Revista A Imaculada - Edição Agosto de 2016

Page 1

catequista

No mês das vocações, uma das áreas de atuação leiga que merece destaque é a do catequista. Conheça mais. Pág. 03

FAMÍLIA

Em uma semana especial de agosto a paróquia se prepara para celebrar a Semana Nacional da Família. Saiba mais. Pág. 05

A REVISTA

Nesta edição a revista A Imaculada completa um ano de evangelização a serviço da Paróquia. Confira artigo. Pág. 08


R E V I S TA

RIO

DOS

CEDROS|SC

PA L AVRA DO PE. JOSÉ

Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi” inicia quando se encontra com o Senhor indo a Damasco. Mateus (Jo 15,16)

A palavra vocação vem do verbo no latim “vocare”, que significa chamado. Vocação é o chamado de Deus. Deus que nos chamou para vida, também nos chama a uma missão. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta e responde. Não existe um ser humano neste mundo que não seja convidado ou chamado por Jesus: “Vem e segue-me”. Na liberdade podemos responder positivamente ou simplesmente fingir que não ouvi. O chamado ao discipulado de Jesus é universal, mas a decisão em segui-lo é uma decisão pessoal. Seguir a Jesus respondendo o seu chamado exige de cada um dos seguidores a renúncia da sua própria vida. Um processo que chamamos de conversão. Um processo muita vezes dolorido. Quando, na liberdade, respondemos positivamente ao chamado de Jesus ao seu seguimento, devemos começar um processo de mudança em nossa vida. Não dá para ser seguidor de Jesus tendo as mesmas atitudes e comportamentos que tínhamos antes do chamado. Todos os seguidores de Jesus passaram por esse processo de mudança de vida e conversão. Pedro deixou a sua vida, família e seu emprego como pescador. Também teve que passar por um processo espiritual de mudança de vida, por ser um homem durão. Paulo, de perseguidor passa a evangelizador, passa por um processo de conversão. Seu processo

SANTO DO MÊS

também abandona seu emprego de cobrador de imposto, passa também por um processo de mudança, porque todos sabiam que os cobradores de impostos eram desonestos na cobrança dos impostos e fraudavam as contas. São Francisco de Assis, ao receber o seu chamado, responde “sim” ao Senhor para reconstruir a sua Igreja e muda radicalmente de vida. Assim, vendo a história da Igreja, percebemos que o chamado automaticamente leva as pessoas a um processo de conversão. Não dá para ser seguidor de Jesus tendo os mesmos comportamentos. Neste mês de agosto, em que celebramos o mês vocacional, somos convidados a responder positivamente o chamado que o Senhor nos faz: “Vem e segue-me”. Também somos convidados a rezar por todas as vocações: Sacerdotais, familiares, religiosa e laical.

Por José Cardoso Bressanini

São Roque

Foto: Timotheo Lenzi

Editorial

A IMACULADA

2

São Roque nasceu no ano de 1295, na França. Quando ele nasceu, todos ficaram muito surpresos por causa de uma marca em seu peito: uma cruz vermelha. Roque ficou órfão por volta dos 15 anos e herdou uma grande fortuna. Entretanto, ele desejava viver na pobreza, em imitação a Cristo. Por isso, repartiu todos os seus bens e partiu mendigando pelo caminho em direção a Roma. Ao passar por Piacenza cuidando dos enfermos, contraiu a peste negra. Para não molestar ninguém e poder tratar-se por si próprio, retirou-se para um bosque. Curado milagrosamente por um anjo, passou a ser alimentado por um cachorro que todos os dias lhe trazia um pedaço de pão. Chegando a Toscana, na Itália, viu a grande mortalidade causada pela peste. Logo que Roque se pôs entre os enfermos, cessou a epidemia em toda a cidade. O mesmo aconteceu em Cesena e em outras localidades. Ele curou muitos fazendo apenas o sinal da cruz. Deste modo, São Roque é reverenciado e invocado na França e na Itália como protetor contra doenças e pragas.

