JORNAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - ITAUM | OUTUBRO 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
OUTUBRO 2014
Apresentação EDITORIAL Por Arcanjo Comunicação Católica
Mês devocional Outubro é tempo de celebração e devoção para a Igreja Católica, pois no dia 12, é celebrado o dia de Nossa Senhora Aparecida. Ela que é a mãe da Igreja e a Padroeira do Brasil, será o foco desta edição no jornal Mensagem de Fátima, desde sua primeira aparição até seus posteriores milagres. Outros assuntos também se integram a edição, como a Semana da Vida, celebrada nacionalmente durante a primeira semana de outubro, levando todos os anos os fiéis à rua em uma caminhada a favor da vida. Encerrada a formação do creio na edição anterior, uma nova se inicia, e desta vez os sete sacramentos entram para formar os fiéis e abrilhantar as próximas edições, começando com o sacramento do Batismo. A Comunidade Nossa Senhora Aparecida está em festa nesse mês devocional e convida todos para a Festa da Padroeira. Não esquecendo também que outubro se celebra o Dia das Crianças, um artigo foi preparado especialmente para saber como é vivenciada a espiritualidade da criança, como ela demonstra sua fé e muito mais. A todos uma ótima leitura!
PALAVRA DO PÁROCO
Por Pe. João Brolini
Maria, a força da intercessão! O mês de outubro é caracterizado por ser o mês do Rosário e de Nossa Senhora Aparecida; por ser celebrada a última aparição de Nossa Senhora às crianças em Fátima, e, por ser o mês das crianças e das Missões. São Luís Maria Grignion de Montfort, em seus escritos, Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, lembra que nós cristãos temos que ser escravos de Jesus, por amor, como Maria, exemplo sóbrio da vida cristã. Em suas páginas o santo recomenda a recitação da Ave-Maria. “A Ave-Maria é um orvalho celeste que molha a terra, isto é, a nossa alma, para que dê frutos no seu devido tempo. Uma alma não irrigada pelo orvalho celeste desta oração, não traz nenhum fruto, mas somente tribulação e espinhos e está próxima de ser amaldiçoada. Terão muita devoção em rezar a Ave-Maria, ou Saudação Angélica. A Ave-Maria é a santificação da alma, a alegria dos anjos, a melodia dos predestinados. A Ave-Maria é um orvalho do céu, que torna a alma fecunda; é um beijo puro e amoroso que se dá a Maria; é uma rosa vermelha que se lhe apresenta, uma pérola preciosa que se lhe oferece, e um pouco de ambrosia e de néctar divino que se dá”. Em Fátima, Portugal, de 13 de maio a 13 de outubro de 1917, Nossa Senhora insistiu, dizendo ao povo de Deus, que recitassem o santo terço todos os dias, para alcançar o fim das guerras e a paz para o mundo. Os Papas dos últimos tempos, têm nos dito com insistência, que precisamos permanecer na escola de Maria, pois ela muito tem a nos ensinar, como Mãe do Verbo Encarnado. O Papa Pio XII reiterava dizendo que Maria é a grande Vencedora de todas as batalhas de Deus! A Generalíssima do exército celeste! A Rainha vitoriosa do universo! Dentro do tratado ‘Uma Mariologia aplicada’, o Pe. José Kentenich dizia: Utilizando uns escritos de Santo Alberto Magno: “A Santíssima Virgem não pertence à mesma classe das demais, pois não é uma entre muitos, mas está acima de todos. Por isso percebe-se em toda a parte o esforço para transpor todo o limite comum, em se tratando do seu ser e sentir de Mãe da humanidade. O pensar cristão não se contenta em falar sobre o poder de Maria, chamando-a ‘onipotência suplicante!’. Assim afirmamos com São Bernado: ‘Aquele a quem tu, Maria, olhas, serás salvo; e aquele de quem desvias o teu olhar, perece’”. Neste mesmo tratado do Pe. Kentenich aplica encíclicas do Papa Leão XIII: “Sua última esperança é e permanece a Mãe de Deus, ela há de conquistar a vitória da Igreja sobre seus inimigos. Aponta o Rosário como a mais eficiente arma de salvação, capaz de interferir na história do mundo, mais do que a diplomacia; é capaz de exercer influência mais intensa do que toda espécie de organização. O Rosário é, para Leão XIII, uma espécie de metralhadora, isto é, uma arma que, por sua eficácia, sobrepuja as armas conhecidas, em força e eficiência, na luta contra os inimigos de Deus. Por esta razão, Leão XII escreveu dez encíclicas sobre o Rosário. Salve Maria!
