COMUNIDADE BETHÂNIA | SETEMBRO E OUTUBRO | EDIÇÃO 14
EDITORIAL
Palavra do Padre Vicente, bth
Nossa Senhora Aparecida: 21 anos intercedendo por Bethânia “Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: Eles já não têm vinho. Respondeu-lhe Jesus: Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou. Disse, então, sua mãe aos serventes: Fazei o que ele vos disser” (Jo 2,3-5). Maria é nossa grande intercessora. É realmente uma pena que tantos continuem desprezando tão poderosa intercessão. A grande maioria, quero crer, age por ignorância. Vale lembrar: Nossa Senhora não é onipotente. Mas Deus a fez para nós a onipotência suplicante, porque foi ao máximo da humildade. O Senhor a fez cheia do Espírito Santo e a constituiu a grande intercessora, a medianeira de todas as graças. Onipotência suplicante quer dizer: aquela que consegue de Deus tudo o que pede. Isso está ou não provado nas Bodas de Caná? O próprio Jesus disse: “Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou” (Jo 2,4). Não tinha chegado a hora de Jesus. Ele era totalmente obediente ao Pai, mas realizou o milagre por causa da intercessão de Nossa Senhora. Quantos perdem a oportunidade de alcançar inúmeras graças por meio da Mãe Maria. Em Bethânia não deixamos a graça esca-
Retiro
par, tanto que Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil é a Padroeira de Bethânia. Recordo-me bem da missa de inauguração em 12 de Outubro de 1995 quando o Pe. Léo consagrou nossa Comunidade à Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Eu mesmo carreguei a imagem. De ano em ano, a cada dia 12 de outubro renovamos essa consagração depois de renovarmos nossas Promessas como consagrados. Não temos dúvidas que, desde então, Nossa Senhora tem intercedido continuamente junto ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo por todas as situações de Bethânia, principalmente pela restauração de nossos filhos e filhas. Como a imagem encontrada nas águas do rio Paraíba do Sul, em 12 de outubro de 1717, assim chegam nossos filhos. A imagem, encontrada cabeça e corpo separados, precisou ser restaurada. Nossos filhos chegam desfigurados e quebrados, e, aos poucos são restaurados em sua imagem e semelhança com Cristo. Não é por acaso que nosso sinal é o Cristo desfigurado. Em 12 de outubro de 2016 celebraremos 21 anos de Comunidade Bethânia. Portanto, são 21 anos de intensa atuação da “Onipotência Suplicante” sobre nossos recantos. Testemunhamos verdadeiros milagres. Celebre conosco estes 21 anos de bênçãos, teremos uma programação especial que só estará completa com a sua presença. Tenho consciência que muitas vezes o milagre intercedido por Nossa Senhora chegou até nós, através da sua generosidade. Deus lhe pague! Nossa Senhora o abençoe! Você faz parte desta história. Aproveite nossa revista. Fique na paz de Deus!
Testemunho do benfeitor Rita e Paulo Prado têm 40 anos de matrimônio, três filhos e sete netos. Há aproximadamente 15 anos eles moravam na cidade de Mauá, região metropolitana de São Paulo. Paulo trabalhava fora e Rita em casa assistia as palestras do Padre Léo por meio da Canção Nova. “Eu me encantei com ele, muito divertido, sincero e fiel àquilo que pregava.” afirmou Rita. Como a cidade em que moravam era próxima a Cachoeira Paulista, o casal começou a frequentar a Canção Nova e assistir as palestras do fundador da Comunidade Bethânia. “Quando nós descobrimos que teria Bethânia em Uberlândia, cidade em que moramos, ficamos muito felizes e nos dispomos a ajudar. Hoje nós fazemos as pizzas em prol do recanto” disse. A “Pizza do Bem”, como foi apelidada, já está em sua sexta edição. Para Rita e Paulo a possibilidade de poder resgatar a vida dos filhos é a uma experiência única e isso os motiva a nutrir a obra semeada pelo padre Léo.
