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ABRIL 2014
Apresentação EDITORIAL Por Arcanjo Comunicação Católica
Páscoa de Cristo Na edição de abril, mês de celebração da ressurreição de Cristo, o jornal Mensagem de Fátima traz muitos conteúdos para deixá-lo bem informado sobre o tempo litúrgico vivenciado. Você confere uma matéria especial sobre o significado da ressurreição de Cristo para os filhos de Deus e a respeito da verdadeira celebração da Páscoa em família. No caderno formação, é dado continuidade a explicação da ‘oração do credo’, uma das principais orações da Igreja Católica. Você fica por dentro ainda, de trabalhos desenvolvidos por cada comunidade. Confira o texto sobre os 514 anos da celebração da primeira missa no Brasil, a cobertura da Missa dos Santos Óleos e no caderno espiritualidade você confere uma matéria sobre a entrega de Maria como mãe de Cristo. As crianças não passam em branco, pois têm seu espaço reservado no caderno interatividade, onde podem ser encontrados os jogos para evangelizar também os pequeninos por meio da diversão. Tudo isso e muito mais, você confere nesta edição. Uma abençoada leitura!
PALAVRA DO PÁROCO
Por Pe. João Brolini
Caminhamos para a ressurreição Amados e amadas do Senhor: em clima de libertação, marcados com sinais de eternidade, na certeza que Jesus nos guarda em seu infinito e amoroso Coração, de mãos dadas com Nossa Senhora, celebramos e sempre celebraremos a festa das festas, a Páscoa de nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitado. Celebrar a Páscoa não é uma mera recordação dos fatos da Paixão, morte e ressurreição do Senhor, mas sim, uma atualização do fato nos dias atuais, abraçando a cruz com amor, vivendo nossa história com Cristo, escutando e sentindo o Senhor na Palavra e no pão, como tanto nos irmãos e irmãs necessitados em tantos aspectos da vida e procurando servi-los nas ocasiões propícias do dia a dia. Corações ao alto! Deixemo-nos contagiar pelas coisas do alto, pelos raios da luz pascal, sem deixar de viver as responsabilidades abraçadas aqui da terra e sempre em ares de esperança, pois Cristo ressuscitado, não nos deixou, mas caminha ao nosso lado, nos abastecendo de suas riquezas. ‘Estarei com vocês até o fim dos tempos; e vinde a Mim e vos aliviarei, disse Jesus!’ Inseridos em uma aldeia global complexa, fazendo parte de comunidades, famílias e grupos que vivem da força do Ressuscitado, em união com Deus queremos tornar o nosso mundo a nossa comunidade, o nosso grupo específico, uma realidade do povo de Deus, onde damos as mãos, não só para a oração, mas também para a missão/ação que recebemos dEle e assim queremos este mundo melhor pela força da ressurreição. Não esqueçamos também que a Campanha da Fraternidade e esse tempo pascal nos colocam em atitude permanente de agentes da vida plena, cristãos ressuscitados e ressuscitadores, promotores da vida nova, trazida por Cristo em meio a esta sociedade pulverizada pelo espírito de ídolos e ideologias banais. Nossa responsabilidade é colossal, tarefa difícil, porém o Ressuscitado está em todas as esquinas, cantos e situações geográficas que possamos imaginar, e não somente no sacrário e na Palavra. Ele é o Deus vivo que nos encoraja para viver nossa missão. A recompensa será faraônica, morarmos na eternidade com Ele, no esplendor, vale a pena envolver-se com as coisas do Eterno. Por fim vejamos a Palavra de Deus: “Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não as terrestres.” (Cl 3,1-2). Em Cristo, nosso Deus vivo e amado, tenham todos uma santa e abençoada Páscoa! Salve Maria!
