Revista Mensagem de Fátima - edição janeiro de 2015

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R E V I S TA D A PA R Ó Q U I A N O S S A S E N H O R A D E FÁT I M A - I TA U M | J A N E I R O 2 0 1 5 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Trabalhos pastorais

Ano da Família e campanha da fraternidade impulsionam o início das trabalhos para 2015. Pág 3

Acolhimento

Conheça um pouco mais sobre o trabalho da pastoral da acolhida na vida de um comunidade. Pág 7

Novo padre

Saiba mais sobre Lucas, o novo sacerdote da Diocese de Joivnville que atravessou o mundo por um sonho vocacional. Pág 8


Apresentação

PALAVRA DO PÁROCO

Por Padre João Brolini

Novos tempos Um tempo novo bateu à nossa porta, pediu licença e entrou para a história e, com ele chega a oportunidade ímpar e a necessidade de renovação do caminho no qual fomos adentrados, caminhando e deixando-se conduzir pela bondade, amor e misericórdia de nosso Deus maravilhoso e poderoso. Fui presenteado pela Ir. Terezinha, scalabriniana, com um livro sobre a Beata Assunta Marchetti, beatificada no final de 2014 em São Paulo. Com a leitura da vida desta serva de Deus, percebem-se como as santas e os santos da Igreja de Cristo, tiveram dedicação total pela causa de Deus e de seus irmãos e irmãs necessitados; oração constante, contemplação, trabalhos incansáveis e duradouros, obras de caridade intermináveis, doçura e paciência, cuidado pelos mais frágeis e rejeitados da sociedade, idosos, crianças órfãs, doentes. Construíram sua sorte e felicidade, dando-lhes qualidade de vida e preocupando-se em lhes assegurar uma vida mais plena e segura. Só Cristo é caminho, mas você pode indicá-Lo aos outros. Só Cristo é luz, mas você pode fazê-la brilhar aos olhos de seus irmãos e irmãs. Só Cristo é a vida, mas você pode restituir aos outros o desejo de viver. Só Cristo pode dar a fé, mas você pode dar testemunho. Só Cristo pode infundir esperança, mas você pode ensinar seu irmão e irmã a amar. Só Cristo pode dar a paz, mas você pode semear a união. Só Cristo pode dar a força. Mas você pode apoiar a quem desanimou. Só Cristo se basta a si mesmo, mas Ele preferiu contar com cada um de nós. Portanto, tendo como exemplo a vida de tantos irmãos e irmãs, que admiramos, e estão exaltados pela mãe Igreja com o título de santos e santas, vivamos a proposta de santidade. Cerra meus ouvidos a toda a calúnia. Guarda minha língua de toda maldade. Que só de bênçãos se encha meu espírito. Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos quantos se achegarem a mim sintam Tua presença. Reveste-me de tua beleza, Senhor, e que no decurso deste ano, eu te revele a todos e todas. Abençoado 2015. Paz e Bem!

EDITORIAL

Por Arcanjo Comunicação Cat[olica

Um ano de novas metas Iniciamos 2015 com novidades, a começar pela apresentação do tema atribuído pela Diocese de Joinville: O Ano da Família, que nesta edição em especial, apresentará todas as ações e projetos A edição também expressa à importância do cumprimento do dever de participar da missa dominical, pois é um dos sinais de uma vida religiosa autêntica, cumprimentos esse que deve ser refletido e praticado por todos. As pastorais da Saúde e da Acolhida apresentam suas funções e ainda convidam aos fiéis da comunidade a participarem e contribuírem com as os serviçoes eclesiais, como exposta na mensagem do pároco que convida a todos a viver um 2015 de forma solidária e com amor ao próximo. O Padre Lucas também nos concedeu uma entrevista contando toda sua trajetória até o inicio do sacerdócio na Paróquia. Desejamos a todos uma boa leitura e um ótimo 2015, que ele nos traga novas edições repletas de boas novidades e bênçãos.

