Pág CORPUS CHRISTI 03 Neste mês a Igreja celebra solenemente a memória do Corpo e Sangue de Cristo.
Pág NOSSA SENHORA AUXILIADORA 05 Maio é o mês das mães e de Nossa Senhora. Conheça mais sobre a história de devoção à Mãe Auxiliadora.
Pág EVENTOS MARIANOS 07 Neste mês a paróquia realiza o Café com Maria e a Procissão Mariana, dois momentos de grande devoção. Saiba mais!
INICIAL HORáRIOS COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO Missas Segunda a sábado - 19h Domingo - 7h30, 9h e 19h Horário de atendimento Segunda a sexta-feira - 8h às 12h e 13h30 às 17h30 Sábado - 8h às 12h
CRONOGRAMA MENSAL
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01/05
São José Operário
04/05
Formação para os Pais (1ª Eucaristia) Reunião do C.P.P.
06/05
Festa Litúrgica de São Domingos Sávio
07/05
Café com Maria
08/05
Ascensão do Senhor Dia das Mães
14/05
1º Encontro Vocacional Paroquial
14/05
Jantar Dançante dos Ex Alunos de Dom Bosco
16/05
São Luís Orione 2ª Noite de Formação Paroquial
21/05
Procissão Mariana
22/05
Festa da Santíssima Trindade
24/05
Festa litúrgica de Nossa Senhora Auxiliadora
26/05
Corpus Christi Escola de Espiritualidade Juvenil Salesiana (até 29)
MENSAGEM DO PáROCO
Por Padre Severino Piccinini, SDB
NO MêS DE MAIO, UM CASAL Nesse mês de maio, mês carinhosamente dedicado a Nossa Senhora Auxiliadora, apresento aos leitores e leitoras de nosso informativo uma reflexão sobre o matrimônio de um casal: Maria e José. “O Senhor andava preparando as coisas. Todos os fatos extraordinários que tinham precedido e seguido o nascimento do filho de Zacarias, abriam a estrada para a celebridade do menino. Quanto a Maria, ao invés, e quanto ao seu Fruto Bendito, acontecia bem o contrário. Não se tinha sabido nada. Mas, seria possível – me há de perguntar – que a coisa ficasse escondida? Não, não era possível. E então? Haveria o Senhor de antecipar-se a Maria, avisando o esposo do que tinha acontecido? Assim ela esperava. Mas apenas chegou de volta a Nazaré, percebeu, com inquietação que José estava ignaro de tudo. Não ousou abrir-se porque o segredo era do Senhor. Entretanto o tempo passava, e com o tempo crescia nela a ansiedade e o temor, à medida que as aparências, que poderiam demonstrar a violação das promessas feitas ao seu esposo, iam se reforçando. Pobre José! Que mais poderia fazer, senão crer na evidência dos fatos? Supor que o ocorrido se dera por obra do Espírito Santo era supor um milagre. Não podia ser excogitado por nenhuma mente humana. Podia José calar-se e conservá-la em casa? De tantos pensamentos que lhe passavam pela mente, rejeitou sem mais a ideia de levá-la aos tribunais. Um passo tão cruel não o queria dar absolutamente, talvez até calando o motivo do divórcio. Seria inevitável a desonra dela. Afastar-se às escondidas e deixá-la entregue a si mesma? Pobre criatura! Não sabia mesmo que alvitre tomar, de que expediente se valer. Fechava-se e sofria. Sofria muito. Ela também sofria. E ambos, sem saber das preces, um do outro, rezavam suplicando ao Senhor que deles se apiedasse e os tirasse de tanta angústia. Deus porém sabe melhor do que qualquer hábil fundidor, quanto tempo deve o ouro ferver no cadinho, para ser provada sua virtude. E a prova finalmente terminou. Uma noite, enquanto José dormia, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonho...”
