R EV ISTA
nordeste
Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Motopeças e Motocilcetas do Nordeste Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste ANO III - Nº 09 - MAI/2013
NOVO ESTATUTO REFLETE O CRESCIMENTO DA ASSOMOTOS Confira as principais mudanças
ASSOCIADO DE DESTAQUE
EUDES MARINHO DA PROFIAUTOS
Foco em atendimento e capacitação de mão de obra
REGULAMENTAÇÃO
mERCADO
nova lei para Mototaxi e motofre entra em vigor, fique atento
Mulheres representam 25% das vendas de motos no País
Palavra do Presidente 04
sumário
Palavra do presidente
institucional 06 36
ASSOMOTOS, 10 anos de solidez e credibilidade Novo estatuto reflete o crescimento da ASSOMOTOS
mercado 06
De volta ao Brasil Ducati e Triumph estarão do Salão Duas Rodas 2013
08
Motos de luxo em alta na capital
12
2013 , o ano da moto elétrica no Brasil
notícia 14
Nova lei para mototáxi e motofrete entra em vigor, fique atento
16
Ministério das cidades e me DENATRAN lançam campanha de conscientização
18
Mulheres representam 25% das vendas de moto no país
20
A polêmica dos escapamentos esportivos
matéria 42
O Nordeste sobre duas rodas
Associado Destaque 10
Foco em atendimento e capacitação de mão de obra
segurança 30
Freios ABS, segurança que não tem preço
32
Como ajustar a altura da moto sem correr riscos
34
Técnicas para você se dar bem, mesmo em tempos ruins
13
Tecnologias: motos mais seguras
tecnologia
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motovelocidade 06
Fã de Rossi, piloto brasileiro de 16 anos quer brilhar na categoria base da MotoGP
dicas e cuidados
ISTA
Quando fazer a troca de óleo da sua moto Cuidado com pneus
nordeste
REV
24 28
ASSOCIAÇÃO de fabricantes, prestadora de serviços, DISTRIBUIDORAS E revendedoras DE MOTOPEÇAS e
Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste motocilcetas do nordeste
editorial
PRESIDENTE: Francisco de Assis Tomaz PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE: Marcos Antônio de Sousa Jota SEGUNDO VICE-PRESIDENTE: Carlos Maurício de Carvalho DIRETOR ADMINISTRATIVO: Carlos Eduardo Girão Peixoto DIRETOR FINANCEIRO: Raimundo Nonato Almeida Lessa DIRETORA DE MARKETING: Adair da Silva Lima DIRETOR COMERCIAL: Francisco Paulo Barroso Batista DIRETOR TÉCNICO: João Eudes de Aquino Marinho PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL: Daniel Evangelista Cavalcante CONSELHO FISCAL: José Wagner Gouvêa Nascimento Franklin Saragossa Paiva Antônio Jhone Menezes da Silva Francisco Nelson Alexandre PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA: Luiz Alves Moura CONSELHEIRO DE ÉTICA: Fernando Antônio Bezerra Oliveira Nádia Valuce Vale Batista
Realização: Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste Coordenação Editorial: Fabricio Pereira. Redator e Diretor de Conteúdo: Shelton Texeira. Tratamento de Imagens e Diagramação: Monaliza Ximenes. A Revista ASSOMOTOS é uma publicação da Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste, que detém todos os direitos reservados. As matérias divulgadas não expressam necessariamente a opinião da revista, que se reserva ao direito de adequar os textos enviados para colaboração.
C
omeçamos o sgundo trimestre com boas notícias para o mercado brasileiro de motocicletas, que reagiu bem diante da instabilidade mundial das grandes montadoras. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores e Motonetas, a ABRACICLO, foram emplacadas mais de setenta mil motocicletas só na primeira quinzena de abril, uma marca que supera em 15% as vendas em comparação com o mesmo período em 2012. Esses números iniciais refletem a estabilidade e reação do mercado que apresentou um recuo de apenas 0,7% na média diária de vendas e um fato curioso e que cada vez mais o segmento de motocicletas vem conquistando as mulheres que se sentem atraídas pelas facilidades que os lojistas e revendedores oferecem como condições especiais de financiamento e redução no IPI (Imposto sobre Produto Industrializado). O resultado disso, é que em 2012 só no Ceará, foram emitidas mais de 97 mil habilitações para motocicletas apenas para o público feminino, e as mulheres ainda contribuíram com o crescimento de 25% das vendas de motos no país. Com o mercado mantendo o volume de vendas cresce também a preocupação dos órgãos públicos com a segurança e mobilidade no Trânsito. Por isso, o Ministério das Cidades, por meio do Denatran, está lançando uma campanha que tem como foco, alertar os motociclistas e os motoristas sobre a necessidade de redução dos acidentes. Sabemos que a segurança no trânsito depende da conscientização de todos: Sociedade, motoqueiros, motoristas. Nós da ASSOMOTOS, também fazemos nossa parte, convocando você motociclista a participar desta grande campanha. E Para colaborar é muito fácil, basta que o motoqueiro respeite o motorista, a sinalização e os limites de velocidade, para que juntos possamos fazer um trânsito com menos violência, mais responsabilidade e cidadania.
palavra do presidente
Palavra do presidente
A
trajetória da ASSOMOTOS começou em 2003, e nesses dez anos de atuação o nosso objetivo sempre foi de fortalecer a entidade, trabalhando com valores pautados na ética e compromisso com os associados. E para dar continuidade ao atual momento de crescimento e transição e que começamos expandindo as atuações a nível de Nordeste. Ou seja, a ASSOMOTOS passou a ser a entidade representativa do mercado de motopeças do Nordeste. Com isso, iremos expandir para o Nordeste os benefícios que já adquirimos para os associados do Ceará. Essa mudança ocorreu em função dos pedidos de alguns lojistas e distribuidores de outros estados que queriam associar-se, devido a importância e representatividade que a entidade tem em todo Brasil. Outro fato importante que queremos implantar e que já estamos iniciando é a criação dos setoriais, justamente pela
ASSOMOTOS ser uma associação eclética em que fabricantes, distribuidores, lojas, representantes e concessionárias convivem harmoniosamente. Por conta desse diferencial, observamos a necessidade de ter um representante junto a diretoria da entidade para que esse representante tragam suas reivindicações, sugestões e idéias criadas pelos setoriais para que eles representem de forma ativa, cada um dos segmentos. O mercado está ao nosso favor e temos várias medidas importantes que colocaremos em prática nesse triênio as quais podemos citar: Os cursos do SEBRAE, a assessoria jurídica, assessoria contábil, plano de saúde exclusivo para os associados e suporte do SERASA. Estes são só alguns dos benefícios exclusivos que iremos oferecer para as empresas associadas que acreditarem na força da ASSOMOTOS, uma entidade que nasceu com a força do cearense e a garra e solidez do Nordestino. Francisco Tomaz
MAIO / 2013 5
mercado
Principal evento brasileiro do segmento ocorre de 8 a 13 de outubro, em SP. Especializada em quadriciclos e UTVs, Polaris também participa.
POLARIS RANGER 800 EFI HD EPS (Foto: divulgação)
O Salão Duas Rodas 2013, que ocorre de 8 a 13 de outubro, no Anhembi, em São Paulo confirmou a participação de Ducati, Triumph e Polaris. Retornando ao país após terminarem parceria com antigo representante comercial, as três empresas possuem, desde 2012, subsidiárias no Brasil. Assim, terão pela primeira vez um estande próprio no principal evento do segmento de motos do país, já que em edições passadas estavam no estande do antigo revendedor, o Grupo Izzo. Ducati e Triumph figuram entre as grandes marcas de motos do planeta e ambas são focadas em produtos premium. Enquanto isso, a Polaris trabalha com quadriciclos e UTVs (sigla de Utility Terrain Vehicle ou veículo terrestre utilitário, em português).
