Revista Presença Salesiana - Edição de Fevereiro 2017

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Pág INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ 03 Para 2017, a Catequese adotou um novo método de unificação das catequeses. Saiba mais.

Pág MARIA AUXILIADORA 05 No Ano Mariano quem recebe destaque também é Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe e intercessora dos Salesianos.

Pág SANTIDADES SALESIANAS 07 Em fevereiro alguns santos Salesianos são recordados pelo exemplo de fé e testemunho de vida íntegra. Conheça.


INICIAL

MENSAGEM DO PÁROCO

NESTE MÊS DE FEVEREIRO

HORÁRIOS COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO Missas Segunda a sábado - 19h Domingo - 7h30, 9h e 19h Horário de atendimento Segunda a sexta-feira - 8h às 12h e 13h30 às 17h30 Sábado - 8h às 12h

CRONOGRAMA DE FEVEREIRO 01

Inicio do Grupo de Oração - Missa Carismática

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Início das Inscrições da Catequese 1ª Eucaristia

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Reinicio das Atividades da Ação Social

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Missa de São Brás – Bênção da Garganta

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Primeira Reunião do C.P.P.

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Abertura dos Grupos Bíblicos de Reflexão

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Nossa Senhora de Lourdes

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Curso de Pais e Padrinhos

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Encontro de 2ª União

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Missa de Consagração das Famílias

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Carnaval Jovem

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Carnaval

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Por Padre Severino Piccinini, SDB

Já vai andando o ano de 2017. Já transcorreu o mês de janeiro com muitas atividades e celebrações. Nele nós, paróquia Salesiana, celebramos a festa de São Francisco de Sales no dia 24 e a festa litúrgica de São João Bosco no dia 31. Mas neste Mês de fevereiro vamos dirigir nossa atenção para o dia 11. É o dia de celebrar Nossa Senhora de Lourdes. Estamos no ano mariano, e nossa atenção se volta naturalmente para Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora

de Fátima. Mas não obnubila a figura de Maria se fizermos lembrança de outros títulos dedicados a ela. Foi no dia 11 de fevereiro de 1858 (portanto há 159 anos) que uma menina chamada Bernardette Soubirous teve uma aparição de Nossa Senhora. Ia ela recolher um pouco de lenha a fim de vendê-la para comprar pão. Quando tirou os sapatos e as meias para atravessar a água, junto à gruta de Massabielle, viu uma luz na gruta e uma menina tão pequena como ela, vestida de branco com uma faixa azul presa em sua cintura, com um rosário em suas mãos em oração e rosas de outro amarelo, uma em cada pé. Bernardette tentou manter isso em segredo, mas as suas irmãs falaram à mãe. Por essa história tanto Bernardette como as suas irmãs foram castigadas. Três dias depois Bernardette voltou à gruta com as outras meninas, mas levou água benta para utilizar na aparição, a fim de testá-la para ver se não era “maligna”. Ao contato com a água benta a visão apenas inclinou a cabeça como agradecimento. Em certo momento a aparição convidou Bernardette a cavar o chão e beber a água da nascente que encontrou lá. Essa água foi ministrada em pacientes de todos os tipos, e muitas curas milagrosas foram noticiadas. As aparições de Lourdes tornaram-se uma questão nacional na França, resultando até na intervenção do imperador Napoleão III. A Igreja decidiu ficar completamente fora da polêmica. Mas hoje este local é meta de contínuas peregrinações. Nossa Senhora sempre é Mãe carinhosa que está ao nosso lado. Em todo o mundo multiplicam-se igrejas e santuários dedicados a esta boa Mãe. Nossa senhora de Lourdes, rogai por nós!

