Informativo da RMI - REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO

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ANO 1 NÚMERO 7

Informativo

REDE MINEIRA DE INOVAÇÃO

Willian Dias - ALMG

Rafael Melo

Parques e incubadoras em debate na Assembleia de Minas

Enio Duarte Pinto, gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Nacional (foto à esq.) e Renato Nunes, presidente da RMI (foto à dir.)

Criação de políticas públicas de fomento foi um dos temas do Ciclo de Debates, realizado em agosto, que reuniu em torno de 250 pessoas Abrir diálogo sobre o papel e a importância das incubadoras e parques tecnológicos, discutir estratégias e propor políticas públicas de apoio ao setor. Esses foram os principais objetivos do Ciclo de Debates “Incubadoras e Parques Tecnológicos em Minas Gerais e sua Contribuição para o Desenvolvimento Socioeconômico do Estado”. O evento foi realizado, em 12 de agosto, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Belo Horizonte. O encontro reuniu aproximadamente 250 pessoas, entre parlamentares, gestores de incubadoras e parques científicos e tecnológicos, empreendedores, representantes de prefeituras, entidades promotoras de inovação, apoiadores e parceiros. Para o presidente da Rede Mineira de Inovação (RMI), Renato de Aquino Faria Nunes, o evento é apenas o início de um diálogo que deve se aprofundar e gerar ações concretas. “É importante ressaltar que o governo tem uma parcela de

Incubadora Habitat completa 17 anos

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responsabilidade sobre o desenvolvimento dos parques e incubadoras. Queremos contribuir para que sejam elaboradas políticas de Estado que garantam recursos de forma continuada. O investimento que cabe ao governo é, principalmente, relacionado à infraestrutura dessas instituições”, explicou. “A aplicação de recursos nos parques e incubadoras é investimento e não custo”, disse a diretora da RMI, Ana Cristina de Alvarenga Lage. Ela ressaltou que, em alguns ambientes de inovação, o valor dos tributos gerados pelas empresas apoiadas já é superior aos investimentos públicos. “Além disso, as empresas de base tecnológica trazem desenvolvimento social e econômico por meio da geração de renda e empregos qualificados”, completou. MOVIMENTO EM PAUTA O deputado que presidiu o evento, Ulysses Gomes, falou sobre a relevância em se debater o tema e a importância do movimento para Minas Gerais. “A tecnologia e inovação são o futuro do desenvolvimento de nosso Estado. É essencial trazer essa pauta para

RMI promove Capacitação CERNE

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dentro da Assembleia para criarmos estratégias de diversificação e ampliação da economia baseada no conhecimento por meio dos parques e incubadoras”, explicou. Para a diretora da Divisão de Programas de Incubação de Santa Rita do Sapucaí, Dani Xavier, a mobilização na Assembleia “é um primeiro passo para a conquista do apoio necessário para o desenvolvimento do movimento”. “Essa é uma ação imprescindível para nós. As incubadoras e parques necessitam de segurança financeira para profissionalizar sua gestão e manter um quadro estável de pessoas qualificadas trabalhando em favor da tecnologia e inovação”, disse.

Veja fotos do evento

Novidades nas incubadoras mineiras

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editorial

Oportunidade para pensar o movimento O movimento mineiro de incubadoras de empresas e parques tecnológicos teve a oportunidade de vivenciar momentos de reflexão sobre o seu papel e a sua importância para o cenário de inovação e tecnologia mineiro e sua contribuição para o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Isso foi possível durante a II Reunião Anual da RMI, que serviu como preparação para um evento maior: o Ciclo de Debates “Incubadoras e Parques Tecnológicos em Minas Gerais e sua Contribuição para o Desenvolvimento Socioeconômico do Estado”, realizado em agosto, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Durante o evento, foram discutidos, em painéis, o cenário atual, os gargalos e as soluções para o movimento. Foi consenso, entre os presentes, que são necessárias políticas públicas claras, transparentes e contínuas para que incubadoras e parques cresçam e possa ampliar o seu papel nucleador para a economia do conhecimento de Minas Gerais. Outro momento importante do movimento, nesse período, foi a capacitação da Metodologia Cerne (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos) para as associadas. A iniciativa da RMI, em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), teve apoio do SebraeMinas e do Senac. O objetivo do encontro foi trocar experiências nas boas práticas que preveem essa metodologia, fundamental para a melhoria da gestão das incubadoras. Aliás, as incubadoras também receberam outras boas notícias: O SEBRAE e a Endeavor apresentaram a versão do Programa Promessas que se destina a promover, em duas etapas, a aceleração de 40 empresas incubadas e graduadas pelas incubadoras mineiras e a identificar, entre estas, empresas de alto desempenho; e a Fapemig divulgou o resultado do edital 16/2013 – Apoio a Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica, que beneficiou 13 instituições mineiras. No total, foram destinados mais de R$ 993 mil para a viabilização dos novos projetos. Boa leitura!

