Tudo o que vocĂŞ precisa saber sobre o carnaval
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Tudo o que você precisa saber sobre o carnaval
A ORIGEM DO CARNAVAL
O carnaval é considerado a maior festa popular do mundo. Não se tem o sentido preciso da expressão “carnaval”, que, embora se saiba que deriva do latim, pode vir de várias expressões naquela língua. Ex. Carnelevãrium, carnilevãria, carnevale, etc. Supondo-se que a segunda parte da expressão seja “vale”, que significa “adeus”, viria, então, a expressão “carnaval” do latim “carnevale”, o mesmo que “adeus à carne”. Uma coisa é certa: o carnaval, festa pagã, comemorada já por vários séculos, surgiu ou ganhou grande força de uma ligação dos seus praticantes com a celebração católica da quaresma, período de abstinência da carne, como alimento, até a chegada da Páscoa, o que vamos ver mais adiante. A Enciclopédia Mirador diz assim sobre o carnaval: “Seu modelo mais famoso, forneceu-o a Itália, sobretudo Roma, acompanhada por Veneza, Florença, Turim, Ivrea e Nápoles; mas não poucas cidades da Europa, fora da Itália, rendem ou renderam culto ao deus carnavalesco”. A Enciclopédia Mirador diz mais: “Num relacionamento histórico mais próximo, e certamente mais concreto, é possível localizar aquela origem em celebrações da antiguidade, de caráter orgíaco, a exemplo das bacanais e das saturnais romanas”. No Brasil, os festejos pré-carnavalescos têm início com as comemorações da passagem de ano, se estendendo até a chamada terça-feira gorda. Aí é interrompido para a quaresma, voltando no chamado sábado de Aleluia, quando se realizam bailes idênticos aos de Momo. (Encilopédia Mirador Vol. 5 - Pag. 20822083). Com a instituição da quaresma, em que os católicos deviam se abster do consumo de carne, as pessoas aproveitavam a chamada terça-feira gorda para fazer grandes festas com grande consumo de carne, já que na quarta-feira, dia seguinte, começava o período de jejum de carne até a Páscoa. Daí a origem da expressão “terça-feira gorda”, numa alusão ao fato de eles aproveitarem o último dia para comerem bastante carne, na véspera do início do período da quaresma, em que não podiam comer carne. Essas festas foram crescendo cada ano e novos elementos foram sendo agregados a elas, como bebidas alcoólicas, danças, chegando, pela associação dessas coisas, ao seu caráter orgíaco, algo já antigo na raça humana. Assim, o carnaval surgiu da intenção de se aproveitar ao máximo os prazeres da carne até a véspera do início da quaresma, onde se ficava quarenta dias em preparação para a Páscoa. Daí a expressão “adeus à carne” e a conhecida “terça-feira gorda”.
O CARNAVAL E A PÁSCOA
Você já percebeu que tanto o carnaval quanto a Páscoa caem em datas diferentes de ano para ano? O carnaval é, muitas vezes em fevereiro, mas, também em março. E sabe por que? A resposta é incrível. A Páscoa tem uma data fixa no calendário judeu, que é regido pelo ano lunar. Ao passar para o calendário ocidental, regido pelo ano solar, ela sofre variação cada ano. Por isso a Páscoa, no nosso calendário, varia, às vezes no meio de abril, às vezes bem no início. E a sua ligação com o carnaval? A data do carnaval é sempre marcada em função da Páscoa, sempre quarenta dias antes da celebração da morte do Senhor Jesus. Mudando ano a ano a Páscoa no nosso calendário ocidental, muda também o carnaval, às vezes em meados de fevereiro, às vezes no final de fevereiro e início de março. Tudo isto se liga ao que dissemos acima, que as pessoas chegavam à terça-feira que antecedia a quaresma promovendo uma grande festa da carne, antes do período dos 40 dias de abstinência. De qualquer modo, é muito triste sabermos que a festa da carne (Carnaval) é marcada em função do acontecimento maior da história da humanidade, a morte do Filho de Deus pelos nossos pecados. Mas esta é a realidade. Já aí, qualquer pessoa, em sã consciência, há de entender que esta festa se opõe a Deus e ao seu amor por nós, que nos deu o seu Filho a morrer em nosso lugar. É o profano agarrado ao sagrado, como a zombar dele. Na verdade, o carnaval está entre as duas datas maiores da cristandade: o natal e a páscoa. Você já notou que, assim que passa o natal, no dia 26 de dezembro, já começam as músicas das escolas de samba para o próximo carnaval? Isto mostra uma face oculta do carnaval, a festa da carne, uma face espiritual.
O DEUS CARNAVALESCO
Como vimos, a Enciclopédia Mirador, uma obra mundialmente conhecida e respeitada, fala de um deus do carnaval, isto é, uma entidade espiritual que o dirige. E diz que um culto é rendido a esse deus
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carnavalesco. Já aqui começamos a ver que o carnaval, muito mais do que uma festa alegre e despretensiosa, é uma forma de culto, culto pagão a um deus próprio. Ainda que seja uma festa de alegria, está sempre fadada a terminar em tristeza e penitência. Mas, e o seu deus? Que deus é esse? A Enciclopédia Mirador diz assim: “Momo, figura mitológica, filho do sono e da noite, era considerado um deus pelos antigos, com alçada (competência) no campo das burlas e censuras”. (Encilopédia Mirador Vol. 5 - Pag. 2090). A entidade que dirige o carnaval é encarnada, todos os anos, por um homem bastante gordo e alegre. É o chamado Rei Momo. Esse rei é eleito num concurso anual e reina nos dias da folia sob o custeio dos cofres públicos para dirigir o festival da carne, aqui, no Rio de Janeiro. Não podemos negar, pois a própria história o afirma, que o carnaval é uma festa que tem um deus próprio que exalta as paixões da carne, isto é, da natureza humana, onde segundo a Bíblia, está o pecado que separa o homem do verdadeiro Deus. E mais, que o povo rende culto a esse deus. Mas a Enciclopédia Mirador continua a mostrar outros aspectos desse deus: Ele distribui “graças” e reina sobre os seus “súditos” - Esse deus Momo, segundo as tradições, reina sobre os seus súditos, espantando as tristezas e aborrecimentos durante os dias da folia, desaparecendo durante o ano para o reinício pontual do seu reinado no ano seguinte. O que pensar dessa distribuição de “graças” por essa entidade chamada Momo? Olhe para os resultados do carnaval e você mesmo poderá ver que tipo de “graças” esse deus distribui aos seus súditos: homicídios, ferimentos diversos, drogas, Aids, destruição de famílias, etc. Ele se materializa na pessoa de um homem Cada ano, um homem é escolhido para simbolizar, ou melhor, encarnar a figura desse deus no meio da folia. Esse homem, o chamado Rei Momo, segundo as tradições, se torna a presença visível dessa “divindade” entre os foliões. E, onde ele está, todos dançam e se divertem em torno da sua pessoa. Tudo isso nos faz ver, de fato, que o carnaval, muito mais profundo do que uma simples festa de diversão ingênua, onde os foliões brincam, descarregando os problemas de todo o ano, é uma festa pagã, uma forma diferente de culto a um falso deus, chamado Momo. Já aqui convém nos lembrarmos das palavras do Senhor Jesus a Satanás, na tentação do deserto: - Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás (Mat. 4:10). A Encilopédia Mirador, da qual extraímos dados históricos do carnaval, diz assim sobre o chamado Rei Momo: “Figura mitológica, filho do sono e da noite, era considerado deus pelos antigos, com alçada (competência, ação) no campo das burlas e censuras. Em sua representação simbólica, com uma das mãos levanta a máscara e a segura, com a outra, uma espécie de cetro que termina por uma cabeça grotesca - a da loucura. Para os carnavalescos, tal divindade materializa-se na pessoa de um rei, que impera sobre a folia com o espírito compreensivo (ou permissivo*) de uma potestade despida de preconceitos e disposta a aplicar seu mando (poder) entre cantos alegres, danças e folguedos. Rei Momo I e Único é a figura suprema da corte canavelesca carioca. Financiado pelos cofres públicos, camparece a desfiles e bailes, lança proclamações, em que proscreve aborrecimentos e tristezas, peregrina por bairros e subúrbios distribuindo graças, e, passado o carnaval, desaparece, retornando daí um ano, para o reinício pontual do seu reinado”. Observe bem que as palavras acima não são nossas, para que alguém as considere preconceituosas ou pré-concebidas, mas de uma enciclopédia mundial, que faz uma análise realística e neutra dos assuntos que aborda. Mas vamos considerar por partes as palavras acima:
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Filho do Sono e da Noite - As palavras “Sono e Noite” estão com letras maiúsculas por mostrarem esses dois elementos como uma força espiritual, ou um espírito, como a morte. Na verdade é isto mesmo, segundo a feitiçaria que aí está embutida. E há uma simbologia espiritual nisto: Sono - É uma clara figura do entorpecimento da mente humana, da cegueira espiritual que paira sobre as pessoas, levando-as a não enxergar as verdadeiras implicações espirituais desta festa profana, bem como das coisas que praticam nesses dias. Isto nos faz lembrar o que diz a Palavra de Deus: o mundo jaz (dorme) no maligno. Você já percebeu que no carnaval as mentes das pessoas ficam literalmente entorpecidas, dominadas pelo espírito da festa. Já observou como ocorre uma mudança de personalidade, onde as pessoas parecem sair de si mesmas, ficando possuídas das figuras que escolhem para encarnar naqueles dias? Ex. Homens vestidos de mulher, fantasiados de morte, etc. Veja o texto de um comercial de um plano de saúde, publicado numa revista de grande circulação no Brasil: “NO CARNAVAL VOCÊ SORRI PARA QUEM NÃO CONHECE, BRINCA COM QUEM NÃO CONHECE, BEIJA QUEM NÃO CONHECE. E É TANTA ANIMAÇÃO QUE ÀS VEZES NEM VOCÊ SE CONHECE.” Aí está. “Filho do Sono”. Momo é assim chamado porque leva, nos dias do carnaval, as pessoas a não se conhecerem a si mesmas. Noite - Quando, dentro da chamada mitologia, Momo é chamado de filho da Noite, a nós isto só pode soar bem estranho. E mais, entendemos que esse espírito é derivado de tudo o que diz respeito às trevas, algo absolutamente contrário à luz. E nos lembramos das palavras bíblicas: Quem é nascido de Deus, vem para a luz, para que as suas obras resplandeçam, porque são feitas em Deus. Mas a Palavra da Verdade diz mais: Deus é luz, e não existe nele trevas nenhumas. Já aqui eu desejo fazer uma pergunta sincera e importante a você que lê este trabalho: Pode Deus estar no meio dessa festa? Se alguém acha que pode, então eu pergunto mais? Então a Bíblia está mentindo? Não! Assim, os que se ajuntam com este espírito de Momo, se fazem um com ele, segundo o princípio bíblico. E se tornam literalmente filhos do Sono e da Morte, duas operações espirituais entrelaçadas e altamente danosas à alma humana.