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A Ducati já está montando a Diavel, em Manaus, por meio de uma parceria com a Dafra, mas ainda não foi inaugurada nenhuma concessionária - a pré-venda é feita no centro de assistência técnica da empresa, em São Paulo. Para o salão, a Ducati mostrará a própria Diavel, em versões Black e carbon, além de outras novidades da linha 2013. Em contrapartida, a britânica Triumph construiu fábrica própria em Manaus, para a montagem de seus produtos, e as vendas estão acontecendo em sua única concessionária que já foi inaugurada, a Triple Triumph, também na capital aulistana. Além do seis modelos que já estão à vendas, a empresa trará as nova Street Triple e Daytona 675 ainda este ano. Polaris Segundo a Polaris, a entrada da subsidária da marca no país motivou a participação na feira. No exterior, o Grupo Polaris também atua na área de snowmobiles e motocicletas, com as empresa Victory e Indian.
Além das motocicletas, o evento reúne bicicletas, motopeças, bicipeças, acessórios, equipamentos, vestuário e serviços. Também acontecerão apresentações e atividades esportivas com motocicletas. Realizado a cada dois anos, o Salão Duas Rodas chega a sua 12ª edição e a expectativa da organizadora do evento é ter 260 mil visitantes. Os ingressos antecipados começa a ser vendidos em 1º de junho.
Motos e bicicletas
Fonte: Autoesporte
Serviço: 12º SALÃO DUAS RODAS Data: 8 a 13 de outubro de 2013 Horário: 08 a 12 de outubro de 2013 – das 14 às 22h (entrada até 21h) 13 de outubro de 2013 das 11 às 19 h) (entrada até 17h) Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP – Brasil Mais informações em: www.salaoduasrodas.com.br
Triumph Daytona 675 (Foto Divulgação)
De volta ao Brasil Ducati e Triumph estarão no Salão Duas Rodas 2013
mercado
Motos de luxo em alta na Capital Motocicletas de luxo estão cada vez mais presentes nas garagens do cearense. Preços estão em conta. O mercado de motocicletas de luxo está em alta em Fortaleza. E de acordo com alguns empresários do setor a expectativa é de aumento. De acordo com o sócioproprietário da empresa, Nikkei Motos, Marcus Vinícius, o mercado está em fase de crescimento e o público cearense aos poucos adere ao estilo duas rodas de motocicletas um pouco mais sofisticadas. “As vendas estão boas. O momento é bom, pois aos poucos, o cearense vai descobrindo o mundo sofisticado das motocicletas. Os modelos esportivos a cada dia chamam atenção deles. Todo ano temos novidades e eles gostam disso”, afirmou Marcus Vinícius.
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Marcus conta que a moto preferida é a Kawasaki. Mas ele lembra que nesses últimos meses, a procura também está sendo significativa pelas esportivas Ninjas. Sobre as novidades que já estão na revenda, além das famosas “Ninjas”, no hall, chama a atenção do público a Versys 1000 cilindradas, uma big trail com 4 cilindros, bem como a nova ZX14, i a Concours 14, 1.400 cilindros, feita no Japão e que custa R$ 74.900. De acordo com Marcus, os valores da linha de motos Kawasaki variam de R$ 5 mil a R$ 65 mil. Marcus Vinícius lembra que para quem não conhece a Kawasaki Z-800, precisa obrigatoriamente conhecê-la. A moto
possui motor de quatro tempos e cilindros e possui uma potência de 113 cavalos dentre outras características como torque de 8,5 kgfm e transmissão com seis velocidades. Tudo isso por um preço que varia entre R$ 38.500, e R$ 40.500 (equipada com freios ABS). Já o gerente de vendas da Moto Shop Suzuki, Israel Lisboa, diz que a moto esportiva sempre mexeu com os sonhos das pessoas. Todavia o lado financeiro não ajudava muito. Mas com as facilidades do mercado e com a evolução das classes c e b, ficou mais fácil ter uma moto de alto nível na garagem. “Antigamente se ter uma motocicleta da linha top na garagem
era impossível. A vida socioeconômica não ajudava, mas com o passar dos anos e, com o crescimento da economia foi possível comprar uma bela moto e de alto padrão”, relata. Outra justificativa interessante fornecido por Israel Lisboa é o preço. Conforme o empresário o custo para se ter uma moto de linha, a melhor da categoria, gasta-se em média R$ 70 mil. Diferentemente de um automóvel, que pode ultrapassar a casa dos R$ 500 mil. “Um veículo top, padrão, o cliente gasta um dinheirão, algo em torno de R$ 500 mil e até R$ 1 milhão. Por R$ 80 mil você pode ter uma motocicleta de altíssima qualidade na garagem da sua casa”, afirmou. Cursos com especialistas A prova de que os cearenses estão cada vez mais fascinados pelas motos de luxos é a participação maciça em cursos de pilotagem. Israel Lisboa cita o sucesso do curso de pilotagem esportiva e segura com o ex-piloto Alex Barros no ano passado.
no Brasil, cujos preços variam de R$
os segmentos. A exceção foram as motos
29.000,00, que é a de 883 cilindradas, a R$
de luxo, cujas vendas vivem momento
100.000,00.
espetacular. De acordo com a Associação
A loja faz parte do Grupo Newland, que
Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas,
detém autorizadas da Toyota (Newland),
Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e
Mercedes e Chrysler (Newsedan) em
Similares (Abraciclo), no ano passado, a
Fortaleza.
produção de motocicletas de mais de 500
Em Fortaleza é possível encontrar uma loja
cilindradas cresceu 7,2% em relação a
repleta de motocicletas da marca Harley-
2011. E para 2013, esse número tende a
Davidson. Uma das mais importantes do
crescer, segundo os especialistas do ramo.
mundo. Os preços variam de R$ 29 à R$
O avanço das motos de luxo foi puxado
100 mil Foto: divulgação
pelo aumento no poder aquisitivo das
A estrutura também oferece a oficina para
Público cearense se interessa em participar
classes A e B. Esse movimento atraiu ao
fazer manutenção preventiva e corretiva
País montadoras como a britânica Triumph
de cursos de pilotagem: Israel Lisboa e o
nas motos, com espaço para quatro
e estimulou lançamentos de marcas
piloto Alex Barros
atendimentos por vez. O serviço será feito
estrangeiras, como a alemã BMW.
“O curso realizado ano passado foi um
por meio de agendamento, até para não
No entanto, a boa performance do setor
sucesso. É uma prova de que o fortalezense
ter congestionamento na espera. A loja
provocou um acirramento da concorrência.
ama motos esportivas. Durante o curso
apresenta ainda um espaço reservado para
A Kawasaki, por exemplo, credita a queda
houve módulos que capacitaram alunos
os Harley Owners Group (HOG). Para
de 14% nas vendas no varejo da companhia
experientes e os não experientes. Não é
quem desconhece, é um grupo no qual
no ano passado à chegada de novos
qualquer cidade que traz várias vezes um
todo aquele que compra uma Harley é
fabricantes e lançamentos ao País.
piloto renomado como Alex Barros”, disse
automaticamente sócio.
A produção da marca na fábrica de Manaus
o empresário.Para quem deseja desfrutar
também recuou, de 11.606 unidades em
de uma das motocicletas mais famosas do
Fique por dentro
mundo pode encontrar uma loja com motos
O mercado segue em bom ritmo no País.
Harley Davidson na capital.
A produção de motocicletas no Brasil
Por Gioras Xerez
Em seu interior, encontra-se os seus
amargou queda de mais de 20% em
Fonte: Diário do Nordeste
dezoito modelos de motos comercializados
2012, mas o declínio não atingiu todos
2011 para 10.556 unidades em 2012.