www.aimaculada.com


R E V I S TA

A IMACULADA RIO

A vocação do catequista na igreja Ser catequista é uma vocação, um chamado de Deus para uma missão. A fé cristã é desafiada e oferecer sua valiosa colaboração para a humanização de nossa sociedade nos ensinamentos da catequese. O catequista é chamado a dar continuidade a obra divina, Jesus é a salvação. Caminho, Verdade e a Vida. Como Jesus cuidou dos seus rebanhos, nós também devemos dar continuidade a essa missão que Ele nos confiou. E nós, muitas vezes, quando somos chamados a evangelizar, não aceitamos por achar que somos incapazes de evangelizar. Mas é só pedir ao Espírito Santo de Deus que Ele nos capacita, Ele que é nossa força e nossa esperança. Conhecer melhor a Jesus Cristo, amá-Lo e levar sua mensagem a todos por meio de testemunho de vida. Os catequistas devem ser os primeiros a seguirem os ensinamentos de Jesus, e fazer a experiência do amor de Deus. A missão de catequista é anunciar, seguir o Evangelho, semear a esperança, o amor, o perdão, com gestos e palavras, e levar a todos a mensagem do Salvador, nosso Senhor Jesus Cristo. Vocação é um chamado que Deus faz a cada um de nós. Ele tem um projeto de construção de seu Reino e precisa de nossa resposta positiva para sermos seus colaboradores e darmos continuidade a esse projeto de Evangelização, através da missão assumida. E nos comprometemos com o trabalho da construção de seu Reino, de sair da nossa zona de conforto e ir ao encontro dos nossos irmãos. A missão da catequista é colocar-se a serviço para anunciar a palavra de Jesus Cristo. A vocação de catequista se revela a esse chamado para assumir verdadeiramente o batismo, a fim de anunciar o Reino de Deus. É um chamado a servir a Deus com alegria e entusiasmo, demonstrando fé, gratidão e amor para com Ele, por tantas graças alcançadas, em especial, o dom da vida. Ele nos escolheu para sermos mensageiros do Evangelho e assim transmitir esse tesouro aos demais, pois não é suficiente orientá-los nos Sacramentos, é necessário orientá-los para uma vida cristã. É uma tarefa que o Senhor nos confiou e nossa missão é um chamado a propagar sua palavra de fé, amor, esperança, paz, bondade, fraternidade, liberdade, justiça e perdão. O catequista deve ser uma pessoa simples, atenciosa e sensível para escutar seus catequizandos e poder ajudá-los em suas necessidades. O catequista é uma pessoa que está em processo de crescimento e aprendizado. É alguém que sabe que só ter vontade não é o suficiente, mas precisamos estar sempre nos atualizando e buscando inovar para que a catequese não se torne monótona para que o catequizando sinta prazer em ir a catequese.

www.aimaculada.com

Regularização

Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

Auditoria na paróquia Foto: Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

Por Rosali Vicenzi Zanghelini

CEDROS|SC

Igreja

Catequista

DOS

Em maio, a Paróquia Imaculada Conceição passou por uma auditoria em sua contabilidade. A auditoria faz parte do processo de regularização da contabilidade de nossas capelas e matriz. Há aproximadamente três anos a paróquia vem tentando se adequar às normas contábeis. A auditoria veio para nos mostrar onde ainda não conseguimos progredir e onde ainda estamos errando. A auditoria, que iniciou no escritório da cúria em Blumenau, agora começa a ir às paróquias de nossa diocese. Nesses tempos conturbados que acompanhamos, sobre a corrupção, desvio de dinheiro e falta de transparências nas contas públicas, a Igreja, por ser uma das mais antigas instituições da nossa democracia, deve ser exemplo de transparência em sua contabilidade. A Igreja precisa ser transparente em sua contabilidade. Antigamente não se preocupava em prestar conta dentro das normas contábeis; se fazia a contabilidade de qualquer maneira. Os tesoureiros e presidentes até tinham o seu livro caixa onde lançavam o seu controle, mas com recibos simples, sem notas fiscais, documentos que hoje não tem validade. Nos balancetes das festas não tinha um controle das entradas e saídas. Os pagamentos das despesas eram quase todos feitos com recibos simples, não se tinha o costume de exigir nota fiscal. A conta das capelas estava no CPF do tesoureiro e presidente. Ter que vir mensalmente prestar contas de sua contabilidade, tendo o seu balancete mensal dentro das normas contábeis vigente, trouxe muito desconforto a algumas lideranças de nossas comunidades. Muitos se negaram a aceitar a trabalhar neste sistema. “A Igreja como instituição também precisa ser fiscalizada, não é pelo simples fato de ser uma entidade que agrega a um meio de virtude de fé que a Igreja está imune a corrupção. Muito pelo contrário” afirma o auditor.