Com uma das mãos levanta a máscara e a segura - Máscara, por si mesma, é símbolo de artificialidade, de algo que esconde o verdadeiro. Uma máscara fatalmente muda a aparência de alguém. Uma das práticas adotadas pelo ser humano em sua fraqueza e lutas é colocar máscaras de diferentes aspectos para encobrir suas realidades e fugir dos seus problemas. Contudo, uma máscara só pode produzir algum efeito enquanto estiver tapando a realidade, o que não poderá fazer por todo o tempo. Tem gente que vive colocando máscaras afim de fugir da sua realidade, ao invés de enfrentá-la e vencê-la. Nada seria mais apropriado a esse deus chamado Momo do que ostentar uma máscara pois é exatamente isso que esse espírito maligno tem feito em tantas vidas nesta festa profana: levar as multidões ao engano de uma alegria de três ou quatro dias, prometendo-lhes diversão, mas aumentando-lhes o
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desgosto e o pecado, fazendo-os voltar à tristeza na quarta-feira tão bem chamada de cinzas. No ato de levantar e segurar, ou sustentar a máscara, há aí uma linguagem espiritual; ele levanta a máscara, isto é, institui esse conceito tão falso nas pessoas, estabelecendo o princípio maldito de falsa alegria, trazendo o engano por formas tão “criativas”. Quanto ao ato de segurar, ou sustentar a máscara, isso significa que ele, por meio do engano e da mentira, faz preservar esse embuste espiritual nas mentes dos seus seguidores. Sua presença entre os foliões traz esses dois objetivos básicos: levantar e segurar a máscara da mentira, do engano, coisas que lhe são comuns, já que é filho do Sono e da Noite, dominando sobre a cegueira espiritual e as trevas.
Ele tem o cetro da loucura - Eu volto a chamar a sua atenção para o fato de que não é este pastor que está falando isto, como dando uma opinião, mas uma conceituada enciclopédia. Veja bem o que diz ali: ...com a outra mão, segura uma espécie de cetro que termina por uma cabeça grotesca - a da loucura. Cetro é um bastão usado pelos reis. Na Bíblia, cetro é símbolo de poder real. Comandantes militares, por exemplo, usam bastões de comando, mas reis usam cetros, algo em nível maior. O cetro em sua mão é uma clara demostração da sua pretensão de reinar sobre os seus súditos. E isso realmente ocorre com o domínio que esta potestade espiritual chamada Momo exerce sobre os que “brincam” sob a sua sombra. Cetro é símbolo de poder, coroa, símbolo de majestade. Mas diz, ainda, que esse cetro termina por uma cabeça grotesca, a da loucura. Acho muito apropriada a palavra dada pela enciclopédia que diz que esse cetro termina. É justamente no seu final, escondida entre a “alegria” daqueles dias de folia que estão verdadeiras cabeças grotescas, verdadeiros símbolos da loucura que o homem pode cometer diante de Deus. E o que diz a Palavra de Deus? “Há caminhos que parecem bons aos olhos do homem, mas no seu final, são caminhos de morte!” Neste momento, será que acharíamos melhor aplicação da palavra bíblica acima? Podemos até ampliar o texto bíblico acima, aplicando-o a esta situação e vê -lo assim: Há caminhos (segundo o cetro de Momo) que parecem bons aos olhos do homem (cheios de alegrias, prazeres e disfarces), mas que no seu final (cabeça do cetro) são caminhos de morte! Na parte superior dos cetros reais eram postas figuras que mostravam, de modo maior, os aspectos da realeza de quem os usava. E, como diz, a Bíblia, não há nada novo debaixo do sol, o que é já foi. E não seria diferente com este cetro de Momo, segundo a sua “realeza”: cabeça grotesca, figura da loucura. Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra “grotesca” significa “qualidade ou caráter daquilo que é ridículo; aquilo que suscita riso ou escárnio”. Segundo o cetro, o poder de Momo, a loucura é exaltada no seu reinado no carnaval. Por tudo isto, nós vamos vendo que esta festa, que Deus chama de festa profana, nada tem a ver com o verdadeiro Deus, o Criador de todas as coisas. Mas, na verdade é cheia de loucura e escárnio de tudo aquilo que é correto, decente, daquilo que Deus criou para que nós praticássemos. Sinceramente, pense nisto: o carnaval é ou não é uma festa caracterizada pela zombaria de tudo o que é digno, verdadeiro e correto? Isto está na cabeça do cetro de Momo, na ponta do seu poder sobre essa festa. No carnaval as pessoas, com as mentes entorpecidas, zombam da verdade, da família, do sexo que Deus criou, da paz, do amor fraternal entre os seres humanos, fazendo apologia da violência. É ou não é o carnaval uma festa de tremenda zombaria de toda forma de dignidade? Certamente sim.
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Ele comparece aos bailes e desfiles, distribuindo graças - Olhe bem para esta realidade e responda bem dentro de você: quais são as “graças” que essa potestade de Momo tem distribuído nos sucessivos carnavais? Adultérios, homossexulismo, morte, dissolução da família, drogas, orgias, aids, etc. Será que alguém, em sã consciência, poderia negar isto? Não! É importante notarmos que essa potestade, muito mais do que o homem que a encarna, realmente comparece a esses locais. Sua presença paira no ar de qualquer salão, praça ao rua onde há foliões pulando no carnaval. Ele lança proclamações - O que isto quer dizer? Na linguagem da realeza são editos, ou expressões de alegria que, segundo a Enciclopédia Mirador, prescreve tristezas e aborrecimentos. Na verdade, essa potestade espiritual de Momo lança maldições, em forma de mentiras sobre os seus adeptos. São muitos os casos de pessoas que perdem valores nos dias de carnaval, sejam valores morais, físicos ou principalmente espirituais. A verdade é que tudo, absolutamente tudo o que o carnaval traz às pessoas, no seu final, mesmo com a máscara da alegria e do “não” aos aborrecimentos, é uma quarta-feira de cinzas no seu mais absoluto sentido. Essas “proclamações” nada mais são do que maldições que vêm sobre as vidas e vão produzir os seus efeitos durante todo o ano. E isso se liga com o que colocarei a seguir.