SANTO DO MÊS

SANTOS VERSIGLIA E CARAVARIO Luís Versiglia nasceu em Oliva Gessi, na província de Pavia, Itália, no dia 5 de junho de 1873. Desde pequeno ajudava na missa e o povo já o imaginava como padre. Aos 12 anos foi acolhido por Dom Bosco, que o fascinou. Em 1888, pouco depois da morte de João Bosco, Luís ficou muito impressionado com a cerimônia de entrega do Crucifixo a sete missionários. Decidiu tornar-se Salesiano, com a esperança de partir para as missões. Com 23 anos, Pe. Miguel Rua, sucessor de Dom Bosco, o nomeou mestre dos noviços em Genzano/Roma, missão que cumpriu com bondade durante dez anos. Por insistência do bispo de Macau, em 1906, seis salesianos chegaram à China, guiados pelo Pe. Versiglia: estavam realizando reiterada profecia de Dom Bosco. Estabelecida em Macau a “casa mãe” Salesiana, abriu-se também a missão de Heungchow. Pe. Luís animou toda aquela região com o estilo de Dom Bosco, criando uma banda musical muito apreciada, orfanatos e oratórios. Deu ao Vicariato uma estrutura sólida, com um seminário e casas de formação. Ele mesmo projetou várias residências e cuidou da formação dos catequistas. Calisto Caravario nasceu em Cuorgnè, na província de Turim, Itália, no dia 18 de junho de 1903. Desde pequeno, pelo seu caráter manso e reflexivo, todos o consideravam um menino bom. Aos cinco anos, transferiu-se com a família para Turim, perto do oratório de Porta Nuova. Na escola Salesiana era um dos primeiros da classe. Todos os dias fazia questão de ajudar na Missa. Em 1922, D. Luís Versiglia estava em Turim e falou aos clérigos sobre as missões. O Pe. Garelli foi para a China. Calisto tanto insistiu que, depois de pouco tempo, conseguiu também. No dia 18 de maio de 1929, voltando para Shiuchow, D. Versiglia o ordenou sacerdote e lhe confiou a missão de Linchow. Em pouco tempo visitou todas as famílias e conquistou a simpatia dos meninos das escolas. Certo dia, Pe. Caravario estava em Shiuchow para acompanhar D. Versiglia na visita pastoral à sua missão. Durante a viagem, piratas bolchevista tentaram capturar as catequistas. Pe. Calisto falou gentilmente com eles. Sem lhe dar ouvidos, espancaram os dois missionários e os obrigaram a descer da barca. Levaram-nos para uma mata. Em seguida foram fuzilados. São João Paulo II beatificou os mártires Luís Versiglia e Calisto Caravario em 15 de maio de 1983, e canonizou-os em 1º de outubro de 2000.


IGREJA

PASTORAIS

O CHAMADO À INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ A Catequese de Eucaristia, a partir de 2011, adotou um novo método chamado de Iniciação à Vida Cristã. Esse novo método propõe uma unificação das Catequeses, que passaram a falar uma mesma linguagem. Nessa Catequese, temos uma aproximação maior com os pais, com formações direcionadas a eles e também com as celebrações que temos ao encerrar cada etapa do livro. A nossa equipe conta com uma coordenação de três pessoas e o total de 26 catequistas e ajudantes. Esse grupo passa por formações, que remetem à novos conhecimentos e aprofundamentos de assuntos voltados para Catequese. As catequeses são ministradas nas salas da Paróquia Santo Antônio, nos seguintes dias e horários: terça-feira das 8h30 às 10h, das 14h às 15h30 e das 15h às 16h30; quarta-feira das 8h30 às 10h, das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30; sábado das 9h às 10h30.

FESTIVIDADE

CARNAVAL É NO QUEREMOS DEUS O Queremos Deus é um evento de carnaval tradicional em Joinville e faz parte do calendário festivo da cidade. Há mais de 26 anos é realizado pela Comunidade Católica Arca da Aliança, com o principal objetivo de mostrar que é possível estar na presença de Deus durante os dias de carnaval. A primeira edição do Queremos Deus foi realizada em 1990, e desde então, o número de participantes só tem aumentado. Em 2016, passaram pela Arca da Aliança de 25 a 30 mil pessoas nos quatro dias do evento. A 27° edição do Queremos Deus será realizada de 25 a 28 de fevereiro de 2017 com o tema: “Meu Espírito exulta de alegria”. Durante o evento, teremos a presença do Bispo Dom Guido Zendron, da diocese de Paulo Afonso/BA e sacerdotes de Joinville. O Queremos Deus oferece uma programação diversificada no período de carnaval com atrações para toda a família:

espaço reservado para jovens, crianças e eventos artísticos com danças e músicas. O evento começa diariamente às 14h, com ministérios de música católica, atendimento de confissão, atendimento de oração, adoração, atrações para crianças, praça de alimentação e missas diárias, às 19h30. Tudo isso se realizará na Casa Mãe da Comunidade Arca da Aliança, localizada na rua João da Costa Jr, 980 (fundos) - Itaum. Mais informações no telefone: (47) 34660515 ou acesse arcadaalianca.com.br.