MAIO / 2013 9
associado destaque
Foco em atendimento e capacitação de mão de obra Descubra como a PROFIAUTOS se tornou referência em qualificação profissional no Ceará. Durante oito anos ele foi professor na General Motors em São Caetano do Sul, São Paulo. Posteriormente estabeleceu em Fortaleza a PROFIAUTOS, uma dos melhores cursos de capacitação automotiva do Ceará. Conheça agora um pouco mais da trajetória de sucesso de Eudes (Sobrenome). Como foi que a profiautos nasceu? Nós iniciamos as atividades com a PROFIAUTOS a partir do ano 2000, na Rua Pedro Primeiro 1554-Centro, começamos a trabalhar com serviços e qualificação de mão de obra, já que a minha experiência de 8 ano como professor na General Motors de são Caetano possibilitaram a exploração direta desse nicho de mercado. Posteriormente formamos profissionais para a nossa empresa, ai surgiram novos funcionários que foram indicando alunos e ai foi então que iniciamos a atividade de treinamentos. Em seguida, surgiu a oportunidade de formar profissionais para o mercado de reparação, tanto de motocicleta como na parte de veículos e hoje, também expandimos as nossas atividades na área de gastronomia. Quando nós começamos a iniciar o treinamento na parte de motocicletas, nós já tínhamos certo know-how, tanto na parte de manutenção de veículos como no treinamento. Posteriormente, nós agregamos mais uma atividade para nossa Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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empresa que foi a venda e distribuição de ferramentas, porque hoje não se consegue fazer um trabalho ou ensinar o aluno sem ter ferramentas e equipamentos adequados. Então a PROFIAUTOS hoje se resume praticamente em a três áreas de atuação: A primeira área seria a de capacitação que hoje é realmente o nosso foco. A segunda seria a distribuição de ferramentas onde hoje temos como parceiros empresas de porte como Gedore, Raven, Alfatrash e a terceira frente de atuação é a de gastronomia, voltada para as esposas e filhas dos nossos alunos. De lá pra cá o que mudou no mercado? Você sentiu alguma mudança de alguns anos pra cá? No decorrer desses 13 anos nós entramos em um período de aprendizagem. É tanto que hoje adquirimos certa experiência nesse segmento de formação e percebemos as mudanças e o crescimento do segmento. Hoje, a motocicleta é algo que representa mais de 60 por cento da nossa atuação, tanto na formação como na parte de ferramentas. Por isso, tivemos que lidar com novas tecnologias e com esse novo público, trata-se de um público que requer uma resposta imediata, diferente do segmento de automóvel, onde você faz um planejamento a longo prazo, a motocicleta requer uma logística diferenciada, é um
segmento que você monta a oficina hoje amanhã já tem cliente. Não há dúvidas que se trata de um mercado que está bastante aquecido e em ascensão. Com certeza, a PROFIAUTOS representa uma força a mais para o segmento, até porque falando em capacitação,hoje somos uma empresa bastante consolidada, não só em motos de pequena cilindradas como 125 e 150, mas focada também em motos de alta cilindrada que seriam as motos acima de 200 cilindradas. As parcerias entre empresas locais, principais fornecedores e indústrias do Sul do país se tornaram importante pra vocês? A ASSOMOTOS hoje faz parte do nosso negócio e nós acreditamos na associação. Fato este que fez com que nós procurássemos empresas do Sul para fortalecer tanto as nossas atividades como também a associação. Recentemente, estivemos em são Paulo e recebemos os parabéns do proprietário da empresa Chiptronic e estes parabéns que nós recebemos foi em função do sucesso obtido na venda de aparelhos de diagnóstico de injeção de motocicleta, trata-se de um aparelho inovador que hoje representa bastante pra nossa atuação. Hoje, praticamente boa parte dos associados dispõe desse equipamento e a primeira parceria garantiu preços diferenciados
para os sócios, e hoje nós estabelecemos uma política dentro da associação que é de descontos especiais para os associados. E você tem sentido o retorno dessa parceria? O associado hoje vê a PROFIAUTOS de outra forma. Justamente, porque o trabalho que nós temos realizado em conjunto com a associação veio a ser o nosso diferencial, e com certeza o retorno é visível, graças ao trabalho árduo da nossa equipe de marketing, temos a casa cheia, como eu falo novamente o segmento de motos para nós é um bom negócio e precisamos complementar cada vez mais nossos serviços com novos cursos. Por isso, estamos entrando agora com o curso de formação de jovens aprendizes, este curso visa dar oportunidade e qualificação profissional ao jovem que está alheio a situações do mundo. Percebemos que infelizmente a educação do nosso país não e uma educação que visa formar
profissionais, então pretendemos com este curso de formação em parceria com a associação, fazer com que tenhamos num futuro bem próximo, mais profissionais atuando nesse segmento. Então, hoje o meu principal concorrente nesse aspecto seria outras áreas que também estão capacitando, por exemplo, hoje o filho do mecânico ele tem tendência a não ser mais mecânico, isso nos preocupa porque quem dará continuidade a essa atividade? É tanto que nós estabelecemos neste ano como meta principal implementar junto com a ASSOMOTOS o curso de formação.
e nestes últimos anos o número de oficinas mecânicas novas cresceu consideravelmente. E quais são os planos para o futuro? Nossa meta para 2014 e de inaugurar uma nova filial da PROFIAUTOS com o intuito de estar mais próximo dos nossos clientes, então imagino que a partir de 2014 já que o Brasil é o país de 2014 nós estaremos com a filial em um ponto um pouco mais distante da sede da Matriz (possivelmente em Maracanaú). Preferencialmente na região metropolitana onde se encontra um volume maior de motocicletas e de pessoas precisando se qualificar.
Com relação ao mercado, existe a demanda para acolher esses novos profissionais?
A profiautos já formou em média quantos profissionais?
Graças a Deus, hoje nós temos fila de espera. Ou seja, empresários necessitando de profissionais e isso é muito bom, isso é gratificante, significa dizer que o segmento tem dado realmente resposta,
Em termos de estatísticas, temos por volta de cinco mil alunos já formados e o detalhe, não nos limitamos somente a formação, hoje nós fortalecemos também outra atividade da empresa que é a prestação de consultoria. MAIO / 2013 11
mercado
2013, o ano da moto elétrica no Brasil Importadora de veículos elétricos investe na primeira moto elétrica do país. Motos elétricas viram realidade em Recife Como uma boa opção de custo-benefício, os veículos elétricos estão caindo no gosto do recifense. Silenciosos, não poluentes e baixo custo de “combustível”, eles serão o futuro do mundo motorizado. Por isso, a Ricaom Motos aposta no lançamento da primeira moto elétrica de grande porte no Brasil. A Thunder 2013-2014 é uma moto de alta performance e está atraindo olhares pelas curvas robustas. O modelo conta com uma carenagem requintada e está pronta para qualquer ambiente. O painel digital tem um sensor que indica quando está acabando a bateria e um gráfico indicando a partida. A
“Com a inovação da torre de abastecimento elétrico, sua recarga dura apenas 30 minutos e a autonomia pode atingir até 220 km.” traseira é encorpada e o assento ampliado, para suportar até duas pessoas com 160 kg no total. Seu valor inicial é de R$ 29.990. Esportiva, a Thunder traz três tipos de cores diferentes. A primeira moto elétrica tem duas versões: a urbana e a de segurança. Nesta última opção, o modelo ganha sirenes, megafones e giroflex. Disponível apenas na cor azul com cinza, a versão é destinada para uso Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
policial ou de segurança para repartições públicas e privadas. Mas, na outra variante ela está acessível em três cores: vermelho com preto, azul com cinza e verde com preto. Esta máquina é um exemplo de autonomia. Em um período de duas a seis horas de carga, com o carregador normal, chega até 100 km. Mas, com a inovação da torre de abastecimento elétrico, sua recarga dura apenas 30 minutos e a autonomia pode atingir até 220 km. “Este é o nosso futuro. Em breve, as bombas de gasolina dos postos serão substituídas pelas torres de abastecimento elétrico, com recarga rápida”, enfatiza o proprietário da Ricaom Motos, Moacir Veloso. Potência com praticidade.