3


P O R A R C A N J O CO M U N I C A Ç Ã O C AT Ó L I C A Em agosto a Igreja celebra o mês das vocações. E na história da humanidade todos são unidos por uma vocação em comum: a vida. A primeira obra que Deus nos concede. Cada pessoa é criatura de Deus, amada e convidada por Ele à existência. A vida é, assim, o primeiro chamado de Deus, a primeira vocação. Uma resposta ao chamado da vida é o compromisso de quem a considera um dom de Deus confiado aos cuidados humanos. Colocar-se a serviço da vida já é responder a uma vocação. O Catecismo da Igreja Católica diz que: “A pessoa humana tem necessidade de vida social. Esta não constitui para ela algo acrescentado, mas é uma exigência de sua natureza. Mediante o intercâmbio com os outros, a reciprocidade dos serviços e o diálogo com seus irmãos, o homem desenvolve as próprias virtualidades; responde, assim, à sua vocação” (CIC 1879). E essa resposta é interpretada pela igreja como vocação específica, ou seja, a maneira como cada pessoa realiza a sua vocação fundamental (vida). As vocações específicas são três: laical, religiosa e sacerdotal. Laical: A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. O cristão leigo tem o papel fundamental na obra de evangelização da Igreja. Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. O chamado a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A vocação do leigo não é menos importante que a religiosa, já que eles trazem

4

consigo a experiência de aliar as obrigações do dia a dia aos deveres cristãos. “Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir” (Mc 10,45). Religiosa: A vocação religiosa é assumida por homens e mulheres que foram chamados a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical, entregando a sua vida. Como mencionado anteriormente, a vida é a primeira vocação, e quem opta por seguir este caminho vocacional entrega a Deus o bem mais precioso, sua vida. “O bonito não é realizar o nosso próprio sonho, mas realizar o sonho de Deus” (Monsenhor Jonas Abib) Sacerdotal: Jesus é quem chama o homem à vida sacerdotal, que não é fácil, exige muitas renúncias, para ser todo de Deus, a serviço do Reino de Deus, para a edificação da Igreja e a salvação das almas. O sacerdote é aquele que trabalha como Jesus pela salvação das almas, sem pensar em um projeto para a “sua” vida. Ele entrega a vida totalmente nas mãos de Deus. “O Sacerdote é o amor do Coração de Jesus. Quando virdes o padre, pensai em Nosso Senhor Jesus Cristo” (São João Maria Vianney). Seja qual for a escolha feita, ela precisa ser discernida com Deus e em Deus, para assim saber se essa é a vontade dEle para sua vida, e se também é nesta escolha que você estará realizado para o projeto de evangelização a serviço do Reino de Deus. Como diz Santo Agostinho: “A busca de Deus é a busca da alegria. O encontro com Deus é a própria alegria”.


P O R J osé C ardoso B ressanini A família é o berço de todas as vocações. A família é o lugar onde se desenvolvem nos seres humanos os seus relacionamentos mais significativos e especiais. É instituição divina desde a criação do mundo. “Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e os dois já não serão mais duas, mas uma só carne”. A união entre o homem e a mulher é fundamental e querida por Deus. Os filhos são a bênção do casamento, que traz em seu núcleo os sinais da fidelidade, da fecundidade e da eternidade. Sabemos que estamos vivendo um tempo de crise na família, justamente no que se refere à formação de valores e princípios. Hoje muitas ideologias não consideram a família como um bem, um valor para a sociedade; tendem a ver na família fundada sobre o matrimônio um obstáculo que fere a liberdade. Na atualidade nem sempre a família é lugar de diálogo. Nem sempre os filhos são apreciados como um dom, mas como um peso e uma pesada responsabilidade, onde em muitos lares se procura evitar. O que precisamos hoje é superar a promoção dos antivalores, que indiscriminadamente são

promovidos pela mídia e por setores liberais da sociedade. Os pais que tentam transmitir aos filhos os reais valores são rotulados de “caretas” e para se enquadrarem na “modernidade” tornam sua família extremamente permissiva, o que tem contribuído para a sua própria desestruturação. Apesar de toda adversidade em se afirmar os valores cristãos da família, a Igreja não se omite de sua missão profética, e todos os anos promove a Semana Nacional da Família, que neste ano acontecerá entre os dias 14 e 21 de agosto, com o tema: “Misericórdia na família: Dom e Missão”. Durante esta semana, nossa paróquia também estará empenhada em promover os valores familiares. Estaremos realizando uma peregrinação com a Imagem da Sagrada Família para demostrar aos nossos paroquianos que a família que contempla o rosto misericordioso do Pai, consegue superar todas as dificuldades. A peregrinação terá início no dia 13, com o envio da imagem peregrina, e término, com sua chegada em nossa Igreja Matriz no dia 20, onde acontecerá a Missa da Família presidida pelo Pe. Cleberson Evangelista às 19h.

