PA R Ó Q U I A S A N TA PA U L I N A - G R A V ATÁ - N A V E G A N T E S / S C | 4 ª E D I Ç Ã O - A B R I L
Apresentação
Palavra do Pároco
Horários
Por Padre Paulo Sergio Marques
Queridos irmãos e irmãs na fé, que a paz do Ressuscitado esteja convosco! Vivemos um período maravilhoso em nossa vida, o ciclo pascal. O tempo da Páscoa. Então vale a pena recordar que celebramos este acontecimento lindo, a Páscoa de nosso Senhor, na missa do Sábado Santo. Porém, antes de celebrarmos a Páscoa, percorremos uma semana de intensa oração, devoção e piedade na Semana Santa, que teve início com o Domingo de Ramos. Depois tivemos momentos de confissões na segunda, terça e a missa com os enfermos da paróquia na quarta-feira de manhã, a noite a missa dos santos óleos na catedral e na quinta-feira a missa solene da Ceia do Senhor, início do Tríduo Pascal. O segundo dia, a Sexta-feira da Paixão do Senhor e o terceiro, o Sábado Santo com a Vigília Pascal e a missa da Ressurreição. Destaco também os trabalhos dos grupos em apoio as comunidades, as pastorais, grupos e os movimentos e outros que muito contribuíram para o êxito destas celebrações. Lembro que a luta continua, passamos apenas por mais um tempo litúrgico, porém tantos outros estão por vir. Coragem, vamos em frente. Neste tempo pascal nós cristão dizemos que acreditamos na ressurreição, mas será que procuramos vivê-la? Constantemente dizemos que amamos e adoramos o Cristo vivo e Ressuscitado, afirmamos que Ele está vivo e não morto, porque sem Ele nossa religião não existiria, não teria sentido. Há aquela certeza viva em nós de que um dia voltaremos a viver numa vida nova, onde tudo será renovado e limpo da corrupção do pecado. Na verdade, não sabemos renovar nossa vida todos os dias. Não sabemos realizar a ressurreição todos os dias, por isso esperamos que ela aconteça só depois da morte. Falamos em ressurreição, mas só pensamos em interesses particulares. Não nos importa que o fraco continue sendo oprimido e que o doente seja esquecido. Muitas vezes falamos em ressurreição, mas pensamos em ressuscitar só depois de uma vida em que passamos negando o mundo, a todos e a Deus, por nossos atos e comportamentos. Ressurreição não é retomar o corpo no fim dos tempos, ressurreição é enterrar a injustiça e plantar a fraternidade; matar o egoísmo e fazer nascer o amor; é sepultar a violência e cultivar a paz; crucificar a opressão; semear a alegria e a esperança em todos. Mães sem lágrimas e filhos com lar; jovens não drogados; doentes bem assistidos e os idosos bem amparados. Não podemos deixar de Ressuscitar hoje, se quisermos Ressuscitar no último dia.
Agenda mensal Dia Hora
Atividade
19h30 Novena da Padroeira
Matriz S. Paulina
9
19h30 CPC
Santa Lídia
10 19h30 Terço dos homens
Matriz S. Paulina
13 19h30 Encontro paroquial de catequistas (formação)
Matriz S. Paulina
14 19h30 Missa Grupo de reflexão
São Judas
15 19h30 Catequese para os pais das crianças - Eucaristia e Crisma I e II
São Miguel
16 19h30 Catequese para os pais das crianças - Eucaristia e Crisma I e II
Matriz S. Paulina
17 19h30 Terço dos homens 19h30 CPC 19 8h
Batizado
Santa Lídia Matriz S. Paulina São Miguel Matriz S. Paulina
23 19h30 Reunião paroquial com os ministros da comunhão
Matriz S. Paulina
24 19h30 Terço dos homens
Matriz S. Paulina
19h30 CPP 27 18h
Reunião com os coord. dos GBRs e do Dízimo da Matriz
28 19h30 Reunião paroquial de liturgia
COMUNIDADE SANTA LÍDIA 1ª sexta-feira do mês: Missa - 18h Domingo: Missa/Celebração - 9h30 COMUNIDADE SÃO MIGUEL Quarta-feira: Missa novena N. S. do Perpétuo Socorro - 15h Quinta-feira: Adoração ao Santíssimo - 19h 1ª sexta-feira do mês Adoração ao Santíssimo - 18h Celebração - 19h30 Sábado: Celebração - 19h30 Domingo: Missa - 18h COMUNIDADE SÃO JUDAS Domingo: Missa/Celebração - 9h30
Local
8
19h30 Catequese para os pais das crianças - Eucaristia e Crisma I e II
MATRIZ SANTA PAULINA - GRAVATÁ Quarta-feira: Missa/novena N. S. do Perpétuo Socorro - 19h30 2ª quarta-feira do mês: Novena de Santa Paulina - 19h30 Quinta-feira: Missa - 8h Adoração ao Santíssimo - 8h30 Sábado: Missa - 19h30 Domingo: Missa - 8h e 19h30 1ª sexta-feira do mês Missa - 19h30