Ele desaparece, retornando daí a um ano - Aqui está uma estratégia sutil que tem enganado uma grande multidão de pessoas: pensa-se que os efeitos do carnaval se dão apenas nos dias da sua realização, mas não. Mais adiante, darei uma palavra que recebi do Senhor a este respeito. Mas, desde já, faço saber aqui que o resultado das suas “proclamações” é como uma semente que crescerá e produzirá os frutos “segundo a sua espécie” durante todo o ano, ou mais. A verdade é que a nossa vida, aqui na terra, é uma grande semeadura de valores humanos e espirituais. Cada dia, estamos lançando sementes sobre a terra na qual vivemos, sejam boas ou más, sementes que produzirão frutos segundo a sua espécie. A grande estratégia desse espírito de Momo, um espírito da parte de satanás, é manifestar-se nos dias do carnaval, como o seu rei e condutor espiritual, e, depois, voltar ao seu modo preferido de agir: escondido, na sombra. Por isso é dito que ele desaparece. Mas, eu, Pr. Oneias, digo a você que ele desaparece para “trabalhar em off”, por trás de sementes lançadas nos dias da sua encarnação, no carnaval. E os efeitos do carnaval virão por todos os dias restantes do ano, ou dos anos seguintes, como Aids, destruição de casamentos, mortes por assassinato, abortos e os famosos “filhos do carnaval”, crianças que são geradas de pais que nem a mãe conhece ou vai conhecer, pois foram frutos de um encontro casual no carnaval. AS CHAVES DA CIDADE
Há uma tradição no Rio de Janeiro em que, todos os anos, o prefeito entrega as chaves da cidade ao Rei Momo, numa cerimônia especial. Lamentavelmente, é aí que reside um tremendo problema para a nossa cidade. A Palavra de Deus é composta de leis, leis imutáveis que operam na dimensão espiritual pois foram estabelecidas pelo Deus Supremo e Soberano. E uma dessas leis é o reconhecimento, e mais do que isso, o estabelecimento divino da autoridade humana, expressa por reis, príncipes e governantes em geral. Jesus falou a Pilatos que ele não teria nenhuma autoridade se por Deus não lhe fosse concedida. Há uma coisa que os nossos governantes em geral precisam tanto conhecer: a autoridade que possuem, na direção da nossa cidade, tem aspectos bem mais profundos do que podem imaginar: Ela não vem deles próprios - A própria raíz da palavra “autoridade” mostra o princípio de “algo recebido de fora”. Significa “estar fora de si”, isto é, alguém que exerce um poder que não nasce em si mesmo, que vem de fora, uma investidura de um poder maior. Um prefeito, por exemplo, é um homem, um simples homem que recebe uma investidura de poder emanada do povo e manifesta pelo voto da
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comunidade. Mas a autoridade que parece vir de modo maior do povo, na verdade, vem de Deus. Toda autoridade humana é delegada, mas a autoridade de Deus é absoluta, suprema, e Ele a delega a homens. Ainda que sejam homens de poder, são homens que adoecem, se cansam, podem tomar decisões certas e erradas e que, muitas vezes, algum tempo depois são esquecidos pela própria sociedade que os elegeu e constituiu. E morrem, também. Mas, como um princípio estabelecido por Deus, o prefeito é o governante maior da cidade, sua autoridade maior. E, em maior instância, essa autoridade exercida por esse homem procede de Deus, fonte de toda a verdadeira autoridade. E, mesmo que tomem atitudes absolutamente contrárias à vontade de Deus, seus atos serão reflexos da autoridade concedida pelo céu e mais, terão efeitos na dimensão espiritual. O ato de o prefeito entregar as chaves da cidade nas mãos do Rei Momo numa cerimônia própria, quer se queira concordar ou não, tem um valor espiritual que produz resultados espirituais: Ele está entregando o domínio da cidade nas mãos dessa “divindade”, declarando, ou consentindo que ela reine sobre a cidade nesses dias! E aqui está algo muito profundo, muito mais do que se pensa. Ao entregar as chaves da cidade ao Rei Momo, o prefeito está, na verdade, dizendo, por uma linguagem de gestos, que Momo reine sobre a cidade que lhe fôra dada em autoridade, e mais, que ele traga sobre a mesma cidade as proclamações do seu reino e a cabeça do seu cetro, que, segundo a Enciclopédia Mirador, é uma cabeça grotesta, símbolo da loucura. Não desejo de modo algum acusar ou culpar os nossos prefeitos pelos males que estão aí, até porque são eles autoridades constituídas pela permissão de Deus. Mas desejo abrir os seus olhos, como os de todos os que lerem este trabalho, sobre as profundas implicações espirituais sobre a nossa cidade desta festa de profanação de tudo o que é bom e verdadeiro. Agora, no início de 2017, um prefeito de uma cidade do interior baiano, ao tomar posse, assinou um decreto entregando as chaves da cidade ao Senhor Jesus Cristo. Alguém denunciou isso nas redes sociais e ao Ministério Público Estadual da Bahia. A alegação vil é que o Estado é laico. A própria imprensa caiu de críticas sobre o prefeito. Ameaçado de processo judicial, o prefeito recuou do seu ato, acovardando-se. Para Momo, pode-se entregar as chaves da cidade, como no Rio e em São Paulo, uma tradição de muitos anos, mas, para Jesus, dá processo judicial. E depois querem que Deus abençoe esta nação! E mais; na hora em que as tragédias vêm, arrumam um jeito de culpar Deus por elas. De várias formas, estamos pedindo que Deus se afaste do caminho da nossa nação, e nos deixe tomar nossas próprias decisões mas, depois, quando a “casa cai”, Ele é o culpado, pois deixou de nos proteger (?). Você já notou que as catástrofes que ocorrem sobre o Rio de Janeiro, chuvas com inundações, desabamentos e outros, vêm sempre um pouco antes ou depois do carnaval, Principalmente nos meses de janeiro e fevereiro, ou princípio de março? Ainda vamos ver isto.
UMA REVELAÇÃO DE DEUS PARA NÓS
Já durante vinte anos, a igreja que eu pastoreio tem trabalhado, nos dias do carnaval, no centro de Campo Grande, no Rio. Realizamos ali o chamado Projeto Cristo na Praça. Num desses projetos, o de fevereiro de 2000, eu estava andando em torno do nosso povo, observando as coisas ao nosso redor. Em certo momento parei e fiquei olhando as pessoas que passavam fantasiadas. E o Espírito Santo de Deus me falou algo que mexeu profundamente comigo, levando-me a escrever este livreto. Ele disse: - Filho, todas essas pessoas que você está vendo fantasiadas estão lançando sementes na dimensão espiritual. Os que estão vestidos de morte e de violência estão abrindo portas espirituais para
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espíritos de morte e violência nas suas próprias vidas, nas vidas de parentes seus e até nas vidas dos seus filhos e filhas que virão no futuro. Também os homens que estão se vestindo de mulher e assumindo os seus trejeitos femininos estão semeando homossexualismo, ou nas suas próprias vidas, ou nas vidas dos seus entes queridos. Todas estas pessoas estão chamando esses tipos de coisas que estão por trás dessas fantasias. Na minha Palavra há uma lei que é imutável, como tudo o que está ali: Não erreis, de Deus não se zomba; porque tudo o que o homem semear, isso ele colherá (Gálatas 6:7). Eles não sabem, mas vão colher, um dia, o que estão semeando hoje. O bom ator é aquele que deixa a sua alma ser totalmente tomada pelo personagem que representa. Ele sai de si mesmo e, naquele momento, assume inteiramente o personagem. Assim também acontece com quem, nos dias da festa profana, chamada carnaval, sai de si mesmo e adota plenamente a personalidade da sua fantasia. Naquele momento, eu pude olhar para aquela gente e ver que alguns deles iriam morrer durante o restante do ano porque brincaram com a morte. Outros, infelizmente, iriam terminar no cemitério chorando a morte dos seus entes queridos porque brincaram com a morte. Outros iriam desviar-se pelo caminho do homossexualismo porque brincaram com a condição sexual que Deus lhes dera, zombando dessa forma, na festa do escárnio, de todas as dignidades dadas por Deus ao homem. Naquele momento eu vi que lares e casamentos seriam destruídos porque algumas daquelas pessoas estavam “brincando” de adultério. Semeadura! Triste semeadura dos filhos do sono e da noite, todos debaixo da grande Lei de Deus, que diz que “tudo o que o homem semear, isto ele colherá.” Há uma coisa que eu aprendi em minha vida: uma verdade não deixa de ser verdade se eu não a aceito. O próprio Deus disse que as suas palavras não voltarão para Ele vazias, mas prosperarão naquilo para que Ele as enviou. A mesma Bíblia fala ao homem: “...anda pelos caminhos do teu coração; saiba, porém, que de todas estas coisas, Deus te pedirá conta” (Eclesiastes 11:9). Mesmo os que não acreditarem no que eu estou escrevendo aqui, todos darão contas de si mesmo a Deus, até mesmo este profeta, da missão que recebeu de entregar esta mensagem, saiba, que lhe custa alto risco de morte. Você se lembra do que falei no início deste livreto: que o deus Momo desaparece ao fim da folia para reaparecer no ano seguinte. Sim, nos dias da festa profana, do festival da carne, ele trabalha na sombra, regando as sementes de maldições lançadas sobre a terra dos corações que fizeram pacto com ele. E elas produzirão os seus frutos, algum dia produzirão, algo como aquela semente que semeamos no nosso quintal, e um dia, mais cedo ou mais tarde, vemos o primeiro fruto aparecer. Os princípios espirituais estabelecidos por Deus são paralelos. Esta é uma realidade muito triste, mas é uma grande realidade.