Potente, ela é equipada com uma bateria de lítio, que tem um ano de garantia e 600 watts de potência, podendo alcançar até 120 quilômetros por hora. Os modelos só estão disponíveis na loja matriz da Ricaom Motos, na Av. Caxangá. Porém, já estão com pronta-entrega e em breve estarão nas lojas de Olinda e Paulista. Por Paloma Viana Fonte: Diário de Pernambuco
Serviço: Ricaom Motos Avenida Caxangá, n° 2319 – Cordeiro Recife - PE Fone: (81) 3236.6425
tecnologia
Tecnologia: motos muito mais seguras Pilotar a velocidades na casa dos três dígitos, ainda mais sobre duas rodas em meio a condições de instabilidade e equilíbrio precário. O motociclismo é uma atividade na qual os riscos são inerentes à ela, mas o avanço da tecnologia tem possibilitado aos pilotos maior segurança no exercício desta atividade. A seguir, listamos quatro tecnologias que estão deixando as motos mais segurasAtualmente, alguns modelos de motos já saem de fábrica equipados com sistemas de suspensão com assistência eletrônica, capazes de oferecer regulagens a partir de um botão, para diferentes tipos
de piso e condição de pilotagem. Os sistemas de controle de tração trabalham monitorando constantemente a diferença de velocidade entre as rodas dianteira e traseira. Se surge uma diferença entre ambas, a ECU da motocicleta envia um sinal para o sistema de alimentação, reduzindo ou até mesmo cortando o combustível, até que as duas velocidades se equalizem novamente.O objetivo principal desta tecnologia foi a de substituir as conexões via cabos por outras onde controles eletrônicos se encarregam de fazer esta tarefa. Em um sistema convencional de aceleração via cabo, quando o piloto
abre o acelerador, imediatamente ocorre uma abertura do sistema de borboletas para injeção da mistura ar-combustível na câmara de combustão. Em um sistema R-B-W de gerenciamento de aceleração, este “observa” o movimento de abertura do acelerador da motocicleta por parte do piloto, analisa outros fatores como rotação do motor, marcha engatada, pressão nos sistema de escape e na caixa de ar, entre outros e então, “instrui” o sistema de alimentação a fornecer a quantidade exata da mistura para o motor. Fonte: Metzeler
MAIO / 2013 13
notícia
Nova Lei para mototáxi e motofrete entrou em vigor fique atento A Lei que regulamenta o exercício das atividades dos profissionais mototaxista e motoboy pode ser conferida no site do Planalto. A Lei 12.009 que obriga os profissionais que atuam no transporte de cargas (motofretistas/motoboy) ou pessoas (mototaxistas) a realizar curso de formação e adaptarem seus veículos com itens de segurança entrou em vigor no dia 2 de fevereiro de 2013. Porém, em reunião realizada na ultima terça-feira, dia 5, a Associação Nacional dos Detrans (AND) solicitou ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que a fiscalização de mototaxistas e motoboys tenham caráter de orientação e não de punição, por período máximo de um ano para o início das multas.
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A decisão deverá ser tomada pelo Contran na próxima reunião, dia 20 de fevereiro. No estado de São Paulo, segundo a assessoria de imprensa do Detran SP até a próxima reunião a fiscalização fará ações de orientação aos condutores, sem aplicação de multas. Quando a lei entrar em vigor o motociclista que descumprir as regras estará sujeito à multa, que pode chegar ao valor de R$ 191,54, apreensão da motocicleta e até suspensão da carteira de habilitação, dependendo da infração. No Estado de São Paulo, a fiscalização será realizada pela Polícia Militar.
Obrigações aos condutores A Lei obriga os motoboys e mototaxistas a equiparem seu veículo com equipamentos de segurança, como antena corta-pipa, protetor de pernas e faixas refletivas, entre outros acessórios, e a realizar o curso para exercício da profissão. O curso é dividido em aulas teóricas e atividades práticas, a formação discute temas relacionados à ética, cidadania, segurança, saúde, transporte de cargas e risco sobre duas rodas. Em Indaiatuba não possui o curso de capacitação. Os motofretistas da cidade
podem procurar o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - Senat Campinas para realizar a capacitação. O valor é R$ 160,00 e tem duração de 30h, já o curso de mototaxista custa R$ 60, 00. Segundo o Senat Campinas, deve ter realizado primeiro o curso de motofretista, para depois se capacitar em mototaxista. De acordo com a assessoria de imprensa do Detran SP, cerca de 22 mil motofretistas e 5,5 mil mototaxistas do Estado de São Paulo fizeram a capacitação para exercício da profissão. Porém, segundo a Agência Brasil, o presidente da Associação Brasileira de Motociclistas informou que, menos de 100 mil dos 2 milhões de profissionais do país estão em situação regular. A nova legislação serve para trazer segurança ao profissional, ainda segundo a Agência Brasil, o número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito no ano passado foi 13 mil. A entrada em vigor da norma, editada em 2009, já foi adiada
por duas vezes, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O processo de regularização das profissões de mototaxista e motoboy inclui a regulamentação das profissões, que fica a cargo das prefeituras. Indaiatuba não possui regulamentação das duas profissões. De acordo com o Departamento de Transporte da Secretaria Municipal de Administração, a Prefeitura vem acompanhando a evolução da regulamentação em nível federal e estadual. Contudo, não há hoje demanda destes profissionais no município que justifique a implementação de regulamentação sobre este tema em Indaiatuba. Atualmente, a profissão está regulamentada em 14 municípios do Estado:
Mototáxi – Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Franca, Araçatuba, Piracicaba, Barretos, Araras, Bauru, Taubaté, Araraquara, Lins, Agudos, Limeira e Presidente Prudente. A Lei que regulamenta o exercício das atividades dos profissionais mototaxista e motoboy pode ser conferida no site do Planalto - www.planalto.gov.br. Fonte: Mais Expressão
Motofrete – São Paulo, Campinas, São José do Rio Preto, Guarulhos, Sorocaba, Santos, São José dos Campos, Araraquara, Lins, Cubatão, Jacareí, Presidente Prudente, São Vicente e Peruíbe.
MAIO / 2013 15
notícia
Ministério das Cidades e Denatran lançam campanha de conscientização Ultimamente, nenhum outro produto vendeu tanto no mercado nacional quanto a motocicleta: no mesmo espaço de tempo em que a frota de carros duplicou, a de motos aumentou seis vezes. Infelizmente, com isso, aumentou também a taxa de mortalidade em acidentes com motos. Só na última década, esse número cresceu 244%, chegando a representar nos dias de hoje um terço das mortes no trânsito.
Conscientização no trânsito. Com base no cenário atual, o Ministério das Cidades, por meio do Denatran, está lançando uma campanha de conscientização que tem como principal objetivo alertar os motociclistas e os motoristas sobre a urgente necessidade
de redução dos acidentes de trânsito. Sabemos que a segurança sobre duas rodas é uma via de mão dupla, pois depende da consciência do motociclista e do respeito dos motoristas. Por isso, neste ano, demos continuidade ao conceito que guiou a bemsucedida campanha do ano passado: Moto. É preciso saber usar. É preciso respeitar. A campanha faz parte de um grande esforço para mudar as estatísticas do nosso trânsito: PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes. Com o objetivo de mobilizar toda a sociedade e modificar os números do trânsito no Brasil. Fonte: Parada Pela Vida
Imagem: Parada Pela Vida
Dados alarmantes Para se ter ideia, um motociclista morre a cada meia hora nas ruas e estradas brasileiras. O aumento da frota, no entanto, não é a única causa do aumento dos acidentes. Por ser um veículo mais instável, com menos itens de proteção, as pesquisas comprovam
que o risco de um motociclista morrer no trânsito é 14 vezes maior que a de um ocupante de automóvel. No interior, elas representam a facilidade do deslocamento, a possibilidade de ir mais longe, a independência e também status. Nas grandes cidades, as motos disputam cada vez mais espaço com carros e ônibus e representam o ganho de tempo, a agilidade e o uso profissional desse meio de transporte.