HORÁRIOS
Comunidade Nossa Senhora de Fátima
Comunidade Nossa Senhora Aparecida
• Missas Quarta-feira - 15h 1ª Sexta-feira do mês - 16h Sábado - 19h30 Domingo - 8h e 19h Oferta do dízimo no 2º final de semana • Atendimento da secretaria Segunda-feira - 13h30 às 17h30 Terça a sexta-feira - 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30 Sábado - 7h30 às 11h30 • Atendimento a confissões Quinta-feira - das 9h às 11h e 14h às 16h; Sábado: 9h às 11h
• Missas Domingos - Missa ou Celebração às 9h30 Dízimo - 2º final de semana • Atendimento da secretaria Terça-feira a sábado - 8h às 11h30 e 14h às 18 horas • Confissão 4ª Quarta-feira - 19h
Comunidade João Paulo II • Missas 3º Domingo do mês - Missa do Dízimo às 9h30 Domingo - Missa ou Celebração às 8h • Atendimento da secretaria Segunda-feira a sexta-feira - 13h30 às 17h30 Sábado - 8h às 11h30 • Confissão 3ª Quarta-feira - 19h
Comunidade Santa Terezinha • Missas 1ª Sexta-feira - Missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus às 19h30 Sábado - Missa ou Celebração às 18h Domingo - Missa ou Celebração às 9h30 Oferta do dízimo no 2º final de semana de cada mês • Atendimento da secretaria Terça-feira e quarta-feira - 13h30 às 17h30 Quinta-feira, sexta-feira e sábado: 8h às 11h30 • Confissão 2ª Quinta-feira - 19h
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Mural MATÉRIA DO MÊS Por Jessica Kuhnen - coordenadora dos Coroinhas
seguintes sacramentos: batismo, confirmação (crisma), ordenação sacerdotal e na ordenação episcopal. O óleo dos enfermos e o do catecúmeno são abençoados e o óleo do crisma é consagrado, porque é utilizado em cerimônias de consagração como o batismo, crisma e ordenação. Além da bênção dos óleos, durante a celebração da missa é feita a renovação sacerdotal de padres e diáconos, que confirmam sua obediência ao clero.
Missa dos Santos Óleos Geralmente celebrada na Catedral São Francisco Xavier, nosso bispo Dom Irineu Roque Scherer propôs tornar a missa dos Santos Óleos itinerante, ou seja, cada ano em uma paróquia. Este ano nossa Paróquia terá a honra de receber a missa dos Santos Óleos, que acontece em sua maioria na Quarta-feira Santa antecedente a Sexta-feira da Paixão. A missa será realizada em 16 de abril, às 19h30. Reunindo em torno do Bispo, os sacerdotes, diáconos e o povo de Deus de toda a Diocese de Joinville (A Diocese conta 56 paróquias e 431 comunidades). Nesta missa são evidenciados três óleos. Primeiro, o óleo dos enfermos: traz o conforto e a força do Espírito Santo para o doente . Óleo dos catecúmenos: concede a força do Espírito Santo àqueles que serão batizados. Por fim, o óleo do santo crisma: utilizado nas unções dos
VIDA PASTORAL ARTIGO DO MÊS
Por Evaldo Zepon
Por Roseneia Joaquim Lentz
LIBRAS – Dedicação a serviço da Igreja
A primeira missa no Brasil Faz 514 anos que foi celebrada a primeira missa no Brasil, que aconteceu mais ou menos assim: em um domingo, oitava da Páscoa, Frei Henrique de Coimbra que acompanhava os colonizadores resolveu oferecer o sacrifício de Cristo nestas terras, conhecida então como a Ilha de Santa Cruz. A primeira missa no Brasil foi no dia 26 de abril de 1500, quando os portugueses encontraram um ilhéu seguro – o da Coroa Vermelha – onde poderiam celebrar a primeira missa. Após 47 dias de viagem pelo Atlântico, todos os preparativos para missa estavam terminados. Frei Henrique com os demais clérigos a celebrou em “voz entoada”. Eram oito missionários franciscanos e alguns sacerdotes seculares entre os quais um vigário destinado à Índia. Sob um belo docel, ergueram “um altar mui bem corregido”. O capitão Pedro Álvares Cabral com “a bandeira de Cristo”, convocou todos os seus mil subalternos, oficiais e marinheiros muito bem escolhidos e armados, enquanto que na praia do continente, cerca de duzentos índios acompanhavam atentos tudo o que se passava na ilhota. Pero Vaz de Caminha relata que, a missa foi ouvida por todos com muito prazer e devoção. Nos dias subsequentes, 27 de abril a 1º de maio, os portugueses desbravaram a nova terra e estabeleceram afetuosas relações com os indígenas. Trabalhavam em esculpir uma grande cruz de madeira. O capitão, membro da ordem de Cristo, recomendava que os portugueses se pusessem de joelhos diante da cruz e a beijassem para que os indígenas entendessem a veneração que os homens do mar tinham pelo símbolo cristão.