ACREDITE SE QUISER
Faz dois anos, uma senhora da nossa igreja, Elizabeth (Beth) vinha da casa para a nossa igreja, pela calçada da Av. Cesário de Melo. Em frente ao Colégio do Rosário, ela viu, na sua frente, o que seria um homem fantasiado de morte. Roupa preta, como uma beca, máscara de caveira, horrenda, e com um pequeno caixão numa mão, ele apontava para alguns carros que paravam no sinal e, em seguida, para o pequeno caixão na sua mão. Parecia mesmo determinar morte para algumas pessoas de alguns carros ali. Beth preparou-se para a batalha espiritual. Ao cruzar com ele, olhou bem nos seus olhos, através da máscara telada, de caveira, e disse: “Espírito de morte...Eu te repreendo em Nome de Jesus!” Logo que acabou de passar por ele, ela olhou para trás e, pasme, não o viu mais, ele desapareceu. Ela ainda o procurou pelos lados, mas ele havia desaparecido. Ela percebeu claramente que, se fosse um homem mesmo, fantasiado, não poderia sumir em tão pouco tempo. E Beth entendeu claramente que não era um homem, mas um demônio travestido de fantasiado. Sim, um demônio, um espírito de morte, disfarçado de humano fantasiado, escolhendo, no trânsito, suas presas para devorá-las durante o ano, em assassinatos, em acidentes de trânsito, etc. A Enciclopédia Mirador diz que Momo lança proclamações sobre as pessoas nos dias do carnaval e, depois, desaparece para voltar no próximo ano. Aí está uma história real que prova isto. Muitos dos mortos por vários tipos de violência, no curso do ano, ou até mesmo nos anos seguintes, terão sido assinaladas, marcadas para morrer nesses dias da festa profana. Beth disse mais, que naquele mesmo dia ela havia pedido ao Senhor, em oração, que Ele mostrasse a ela a dimensão espiritual do carnaval, o que se passa mas os olhos da carne não conseguem ver. E Ele mostrou mesmo! Com todo respeito, isto não deixará de ser algo real, se você não crer. Há muitos demônios,
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como esse, “fantasiados de fantasiado” no meio do carnaval, buscando marcar os que estarão fazendo concessão a eles, para morrer, ou mesmo sofrer outras formas de maldições durante o ano.
O CARNAVAL NA BÍBLIA
A Bíblia conta a história de dois carnavais do passado, muito antes de Roma e da quaresma. O primeiro deles aconteceu ainda no deserto, algo em torno de 1400 anos antes de Cristo. Deus usou Moisés para tirar o povo do Egito, onde estava escravo. Mas no deserto, quando Moisés se ausentou do meio do seu povo, para subir ao Monte Sinai e receber as tábuas com as Dez Mandamentos, o povo se sentiu só, e fez um bezerro de ouro. Eles preparam uma festa, que se transformou numa grande orgia, e dançaram, beberam e comeram diante do seu ídolo, dizendo algo grave, um verdadeiro escárnio de Deus: “este é o deus que nos tirou da terra do Egito”. Moisés, ao ver aquela cena, quebrou as Tábuas da Lei diante deles. Hoje, o próprio Deus está quebrando as Tábuas da Lei diante dessa geração que faz da carne e dos seus prazeres o seu deus, dando culto a Momo, como um tipo de bezerro de ouro. Nesta história, narrada na Bíblia, Arão era o sumo sacerdote de Israel. E é dito que ele tomou brincos e outros objetos de ouro das mulheres e fez um bezerro de ouro, diante do qual o povo dançou e se embriagou, numa orgia. Tudo isto enquanto Moisés estava no Monte Sinai, recebendo as Tábuas da Lei de Deus para o povo. Hoje, a história se repete, diz a Bíblia que não há nada novo debaixo do sol, o que é, já foi. Hoje, é dito no “Brasil cristão” que o carnaval é a “união do sagrado e do profano”. Mentira! Deus diz, na Bíblia, que não pode haver comunhão entre a luz e as trevas! Aquela geração de israelitas, continuando a pecar, pereceu toda no deserto, todos os de 20 anos para cima. Nenhum deles entrou na Terra Prometida. Morreram todos no deserto! Eles comemoraram o seu carnaval que terminou numa espécie de quarta-feira de cinzas, com pranto e dor. O juízo terrível de Deus veio mesmo. O segundo carnaval registrado pela Bíblia aconteceu em Babilônia no tempo de um rei, chamado Belsazar. Quando o povo de Israel pecou e foi levado cativo para Babilônia, os objetos sagrados do templo de Deus foram também levados para lá. Esses objetos estavam guardados no palácio real. Mas um dia, o rei Beltsazar mandou que trouxessem esses utensílios sagrados da Casa de Deus para uma festa que iria promover. Eles dançaram, cantaram, beberam muito, comeram muito e fizeram uma orgia sexual ali. Mas no meio da festa, apareceu uma mão escrevendo na parede do salão do palácio real, bem à vista do rei e dos seus convidados. Era a mão de Deus. Mas ninguém entendia o que estava escrito ali. E o rei ficou apavorado com o que via, mas não entendia. Chamados os sábios da corte, ninguém conseguiu decifrar a escrita na parede. Ela dizia: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM! E eles se lembraram de um judeu que vivia em Babilônia, na corte real, chamado Daniel. Deus usava Daniel para interpretar sonhos. O pai do próprio rei Belsazar já havia visto o poder de Deus sobre Daniel. Trazido ao salão do carnaval, Daniel olhou para a escritura na parede e começou a dar a sua interpretação. Disse ele: - Ó rei. Deus me faz saber o que diz a escritura na parede. Ela se refere a ti e ao teu reino. E diz assim: “Contou Deus o teu reino e ordenou o seu fim. Pesado foste na balança e achado em falta. Dividido foi o teu reino e entregue aos medos e aos persas (Daniel 5:1-30). E naquela mesma noite Dario, o medo, ocupou a cidade de Babilônia e matou o rei Belsazar. Foi-se o império de Babilônia numa noite. Ainda que muitos possam desprezar a história acima, ela está inserida na grande história da
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humanidade, primeiramente porque está registrada na Bíblia Sagrada. Mas, em segundo lugar, porque faz parte do encadeamento de impérios mundiais no curso da história do mundo. Essa história registra a existência do grande império babilônico e seu domínio sobre o mundo da sua época. Mas, em prosseguimento, a história também registra a queda desse poderoso império, vencido por outro, chamado Império Medo-Persa. Daniel, um judeu temente a Deus, levado ainda jovem para Babilônia quando essa nação derrotou e levou o reino de Judá para o cativeiro, foi criado na corte de Nabucodonosor, rei de Babilônia, onde foi poderosamente usado por Deus. Mas, em lugar desse rei que separara Daniel com outros jovens judeus para sua criação no palácio real, veio o seu filho, chamado Beltsazar, que não tratou os utensílios da casa de Deus, o templo de Jerusalém que fora destruído na tomada da cidade, com a devida reverência. E, naquela noite fatídica, ele viu a mão do Rei dos reis escrevendo a sua própria sentença na parede. A própria Bíblia diz que “O que foi, isso é o que há de ser, e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol”(Eclesiastes 1:9). A história do homem, suas ações e as reações de Deus não são novas, mas se repetem. Coisas que foram no passado voltam a ser neste nosso tempo. Assim, à luz da Palavra de Deus, podemos entender que fatos do passado e os modos como Deus tratou com os homens se repetem hoje, bem à nossa vista. Diante desta realidade, podemos saber e dizer que a mão de Deus continua escrevendo na parede. Sim, continua porque o homem, apenas numa versão mais moderna, continua profanando os utensílios sagrados de Deus, elementos que Ele instituiu para o louvor da sua glória, nos mais variados tipos de festas profanas. Há algo que eu gosto de dizer, sempre que posso: - uma verdade não deixará de ser verdade se eu não a aceito! Assim, a mão de Deus não deixará de escrever na parede da nossa nação, ou mesmo da nossa vida, se não cremos no que a Bíblia diz. Agora, uma pergunta franca para uma resposta sincera: neste tempo a mão de Deus está ou não está escrevendo na parece da nossa nação? Será que, pesada na balança de Deus, esta nação, chamada Brasil, não tem sido achada em falta...devendo? Deus não fez o homem Somente isto comportaria um livreto inteiro, como este pra isto que você lê aqui. Em pleno sábado de carnaval, aqui em Campo Grande, no meio do calçadão onde estava uma multidão de pessoas fazendo suas compras, eu preguei uma mensagem sobre esta história. Nós estávamos ali, no calçadão, no Projeto Cristo na Praça, num sábado de carnaval. Eu mesmo, à medida em que falava, me assustava com as palavras que vinham à minha boca. Mas, impressionante, eu “No carnaval você sorri para quem não falava sentindo que Deus me impulsionava a isso, colocando conhece, brinca com quem não conhece, palavras de grande autoridade na minha boca. Eu chego a beija quem não conhece. repetir que me assustavam as palavras até duras que eu E é tanta animação que às vezes nem proferia ali. Mas elas me vinham como uma fonte jorrando da você se conhece” parte do Senhor. Eu pregava e olhava à minha volta. Uma multidão de pessoas estava ali, parada, ouvindo (Propaganda de um plano de saúde numa revista de grande circulação) atentamente o que eu dizia. Em meio à pregação, eu podia ver a multidão parada, mais do que abismada em ver uma igreja e um pregador ali, em pleno calçadão, num sábado de carnaval. E eu me lembro de ter dito algo tremendo a eles: - Aquele rei levou os utensílios sagrados do templo de Deus, em Jerusalém, para uma festa de carnaval no palácio de Babilônia. E ele colheu o que semeou. Ainda que fosse poderoso para fazer o
