Revista A Imaculada - Edição Julho de 2018

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SANTA MISSA

Papa Francisco abordou, de 2017 a 2018, temas sobre a Santa Missa nas audiências gerais das quartas-feiras. Conheça os determinantes motivos!

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TESTEMUNHO

Um dos pilares da Inciação à Vida Cristã é a Catequese. Conheça o testemunho de uma catequizanda e uma catequista sobre o processo de evengalização!

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MATRIMÔNIO

Você conhece o verdadeiro valor do Sacramento do Matrimônio? Inspirado em São João Paulo II, saiba mais sobre o sentido desta linda celebração!

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R E V I S TA

Editorial

A IMACULADA RIO

DOS

CEDROS|SC

PAL AVRA DO PADRE

Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

Uma Igreja com profunda celebração dos sacramentos

A Igreja no Brasil vem fortalecendo e dando grande atenção à Iniciação à vida Cristã, tendo como objetivo resgatar os valores dos sacramentos. A iniciação representa um processo de aprendizagem, no caminho da fé, põe os fundamentos da vida cristã, incorpora-os ao mistério de Jesus Cristo como Senhor de nossas vidas e o Espírito Santo como origem da santidade. A Iniciação à Vida Cristã quer retornar ao querigma, “o primeiro anúncio”, é a maneira prática de colocar os catecúmenos em contado com a Boa Nova anunciada por Jesus e iniciá-los ao discipulado. Pela Iniciação Cristã, a pessoa entra numa profunda e feliz celebração dos sacramentos, com toda riqueza de seus símbolos e sinais. Enfatiza-se ainda que, por meio da Iniciação Cristã, renova a vida da comunidade e desperta o seu caráter missionário, isso requer novas atitudes pastorais por parte de todos os seus agentes. Como tem nos falado os Documentos

SANTO DO MÊS

da Igreja, exige uma profunda conversão no processo pastoral, deixando de lado as estruturas caducas que não respondem mais às necessidades da evangelização na atualidade. A Iniciação à Vida Cristã se torna um caminho seguro para nos tornarmos verdadeiros discípulos e testemunhas de Cristo no mundo. A Iniciação à Vida Cristã se torna um itinerário para formar novos e santos discípulos e missionários. O Papa Francisco faz um apelo: “Dai-nos a santa ousadia de buscar novos caminhos” (cf. E.G 288). Todos os batizados são chamados à santidade. O Papa Francisco em sua Exortação apostólica Gaudete et Exultate fala sobre o chamado a santidade no mundo atual, o Papa deseja recordar o chamado “de cada um de nós”: “Mas, o que quero com esta Exortação é sobretudo o chamado à santidade, que o Senhor faz a cada um de nós, o chamado que dirige também a ti: ‘sede pois santos, porque eu sou santo’ (Lv 11,45; cf. 1Pd 1,16)” (10), todos somos chamados a santidade de modos muito variados. A Iniciação à Vida Cristã se torna um caminho na busca da santidade na vida dos catequizandos, quando o processo da iniciação é realmente assumido por toda a família. No primeiro capítulo da Exortação apostólica Gaudete et Exultate o Papa recorda o compromisso dos pais na evangelização dos filhos que podem levá-los à santificação: “Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa” (7). A santidade dos pequenos gestos. “Esta santidade, a que o Senhor te chama, irá crescendo com pequenos gestos” afirma o Papa.

Por Pe. José Cardoso Bressanini

São Cristóvão, guardião dos motoristas

Foto: Reprodução/Internet

São Cristóvão era Filho de um rei Cananeu e seu nome de batismo era Reprobus. Quando cresceu tornou-se um homem muito alto e forte. Por isso, decidiu procurar homens mais fortes do que ele para servi-los. Encontrou um rei poderoso e forte, mas este tinha medo do diabo. Então, decidiu servir a outro que dizia ser o próprio satanás. Porém, observou que satanás tinha medo da cruz e de tudo o que dizia respeito a Jesus Cristo. Por isso, resolveu servir ao Senhor Jesus. Foi catequizado e batizado por um monge. A partir de sua conversão, decidiu morar à margem de um rio muito perigoso para fazer a travessia de pessoas, as quais levava em seus ombros. Certo dia, transportou um menino que ficava cada vez mais pesado à medida que o levava. Ele sentia estar levando todo o peso do mundo em seus ombros. Ao final da travessia, o menino revelou ser o próprio Jesus, que confirmou-lhe a fé e a missão humilde de atravessar pessoas no rio perigoso. Daí o nome “Cristóvão”, que significa: “Aquele que carrega Cristo”. A partir de então, São Cristóvão via em todos os que atravessava a pessoa de Jesus. O amor com que São Cristóvão passou a exercer seu humilde serviço converteu a muitos na região. Por isso, ele foi preso. Não renegando sua fé, foi martirizado.