SANTO DO MêS
SãO DOMINGOS SáVIO Domingos nasceu em 2 de abril de 1842, na província de Turim, no norte da Itália, em uma família humilde mas, ao mesmo tempo, muito fervorosa. Já desde muito novo, decidiu imitar fielmente Cristo, aproximando-se Dele tanto quanto podia. Com sete anos de idade, fez a primeira comunhão e, com doze, entrou no Oratório de São João Bosco. Sob a direção pessoal do grande santo salesiano, transformou-se em tabernáculo do Senhor e em modelo e exemplo de amor a Deus e ao próximo. Foi um verdadeiro apóstolo e missionário de Jesus, com a sua vida. Era humilde e respeitoso diante de todos e tinha a habilidade natural de apaziguar as discussões e as desavenças, que naquela época surgiam quase naturalmente entre os seus companheiros. Seu único interesse era Deus e o modo como fazer com que os outros concentrassem as suas energias para servi-Lo melhor. Aquilo que lhe faltava a nível de força física, ele recuperava em excelência moral, em fortaleza de coração e em aceitação da vontade de Deus, qualquer que esta fosse. A primeira biografia da vida de Domingos foi escrita pelo seu mestre, São João Bosco, e destas páginas nasceram muitas vocações, inclusive a do futuro Papa Bento XVI que, com tanta ternura, admirava a Obra da Infância Missionária. Domingos faleceu com 15 anos, no dia 9 de março de 1857. O Papa Pio XII canonizou-o no ano de 1954.
IGREJA
DIA DO TRABALHADOR
A exemplo de São José ser um trabalhador temente a Deus “Seja qual for o vosso trabalho, fazei-o de boa vontade, como para o Senhor, e não para os homens, cientes de que recebereis do Senhor a herança como recompensa” (Cl 3,23-24). São José, à luz da Palavra, sempre foi um homem silencioso, um trabalhador marceneiro e pai de Jesus. Ele, que na sua simplicidade educou a criança que veio para salvar o mundo. Lutou para defender e cuidar de sua sagrada família. No dia 1º de maio celebramos o Dia do Trabalhador, em especial, lembramos a figura de São José Operário, um valente guerreiro e batalhador que conquistou mais do que bens, conquistou o carinho e amor de sua santa família. São José, que na Bíblia é reconhecido como um homem justo, é quem revela com sua vida que é Deus que trabalha sem cessar na santificação de Suas obras. A exemplo de São José, a Paróquia Santo Antônio homenageia todos os seus paroquianos trabalhadores da messe do Senhor. Àqueles que lutam diariamente para sustentar seus lares, e em especial, àqueles que atuam nas pastorais da comunidade.
CELEBRAÇÃO
Solenidade de corpus christi A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia. É o único dia do ano em que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo. A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra a Sagrada Eucaristia.
Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas, chamada de “Lírio das Catedrais”. Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.
MISTÉRIO DE FÉ
Santíssima Trindade: um só Deus em três pessoas O Mistério da Santíssima trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode-se dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Jesus, sobretudo, quem revelou o Pai, Ele como Deus, e o Espírito Santo; isto não foi invenção da Igreja. A verdade revelada da Santíssima Trindade está nas origens da fé viva da Igreja, principalmente através do Batismo. “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13) já pronunciavam os Apóstolos. A Trindade é Una. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: “a Trindade consubstancial”, ensinou o II Concílio de Constantinopla em 431 (DS 421 ). As pessoas divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (XI Concílio de Toledo, em 675, DS 530). A Santíssima Trindade é inseparável. A única operação divina de cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.
