Revista Presença Salesiana - Edição Novembro de 2016

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Pág DIA DE FINADOS 03 Em novembro a Igreja celebra Finados. Nesta data são homenageados os amigos e familiares falecidos.

Pág BEM-AVENTURADOS 06 Durante a vida, muitos salesianos se dedicaram para o reino de Deus. Conheça os bem-aventurados de novembro.

Pág PORTA SANTA 07 Chegado o fim do Ano da Misericórdia, Papa Francisco fechará a Porta Santa neste mês. Saiba mais.


INICIAl

MENSAgEM DO PÁROCO

NO MêS DA VENERÁVEl MAMãE MARgARIDA!

hORÁRIOS COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO Missas Segunda a sábado - 19h Domingo - 7h30, 9h e 19h Horário de atendimento Segunda a sexta-feira - 8h às 12h e 13h30 às 17h30 Sábado - 8h às 12h

AgENDA DE NOVEMBRO 09

Reunião do C.P.P.

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Missa de Finados

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Encontro Mensal da A.D.M.A.

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Encontro dos Missionários do Dízimo

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140º Aniversário da primeira expedição missionária Salesiana

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Beato Artêmides Zatti

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Beata Madalena Catarina Morano

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Missa da Família Salesiana

18

Reunião do S.A.V.

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Noite do espetinho

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Encerramento do Jubileu da Misericórdia

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5ª Noite de Formação Paroquial

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Missa de Nossa Senhora Auxiliadora e Consagração das Famílias

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Comemoração da Venerável Mamãe Margarida

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Reunião Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão

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Encerramento dos Grupos Biblicos de Reflexão

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Encontro de Namorados

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Grupão de Encarramento E.C.C.

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Celebração de Encerramento da Crisma

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Por Padre Severino Piccinini, SDB

Mesmo não sendo beatificada nem canonizada, temos a certeza de que Margarida Occhiena Bosco, Mamãe Margarida, mãe de Dom Bosco, está junto de Deus, é uma santa. Por enquanto oficialmente a Igreja a chama de Venerável, e sua festa, em caráter ainda muito interno na Congregação Salesiana, é celebrada no dia 25 de novembro. Por isso, a Família Salesiana, que tem nela a sua origem, não poderia deixar passar o mês de novembro sem uma comemoração especial: no dia 25 de novembro rezamos pelos pais e familiares falecidos dos Salesianos de Dom Bosco. Também no dia 05 de novembro lembramos os benfeitores e demais membros falecidos da Família Salesiana. O mês de novembro é um mês especial para serem lembrados na oração todos os fiéis falecidos. Nós também, da grande Família Salesiana, não poderíamos deixar por menos. Os Salesianos falecidos são lembrados todos os dias e de modo especial no dia 01 de fevereiro. Os pais e familiares falecidos dos salesianos são lembrados no dia 25 de novembro e os demais amigos e membros da Família Salesiana falecidos são lembrados no dia 05 de novembro. É esta uma grande corrente que nos liga a toda a Igreja: nós somos a Igreja militante, os falecidos são a Igreja padecente, os santos e santas são a Igreja triunfante.

SANTO DO MêS

SOlENIDADE DE TODOS OS SANTOS Durante muito tempo acreditou-se que a santidade era somente para algumas almas selecionadas. O Concílio Vaticano II, porém, mudou essa linha de pensamento, declarando a “vocação universal à santidade”. Com essa expressão, os padres conciliares quiseram lembrar que todos são chamados à perfeição cristã. Segundo o Catecismo da Igreja Católica: “Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ (Mt 5,48)’” (CIC 2013). Desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isso atualmente vive-se esta tradição, na qual a Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação” já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9). Todos os santos de Deus, rogai por nós!


