Revista a Palavra - Edição de Abril de 2022

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EDIÇÃO 122 | ABR/2022 |DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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UMA VIDA PARA A MISSÃO

Conheça a história de duas Ministras da Sagrada Comunhão

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SEMANA SANTA

Aprenda o significado de cada dia da semana que antecipa a Páscoa

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DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA

A Igreja oferece aos seus fiéis o perdão de todos os pecados


EDITORIAL

POR AGÊNCIA ARCANJO

Bem-vindos à revista A Palavra! Nesta Quaresma, vivemos um tempo de bondade e generosidade. Praticamos a penitência, o jejum e a oração em busca da misericórdia do nosso Senhor, que “é generoso em perdoar” (Is 55,7). Voltamos a Ele, com todo nosso coração (cf. Jl 2,12-18), pois Ele é quem nos salva. Semear o bem com alegria e cuidar de quem está próximo de nós, irmãos e irmãs, é também nos aproximar de Deus. É ver na face de cada um a face d’Ele. É esse sentimento de fé e dedicação que as Ministras da Sagrada Comunhão Isolete e Fátima compartilham ao levar comunhão aos enfermos, conforme a entrevista. Na matéria central, para o conhecimento do leitor, apresentase o real significado de cada dia da Semana Santa, que se inicia com o Domingo de Ramos e se encerra no Domingo de Páscoa. Na Semana Santa, vivenciamos os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Nosso Senhor. Renascemos para uma vida nova em Cristo e celebramos a nossa salvação. Nesta edição, você encontra os principais acontecimentos referente ao trabalho missionário da Paróquia no mês de março, a celebração da Festa da Divina Misericórdia, que acontece no primeiro domingo após a Páscoa, e tantas outras informações. Desejamos uma ótima leitura a todos!

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mensageirodossonhos.com.br


POR PE. DIOMAR ROMANIV, SCJ

PALAVRA DO PÁROCO

Queridos paroquianos, “Voltai para mim com todo o vosso coração” (Jl 2,12-18). Este é o tempo favorável para tomarmos essa decisão: a decisão de voltar para o Senhor. E somos chamados pelo Papa Francisco a viver o tempo da Quaresma refletindo sobre este versículo bíblico: “Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos” (Gal 6, 9-10a). Voltar para o Senhor e não se cansar de fazer o bem! Eis dois grandes exercícios para a Quaresma. Para voltar ao Senhor de todo o coração, é preciso adentrarse no mais profundo do próprio ser, olhar com sinceridade para si mesmo e reconhecer o que somos e como estamos vivendo. Alerta o Papa Francisco: “Muitas vezes, na nossa vida, prevalecem a ganância e a soberba, o anseio de possuir, acumular e consumir... A Quaresma convida-nos à conversão, a mudar a mentalidade, de tal modo que a vida encontre a sua verdade e beleza menos no possuir do que no doar, menos no acumular do que no semear o bem e partilhá-lo”. Para chegarmos aos ideais propostos para a Quaresma — voltar para o Senhor e fazer o bem — encontramos diversos conselhos do Papa Francisco que podem nos ajudar. São esses: - Não nos cansemos de extirpar o mal da nossa vida. Possa o jejum corporal, a que nos chama a Quaresma, fortalecer o nosso espírito para o combate contra o pecado; - Não nos cansemos de pedir perdão no sacramento da Penitência, sabendo que Deus nunca Se cansa de perdoar; - Não nos cansemos de combater a concupiscência, fragilidade esta que inclina para o egoísmo e todo o mal, encontrando no decurso dos séculos vias diferentes para fazer precipitar o homem no pecado. Uma destas vias é a dependência dos meios de comunicação digitais, que empobrece as relações humanas. A Quaresma é tempo propício para contrastar estas ciladas, cultivando ao contrário uma comunicação humana mais integral, feita de “encontros reais”, face a face. Neste tempo de conversão, buscando apoio na graça divina e na comunhão da Igreja, não nos cansemos de semear o bem. O jejum prepara o terreno, a oração rega, a caridade fecunda-o.

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MATÉRIA

POR GUÉDRIA MOTTA

“Mestre é aquele que serve”

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Diretor do Colégio e Faculdade São Luiz, Padre Silvano João da Costa fala sobre a importância da educação como tema da Campanha da Fraternidade. Para aprofundar a reflexão da Campanha da Fraternidade de 2022, a Revista A Palavra conversou com o diretor do Colégio e Faculdade São Luiz, Padre Silvano João da Costa. Ele explica que a proposta pedagógica de Jesus é servir. “O desafio é colocar os dons a serviço das pessoas e se transformar em um educador não somente de palavras, mas em um educador de vida”, diz Padre Silvano.