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CEJU: um broto da árvore Por Paulo Cesar Jacó, Diretor
GERAL
O que a Comunidade Bethânia é hoje não se pode entender sem um resgate de sua memória; um olhar para trás, rever e revisitar nossa história: deixar viva na memória coletiva a nossa trajetória construída por notórios e anônimos, cultivar a certeza de que a casa hoje vistosa, bonita e atraente foi erguida tijolo por tijolo por mãos que semearam e não tiveram tempo de colher os frutos que hoje saboreamos. Assim é o CEJU: tijolinho à vista. Quem passa para procurar pela escola quer achar grandes construções e corredores. Nossa escola desinstala os olhares acostumados com os padrões arquitetônicos instituídos. Dizia-nos Pe. Léo: O CEJU foi construído com tijolinhos à vista para deixar sempre em evidência: a vida é processo, construção. Assim como em Bethânia queremos uma educação para a vida plena. Muitas e muitas vezes perguntávamos sobre o que define a Comunidade e dizíamos: o acolhimento. Acolher a cada um como ao próprio Cristo. Lembremo-nos novamente de Pe. Léo: Não é acolher como ao próprio Cristo, mas é o próprio Jesus que vem a nós. “Quem acolhe em meu nome uma destas crianças, a mim acolhe. E quem me acolhe, acolhe, não a mim, mas Àquele que me enviou” (Mc 9, 37). Se Bethânia é a casa que acolhe o Cristo que vem a nós, desfigurado na figura de “nossos filhos”, o CEJU vive todos os dias das 6h às 18h o evangelho do acolhimento. Ser professor ou educador, ao menos no CEJU, é assumir o compromisso de acolher cada criança que vem a nós. É o próprio Jesus! Pensamos ser impossível fazer uma verdadeira educação sem a dimensão do acolhimento. Além do mais, como nos ensina o livro Viver Bethânia, acolher é dar abrigo, trazer para perto, cuidar e dar crédito. Quando internamente tentamos falar do CEJU, usamos de várias alegorias para expressar-nos, dizemos: é um braço da Comunidade; uma dimensão da nossa missão em Bethânia; espaço educacional aqui
entendido como escola. O CEJU é Bethânia: lugar de acolhida, de cuidado, de estar junto, do ensinar e do educar, do trazer para perto de si. É um broto surgido da árvore e, como tal, nasceu para dar frutos. Dizia Jesus: “Eu sou a verdadeira videira e vós sois os ramos” (Jo 15, 1). O CEJU sempre esteve presente, mesmo em potência, na fonte inspiradora da qual emanou Bethânia. Pelas mãos de cada pessoa no CEJU: educadora (professora), gestores, cozinheiras, entre outros, os direitos são garantidos a cada uma das 183 crianças: brancas, negras, evangélicas ou católicas do bairro Timbezinho e vizinhança. O CEJU tem por missão acolher as crianças com afeto, fazendo com que se sintam inseridas e respeitadas no âmbito escolar. Trabalhar pedagogicamente os saberes escolares, visando uma efetiva alfabetização dando suporte para o itinerário escolar que tem seu início na educação infantil objetivando uma formação crítica mediante valores implícitos em toda prática escolar (pedagógica). Quando há alguns anos começamos a promover os simpósios de educação em São João Batista e outras cidades, para muitas pessoas foi uma surpresa o que viram. Descobriram e perceberam a tal dimensão ou braço de Bethânia, quando se tinha a visão de que a Comunidade era apenas uma casa de acolhimentos aos dependentes químicos. Aliás, muitos, ainda, nos viam e nos veem tão somente assim. Muitas pessoas aproximaram-se de Bethânia e tornaram-se amigos e colaboradores através do CEJU. Os frutos dessa videira estão aí.