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Perfil

Divulgação

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Habitat completa 17 anos com avanços A Habitat, incubadora de empresas gerida pela Biominas Brasil, pertence a um grupo seleto de incubadoras de empresas brasileiras com mais de quinze anos, estando na vanguarda do movimento de incubação e considerada, assim, uma referência. Resultado de um acordo de cooperação entre a Biominas Brasil, o Governo de Minas, a Prefeitura de Belo Horizonte e a Universidade Federal de Minas Gerais, a Habitat é dedicada ao desenvolvimento de empresas do setor de ciências da vida e já apoiou/apoia 51 empreendimentos. Conta ainda com apoiadores importantes do cenário de fomento à inovação e ao empreendedorismo local e nacional. São eles: SEBRAE Minas e Nacional, a FAPEMIG, o SIMI, a SECTES, o CNPq e FINEP/MCTI. Durante o período em que estiveram incubadas, as empresas que foram e são apoiadas totalizam, hoje, R$ 143,5 milhões de faturamento e R$ 20,6 milhões de Contato

impostos gerados, enquanto as já graduadas, em seu conjunto, somam R$ 727 milhões de faturamento e R$ 99 milhões em impostos. Atualmente, a Habitat apoia 15 empresas das áreas da saúde humana, saúde animal, insumos biológicos e de TI para Saúde e tem incrementado o seu programa de incubação com o desenvolvimento de ferramentas próprias para planejar e acompanhar as empresas, com práticas de aceleração e com um trabalho focado em aumentar as oportunidades para a qualificação e melhoria do desempenho destas empresas. Além disso, a HABITAT celebra seus exitosos 17 anos trabalhando em um projeto de expansão de sua área física, o que duplicará a sua capacidade em apoiar novos empreendimentos.

Avenida José Cândido da Silveira, 2100, Bairro Horto, Belo Horizonte MG, CEP 31.035-536 (31) 3303-0000 – habitat@incubadorahabitat.org.br, www.incubadorahabitat.org.br

expediente O informativo da RMI é uma publicação trimestral da Rede Mineira de Inovação.

Av. Afonso Pena, 4.000, 3º Andar, Cruzeiro, Belo Horizonte/MG - CEP: 30130-009. Contato: (31) 3281-2011; E-mail: rmi.comunicacao@rmi.org.br; Site: www.rmi.org.br Presidente: Renato de Aquino Faria Nunes. Vice-Presidente: Paulo Augusto Nepomuceno Garcia. Diretoras: Adriana Ferreira de Faria e Ana Cristina de Alvarenga Lage. Assessoria de Comunicação: Bill Souza (MTB – 25.949/SP). Projeto Gráfico e Diagramação: Contexto Assessora em Comunicação - (35) 8828-0861; Revisão: Ana Cristina de Alvarenga Lage e José Osmar Dutra.