Revista A Palavra: Como o senhor avalia a Campanha da Fraternidade de 2022 ao abordar a educação como reflexão durante a Quaresma e ao longo do ano?

Padre Silvano João da Costa: É um presente que a Igreja nos dá. A Campanha significa a união fraterna de pessoas ao redor de um tema de grande importância, e trazer a educação para um debate social é estabelecer o valor que ela tem. É uma alegria estimular o diálogo a partir da realidade educativa do Brasil, mas também é um desafio se comprometer com uma educação que abarque o todo e seja integral, uma educação que precisa ser cuidada, tratada, atualizada e humanizada.

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POR GUÉDRIA MOTTA

Revista A Palavra: O Texto-Base chama a atenção para o protagonismo dos pais neste processo. Qual a importância deste cuidado e envolvimento?

Padre Silvano João da Costa: É no berço da família que a educação integral se inicia. E é na família que todas as dimensões do ser humano se encontram. É ali que se aprende e se vivencia o “ser pessoa”. A educação recebida dos pais abre nosso coração e mente para uma educação integral, na sua dimensão humana, espiritual ou religiosa, e social. A continuidade deste processo é o que a escola e a sociedade fazem, mas, muitas vezes, voltadas apenas ao aspecto racional e intelectual.

Revista A Palavra: O Colégio faz parte da Congregação SCJ que, inclusive, nasceu dentro de um colégio na França. De que maneira o fundador, Padre Dehon, e os demais religiosos, que agora dão continuidade a esta obra, entendem a educação?

ARTIGO

Revista A Palavra: Qual a mensagem que o senhor deixa, como religioso Dehoniano e como diretor de Colégio, para as pessoas refletirem sobre a Campanha da Fraternidade 2022?

Padre Silvano João da Costa: Dialogar e refletir sobre a educação já é um grande passo. Diante de uma metodologia própria da Igreja, temos o ver, o julgar e o agir. Ver a realidade da educação, muitas vezes, é ver um ser humano fragmentado, valorizado apenas pelo que pensa e racionaliza, mas não pelo que sente e o que vive em sua integralidade. O julgar é trazer à mente a Palavra de um Deus que fala com sabedoria e ensina com amor. Um Deus que, conforme a ilustração, se abaixa e escreve no chão, coloca sua vida a serviço e ensina que mestre é aquele que serve. Por fim, agir é colocar em prática o que pode ser feito, diante de uma avaliação constante. É fazer o processo de humanização avançar e trazer a família e a sociedade para dentro do muro das instituições educacionais. Esperamos que todos os alunos possam se perceber como uma pessoa integral, que cuida do intelecto, das emoções, que cultiva a espiritualidade e se compromete com a sociedade.

Padre Silvano João da Costa: Padre Dehon compreende o ser humano de três modos: consigo mesmo, com Deus e com o outro. Trata-se da dimensão particular, religiosa e social. A dimensão particular envolve o que chamamos de caráter. Já a dimensão religiosa é o posicionamento do homem diante de Deus, que se fortalece ainda mais na concepção cristã de um Deus feito homem. A terceira dimensão, social, exige do ser humano o exercício da moralidade e da virtude. O Padre Dehon diz que devemos abdicar do egoísmo, abrindo-se para o outro. Por isso, a educação integral, segundo Padre Dehon, se refere ao homem por inteiro, tendo o amor como base.

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ENTREVISTA

POR JULIANE FERREIRA

Dedicação e fé: o zeloso serviço de um Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Todo mês, Isolete Maçaneiro Venturelli, 72 anos, doa seu tempo para uma missão especial. A primeira parada é no Sacrário da Igreja São José Operário. Depois deste primeiro compromisso, inicia a jornada até a casa de pessoas que, por algum motivo, não podem ir até a Santa Missa. É assim que ela chega até a casa da dona Alayde, uma senhora cheia de alegria, plena aos 100 anos de vida. Aposentada, Isolete é Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão há 27 anos. “Comecei a convite do Padre Léo, depois ele me apresentou ao Padre Roque na Paróquia e, em seguida, na comunidade São José”, conta. Atualmente, ela é coordenadora dos Ministros em sua comunidade e, todo mês, faz uma peregrinação para ir ao encontro dos que não podem ir à igreja receber Jesus Eucarístico. “Levo a comunhão nas casas, mas chego a ir até três vezes, porque são 36 casas que visito. Atendo com muito carinho e amor os idosos e doentes”, afirma. A Comunidade São José Operário tem 76 pessoas visitadas com a Eucaristia em casa.

