casa de uma família da comunidade e vimos que era muito bom, depois partimos para preparar uma quantidade maior e atender o povo na festa. Foi um sucesso total e tivemos que reduzir a porção para cada um, pois não daria nem para o começo. Logo, resolvemos fazer um evento na comunidade convidando todos os paroquianos. Realizamo-lo em 7 de junho de 2014, e foi efetuada venda de aproximadamente 320 pratos de pirão com linguiça, com um belo acompanhamento de salada, arroz, aipim, molho e refrigerante. Estava tão bom que todos pediram para colocarmos no calendário dos eventos da comunidade para o próximo ano. A coordenação já está estudando o assunto. Agradecemos a todos que se empenharam na realização do evento, tanto na preparação como também na participação, prestigiando o prato, cujo benefício será revertido em prol da campanha da climatização da nossa comunidade.

É com muita alegria que a comunidade Nossa Senhora do Carmo convida as famílias e todo o povo de Deus para juntos, celebrarmos mais uma festa em honra a nossa Padroeira, entre os dias 17 e 20 de julho. Desde já agradecemos a participação de todos, e que Nossa Senhora nos abençoe e proteja sempre! “Flor do Carmelo, videira florida, esplendor do céu, virgem mãe singular”.

Santa Paulina

Programação da festa:

17 JULHO

Quinta-feira: missa na praça do loteamento José Loureiro, às 19h30. Após a missa será servida sopa.

Sexta-feira: missa às 19h30 Após a missa teremos cachorroJULHO quente, espetinho, pinhão, quentão, entre outras delícias.

18

19 JULHO

Sábado: missa na comunidade às 18h. Após a missa haverá festa julina, baile e apresentações culturais.

20 JULHO

Domingo: missa às 10h30 Churrasco com acompanhamentos e variedades, atividades culturais, festival de prêmios e sorteio da moto.

Por Dinalva de Souza Silveira

Santa Edwiges

Pastoral da Saúde em ação dos que necessitam

Por Marcos Alves

Encontro de namorados e noivos na Comunidade

A Pastoral da Saúde na Comunidade Santa Paulina dispõe de voluntárias que se dedicam a fazer visitas aos doentes, levar uma palavra de conforto e principalmente ouvir as queixas e acolhê-los com carinho. Procuramos participar em datas comemorativas junto com seus familiares. E também, contamos com a ajuda da Pastoral Social na distribuição de cestas básicas para os que precisam. É um serviço gratificante em nossa vida comunitária, familiar e profissional. Louvamos e agradecemos a Deus por essa pastoral que há muito tempo vem fazendo a diferença na vida de muitos enfermos.

Foto: Marcos Alves

Aconteceu em 7 de junho, na comunidade Santa Edwiges, o primeiro encontro de namorados e noivos da Paróquia São João Batista. Promovido pela Pastoral Familiar o encontro contou com a participação de 20 casais da paróquia. A Pastoral Familiar representada por seus coordenadores, Marcos e Claudete Alves, atribuiu o sucesso do evento a um esforço em conjunto da equipe com a comunidade Santa Edwiges, que não mediu esforços para que tudo ocorresse da melhor maneira possível. Ficando evidente que a comunidade está caminhando a passos largos para se tornar um grande centro de encontros e formações de nossa paróquia, mesmo ainda não concluída totalmente, já mostrou junto de seus membros que possuem uma grande capacidade de receber bem os que dela precisam. Neste dia ocorreu também uma missa especial para o encontro, presidida pelo Padre Eduardo e com assistência do diácono Osvaldo, na qual se pode sentir o potencial de acolhimento da comunidade, tanto dos casais como a equipe de serviço se sentiram em casa.