SUGESTÃO DE CONTEÚDO: redacao@agenciaarcanjo.com.br www.agenciaarcanjo.com.br facebook/agenciaarcanjo 47 3227.6640 TIRAGEM: 4.000 exemplares

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DIAGRAMAÇÃO Gabriel Bodnar REDAÇÃO Filipe Natali REVISÃO Fernanda Felicio IMPRESSÃO: Gráfica Vigraf

Produção

A revista A Imaculada é uma publicação da Paróquia Imaculada Conceição, mantida exclusivamente através do dízimo dos paroquianos.Sob a responsabilidade do Padre José Vidalvino Fontanela da Silva

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A IMACULADA RIO

CATEQUESE

DOS

CEDROS|SC

Por Pe. Raul Kestring

Igreja

A Santa Missa: catequeses do Papa Francisco

CNBB

muitas crianças o fazem mal. Chega a dizer: ”Às vezes fazem um desenho, que não é o sinal da Cruz” (20.12.2017). E dá uma tarefa aos pais e avós: “Por favor, mãe e pai, avós, ensinai às crianças, desde o início – desde pequeninos – a fazer o sinal da cruz”. Participemos consciente e ativamente da Celebração da Santa Missa, assim como é o desejo de Deus.

Foto: Reprodução/Internet

Porque o Papa Francisco, de novembro de 2017 a abril de 2018, nas audiências gerais das quartas-feiras, optou por abordar quinze temas sobre a Santa Missa? Para se obter uma resposta mais exata, certamente se deveria perguntar a ele, mas podemos spontar alguns prováveis motivos. 1. A Santa Missa é a mais importante oração da qual pode-se participar na terra. É o sacrifício redentor de Jesus que se atualiza hoje sobre o altar. Assim, chamar a atenção, sobretudo, dos fiéis católicos para a importância de participar efetivamente desta sublime oração, é animar, de fato, a vida cristã das pessoas. 2. Se a salvação da humanidade se concentrou na morte e ressurreição do Senhor, não é diferente nos nossos dias. Cristo continua salvando e libertando por seu sacrifício que se renova em cada Missa. 3. A Celebração Eucarística reúne a comunidade cristã/ católica no amor fraterno, pois significa partilha, não só de bens materiais, mas também da amizade, da união, fraternidade, sinais do Reino de Deus presentes entre nós. 4. Por último, não menos importante é a série de orientações litúrgicas que o próprio Papa acentua. Nesse sentido, não há regras novas. Francisco, com a autoridade do seu ministério papal, lembra atitudes, ritos, momentos, que não podem ser omitidos ou realizados de qualquer jeito. Por exemplo, o Papa fala do Sinal da Cruz, dizendo que

Por Pe. Carlos Evangelista

O Ano Nacional do Cristãos Leigos e Leigas é a Celebração da vocação de todo batizado, missionário por excelência, chamado a ser “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-15), homens e mulheres “da Igreja no coração do mundo”. Há duas realidades que abarcam a missão dos leigos e leigas: na Igreja e na Sociedade. Na Igreja, comunidade de comunidades, trata-se de favorecer a criação de novos núcleos de vivência e celebração, para acolher, formar e enviar novos discípulos missionários. Sair em missão, porta a porta, a exemplo de Jesus e seus discípulos, para “pregar o Reino de Deus e curar os enfermos” (Lc 9,2). Os leigos e leigas são as forças vivas da comunidade. São eles que conhecem a realidade, as pessoas, os desafios, as necessidades, as esperanças de uma nova evangelização, ardorosa e fecunda, à luz do Evangelho. Ainda no seio da Igreja, são protagonistas da evangelização, que procuram estar bem formados, participando dos Conselhos das Paróquias e Comunidades, planejando e executando os Planos de Pastoral, para ensinar e instruir no caminho de Jesus a todos que procuram entrar nesta co-