Escutar com o ouvido do coração A mensagem do Papa Francisco para os comunicadores também faz refletir sobre a missão de um Ministro Extraordinário da Sagrada Eucaristia. É nesta missão que se ‘ouve com o ouvido do coração’ ao entrar no sagrado lar de uma família. O rito e as orações são as mesmas em cada casa, mas a experiência é sempre diferente, garante Isolete. “Quando saio para atender os doentes, não tenho pressa de nada. Vou caminhando com Ele, ao encontro de cada irmão, e isso para mim é uma grande alegria. Nossa missão é escutar, ajudar e fazer o bem”. Neste ano, dona Alayde Quinoto completou 100 anos, e ainda participa da missa. Algumas limitações impedem que ela vá à igreja com frequência e, quando isso acontece, sua filha Ana a ajuda a preparar o lar para receber Jesus em casa, com a visita da ministra. “Jesus é tudo para mim. Antigamente, na hora do almoço, a gente sempre rezava. Todo domingo ia com minha mãe na igreja. No mês do rosário, rezávamos no quarto, ajoelhados em família”, lembra ela.

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POR JULIANE FERREIRA

ENTREVISTA

Ver na necessidade do outro o próprio Jesus Maria de Fátima Taboni de Souza, 60 anos, é Ministra Extraordinária há mais de 20 anos. Na memória, recorda que desde criança acompanhava a mãe na administração da Sagrada Comunhão e nas visitas a idosos e doentes. Hoje, vê na filha, Ana Paula, a mesma cena. “Minha mãe visitava os doentes e eu, com 8-9 anos, ia junto. Enquanto ela conversava com eles, eu cuidava da casa da pessoa, e tenho isso tudo guardado no meu coração”, lembra. Proporcionar a alegre visita, conduzindo o Senhor Jesus às pessoas, é uma experiência única para a ministra. “Quando faço a visita, me dedico somente para isso, sem preocupações. Levar o Santíssimo não é cansativo para mim. Quando vemos a alegria dos doentes ao receber Jesus, é especial, porque vemos neles o próprio Jesus”, descreve. A idosa Elizabete Esbardelatt Gonsalvez, 93 anos, entende que chegou o tempo de ser Igreja Doméstica após uma vida inteira participando da missa. Por isso, faz questão de preparar um lugar especial em casa para receber a visita da ministra Fátima, uma vez por mês. “Me sinto feliz da vida”, diz a idosa após comungar. Na oração pessoal, reza diariamente assim: “Senhor, me dá o dia como me dá a noite, em nome de Deus e da Virgem Maria, amém”.

Presença de fé Seja de casa em casa ou durante as celebrações na Santa Missa, uma das tarefas dos ministros é a partilha da comunhão, serviço pastoral que só foi permitido aos leigos em 1961, após o Concílio Vaticano II. Foi da necessidade de apoio aos ministros ordinários (bispos, presbíteros e diáconos) que surgiu esta missão tão ampla de evangelização. A Paróquia São Luís Gonzaga conta com 168 Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão. “Há um trabalho bastante zeloso e importante, pois sabemos que muitos destes que agora não podem ir à igreja, participaram ativamente da vida da paróquia, e muito se doaram pela comunidade. O fato de nós irmos até o encontro deles é para manter essa comunhão e a proximidade eclesial e espiritual que sempre teve”, destaca o pároco, Padre Diomar Romaniv. Durante o período da Quaresma e do Advento, os ministros são acompanhados pelos padres nas visitas, que se dispõem a atender confissão, administram a unção dos enfermos ou uma bênção a estas pessoas, suas casas e a sua família. “É um serviço bastante profundo, com um tempo especial dedicado a estar junto destes irmãos e irmãs na fé”. Para quem não pode receber a Sagrada Eucaristia na Santa Missa, a paróquia orienta os fiéis que procurem a Secretaria da Matriz. Basta passar o nome e endereço, que um Ministro será designado para ir ao encontro destas pessoas. “E quem sabe neste acompanhamento, poder também dar essa presença de fé e levar Jesus ao seu encontro”, finaliza o pároco.