Recordando Pe. Léo Marlon Arraes, o autor da biografia do Pe. Léo, conta nestas linhas um pouco sobre a vida de nosso querido fundador Acabamos de comemorar em agosto o mês dos pais! Por isso, nada mais natural do que lembrar que Pe. Léo nos deixou uma mensagem muito importante sobre a paternidade. Ele mesmo foi uma figura paterna presente para seus milhares de filhos em Bethânia e para milhões de católicos em todo o Brasil por meio de suas pregações e livros. Uma das coisas que mais me impressionou, como pesquisador da vida de Pe. Léo, foi sua capacidade de transmitir e de ser para seus filhos uma figura paterna capaz de fazer a diferença em suas vidas. “Pe. Léo foi o pai que eu não tive” ou “Pe. Léo me ensinou a ser pai” são exemplos de frases em vários depoimentos que ressaltaram este aspecto marcante. A sociedade hoje padece da crise da família que, em última análise, é uma crise da figura paterna. Pe. Léo percebeu claramente que a sociedade estava adoecendo e decidiu, por amor, ser ele mesmo essa figura paterna para tantos jovens sem pai. Os resultados positivos alcançados por meio desta atuação são inegáveis e para a Biografia de Pe. Léo selecionei exemplos emblemáticos com filhos de Bethânia: Sueco, Sandro, Ney, José Gentil e Madalena. Os casos concretos nos ajudam a entender como a presença de uma figura paterna, que demonstra interesse genuíno por seus filhos, é capaz de mudar o rumo de uma vida. Pe. Léo também foi um pai para mim e me ensina até hoje a ser um pai para meus filhos. Um grande abraço a todos e até a próxima!
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CENTRAL
“Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra! Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presença com cânticos alegres. Reconheçam que o Senhor é o nosso Deus. Ele nos fez e somos dEle: somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreio. Entrem por suas portas com ações de graças e em Seus átrios com louvor; deem-lhe graças e bendigam o Seu nome. Pois o Senhor é bom e o Seu amor leal é eterno; a Sua fidelidade permanece por todas as gerações” (Sl 100,1-5). Segundo o Calendário Juliano, os 21 anos que nós, Comunidade Bethânia, celebramos em 2016, corresponde a 7665 dias. Podemos questionar se este número de dias é exato, visto que na verdade, o Ano Juliano tem aproximadamente 365,25 dias de acordo com Sistema Internacional de Unidades, fazendo com que haja uma alteração no cálculo com o passar do tempo. Contudo, exata mesmo, é a certeza de que ao longo destes mais de 7.500 dias a Providência de Deus se manifestou prodigamente derramando infinitas graças e bênçãos. Resta a toda Família Bethânia, erguer um hino de louvor em agradecimento aos Céus. O Salmo acima traduz o desejo do nosso coração. Desde que o sonho plantado no coração do Pe. Léo se materializou, no início dos trabalhos naquela missa de 12 de outubro de 1995, amor e acolhimento transbordam sem cessar nos oito Recantos Bethânia espalhados por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os Recantos de São João Batista, Guarapuava, Curitiba, Irati, Cianorte, Lorena, Italva e Uberlândia testemunham o milagre da vida renovada. Muitas pessoas tiveram suas vocações confirmadas a partir do Carisma de Bethânia, passando a ser no mundo “Amor Acolhedor”, gastando suas vidas para restaurar a desfiguração de filhos e filhas de Deus, tomados pelas consequências do pecado, principalmente, a dependência química. Hoje, somos padres, casais consagrados, celibatários e celibatárias, jovens solteiros e solteiras, todos comprometidos com o amor do Coração de Jesus. Configuramo-nos como Nova Comunidade, formada por Comunidade de Vida e Aliança. Juntos, formamos uma grande Família. Estamos ligados eclesialmente à Diocese de Guarapuava, e a nosso bispo Dom Antônio Wagner da Silva. Igualmente, nos unimos em comunhão aos bispos e dioceses onde estão nossos Recantos. Semeamos Vida Plena. Para tanto, insistimos em Alimentação Saudável, Sono Restaurador, Atividade Física, Relacionamentos Saudáveis e Espiritualidade Encarnada em todos os Recantos e juntos das Pessoas próximas a