PROGRAMAÇÃO 14h - Abertura 14h15 - Terço e animação 15h - Queremos Deus mirim 16h30 - Animação e motivação para adoração 17h - Entrada do Santíssimo 19h30 - Missa 21h30 - Show

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

“DO PÓ VIESTE E AO PÓ RETORNARÁS” A Quarta-feira de Cinzas significa para a Igreja o início do tempo litúrgico da Quaresma, que neste ano acontece em 1º de março. A data é um símbolo da busca pela conversão, “convertei-vos e crede no Evangelho” e da mudança de vida, para recordar a breve passagem da vida humana, sujeita à morte. A origem das cinzas traçadas na testa dos fiéis pelo sacerdote tem o sentido traçado na sua preparação, que surge da queima das folhas de palmeiras usadas na procissão de ramos do ano anterior. Lembram, portanto, o Cristo que triunfa sobre a morte. A folha é símbolo de vitória, como assim entrou Jesus vitorioso em Jerusalém, aclamado pelo povo como rei, recebido com os ramos das oliveiras (Mt 21). Na Paróquia Santo Antônio, os paroquianos marcam presença nesta tradição. Desta forma, se

o povo aceita reconhecer sua condição de criatura mortal, e reconhecer que é pó, ou seja, passar pela experiência da morte, a exemplo de Cristo, pela renúncia de si mesmo, participarão também da vida que ressurge das cinzas, com base na passagem do livro de Gênesis: “Do pó viestes e ao pó retornarás” (Gn 3,19). Que neste ano, a Quarta-feira de Cinzas não seja apenas mais um sinal marcado na testa, mas sim um sinal que penetre a alma, que consiga mostrar a realidade salvífica de um Cristo que transborda de amor em Seus preceitos. Certamente não é fácil se reconhecer cinza. Porém, a fé no Cristo ressuscitado faz com que a vida renasça da cinzas. Neste ano, a missa da Quarta-feira de Cinzas acontece no dia 1º de março, às 19h, na Matriz Santo Antônio. Participe!

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A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu 2017 como Ano Mariano, em celebração aos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul, e os 100 anos das aparições em Fátima. A intenção é fazer do momento uma grande ação de graças na vida da Igreja Católica no Brasil, que pela intercessão de Maria, segue na missão de evangelizar, cumprindo o princípio do Batismo. Com a vivência deste Ano Mariano, a devoção a Nossa Senhora será ainda mais fervorosa, pois Maria é Mãe da Igreja, e está sempre a interceder por cada um de seus filhos. O ano será envolvido por uma grande ação de graças entre as paróquias, porque todas as dioceses no Brasil, desde 2014 se preparam expectantes com a visita da imagem peregrina da mãe Aparecida. Famílias e comunidades, todos participaram com intensidade. Na Diocese de Joinville o lema escolhido foi “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5), que remonta a passagem bíblica de Maria nas Bodas de Caná. Algumas orientações e sugestões diocesanas foram deixadas, como realizar celebrações e festividades solenes nas festas paroquiais e comunitárias que tenham como padroeira Nossa Senhora; promover

estudos e encontros de espiritualidade mariana; intensificar a oração do terço e do santo rosário; peregrinações das imagens pelas paróquias, dentre outras. Tudo será feito dentro da realidade paroquial, como assim disse o Papa Francisco: “O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor”. Na Paróquia Santo Antônio, a devoção mariana é bem representada, principalmente por Nossa Senhora Auxiliadora, a mãe da congregação Salesiana. Certamente que a Senhora de Aparecida e Fátima também serão muito bem recebidas na paróquia, afinal Maria cobre os paroquianos com seu manto maternal de todas as formas e denominações. Será uma honra receber a imagem da Padroeira do Brasil e também a Mãe dos pastorinhos Lúcia, Jacinta e Francisco. A Paróquia consagra todo este ano às mãos de Maria, para que de fato, seja “feito tudo Seu filho disser”. Que verdadeiramente a presença maternal de Maria ajude as pastorais e movimentos de nossa paróquia a progredir como servos e missionários do Senhor. Como Maria, sejam todos cheios do Espírito Santo, na certeza que “Deus ofereceu ao Brasil sua mãe” (Papa Francisco).