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munidade de discípulos. E da vida comunitária, celebrativa e missionária, pastoral e evangelizadora, brota o compromisso com as realidades do mundo, o engajamento nos campos de ação transformadora, atuando como “fermento na massa”, levando os valores do Evangelho e da Doutrina Social da Igreja. No mundo do trabalho, na construção da cidadania; pelo engajamento nos Conselhos de Políticas Públicas, defendendo a vida em primeiro lugar, promovendo a cultura do encontro e do diálogo; no campo da cultura e do lazer, das mídias sociais, sendo instrumentos da verdade e comunicadores da paz. Assumindo o próprio Batismo, como ramos unidos a Cristo, os leigos e leigas são “sujeitos eclesiais” que levam ao mundo a “alegria do Evangelho”.

Foto: Reprodução/Internet

Cristãos leigos e leigas e a “igreja em saída”

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Iniciação à Vida Cristã é o nome que se dá ao processo pelo qual uma pessoa é incorporada ao Mistério de Cristo, morto e ressuscitado. Quem vivencia este processo, faz um grande encontro com Jesus Cristo, uma experiência profunda do amor de Deus. Iniciar significa ser conduzido para o interior de algo, isso implica em metas, caminho e determinação. Geralmente, nós trabalhamos as crianças e esquecemo-nos dos adultos cheios de perguntas: Jesus evangelizou os adultos e abençoou as crianças. E nós muitas vezes fizemos ao contrário. O processo de formação dos discípulos de Jesus precisou de etapas. Quem se aproxima da fé é levado a uma experiência profunda e processual tanto com a Igreja quanto com Jesus Cristo. Para isso, precisamos buscar o encontro da conversão, e assim, a comunhão que nos leva à missão. Assumir este novo modelo de evangelização não é só um benefício para quem está chegando, mas para quem já está na comunidade. Para a Igreja o centro sempre foi e sempre será Jesus Cristo. Nós precisamos participar do Mistério de Cristo e nos deixar conduzir pelo Espírito Santo. A palavra querigma provém da língua grega e significa proclamar ou anunciar. O anúncio do querigma deve ser o primeiro contato profundo com Cristo. Os apóstolos saíram e anunciaram proclamaram a Boa Nova. Aquele que ressuscitou dentre os mortos para a salvação é o principal motivo

do anúncio. O querigma é, portanto, o primeiro contato com Cristo ressuscitado. Tornamos-nos verdadeiros anunciantes da Boa Nova. No catecumenato este mistério é vivenciado dentro desta realidade, por isso, há necessidade de uma iniciação autêntica para formar cristãos conscientes na fé e em seu papel na sociedade. O catecumenato dá o devido valor a todos os tipos de rito, resgatando e destacando a cada momento da vida dos cristãos, em especial os sacramentos da iniciação. Assim, iniciamos as pessoas na vida da Igreja e não na doutrina particular, de um grupo ou movimento, embora eles tenham a sua importância. O catecumenato é um modelo extremamente flexível, com alguns aspectos essenciais. A Iniciação à Vida Cristã só dará certo se for de responsabilidade de todo o conjunto, os candidatos na vida da igreja não são em grupos, mas sim, em particular. Devemos trabalhar todos os aspectos da vida cristã. Não pode ser um esquema rígido. Precisam ser tratadas com caridade cristã. Todos os agentes pastorais e a comunidade precisam aprofundar seu conhecimento na fé. É uma verdadeira multidão que foi batizada, mas ainda não encontraram Jesus na fé. A família é o primeiro e principal educador dos filhos na fé. Olhando a catequese como iniciação é uma preparação para o seguimento de Jesus. Portanto, é uma mudança que exige muita perseverança, responsabilidade e, acima de tudo, muita fé. Por Rosi Vicenzi Zanghelinni

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Um dos pilares da Inciação à Vida Cristã é, sem dúvida alguma, a Catequese. Por isso, uma catequizanda e uma catequista testemunham sobre como as mudanças tem auxiliado no projeto de evangelização. Confira:

“Tenho 10 anos e estou no segundo ano da catequese de 1º Eucaristia. Gosto da nova forma de ensino da catequese, pois consigo entender melhor a vida de Jesus Cristo, por isso gosto mais de participar das atividades realizadas pela Igreja. Também gosto de fazer a leitura orante em casa com a família” Ana Luisa Bertoldi, catequizanda

“Como catequista vejo o processo de Iniciação à Vida Cristã na catequese como um processo de mudança que nos leva a uma oportunidade para promover mais qualidade e entusiasmo na missão de catequista. Por meio da leitura orante, o catequista consegue fazer com que o catequizando dialogue mais sobre a vida de Jesus Cristo, também nos leva a uma aproximação maior com os nossos catequizandos e seus familiares, pois temos a oportunidade visitar suas residências. Sabemos que a família é o nosso elo para buscar caminhos para aqueles que estão na catequese infantil. A catequista consegue, assim, fazer um trabalho personalizado de evangelização, também com os pais!” Angela Barboza, catequista

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Vida Pastoral

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DOS

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MATRIMÔNIO

Por Aristides João Campestrini

Fundamento indissolúvel entre o homem e a mulher Para muitos, as núpcias celebradas na Igreja ainda são um atrativo, e sim, existe o desejo de celebrar o Matrimônio Religioso, mas São João Paulo II Já se questionava sobre isso, antes mesmo de ser papa. O porque disto é que apareceram recentemente escritos achados, com datas entre 1952 a 1962, intitulados: “Educar e amar”; que tratam sobre matrimônio e família. Sobre o texto, de extraordinária atualidade, o Papa ressalta que o casamento celebrado na Igreja é mais atraente do que o realizado no Cartório Civil para a grande maioria das pessoas, também aquelas não muito crentes. É preciso esclarecer o que significa celebrar o Casamento na Igreja. Assim como o casamento civil, no religioso existem dois momentos: o contrato e a declaração, mas enquanto no civil os acordos acontecem perante à sociedade civil, o religioso olha mais alto e assume o caráter espiritual, até mesmo solene. É o juramento a definir o caráter religioso da Declaração. O ato não tem sentido se não se aceita a existência de Deus. O juramento chama o Senhor como testemunha. Por que casar na Igreja? Segundo João Paulo II, porque isso corresponde plenamente à dignidade e ao valor da pessoa humana. O matrimônio sacramental é o fundamento indissolúvel entre o homem e a mulher. Se não for assim, as relações entre homem e mulher tornar-se-iam sinônimo de objeto.

CORAÇÃO DE JESUS

PASTORAL DA SAÚDE

Por Isaura Maria Dalmônico

Uma pastoral pela dignidade A Pastoral da Saúde é a ação evangelizadora de todo o povo de Deus comprometido em promover, preservar, defender, cuidar e celebrar a vida, tornando presente no mundo da saúde a ação libertadora de Jesus. Engajar-se na Pastoral da Saúde é optar por participar em promover a saúde do ser humano. É aquele que, em nome da proposta de Jesus Cristo, “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em Abundância” (Jo 10-10), se coloca a disposição da comunidade atendê-la em suas necessidades. O agente da Pastoral, seguindo orientações éticas e morais respeita a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza como um todo, deve recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência. Precisa manter sigilo sobre qualquer fato que venha a ter conhecimento no desenvolvimento das suas atividades. A vida é o dom mais precioso que Deus agraciou o ser humano. Proteger a vida é uma missão Sagrada de toda pessoa humana. Nesta perspectiva descobrimos que o compromisso e a solidariedade nos fazem participantes da missão de denunciar as injustiças e anunciar o Reino. Agora que você já sabe o que faz um agente da Pastoral da Saúde, venha fazer parte, junte-se a nós. Será uma honra ter você como voluntário.