HORÁRIOS
Comunidade Nossa Senhora de Fátima
Comunidade Nossa Senhora Aparecida
• Missas Quarta-feira - 15h 1ª sexta-feira do mês - 16h Sábado - 19h30 Domingo - 8h e 19h Oferta do dízimo no 2º final de semana • Atendimento da secretaria Segunda-feira - 13h30 às 17h30 Terça a sexta-feira - 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30 Sábado - 7h30 às 11h30 • Atendimento a confissões Quinta-feira - 9h às 11h e 14h às 16h; Sábado: 9h às 11h
• Missas Domingo - Missa ou celebração às 9h30 Dízimo - 2º final de semana • Atendimento da secretaria Terça-feira a sábado - 8h às 11h30 e 14h às 18 horas • Confissão 4ª quarta-feira - 19h
Comunidade João Paulo II • Missas 1º e 2º domingo às 8h 3º domingo, às 9h30 missa do dízimo 4º sábado, às 18h celebração • Atendimento da secretaria Segunda-feira a sexta-feira - 8h às 12h Sábado - 8h às 11h30 • Confissão 3ª Quarta-feira - 19h
Comunidade Santa Terezinha • Missas 1ª sexta-feira - Missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus às 19h30 Sábado - Missa ou celebração às 18h Domingo - Missa ou celebração às 9h30 Oferta do dízimo no 2º final de semana • Atendimento da secretaria Terça-feira e quarta-feira - 13h30 às 17h30 Quinta-feira, sexta-feira e sábado - 8h às 11h30 • Confissão 2ª quinta-feira - 19h
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Mural MATÉRIA DO MÊS
Por Mayara de Mira Esmera
Representação no Festival de Dança Sacra 2014 Nos dias 20 e 21 de setembro, aconteceu no Centreventos Cau Hansen, o 15° Festival de Dança Sacra. Além da comemoração de 15 anos do evento, ouve também apresentações nas duas noites. Os ministérios Cristo em Dança (Com. Santa Terezinha) e Manancial (Com. Matriz) representaram nossa paróquia em várias modalidades. O Festival de Dança Sacra de Joinville é um evento de nível nacional e recebe ministérios de todo o país, o evento tem como objetivo evangelizar através da Dança. O GOJ Luz do Mundo participou do evento fazendo a acolhida, junto a muitos paroquianos que também fizeram serviços voluntários. Todos os bailarinos são vencedores, pois por meio do seu sim a Deus conseguiram tocar corações com sua arte. Nossa paróquia foi premiada em seis modalidades: Cristo em Dança: 1° lugar – Infantil; 3° lugar - Danças Urbanas. Manancial: 2° lugar – Infantil; 2° lugar - Jazz sênior; 1° lugar - Jazz avançado; Melhor produção coreográfica; melhor coreografo. Que Deus seja louvado pela vida de cada jovem que utiliza da dança, dom concedido por Deus, como meio de evangelização. ARTIGO DO MÊS
Por Rosenéia Joaquim Lentz
Novos trabalhos pastorais Iniciamos dia 16 de agosto, em nossa paróquia, a Pastoral dos Surdos, visto a importância do acolhimento das pessoas surdas, sobretudo na Igreja, a exemplo de Jesus que nos ensina a acolher todos os nossos irmãos. A Pastoral dos Surdos está presente num trabalho silencioso e eficaz. Pelo qual, têm a oportunidade de conhecer, celebrar e testemunhar Jesus Cristo na sociedade atual. A missa com interpretação na língua de sinais acontece todo o terceiro sábado do mês, em nossa paróquia, às 19h30. Exceto em novembro que será dia 22, juntamente com a formatura dos alunos da Escola Diocesana de Libras. VIDA PASTORAL
do egoísmo que nos fecha em nosso eu. É parar de dar volta ao redor de nós mesmos como se fossemos centro do mundo e da vida. É abrir-se aos outros irmãos, ir de encontro às necessidades do próximo, amá-los na sua fragilidade humana. Ao sermos batizados e ao assumirmos nossa missão de cristão nos tornamos Cristo na vida das pessoas. Mas para que realizemos a missão dEle é necessário assumirmos Cristo como o guia de nossas vidas, nos alimentando do banquete que é a Eucaristia. o próprio Senhor. Sendo pessoas de oração, invocando sempre em nós a presença real do Espírito Santo que inspira nosso agir e pensar. Portanto, este mês deve ser um mês motivador para assumirmos o papel de cristãos missionários, seja em nossa família, comunidade ou sociedade. Assumir os desafios e o compromisso de ser missionários é ter a missão não somente de levar algo, mas também de descobrir. Não somente dar, mas também receber. A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um jeito novo de olhar a vida, um novo jeito de ser Igreja.