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setembro 2014 Rafael Melo

3 Ciclo de Debates

A palestra magna “Incubadoras de empresas e parques tecnológicos: cenário atual e perspectivas” foi ministrada pela presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Francilene Procópio, logo após a abertura oficial do Ciclo de Debates. Para ela, os parques e incubadoras “são uma estratégia de desenvolvimento de municípios e estados por meio de atores com competitividade global”. Francilene também apresentou o histórico do movimento e o cenário em Minas Gerais, que atualmente possui 8 parques tecnológicos e 24 incubadoras. Na sequência, o painel “Financiamento de parques científico-tecnológicos: estágios de desenvolvimento, responsabilidades, fontes de financiamento e políticas públicas” reforçou a responsabilidade do governo no financiamento de parques e incubadoras e mostrou a necessidade de articulação entre as esferas municipal, estadual e federal. O diretor do Instituto Inovação de Minas Gerais, Paulo Renato Cabral, explicou que o país não pode mais depender das indústrias de base. “Com o desenvolvimento do setor de tecnologia e inovação deixaremos de pagar a elevada quantidade de royalties para outros países e teremos espaço para os profissionais qualificados permanecerem no Brasil”, contou. No painel “Povoamento dos parques científico-tecnológicos de Minas Gerais: empreendimentos tipo e políticas de atração” foi reforçada a necessidade de se transformar conhecimento e produção científica em produtos de alto valor agregado. “Para cumprir esse objetivo, é necessário reunir conhecimento, ideias inovadoras e recursos”, disse o pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento

Pollyanna Maliniak/ALMG

Painéis discutem cenário atual, gargalos e soluções para Parques e incubadoras A presidente da Anprotec, Francilene Procópio, ao lado do reitor da Universidade Federal de Alfenas, Paulo Márcio de Faria e Silva; abaixo, Jorge Mario Campagnolo, coordenador-geral da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Vicente José Gamarano, secretário de Estado adjunto de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais

da PUC-RS, Jorge Luis Nicolas Audy. “A missão dos parques é prover inteligência e infraestrutura para os atores de inovação”, completou a diretora de Fomento ao Empreendedorismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Marina Brandão Dutra. INCUBADORAS - Já no painel “Incubadoras: modelos e experiências”, a diretora do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CenTev-UFV), Adriana Ferreira de Faria, defendeu outras formas de investimento por parte do setor público, além dos editais de fomento. “É necessário que o governo destine recursos para o custeio das incubadoras e parques tecnológicos. Não apenas por meio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, mas que trate de Ciência e Tecnologia de forma interdisciplinar nos diversos órgãos. Há também, a possibilidade de recursos provenientes das emendas parlamentares”, explicou. Também participaram dos painéis a presidente substituta da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Maria Luisa Leal; o gerente de Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Heber Pereira Neves; o diretor-presidente do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), Ronaldo Tadeu Pena; o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do SEBRAE, Enio Duarte Pinto; o vice-prefeito e secretário de Ciência e Tecnologia de Santa Rita do Sapucaí, Wander

Wilson Chaves; e o diretor de empreendedorismo da Sociedade Mineira de Software (Fumsoft), Daniel Diniz.

Programa do governo de Minas Gerais apoia startups Acelerar a criação de um ecossistema de startups, fomentar o empreendedorismo e estimular a inovação tecnológica. Esses são os objetivos do programa SEED (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development), do governo do Estado, apresentado durante o Ciclo de Debates, na Assembleia Legislativa. O programa também visa potencializar a interação e a transferência de conhecimento entre empreendedores e o ecossistema local de startups e, com isso, incentivar o surgimento de casos de sucesso. O programa já está na sua segunda rodada de aceleração de startups – expressão que representa empreendimentos inovadores baseados no conhecimento e na tecnologia com alto potencial de crescimento na sua fase inicial e que trabalham em condições de grande incerteza. Em cada ciclo, foram apoiadas 40 empresas.

Acesse mais informações sobre o programa


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Encontro

A II Reunião Anual da Rede Mineira de Inovação (RMI) aconteceu em 11 de agosto no Centro de Inovação e Tecnologia SENAI-FIEMG, Campus CETEC. Um dos objetivos foi preparar e alinhar os gestores dos parques e incubadoras associadas e empreendedores para o Ciclo de Debates “Incubadoras e parques tecnológicos em Minas Gerais e sua contribuição para o desenvolvimento econômico do Estado”, realizado no dia seguinte (12). Em junho e julho, foram realizadas quatro reuniões preparatórias, junto à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para formatar o evento. Também houve a apresentação da nova associada à RMI, a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal de Alfenas (Nidustec). Já a Sociedade Mineira de Software (Fumsoft) e o Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CenTev) apresentaram exemplos de boas práticas da Metodologia Cerne (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos). Para o presidente da RMI, Renato Nunes, a participação de associados e parceiros da Rede, na reunião, é de fundamental importância. “O encontro é uma oportunidade de troca, crescimento e mobilização em direção ao fortalecimento e consolidação do