Matriz S. Paulina Matriz S. Paulina
COMUNIDADE SÃO PEDRO Sábado: Missa/Celebração - 18h 1ª sexta-feira do mês: Adoração ao Santíssimo - 19h30 ATENDIMENTO SECRETARIA PAROQUIAL Terça a sexta-feira - 8h às 11h30 | 14h às 17h30 Sábado: 8h às 11h30 ATENDIMENTO SACERDOTAL E CONFISSÕES Quarta- feira, sexta-feira e aos sábado: A partir das 9h A partir das 14h Sábado: 9h CURSO DE BATISMO No 1º sábado do mês, na Matriz Santa Paulina
Matriz S. Paulina
BATIZADOS No 3º Domingo às 8h, na Matriz Santa Paulina EXÉQUIAS Entrar em contato com a Pastoral da Consolação; na secretaria paroquial ou lideranças da comunidade
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Ciclo
Dentro do Ano Litúrgico temos dois grandes ciclos em que se celebram os mistérios de Cristo: o Ciclo da Páscoa (gráfico abaixo) e o Ciclo de Natal. O Ciclo da Páscoa realça mais a obra redentora
do Filho, ao passo que a partir de Pentecostes e no Tempo Comum aparece a ação do Espírito Santo na vida da Igreja, inclusive com a celebração das solenidades, festas e memórias dos santos.
10 Mandamentos
vio de culto devido ao verdadeiro Deus e exprime também em várias formas de adivinhação, magia, feitiçaria e espiritismo. “Buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça e tudo mais vos será acrescentado” (Mt 6,33). Se colocarmos Deus em primeiro lugar em nossa vida, nela caberá tudo mais, família, trabalho e lazer.
1º Mandamento – Amar a Deus sobre todas as coisas Jesus assumiu os deveres da pessoa humana para com Deus com estas palavras: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e todo o entendimento” (Mt 22,37). Essas palavras são um eco imediato de apelo solene. “Escuta, Israel, o Senhor nosso Deus é único” (Dt 6,4-5). “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirou do Egito, da casa da escravidão. Não terás outros deuses além de mim” (Ex 20,2-3). Deus nos amou primeiro, o Seu amor é único e lembrado no primeiro mandamento. Não existe nada, nem ninguém no mundo que possa ocupar o primeiro lugar em nossa vida, de nossa agenda, de nossas ocupações. Só Deus é o Senhor da nossa vida. A Ele precisamos amar com todo o coração, toda a força e toda a inteligência, mas para isso devemos guardar e praticar as virtudes teológicas, a fé que crê em Deus acima de tudo e rejeita o que é contrário a esperança. A caridade ama a Deus acima de tudo prestando-lhe adoração, louvor e gratidão. “Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto” (Mt 4,10). Adorar a Deus como Senhor de tudo o que existe é prestar-lhe culto individual e comunitário, orar a Ele com expressões de louvor, agradecimentos e de súplica, oferecendo, desta forma, sacrifícios, sobretudo espiritual da nossa vida unindo ao sacrifício perfeito de Cristo mantendo as promessas e os votos feitos a Ele. “Não terás outros deuses além de mim” (Ex 20,2). Eis que o primeiro mandamento proíbe o politeísmo, que nada mais é do que a idolatria muitos deuses. Proíbe a supertição, que é um des-
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FORMAÇÃO
Tempo Litúrgico da Páscoa
“Por que choras? A quem procuras?” (Jo 20,13), foi a pergunta de Jesus a Maria Madalena, que no primeiro instante não O reconheceu como Ressuscitado, não entendeu o sentido da vida de Cristo. E para entender a Ressurreição, antes, é preciso saber que Jesus morreu no madeiro para entregar-Se e Sua morte foi muito além de um túmulo. Ele não veio à terra apenas para morrer pelo ser humano, mas para trazer vida a toda humanidade. E, por muitas vezes, os cristãos não vivem realmente, apenas mascaram uma vida, estão com os olhos embaçados como os de Maria Madalena e não enxergam o Cristo Ressuscitado, estão inseridos numa realidade que os afasta da presença de Jesus. Porém, na glória da ressurreição, o Senhor quer dar um basta nessa situação. A Ressurreição de Jesus chama a todos, assim como a Lázaro, a “vir para fora” (Jo 11,43), a vir novamente para a vida. Para buscar efetivamente a salvação com Cristo, é preciso antes crer na Ressurreição, pois ela norteia os passos da Igreja. A ressurreição é a busca fundamental na vida cristã. Se Cristo não ressuscitasse, não teria sentido a Eucaristia, os sacerdotes, muito menos a celebração da santa missa, que nada mais é do que a atualização do sacrifício de Cristo pela humanidade. O apóstolo Paulo enfatiza muito bem essa questão em sua carta ao povo de Corinto, quando afirma: “Se Cristo