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mercado
Vendas de motos se mantém estáveis em abril Média diária de emplacamentos ficou em 6.431 unidades, volume 6% inferior ante o mesmo período de 2012, porém praticamente igual ao de março passado De acordo com levantamento divulgado pela ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, com base nos licenciamentos registrados pelo Renavam, foram emplacadas 70.739 motocicletas na primeira quinzena de abril, volume 0,7% abaixo do mesmo período de março (71.213 unidades). Em comparação com a quinzena inicial de abril de 2012, foi registrada alta de 15% (61.440 unidades). Porém, em 2012 a
primeira quinzena de abril teve 9 dias úteis de vendas, enquanto em igual período de 2013 a comercialização das motocicletas ocorreu em 11 dias úteis. Na primeira quinzena de abril, foi registrado volume de 6.431 motocicletas comercializadas por dia útil, o que corresponde uma queda de 6% em relação à média do mesmo período de abril do ano passado (6.827 unidades). Na comparação com a primeira quinzena de março deste ano (6.474 unidades), no entanto, houve
recuo de apenas 0,7% na média diária de vendas. “Os dados da primeira quinzena mostram estabilidade no mercado, permitindo a manutenção da perspectiva de recuperação, mesmo que ainda tímida. Diante disso, acreditamos em um fechamento positivo para o mês de abril”, comenta José Eduardo Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo. Por André Marinho Fonte: Diário do Nordeste
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notícia
Mulheres representam 25% das vendas de motos no País Em 2012, no Ceará, foram emitidas mais de 97 mil habilitações para motocicletas apenas para o público feminino. Apesar da retração na venda de motocicletas em 2012, devido à competição dos carros com o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) reduzido, tem se observado nas concessionárias um crescimento da procura por parte de um público antes não tão atraído pelo setor: o feminino. Ano passado, no Ceará, 97.440 mulheres tiraram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias para o veículo (A, AB, AC, AD e AE), representando crescimento de 20,2% em relação a 2011, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE). De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas e Similares (Abraciclo), as mulheres hoje representam 25% dos consumidores do produto no País, contra 17% em 2001. Na concessionária Auge Motos de Fortaleza, por exemplo, elas foram responsáveis por 22,39% das vendas de 2012. Desse total, 31% foram mulheres entre 20 e 30 anos e 31,54% tinham entre 30 e 40 anos. A preferência é pelos modelos de 100 a 300 cilindradas, representando 91% do comercializado. Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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Motociclista no dia a dia Seguindo as estatísticas, a cabeleireira Ângela Silva, 32, comprou uma moto há um pouco mais de um ano, logo após tirar habilitação. Segundo ela, as dificuldades em chegar de carro no trabalho, devido ao fluxo do trânsito, impulsionaram a decisão. “O que eu gastava em uma semana com o carro, que era uns R$ 30, gasto por mês com a motocicleta”, destaca. Apesar do IPVA do veículo ser mais alto, ela garante que “vale
a pena”. Contudo, Ângela ressalta que o risco de acidentes é bastante alto, sendo necessário muita atenção. Já a motogirl Crisland Bastos, de 38 anos, diz que a maior dificuldade das mulheres que andam de motocicleta é superar o preconceito. “As pessoas acham que a gente não tem capacidade, mas nós temos muito mais cuidado que o homem”, comenta. A “motogirl” Crisland Bastos diz que, na hora de escolher o modelo, se preocupa principalmente com conforto
Durante os onze anos de profissão, Crisland já teve três veículos próprios do tipo. Na hora de escolher o produto, ela diz se preocupar principalmente com conforto e economia. Além desses itens, a gerente comercial da Auge Motos, Thayna Maia, destaca que o público “adora a cor rosa, em falta no mercado”. “Elas são mais detalhistas, se preocupam com acessórios. Muitas delas têm poder financeiro e de decisão, comprando para casa, para o filho, o marido”, diz. Já o gerente da Sam Motos Yamaha, “As pessoas acham que a gente
não tem capacidade, mas nós temos muito mais cuidado que o homem” Marcos Pinheiro, afirma que boa parte das consumidoras são jovens solteiras entre 20 e 28 anos que usam como meio de transporte para ir ao trabalho. “Vemos um crescimento desse público a cada ano. Mas elas não são mais exigentes que os homens, tirando o capacete rosa. Por isso, as montadoras têm investido em linhas com cores diferenciadas e chamativas, como roxo e lilás”.
Na concessionária Motoshop, a cada dez motocicletas vendidas, duas são para mulheres, segundo o diretor comercial da loja, Israel Lisboa. “O público feminino vem ocupando ainda mais espaços masculinos e não é mais obstáculo usar a moto, que era taxada como veículo de um sexo só. Elas tem habilidade e agilidade natural. Além disso, há o apelo do trânsito que estimula bastante a compra”, diz. Segundo ele, muitas das clientes optam por personalizar com adesivagem. Também buscam modelos com porta luva debaixo do banco - para guardar a bolsa -, com posição de pilotagem e acabamento mais delicados.
Números das mulheres motociclistas no Brasil
Perfil O Anuário da Indústria Brasileira de Duas Rodas 2012, da Abraciclo, revela que 31% das habilitadas em 2011 no País tinham de 31 a 40 anos de idade, 24% de 26 a 30 anos e 18% de 23 a 25 anos. Por Gabriela Ramos Fonte: Diário do Nordeste
Fonte: G1
Hoje o universo que era totalmente masculino tem cada dia mais aberto as portas para que as mulheres entrarem. è posssível até encontrar motoclubes femininos. Ja é bem comum encontrar mulheres trabalhando como “motogirls” e até mesmo na corporação da guarda metropolitana de São Paulo.
notícia
A polêmica dos escapamentos esportivos A lei estabelece um limite de ruído 3 decibéis acima dos escapes originais. na rua, agentes de trânsito multam “de ouvido”, sem equipamentos de medição.
Entender o que diz a Lei não é tarefa fácil, há sempre uma margem para interpretações diferentes. Exatamente por isso, é cada vez mais comum a cena do policial que multa o motociclista por barulho excessivo do escapamento. Detalhe: nenhum agente de trânsito brasileiro dispõe de um decibelímetro para medição de ruído e raramente eles conhecem toda a regulamentação. As fabricantes de escapes reclamam que as vendas caíram até 80% nos Estados Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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do Sul, onde o problema é mais grave e chegam a ocorrer apreensões de motos. “Os lojistas da região não querem trabalhar com escapes esportivos, porque lá os clientes sofrem uma fiscalização abusiva e sem qualquer embasamento técnico”, conta Fernando Rios, engenheiro de projetos da Sarachú. Já Fábio Lemos, diretor do departamento técnico da Roncar, diz que “estamos assistindo a uma comprovação de ignorância, que só atende aos interesses da indústria de multas”.
DUAS RODAS procurou Daniel Schmidt, responsável pelos programas de regulamentação que redigiu a resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) sobre emissões e ruídos de motos. Schmidt resumiu a “regra” que vale hoje no Brasil: motos fabricadas até 1993 devem respeitar o limite de ruído de 99 decibéis (dB). A partir de 1993, passaram a ser feitas medições em todas as motos antes do lançamento. Este limite de ruído de cada modelo está no manual do proprietário e
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Entender o que diz a Lei não é tarefa fácil, há sempre uma margem para interpretações diferentes. Exatamente por isso, é cada vez mais comum a cena do policial que multa o motociclista por barulho excessivo do escapamento. Detalhe: nenhum agente de trânsito brasileiro dispõe de um decibelímetro para medição de ruído e raramente eles conhecem toda a regulamentação. As fabricantes de escapes reclamam que as vendas caíram até 80% nos Estados do Sul, onde o problema é mais grave e chegam a ocorrer apreensões de motos. “Os lojistas da região não querem trabalhar com escapes esportivos, porque lá os clientes sofrem uma fiscalização abusiva e sem qualquer embasamento técnico”, conta Fernando Rios, engenheiro de projetos da Sarachú. Já Fábio Lemos, diretor do departamento técnico da Roncar, diz que “estamos assistindo a uma comprovação de ignorância, que só atende aos interesses da indústria de multas”. DUAS RODAS procurou Daniel Schmidt, responsável pelos programas de regulamentação que redigiu a resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) sobre emissões e ruídos de motos. Schmidt resumiu a “regra” que vale hoje no Brasil: motos fabricadas até 1993 devem respeitar o limite de ruído de 99 decibéis (dB). A partir de 1993, passaram a ser feitas medições em todas as motos antes do lançamento. Este limite de ruído de cada modelo está no manual do proprietário e pode ser ultrapassado em até 3 dB quando se troca o escapamento. “O guarda multa porque no trânsito percebe que determinada moto se destaca, fazendo mais ruído que as outras”, justifica Schmidt. Na prática, pode até funcionar assim, mas essas multas não têm qualquer embasamento legal. A medição de ruídos em motos deve ser feita de acordo com outra norma, a NBR 9714 (veja em “Como é medido”). E para isso, os agentes de trânsito teriam de ter no mínimo um decibelímetro e conhecer melhor as resoluções do Conama. Sem provas de que a moto excede o limite de ruído, a maioria dos motociclistas que Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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recorre da multa consegue a anulação. “Só não ganham os que realmente tenham removido abafadores internos ou a lã de vidro do escapamento, que fica totalmente aberto”, explica o diretor da Roncar. “Por isso orientamos os clientes no ato da compra e, se insistirem em alterar a peça, retiramos a garantia. Efetuamos todos os testes para que nossos produtos estejam de acordo com a Lei”.