IGREJA

Formação

Dimensão de Finados para a Igreja No início de novembro a Igreja celebra o Dia de Finados. Data em que geralmente as pessoas tiram para homenagear entes falecidos. A celebração de Finados é acima de tudo uma oportunidade para a reflexão de vida. Ela acaba neste mundo, e essa é a única certeza que se pode ter. Além disso, para a eternidade nada será levado de bem material. Será levado apenas o bem exercido para nós e para os outros. Logo, se deve ter uma tomada de consciência que ser feliz não significa o acúmulo de tesouros ou honras, mas de preparar a vida eterna. Nesse dia é comum a visita aos cemitérios. Uma grande oportunidade também para a profissão de fé, quando diante das sepulturas, ter a certeza de que eles já não se encontram ali, pois, apresentaram-se diante do Senhor, para prestar contas da aventura da vida terrena, entendida como um caminho para a eternidade, pois “está determinado que os homens morram uma só vez, e depois vem o julgamento” (Hb 9,27). Com a lembrança dos falecidos a Igreja quer lembrar a grande verdade, baseada na revelação: a existência da Igreja triunfante no Céu; padecente no purgatório e a militante na terra. Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha) no séc. VII,

em Fulda (Alemanha) no séc. IX. A comemoração oficial dos falecidos é devida ao abade de Cluny, santo Odilon, em 998, mas, muito antes, em toda parte se celebrava a festa de todos os santos e o dia seguinte era dedicado a memória dos fiéis falecidos.

Igreja

Solenidade de Cristo rei do universo Em 20 de novembro a Igreja celebra liturgicamente a Solenidade de Cristo Rei do Universo. Todos os fiéis nesta data são chamados a reconhecer o reinado de Deus sobre todos os povos e nações. A Solenidade de Cristo Rei do Universo é recente, comparada as outras tradições celebradas pela igreja. Foi Pio XI, na primeira encíclica de seu pontificado, quem a estabeleceu, em 1925. O Pontífice almejava recordar o senhorio de Jesus sobre todos os reinados, governos e instituições. Via isso como tarefa urgente, dada a crescente rejeição dos ensinamentos da Igreja por parte dos homens, retirando Jesus Cristo e sua lei sacrossanta tanto da vida particular quanto da vida pública. Ao contrário dos governos que assumem o lugar de Deus, banindo a religião da sociedade e constituindo-se em verdadeiros ditadores, a realeza de Cristo se apresenta sob a forma de serviço e o Evangelho vem mostrar justamente isso, quando Jesus menciona o Seu reino ao bom ladrão que estava com Ele na cruz: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso”.

eventos

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Filha de Melquior Marco Occhiena e Domingas Bassone, Margarida Occhiena nasceu no dia 01 de Abril de 1788 em Capriglio, na província de Asti, a sexta de dez filhos. A Europa se ressentia com as ideias liberais da Revolução Francesa, com a crueldade e os desmandos de Napoleão Bonaparte, com o exílio do Papa Pio VII na França. Foi neste cenário que Margarida passou sua infância e adolescência; foram tempos de instabilidade, dificuldades econômicas, escassez de alimentos; porém, graças a contratempos, nossa jovem Margarida tornara-se uma mulher forte, decidida e corajosa. Foi também com o exemplo de sua mãe Domingas, em meio aos afazeres domésticos e na roça, que Margarida descobriu o amor ao trabalho aliado à oração, fundamentos sólidos de perfeição cristã. Margarida era uma mulher de grande fé. Deus estava acima de todos os seus pensamentos e nos seus lábios. O seu amor ao Senhor era tão intenso que formou nela um coração de mãe santa. Educadora sábia soube conciliar maternidade e paternidade, doçura e firmeza, vigilância e confiança, familiaridade e diálogo, educando os filhos