5


R E V I S TA

RIO

DOS

CEDROS|SC

carta

Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

Acampamento Mirim acampamento O Coração de Jesus bate por mim

Durante o ministério de Jesus, a presença das crianças sempre foi notada. Jesus sempre demostrou uma atenção especial às crianças. Quando tentavam impedi-las de se aproximar de Jesus, Ele os repreendia: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim” (Mt 19,14). O evangelista Marcos acrescenta ao texto que Jesus estava olhando para as crianças e ao ver que os discípulos as impediam de ir até Ele, sentiu-se indignado com isso. Com isto aprendemos que Jesus está sempre olhando para as crianças e não fica satisfeito quando tiramos o direito delas de se aproximarem Dele. O evangelista Mateus, ao narrar a fala de Jesus sobre as crianças, enfatizou o desejo de Jesus em que as crianças tenham liberdade de vir até Ele. O evangelista Lucas enfatiza que Jesus chamou as crianças para perto dele. Apreendemos de Jesus que as crianças são especiais para Ele. Elas também têm o direito de estar com o mestre. Sendo obediente ao mestre e dando o direito das crianças se aproximarem de Jesus, a paróquia estará realizando o 2º Acampamento Mirim nos dias 17 e 18 de setembro de 2016 deste ano. As inscrições vão do dia 1º de agosto até dia 20 de agosto de 2016, o valor da inscrição é R$ 70. Contamos com a vossa ajuda para evangelizar as nossas crianças!

ORAÇÃO

Evangel ização

Por Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva

Recreunção, curso de recreação e animação No último final de semana, nos dias 25 e 26 de junho foi realizado o curso de recreação e animação, nas dependências da Paróquia Imaculada Conceição. Foi a primeira vez que a paróquia promoveu um curso voltado à recreação e animação. Recreação é um meio para educar, alfabetizar, motivar e evangelizar. O curso de recreação teve como objetivo motivar e reciclar os profissionais da educação e da evangelização. O mesmo tem como objetivo reciclar todo esse pessoal que trabalha nesse segmento, trazendo uma nova metodologia na forma de se trabalhar. O curso foi ministrado pelo professor Gleison Rodrigues de Presidente Venceslau, Especialista em Recreação e Lazer - Unopar de Londrina. O curso de Recreunção, como o próprio nome já diz, conseguiu unir a recreação com Unção. Como declarou uma participante do curso Malena Andrade: “A palavra mais propícia é recreunção mesmo. O curso ensina que somos capazes de evangelizar brincando, evangelizar movimentando, evangelizar cantando, dançando, enfim, aprendi principalmente que, se eu quero evangelizar, preciso viver esse evangelho, sem medo de passar pela dor de encontrar minhas próprias dificuldades”. Foto: Pe. José Vidalvino Fontanela

Vida Pastoral

A IMACULADA

Por Morgana Maria Bona Bertoldi

Cerco de Jericó reúne comunidade em adoração Entre os dias 18 e 25 aconteceu o Cerco de Jericó, foi uma semana de Batalha Espiritual com intensificação na oração pessoal e comunitária, missas diárias, adoração ao Santíssimo e escuta da palavra de Deus. Nestes dias de forte oração muitas pessoas foram abençoadas e muitas muralhas, derrubadas. O mais importante foi sentir o Espírito Santo sendo derramado sobre o povo. Neste ano o Cerco de Jericó aconteceu nos setes dias corridos, nos outros anos acontecia durante sete semanas, apenas tendo missa às quartas-feiras. Neste ano tivemos a graça de passar cada dia com um celebrante diferente. O tema deste ano do Cerco de Jericó foi o Ano da Misericórdia, Eucaristia, fonte de misericórdia. Na eucaristia derrubamos as muralhas que nos afastam de Deus

6

No primeiro dia o Pe. Marcos Antônio Zimmerman ccelebrou a missa com o tema: “Na Eucaristia quero restabelecer a minha amizade com Deus”. No segundo dia, o Pe. Marcelo Martendal, com o tema: “A amizade com Jesus gera a misericórdia”. O terceiro dia o Pe. João Bachmann, com o tema: “Na festa da misericórdia celebramos a volta da amizade com Deus”; no quarto dia, o Pe. Alexssandro Valdir Borges, com o tema: “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai”. Quinto dia foi com o Pe. Alexandre Paulo de Mattos, com o tema: “A misericórdia do Senhor é maior que os nossos pecados porque ele nos ama”. O sexto dia o Pe. José Vidalvino com o tema: “A misericórdia se estende sobre os que o temem”. No encerramento do Cerco de Jericó o Pe. José nos fala que a misericórdia é um amor dirigido a todos.