Prevenidos
Se a fiscalização não está devidamente equipada e ainda assim insiste em multar alegando ruído excessivo ou ausência de abafador, a alternativa dos fabricantes é proteger seus clientes. A Sarachú adotou um abafador removível para seus escapes esportivos, que pode ser retirado pelomotociclista caso prefira um ruído mais encorpado. Basta ser novamente encaixado se algum agente de trânsito se queixar do barulho. Tanto Pro Tork como Roncar optaram por contratar engenheiros, com os respectivos equipamentos exigidos pela norma NBR 9714, para emitirem laudos de nível de ruído das motos equipadas com seus escapes. Os fabricantes chegam a intervir quando percebem um número de autuações crescente em determinadaregião do País. Em cidades de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, até se reuniram com os comandantes dos batalhões de polícia. Apresentaram os produtos em funcionamento, mostrando a diferença de ruído para um escape realmente aberto, com laudos atestando a conformidade do nível de ruído com a Lei. Chegam a entregar impressas as normas e resoluções do Conama, assumindo o papel de “educadores”. Tanto que o major Jurandir Gaidukas, da Polícia Militar de São Paulo, reafirmou após uma dessas reuniões: “Não há proibição para utilização de escapamento esportivo. O policiamento rodoviário fiscaliza apenas se o veículo tem o equipamento e se não se encontra com descarga livre, defeituoso ou inoperante”, conclui. O diretor da Pro Tork, Paulo Leite, defende
que os agentes de trânsito deveriam contar com equipamentos de medição. “Com novos materiais, estamos seguros que nossos escapamentos emitem cada vez menos ruído. Assim, não teríamos mais de nos preocupar”, diz. Por via das dúvidas, a Roncar prefere entregar uma cópia do laudo junto com cada escapamento vendido. “Resta ao agente de trânsito comprovar se há excesso de ruído com uma medição feita nas mesmas condições”, argumenta o diretor Fábio Lemos.
Como é medido
A medição de ruído prevista na NBR 9714 deve ser feita com um decibelímetro aferido pelo INMETRO. Dependendo do modelo de moto, o motor é acelerado a ½ ou ¾ da rotação da potência máxima (encontrada na ficha técnica) e o nível de ruído é determinado com base na média de três medições. “Soube de casos em que o agente de trânsito simplesmente verifica se o escapamento não é original, depois acelera a moto até uma alta rotação e diz que o escapamento está fazendo muito barulho. Não estão cumprindo a Lei e ainda prejudicam o motociclista”, acredita Michel Ferrari, do departamento técnico da Torbal. Por isso, é bom lembrar que, além do equipamento correto, a norma exige uma posição e distância determinada para a instalação do decibelímetro, dentro de um ambiente adequado para as medições.
No exterior
Nos Estados Unidos e na Europa existem modelos de escapamentos que excedem o nível de ruído estipulado em Lei, é verdade. Mas sempre que isso ocorre, a peça recebe uma inscrição indicando o uso apenas em competição. O aviso pode ser visto em modelos vendidos no Brasil, que não podem ser emplacados, exatamente por serem voltados a competições ou ao off-road. É o caso das recém Husqvarna 125 que correm com os pilotos de DUAS RODAS na Husqvarna Cup. Por:Marcelo Assumpção Fonte:Revista Duas Rodas
dicas e cuidados
Quando fazer a troca de óleo da sua moto?
Quando falamos em troca de óleo de motos já temos em mente o número 1000km. Isso é um padrão, que todo mundo conhece e segue, de sempre fazer a troca de óleo da sua moto a cada 1000km rodados. Isso vem lá dos anos 80, época em que não havia tanta tecnologia e menos durabilidade nos óleos fabricados. Hoje em dia, exceto a troca padrão dos primeiros 1000km, temos fabricantes que recomendam a troca de óleo a cada 3000km, que é o caso para a moto YBR 125 Factor da Yamaha, ou, até 4000km que é o caso da CG 150 da Honda. Isso tudo é possível pela grande evolução nas tecnologias de desenvolvimento dos óleos Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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para as motos, que agora seguem uma grande evolução nas especificações API (American Petroleum Institute) seguindo as normas SL, que permitem um maior intervalo na troca de óleo por ser uma especificação mais moderna. Muitos motociclistas fazem a troca de óleo entre 1500 e 2000km, de fato, isso não prejudica a moto, baseando-nos em modelos como os citados acima, que deveriam ter a troca a cada 3000 ou 4000km, o único prejuízo que isso trás é o gasto desnecessário de dinheiro e a geração de resíduos desnecessários para o meio ambiente.
Vale lembrar que a troca de óleo não depende somente da quilometragem rodada, o óleo tem um prazo de validade, que é de 6 meses. O óleo deve ser trocado a cada intervalo de quilometragem especificada para cada modelo ou a cada 6 meses, pois esse é seu prazo e após o vencimento pode vir a ocasionar problemas/desgastes em sua moto. Uma coisa podemos ter certeza, todos os fabricantes e especialistas indicam: “Apenas siga exatamente as especificações, o intervalo de troca e o tipo de óleo que deve ser usado em sua moto, conforme consta no Manual do Proprietário”. Os fabricantes não iriam colocar especificações que
poderiam danificar sua moto. Abaixo segue as especificações oficiais recomendas por algumas fabricantes de motos:
YBR 125 Factor onde a troca deve ser feita a cada 3000km rodados.
HONDA (oficial) Na grande maioria dos modelos, a primeira troca de óleo deve ser realizada aos 1.000km ou em um prazo de 6 meses caso não tenha rodado a quilometragem indicada. Já as demais trocas acontecem em intervalos de 4.000 em 4.000km nos modelos de até 300 cilindradas, e 6.000 em 6.000km nos modelos acima de 300 cilindradas. YAMAHA (oficial)
Basicamente seguem as mesmas especificações da Honda e Yamaha, mas vale lembrar que você deve sempre seguir a especificação exata que está no Manual da sua moto, assim você evita o desgaste
Segundo o site oficial da Yamaha o óleo deve ser trocado nos intervalos especificados na tabela de lubrificação e manutenção periódica, que faz parte do Manual do Proprietário. Para melhor performance de sua motocicleta a Yamaha recomenda a cada troca o uso do óleo YAMALUBE, que é um produto homologado pela Yamaha. Porém qualquer óleo que atenda as especificações do Manual do Proprietário pode ser utilizado. Como exemplo temos a
Demais motos
do seu motor. Fiquem de olho no nível de óleo do motor da sua moto, também é comum ter que adicionar um pouco mais de óleo, mesmo que esteja antes da quilometragem indicada ou prazo de validade. Por Lionel Mello Fonte: Motorede
dicas e cuidados
Cuidado com pneus Para rodar com segurança e estabilidade é essencial que você verifique periodicamente a pressão e altura do piso de cada pneu da sua moto. Lembrando que a altura mínima prevista por lei é de 1.5mm. Além da altura, devemos observar o estado físico dos pneus se estão carecas ou se existe algum furo ou objeto que possa comprometer a performance, segurança e durabilidade dos pneus. Uma dica importante é verificar a pressão dos pneus sempre que for usar a moto. Para isso, utilize equipamentos de precisão como o manômetro que é encontrado facilmente em lojas de autopeças, os modelos mais baratos apresentam um bom nível de precisão.