não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1Cor 15,14). Ou seja, acreditar na ressurreição é fundamentar a base de toda a fé, é acreditar na vida, porque a ressurreição é a vida. Logo, aquele que crê em Jesus e anda segundo Seus desígnios, vive. Paulo escreve ainda em sua carta ao povo de Colossos que: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Cl 3,1). Ele propõe nesta carta que se todos experienciaram junto a Cristo a Sua ressurreição, conquistaram a vida por meio desta entrega e devem se afeiçoar às coisas do céu, as coisas de Deus. E para buscar as coisas do alto, é preciso antes ter uma meta traçada, que é a busca pela vida eterna. Eis o objetivo de todo cristão na terra: buscar a ressurreição para a vida eterna. Porque Deus não se refere a uma ressurreição terrena, carnal e, sim, uma vida celeste com Cristo, uma vida espiritual junto aos anjos e santos. Como assim está escrito: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou prepararvos um lugar” (Jo 14,2). Que durante e depois da Páscoa da Ressurreição, a Paróquia Santa Paulina possa ressuscitar junto ao Cristo, ressuscitar suas pastorais, ressuscitar seus trabalhadores, ressuscitar a Igreja para uma nova meta: buscar as coisas do alto!
Domingo de Ramos
Quinta-feira Santa
Com a Missa de Ramos se deu a abertura da Semana Santa na paróquia, na qual os fiéis receberam o pároco padre Paulo, assim como a Jesus em Sua entrada triunfal em Jerusalém, que foi recebido por uma multidão com os ramos sendo declarado aquEle que vem.
Na santa missa de quinta recordou-se a instituição da Eucaristia, em que na Santa Ceia o Senhor repartiu o pão e o vinho para ser feito posterirmente em Sua memória, e também o padre Paulo lavou os pés dos fiés, como Jesus fez com Seus apóstolos.
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Sexta-feira da Paixão
Vigília Pascal
Na Sexta-feira Santa os fiíes encenaram o caminho de Cristo até o calvário. Um momento de profunda experiência com o crucificado que morreu pela iniquidade humana. Muitos se emocionaram e reviveram junto a Cristo suas últimas palavras diante dos homens.
A celebração da Missa do Fogo e vigília pascal levou os fiéis a aguardarem atentamente a volta do Cristo Ressuscitado. Assim como suas velas, seu corações queimavam desejosos pelo reencontro com Jesus Ressuscitado. Foi uma missa muito bem preparada e fervorosa.
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PASTORAIS E MOVIMENTOS
Auxílio
Setor vida e família para casais O setor vida e família da Paróquia Santa Paulina desenvolverá trabalhos com as famílias e casais ao longo de 2015. Portanto, gostaríamos de convidar os casais da paróquia para participarem do primeiro encontro de 2015 que acontece em 20 de abril, no centro catequético da Matriz Santa Paulina. O objetivo do encontro é atender amplamente os noivos, casados e os que vivem juntos sem o sacramento religioso. A ação deve ser apoiada pelos grupos, como os de famílias, movimentos eclesiais e comunidades.
Encontro Gartidão
Pastoral da Saúde
O cristão que doa o dízimo com o coração
Em 21 de março, na Paróquia Santa Paulina do Gravatá, foi realizado um encontro para a Pastoral da Saúde. Os assuntos abordados foram muito instigantes, com a palestra da nutricionista de Blumenau, Nice, que nos fez refletir sobre vida saudável. Durante o dia tivemos alguns exercícios físicos e de relaxamento com a Iracema da Silva, também de Blumenau. No fim da tarde houve a eleição da nova coordenação da Pastoral da Saúde. Vale a pena ressaltar sobre este dia muito proveitoso e de muita animação, que desde o início com o Padre Paulo Marques nos animou muito. O nosso objetivo é saúde e que “todos tenham vida e a tenham com abundancia” (Jo 10,10). A todos que sentem vontade em fazer parte desta pastoral, as portas sempre estarão abertas, pois não há restrições, basta se informar na secretaria.