www.aimaculada.com


Especial A comunidade da Barra do Avencal, uma das mais distantes do centro de Rio dos Cedros, foi fundada por migrantes oriundos do Paraná e de cidades no Norte de Santa Catarina. Conta-se que os primeiros que chegaram foram os irmãos Antônio Batista Ribeiro, João Evangelista e Francisco Ribeiro, em 1900, que se instalaram na localidade de Pinhal, onde já existiam outros moradores. Posteriormente, dois desses irmãos subiram novamente a serra, instalando-se em uma localidade onde já havia um morador, o Sr. Matias Luciano dos Santos. Com o crescimento da comunidade, outras famílias no Norte Catarinense e Paraná continuaram chegando. Estima-se que a primeira capela tenha sido construída por volta de 1915. Posteriormente, na década de 40, a comunidade ganhou sua primeira escola e depois, em meados da década de 50, uma nova capela. Desde o início dedicouse a capela a Santo Antônio, também chamada no local de Capela do Santo Antônio da Barra.

A comunidade de Rio Bonito foi colonizada por imigrantes italianos e alemães, os quais se deslocaram de seus locais originais de chegada, assim como por migrantes do norte de Santa Catarina e do Paraná. A primeira capela construída na comunidade foi dedicada ao São Judas Tadeu, sendo inaugurada em 23 de outubro de 1949 pelo Pe. Aleixo Costa. A imagem de São Judas foi doada pela família Cristelli. A imagem de Nossa Senhora de Lurdes, existente na Capela, foi doada pela mesma família. Em 1977 a Capela foi reconstruída, em terreno mais baixo que o anterior, e dessa vez, foi erguido também o salão de festas da comunidade. Em 1980 foi construída a Capela que atualmente existe na comunidade, juntamente com a escola. Posteriormente, em 1994, foi construído o atual salão, e em 2007 foi inaugurada a torre e sinos.

www.aimaculada.com

7


Em agosto a Paróquia Imaculada Conceição completa 103 anos de história. Uma memória centenária que orgulha muito seus paroquianos e a comunidade local. Em especial, a gratidão vai a todos que fazem o presente e o futuro desta paróquia histórica. Muitos fizeram lá trás, deram seu suor para a construção de um povo que luta, batalha e confia nas promessas de Deus. Mas hoje a paróquia vive um novo tempo, vive um momento de olhar adiante, e confiar que Deus tem muitas graças para realizar. Que todo o trabalho realizado até aqui possa germinar e produzir frutos. Que todas as pastorais possam caminhar cada vez mais em unidade, com o olhar voltado a Deus, para prosseguir e perseverar na caminhada. Que a exemplo da padroeira desta comunidade, Nossa Senhora Imaculada Conceição, todos possam desejar um coração igual ao da Mãe, um coração fiel a Deus, que com seu serviço possam ser reflexo de santidade e amor às coisas de Deus. A parabenização é de todos e o aniversário é para todos que fazem parte desta comunidade. Que Deus conduza a um caminho de muitas bênçãos!

Por Arcanjo Comunicação Católica Em agosto, a Paróquia Imaculada Conceição comemora o primeiro aniversário de sua revista paroquial. A revista, publicada mensalmente em parceria com a Arcanjo Comunicação Católica, é o principal veículo de comunicação e fonte de informação dos paroquianos. Mas, sobretudo, é um instrumento de evangelização. Na Imaculada circulam artigos dos coordenadores e dos animadores das atividades realizadas pela nossa Igreja; opiniões dos padres, de outras lideranças e da comunidade em geral; formações sobre a Igreja Católica, seus tempos litúrgicos, dogmas e sacramentos; testemunhos de fiéis que relatam graças alcançadas; além de informações sobre as

atividades pastorais. Acreditamos que nesta paróquia temos muitas pessoas que, inspiradas por Deus, podem colocar seus dons a serviço da Igreja e de suas atividades pastorais, entre elas, a revista A Imaculada. Se você sente vontade de ajudar, converse com a Pascom e venha fazer parte desta equipe de comunicação. Por fim, a maior oportunidade é de agradecer: a Deus, em primeiro lugar, que inspirou, motivou e abençoou. É por Ele – apenas por Ele – que seguimos sem titubear nem hesitar na produção desse canal de evangelização. O agradecimento fica a todas as pessoas que colaboraram, de alguma forma, para a produção das 12 edições da Imaculada.

Fotos: Arcanjo Comunicação Católica

Por Arcanjo Comunicação Católica


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.