Santa Rita sediará última reunião anual A III Reunião Anual da RMI, em 2014, será realizada em Santa Rita do Sapucaí, em uma ação conjunta das três incubadoras do município - Programa Municipal de Incubação Avançada de Empresas de Base Tecnológica (Prointec), a Incubadora do Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL) e a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da FAI (INTEF). O encontro ocorrerá nos dias 20 e 21 de novembro. Também foram anunciadas as eleições para a nova Diretoria da RMI. As associadas foram chamadas a se articularem, levarem propostas e formarem chapas. A votação acontecerá durante a reunião de Santa Rita, que será a última do ano. A diretoria (presidente, vice-presidente e três diretores) é renovada a cada dois anos.

Rafael Melo

Rede Mineira de Inovação realiza II Reunião Anual

Diretores da RMI durante encontro com as associadas: fortalecimento e consolidação do movimento (fotos acima e abaixo)

movimento”, disse. “Precisamos mostrar nossa relevância para o desenvolvimento do Estado e garantir apoio às nossas demandas”, concluiu. “As reuniões são importantes para que a RMI possa ouvir as demandas e articular solução junto às entidades competentes. Foi muito positivo o alinhamento realizado com os associados para a o Ciclo de Debates. A participação de todos é algo fundamental para o sucesso do grupo”, disse adiretora da RMI, Ana Cristina Lage. O gerente da Nidustec, Uirá Pinheiro Soares, ficou bastante satisfeito com a participação na reunião da RMI. “Essa primeira participação nas reuniões da Rede foi bastante informativa e esclarecedora. Pudemos conhecer alguns

parceiros e outras incubadoras e aprender bastante com este contato”, contou. Uirá ressaltou a importância da integração promovida no encontro e a excelente oportunidade de debater e mobilizar o grupo em direção a um objetivo comum.

Veja fotos da reunião


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Cerne

Cecília Souza

Curso capacita gestores para aplicar o modelo de gestão nas incubadoras

Gestores e colaborados das incubadoras associadas à Rede Mineira de Inovação (RMI) participaram da capacitação da Metodologia Cerne (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos). O evento também contou com a presença de representantes de incubadoras de outros estados. O treinamento, direcionado para a formação de multiplicadores, ocorreu em 7 e 8 de agosto, no Núcleo de Pós-Graduação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de Belo Horizonte, atendendo à

Cecília Souza

demanda apresentada pelas associadas. A iniciativa da RMI, em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), teve apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae - Minas) e do Senac. Para Raphaela Ribeiro, da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFLA (Inbatec), conhecer e saber aplicar os direcionamentos do Cerne é essencial para o sucesso da incubadora. “Foi muito importante participar desse treinamento, principalmente porque faz pouco tempo que estou na Inbatec. Aprendi bastante sobre como tornar o modelo de gestão mais eficiente e vou levar esse conhecimento para toda a equipe”, contou. O Cerne é uma plataforma que oferece uma base de referência das melhores práticas para promover a melhoria contínua dos resultados das incubadoras. O objetivo é permitir que as incubadoras ampliem, sistematicamente, o número dos empreendimentos inovadores bem sucedidos e a qualidade das experiências.

Representantes de quatros incubadoras participaram Workshop de Boas Práticas do CERNE 1 e o I Encontro de Resultados CERNE, realizado em 7 de julho, na Universidade Federal de Uberlândia. O arranjo local é formado pela Incubadora nucleadora IEBT CenTev (UFV), e pelas incubadoras nucleadas IEP (UNIPAM), CIAEM, (UFU) e UNITECNE (UNIUBE). O Workshop de Boas Práticas do CERNE 1 foi proferido pela coordenadora da IEBT CenTev/UFV, Natália Ferreira, e pelo gerente de acompanhamento, Paulo Mendonça. O objetivo do evento foi nivelar conhecimentos sobre a metodologia CERNE, desenvolvida pelo Sebrae e Anprotec, e partilhar boas práticas implantadas nas incubadoras do arranjo, possibilitando, assim, uma sinergia entre o grupo (foto). O grupo também participou