Julho | 2014

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A Paróquia Geral

Pastoral

Por Zenilda Sezerino

Eucaristia: o Pão da vida “Não desanimeis nunca, embora venham ventos contrários” (Santa Paulina). Na celebração de Corpus Christi deste ano não foi possível confeccionar o lindo tapete que todo ano fazemos. Este ano a polícia não liberou a rua porque não recebeu ofício. Pois bem, Padre Eduardo com calma reuniu o povo que ali estava às 4h, e disse que mesmo sem tapete a graça aconteceria. Então ele decidiu que fizéssemos o tapete no pátio da Comunidade São Francisco de Assis e ali foi feito. Pouco espaço, mutirão de pessoas, mas no fim o resultado foi lindo. A missa realizou-se na Igreja São Francisco de Assis, com início às 9h, presidida por Padre Sérgio e concelebrada por Padre Eduardo, os diáconos Nelson e Osvaldo e toda a equipe de liturgia. Igreja lotada, músicos inspirados e o povo apaixonado por Jesus, todos unidos por um único objetivo, a “Eucaristia”. No término ouvimos um testemunho sobre a Eucaristia que fez com que muitos se sentissem renovados na fé. Após agradecimentos do pároco saímos pela porta principal da Igreja, passando sobre o tapete com Jesus eucarístico, procissão bem organizada e aos lados do tapete os fiéis aplaudiam, as lágrimas caiam, pois por ali passava o grande rei Jesus eucarístico. Bênçãos e graças no mesmo lugar contagiavam aquele povo cheio de esperança, receberam a benção final e iluminados pela luz de Cristo e também o sol que brilhava uma bela manha de Corpus Christi.

Padre Sérgio, o senhor foi um desses presentes que a vida nos concede. Com seu carisma contagiante, logo de cara já nos conquistou. Sua alegria instalou-se em nosso coração, ao ver alguém que, mesmo tão novo, tanto ama e se dedica à sua vocação. Aprendemos muito o seu testemunho e sua doce presença, aprendemos a lhe amar. Agora, nossos corações estão tristes com a sua partida, pois poderias ficar mais tempo conosco. No entanto, como não podemos mudar os planos de Deus, acolhemos sua santa vontade. Como o senhor mesmo diz: “Essa é a vida de um padre, uma vida peregrina”. Queremos que saiba que, será sempre uma pessoa que nos transmite a pessoa de Cristo. Um padre muito amado por nós, desde os mais novos aos mais experientes puderam experimentar o amor de Cristo nos seus gestos, palavras e atitudes. A cada missa, confissão, cada sacramento ministrado, a cada sorriso, abraço, palavra amiga, a cada risada (sim, nas suas gargalhadas), nos jantares, reuniões, orações, enfim, na sua pessoa, o próprio Jesus presente em nosso meio. A maneira autêntica como você vive o seu sacerdócio, nos trouxe nova esperança e nos deu mais alegria de sermos Igreja. Foste para nós um pastor e um pai. Por tudo isso, por seu amor a Deus e a nós, a Paróquia São João Batista, deixamos o nosso muito obrigado! Que Deus te abençoe nessa missão de ser peregrino, que leva a boa nova do Senhor por todos os cantos, fazendo discípulos do grande Mestre entre todos os povos. Que Nossa Senhora, sua fiel intercessora, e por ti tão amada, te ampare em todos os seus caminhos. Um abraço de todos os nossos paroquianos.

Notícia

Foto: Carlos Alberto da Silva

Foto: Gustavo de Souza

Homenagem ao Padre Sérgio da Silva

Por Cristiane Bortolini

mais, olha hoje com outros olhos para a vida. Seu desejo é que futuramente se consolide a Pastoral de Surdos em nossa paróquia assim como em outras paróquias. Rosangela, que é coordenadora da catequese na comunidade, está há um ano no curso de libras, buscando conhecimentos para poder contribuir com a paróquia. Faz-se cada dia mais necessário um trabalho de evangelização dos surdos, em especial de potencialização da participação dos surdos em comunidades, lugar natural do cultivo e do amadurecimento da fé, bem como da iniciação à vida cristã e motivação da sua criação nas paróquias da Diocese.