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Iniciei o trabalho com LIBRAS em 2009, após um seminário da Campanha da Fraternidade que nosso Bispo Dom Irineu, motivou-nos a participar. Inscrevi-me, fiz um ano de curso e no ano seguinte na secretaria da Paróquia se inscreveu na catequese do Crisma, um jovem que só se comunicava na língua de sinais, por este motivo me chamaram para acompanhá-lo. A missão foi difícil, mas deu tudo certo e foi cumprida. Pensei ter terminado, quando então, a Lupa – Assessoria e Treinamento, pela qual eu fazia o curso, me convidou para ministrar as aulas por um ano. Aceitei e formei uma turma no nível básico. Logo após, a Diocese de Joinville me convidou para dar continuidade a esse trabalho pela Escola Diocesana de LIBRAS. Em 22/02, 08/03 e 22/03 aconteceram as formações dos pais para a catequese e eu tive a alegria de interpretá-las. A partir de julho de 2014 iniciaremos todo terceiro sábado, às 19h30, missa com interpretação em Língua de Sinais. Realmente é emocionante, poder perceber que nos fizemos entender aos amigos surdos na língua de sinais, isso é além do nosso humano, realmente divino. Amo muito LIBRAS, e ver os meus alunos interpretando é algo maravilhoso.
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O significado da ressurreição para os filhos de De braços abertos na cruz, por todo ser humano a salvação foi entregue. Jesus veio ao mundo com um único propósito, salvar aqueles que viviam na escuridão do pecado. Para isso, Ele teve que se humilhar diante das pessoas que mais amava, seus próprios irmãos. Aqueles que Ele tanto ensinou e orientou. De fato, nunca houve prova de amor maior que essa, a cruz foi a entrega de Cristo pelo mundo, um verdadeiro testemunho do amor de Deus. Mas, como o objetivo de Cristo era muito maior, sua missão não se encerraria na cruz. Por esta razão, no terceiro dia Cristo ressuscitou dos mortos e provou que para Ele não existem causas impossíveis, muito menos a morte. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica: “O mistério da Ressurreição de
Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente constatadas” (CIC 639). A ressurreição de Jesus é clara e as provas são evidenciadas inúmeras vezes na Sagrada Escritura. A primeira aparição de Cristo, para Maria Madalena em João 20,15-17: “Perguntou-lhe Jesus: mulher, por que choras? Quem procuras? Supondo ela que fosse o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar. Disselhe Jesus: Maria! Voltando-se ela, exclamou em hebraico: Rabôni! (que quer dizer Mestre)”. Logo após, Maria saiu correndo e foi falar aos apóstolos que o tinha visto. Em outro momento Cristo apareceu aos apóstolos, os quais estavam no cenáculo e disse “a paz esteja
convosco! Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito. Mas, Ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que essas dúvidas nos vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho” (Lc 24,36-39). Como se percebe, Cristo aparece para aqueles que já sabiam da Sua morte e ressurreição, mas mesmo assim, não acreditavam no que ouviam, apenas vendo-O c o m p r o v a ra m e c o n s t a t a ra m a verdade. Assim como Tomé, que precisou tocar as chagas do Senhor para acreditar no que estava vendo. “Creste, porque me viste. Felizes aqueles que creem sem ter visto!” (Jo 20,29). E isso é algo que marcou a todos que lá estavam presentes e
A importância da Páscoa em família A Páscoa é o momento de maior importância para o cristianismo, o período litúrgico com mais intensidade presenciado pelos fiéis, pois comemora-se a volta do Senhor, aquele que morreu injustamente, a fim de garantir a salvação da humanidade por meio da Sua morte e ressurreição. Para bem viver este momento, é imprescindível viver a fraternidade e o amor em família. Ela é um dos pilares principais do círculo social, no qual constitui a sociedade. Segundo o Catecismo da Igreja Católica: “A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem
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da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai. Ela é chamada a partilhar da oração e do sacrifício de Cristo.” (CIC 2205). Sendo assim, é essencial que a família participe unida das Santas Missas, principalmente da Semana Santa e no domingo da Páscoa. A família é uma união sagrada, e na Páscoa, dia da ressurreição, é o momento para que todos, ressuscitem com Cristo, deixando para trás, toda espécie de pecado e todo mal que possa afligir o seu lar. Pode parecer difícil demais enfrentar as dificuldades e desafios enfrentados em uma
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e Deus viram com seus próprios olhos Jesus ressuscitado, pois todos já sabiam da história antes que ela acontecesse, mas a fé não foi suficiente para acreditar, eles tiveram que ver para crer. O domingo da ressurreição é o único motivo da celebração da Páscoa. E o Senhor quer que nos dias atuais sejam ressuscitados com Ele cada um dos Seus filhos, pois é esse o sentido da Sua ressurreição: a conversão a partir da verdadeira fé em Jesus. Que seja possível enxergar com os próprios olhos da fé, o real motivo de Sua paixão pelo mundo. Que no domingo de Páscoa, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima esteja preparada para a ressurreição de Cristo no meio dos que nEle creem, e sejam motivados a viver a verdadeira conversão.