nós. Propomos equilíbrio em todas as dimensões da vida. E os que acolhemos? Nossos filhos e filhas de Bethânia, quantos no dia a dia. Sem nos preocuparmos com números, acolhemos aqueles que vieram até nós como o próprio Cristo, ensinando-os um estilo de vida saudável e fecundo na presença de Deus. Desde a época do Pe. Léo, milhares de casais passaram pelos retiros da Comunidade restaurando seu Matrimônio e suas Famílias. Outros tantos renovaram suas vidas nos Retiros de Cura Interior, experimentando uma Espiritualidade Encarnada. Acento especial ganhou a juventude, principalmente nos últimos anos. Investimos, como ensinou o Pe. Léo, em “Jovens Sarados”, Adoradores da Madrugada, jovens “Com Deus no Comando”. Na Dimensão Educacional, crianças foram acolhidas, tendo como eixos pedagógicos, o brincar e os valores. Elas puderam saborear a alegria de aprender, em meio a uma infância saudável. Não faltaram também, Congressos de Educação para Professores, Colóquios sobre Dependência Química, Congressos sobre Família, Dias e Tardes de Evangelização chamados de Kairós. Na educação sublinhamos a necessidade de chegar antes, pois, urge antecipar-se, a fim de povoar o coração humano com valores que não passam. Nos Meios de Comunicação Social continuamos na seara aberta pelo Pe. Léo evangelizando através da TV, rádios, revistas, periódicos, e, principalmente, nas Redes Sociais. Nos dias que virão, podemos esperar Web Radio e WebTV. Nestes anos, perdemos irmãos na Terra e ganhamos intercessores no Céu. “Sueco, Adésia, Juscélia nossa cofundadora e principalmente nosso Pai-fundador Pe. Léo”. A principal missão deles hoje, é apresentar Bethânia junto ao Coração de Deus. Não estamos desamparados. Estes, somam-se aos cuidados de nossa Padroeira Nossa Senhora Aparecida e nossos Patronos Marta, Maria e Lázaro de Bethânia. Enche-nos de esperança ver as pessoas todo dia 4 do mês para participar da Eucaristia e rezarem em São João Batista, junto ao túmulo do Pe. Léo, pedindo a intercessão dele e agradecendo graças alcançadas. O Salmista assim, se expressa: “Ensina-nos a contar os nossos dias e dai aos nossos corações sabedoria” (Sl 90,12). Que a Sabedoria nos oriente na passagem dos próximos anos, pois temos muito pela frente. Deus promete, principalmente com a celebração dos 10 Anos de Falecimento do Pe. Léo em 2017, um tempo de muito mais bênçãos. Só podemos agradecer ao Senhor e continuarmos firmes no mundo como “Amor Acolhedor”. Pe. Vicente de Paula Neto, bth
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Curitiba/PR
Por Thiago de Jesus Coutinho, Vocacionado
RECANTOS
Casa comum, amor incondicional
Este ano a Campanha da Fraternidade Ecumênica nos convida a garantir os direitos essenciais para a vida humana e cuidar bem do planeta. Através do tema: “Casa comum, nossa respon-
sabilidade” e do lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós 5,24); somos chamados a responsabilizar-nos pelo bem estar daqueles que necessitam de um ombro amigo, aqueles que vem até nós desfigurados. Nós, do Recanto de Curitiba, em harmonia com a CF 2016, realizamos o projeto “Casa comum, amor incondicional”, com o qual expusemos ao FUNDO DIOCESANO DE SOLIDARIEDADE – FDS a necessidade de estruturar ainda mais os espaços que favorecem a restauração de cada filho. E fomos contemplados pela Arquidiocese de Curitiba com a construção de novos armários para nossos filhos, dando mais um importante passo na criação de um ambiente ainda mais favorável para a recuperação de cada Cristo desfigurado que vem até nós. Na cerimônia de assinatura dos contratos, nosso Arcebispo, Dom Peruzzo, ressaltou a importância dos projetos selecionados referindo-se ao grande potencial dos mesmos em fazer a diferença na vida das pessoas que mais precisam. Com este importante passo continuamos a missão que Deus plantou no coração do nosso querido Pe. Léo, de sermos um ombro amigo para aqueles que já perderam o sentido da vida.