Fique atento: No manual de instruções do proprietário existem especificações técnicas que indicam os diferentes níveis de pressões para as várias condições de uso. A pressão ideal é importante, pois além de aumentar a segurança, ajuda a economizar combustível e prolongar a vida útil dos pneus. Evitar fazer derrapagens, arranques e trajetos logos em autoestradas com velocidade elevada, também ajudam na preservação dos pneus.
Lavando a moto
Evite lavar a moto exposta ao sol e com o motor quente. Remover resíduos de óleo e graxa é fácil, basta pulverizar querosene no motor, carburador, escapamentos, rodas e cavalete lateral. Já manchas de piche, são removíveis com querosene. Para lavar o tanque, assento, tampas laterais e para-lamas, utilize água e shampoo neutro e para enxugar sua moto utilize apenas um pano macio e limpo. O para-brisa da carenagem pode ser limpo com um pano macio ou esponja com bastante água. Pequenos riscos são facilmente removíveis com cera de polimento para plásticos. Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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Cuidados com o jato de água
Evite usar jato de água nos seguintes componentes ou locais: - Tanque de combustível; - Interruptores do guidão e ignição; - Corrente de transmissão; - Tanque de combustível; - Carburador; - Cubo das rodas; - Painel de instrumentos; - Reservatório do fluído de freio; -Carenagem.
Fique atento: Remover a poeira da moto com pano seco pode aranhar a pintura/ Evite usar detergentes químicos, pois os mesmos contêm substâncias corrosivas que podem danificar a pintura da moto; Utilize flanela ou algodão especial para aplicar cera protetora nas superfícies cromadas ou pintada da moto; Após a lavagem, lubrifique imediatamente a corrente de transmissão, os cabos do acelerador, afogador e da embreagem; A eficiência dos freios pode ficar comprometida após lavagem da motocicleta. Por isso, tenha cuidado nas primeiras frenagens.
segurança
Freios ABS, segurança que não tem preço O brasileiro ainda não compreendeu a real utilidade dos freios ABS (Anti-lock Braking System, sistema de freios antibloqueio) em motocicletas. A discussão sobre o uso deste sistema gera muita polêmica entre os aficionados pelas duas rodas. Alguns dizem que o “bom piloto” não precisa de ABS para conseguir efetuar uma frenagem mais agressiva. Um pensamento ultrapassado, mas, infelizmente, muito comum entre os motociclistas no País. Segundo Alfredo Guedes Jr., engenheiro da Honda, a porcentagem de motocicletas vendidas com o sistema C-ABS da marca variava entre 5% a 10% em 2009. Hoje, os modelos equipados com o sistema somam 30% das motos comercializadas pela empresa. Mas, ainda assim, de acordo com uma pesquisa feita pela Bosch, fabricante de ABS para carros e motos, atualmente menos de 2% de todas as motos vendidas no Brasil e na Argentina são equipadas com o sistema anti-travamento.
informações sobre a real utilidade do sistema ABS para, assim, conscientizar os possíveis compradores. O consumidor tem que entender que não há preço para segurança”, disse Alfredo Guedes Jr. Segundo ele, a Honda está em trabalho contínuo para diminuir o preço final dos produtos equipados com o sistema. Mesmo nos modelos de baixa cilindrada, o ABS traz mais segurança ao condutor. Na concessionária Studio Motors Kawasaki, de São Paulo, a procura pelo modelo Ninja 300 com ABS está sendo maior que a versão sem ABS. Porém, de acordo com Gustavo Araújo Henriques, vendedor da concessionária, os clientes de motocicletas de maior cilindrada preferem economizar na segurança para equipar suas motos com acessórios.
Conscientização
- Nos Estados Unidos, motos com ABS representam 28% a menos de acidentes fatais;
“Hoje, todos os nossos concessionários passam por treinamentos e testam as motocicletas, com e sem ABS. Isso ajuda a manter um melhor relacionamento com o cliente e fica mais fácil passar as
Números do ABS - Motos com ABS representam 28% a menos de acidentes fatais;
- 48% de todos os acidentes graves e fatais poderiam ter sido evitados com o uso do ABS;
Distância média de frenagens de motos Piloto com experiencia a uma velocidade de 100 km/h
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Fonte: Austrian Safely and Prevention Board, 2012
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30% das motos Honda já contam com freios ABS
- 40% dos pilotos freiam com menos força do que gostariam em virtude do medo de travar as rodas. Por Roberto Brandão Filho Fonte: Infomoto
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segurança
Como ajustar a altura da moto, sem correr riscos atentar para o que vem descrito no manual do usuário. Lá conterá todas as instruções e recomendações para melhor fazê-lo. Tem uma opção muito utilizada por pessoas de média e baixa estatura que é a diminuição da espuma do banco. Isso irá tirar um pouco do conforto, mas lhe dará mais confiança na hora de pilotar a sua moto.
Você possui uma moto? Ou está a fim de comprar uma? Muitas pessoas sonham em comprar o seu veículo de duas rodas, mas o que poucos sabem é que muitas vezes esse sonho pode virar um pesadelo. Explicando melhor, se você possui altura abaixo de 1,70cm ou acima de 1,90cm então, você faz parte de um time que, em cima da moto, sofre ou por não alcançar com firmeza o chão ou por ter tendência a ter graves problemas de postura ou de coluna. Então será possível rebaixar uma moto? E que tal aumentá-la? Veja a seguir.
Instruções
Pode parecer difícil acreditar, mas é muito comum o consumidor ir a uma concessionária e ter uma grande frustração na hora de fazer um teste montando na moto, pois, como dizem os especialistas de trânsito, “ao contrário do que muitos dizem a moto não é para todo mundo”, isso porque existe uma série de exigências para Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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o seu uso, uma delas é a altura adequada do veículo em relação ao condutor. Uma boa opção é o comprador tentar escolher uma moto que se adapte bem a ele, escolhendo uma que possua uma suspensão alta, no caso de o condutor possuir altura acima de 1,90. Mas isso pode significar em um preço bem maior em relação às motos de menos altura e potência, portanto muita pesquisa e comparações na hora de comprar a sua moto. Caso não tenha opção e você tenha realmente que comprar aquela moto, existe a opção de rebaixar a moto. Essa não é uma opção muito recomendada, pois, devido à estrutura frágil de fábrica e à diminuição da estabilidade da moto iria comprometer em pouco tempo o kit de suspensão e amortecedor desencadeando uma série de problemas mecânicos ou mesmo elétricos. Para rebaixar uma moto você precisa
Para rebaixar sua moto você terá que mandar cortar parte das molas dos amortecedores, isso irá fazer com que sua moto fique com a traseira mais baixa. Existem estruturas que não são de fábrica, mas que unidas à estrutura da moto poderão dar estabilidade na hora das curvas ou quando você estiver transportando passageiro.