estrutura familiar, mas é preciso lembrar que o maior preço já foi pago na cruz do calvário. É tempo de ressurreição! Tempo de vida nova! A família de Nazaré é sempre o exemplo a ser seguido, pois ela é o maior modelo de santidade que já existiu. Maria como mãe, que disse o seu sim para Deus e aceitou ser a mãe do Salvador. Mãe e esposa amável, que acompanhou Jesus em cada nova etapa de Sua vida. José como pai, com seu exemplo de humildade e serviço a Deus, pai adotivo de Jesus, que o educou, amou e protegeu sua família em tantas situações perigosas. Jesus como o filho, cumpriu fielmente a vontade de
Seu pai, do céu. Um modelo perfeito. E que inspirados nesta santa família, cada conjunto familiar possa querer viver, de fato, esse tempo de ressurreição. Que os princípios da família de Nazaré, seja reflexo para a sua. Que o perdão, o amor, a humildade e o servir a Deus possam ser a base para uma verdadeira Páscoa. É como disse o Beato João Paulo II “A família está chamada a ser templo, ou seja, casa de oração: uma oração simples, cheia de esforço e de ternura. Uma oração que se faz vida, para que toda a vida se transforme em oração”.
Por Arcanjo Comunicação Católica
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Espiritualidade FORMAÇÃO
Por Arlindo Esser Oliveira
providência divina de José, seu castíssimo esposo auxiliou durante boa parte da jornada. E grandiosos os momentos em que Maria foi sacrário do Cristo vivo pulsando e irradiando vida em seu ventre. Passados alguns meses da gestação, do nascimento do Redentor, a missão de criar a forma humana do filho de Deus com todos os cuidados se concretizava. Alimentando, educando para a vida e principalmente na fé, sem jamais perder a ternura nos momentos de dificuldades. Após quase trinta anos em que imensuráveis momentos de alegria passados ao lado do Deus homem, iniciou-se a vida pública de Cristo. Nas bodas de Caná e com outros incontáveis milagres, Sua sabedoria infinita transformava as pessoas por onde passava. Como os Seus ensinamentos incomodavam os reis daquela época, conseguiram entregar Jesus para morrer na cruz, e é daqui nossa maior reflexão. Maria santíssima, serva fiel, embora não estando presente fisicamente nos momentos de tormento passados por seu Filho, em seu coração e em seu anseio sentia de modo que sua alma era transpassada pela espada da dor tudo aquilo que Cristo passara por nós, ela também sentiu. Naqueles momentos ela foi a única a permanecer firme na fé, não que faltou amor em seu coração ou que se amedrontou com algo, porque naquele momento, espiritualmente ela era o suporte necessário para Cristo lidar com o martírio e que aquilo que Deus pai havia Lhe concedido por missão nesta vida terrena. Ao ver seu Filho amado em seus últimos suspiros antes da redenção nos recebeu de presente dos lábios sedentos e mal tratados de Cristo, e essa missão de amar até mesmo aqueles que fizeram tanto mal ao seu Filho, Sangue do seu sangue, Carne da sua carne. Nos dias de hoje quantas mães passam por martírios por causa de seus filhos, ao os verem na escravidão das drogas, do álcool e das coisas mundanas que denigrem a salvação oferecida por Cristo. Que possamos, com o exemplo da mãe fiel e amorosa que foi Maria, fazer e aceitar os desígnios que Deus tem para nossas vidas.
A entrega de Maria como mãe na cruz Todo ano no período quaresmal, relembramos a vida pública de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas que relembremos não somente deste momento ápice, mas também de sua mãe, Maria. Analisemos o fato de uma mulher corajosa, jovem pela fé e obediente a Deus que deu o seu sim, e nesta afirmação de fidelidade e comprometimento foi dado o primeiro passo para que se realizasse em sua vida a obra para a salvação da humanidade. Primeiro passando pelo julgamento de uma tradição que graças a
O anúncio do nascimento de Jesus Cristo inaugura a plenitude dos tempos, ou seja, o cumprimento das promessas do Pai. Maria, depois da preparação da sua resposta, prontamente disse: “Faça-se em mim conforme a Tua vontade” (Lc 1,38). A partir daí, ela passou a conceber Aquele que possuía no corpo a plenitude da divindade. A missão do Espírito Santo está sempre ligada a do Filho, Ele é enviado para santificar o ventre de Maria, onde Jesus Cristo se desenvolveria como forma humana. Portanto, crer no poder do Espírito Santo que é o Senhor que dá a vida, é devidamente correto e nos ajuda a sermos verdadeiros filhos do Pai.