Irati/PR Por Dimas Machado, Administrador
A importância das atividades na restauração dos filhos de Bethânia É um dos pontos fundamentais no processo de restauração, pois durante o uso prolongado de substâncias o dependente químico acaba tendo muitas rupturas nas atividades cotidianas e produtivas que um indivíduo normalmente tem, muitas são as contribuições das atividades no processo de restauração e em Bethânia. Procuramos ter uma visão bastante ampla e abrangente dos problemas relacionados à dependência química. Sabemos que a dependência química não acontece somente em relação ao físico, também no psíco-afetivo e espiritual. Nosso trabalho procura também atingir todas estas áreas para que nesse processo, o filho de Bethânia resgate o sentido da vida, a autoestima, a valorização pessoal e a dignidade. Em Bethânia trabalhamos com a liberdade plenamente manifesta, ou seja, a pessoa precisa querer mudar de vida sem esquecer-se que a libertação do mundo das drogas é um grande processo, fruto de uma longa caminhada, até porque é necessário frisar que nada que é imposto a um indivíduo terá um impacto benéfico em sua vida. Por isso, a importância de acordar cedo e logo arrumar a cama, significa para nós que estamos prontos para começar o dia; a importância da oração comunitária e pessoal; a formação periódica; participação de todos os momentos comunitários; os pequenos trabalhos realizados em nossos recantos; horário para alimentação, para dormir, atividade física e culturais tem um papel fundamental e de suma importância no processo de restauração de nossos filhos, humanizando e personalizando cada um de nós que procura viver Bethânia.
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Itaperuna/RJ Por Rejane Aparecida Carvalho Nunes, Superiora
“Seja forte e corajoso! Não fique desanimado, nem tenha medo, porque eu, o Senhor, seu Deus, estarei com você em qualquer lugar para onde for” (Josué 1,9). Essa passagem bíblica é real em nossa vida. A cada dia, os consagrados do Recanto Itaperuna/Italva lutam para viver a sua vocação, fazendo realizar na Casa de Misericórdia a nossa missão. Com isso, o Senhor nos envia filhos necessitados de restauração. Esse recanto faz parte dessa história há seis anos, que completa 21 anos Restaurando vidas. Lugar simples, de um sol forte, mas repleto de sonhos e providências de Deus. Na escuta a vontade de Deus, vamos melhorando em estruturas físicas e espirituais, para bem acolher todos os que vem até Bethânia buscando os valores e a vida plena. Aqui é o nosso lugar até quando a missão precisar!
RECANTOS
Seja forte e corajoso
Lorena/SP Por Odair Bernardo de Oliveira, Administrador
Kairós, tempo de graças A vida e o trabalho da Comunidade Bethânia estão embasadas em uma visão integral do ser humano. Cada filho e filha são olhados na sua totalidade: físico, psico-afetivo e espiritual. Um dos pontos fundamentais no processo de restauração é a participação efetiva da família. Na maioria dos casos a vida familiar se encontra aniquilada em consequência das drogas. O recanto de Lorena, acreditando na reintegração das famílias a partir do nosso jeito de viver, tem realizado diversas atividades, dentre elas, o kairós que acontece a cada dois meses no recanto. O kairós é de fato um tempo de graça, em que as famílias tem a possibilidade de passar um dia inteiro em Bethânia e assim focar nessa atmosfera de amor que é cada um de nossos recantos. Tendo a possibilidade de descobrir na prática juntamente com o filho acolhido o que é viver Bethânia.
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