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CENTRAL

POR AGÊNCIA ARCANJO

Com o Domingo de Ramos, que iremos celebrar no dia 10 de abril, inicia-se a Semana Santa, também chamada de Semana Maior, em que iremos vivenciar os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor, momentos centrais de toda a fé cristã. Neste texto, você irá conhecer o significado de cada dia da Semana Santa, para participar de cada celebração entendendo seu verdadeiro significado.

Domingo de Ramos Celebração que abre a Semana Santa com a entrada triunfal de Nosso Senhor em Jerusalém, montado em um jumento, aclamado pela multidão que O acolhe com ramos nas mãos. Segunda-feira Santa Seis dias antes da Páscoa, Jesus visita seus amigos em Bethânia e é ungido por Maria, irmã de Lázaro. Que neste dia possamos nos colocar aos pés de Jesus para confortá-lo. Terça-feira Santa Neste dia, somos já introduzidos no tema da Última Ceia, em que Jesus revela a traição de Judas e a negação de Pedro. Que esse dia nos leve a refletir sobre nossas atitudes diante de nossas fraquezas e diante daqueles que questionam nossa fé. Quarta-feira Santa Este dia também nos apresenta a ocasião da última ceia, em que Jesus anuncia a traição de Judas. Também é um dia de refletirmos sobre nossas atitudes diante das pessoas que não conhecem ou não compactuam com nossa fé.

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POR AGÊNCIA ARCANJO

CENTRAL

Tríduo Pascal A partir da Quinta-feira Santa, entramos no Tríduo Pascal, a grande celebração de nossa fé, iniciando com a Ceia do Senhor e culminando na Vigília Pascal do Sábado Santo, véspera do Domingo da Ressurreição. Quinta-feira Santa Uma das cerimônias litúrgicas da Quinta-feira Santa é a bênção dos Santos Óleos, usados durante todo o ano pelas paróquias. Essa celebração geralmente ocorre pela manhã, não fazendo parte do Tríduo Pascal. A segunda cerimônia litúrgica deste dia é a celebração da Ceia do Senhor. Durante a liturgia, somos chamados a relembrar o Lava-pés, em que Jesus deu o exemplo de humildade e entrega, convidando-nos a imitá-lo. Ao final da celebração, a Eucaristia é retirada do sacrário e levada a um local à parte, para ser adorada durante à noite. Sexta-feira da Paixão do Senhor Este é o único dia em que a Santa Missa não é celebrada em nenhum lugar do mundo. Foi neste dia que Nosso Senhor entregou-se por cada um de nós. Geralmente, às três horas da tarde, é feita a Celebração da Santa Cruz, em que veneramos a imagem de Jesus crucificado. É comum que, à noite, seja realizada a oração da Via-Sacra, que pode ser acompanhada da encenação da Paixão de Cristo. Sábado Santo Este dia recordamos que Nosso Senhor abriu-nos o paraíso. À noite acontece a Vigília Pascal, a grande celebração da Páscoa do Senhor, em que cantamos novamente o Glória e o Aleluia, que estiveram presos em nossa garganta durante os 40 dias da Quaresma. A Vigília Pascal começa com a bênção do fogo, que será utilizado para acender o Círio Pascal, sinal do próprio Cristo, luz que veio ao mundo para iluminar nossas trevas. Depois, é abençoado e aceso o Círio e proclamada solenemente a Páscoa. A seguir, por meio das leituras, somos imersos na história da Salvação, desde a queda, passando pela libertação do povo no Egito, até a Ressurreição do Senhor. Por fim, acontece a bênção da água e a renovação das promessas batismais e, se houver, o Batismo dos catecúmenos. Domingo de Páscoa Encerrando a Semana Santa, celebramos o Domingo da Páscoa. É o dia em que vamos com Maria ao Sepulcro para atestar que Nosso Senhor não está mais lá, mas ressuscitou. É dia de celebrarmos com alegria a Nossa Salvação! Que essa seja uma semana para sepultarmos o homem velho e renascermos para uma vida nova em Cristo.