ORAÇÃO Por Alexandro Cardoso - catequista
Oração do Credo “Creio em Jesus Cristo concebido pelo poder do Espírito Santo” Proclamar que se crê que Jesus foi concebido pelo poder do Espírito Santo, é dizer que o próprio Deus se fez homem. O Verbo se fez carne e habitou entre nós. “Foi Deus que nos amou e enviou Seu Filho como vítima de expiação por nossos pecados”. (1Jo 4,10). A natureza humana precisava ser curada por várias doenças. O ser humano havia perdido a posse do bem comum e Deus percebeu que a humanidade precisava de uma restituição. Todo o sofrimento do povo fez Deus sentir compaixão e se comover ao ponto de resolver se formar natureza humana e definitivamente refazer a felicidade no semblante de seus amados filhos. A encarnação do Verbo em uma imagem humana nos deu todo o direito de uma redenção, que nada mais é do que elevar um estado de dignidade. Jesus Cristo encarnado em forma humana fez seu povo ser elevado a uma dignidade divina. Deus queria que participássemos de sua divindade, e assim se fez. “O Filho de Deus trabalhou com mãos humanas, agiu com vontade humana, amou com coração humano... tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado”. (GS 22,2)
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Ação COMUNIDADE MATRIZ
Por Mayara de Mira Esmera COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA
Teatro da Paixão de Cristo
Por Sabrina Cordeiro - cooordenadora do GAJ
Os jovens da nossa Paróquia já iniciaram os trabalhos para encenação da “Paixão de Cristo” deste ano. Que, aliás, já faz parte do nosso calendário há alguns anos e desta vez não será diferente. A encenação nos faz relembrar o que Jesus sofreu por nós, além de ser um momento de reflexão: “o que estamos fazendo em agradecimento a Deus pelo filho que Ele nos enviou?”. Estendemos o convite a todos que quiserem/puderem prestigiar a representação do amor de Cristo pelo mundo, que será realizado no dia 18 de abril (Sexta-feira Santa), após a procissão, às 20h na Matriz Nossa Senhora de Fátima.
COMUNIDADE JOÃO PAULO II Por Mayara de Mira
Terço entre amigos Para a maioria dos homens sexta-feira é o dia do futebol ou do churrasquinho com os amigos, mas para um grupo de homens da Comunidade João Paulo II, a sexta feira é dia de rezar o terço entre amigos. O terço dos homens “Caminhando com Maria” iniciou com um desejo de Leoberto e de Toninho. O primeiro encontro aconteceu com apenas quatro homens, e esse número cresce a cada encontro. Para cativar novos homens ao menos uma vez por mês, o terço acontece na casa de alguém que tenha interesse em participar, os novos participantes sempre são presenteados com o livro do terço dos homens indicado pelo Bispo Dom Irineu, para acompanharem o terço. Este ano o grupo está se preparando para participar do Simpósio Nacional do Terço dos Homens, que acontece na Basílica de Nossa Senhora de Aparecida, em Aparecida/SP, o que será um grande passo na caminhada espiritual do grupo. Os homens recebem de suas esposas um apoio muito importante para continuarem firmes nessa caminhada, elas não participam dos encontros, mas sempre estão apoiando e os incentivando a continuarem no caminho de Deus. Deixamos aqui o convite à todos os homens que sentem uma curiosidade em conhecer ou participar do terço dos homens “Caminhando com Maria”. Os encontros acontecem as sextas-feiras, às 19h na Comunidade João Paulo II. Você é esperado com muito carinho.