Divulgação

Incubadoras de empresas se reúnem para discutir resultados do CERNE

do I Encontro de Resultados do CERNE, que marcou o início das avaliações dos resultados obtidos a partir da execução dos projetos aprovados no Edital 01/2011, do Sebrae e Anprotec. O encontro serviu para reforçar a necessidade de alinhamento das estratégias entre o grupo e a importância de se propor ações em conjunto tanto para remodelagem dos processos das incubadoras, quanto para ações voltadas

para o fortalecimento de cada um dos ambientes de inovação. Para a coordenadora da IEBT CenTev, Natália Ferreira, “o encontro foi um marco importante para realizar uma análise crítica das práticas implantadas, a fim de proporcionar uma melhoria contínua dos processos de cada uma das incubadoras e, principalmente, para alinhar e planejar futuras ações do arranjo”.


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Novo Modelo

Uma das unidades do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CenTev) é a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica CenTev/UFV (IEBT), que, por meio de seus programas de Incubação e Pré-incubação, auxilia na criação e no desenvolvimento de empreendimentos de base tecnológica – juntas essas empresas geram emprego, renda e desenvolvimento para a Zona da Mata. Fundada em 1996, o Programa de Incubação da IEBT já apoiou o desenvolvimento de mais de 40 empresas: 31 empresas já são graduadas e 9 estão em processo de incubação. Já no Programa de Pré-incubação, criado em 2006, foram 57 projetos de negócios e, desse total, 10 ainda estão abrigadas na incubadora. O Programa de Pré-Incubação da IEBT é voltado para empreendedores que precisam de suporte e orientação para transformar suas ideias em um negócio. Com duração de seis meses, o novo modelo do programa é pautado em três principais pilares: (1) desenvolvimento do negócio, (2) formação empreendedora e (3) networking. A primeira, Desenvolvimento do Negócio, visa uma melhor modelagem e elaboração do plano de negócios e assessoria na constituição da empresa. A segunda etapa, Formação Empreendedora, trabalha com questões ligadas ao amadurecimento pessoal e profissional, habili-

Divulgação

IEBT CenTev/UFV remodela seu programa de pré-incubação e seleciona novos projetos

Equipe da IEBT com empreendedores aprovados no último edital de seleção: apoio para crescer e inovar

dades empreendedoras e gerenciais e o fortalecimento da equipe. Por fim, a última etapa, Networking, visa desenvolver o aumento da rede de relacionamentos, o reconhecimento e a valorização dos resultados obtidos e a motivação, envolvimento e pertencimento. INCUBAÇÃO - Já o Programa de Incubação visa o desenvolvimento e crescimento de novas empresas de base tecnológica, com ênfase na estruturação do negócio através dos pilares de atuação: (1) planejamento estratégico, (2) formação gerencial, por meio de qualificação, assessorias e consultorias, e (3) desenvolvimento de parcerias e clientes. Todas as ações desenvolvidas pela incubadora para auxiliar o desenvolvimento do empreendimento são pautadas nos cinco eixos da metodologia CERNE, desenvolvida pela Anprotec. São eles: mercado,

gestão, capital, tecnologia e empreendedor. No último processo de seleção, foram aprovadas 10 das 16 propostas apresentadas ao Programa de Pré-incubação. Referente ao programa de Incubação, foram aprovadas 2 empresas, ambas oriundas do programa de Pré-Incubação: a CentroInova Alimentos Ltda e a Bikestop Indústria e Comércio Ltda. Para os empreendedores Philip Dernier de Souza Oliveira Torres, Cássio Silva Machado e José Júnior Silva Silveira, do projeto pré-incubado Delimit Engenharia de Levantamento, o programa ajuda a lapidar e transformar todos os sonhos e vontades em um negócio viável, através do desenvolvimento da proposta, formação empreendedora e networking. “Participar do programa nos deixa mais preparados para um crescimento rápido e seguro”, disse.

Inova GS ingressa no programa de incubação da FAI A Inova GS é a mais nova empresa residente da INTEF (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da FAI – Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação). Ela ingressou no Programa de Incubação, em março deste ano. A proposta dos empreendedo-

res Rodrigo e Paulo é desenvolver games e simuladores voltados para a educação, proporcionando um método inovador para a aprendizagem no qual o ensino possa ocorrer de forma dinâmica e efetiva. O principal produto da empresa nascente é o Empresarius Cup, um sistema de competição, de caráter

nacional, de empresas virtuais simuladas, onde as equipes participantes tomam decisões de diversas áreas funcionais de uma empresa, avaliam resultados e competem entre si. Os empresários pretendem ainda este ano lançar a primeira versão do sistema no cenário educacional, com apoio da INTEF.