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que fez, ele colheu os frutos da sua semeadura louca! E o que nós temos visto hoje? Multidões e multidões de pessoas que estão levando vários tipos de utensílios de Deus para esta festa profana do nosso tempo. E que utensílios são esses? Valores que Deus criou e nos deu com tanto amor: a família, o sexo, crianças, a paz e harmonia entre semelhantes, a consciência chamada cristã de muitos e muitas coisas assim. Você já viu como morrem crianças logo antes ou depois do carnaval? E de modo brutal! Há valores sagrados, dádivas de Deus em nós, que estão sendo usados em louvor deste bezerro de ouro chamado Momo! E esta tem sido uma forma, neste tempo, de se zombar das dignidades que Deus criou para nós! A sua família não é para você um valor que dizemos até sagrado, para que seja exposta ao desprezo por esta festa e, por consequência, ao juízo divino? Se você é católico, deve saber que ali a família é chamada de “Sagrada Família”. Mas, entre outros valores, os de família são os mais atacados nas brincadeiras do carnaval. Ou não? Pode Deus se agradar de uma festa que aproveita as “delícias da carne”, para se dar a Ele uma quarta-feira de cinzas? Aceitará Deus o pecado e perdão programados num calendário humano? Conviverá Deus com a atitude humana deliberada de pecar este ano até à véspera da penitência de 40 dias para a celebração da morte do seu Filho, a Quaresma, voltando-se, no ano seguinte, ao mesmo ritual de pecado e arrependimento. Mas a mão de Deus está escrevendo na parede! Deus continua escrevendo na parede: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM! E temos visto o “reinado” de tantos terminar em tragédia, quando vem o decreto do Deus! CUIDADO! A MÃO DE DEUS CONTINUA ESCREVENDO NA PAREDE! HOJE ELA ESTÁ AQUI, NESTE CALÇADÃO! Lembro-me bem de que usei algo interessante, ao fim daquela pregação, que fez muita gente refletir na grande realidade do carnaval naquele dia, e levará você a fazer o mesmo. Há uma marchinha de carnaval que tem como refrão uma frase que bem ilustra a responsabilidade humana por seus atos. Ela diz assim: VAI, COM JEITO VAI, SENÃO, UM DIA, A CASA CAI! Veja bem; até mesmo a música de carnaval está advertindo os que nele brincam. Muita gente tem ido sem jeito, e sua casa caiu. O problema é que, muitas vezes, a casa cai de um modo que não dá mais para reerguê-la. Essa “casa” pode ser a família, um filho, uma filha, um pai ou uma mãe. Quantas famílias foram destruídas a contar do carnaval! O casamento ruiu, ou por uma paixão surgida no carnaval, ou por tantos outros motivos gerados nos dias da festa profana, como o zombar dessa grande instituição de Deus: o matrimônio. Para outros, a casa caiu quando os filhos foram para as drogas e alguns, inclusive, perderam a vida, e tudo isso por causa da semeadura nos dias da festa profana, em que se brincou com a morte. Para outros, a casa caiu quando contraíram Aids em sexo com desconhecidos. Foi-se Momo, foram-se os dias da folia, mas ficou a semente lançada naqueles dias. E a casa caiu! Se a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, já não fala a corações, pelo menos que a marchinha do próprio carnaval fale! Se não acreditam nesta mensagem, digo que a marcinha do carnaval acredita, e a confirma. Para outros, ou outras, ficou outra semente de relações sexuais com desconhecidos: os chamados “Filhos do carnaval”. É a gravidez adquirida nos dias do carnaval, de pais desconhecidos, e os filhos nascerão em novembro. Essas crianças, se chegarem a nascer, jamais conhecerão seus pais. E por que “se chegarem a nascer”? Porque, em muitos casos, abortos serão feitos. Se no Haiti, faz pouco tempo, veio um terrível terremoto que em cerca de 40 segundos lançou o que restava de uma nação no chão, causando tanta morte e sofrimento, podemos nós, brasileiros, ter o nosso terremoto lento, que tem jogado tantas vidas no mesmo chão, mas de modo encoberto, quase imperceptível.
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Violência crescente, drogas, destruição de famílias, tudo isto tem sacudido a nossa terra, algo parecido como comer mingau quente: pelos cantos e aos poucos. E muitos não percebem o mal que nos assola.
UMA PALAVRA DE ADVERTÊNCIA AOS QUE AMAM DEUS
Uma outra realidade é que nos dias do carnaval, as entidades não baixam nos centros de Umbanda e Candomblé; as sessões estão suspensas. Por que isto. Porque estão todas as entidades ocupadas na festa do carnaval. Zé Pilintra, Tranca Rua, Pomba Gira, etc. Mas o pior é que muitas das nossas igrejas também fecham suas portas, entregando o domínio espiritual da cidade a Momo, a esses demônios, e, para piorar a situação, nos dias mais terríveis que a nossa cidade vive: o carnaval. Nós, evangélicos, temos grande responsabilidade por tudo o que acontece nos dias do carnaval, porque entregamos a nossa cidade ao domínio de Momo e seus exércitos das trevas. Quem diz isto é um pastor evangélico, para vergonha nossa! Tenho ouvido falar de igrejas em que seus líderes têm dito que até poderão abrir as portas no domingo de carnaval, mas que, se acontecer alguma coisa, a responsabilidade será dos que os pressionaram a isso. Num dia de carnaval, faz uns poucos anos, eu estava caminhando, pela manhã, por uma região de sítios, aqui, na Zona Oeste do Rio. À noite eu iria para o centro de Campo Grande, no Projeto Cristo na Praça. Ao passar por um sítio, ouvi o canto de um dos nossos hinos por uma igreja em retiro: “O nosso General é Cristo/Seguimos os seus passos/Nenhum inimigo nos resistirá.” Eu não pude deixar de pensar: eles estão cantando isto, dizendo que seguem os passos do seu General, e que nenhum inimigo lhes vai resistir, mas estão aí, confinados, reclusos, num sítio, enquanto satanás está operando seus desmandos lá fora, abertamente. Mas a igreja está fechada. Que Jesus é o Grande General, disto não tenho dúvida, mas outra dúvida que não tive é que eles eram uns soldados de “meio tijela”, que cantam uma coisa e fazem outra. Estamos já por 23 anos aqui, no centro de Campo Grande, nos dias do carnaval. Nestes 23 anos já resgatamos muita gente, e nos mais terríveis estados de vida. É grande a nossa experiência em ver a miséria humana que o carnaval abriga. Mas há algo que nos assusta, particularmente. São as tragédias que ocorrem no Brasil, nos dias que antecedem e nos que sucedem o carnaval. Passado o natal, começam os acontecimentos trágicos por todo o nosso país, com muito derramamento de sangue. São casos que chocam a opinião pública. Quem pode negar o absurdo da data do carnaval ser marcada com base na Páscoa, na morte do Senhor Jesus? 40 dias antes da Páscoa, descontados os domingos. Veja bem do que o diabo é capaz! No ano passado, também nessa época de carnaval, em Osasco, São Paulo, um homem, após brigar com sua esposa e bater muito nela, pegou o filho de 6 anos, o levou para a varanda do prédio, no 13º andar, e se jogou com o menino nos braços. A criança pedia ao pai para não fazer aquilo. Aquele menino não queria morrer, mas foi ceifado da vida, levado à morte, na frente de vizinhos em choque. Também em São Paulo, uma mãe, para se vingar do marido, tomou uma pedra de uns 20 cm, e deu sobre a cabeça do seu bebê, de uns poucos meses, por três vezes. Como a criança agonizava, ainda em vida, ela pegou uma faca e deu vários golpes, até o inocente morrer. São Paulo é o Estado brasileiro em que o carnaval mais cresce. No carnaval de 2015, dias antes, foram tragédias que marcaram vidas. Uma rede de tevê chegou a fazer uma matéria chamada: “A violência nos dias que antecedem o carnaval”. Não é somente este pastor quem fala, a imprensa, também. Balas perdidas, guerra do tráfico de drogas, incêndio de um ônibus com 9 mortos, morte de policiais militares e seus parentes, homens esquartejados, decapitados em presídios, morte, morte, morte... Vivemos numa dimensão espiritual, além da que vemos com os olhos de carne. E, nesse dimensão, a espiritual, tudo é operado através de sacrifício de sangue, tudo! Deus, hoje, na era cristã, só opera na terra através do sacrifício de sangue da Cruz, do seu Filho. E o diabo, também, na sua busca insana de ser igual ao Altíssimo. E ele, satanás, busca sangue, especialmente sangue infantil, para agir na festa profana. Ele opera no “pré-pago” ou no “pós-pago”, antes ou depois do carnaval. Note a grande incidência de morte trágica de crianças nesta época do ano. Agora, em 2015, pouco antes do carnaval veio uma onda de balas perdidas, atingindo especialmente crianças, várias morreram. Isto é o que a Bíblia chama de derramamento de sangue inocente. São sacrifícios humanos que Momo exige
Tudo o que você precisa saber sobre o carnaval ALGUMAS TRAGÉDIAS ANTES E DEPOIS DO CARNAVAL Edifício Andraus - (24/02/1972) Incêndio com 16 mortos e 330 feridos em São Paulo. Edifício Joelma - (01/02/74) Incêndio com 191 mortos e muitos feridos. Pessoas em pânico se jogavam do alto e morriam pelo impacto da queda. Barco Bateau Mouche - (31/12/1988) Tragédia com 55 mortos e muitos feridos. O espírito do carnaval começa a operar sempre após o natal, indo até a Páscoa. E já vimos porque isto. Menino João Hélio - 07/02/2007 Morte absolutamente trágica. Preso ao cinto de segurança do carro de sua mãe, do lado de fora do carro, ele foi arrastado e ralado vivo por bandidos, na sua fuga. Sacrifício de uma criança. Tragédia da Região Serrana fluminense 13/01/2012 Deslizamento de terra e soterramento de casas e pessoas. 506 mortos e milhares de desabrigados. Angra dos Reis, Morro do Bumba, etc. Primeiro trimestre de 2001 Deslizamento de terra e soterramento de casas e pessoas. 283 mortos. Quaraguatatuba São Paulo - 18/03/1967 Deslizamento de terra com soterramento de casas e pessoas. 436 mortes para uma cidade de 15 mil habitantes.