Por Arcanjo Comunicação Católica

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O Brasil todo está movimentado em torno das celebrações do Ano Mariano. São 300 anos de Aparecida e 100 anos de Fátima. Nós estamos cientes de que Nossa Senhora é saudada pelo mundo a fora com inumeráveis títulos. O Pe. Zezinho compôs uma música e canto em que fala dos trezentos nomes de Maria. É que a Mãe de Deus está na mente de todos os povos e nações, e preenche todos os desejos espirituais em todo o mundo. Nós também, Salesianos e povo de nossas presenças, nos alegramos com Maria e a saudamos também com o título de Auxiliadora do Povo Cristão. Depois de Dom Bosco conhecer a história da guerra de Lepanto, (1571) em que os cristãos impediram de os muçulmanos conquistarem a Europa, depois de conhecer as aparições de Nossa Senhora sob o título de Auxiliadora do Povo Cristão na cidade de Spoleto, Itália; depois de saber que o Papa Pio VII retomou sua sede em Roma no dia 24 de maio, depois de Dom Bosco ter se devotado a diversos títulos de Nossa Senhora, por fim decidiu escolher para sua devoção e de seus filhos e filhas, o título de Auxiliadora do Povo Cristão. E edificou a Maria a maravilhosa Basílica a ela dedi-

cada na cidade de Turim, no Bairro Valdocco. Era esperto esse Dom Bosco: sabia que se agarrando a este título, estava sob a proteção de Maria sob muitos outros títulos: Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora Medianeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida. Sentiu no dia a dia de sua vida, de suas atividades, a presença de Maria, a ponto de chegar a dizer ao final da vida, depois de ter realizado uma grandiosa obra de evangelização: “Foi Ela quem tudo fez”. A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora está no coração da Congregação Salesiana, está no coração de todos os salesianos e de todas as pessoas participantes da Família Salesiana. Com isto estamos participando de maneira eminente neste grande movimento nacional de celebração do Ano Mariano. Nos 132 países em que a Família Salesiana atua, as igrejas, os santuários, as basílicas, as capelas dedicadas a Nossa Senhora Auxiliadora marcam a presença de sentimentos de gratidão e de desejo interior de expressar reverência e devoção para com a gloriosa Mãe de Deus. Que ela intervenha junto a Deus para que Ele nos dê sempre a sua bênção.

Por Pe. Severino Piccinini, sdb

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SALESIANOS

ZELO APOSTÓLICO

BEATO PIO IX ESCRAVA DE MARIA

BEM-AVENTURADA EUSÉBIA PALOMINO Eusébia Palomino Yenes nasceu em Cantalpino, província de Salamanca, oeste da Espanha, no dia 15 de dezembro de 1899. Em alguns períodos do ano Eusébia e o pai são obrigados a pedir esmola nas cidades vizinhas, mas o fazem com alegria e com fé realmente singulares. Naquelas longas viagens Agostinho ensina o catecismo à filha, ávida de aprender os mistérios do Senhor. Foi enviada a Salamanca, primeiramente como babá, depois como assistente num hospital. Desejava muito ser religiosa. Certo dia, trabalhando com a enxada, encontrou uma medalha de Maria Auxiliadora. Pouco depois, uma misteriosa amiga levou-a ao oratório das Irmãs, que a convidaram para ficar com elas como empregada. Estranhamente, a cozinha tornava-se meta das educandas que iam se encontrar com a cozinheira que tinha sempre uma boa palavra para elas. Foi a Salamanca a Madre Vigária, que a aceitou entre as postulantes. Eusébia fez o noviciado em Barcelona, edificando as companheiras com a sua humildade e com o seu sorriso. Tornando-se filha de Maria Auxiliadora em 1924, foi enviada a Valverde del Camino com o encargo de cozinheira e ajudante doméstica. Começou a viver o seu serviço ordinário extraordinariamente bem, como queria Dom Bosco, tanto que o Senhor quis enchê-la de dons. Ali também as jovens começaram a aproximar-se dela, atraídas pelo seu fascino espiritual. Começou a trabalhar no oratório. Seminaristas, adultos e sacerdotes pediam-lhe conselhos, estimulados pelo seu espírito de oração e de fé convicta e convincente. Propagou a devoção às Santas Chagas do Senhor e a assim chamada “escravidão mariana” de São Luís Maria Grignon de Montfort. Contam-se fatos especiais que aconteceram em sua vida. Como Dom Bosco, recebeu do Senhor o dom da profecia. Predisse a guerra civil espanhola e ofereceu-se como vítima pela Espanha. Começou a ficar doente. A sua diretora, Ir. Carmen Moreno, depois mártir e beata, cuidava dela, enquanto recolhia seus pensamentos. Ir. Eusébia profetizou o seu martírio. Antes de morrer teve momentos de êxtase e de visões. Morreu no dia 10 de fevereiro de 1935. João Paulo II beatificou-a no dia 25 de abril de 2004.