Sinhá Moreira lança edital de fluxo contínuo A Incubadora Municipal Sinhá Moreira, de Santa Rita do Sapucaí – MG, adotou uma série de novidades em seu novo edital: boa parte do processo seletivo pode foi feito à distância, via Internet, a começar pelo plano de negócios. Ele pode ser preenchido eletronicamente, após o cadastro do candidato junto ao Progra-

ma Avançado de Incubação de Empresas de Base Tecnológica (Prointec). Outra inovação, em parceria com o Sebrae, foi a realização de uma capacitação sobre empreendedorismo online, com dois cursos de educação à distância oferecidos pela instituição. Fazendo melhor uso da plata-

forma digital e dilatando o prazo do edital, as mudanças visam não apenas facilitar e agilizar o processo de seleção, mas também expandir o alcance do processo seletivo, buscando interessar e atender empreendedores de Santa Rita do Sapucaí e também de toda a região sul mineira, do estado e do país.


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Energia

Bill Souza

Empresas participam do I Workshop de Tendências em Smart Grid Empresários do Centro Brasileiro de Empresas de Energia: apoio do Sebrae para prospectar novos negócios

Fortalecer os negócios de base tecnológica do setor de energia de Itajubá e região. Esse foi o objetivo do I Workshop de Tendências em Smart Grid, realizado no dia 19 de agosto, em Itajubá. No encontro, promovido pelo Sebrae-Minas, as empresas do Centro Brasileiro de Empresas de Energia (CB2E) tiveram a oportunidade de apresentar produtos e serviços às concessionárias de energia e empresas do setor, especialmente convidadas para o evento. O segmento de Smart Grid – ou redes inteligentes – cria um ambiente que facilita o uso mais intenso da tecnologia em

todo processo da produção e consumo de energia. Os participantes também assistiram à palestra “Mudanças no setor elétrico brasileiro e suas implicações no mercado de energia”, ministrada pelo consultor em Energia Elétrica, da LPS Consultoria Energética, Fernando Umbria. “O evento foi muito bom, pois atingiu os objetivos propostos para atrair novos parceiros e empresas para o Projeto Smart Grid”, disse a gestora do CB2E, Joana Marins, da TR Soluções, que faz parte do Programa de Incubação da INCIT. “Duas empresas de Santa Rita do Sapucaí e uma de Itajubá

Edital da Fapemig libera R$ 993 mil a 13 incubadoras de Minas Gerais A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) divulgou o resultado do edital 16/2013 – Apoio a Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica. No total, foram beneficiadas 13 instituições mineiras, em quatro regiões do Estado. Juntas, elas receberam R$ 993 mil para a viabilização dos novos projetos. A iniciativa tem como ob-

jetivo principal apoiar o desenvolvimento das Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (IEBTs) de Minas Gerais como estratégia para a geração de novos produtos, processos e empresas de base tecnológica, capazes de posicionar o Estado nos rumos da economia do conhecimento. Confira a lista das incubadoras contempladas no edital.

nos procuraram, durante o evento, com o intuito de fazer parte do projeto”, completou. Para a gerente da INCIT, Geanete Dias Morais Batista, eventos como esse são fundamentais para que as empresas, em especial as incubadas, possam prospectar novos negócios. Os próximos passos do grupo, sempre com apoio do Sebrae, são: capacitações (Siscoserv, Internacionalização), participação no Energy Road Show (São José dos Campos, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), missão internacional para a China e participação em Eventos do Setor Elétrico.