03
A Igreja nasceu no Espírito Santo. Ela é movida, sustentada, guiada por Ele. Não vivemos sem o sopro do Espírito. O Espírito Santo é invocado nos sacramentos. Como é maravilhoso perceber que nas fases da vida cristã recebemos essa força do Senhor! No batismo, somos batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Quando somos perdoados no sacramento da penitência, somos perdoados pelo Espírito enviado do Pai e do Filho, e assim todos os sacramentos são realizados pela ação do Espírito. E tudo isso hoje é fruto da cultura de Pentecostes. Para entender o sentido de Pentecostes, partimos do livro Atos dos Apóstolos, que narra: “De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2,2-4). A passagem apresenta o novo curso da história, fundamentado na Ressurreição de Cristo. Com este acontecimento, cheios do Espírito de Deus, os apóstolos partiram sem medo de pregar o Evangelho e anunciar as maravilhas que viram e sentiram com Jesus. A insegurança que sentiam, já não fazia mais
diferença, até a própria morte já não era mais motivo de medo, pois carregavam a certeza de que o nosso lugar não é neste mundo e sim no céu. Atualmente, somos também convidados por Deus a sermos cheios do Espírito, a experimentar a graça de deixar transformar os nossos medos em desejo de anunciar a BoaNova. A vinda do Espírito Santo se dá na comunidade. Este momento, então da criação da comunidade dos que aceitam e seguem Jesus Cristo, na força do Espírito Santo. Recebendo o amor, as pessoas constroem laços comunitários sólidos. A comunidade é criada para fazer alguma coisa. A comunidade recebe a missão de continuar a missão de Jesus Cristo. O mesmo Espírito Santo que impelia Jesus e o guiava, agora impele e guia a comunidade. Papa Francisco diz: “A autoridade de Jesus – e a do cristão – provém justamente desta capacidade de entender as coisas do Espírito, de falar a mesma língua do Espírito. Vem da unção do Espírito Santo. Muitas vezes, vemos entre nossos fiéis simples, que nem terminaram o ensino fundamental, mas que sabem dizer as coisas melhor do que um teólogo, porque têm o Espírito de Cristo, o que São Paulo possuía e que todos devemos pedir”.
• POR ARCANJO COMUNICAÇÃO CATÓLICA •
04
• P O R PA D R E SEV ER I N O Piccinini •
Em 1865, Dom Bosco encarregou o pintor Tomás Lorenzone de pintar um quadro, para ser colocado na parede do altar da Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora por ele construída, em Turim: Nossa Senhora rodeada pelo coro dos anjos, apóstolos, mártires, profetas, virgens, confessores e algumas cenas das grandes vitórias alcançadas com a ajuda de Nossa Senhora Auxiliadora. Nossa Senhora é representada no alto, entre as nuvens, como Rainha do Céu, com o cetro na mão, símbolo do seu poder. A pomba estende as suas asas sobre a cabeça e, mais em cima, o olho de Deus Pai, que ilumina tudo de vivíssima luz. Maria Auxiliadora é rodeada por anjos que lhe fazem coroa e lhe prestam homenagem como sua Rainha. Com a mão esquerda Nossa Senhora segura o Menino Jesus, que tem os braços abertos, oferecendo assim suas graças e sua misericórdia a quem recorre à sua querida Mãe. Na cabeça tem uma coroa de doze estrelas com a qual é proclamada Rainha do céu e da terra. Os apóstolos Pedro e Paulo ocupam no quadro o lugar principal depois da Virgem. À direita está São Lucas sentado sobre o touro, leva-nos a pensar no lugar do sacrifício, próprio do antigo Testamento. O Evangelho de São Lucas começa com o sacrifício do sacerdote Zacarias. São Mateus, coberto com um manto branco, tendo nos braços o menino em forma de anjo, porque ele começa seu evangelho enumerando os antepassados humanos de Jesus. São Marcos sentado sobre o leão para lembrar o grito que o Evangelista brada no começo do seu Evangelho, quando diz: “Voz que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor”. São João Evangelista, das nuvens que estão na frente dele, aparece uma águia, para significar que ele, escrevendo o evangelho, levantou o vôo como águia. Os apóstolos, em diversas atitudes, aos pés de Maria Auxiliadora, levando os instrumentos de seu martírio. São Eles: à esquerda de Nossa Senhora – São Tiago Maior, São Matias, Santo André e São Filipe; à direita – São Bartolomeu, São Simão, São Judas Tadeu e São Tomé; um pouco abaixo de São Filipe está São Tiago Menor. Entre Pedro e Paulo aparece a Basílica de Maria Auxilia-
dora e no horizonte a colina de Superga, com o templo dedicado à Virgem Maria de Deus, Maria Santíssima. Maria presente na vida de Dom Bosco: A Virgem Maria indicou a Dom Bosco seu campo de ação entre os jovens e constantemente o guiou e sustentou sobretudo na fundação da nossa Sociedade. Cremos que Maria está presente entre nós e continua a sua “ missão de Mãe da Igreja e Auxiliadora dos Cristãos”. Entregamo nos confiantes a Ela, a humilde serva na qual o Senhor operou coisas grandiosas, para nos tornarmos entre os jovens testemunhas do amor inexaurível do seu Filho. (Const. 8) Maria, Mãe de Deus, ocupa posição singular na história da salvação. É modelo de oração e de caridade pastoral, mestra de sabedoria e guia da nossa Família. Contemplamos e imitamos sua fé, a solicitude pelos necessitados, a fidelidade na hora da cruz e a alegria pelas maravilhas operadas pelo Pai. Nutrimos para com ela devoção filial e forte. Rezamos todos os dias o Terço e celebramos suas festas para nos estimular a uma imitação mais convicta e pessoal. (Const.. 92) Maria Imaculada e Auxiliadora educa-nos à plenitude da doação ao Senhor e nos infunde coragem no serviço aos irmãos. Assim Seja.