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Edifício Andorinha no Rio - 17/02/1986 Incêndio com 21 mortos e muitos feridos. Uma repórter de uma rede de tevê, que estava ali ao vivo, desesperou-se no momento em que pessoas se jogavam do alto do edifício, arrebentandose no chão. Tiveram de tirá-la do ar, como as imagens. Edifício Palace II no Rio - 22/02/1998 No domingo de carnaval, com a morte de 8 pessoas e outros, que perderam tudo num dia. Tragédia de Realengo - 07/04/2001 Foram 12 crianças assassinadas friamente por um rapaz que invadiu uma escola. É até constrangedor dizer que essa tragédia abalou o Brasil pois, dias depois, veio o carnaval e o povo esqueceu a dor das famílias que perderam seus filhos. Menina Lavínia - 02/03/2001) Assassinato brutal que comoveu o país. A amante do pai levou a menina para um hotel e a matou com um cordão, asfixiando-a. Tragédia de Santa Maria - 27/01/2013 Incêndio da Boate Kiss em que morrerram 260 jovens, e muitos feridos. Se esse fato já foi chocante por si mesmo, verdade é que, dias depois, o país esqueceu a tragédia e caiu na folia. A cidade de Santa Maria, não, guardou o seu luto. E, agora, em 2017? Relembre algumas: massacres em presídios, morte de policiais e seus familiares, a trágica morte de crianças, etc.
para atuar na festa profana, e “abençoar os foliões”. Deus só opera na Terra através do sangue. A Bíblia diz que sangue é vida. Mas o Deus Soberano e Justo, que, no passado, operava em favor do homem, pelo sacrifício de animais, agora deu um Cordeiro para o sacrifício em favor do homem: o seu Filho, Jesus Cristo. Deus não exige sacrifícios humanos, mas satanás, sim. Ele quer sangue, sangue humano parra agir nestes dias da festa profana, e traz as tragédias que bem conhecemos, como um tipo de pagamento pelo que fez ou vai fazer no carnaval. Uma verdade não deixa de ser verdade se não a aceitamos. Acima citamos fatos, ou maiores, pelo número de mortos em cada um, um pela barbaridade que terá chocado a sociedade. Mas o que dizer dos fatos desse ano passado, como de todos os anos? Os sacrifícios humanos continuam todos os anos. Uma coisa eu sei, e infelizmente será uma realidade. De agora em diante, você, que terá lido este pequeno folheto, ao ver tragédias que virão, sempre antes ou depois do carnaval, vai ver que o que terá lido aqui é uma realidade, uma palavra verdadeira. Sacrifícios de sangue, sacrifícios de vidas, uma forma de pagamento ao diabo, através da potestade chamada Momo, para ele atuar na festa profana. E na festa em si mesma? A mistura de parte sua com o crime organizado (jogo do bicho, tráfico de drogas, etc.). É comum ter presidentes ou diretores de escolas de samba presos, por crimes cometidos, mas comandam o carnaval da cadeia, como traficantes, da penitenciária, a mesma penitenciária.
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O CARNAVAL E O CRIME (O Financiamento da festa profana) Em 2015 um fato realmente lamentável ocorreu, que até mesmo a imprensa séria reprovou, mesmo que o tenha publicado. O famoso cantor Neguinho da Beija Flor, puxador de samba daquela escola, deu uma entrevista neste teor: "Se não fosse a contravenção meter a mão no bolso, organizar, estaríamos ainda naquele negócio de arquibancada caindo, desfile terminando duas horas da tarde, cada escola desfilando duas, três horas e a hora que quer. E a coisa se organizou", afirmou. Em seguida, falou em tom irônico: "Se hoje temos o maior espetáculo audiovisual do planeta, agradeça à contravenção". Neguinho foi questionado em seguida sobre a contribuição de contraventores, como milicianos, donos de bancas do bicho e até de traficantes às escolas. Foi nesse momento que disse que o espetáculo do Carnaval se deve à contravenção. "Eu sou do tempo que desfile de escola de samba era a maior bagunça. Terminava duas, três horas da tarde. Chegou a contravenção e organizou. Hoje eles batem no peito e dizem com o maior orgulho 'a maior festa audiovisual do planeta'. Agradeça à contravenção." (Extraído de Veja Online - 20/02/2015). A matéria acima ainda declara que o governo do país africano, Guiné Equatorial, tema do enredo de escola de samba desse cantor e sambista, teria dado 10 milhões de reais à escola. E diz a revista uma outra verdade: esse país é governado por uma ditadura militar brutal, condenada por todo o mundo. Some-se a isto, palavra nossa, que esse é um país de pobreza miserável, em que 10 milhões fariam muito para aquele povo sofrido. Se não dissemos aqui, dizemos agora, que faz pouco tempo, havia quatro ou cinco presidentes de escolas de samba em penitenciárias do Rio. Isto mostra a ligação do carnaval com o crime em geral. Aí está uma realidade chocante, uma tragédia moral que está na sustentação dessa festa maldita e contribui para a geração das outras tragédias que ceifam vida, como vimos antes. A sustentação financeira e operacional do carnaval pelo crime organizado. E o pior é que as nossas autoridades sabem disto, mas fecham os olhos para esta realidade cruel e ainda complementam a sustentação financeira da festa profana com dinheiro público, dinheiro de todos nós, inclusive, da maioria, que não brinca carnaval, como você verá em seguida. O duro é que, mesmo sabendo disto, nossas autoridades abrem os cofres públicos para ajudar no financiamento do carnaval, e mais, vão para os camarotes aplaudir o espetáculo financiado e organizado pelo crime organizado, que dizem combater durante o ano. Até uma semana antes do carnaval a polícia está trocando tiros com traficantes nos morros e, muitos deles, que descerão para fazer o espetáculo aqui embaixo, para receberem os aplausos, até mesmo dessas autoridades. Parece o “dia do perdão”, perdão para não arrependidos, pelo mal que fizeram durante o ano, e que vão fazer no restante dele. Agora imagine o Deus Santo e Justo, que tem olhos como chamas de fogo, que tudo vê, inclusive esta iniquidade oficial, o que fará...deixará que maldições venham em forma de tragédia sobre esta cidade e o país. Reconheço que há muita gente boa nos morros, a maioria, mas é dali que desce a violência o ano todo, e, depois, o carnaval de estilo. Muito do que é feito ali, no carnaval de estilo e cores, vem do crime...dinheiro sujo. Violência e carnaval são água do mesmo poço! Quem pode negar isto? Veja Online publicou, em 27/02/2014 outra matéria sobre o carnaval. Veja a íntegra: DESCANSO OU FOLIA? BRASIL, PAÍS DO CARNAVAL? Uma pesquisa inédita feito pelo Ibope/Conecta, com l518 internautas, revela que a grande maioria aproveita a data para descansar. Apenas 25% usam o período de feriado para cair na folia; 67% querem relaxar. A pesquisa ainda expõe uma divisão de população sobre os ganhos que o Brasil tem com a festa popular. Enquanto que 54% dos entrevistados consideram que o Carnaval cria uma imagem positiva externa do Brasil, outros 40% taxam a festa de desperdício de tempo e dinheiro. Nestes anos do nosso trabalho no Projeto Cristo na Praça, no centro de Campo Grande, temos visto a paz sobre o nosso bairro-cidade. Eu, Pastor Oneias, soube que a nossa região possui o menor número de policiais por habitante do Estado do Rio. Os policiais teriam, neste fim de ano, ganhado uma bonificação extra pelos baixos índices de violência aqui. Foi o único bairro do Rio. A Delegacia de Homicídios que havia, foi desativada, etc.Temos dado nossa parcela de contribuição para a paz de Campo Grande e bairros adjacentes. Lutamos, e como lutamos, pela paz para Campo Grande. Nenhuma UPP aqui, Não temos tido necessidade disso. Nestes dias do carnaval, nossa igreja estará aqui, todos os dias, lutando em oração, diante de Deus,