Grupo Atitude Jovem Pe. Ezequiel (GAJ) Em 6 de abril o GAJ completou seu primeiro ano de vida, data em que se realizou o primeiro encontro em 2013. Em 2 de março, foi o retorno do grupo, que graças a Deus foi uma bênção. Durante todo este ano, o grupo passou por inúmeras dificuldades. Entretanto, com muita fé e oração continua nesta caminhada junto a Cristo. Embasados pelo subsídio da CNBB “Jovens na Campanha da Fraternidade”, os encontros, que ocorrem todos os domingos durante a Quaresma são realizados em locais públicos ou nas casas dos próprios jovens, com o tema proposto pela Campanha da Fraternidade deste ano: “Fraternidade e Tráfico Humano”. Além disso, o evento possui como gesto concreto, a arrecadação de alimentos e produtos de limpeza para as crianças do Lar Emanuel. Agradecemos a Deus pelo aniversário do grupo e pedimos orações para a persistência nesta caminhada de fé. Os encontros do GAJ ocorrem no primeiro domingo de cada mês, às 17h, na Comunidade Nossa Senhora Aparecida. Venha fazer parte desta história! “A Igreja só será jovem, quando os jovens forem Igreja” (Papa João Paulo II). COMUNIDADE SANTA TEREZINHA Por Odair Fernandes Machado - coordenador do GO Santa Teresinha do Menino Jesus
Cerco de Jericó - Honra, poder e glória Neste Cerco de Jericó Jesus vem mostrar a nossa comunidade que Ele quer nos dar a vitória, mas que existem muitas muralhas que ainda temos que derrubar. O Espírito Santo de Deus provocou e levantou um exército para combater o bom combate! Não contra homens de carne, mas contra as forças contrárias espirituais. Desta forma, nossa comunidade nesse tempo forte de oração, mergulhou no Sagrado Coração de Jesus e no Imaculado Coração de Maria, que foi o nosso tema. Entre os dias 23 de fevereiro a 1º de março, vivenciamos um tempo forte de oração, com missa todos os dias e adoração ao Santíssimo Sacramento 24h, demonstrando a Deus toda nossa gratidão e confiança que temos nEle. Fomos solícitos em praticar e conservar a unidade do espírito pelo vínculo da paz, por isso, pelo amor entre os irmãos aconteceram muitos milagres e prodígios nesse Cerco de Jericó. Agora nossa comunidade proclama a vitória de Deus com cânticos e hinos de louvor, porque Deus ouviu e honrou o apelo dos seus pobres servos.
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Interatividade TESTEMUNHO
SANTO DO MÊS
Por Lucas Pereira de Souza
Por Arcanjo Comunicação Católica
Diácono Sarmento - Dedicação à comunidade
Santo Expedito
Em 39 anos de caminhada o diácono José Carlos Sarmento teve a oportunidade de ver a criação, o crescimento e os reais frutos de nossa Paróquia, passando por diversas pastorais. Ele relembra sua participação nas pastorais de Acolhida, Dízimo, Movimento de Casais, e Ministros Extraordinários da Eucaristia. Sarmento também foi o primeiro coordenador da RCC da Paróquia, logo no início da fundação do movimento. Em seguida foi presidente da comunidade, vice-presidente, tesoureiro, além de coordenador do patrimônio, o diácono comenta que sempre esteve à serviço da Comunidade e sempre aceitou todos os convites que lhe foram feitos para os serviços pastorais. Na década de 90, a convite do então pároco Padre Everton, foi chamado para a ordem do diaconato, sendo ordenado em 11 de maio de 2002, pelo Bispo Dom Orlando Brandes. Relembra que seu primeiro desafio como diácono, a pedido do Bispo foi à criação de uma comunidade, desafio que com o auxílio da Paróquia se tornou concreto, além da Comunidade João Paulo II. Sarmento auxiliou na criação das comunidades Santa Rita e Santa Ana, que hoje fazem parte da Paróquia São Paulo Apóstolo.
Expedito era um militar que vivia uma vida devassa, tinha seus ideais e era um excelente soldado. Porém, um dia sentiu-se tocado pelo amor de Deus e decidiu se converter e aceitar os preceitos divinos. Logo após, ele foi tentado por um espírito maligno que em forma de corvo veio em sua presença e ecoou: “Cras, cras, cras!” Que em Latim significa: “amanhã, deixe pra lá sua conversão, deixe para amanhã”. Ele, contudo, pisoteou o corvo e disse: “Hodie”, que significa “hoje”. “Nada de protelações, é pra já!” E, por conta da sua conversão imediata e sua escolha de vida, ele é considerado “o santo da última hora”, recorrido nas ocasiões de solução imediata. Ele foi martirizado na Armênia no século II. Por conta de ele ser um grande general, seus inimigos o invejavam, e um dia ele foi aprisionado e decapitado pelo imperador Dioclesiano, que havia acabado de subir ao trono.
JOGUINHOS
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