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com amor carinhoso, paciente e exigente. Em 1812 casou-se com Francisco Bosco. Francisco tinha 27 anos, era viúvo, com um filho de três anos, Antônio, e a mãe doente a seu cargo. No ano seguinte nasce José e em 1815 João, o futuro Dom Bosco. A família transferiu-se para os Becchi, perto de Castelnuovo d’Asti. O dia 11 de maio de 1817 foi de muita dor para a jovem Margarida, pois seu esposo Francisco, vindo do campo cansado e suado, entrou na adega fria e logo começou a passar mal: febre, dor no corpo e dificuldade para respirar. Ele não resistiu e faleceu horas depois. A felicidade de seu casamento durou apenas cinco anos, Margarida estava viúva com 29 anos, três filhos e muita responsabilidade e trabalho pela frente. Depois de escutar o sonho dos nove anos dos lábios do próprio Joãozinho, foi a única que tenta interpretá-lo à luz do Senhor: “Quem sabe se não vens a ser padre?”. A hostilidade de Antônio por causa dos estudos de João obrigou-a a ficar longe do


filho mais novo para que ele pudesse estudar. Acompanhou-o sempre até à ordenação sacerdotal. Naquele dia pronunciou umas palavras que ficariam gravadas no coração de Dom Bosco por toda a vida: “João, você vestiu o hábito de sacerdote. Sinto toda a consolação que uma mãe possa sentir. Lembre-se, porém, de que não é o hábito que o dignifica, mas a virtude. Se algum dia vier a duvidar de sua vocação, não desonre este hábito. Deixe-o imediatamente. Prefiro ter um filho pobre camponês a um sacerdote que descure seus deveres. Quando você nasceu, consagrei-o a Nossa Senhora. Quando começou os estudos, recomendeilhe que amasse a essa nossa boa Mãe. Agora, recomendo que seja todo Seu”. Dom Bosco celebrava em sua terra Natal a missa de Corpus Christi quando Margarida decidiu conversar com ele e disse-lhe estas palavras. “Joao, agora você é padre. Está mais perto de Jesus. Eu não li livros, mas lembre-se que começar a dizer missa é começar a sofrer. Por

enquanto, nem perceberá. Mas aos poucos, verá que sua mãe lhe disse a verdade. De agora em diante pense apenas na salvação das almas. E não se preocupe comigo.” Quando em 1846, Dom Bosco caiu gravemente doente, Margarida foi assistilo, dando-se conta do bem que ele fazia aos rapazes abandonados. Ao seu pedido para ficar sempre ao seu lado, ela respondeu: “Se vês que essa é a vontade do Senhor, estou pronta para ir”. A presença de Mãe Margarida transformou o oratório numa família. Durante dez anos a sua vida confundiu-se com a do filho e com o início da obra salesiana: foi primeira e principal cooperadora de Dom Bosco; tornou-se o elemento materno do sistema preventivo; foi, sem saber, “cofundadora” da Família Salesiana. Morreu em Turim, de uma pneumonia, no dia 25 de Novembro de 1856, aos 68 anos. Acompanharam-na ao cemitério muitos rapazes, que a choraram como a uma mãe. Gerações de salesianos hoje chamam-na e sempre a chamarão “Mamãe Margarida”. Margarida Occhiena foi considerada venerável em 25 de Novembro de 2006 pelo Papa Bento XVI.

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SALESIANOS educadora

Bem-aventurada Madalena Catarina Morano Natural de Chieri, em Turim, Itália, nasceu em 15 de novembro de 1847, Madalena Catarina Morano. Começou desde jovem, entre as crianças do lugar, um tirocínio pedagógico que caracterizou toda a sua vida, sobretudo depois de conseguir o diploma de professora. Rica de experiência didática e catequética, conseguiu por 30 anos coroar seu desejo de consagração a Deus que se iniciou na primeira comunhão. Em 1879 tornou-se Filha de Maria Auxiliadora e pediu a Deus a graça de “continuar em vida até completar a medida da santidade”. Enviada à Sicília em 1881 iniciou uma fecunda obra educativa entre as meninas e as jovens das classes populares. Dirigindo constantemente ‘um olhar para a terra e dez para o Céu’, abriu escolas, oratórios, internatos, cursos profissionalizantes em muitos lugares da ilha. Nomeada superiora provincial, assumiu também o trabalho formativo de novas e numerosas vocações, atraídas pelo zelo e pelo clima comunitário que se criou ao seu redor. O multiforme apostolado foi apreciado e animado pelos Bispos, que confiavam à sua evangélica criatividade toda a obra dos catecismos. Minada por um tumor, a irmã Morano terminou em Catánia no dia 26 de março de 1908 uma vida de total coerência, vivida sempre com o objetivo de nunca obstaculizar a ação da Graça com favorecimentos ao egoísmo pessoal’. Nessa mesma cidade, João Paulo II a proclamou bem-aventurada no dia 5 de novembro de 1994. Sua memória celebra-se no dia do seu aniversário, 15 de novembro, e seus restos mortais se veneram em Alì Marina, Messina, Sicília.