Por Rosemeire Moreira - Com. Sta. Teresinha do Menino Jesus
Outubro: mês Missionário
Para a Igreja Católica o mês de outubro tem como ápice a celebração mundial das missões. “Mas afinal o que é missão?” Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, lançar as redes, quebrar a crosta
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Devoção à Nossa S “Mãe de Deus! Título principal e essencial de Nossa Senhora. Tratando-se duma qualidade, duma função que a fé do povo cristão, na sua terna e genuína devoção à Mãe celeste, desde sempre lhe reconheceu” (Papa Francisco). Com o direcionamento do Santo Padre o Papa, o mês de outubro se inicia em um tempo de celebração e devoção para a Igreja Católica, pois no dia 12, é celebrada Nossa Senhora Aparecida, mãe admirável e intermediadora da graça de Deus. Ela que recebeu o título de Padroeira do Brasil pelo Papa Pio XI em 1930, e no ano seguinte foi proclamada mãe do povo brasileiro. Títulos honrosos, que resultaram na elevação do Santuário Nacional de Aparecida em devoção à Mãe. A história de Aparecida começa com o milagre e aparição de Nossa Senhora aos pescadores. Eles que ao lançarem as redes no Rio Paraíba encontraram a imagem da Mãe de Deus no fundo das águas. Até então não haviam pescado peixe algum, mas depois do aparecimento da imagem muitos foram os dias em que voltaram para casa com as redes fartas de peixes. No mesmo dia em que a imagem fora encontrada eles puderam ter a certeza e a convicção de que um milagre aconteceu naquele lugar. Por isso, a fé não parou por aí, um dos pescadores levou a imagem para casa e reuniu fiéis que incansavelmente suplicavam a intercessão diante da imagem de Aparecida. Devido a muitas graças alcançadas, essa devoção à Nossa Senhora se propagou mundo a fora e foi se levantado
Milagres de Nossa Senhora Aparecida Nossa Senhora Aparecida ao longo dos anos tem sido a intermediadora de muitas graças de Deus na vida de seus devotos. Isso se confirma logo na sua primeira aparição e milagre registrado para com os pescadores, a origem da sua devoção. Porém, além desse, muitos outros milagres foram relatados e concretizados na vida dos seus fiéis. Ao lado alguns dos milagres realizados pela Mãe Aparecida:
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Senhora Aparecida um Santuário. Atualmente o Santuário Nacional de Aparecida recebe mais de dez milhões de fiéis por ano, sendo um complexo voltado para a evangelização. Os devotos de Aparecida se espalharam rapidamente pelo Brasil e a graça foi sendo transmitida de geração em geração. Todas as cidades e comunidades católicas brasileiras a reconhecem como a mãe das verdadeiras graças. Em Joinville, mais precisamente na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, há um celeiro de fiéis que não se cansam de pedir a intercessão e rogar à Mãe Aparecida. Como conta a fiel Maria Inória Schwaap, de 79 anos, que desde sua infância conserva a devoção à Nossa Senhora. “Quando eu era pequena tinha uma doença que nenhum médico conseguia indicar a medicação necessária. Minha mãe então, colocou a imagem de Nossa Senhora Aparecida em meu quarto, algumas semanas depois eu fui curada. Hoje tenho grande admiração por ela e a considero minha verdadeira mãe”, enfatiza Inória. Que Nossa Senhora Aparecida seja cada vez mais agraciada por todos os paroquianos e brasileiros, e que em sua docilidade e ternura de mãe seja o ponto de restauração de muitos corações que necessitam. Que assim como uma vez disse Padre Pio: “Nossa Senhora seja toda a razão da sua existência e o guie ao porto seguro da eterna salvação. Que ela lhe sirva de doce modelo e inspiração na virtude da santa humildade”. Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós! Por Arcanjo Comunicação Católica