INCUBADORA VALOR INTEF R$ 47.611,20 D. Incubadora R$ 71.783,04 INCIT R$ 87.160,71 HABITAT R$ 82.809,20 FUMSOFT R$ 96.496,25 CIAEM R$ 74.708,76 NidusTec R$ 49.622,58 IBT/ CRITT R$ 99.638,07 CENTEV/UFV R$ 99.766,52 IF SUDESTE R$ 47.311,53 Inbatec R$ 79.800,00 Inova R$ 76.673,52 Incubadora Inatel R$ 79.618,60


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Bill Souza

Simi

Programa de Inovação realiza nova etapa na UFLA

Luiz Gonzaga de Castro Junior, Assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, durante o evento

A Universidade Federal de Lavras, através do Núcleo de Inovação Tecnológica (Nintec), em parceria com o Sistema Mineiro de Inovação (Simi), realizou o Workshop para Inovação, mais uma etapa do Programa de Inovação Simi (PIS). O evento ocorreu em junho, no auditório da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec). O programa visa fomentar a cultura de empreendedorismo e inovação, além de proporcionar oportunidades de negócios aos pesquisadores que desenvolvem tecnologias com potencial de mercado. Durante o workshop, os pesquisadores participaram de uma rodada de mentorias, nas quais foram abordados temas referentes ao Simi, políticas de propriedade intelectual da UFLA, formas de apresentação dos projetos, além

de noções mercadológicas, de marketing e visão de mercado para as pesquisas. Também foi ministrada uma oficina para a finalização dos sumários executivos das tecnologias. A UFLA, por meio do Nintec, fez a seleção das tecnologias com potencial de mercado, bem como a identificação do estágio de desenvolvimento e caráter inovador. O Simi tem a responsabilidade de encontrar as empresas interessadas mais adequadas aos projetos, preparar os pesquisadores e fazer a mediação. O Workshop para Inovação é uma realização do Governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), por meio do Simi, em parceria com a UFLA, por meio do Nintec.

Divulgação

Mapoula, da D. Incubadora, participa de evento na Argentina

Empresa aproveita visibilidade para conquistar mercado latino-americano

A empresa Mapoula faz um balanço positivo de sua participação no I Mercado de Indústrias Culturais do Sul (Micsul), realizado na Argentina. Integrar o pequeno número de empresas representantes da moda brasileira no MICSUL foi de grande valia para a empresa devido à importância do evento no mercado latino-americano. A participação nas rodas de negócios proporcionou à empresa uma grande experiência de negociações com compradores e

vendedores de produtos e bens culturais de dez países sul-americanos, além de representantes dos Estados Unidos e da Europa. A visibilidade das peças desfiladas tornou maior o interesse por parte dos demandantes de outros países e também dos visitantes do evento os quais adquiriram peças no stand do Brasil. A riqueza de cores do artesanato, dos figurinos de teatro e da identidade visual presentes no stand do Brasil fez com que o mesmo tivesse grande visitação. As peças de acessórios da Mapoula chamaram a atenção pela presença de traços da cultura latina americana usada como referencia nas suas concepções. O stand teve a visita ilustre da ministra da cultura da Argentina, Teresa Adelina Sellarés que se encantou com a identidade brasileira presente tanto nas peças de design, como na música, no teatro e na dança.

Empresa incubada na Inbatec apresenta software na Grécia A Polaris Soluções Web, empresa incubada na Inbatec/ UFLA, apresentou o software de audiodescrição de imagens (AudioImagem) na 16a Conferência Internacional em Interação Humano-Computador, realizada na Grécia, em junho. A empresa foi representada pelo seu sócio proprietário e professor da UFLA, José Monserrat Neto. Pelo software, é possível demarcar áreas dentro de uma figura, descrever tais áreas associando um áudio de descrição para cada uma delas e, por fim, disponibilizar a imagem, já audiodescrita, em sites da Web. Os programas existentes atualmente são os leitores de tela, que se limitam a transformar arquivos de textos em sons. Há também alguns sites que fazem a audiodescrição da imagem como um todo. A proposta desenvolvida pelo professor permite uma audiodescrição espacialmente interativa com a figura, em que o usuário “passeia” pela imagem (mouse, tablet ou tela touch-screen) e ouve a figura e suas diversas áreas demarcadas. O projeto é apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para pesquisa e desenvolvimento do software, através da constituição do núcleo ALCANCE – Núcleo de Pesquisas em Acessibilidade, Usabilidade e Tecnologia Assistiva, integrante da rede de pesquisa do Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA). A previsão é de que o produto esteja em processo de conclusão no final de 2015.


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