família salesiana

O dia 1º de fevereiro: pelos salesianos falecidos Dom Bosco foi um homem sensacional. Foi e é um grande santo. Organizou um grande movimento de pessoas em favor da educação e formação cristã da juventude. Sua sensibilidade nascida da educação recebida de sua mãe, Margarida, levou-o a se preocupar grandemente com cada jovem com que tinha contato, com cada pessoa que o ajudava, com seus parentes e amigos. São milhares as cartas que escreveu ou para pedir ajuda, ou para agradecer, ou para dar conselho, orientar na vida. A Família Salesiana foi a sua grande obra, mais do que muitas igrejas, colégios, seminários que disseminou pelo mundo inteiro, ou pessoalmente ou por mãos de seus sucessores. Nesta família tinha uma dedicação especial para os Salesianos, pelos pais dos salesianos, pelos amigos e participantes dos diversos grupos. É por isso que em seu espírito estava rezar pelas pessoas falecidas. Nós, ao celebrarmos a Eucaristia todos os dias em nossas casas, lembramos os salesianos falecidos no dia, desde o início da Congregação em 1859. São sempre vinte ou trinta nomes, por dia, de todos os lugares do mundo, nas mais diversas situações de morte. Mas no dia 01 de fevereiro de cada ano, após celebrarmos a festa litúrgica de Dom Bosco no dia 31 de janeiro, fazemos sufrágio de todos os salesianos falecidos. Então cada salesiano falecido, além de ter sua pessoa lembrada no dia de sua morte, também é lembrada no dia 01 de fevereiro. É o espírito de Família que procuramos manter, mesmo com aqueles que nos deixaram depois de trabalharem com galhardia Congregação Salesiana.

irmão coadjutor

Beato Artêmides Zatti No dia 18 de maio de 1986 foi dirigida ao Pe. Cayetano Bruno, SDB, uma carta que tinha por remetente o Pe. Jorge Mario Bergoglio, SJ. A carta narra a experiência que o atual Papa Francisco fez com o Beato Salesiano Irmão Sr. Artêmides Zatti e relata como, por sua intercessão, a província argentina da Companhia de Jesus viu um renascer em suas vocações para Irmão Coadjutor. “Apresento uma referência de 1976, em que eu conheci a vida de Sr. Zatti. Nesse ano, o irmão coadjutor mais novo tinha 35 anos, era enfermeiro e morreria quatro anos depois, vítima de um tumor no cérebro. O que lhe seguia em idade tinha 46 anos e mais um com 50. A partir daí, eram todos idosos (muitos deles continuavam a trabalhar muitíssimo, mesmo com 80 anos e mais). Esse “quadro demográfico” dos irmãos coadjutores na Província da Argentina levava muitos a pensar na possibilidade de que se tratava de uma situação irreversível e que não haveria mais vocações. Alguns até se questionavam sobre a “atualidade” da vocação de irmão coadjutor na Companhia, devido a que – perante os fatos – parecia que se extinguiria” – escreve o Padre Jorge Mario Bergoglio no início da sua carta. A Companhia de Jesus, como os Salesianos, vê na figura do irmão coadjutor a especificidade de uma única vocação, a respeito da qual o hodierno Pontífice, então, comentava na carta: “Por outro lado, o padre geral, Pedro Arrupe, SJ, insistia muito na necessidade da vocação do irmão coadjutor para o corpo completo da Companhia. Dizia mesmo que a Companhia, sem irmãos coadjutores, não seria a Companhia”. A carta prossegue referindo como numa visita a seus irmãos jesuítas no norte da Argentina, Arquidiocese de Salta, Dom Pérez, SDB, contasse ao Pe. Jorge Mario a respeito da vida do Sr. Zatti e o convidasse a ler mais sobre a sua figura. Surgiu-lhe assim o desejo de pedir a Deus a intercessão do então Beato Zatti (à época Bem-aventurado) para que surgissem novas vocações de Irmão Coadjutor. A carta conclui exatamente reafirmando a sua convicção na eficaz intercessão do Sr. Zatti em favor do renascimento das vocações para irmãos coadjutores.