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SALESIANOS santidade
Madre Mazzarello Foi em Mornese, na Itália, na região de Monferrato, que no dia 9 de maio de 1837 nasceu Maria Domingas Mazzarello. Mazzarello cresceu neste ambiente humilde, simples e harmonioso, ambiente típico de gente camponesa, amante da terra, das próprias tradições; de gente sem pretensões, a não ser a de viver do próprio trabalho. Camponesa, de excelente formação cristã, Mazzarello viu o rumo de sua vida mudar quando foi vitimada pelo tifo. Não podendo mais trabalhar no campo, decidiu aprender a costurar para fazer o bem às jovens da sua pequena cidade. Com suas amigas, montou uma sala de costura e começou a ensinar às meninas o ofício. Quando Dom Bosco passou por Mornese, se empolgou com o trabalho de Maria Mazzarello e propôs a ela a fundação de um instituto feminino com o mesmo objetivo dos Salesianos. Mazzarello sentiu a concretização de um sonho: fazer pelas meninas o que João Bosco fazia pelos meninos. Em 5 de agosto de 1872, em Mornese, 15 jovens, entre elas Maria Mazzarello, consagram-se a Deus para serem, com Maria, auxiliadoras entre as jovens, sobretudo, as mais necessitadas. Faleceu em Nizza Monferrato no dia 14 de maio de 1881, sendo sua festa celebrada em 13 de maio. Foi canonizada em 24 de junho de 1951 e seus restos mortais repousam na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Turim, Itália. Graças a Mazzarello, foi assegurado o futuro glorioso da Congregação que Dom Bosco quis fundar com um monumento vivo de sua gratidão à Virgem Auxiliadora.
exemplo
São Luís Orione O Papa João Paulo II, em 1980, colocou diante dos nossos olhos um grande exemplo de santidade expressa na caridade: Luís Orione. Nasceu em Pontecurone, um pequeno município na Diocese de Tortona, no Norte da Itália, no dia 23 de junho de 1872. Bem cedo percebeu o chamado do Senhor ao sacerdócio. Ao entrar no Oratório, em Turim, recebeu no coração as palavras de São Francisco de Sales lançadas pelo amado São João Bosco: “Um terno amor ao próximo é um dos maiores e excelentes dons que a Divina Providência pode conceder aos homens”. Concluiu o ginásio, deixou o Oratório Salesiano, voltou para casa e depois entrou no seminário onde cursou filosofia e teologia, até chegar ao sacerdócio que teve como lema: “Renovar tudo em Cristo”. Luís Orione, sensível aos sofrimentos da humanidade, deixou-se guiar pela Divina Providência a fim de aliviar as misérias humanas. Sendo assim, dedicou-se totalmente aos doentes, necessitados e marginalizados da sociedade. Também fundou a Congregação da “Pequena Obra da Divina Providência”. Em 1899, Dom Orione deu início a mais um Ramo da nova Congregação: os “Eremitas da Divina Providência”. Em 1903, Dom Orione recebeu a aprovação canônica aos “Filhos da Divina Providência”, Congregação Religiosa de Padres, Irmãos e Eremitas da Família da Pequena Obra da Divina Providência. Em 1940, Dom Orione, atacado por graves doenças de coração e das vias respiratórias, foi enviado para Sanremo. E ali, três dias depois de ter chegado, morreu no dia 12 de Março, sussurrando suas últimas palavras: “Jesus! Jesus! Estou indo.” Vinte e cinco anos depois, em 1965, seu corpo foi encontrado incorrupto e depositado numa urna para veneração pública, junto ao Santuário da Guarda, em Sanremo na Itália.