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pela nossa cidade, pelas famílias, contra a violência, etc. É a guerra da paz que travamos por 20 anos, resistindo ás forças do mal dos dias da festa profana. Quer nos ver em ação? Venha ao Calçadão de Campo Grande, às 19 horas, nos dias do carnaval. Mas sinto que as forças do mal crescem sobre a nossa nação e sobre a nossa cidade. Sinto que chegará o dia em que seremos expulsos dali. Pastor...e Deus? Ele não fará nada em favor de vocês? Ele sempre fez e fará. Eu creio que chegará um tempo em que o Deus Soberano vai tirar a sua igreja dali, o seu “sal da terra e luz do mundo”, e por um motivo claro: depois de mais de 20 anos avisando, avisando, Campo Grande e Zona Oeste do pecado, Ele vai retirar os seus profetas, e deixar a coisa chegar ao fundo do poço. Eu, Pastor Oneias, me lembro de uma frase de uma empresa de transporte, colocada nos seus recibos de serviço: “Ninguém dá nada em troco de nada”. Sempre achei essa frase meio forte para os clientes daquela transportadora, meio acintosa. Mas vejo que ela tem sentido, e mais, se aplica aqui. Momo não dá “diversão pra valer” aos seus foliões sem cobar o devido preço, pré-pago ou pós-pago. Como já disse, a única moeda de troca na dimensão espiritual é sangue, pois sangue é vida, e a grande batalha nessa dimensão é por vidas, seja a disputa de vidas para a vida, ou de vidas para morte, como no caso da potestade que comanda o carnaval. Assim, as potestades espirituais que comandam a festa do carnaval exigem sacrifício de sangue, ou de vidas, especialmente vidas de crianças, para “abençoarem” a festa. E o preço é pago cada ano. Em São Paulo, onde o carnaval de rua cresce assustadoramente cada ano, mais essas potestades têm cobrado, e de várias formas. A conta chega, sempre chega, ou no “pré-pago”, com as mortes brutais antes do carnaval, ou no “pós-pago”, depois do carnaval. É uma opção consciente e responsável que a nossa sociedade tem de fazer; ter um carnaval animado, mas dar vidas aos seus promotores espirituais, ou não. De uma coisa tenho certeza, mesmo que muitos ou poucos não concordem com o que leem aqui, nunca mais esquecerão estas palavras. Sempre que as tragédias vierem, se lembrarão do que foi dito aqui. Seus olhos, de qualquer modo, terão de enxergar a ligação dos fatos com o que leram aqui. Quando, nos dias antecedentes ao carnaval, os morros se alvoroçarem, pelo conflito de traficantes com a polícia, especialmente os que dão escolas de samba para o desfile, eles se lembrarão. A Bíblia diz assim: “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça...Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou...Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inexcusáveis...Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu...Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos...Pelo que também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si (Romanos 1). Como Deus entrega? É como se Ele dissesse assim: “Querem o mal, querem a imundícia, pois vão para o mal e o que é imundo, mas preparem-se para as consequências!” Repito. No carnaval, todos os limites do razoável e aceitável são transpostos. Todas as dignidades são aviltadas. Todas as instituições de Deus para a humanidade são achincalhadas: Família, casamento, sexo, vida, etc. Tudo! Ora, se o homem consciente e responsavelmente ultrapassa esses limites, pisará num terreno do absurdo, perigoso, que a Bíblia chama de “caminho de morte”. E a ira de Deus se manifesta mesmo. Penso que é terrível cair nas mãos de um Deus irado, como o Senhor Jeová! E não adianta que alguém, até mesmo quem lê este livreto, fique irado com este escritor, e o xinguar, como a pastores, pelos exemplos que estão aí. A ira de alguns, ou de muitos, não mudará a verdade, nem a sufocará! Já foram muitos os que, ao longo desses milênios de convívio humano com a Bíblia Sagrada, tentaram mudá-la ou mesmo matá-la. Já se queimou exemplares dela em praça pública, já se criou argumentos vários contra ela, mas ela permanece de pé, pois ninguém consegue vencer Deus. Fico, cada ano, impressionado em ver como o carnaval e suas fantasias mudam a personalidade dos fantasiados. Como saem de si mesmos, abandonando a razão da mente humana, para encarnar o personagem que adota. Neste ano, vi um homem vestido de morte. Todo de preto, roupa, chapéu, máscara, com um enorme cruz no meio das costas, cinzenta, o indivíduo carregava uma corrente na mão direita,
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dobrada em três, e uma machadinha verdadeira na mão esquerda. Lá ia ele em direção a um baile de carnaval. Eu ainda disse: Deus: e se esse homem arruma uma confusão com alguém no meio da multidão, o que acontecerá? Vi uma mãe com duas crianças muito pequenas, muito mesmo, que nem entendiam o porquê de tudo aquilo. As duas crianças de preto, também vestidas de morte. Não sabia aquela mãe o maldição que estava dando de presente àquelas crianças. Imagino mesmo que até poderão essas crianças serem alcançadas pela maldição de morte prematura e violenta, mais à frente na vida. Creio mais, que um espírito de morte, como aquele da Av. Cesário de Melo, estava apontando para aquelas duas vidas inocentes, por culpa de uma mãe cega, insensata. Repito a lei bíblica: “Não erreis! De Deus não se zomba, pois tudo o que o homem semear, isto ele colherá.” (Bíblia Sagrada - Gálatas 6:7). Esta palavra começa dizendo algo assim: “Não errem...não errem!...De Deus não se pode zombar, quem faz isto não fica impune!...pois tudo o que o homem semear, isto ele vai colher! E como se negar as zombarias do carnaval a Deus? Se os olhos das pessoas fossem abertos para esta grande verdade, muitos choros em cemitério seriam evitados, pois zomba-se de Deus, nos dias do carnaval, e de todas as instituições dignas que ele criou, e se vai colher o quê? Se zombam pela morte, vão colher morte. Se zombam do casamento e da família, o que vai nascer, crescer e dar os frutos segundo a sua espécie? Destruição da família, desvio dos filhos para o vício e o tráfico de drogas, homossexualismo em geral, etc. Será que três ou quatro dias de folia valem tudo o que se perde depois? Será que vale pelo sangue derramado em tragédias sobre tragédias? Não posso dizer que o carnaval seja o único responsável pelo que está aí, em termos de violência e outras tragédias, mas afirmo que é em grande parte. Eu e o meu povo lidamos com isto na luta que travamos contra as forças de Momo, para alertar vidas para a destruição causada pelo carnaval. E isto nos custa um preço de luta, a mim, pessoalmente, contra o diabo e seus demônios que dominam essa festa maldita. Enfrento satanás e seus demônios frente a frente. Neste tempo, especial e constantemente estamos cara a cara, e ele me afronta, porque me odeia com ódio mortal. Sei do que estou falando, conheço a sua fúria, pois a mim e ao meu povo ele não engana. Todos os anos, já por 23 anos, agora, em 2017, estamos no centro de Campo Grande, lutando contra as forças de Momo e resgatando vidas do carnaval. E tenho visto como o diabo nos odeia, a mim, especialmente. São grandes as orações que fazemos ali em favor da família(casamentos, pais e filhos, etc.), das crianças, contra pedofilia, drogas, etc. Orações pela saúde, pela segurança pública, pelas autoridades e até mesmo pelo comércio, que nos hostiliza demais. Não sabem os comerciantes que a paz que há no Calçadão de Campo Grande, a quem pertence. Melhor, ou pior, sabem, sim! Os arrastões que há nos outros calçadões do Rio de Janeiro não existem aqui, em Campo Grande. Voltam-se contra nós, alegando que “pagam impostos”, e que nossa presença ali atrapalha suas vendas. Mentira! A começar pelos impostos! Todo mundo sabe que quem paga imposto é o povo, o consumidor. Se um imposto aumenta, logo eles dizem que o preço das mercadorias vai subir. Ou este pastor está errado? Um dia, alguém me falou com muita propriedade, alguém que sabia do que estava falando: “Aqui, neste Calçadão, tem gente que odeia vocês...odeia muito, muito!” São 23 anos resistindo e marcando presença ali. Você, que lê este livreto, faça uma experiência; vá ao Calçadão de Campo Grande, à noite, num dos dias do carnaval. Vai lá e veja as orações que fazemos em favor do bem desta cidade. Um dia Jesus falou assim aos seus perseguidores: “Eu curei os seus enfermos, libertei os seus oprimidos pelos diabo e abençoei as suas crianças. Por qual destas obras vocês querem me apedrejar?” Mas Ele falou mais: “Se fizeram assim ao Pai de família, muito mais farão aos filhos!” Ele disse ainda mais: “Sereis odiados por causa do meu Nome!” BÍBLIA! BÍBLIA! BÍBLIA! Por tudo isto, e ainda haveria muito mais a colocar aqui, a famosa Enciclopédia Mirador diz que o “cetro de Momo, um símbolo de poder sobre o carnaval, termina, na sua ponta, numa cabeça grotesca, que simboliza a loucura”. Você tem a Enciclopédia Mirador? Então vá conferir! E a loucura está aí, cada ano, em cada cidade do nosso país, com exceção de algumas. A nossa sociedade está pagando um preço caro, dando a vida dos seus queridos em sucessivas tragédias, num tipo de sacrifício de sangue porque prefere a festa da carne, afrontando o Deus Soberano, que deu o seu Filho em sacrifício de sangue por nós, todos nós. Se o nosso povo olhar para a Cruz, e crer e aceitar esse sacrifício que Deus fez por nós, a coisa