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MATÉRIA

POR CHARLES GODINI

A celebração da Divina Misericórdia Jesus quer renovar no coração da humanidade a certeza de que Deus é misericordioso

A festa da Divina Misericórdia foi instituída oficialmente no calendário litúrgico da Igreja pelo então Papa João Paulo II, em 30 de abril de 2000. A celebração acontece sempre no primeiro domingo depois da Páscoa. Este ano, será realizada no dia 24 de abril. “É uma data muito importante. É a resposta da nossa Igreja a um pedido do próprio Jesus Cristo. Esse domingo nos convida a reconhecer que somos necessitados da misericórdia de Deus, seu maior atributo. Ele quer reacender em nós a esperança da salvação. Apesar de nossas muitas misérias, nós somos amados sem limites pelo nosso Deus. Ele quer que todos nós possamos ser salvos”, expressou a secretária do Apostolado da Oração da Paróquia São Luís Gonzaga, Miriam Andreia Baron Dell´Agnolo. Abaixo, segue o capítulo 699 do diário da irmã Faustina, representando um dos mais importantes pedidos de Jesus:

Minha filha, fala a todo o mundo da Minha inconcebível misericórdia. Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda

que seus pecados sejam como o escarlate. A Minha misericórdia é tão grande que, por toda a eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará. Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia. Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas. Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha misericórdia”.

A partir desta celebração, Jesus quer que o povo receba o maior presente que a Igreja pode proporcionar aos seus fiéis, a indulgência plenária, o perdão de todos os pecados.

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POR CHARLES GODINI

COMUNIDADE

A revelação No início do século XX, quando Jesus se revelou àirmã Maria Faustina Kowalska da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, hoje conhecida como Santa Faustina, Ele manifestou o desejo de que ela revelasse e transmitisse ao mundo suas mensagens. Cada aparição foi registrada em seu diário. Segundo Miriam, as quatro principais formas de devoção transcritas do diário, e que refletem a grande mensagem de Jesus, são: 1) Na veneração da imagem de Jesus Misericordioso, com a inscrição “Jesus, Eu Confio Em Vós”, Cristo oferece um vaso, com a qual devem buscar graças na fonte da misericórdia; 2) Que a realização da Festa da Divina Misericórdia era o maior desejo de Jesus, porque nesse dia os pecadores que buscam o sacramento da confissão, ainda que seus pecados sejam como escarlate, ou que pareçam como cadáveres em estado de putrefação, não ficarão sem perdão; 3) Que os homens, às 15h horas da tarde, implorem a misericórdia divina para si e para os pecadores, refletindo nesse momento sobre a paixão de Jesus, o quanto Ele sofreu e amou. Foi justamente nesse horário a Hora da Misericórdia, onde do seu coração jorrou sangue e água, representados na imagem de Jesus Misericordioso por raios vermelhos e brancos (ou transparentes); 4) Que a devoção da Divina Misericórdia fosse divulgada e conhecida por todos, para que ninguém se perca por não saber que é tão amado por Deus ou por não conhecê-Lo.

Programação: Dia: 24 de abril A celebração terá início às 15 horas e terminará com a Santa Missa às 17 horas, na Igreja Matriz São Luiz Gonzaga. A organização estará sob a responsabilidade do Apostolado da Oração.

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ESPIRITUALIDADE

CHARLES GODINI

Terço dos Homens: oração para um mundo melhor A presença masculina na Igreja é imprescindível para a formação da família e de uma sociedade mais cristã

Convite Para quem tem interesse em conhecer e participar do Terço dos Homens, eles se reúnem todas as segundas-feiras, às 22h, na Igreja Matriz São Luís Gonzaga.

Instagram: @terçodoshomenspslg

A origem do Terço dos Homens é desconhecida. Se formos pesquisar na ‘internet’, iremos descobrir relatos do seu início em vários lugares. Onde começou, exatamente, não sabemos. Mas o que realmente importa é que, hoje, o movimento faz parte de diversas comunidades ao redor do mundo. O propósito do Terço é trazer e resgatar, para dentro da Igreja, homens de todas as idades e classes sociais e, consequentemente, toda a família. Na Paróquia São Luís Gonzaga, o Terço dos Homens teve início em abril de 2014, durante uma conversa entre amigos que gostariam de fazer parte de algo novo e diferente. “Comentamos sobre o Terço dos Homens e começamos a frequentar e visitar outras comunidades que já tinham o Terço inserido em seus calendários. Conversamos com o Pe. Magnus Canepelle, pároco na época, e pedimos sua permissão. Tivemos total apoio. Foi um grande incentivador. No primeiro encontro compareceram 25 homens. Foi nesse momento que Pe. Magnus fez um desafio e pediu para que, no próximo, cada integrante trouxesse um amigo. Foi o que aconteceu.