Trabalho de evangelização Ser cristão nas pequenas coisas, podendo contribuir com um gesto de amor tornando momentos inesquecíveis para com quem necessita de um olhar atencioso. Foi assim que Rosangela Correa da Silva, da comunidade Nossa Senhora da Paz, em vista da necessidade de uma amiga, buscou curso de libras para ajudar pessoas portadoras de deficiência auditiva. “Eu vi a necessidade pela dificuldade de uma amiga minha, Elaine. Ela tem dois filhos, uma menina de 21 anos e meninos de 17 que possuem deficiência auditiva e encontravam dificuldade para ingressar na comunidade por não ter ninguém que soubesse interpretar. Então tomei para mim essa missão, onde quero ajudar, pois tenho um amor muito grande por esse assunto”, afirma Rosangela. Comenta ainda, que ao se aproximar do curso os admira ainda

Julho | 2014

Por Eva Antonio dos Santos - coordenadora paroquial da liturgia

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Interatividade Jogos

Testemunho

Crianças

Por Doraci Maria Moreno Rodrigues

A alegria de ser avó Tudo que tenho de bom, de Deus eu recebi. Minha família é a maior prova disso, um grande tesouro para mim. Sou avó de dez netos e cinco bisnetos, tenho um amor muito grande por cada um deles e sinto que sou muito amada por todos. Todo o dia consagra-os a Deus. Tenho um neto catequista, outros fazem parte da Liturgia, Música, Acólitos, Coroinhas e Infância Missionária. Agradeço muito a Deus por ser avó destes netos maravilhosos. Deixo aqui uma mensagem que um dia recebi escrita por um deles: “vó tu és uma pessoa feliz, alegre e compreensiva, mas também sabe corrigir na hora certa, gosta de nos fazer felizes e nos ama tanto que faz tudo por nós. Fique sabendo que eu te amo muito também”. Sou muito feliz por ser avó e agradeço a Deus pelas bênçãos em minha vida.

Envie seu testemunho para: comunicacao@saojoaobatistadofatima.com.br

Julho | 2014

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No dicionário de língua portuguesa, o significado da palavra “amizade” é o sentimento afetuoso entre pessoas ou instituições. Entretanto, para nós, amigos de Cristo, essa palavra tem um significado muito maior, representa tudo o que vivemos dia após dia, na convivência fraterna, amando e respeitando nossos amigos, encontrando no próximo a pessoa de Cristo. Na atualidade é visível o quão distorcido está o significado da amizade, o quão a verdadeira amizade, que tem o papel de nos aproximar de Cristo, está fora de moda. Hoje em dia a amizade é na base da troca, oferecemos nossa amizade se o próximo tiver algo para nos oferecer, algo que seja do nosso interesse, visando muitas vezes a classe social ou financeira, das pessoas que escolhemos para conviver conosco e assim chamarmos de amigos. Na Sagrada Escritura, encontramos vários versículos que falam sobre amizade, e até mesmo um manual para construir uma amizade verdadeira. Sempre que tivermos alguma dúvida sobre como agir com nossos amigos, busquemos em Deus todas as respostas. Jesus chamou de amigo aquele que o traiu, pois precisava desse feito para que a vontade de Deus se cumprisse. Estejamos preparados também a acolher a vontade de Deus em nossa vida, e o plano que Ele tem para cada um que passa por ela, seja como um bom amigo ou como um traidor, pois é também na nossa fragilidade que Deus se revela e nos mostra os verdadeiros amigos. O amigo fiel é aquele que dá tudo de si, se doa inteiramente por uma amizade verdadeira e não faz isso esperando recompensa, mas faz com cautela, sabendo que os pequenos detalhes fazem a diferença, que uma palavra bendita, pode alegrar o dia de um amigo. O amigo fiel, não se preocupa com as suas aparências, conhece seus defeitos, mas o que prevalece são suas qualidades. O amigo fiel te aproxima de Deus, te convida para rezar e seguir os bons caminhos. E quando os nossos erros nos cegam, o amigo fiel é aquele que sem medo, e ainda que não estejamos dispostos a ouvir, age com sabedoria para nos mostrar a verdade. É como já dizia o Padre Fábio de Melo: “Costumamos dizer que amigos de verdade são os que estão ao seu lado em momentos difíceis... Mas não! Amigos verdadeiros são os que suportam a tua felicidade! Porque em um momento difícil qualquer um se aproxima de você. Mas o seu inimigo jamais suportaria a sua felicidade”. Está escrito na Bíblia, “Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel, o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de sua fé” (Ec 6,14-15). Saibamos cultivar e valorizar uma boa amizade, levando a face de Cristo aos amigos que precisam de paz. Murilo Machado


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