LIDERANÇAS

RETIRO DAS COORDENAÇÕES DA PARÓQUIA Como já é tradição anual realizaremos em nossa paróquia, no dia 4 de março, o retiro para as coordenações e participantes de todas as pastorais e movimentos. O encontro acontece num sábado, das 13h30 às 17h30, e tem como objetivo dar um novo ânimo aos trabalhos que se iniciam. Teremos palestras e dinâmicas voltadas para a socialização dos integrantes e abertura para o surgimento de novas ideias referentes ao trabalho pastoral, e novas lideranças. Como não poderá faltar teremos o momento de adoração ao Santíssimo e finalmente a celebração eucarística com toda a comunidade. O tema do retiro será “como fazer minha pastoral crescer”, e o local a principio será no Centro Educacional Dom Bosco (à confirmar).

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Nasceu em Senigallia (Itália) em 13 de maio de 1792. Em 1816 participou, como catequista, numa importante missão em Senigallia e, em seguida, optou pelo estudo eclesiástico. Recebeu as Ordens menores em 1817, o subdiaconato em 1818 e o diaconato em 1819. Nesse mesmo ano, por concessão especial, foi ordenado sacerdote. Celebrou a sua primeira Missa na igreja de Santa Ana dos Carpinteiros, do Instituto Tata Giovanni, do qual foi nomeado reitor. Desde o início manifestou-se como homem de oração, consagrado ao ministério da Palavra e do sacramento da Reconciliação. Deixou o Instituto Tata Giovanni para acompanhar o Núncio Apostólico, D. Giovanni Muzzi, ao Chile. Ali permaneceu até 1825. Segundo palavras de Mons. Pietro Capraro, Secretário de “Propaganda Fide”, “poucos puderam ser escolhidos no seu lugar, dotado como era de profunda e sólida piedade, doçura de caráter, prudência e clarividência..., grande zelo, desejo de servir a Deus e de ser útil ao próximo”. Aos 36 anos de idade, foi nomeado Bispo e destinado à Arquidiocese de Espoleto. Aceitou por obediência e foi um modelo de zelo pastoral, apesar dos grandes sofrimentos. Em 1840, com apenas quarenta e oito anos, foi nomeado Cardeal. Na tarde do dia 16 de junho de 1946, o Cardeal Mastai, que fugia das honras, foi eleito Papa e quis chamar-se Pio IX. O seu pontificado, devido às circunstâncias políticas derivadas da unificação da Itália e da perda dos Estados pontifícios, tornou-se sumamente difícil: por isso mesmo, foi um grande Papa, certamente um dos maiores. Impelido pelo desejo de cumprir a sua missão de “Vigário de Cristo”, responsável dos direitos de Deus e da Igreja, foi sempre claro e direto: soube unir firmeza e compreensão, fidelidade e abertura. Depois da queda de Roma e do fim do poder temporal, Pio IX encerrou-se no Vaticano, considerando-se prisioneiro. No dia 7 de fevereiro de 1878, com a sua piedosa morte, chegou ao seu fim o pontificado mais longo da história. Agora é elevado à glória dos altares não pelas suas definições dogmáticas nem pelas suas realizações como autoridade suprema dos Estados pontifícios, nem sequer pelas suas atividades pastorais mas, sobretudo, porque levou sempre uma vida santa, como jovem seminarista, Bispo e Pastor supremo da Igreja universal, e porque praticou as virtudes teologais e cardeais em grau heroico.