Por Normélia Campestrinni

Encontro do Apostolado da Oração

O Apostolado da Oração é o movimento de espiritualidade apostólica, associação eclesial (membro pertencente à Igreja), mas é, acima de tudo, o espírito que lhe dá a vida, força, dinamismo e eficácia. A oração é a força transformadora do mundo. Para reforçar a

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plena confiança a Deus, o Apostolado da Oração realizou, em 17 de junho, um encontro na Capela Nossa Senhora do Rosário, em Rio Rosina. Foi de grande alegria para todos os membros do Sagrado Coração de Jesus que estavam presentes. A coordenadora foi muito feliz na escolha do Pe. Alexandre que, com sua experiência, nos presenteou, revelou a importância de ser apóstolo de Cristo e seus ensinamentos. Se estamos aqui é porque o Senhor nos chamou para testemunhar Seu amor, com a nossa missão de rezar, ajudar e amparar os necessitados. Que esse amor, esta chama, nunca se apague em nossos corações de guerreiros, impondo a Bandeira do Sagrado Coração de Jesus, que Ele nos chama, Ele nos impulsiona para a Igreja em saída: “ide e fazei de todos meus discípulos”. Encerramos o encontro com adoração ao Santíssimo e a santa missa, sendo assim, mais uma tarde de espiritualidade, para confirmar o nosso compromisso de cristão.

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A IMACULADA DOS

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Especial

RIO

INFANTIL

PÉROL AS LIT ÚRGICAS

Por Pe. José Cardoso Bressanini

Os cantos que são o rito: ato penitencial

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penitencial, principalmente quando contém sentimentos subjetivos, pessoais ou intimistas, pois tal canto não satisfaz a Liturgia, que pede o sentido eclesial e comunitário. Existe, ainda, a possibilidade do ato penitencial ser substituído pelo rito de aspersão. Para a sua execução, o Missal oferece à comunidade cristã um rito sumamente expressivo. Depois de iniciar a Missa com a procissão e o canto de entrada e a saudação do presidente, há a possibilidade do rito da aspersão em todos os domingos (incluindo as Missas dominicais de sábado), substituindo o ato penitencial e o Kyrie. Esta forma de começar a missa é especialmente recomendada durante todo o tempo pascal. Este rito pode ser realizado em completo silêncio, acompanhado com um fundo musical, ou com algum outro canto apropriado.

Foto: Reprodução/Internet

A função litúrgica do ato penitencial na missa é para que, com ele, participemos da celebração com o coração puro, renovado, pois vamos celebrar os santos mistérios de nossa fé. Assim, começamos a celebração com a atitude do publicano humilde e não com a do fariseu orgulhoso. O rito expressa não tanto a nossa condição de pecadores, mas ressalta e celebra, sobretudo, a misericórdia do Pai, na gratuidade de seu perdão, que buscamos com fé, aproximando-nos do trono de Deus e de sua graça (cf. Hb 4,16). Vale ressaltar, ainda, que a absolvição do ato penitencial garante o perdão dos pecados veniais e uma preparação imediata para a melhor participação da Santa Missa, pressupondo a confissão anterior dos pecados mortais. O Ato Penitencial é parte do Ordinário, sendo fixo na Missa. Todavia, o Missal nos dá três opções que o padre pode escolher: a) ou reza ou canta o “Confesso a Deus todo-poderoso…”; b) ou reza ou canta o “Tende compaixão de nós Senhor…”; c) ou reza ou canta o “Senhor, tende piedade de nós”. Essa terceira opção também é chamada de “Kyrie”. Se é usada a primeira ou a segunda fórmulas, após a absolvição, se reza ou canta o “Senhor, tende piedade de nós”. O Ato Penitencial não é o momento para meros “cantos de perdão” ou “cantos de arrependimento”, não se deve usar para o Ato Penitencial, canto simplesmente com marca

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A Solenidade de Corpus Christi aconteceu em 31 de maio, feriado Santo de quinta feira comemorado 60 dias após o Domingo de Páscoa, na quinta feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. Nossa paróquia celebrou esta data tão importante no calendário litúrgico, onde o corpo de Cristo foi especialmente lembrado. Iniciando com o trabalho de muitos colaboradores, pessoas dispostas a fazer o tapete para a passagem do Santíssimo. Muitos membros de pastorais e também moradores do trajeto previsto para a procissão

decoraram a rua, fazendo um tapete colorido confeccionado a partir de materiais diversos, como flores, serragem, farinha, areia e tecido, um trabalho muito lindo onde todos se uniram para fazer o melhor para Jesus. A missa deu início à solenidade, seguida da procissão que lembra a caminhada do povo de Deus rumo à terra prometida, um momento forte onde muitos fiéis se uniram em oração para celebrar o Corpo e Sangue de Cristo, uma das festas mais importantes para a Igreja Católica. Por Morgana Maria Bona Bertoldi


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