Horários

Comunidade Nossa Senhora de Fátima • Missas Quarta-feira - 15h 1ª sexta-feira do mês - 16h Sábado - 19h30 Domingo - 8h e 19h Oferta do dízimo no 2º final de semana • Atendimento da secretaria Segunda-feira - 13h30 às 17h30 Terça a sexta-feira - 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30 Sábado - 7h30 às 11h30 • Atendimento a confissões Quinta-feira - 9h às 11h e 14h às 16h; Sábado: 9h às 11h

Comunidade João Paulo II • Missas 1º e 2º domingo às 8h 3º domingo, às 9h30 missa do dízimo 4º sábado, às 18h celebração • Atendimento da secretaria Segunda-feira a sexta-feira - 8h às 12h Sábado - 8h às 11h30 • Confissão 3ª Quarta-feira - 19h

Comunidade Nossa Senhora Aparecida • Missas Domingo - Missa ou celebração às 9h30 Dízimo - 2º final de semana • Atendimento da secretaria Terça-feira a sábado - 8h às 11h30 e 14h às 18 horas • Confissão 4ª quarta-feira - 19h

Comunidade Santa Terezinha • Missas 1ª sexta-feira - Missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus às 19h30 Sábado - Missa ou celebração às 18h Domingo - Missa ou celebração às 9h30 Oferta do dízimo no 2º final de semana • Atendimento da secretaria Terça-feira e quarta-feira - 13h30 às 17h30 Quinta-feira, sexta-feira e sábado - 8h às 11h30 • Confissão 2ª quinta-feira - 19h

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mural

VIDA PASTORAL

Por Lucas Souza – coordenador

Início dos trabalhos pastorais Em sua passagem pelo Brasil em 2013, nosso Papa Francisco nos faz um insistente convite a solidariedade e a vivência fraterna em sociedade, o que se tornou concreto no convite a reflexão da campanha da fraternidade de 2015, que nos faz recordar a vocação e a missão de todo cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade. Já em nossa diocese, celebramos o Ano da Família em 2015. Esperamos que nosso desejo de fortalecer nossas famílias possa efetivamente sair da utopia e habitar a realidade por meio do compromisso cristão de cada um de nós e de nossas comunidades, como protagonistas de um tempo novo, de mais amor, mais fé e esperança em Cristo Jesus, onde somos chamados a renovar a nossa esperança em um mundo melhor por meio daquele que veio para nos salvar.

Matéria do mês

Por Plínio José Paes Inácio

Dia Mundial da Paz O Dia Mundial da Paz, comemorado em 1º de janeiro é uma data que nos remete a todos os nossos desejos de renovação, prosperidade e inspiração para retomar as atividades cotidianas. Porém poucos conhecem o verdadeiro sentido do dia, que foi instituído pelo Papa Paulo VI no fim de 1967, com o objetivo de que não somente os irmãos católicos o praticassem, mas para que fosse, portanto, um incentivo, um estopim de que o desejo de paz rompesse as fronteiras religiosas e ideológicas. Por isso, passou a ser popularmente conhecido, nos calendários atuais, como dia de confraternização universal. Em um dos trechos de sua fala, ao proclamar o Dia Mundial da Paz, o Papa Paulo VI diz: “A Igreja católica, com

EXPERIÊNCIA

Por Andréia Wiggers

Turma de catequese realiza encerramento com oficina das pizzas

intenção de servir e de dar exemplo, pretende simplesmente lançar a ideia, com a esperança de que ela venha não só a receber o mais amplo consenso no mundo civil, mas que também encontre por toda a parte muitos promotores, a um tempo avisados e audazes, para poderem imprimir ao Dia da Paz, a celebrar-se nas calendas de cada novo ano, caráter sincero e forte, de uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos, que quer dar à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil” Assim como a Campanha da Fraternidade, todos os anos o Dia Mundial da Paz contempla um tema diferente e também indica a linha diplomática a ser seguida pela Santa Sé no ano que se inicia. No ano de 2014 o Papa Francisco escolheu por tema: “fraternidade, fundamento e caminho para a paz”. Já para 2015 o tema já foi escolhido e será: “Não mais escravos, mas irmãos”.

Na tarde de 10 de dezembro a turma dos catequistas Valmor e Flavio realizou o encerramento das atividades de uma forma bem diferente, no qual os catequizandos tiveram a experiência de fazer pizzas e posteriormente saboreadas por todos familiares e amigos. Foi de fato muito gratificante ver o rosto deles impressionados em estar fazendo algo diferente, foi bem diferente, acredito que é preciso a partir da catequese propiciar às crianças e jovens momentos como este, que certamente ficaram marcados na vida de cada um.