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muda nesta nação. Mas, como um pastor evangélico, devo confessar que a Igreja do Senhor Jesus tem grande culpa nisto tudo o que vimos aqui, especialmente nesta violência que aí está. Somos uma geração de crentes e pastores covardes e comodistas, e padres, também, que nos dias mais tenebrosos sobre o nosso país, e nossa cidade, entregam a cidade a Momo e fogem para os retiros “espirituais”, quase sempre nada espirituais, dos quais voltam mocinhas grávidas. Enquanto isto, a folia corre solta. Considere outro fato, algo real: nos dias da festa profana do carnaval os atabaques param, pois as entidades estão ocupas na folia. Crítica a outra religião? Não, não tenho esta intenção, não posso perder tempo com guerrear contra pessoas, tenho algo mais profundo contra o quê lutar. E mais, falo da minha própria religião, que também para, do mesmo modo, indo se ocupar nos interiores, deixando a cidade entregue a Momo. É duro para mim, duro mesmo, Deus sabe quanto, passar pelas ruas e avenidas, indo ou vindo da luta espiritual do projeto no centro de Campo Grande, no domingo de carnaval, e ver as igrejas fechadas, fechadas. Ou na sexta-feira, quando saímos rodeando a terra, em oração e louvor, vendo os ônibus de turismo parados em frente às igrejas evangélicas, levando a turma para o retiro. Eu quero fazer uma pergunta a esses, aqui, especialmente aos pastores: Se o Senhor Jesus fosse o pastor local da sua igreja, Ele faria o mesmo? Ele iria para o retiro e deixaria a cidade aí, por conta de Momo? Lembro-me do antigo livro “Em seus passos, o que faria Jesus?” Com ele, a sua pergunta-título, eu aprendi algo importante, que já ensinei ao meu rebanho: “Se Jesus estivesse no meu lugar, Ele faria isto? Faria! Então eu devo fazer... Mas se Ele não faria, então eu não devo fazer.” Quero deixar algo bem registrado aqui. Se, um dia, acontecer algo comigo, não faltarão “profetas de ocasião”, que taxarão um mártir de “irresponsável”, e cunharão a famosa frase: “Tá vendo? Eu não disse? Olha aí no que deu se meter em coisa que não devia!” Eu respondo que Jesus também “se meteu em algo que não devia, pelo menos, não merecia”, Ele morreu inocente, por nossa culpa, uma culpa que não era dEle.” Se todos não têm estrutura para fazer o que nós fazemos nos dias do carnaval, pelo menos não abandonem os seus postos na guerra espiritual que travamos contra principados e potestades nas regiões celestiais, como diz a Bíblia. Abram as suas igrejas, conclamem o seu rebanho a ter culto todos os dias do carnaval, faça subir o incenso nos dias das trevas. Diante da sua luz as trevas não subsistirão. Junte o seu povo para abençoar a cidade, para resistir a tudo de ruim do carnaval, e ali tudo é ruim. Você e sua igreja prestarão um grande serviço ao povo lá de fora. Não espere aplausos, mas perseguição, tem sido assim conosco. Mas faça a vontade de Deus. Uma coisa eu sei que todos sabem, crentes em geral e pastores: se as suas igrejas abrirem as portas nos dias de carnaval, enfim, se o povo de Deus tomar uma atitude, esta nação muda, muda mesmo! Com governos federais e estaduais fracos, em que muitos dos investidos de autoridade só querem roubar, afirmo que a libertação dessa nação está nas mãos da Igreja do Senhor Jesus. Se a Igreja se erguer com as armas espirituais da oração e da Palavra de Deus, ela, a Igreja, pacificará esta nação e esta cidade. Mas como fazer isto, se temos os piores líderes dos últimos tempos, alguns até na cadeia, trancafiados no xadrez por corrupção? Só a Igreja do Senhor Jesus poderá libertar esta nação, só ela! Nossa esperança é que o Senhor Jesus, no tempo próprio, restaure a sua igreja para que ela seja aquilo para o que foi destinada: sal da terra e luz do mundo. Saibam quantos lerem este livreto que este pastor não fala, aqui, de sairmos provocando tumulto, agredindo pessoas, buscando confronto físico com quem pula o carnaval, não, nunca! Trabalhamos no centro de Campo Grande e nunca tivemos um conflito sequer. Mas falo de fazermos nesses dias da festa profana o que fazemos durante o restante do ano, de modo pacífico, ordeiro, amando e abençoando tudo de bom que Deus criou para o nosso bem-estar. Aí, senhores portadores de autoridade, os senhores verão suas políticas de segurança pública, saúde, educação, etc., dar certo, fluir macio. Escrevi este folheto, e o estou distribuindo com o meu povo em sinais de trânsito para que olhos sejam abertos. Você ama a vida que vive? Ama a sua família? Você tem o coração constantemente apertado pela segurança dos seus filhos e outros queridos, quando estão fora de casa? Você sente alivio quando eles
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chegam em casa seguros? Você tem medo de parar seu carro num sinal de trânsito e de passar por alguns lugares, especialmente de noite? Então saiba que o nosso esforço aqui é o de abençoar esta terra, por amor a você e sua família, amor que vem da Cruz. Você acredita na Cruz? Então acredite em nós, pois esta mensagem vem dela e para ela volta, apontando para o que ali morreu para nos dar paz e salvação. A resposta a esta nação agonizante, em crise, é Jesus! Ajude-nos, com o o seu simples amém, a entregar mesmo as chaves do Rio de Janeiro, e desta nação, ao Senhor Jesus, o Príncipe da Paz. Peço que, em sua consciência, julgue onde estará a verdadeira paz e segurança: no carnaval ou na Cruz? No carnaval ou nesta mensagem? E, para quem quiser olhar a minha foto, ao Pastor Oneias Cezar Filho lado, e me jogar na vala comum das acusações de desonesto, de tomar dinheiro do povo, etc., de antemão dou a resposta: considere duas coisas, dois fatos reais, aqui: 1. Este folheto, impresso em dezenas de milhares, está sendo distribuído gratuitamente. O dinheiro gasto aqui saiu do nosso bolso; 2. Este pastor está, sim, expondo a sua vida, correndo alto risco, mas não deixou de publicar o que recebeu de Deus. A Bíblia diz: “Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; fomos reputados como ovelhas para o matadouro.” (Bíblia Sagrada - Romanos 8:36). É a minha vida, não a dos meus acusadores, que se encaixa nessa Palavra Bíblica. Quero terminar este livreto com uma marchinha de carnaval, que já citei antes, com o princípio que ela traz, pelo menos isto achei de bom em tudo o que o carnaval tem: “Vai, com jeito vai, senão, um dia, a casa cai!” Esta mensagem ensinou você a ir com jeito, em relação à vida? E o que há de maior neste mundo do que a vida? Não caia nos versos bobos de outra canção popular brasileira: “Navegar é preciso...viver, não é preciso!” Continue navegando nos mares do carnaval e, um dia, a casa pode cair. Viver é preciso, sim. Aprenda a melhor maneira de viver com Aquele que criou a vida, e a deu a você. Ele deixou um Manual do Fabricante, a Bíblia, um guia de como viver bem aqui, e com uma garantia adicional: a de como viver eternamente, o que Ele mesmo chamou de vida eterna. Lembre-se sempre: “Vai, com jeito vai, senão, um dia, a casa cai!” A de muitos já caiu. Pastor Oneias Cezar filho Igreja Batista Sião em Campo Grande - Av. Cesário de Melo 3973 (e-mail: ministeriochamaviva@ministeriochamaviva.org.br)
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