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GERAL

alegria do evangelho FEchamento

Trecho da exortação Apostólica amoris laetitia do Papa Francisco

À luz da Palavra A Bíblia aparece cheia de famílias, gerações, histórias de amor e de crises familiares, desde as primeiras páginas onde entra em cena a família de Adão e Eva, como seu peso de violência mas também com a força da vida que continua (cf. Gn 4), até às últimas páginas onde aparecem as núpcias da Esposa e do Cordeiro (cf. Ap21, 2.9). As duas casas de que fala Jesus, construídas ora sobre a rocha, ora sobre a areia (cf. Mt 7, 24-27), representam muitas situações familiares, criadas pela liberdade de quantos habitam nelas, porque – como escreve o poeta – “toda a casa é um candelabro”. Agora entremos numa dessas casas, guiados pelo Salmista, através dum canto que ainda hoje se proclama nas liturgias nupciais quer judaica quer cristã: “Felizes os que obedecem ao Senhor e andam nos seus caminhos. Comerás do fruto do teu próprio trabalho: assim serás feliz e viverás contente. A tua esposa será como videira fecunda na intimidade do teu lar; os teus filhos serão como rebentos de oliveira ao redor da tua mesa. Assim vai ser abençoado o homem que obedece ao Senhor. O Senhor te abençoe do monte Sião! Possas contemplar a prosperidade de Jerusalém todos os dias da tua vida, e chegues a ver os filhos dos teus filhos. Paz a Israel!” (Sl 128/127, 1-6).

Encerra-se o Ano Santo da Misericórdia Deus sempre foi e continua sendo misericordioso. Sempre foi muito forte a expressão de louvor a Deus, especialmente no Antigo Testamento. Mais ou menos pelo ano 950 antes de Jesus nascer, louvar a Deus era um costume muito arraigado no povo. O Salmo 135(136) que era o grande Hallel, o Grande Louvor foi redigido no tempo do Rei Salomão. Se buscarmos na Bíblia, constatamos que neste salmo a expressão “porque seu amor é eterno” que na Bíblia da Editora Ave Maria está como ”porque sua misericórdia é eterna” é repetida 26 vezes. Este sentimento estava preso na cultura do povo.

Deus sempre foi sentido como Deus misericordioso O Papa Francisco, retomando a Sagrada Bíblia, os escritos dos papas (o Papa João Paulo II escreveu um livro intitulado “Dives in misericordia” = Deus rico em misericórdia) fez aflorar para o povo esta grande verdade, a misericórdia de Deus. Com muita inspiração divina instituiu o ano de 2016 como Ano da Misericórdia. E o fez para que todos nós sentíssemos a misericórdia divina em nossas vidas. Todos sabemos que o Ano da Misericórdia iniciou no dia 8 de dezembro de 2015, e vai ser encerrado no dia 20 de novembro deste ano, último domingo do Tempo Comum, dia de Cristo Rei. Em Roma, no próximo dia 13 de novembro o Papa Francisco vai fechar a “Porta Santa”, que foi meta de numerosas peregrinações. Na nossa Comarca a “Porta Santa”, na igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Bairro Costa e Silva, será também fechada no dia 11 de novembro, 6ª feira. Assim encerraremos o Ano da Misericórdia. Mas a misericórdia de Deus continua para sempre, e nos compromete a sermos também “Misericordiosos como o Pai é Misericordioso”.

papa francisco

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