O Senhor se agrada com o que doa voluntariamente com alegria, não o que apenas cumpre uma obrigação religiosa, talvez por medo. O cristão fiel é conhecido pelo amor, pela fé e a obediência. É impossível desassociar o dízimo e as ofertas das virtudes fundamentais da vida cristã. Logo, ofertar o dízimo atesta a confiança do cristão nas obras de Deus e na Sua Palavra. Se lhe é grato, e se desejas contribuir para o Evangelho, o cristão doa o e proporciona o estabelecimento efetivo do reino de Deus em cada coração. Oração do dizimista Que possamos por meio desta oração, pedir ao Senhor um coração mais sincero e puro, para que toda doação seja um ato de agradecimento e gratuidade aos desígnios de Deus para nossa vida. “Recebei, Senhor, minha oferta! Não é esmola, porque não sois mendigo. Não é contribuição, porque não precisais. Não é o resto que me sobra que Vos ofereço. Essa importância representa meu reconhecimento, meu amor. Pois, se tenho é porque me deste. Amém”.
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Comunidade São Pedro Comunidade São Miguel
Oração a São Miguel Arcanjo
Ó glorioso São Pedro, príncipe dos apóstolos, a quem o Senhor Jesus escolheu para ser o fundamento da Igreja, entregou as chaves do Reino dos céus e constituiu pastor universal dos fiéis, queremos ser sempre vossos súditos e filhos. Confiantes na Palavra do Senhor, que vos concedeu o encargo de confirmar os irmãos na fé, nos conceda a graça de, diante da diversidade das opiniões dos homens, saber professar com firmeza a nossa fé em Cristo, Filho de Deus, e permanecer naquele fervoroso amor a Jesus, que por três vezes proclamastes após a ressurreição. Fazei que sejamos fiéis aos ensinamentos do Evangelho, a fim de permanecermos unidos no rebanho do Senhor sob a vossa guarda, e no amor ao Santo Padre, o Papa, vosso legítimo sucessor, a fim de que, após o tempo desta vida, possamos nos unir para sempre à Igreja triunfante no céu. Amém!
São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate. Cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente O pedimos e vós, príncipe da milícia celeste, pelos divinos poderes, precipitai no inferno a satanás e a outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas.
Comunidade São Judas Tadeu Comunidade Santa Lídia
Domingo de Ramos: Quem somos nessa multidão?
Oração a Santa Lídia
No dia 29 de março, vivenciamos em nossa comunidade o Domingo de Ramos, momento que publicamente e em alta voz cantamos “Hosana ao Rei”, expressando nossa Fé no Cristo Jesus. O povo que aclamou e reconheceu Jesus como salvador e libertador, ainda vive em cada um de nós quando suplicamos por justiça, igualdade, oportunidade e fraternidade. Assim, como há mais de dois mil anos, nossa sociedade tem oprimidos e opressores, os que cantam “Hosana ao Rei”, mas também os que gritam “crucifica-O”. Com certeza a multidão que acolheu com amor o Filho de Deus, não foi aquela que gritou “crucifica-O”. Cabe a nós, escolher qual das multidões pertencemos. Cristo entra em nossa vida como Rei, ou somos coniventes e o crucificamos todos os dias compactuando dessa sociedade desigual e corrupta que insiste em prevalecer. Podemos crucificá-Lo, para que não nos incomode, ou dar-lhe o destaque na nossa vida que lhe é devido, transformando nossa Fé em atos concretos. Que este momento em que nos aproximamos da Páscoa de Jesus seja também momento de Páscoa para cada um de nós, ressuscitando o amor fraterno que ecoa em nossos corações.
Senhor, hoje eu quero Vos entregar minha casa e minha família. Que eu seja a Vossa Luz entre as que ainda não creem; o Evangelho vivo entre os que não o leem; e saiba levar a fé aos que estão sem esperança. Por intercessão de Santa Lídia, que por amor a Cristo abrigou os apóstolos em sua casa, possa eu também consagrar meu lar ao Senhor Jesus e transformá-lo em uma pequena Igreja doméstica. Amém. Santa Lídia, rogai por nós!
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COMUNIDADES
Oração a São Pedro