GERAL

ALEGRIA DO EVANGELHO DÍZIMO

SEJA DIZIMISTA TRECHO DA EXORTAÇÃO APOSTÓLICA AMORIS LAETITIA DO PAPA FRANCISCO

UM RASTRO DE SOFRIMENTO E SANGUE O idílio, que o Salmo128 apresenta, não nega uma amarga realidade que marca toda a Sagrada Escritura: é a presença do sofrimento, do mal, da violência, que dilaceram a vida da família e a sua comunhão íntima de vida e de amor. Não é de estranhar que o discurso de Cristo sobre o matrimônio (cf. Mt 19,3-9) apareça inserido numa disputa a respeito do divórcio. A Palavra de Deus é testemunha constante desta dimensão obscura que assoma já nos primórdios, quando, com o pecado, a relação de amor e pureza entre o homem e a mulher se transforma num domínio: “Procurarás apaixonadamente o teu marido, mas ele te dominará” (Gn 3,16). É um rastro de sofrimento e sangue que atravessa muitas páginas da Bíblia, a começar pela violência de Caim contra Abel e dos vários litígios entre os filhos e entre as esposas dos patriarcas Abraão, Isaac e Jacob, passando pelas tragédias que cobrem de sangue a família de David, até às numerosas dificuldades familiares que registra a história de Tobias ou a confissão amarga de Job abandonado: Deus “afastou de mim os meus irmãos, e os meus amigos retiraram-se como estranhos. (...) A minha mulher sente repugnância do meu hálito e tornei-me fétido para os meus próprios filhos” (Jb 19, 13-17). O próprio Jesus nasce numa família modesta, que à pressa tem de fugir para uma terra estrangeira. Entra na casa de Pedro, onde a sua sogra está doente (cf. Mc 1,29-31), deixa-Se envolver no drama da morte na casa de Jairo ou no lar de Lázaro (cf. Mc 5,22-24.35-43; Jo 11,1-44), ouve o pranto desesperado da viúva de Naim pelo seu filho morto (cf. Lc 7, 1115); atende o grito do pai do epiléptico numa pequena povoação rural (cf. Mc 9, 17-27). Encontra-Se com publicanos, como Mateus ou Zaqueu, nas suas próprias casas (cf. Mt 9, 9-13; Lc 19,1-10), e também com pecadoras, como a mulher que invade a casa do fariseu (cf. Lc 7,36-50). Conhece as ansiedades e as tensões das famílias, inserindo-as nas suas parábolas: desde filhos que deixam a própria casa para tentar alguma aventura (cf. Lc 15,11-32) até filhos difíceis com comportamentos inexplicáveis (cf. Mt 21,28-31) ou vítimas da violência (cf. Mc 12,1-9). Interessa-Se ainda pela situação embaraçosa que se vive numas bodas pela falta de vinho (cf. Jo 2,1-10) ou pela recusa dos convidados a participar nelas (cf. Mt 22,1-10), e conhece também o pesadelo que representa a perda duma moeda numa família pobre (cf. Lc 15,8-10). Nesta breve resenha, podemos comprovar que a Palavra de Deus não se apresenta como uma sequência de teses abstratas, mas como uma companheira de viagem, mesmo para as famílias que estão em crise ou imersas nalguma tribulação, mostrando-lhes a meta do caminho, quando Deus “enxugar todas as lágrimas dos seus olhos, e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21, 4).

Queremos expressar nosso reconhecimento e agradecimento por tê-lo(a) na nossa Paróquia Santo Antônio. E, para tornar ainda melhor o nosso convívio comunitário com mais atividades pastorais, sociais e de evangelização, viemos através desta, fazer o convite para ser nosso dizimista. Se você ainda não o for de uma parte integrante do “melhor sustento”, e uma prática Bíblica a ser observada sobre a prova de nossa confiança em Deus. A Comunidade é a casa de Deus, a nossa casa, por isso, precisamos cuidar bem dela. Não se sinta obrigado a contribuir com o seu Dízimo: sinta-se convidado, pois, o importante não é oferecer mais ou menos, e sim oferecer exatamente aquilo que o seu coração diz. O Dízimo é a participação concreta do Cristão na construção do Reino de Deus. Venha nos ajudar para que o Evangelho continue a ser anunciado e que as obras sociais continuem. Convidamos, portanto, você a ser dizimista na Paróquia Santo Antônio e, também, a nos fazer uma visita para constatar tudo o que a paróquia está fazendo na comunidade de forma transparente e com muita credibilidade. Prestamos conta mensal a cada dizimista, por meio de um balancete que vai junto com o envelope em sua residência, para que você saiba onde o Dízimo está sendo utilizado.

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