Atenção Inscrições para turmas de Catequese e Crisma deste ano estarão abertas de 15 de janeiro a 20 de fevereiro de 2015

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Diocese apresenta açõe

Ano da Em 2015 a paróquia vivenciara o Ano da Família, tema proposto pela Diocese de Joinville e que visa à ação evangelizadora das famílias, promovendo a defesa dos valores cristãos no matrimônio e nos relacionamentos familiares, construindo uma sociedade justa e fraterna através do fortalecimento do berço de todas as vocações. Tem como lema o versículo bíblico de João 15,9: “Permaneçam no Meu amor!”. O tema deste ano pretende despertar em todas as famílias o crescimento da espiritualidade, a consciência vocacional e missionária, mostrando que a família deve ser conservada e fortalecida diariamente, apontando caminhos para a resolução das crises e problemas intrafamiliares. A todos que seguirem juntos nessa busca da igreja doméstica encontrarão ações que concretizam este desejo. Entre as principais ações estabelecidas para tornar o Ano da Família sólido e presenciável a todos, estão a promoção de um Congresso Diocesano da Família para auxiliar na caminhada, a implantação do Setor Vida e Família para articulação dos trabalhos, bem como a introdução da Pastoral Familiar em todas as paróquias.

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es para a implantação do

a Família A diocese também irá capacitar e implantar nas paróquias e comunidades o Setor Escuta, para atender e auxiliar nos problemas familiares, desenvolver a formação contínua para a vida conjugal, familiar e comunitária, incentivando o planejamento familiar pelo método natural. Também será realizada visita às escolas, e ainda será tomado como ação permanente o incentivo a participação das famílias nos Grupos Bíblicos de Reflexão. O Ano da Família atende a todas as famílias em diferentes situações, de modo que serão estabelecidas ações para fortalecer os três setores pré, pós e casos especiais. O pré para casais que estão noivos ou namorando, o pós para casais que já estão em matrimônio e iniciando a vida familiar, quanto aos casos especiais estarão inseridos aos casais em 2ª união ou que se encontra em situação de disparidade de culto ou religião mista. Por Arcanjo Comunicação Católica

A paróquia em 2015 Com a escolha do tem a para 2015 que será o Ano da Família, a Paróquia Nossa Senh ora de Fátima estabele ce u objetivos para que a comunidade possa toda vivenciar de forma ple na e eficaz a nova moçã trabalhando em difere o, ntes ações que envolva todas as famílias da co nidade. muCoordenadora da Pasto ral da Família há 21 anos, Claudete Kuhnen acredita que será um ano de engajamento ma ior en tre a Pastoral Famíliar e todas as pastorais da paróquia, tendo ass im maior contato co famílias dos catequizad m as os e novas famílias qu e se encontram na forma de noivos, Encontro de ção Casais em Cristo, pasto ral social em as visita famílias carentes. s as Claudete apresentou o principal objetivo pa ra este Ano da Família de encontro com os fam . “O objetivo da pasto iliares dos jovens, crism ral é estar ados e nas casas das realidade e a necessida famílias procurando co de, ate mesmo de sac nhecer a ramentos e assim os ins nidade.”, relatou. erir novamente na vid a de comuComo coordenadora ela espera viver uma grand e unidade entre as pa comunidades a uma ex storais levando as fam periência com Deus, po ílias das is é na pastoral que se for amizade e da ajuda mú talece a oração por me tua, assim contribuind io da o com a vida da comu pela pastoral, como o nidade e com os traba retiro para eternos na lho s pre sta dos morados, visita às fam trabalho prestado que ílias, encontro de 2ª un torna a experiência co ião e tod o o m Deus possível. Após todos os objetivo s traçados e os plane jamentos feitos, o res Família tenha sucesso ultado para que esse pleno no avivamento Ano da es pir itual das famílias, a me integrantes das pastorai lhor recompensa para s é ver a alegria de tod tod os os os que participam. “Ven harmonia entre pais e do famílias sendo reestr filhos, a volta do diálog uturadas, o, recuperação de jov e a busca por Jesus Eu em dos vícios, mais es carístico, nossa recom pir itu alidade, pensa maior é ver fam ílias felizes.”, contou Cla udete.