mártir
Beato José Kowalski Os salesianos celebram, no dia 29 de maio, o beato e mártir José Kowalski. Ao longo da vida o padre mostrou um exemplo de fé, que nem a perseguição do nazismo conseguiu abalar. José Kowalski nasceu em Rzeszów, Polônia, no dia 13 de março de 1911, filho de Wojciech e Sofia Barowiec, o sétimo de nove irmãos. Seus pais, católicos praticantes, eram agricultores, proprietários de um modesto sítio. Depois da escola primária, foi inscrito no colégio salesiano de Oswiecim (Auschwitz). José distinguiu-se logo pelo empenho no estudo, no serviço e pela alegria sincera. Inscreveu-se na Companhia da Imaculada e na Associação Missionária, tornando-se depois seu presidente. Enamorou-se literalmente do carisma salesiano e do seu fundador, do qual procurou seguir o exemplo em tudo. Desde jovem deu início à redação de um diário, que transmite a devoção a Maria Auxiliadora e à Eucaristia: “Ó minha Mãe – escreveu – eu devo ser santo porque é esse o meu destino. Ó Jesus, ofereço-te o meu pobre coração”. A Polônia foi ocupada pelos nazistas, mas os salesianos continuaram o trabalho educativo. Essa foi a razão principal de sua dramática prisão em 23 de maio de 1941: a polícia secreta Gestapo capturou o padre Kowalski com outros onze salesianos, que trabalhavam em Cracóvia.
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Foi internado na prisão de Montelupich na mesma cidade; de ali, no dia 26 de junho, foi transferido ao campo de concentração de Auschwitz. No lugar dedicou-se secretamente ao apostolado: confessava, celebrava missas, recitava o rosário, fazia conferências escondidas, também sobre Dom Bosco, reforçando nos companheiros de prisão a vontade de lutar pela sobrevivência. Sofreu violências, vexações e humilhações. Descoberto com o rosário recusou-se a pisar sobre ele, acelerando assim o martírio, que se deu no dia 4 de julho de 1942. O seu corpo foi lançado no depósito de excrementos, e depois queimado no crematório do campo. Seus conterrâneos começaram a venerar a sua memória, crendo que o seu sacrifício tinha fecundado as vocações polonesas.
GERAL
alegria do evangelho eventos
Trecho da exortação Apostólica Evangelii Gadium do Papa Francisco
café com maria e procissão mariana
A transformação missionária da Igreja A evangelização obedece ao mandato missionário de Jesus: “Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado” (Mt 28,19-20). Nestes versículos, aparece o momento em que o Ressuscitado envia os seus a pregar o Evangelho em todos os tempos e lugares, para que a fé n’Ele se estenda a todos os cantos da terra. Na Palavra de Deus, aparece constantemente este dinamismo de “saída”, que Deus quer provocar nos crentes. Abraão aceitou a chamada para partir rumo a uma nova terra (cf. Gn 12,1-3). Moisés ouviu a chamada de Deus: “Vai; Eu te envio” (Ex 3,10), e fez sair o povo para a terra prometida (cf. Ex 3,17). A Jeremias disse: “Irás aonde Eu te enviar” (Jr 1,7). Naquele “ide” de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos chamados a esta nova “saída” missionária. Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar este chamado: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho. A alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária. Experimentam-na os setenta e dois discípulos, que voltam da missão cheios de alegria (cf. Lc 10,17). Vive-a Jesus, que exulta de alegria no Espírito Santo e louva o Pai, porque a sua revelação chega aos pobres e aos pequeninos (cf. Lc 10,21). Sentem-na, cheios de admiração, os primeiros que se convertem no Pentecostes, ao ouvir “cada um na sua própria língua” (At 2,6) a pregação dos Apóstolos. Esta alegria é um sinal de que o Evangelho foi anunciado e está a frutificar. Mas contém sempre a dinâmica do êxodo e do dom, de sair de si mesmo, de caminhar e de semear sempre de novo, sempre mais além.
papa francisco
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Vamos encontrar algumas palavras sobre a festa de Corpus Christi?