O Cavaleiro
A libertação do escravo
A cura da menina cega
Muito se relata que depois da Independência do Brasil, o concurso dos romeiros e a devoção a Nossa Senhora Aparecida foi crescendo cada vez mais. Porém, o ódio de pessoas más intencionadas também. Entre essas, um homem sem fé e inimigo da igreja veio com a terrível intenção de entrar a cavalo na igreja e derrubar a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Nossa Senhora, porém, não permitiu tal feito. Quando o cavalo colocou suas patas no Santuário elas ficaram presas nas pedras da escadaria. Até hoje pode ver-se a marca de uma das ferraduras, gravada numa pedra que se conserva na Sala dos Milagres da Basílica Nova.
Um milagre espetacular, que muito contribuiu para a propagação da devoção à Nossa Senhora Aparecida, foi o acontecido com o escravo Zacarias. Ele havia fugido de uma fazenda no Paraná e foi capturado no Vale do Paraíba. Estava sendo levado de volta, preso por correntes e argolas em torno dos pulsos e do pescoço, quando passaram perto da capela da Aparecida. Zacarias, cheio de confiança no poder e na bondade da mãe do céu, pediu para rezar diante da imagem. Rezou com tanta confiança, que as argolas e a corrente caíram milagrosamente aos pés! Seu senhor, quando soube do milagre, deu-lhe a liberdade. Zacarias tornou-se um dos maiores devotos da Senhora Aparecida e um entusiasmado propagador da devoção à ela.
Gertrudes Vaz morava com sua filha em Jaboticabal, no interior de São Paulo. Seu irmão, chamado Malaquias, sempre partia em peregrinação à Aparecida, e na volta contava para a sobrinha os milagres que lá se operavam. A menina pedia à mãe para ir também, mas como eram muito pobres, não tinham recursos para a viagem. Confiando, porém, na Mãe Aparecida, elas se puseram um dia a caminho. Depois de semanas de viagem, ao chegarem próximo de Aparecida, a menina exclamou: - Olha mãe! Aquilo não será a igreja de Nossa Senhora Aparecida? Espantada e emocionada, a mãe pergunta: Minha filha, você está enxergando? - Perfeitamente, mamãe! - respondeu a menina.
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Espiritualidade FORMAÇÃO
Por Lucas Souza
Pastoral de Liturgia, Canto e Animação se reúnem para formação paroquial No último dia 4 de outubro, se reuniram na Comunidade Matriz, mais de 50 agentes pertencentes a pastorais de Liturgia, Animação e Canto. A formação de nível paroquial abordou a mística das celebrações litúrgicas, os significados dos ritos e a riqueza litúrgica de nossa Igreja. O encontro foi conduzido pelo seminarista João Eduardo Lamin, no qual ele compartilhou um pouco de sua experiência e conhecimento com os demais agentes.
7 Sacramentos
Deus. Recebemos no batismo o Espírito Santo os seus dons. Por fim, o Papa Francisco em sua exortação apostólica Evangelii Gaudium afirma que: “cada um dos batizados é um sujeito ativo de evangelização” (EG nº 120).