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No segundo encontro estiveram presentes 50 homens. A partir desse momento, as reuniões que eram realizadas na capelinha do Salão Paroquial, começaram a acontecer na Igreja Matriz”, explica Maicon Pereira, um dos idealizadores do grupo. Ainda, segundo ele, o grupo não se restringe somente a rezar o Santo Terço. São várias as dinâmicas realizadas, como música durante as orações; a realização de uma missa especial somente para os integrantes; uma missa com a participação das famílias; adoração ao Santíssimo Sacramento, entre outras. Devido à pandemia da Covid-19, o grupo ficou sem se reunir durante dois anos. Mas, as orações e o terço não foram deixados de lado. O WhatsApp foi um aliado muito importante nessa jornada. “Criamos um grupo, estabelecemos algumas regras e quase que diariamente fazíamos (e continuamos fazendo) nossas orações. Nosso primeiro encontro presencial depois da pandemia foi dia 7 de março deste ano”, diz Pereira.


POR JULIANE FERREIRA

PARÓQUIA

Cinzas da Quaresma

Via Sacra

Imagem: Divulgação.

Nos dias 10, 11 e 14 de março aconteceu um delicioso cachorro-quente na Matriz em prol da Ação Social Paroquial. Cada unidade vendida contribuiu para a sequência do atendimento a diversas famílias carentes cadastradas.

Todas as sextas-feiras da Quaresma foram dedicadas à oração da Via-Sacra, que iniciou logo após a missa das 19h.

Imagem: Divulgação.

Cachorro-quente na Matriz

Imagem: Divulgação.

A Paróquia São Luís Gonzaga celebrou a Quartafeira de Cinzas com missa às 6h, 16h e 19h30, na Igreja Matriz. A solenidade marcou o início do tempo litúrgico da Quaresma e, também, o lançamento da Campanha da Fraternidade de 2022.

Celebração de 179 anos do Pe. Dehon

Escola de Teologia No mês de março, a Escola de Teologia e os inscritos estudaram sobre os Sacramentos da Penitência e Unção dos Enfermos. As aulas foram ministradas pelo Padre Zaqueu Suczeck, scj. Os encontros acontecem todas as quintasfeiras, com início às 19h30. A taxa de inscrição custa R$25, que pode ser feita na primeira aula. Imagem: Divulgação.

Imagem: Divulgação.

Os Leigos Dehonianos de Brusque, com os padres da paróquia, celebraram os 179 do nascimento do fundador da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, Padre João Leão Dehon, dia 14 de março, com a Santa Missa na Matriz.

De 11 a 13 de março, o Apostolado da Oração participou do quarto Retiro Forânico do AO. Participaram 97 membros associados, sendo 31 da Paróquia São Luís Gonzaga. Com a presença do pregador, Padre Anísio José Schwirkowski, scj, Diretor Geral da Casa, o tema escolhido foi “Feijão com Arroz”.

Imagem: Divulgação.

Retiro AO

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COMUNIDADES

POR JULIANE FERREIRA

Reforma A Comunidade São João Batista, no bairro Bateas, está passando por reforma em sua estrutura, que envolve troca de piso e outras melhorias.

Imagem: Divulgação.

Solenidade em honra a São José Operário A Comunidade São José Operário celebrou, em comunhão com todas as comunidades da Paróquia São Luís Gonzaga, seu padroeiro com tríduo e solenidade, de 16 a 19 de março. No sábado, dia festivo, a celebração contou com a participação dos festeiros, sendo presidida pelo pároco Padre Diomar Romaniv.

Quaresma Para bem viver um dos períodos litúrgicos mais profundos da Igreja, é comum preparar a ornamentação da Quaresma. A cor roxa está desde o altar aos elementos que compõem as vestes dos padres. Um roxo que simboliza a interiorização deste tempo, dando sentido ao silêncio que ora, jejua e vive o processo da conversão. Veja como nossas comunidades viveram este tempo de preparação para a Páscoa!

Imagem: Divulgação.

Imagem: Divulgação.

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POR AGÊNCIA ARCANJO

INFANTIL

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EDIÇÃO Mário Augusto Arcanjo

Esta é uma publicação da Paróquia São Luís Gonzaga, sob responsabilidade do Pe. Diomar Romaniv, scj e da Pascom da Paróquia, situada na Rua Padre Gatone, 75 - Centro, Brusque/SC. www.paroquiasaoluisgonzaga.com

DIAGRAMAÇÃO Letícia Sales SUGESTÃO DE CONTEÚDO redacao@agenciaarcanjo.com.br www.agenciaarcanjo.com.br facebook.com/agenciaarcanjo (47) 3227-6640

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