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espiritualidade

Formação

Por Pascom Nossa Senhora de Fátima

A importância da celebração dominical

O cumprimento do dever de participar da missa cada domingo e nos dias santos de guarda é um dos sinais de uma vida religiosa autêntica. Diz o “Catecismo da Igreja Católica” (nº 2.181): “Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação,

7 sacramentos

Por Wellington Nardes

4º - Renascimento Sexta-feira. Era dia primeiro de setembro do ano dois mil. No domingo, era missa da minha primeira comunhão. Eu tinha exatamente dez anos. Ajoelhei-me no confessionário improvisado da Igreja Santa Luzia: à época comunidade da nossa matriz, hoje paróquia da diocese. Do outro lado, de batina preta e estolas roxas, o então pároco Pe. Jorge da Silva, o popular Jorjão. Eu, confesso, suava dos pés à cabeça, as mãos tremulavam e as pernas balançavam. Mas como foi bom sentir a brisa suave da remissão dos pecados e o sopro afável do perdão de Deus. Daquele em dia em diante, entendi que toda confissão é um renascimento, como se a cada absolvição nós saíssemos novamente das entranhas de nossas mães. É uma vida nova que se inicia a cada confissão. É a misericórdia de Deus que se manifesta através das mãos consagradas do sacerdote, haja vista que o sacramento da confissão – da penitência ou da reconciliação

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cometem pecado grave”. A fidelidade às orientações e exigências da Igreja são fundamentais para ser membro vivo da obra de Cristo. A participação semanal ao santo sacrifício é um importante fator, que nos alimenta em nossa fraqueza com a fortaleza que nasce da Eucaristia. Prejudicando seriamente o plano de Deus, há os que reduzem a Igreja à tentativa da construção de uma sociedade sem injustiças e outros que se limitam a uma espiritualidade sem um profundo vínculo com a superação dos males, inclusive sociais frutos do pecado. A orientação correta é a que decorre dos ensinamentos de Jesus autenticamente transmitidos pela hierarquia. A valorização da assistência à Missa, dentro de um contexto comunitário e especialmente em dias de preceito, sofre com essas tendências. Tal é a importância do assunto que o Papa foi levado a publicar um precioso documento, a Carta Apostólica Dies Domini, com data de 31 de maio de 1998, dirigida ao Episcopado, ao Clero e aos fiéis sobre a santificação do domingo. O costume, (mais tarde, preceito) da assistência à missa aos domingos e dias santificados vem, pois, das origens do Cristianismo. Hoje, essa presença que caracteriza o católico deve ser objeto de um exame de consciência. A importância da fidelidade ao preceito grave da assistência à santa missa se origina do valor infinito do santo sacrifício, explicitado pelas palavras do Santo Padre em Dies Domini.Santificar o dia do Senhor assistência à missa dominical e repouso semanal favorecendo inclusive a vida familiar é contribuir para a paz e a convivência pacífica na comunidade. Aproxima-nos do Senhor e abre novas perspectivas a uma autêntica vida cristã.

– foi instituído pelo próprio Cristo quando disse: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vocês perdoarem os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23). A Igreja, portanto, através das mãos sacerdotais tem “autoridade divina” para redimir, pelo sacramento da confissão, os batizados em Cristo, pois, Jesus, Nosso Senhor, disse: “Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu” (Mt 18,18). A confissão é um sacramento composto por cinco etapas fundamentais: exame de consciência; arrependimento sincero; comprometimento em firme propósito de não pecar mais, de mudar de vida e de se converter; relato objetivo e claro dos pecados e cumprimento da penitência determinada pelo sacerdote. O convite está lançado a todos os paroquianos: vamos ao encontro de Deus através do sacramento da confissão? Vamos confessar os pecados e começar uma nova vida, sobretudo, nessa época do ano em que novos ciclos se iniciam, novas metas são definidas e novos compromissos são estabelecidos. Eu confesso todos os meses. É uma tradição. Renasço todos os meses! Sou feliz! Renasçam também!