Por Dolores e Enio – coordenadores da Pastoral do Batismo
1º O sacramento do Batismo Nesta edição daremos início a uma reflexão sobre os sacramentos da Igreja. São eles ações do próprio Cristo que por meio da Igreja, acompanham todos os grandes momentos da vida cristã. Ele escolheu os sinais e deu a estes uma força divina, sendo assim, de maneira clara podemos dizer que o sinal realiza, de fato, tudo aquilo que significa. Destacamos neste mês o sacramento do Batismo. Por meio dele nos tornamos cristãos, filhos e herdeiros de Deus, participantes da missão de Jesus e membros da Igreja, na qual somos instruídos e orientados para a vivência cristã. No batismo somos incorporados no Cristo e convidados a sermos “sal e luz” como testemunhas do amor. Desta forma, é muito importante termos em mente que como batizados devemos ser instrumentos de salvação no meio dos seres humanos, nossos irmãos. Quando falamos em batismo, logo nos vem a mente a água usada no ritual, ela é mensagem do amor de Deus, porque a água é sinal de vida e no batismo ela nos dá a própria vida de Deus. A palavra “batismo”, em sua raiz grega, significa “imersão na água”: morrer com cristo, para ressurgir com ele para a vida nova; é um renascimento. No batismo recebemos a purificação de todos os pecados (nas crianças o pecado original), e essa graça de sermos “lavados”, “banhados”, “purificados”, nos torna filhos adotivos de
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Ação COMUNIDADE SANTA TEREZINHA
Por Rosemeire Moreira
COMUNIDADE MATRIZ
Comemoração de Santa Teresinha do Menino Jesus Iniciamos o mês de outubro com grande alegria, celebrando o dia de nossa Padroeira, Santa Teresinha do Menino Jesus. Grande serva e missionária do amor, exemplo de humildade. Conhecida como santinha das pequenas coisas, nos ensina a vontade de Deus nas humildes ações, pequenos gestos e atitudes do nosso dia a dia. Para comemorar esta data tão especial a comunidade se reuniu em oração entre os dias 27/9 e 5/10, com celebrações todas as noites e um momento de confraternização, com partilha em 1/10. A cada dia fomos mergulhados no Coração de Jesus. Aproximamos-nos da história e da espiritualidade de nossa padroeira, além de participarmos da chuva de rosas (graças) que ela nos prometeu, por meio da novena das rosas. Com a sua celebre frase “no coração da Igreja serei o amor”, Santa Teresinha nos inspira e chama-nos a sermos cada vez mais presença deste amor de Deus em toda parte e a todas as pessoas.
COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA
Por Ronivaldo Cordeiro
Semana da Família reúne comunidades
Por Por Rita Gasda Habeck – agente pastoral do Grupo Bíblico de Reflexão
A graça de Deus por intermédio da mãe Tenho muito a agradecer Nossa Senhora Aparecida, em especial, por uma graça alcançada, para mim e minha família, um verdadeiro milagre. Eu e meu marido Milton temos três filhos: o Lucas, a Mariana e o caçula Gustavo. A Mariana desde pequena passou por sérios problemas de saúde, por nascer prematura, o seu pulmão ainda não estava totalmente formado, precisando assim ficar na UTI Neonatal, pois só respirava com ajuda de aparelhos. Recorremos a Nossa Senhora Aparecida para que cuidasse da nossa menina. Nossa mãezinha com sua bondade infinita cuidou e muito bem dela. Em 2011 aos 14 anos, Mariana caiu de bicicleta, e por graça de Deus, foi por meio dessa queda que descobrimos que Mariana tinha um tumor ósseo no braço, então imediatamente o médico a encaminhou para um especialista. No primeiro momento entramos em choque, mas nossa menina, sempre se manteve calma e nos acalentava dizendo que tudo ia ficar bem. Como o seu braço estava fraco e o tumor só crescia, o braço quebrou mais duas vezes. Depois de inúmeras cirurgias sem sucesso, novamente pedi socorro à Nossa Senhora Aparecida, com toda força e fé. Então, foi feito uma última cirurgia, que foi um sucesso, pois o tumor havia desaparecido. Foi Nossa Senhora Aparecida que estava na sala de cirurgia cuidando para que tudo desse certo. Agradeço sempre à Mãe Aparecida por essas graças, por duas vezes nos conceder a cura da nossa menina. COMUNIDADE SÃO JOÃO PAULO II
No mês de agosto a paróquia, em ação conjunta a pastorais e movimentos, celebrou a Semana Nacional da Família. O evento iniciou em 9 de agosto, com a missa de abertura na Matriz. Durante a semana, cada comunidade ficou responsável por uma celebração. A nossa foi realizada em 15 de agosto, no qual o Grupo GAJ teve participação com a apresentação do teatro das Famílias atuantes na Comunidade. O teatro abordou a dificuldade dos pais em incentivar seus filhos a participar dos trabalhos da comunidade e nos Grupos de Jovens, trazendo uma realidade de muitas comunidades. Ao fim, contou com a presença dos pais, frisando a importância da união das famílias.
Por Lucas Souza
Novo diácono faz sua primeira celebração na comunidade Esbanjando simpatia, sabedoria e humildade, o novo diácono Lucas, transitório da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, celebrou em 27 de setembro, sua primeira missa na Comunidade São João Paulo II. Lucas será ordenado sacerdote em 12 de dezembro, e foi enviado pela Diocese de Joinville para exercer seu ministério em nossa paróquia. Acolhemos o diácono com muito carinho e lhe desejamos muitas graças e bênçãos em seu ministério.
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Interatividade LEMBRANÇAS
Por seminarista João Fernando Sobanski
JOGUINHOS
Experiência de missão Ao iniciar o primeiro semestre como seminarista debrucei-me em um desafio, ser missionário. No primeiro instante foi um choque, pois nunca desfrutei desta oportunidade em minha vida. Mas isso logo tornou-se supérfluo, já que, no primeiro dia compartilhei da experiência do seminarista Jeferson Junckes, estudante de Teologia, para esse serviço. Nosso trabalho foi abençoar as casas no centro de Pirabeiraba e ao entrar nelas experimentamos, de fato, às histórias das famílias, de suas angústias e tristezas, alegrias e triunfos, nesta terra litorânea e de muito calor. O resultado dessa atividade era a igreja com um povo sedento, querendo alimentar sua fé por meio da Eucaristia nas missas diárias. A minha motivação foi e continua sendo a reflexão do nosso Santo Padre Papa Francisco sobre o ministério sacerdotal: “Ser padre é repartir o pão para reunir o povo. Não é possível fazer isso em um escritório, ou somente por meio da uma pastoral burocratizada, bonita nos apenas documentos e projetos. O que importa mesmo é a vida. O sacerdote não se contenta em promover encontros de massa. Ele precisa ser ele mesmo alimento para o povo por meio do encontro com as pessoas. Padeiro tem cheiro de pão. Você não acharia estranho se o padeiro tivesse cheiro de gasolina? E possível que você desistisse daquela padaria. E se o mecânico tivesse medo de sujar as mãos de óleo? Daria para confiar? Da mesma maneira o padre, o bispo precisa ter cheiro de povo. Seria estranho se ele tivesse cheiro de pão, de óleo ou de cimento.” Papa Franscico.
SANTO DO MÊS
Santa Teresinha do Menino Jesus Marie Françoise Thérese Martin, jovem de transparente beleza, órfã de mãe aos quatro anos, criada em Lisieux, por um pai afetuoso e bom, aos 15 anos pôde ingressar, graças a um indulto especial, no Carmelo de Lisieux, onde já duas irmãs a haviam precedido e a terceira haveria de segui-las. Percorreu a grandes passos no caminho rumo à santidade, “lançando a Jesus as flores dos pequenos sacrifícios”, que não eram pequenos, ditada não pela tendência toda feminina de fazer uso de diminutivos e de palavras carinhosas, mas por uma autêntica e robusta espiritualidade, em sintonia com a advertência evangélica de “tornar-se pequena como as crianças”. Teresa ofereceu ao mundo cristão a surpreendente imagem de uma jovem freira que, embora relegada à estrita clausura do Carmelo, viveu imersa à vida eclesial. A ponto de, em 1927, dois anos depois da canonização, ser proclamada Padroeira das Missões, junto com São Francisco Xavier, e em 19 de outubro de 1997, João Paulo II declarou-a doutora da Igreja, a terceira mulher a receber esta homenagem, depois de Catarina de Sena e Teresa de Ávila.
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