Por Cleuza Pitz da Costa e Pedro da Costa – coordenação Paroquial da Pastoral da Acolhida

A alegria do acolhimento ao povo de Deus A Pastoral da Acolhida é um trabalho de acolhimento aos irmãos para que possam se sentir bem na casa de Deus, nos encontros e celebrações. Toda acolhida deve ser feita com muito amor, pois nela transmitimos a alegria de Deus, zelando por um clima familiar, onde cada comunidade deve ser uma referência de amizade aos que vem à igreja. Ser ministro da acolhida muito mais do que apenas desejar boas-vindas ao povo de Deus é buscar conhecer as pessoas da comunidade, seus talentos, dons para servir ao Reino de

ação

Acolhida

Deus, afinal nós somos o povo de Deus, corpo de cristo e templo do Espírito Santo, em cada rosto e cada olhar é o próprio Cristo que nos acolhe. Nossa pastoral tem a missão de acolher o povo de Deus desde o portão em nossas comunidades, se você sente o desejo e o chamado para esse serviço, venha conosco, e faça parte da Pastoral da Acolhida, somos verdadeiramente felizes por ter o privilégio de ser instrumentos de Deus na vida da comunidade.

saúde Por Maria Inória Schwab – coordenadora da Pastoral da Saúde

Nossa missão é defender e celebrar a vida Há mais de 20 anos temos em nossa paróquia o trabalho consolidado da Pastoral da Saúde que é a ação evangelizadora de todo o povo de Deus, comprometida a defender, promover, preservar, cuidar e celebrar a vida, se tornando presente na sociedade de alguns tempos, hoje a missão libertadora de Cristo no mundo da saúde”. Em nossa Paróquia realizamos na Comunidade Matriz em toda 2ª sexta-feira entre os meses de março e novembro a “Oficina da Saúde” das 14 às 17 horas. Convidamos toda a comunidade para participar conosco, e também aqueles que tiverem interesse em ser um agente da Pastoral da Saúde, serão certamente muito bem-vindos.

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Novo padre

Fénélus Saint-Luc (Lucas) Fénélus Saint-Luc, mais conhecido no Brasil como Lucas, tem 33 anos, e é de origem haitiana. Anteriormente era diácono da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, e hoje vive a alegria de se tornar padre. A ordenação aconteceu em 12 de dezembro de 2014, na Paróquia São José Operário. Lucas, diferente de muitos haitianos, veio para o Brasil para terminar seus estudos e seguir seu caminho vocacional. O novo padre iniciou seu caminho rumo ao sacerdócio em 1993, começando nos cursos de Direito Civil e Psicologia na Congregação da missão São Vicente de Paulo, mas por orientação de alguns sacerdotes decidiu mudar para uma faculdade de Filosofia. Se encaixando muito bem no curso. Terminou-o e deu início ao curso de Teologia. No segundo ano então decidiu ir estudar por conta própria e foi para o Equador terminar os estudos na Congregação dos frades Dominicanos. Quando terminou tudo, veio para o Brasil para fazer um mestrado. Chegando aqui em novembro do ano passado foi na PUC de São Paulo, onde não permitiram que fizesse o curso por conta da documentação que ainda não chegara. Veio para Joinville e foi até a Mitra diocesana joinvilense, retornou aos estudos para continuar no caminho sacerdotal. Um sonho de criança, incentivado por seus familiares que eram muito religiosos, começou a ser cada vez mais real. O antigo diácono sempre quis ser um padre, mas ser acima de tudo um padre diferente. Pois, segundo ele muitos entendem o sacerdócio como uma profissão, porém o padre é o “pastor que acompanha as ovelhas”, sobretudo o ministro dos sacramentos de Deus e da Igreja Católica Apostólica Romana. Atualmente como padre, Lucas pretende levar o seu povo, sua comunidade a conhecer realmente o que é Deus, seja com as crianças, os jovens, os adultos, onde houver esperança atrair todos para um encontro verdadeiro com Ele. Quanto à mudança na rotina de diácono para padre, Luc diz ser a menor preocupação, porque de acordo com sua ideologia a mudança sempre acontece na vida das pessoas, mas é necessário que ela aconteça de forma positiva e culmine em um amadurecimento e crescimento pessoal.


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