Fique ligado
Quando o assunto é moto todo cuidado é pouco, portanto, alterar, rebaixar ou aumentar qualquer parte da moto poderá lhe causar muitos transtornos além de ser infração de trânsito. Fonte: Assim se Faz
Mola cortada para rebaixar a moto
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segurança
Técnicas para você se dar bem, mesmo em tempos ruins
Capas impermeáveis mantém o piloto seco, aumenta a segurança e garante a mobilidade na condução Em dias de chuva, os motociclistas precisam de vários cuidados para manter uma direção segura. Se a água na pista muda a dirigibilidade para veículos de quatro rodas, imagine para os de duas! Algumas precauções podem significar a diferença entre um passeio tranquilo e um tombo. Manter-se seco não é apenas uma maneira de garantir boa saúde. Veja dicas para encarar a pista em condições adversas. Pilotar com segurança faz toda diferença - Aderência: nas acelerações, é preciso mais suavidade. O mesmo vale para as frenagens, para que a moto não escorregue. Seja menos radical nas trocas de trajetória e nas curvas. - Visibilidade: em chuvas fortes, é difícil enxergar. O mesmo ocorre com motoristas de veículos de quatro rodas. Por isso, cuidado redobrado. E, mesmo que o temporal já tenha passado, pneus dos outros veículos borrifam água. O ideal é passar produtos antiembaçantes na viseira do capacete.
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- Começo: nos primeiros pingos, a chuva pode ser mais perigosa. A água se junta à areia, ao óleo e a outros materiais da pista, criando uma pasta escorregadia. Espere alguns minutos para trafegar, até a água lavar o asfalto. - Velocidade: especialistas apontam que se deve reduzir em 25% o ritmo. Assim, num trecho em que se andava a 60 km/h, o ideal é trafegar a 45 km/h. - Local: água no asfalto reduz em até 50% a efi cácia dos pneus, dependendo do modelo e do material. Dê preferência a andar nos trilhos deixados pelos automóveis. São mais secos. - Roupa: carregue capas impermeáveis. Mais do que manter o piloto seco, ela aumenta a segurança e garante mobilidade na condução. Armadilhas - Faixas: as sinalizações na pista podem ser inimigas dos motociclistas. Muitas não têm qualquer material antiderrapante. Evite-as. - Esquinas: é onde acumulam pedrinhas e sujeira. Reduza a velocidade.
- Obras: pode haver tapumes de madeira em buracos na pista. Molhados, ficam escorregadios.
Passe
devagar,
mas
tracionado. - Bueiros: molhadas, as tampas viram um sabão. Tente não passar em cima delas. Nas poças - Altura: a água não pode ultrapassar a altura do filtro de ar. - Cachimbo: é fundamental que a peça esteja firme na vela de ignição. - Velocidade: use a primeira marcha, em velocidade constante não deixe o giro do motor cair, sobretudo se o escapamento ficar submerso. - Lubrificação: depois de um banho forçado, lubrificar a corrente é essencial. - Manutenção: após situações como essa, o ideal é trocar o óleo e o filtro do motor. - Enchente: se a moto morreu e a água entrou pelo escapamento, não tente fazêla funcionar novamente. Leve o veículo a uma oficina.
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motovelocidade
Fã de Rossi, piloto brasileiro de 16 anos quer brilhar na categoria de base da MotoGP Ele tem 16 anos, dois grandes ídolos e muitos sonhos, o mais jovem brasileiro a participar de um campeonato mundial de motociclismo, Eric Granado inicia uma nova fase em sua carreira, já que em 2013 irá competir na Moto3, categoria de acesso da Moto GP. - O ano de 2013 vai ser muito importante na minha carreira. Em 2012 eu aprendi muito, e com certeza isso vai me ajudar no
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futuro, mas às vezes é bom passar por anos assim, porque sempre serve para algo na nossa vida. A Moto2 é uma categoria muito competitiva, uma jaula de leões. Você entra e tem que se virar de todas as formas, porque todo mundo vai muito rápido. Ganhei nível de pilotagem, aprendi muita coisa sobre mecânica, e isso vai servir ao longo deste ano e por toda a minha carreira – explica, humildemente. Com o claro objetivo de chegar à elite das duas rodas nos próximos anos, Eric mudou de equipe. Ele deixou a
JiR e passou a integrar na Moto3 o time Aspar, que tem representantes nas três categorias do Mundial. - É uma equipe grandíssima, tem duas motos em cada categoria do Mundial, oito títulos mundiais, e tenho um companheiro que é muito rápido. É uma grande referência pra mim, para os testes e corridas. Isso vai ser muito bom, vai me fazer evoluir bastante, e nos demos bem desde o começo. Ele me ajudou nos testes, me dá dicas na pista e está a fim de me ajudar, para que toda a equipe suba. É uma boa base, um grande staff, que tem a capacidade de me fazer evoluir ao longo do ano – avalia. Talento precoce Por não ter a idade mínima exigida pela Federação Mundial de Motociclismo (FIM) para competir no Mundial, Eric precisou esperar seu aniversário de 16 anos
para estrear em 2012. Como só entrou no campeonato a partir de junho, o paulista prevê maior dificuldade em 2013 nas pistas que não conhece como os seletivos traçados de Austin, nos EUA, e de Le Mans, na França. Losail, no Catar, é outro circuito que ele não correu em 2012. Mais exposição, mais cobrança Participar de um Mundial, aliás, é algo que mexeu com a carreira do jovem piloto. Competindo na Espanha desde os 11 anos, ele já estava acostumado aos autódromos europeus. Mas confessa que se deslumbrou um pouco quando passou a frequentar o mesmo paddock das feras da MotoGP, como Jorge Lorenzo, Casey Stoner, Dani Pedrosa e Valentino Rossi. No começo era tudo “uau, grandioso, um Mundial”, e isso com certeza me fez perder o foco às vezes, também me pressionando em algumas corridas. Agora não tem tanta novidade, quero conhecer mais a moto e como funciona a categoria. As motos são muito iguais e isso valoriza mais os pilotos. Espero fazer a diferença – frisa o competidor.
Campeão como referência Questionado sobre quem são seus ídolos, Eric Granado não esconde a preferência por Alexandre Barros e outro grande nome do motociclismo que ele conheceu ainda criança, quando começou a frequentar autódromos com seu pai. - Admiro o Alex Barros, com certeza, porque foi o único brasileiro que conseguiu estar tantos anos no Mundial. Mas o Valentino Rossi é o cara, estou com ele sempre. Valentino Rossi forever! A Moto3 terá 17 etapas em 2013, sempre como preliminar da MotoGP. A temporada termina no dia 10 de novembro, em Valência. Até lá, Eric Granado espera conquistar bons resultados para orgulhar seus fãs e ídolos. Fique ligado: Os canais SporTV transmitem todas as provas do brasileiro nesta temporada, ao vivo e em alta definição. Por Alexander Grünwald Fonte: SPORTV
Calendário de 2013 Moto3
Data 7 abr 2013 21 abr 2013 5 may 2013 19 may 2013 2 jun 2013 16 jun 2013 29 jun 2013 14 jul 2013 18 ago 2013 25 ago 2013 1 sep 2013 15 sep 2013 29 sep 2013 13 oct 2013 20 oct 2013 27 oct 2013 10 nov 2013
Local Qatar Estados Unidos España Francia Italy Catalonia Holanda Alemania Indianápolis República Checa Gran Bretaña Saint Marin Aragón Malasia Australia Japón Valencia
Pista Losail Circuit of the Americas Jerez Le Mans Mugello Circuito de Catalunya Circuit TT Sachsenring Indianápolis Brno Circuito de Silverstone Misano Ciudad del Motor de Aragon Sepang Phillip Island Motegi Valence
MAIO / 2013 37
institucional
Novo estatuto reflete o crescimento da ASSOMOTOS Confira as principais mudanças do novo Estatuto As mudanças do estatuto ocorreram em função da adaptação da ASSOMOTOS as normas do segmento. Além disso, visam aprimorar o estatuto que foi elaborado há dez anos e que se tornou obsoleto em alguns pontos. Confira as principais alterações do estatuto ALTERAÇÃO DO ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO CEARENSE DAS EMPRESAS REVENDEDORAS, DISTRIBUIDORAS E PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE MOTO PEÇAS Por este instrumento particular e na melhor forma de direito, a Associação Cearense das Empresas Revendedoras, Distribuidoras e Prestadoras de Serviços de Moto Peças, fundada em 20 de março de 2003, inscrita no CNPJ sob o nº 05.880.284/0001-71, devidamente registrada em 23/05/2003, sob o Nº 2654, no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, no Cartório Morais Correia - 4º Ofício, em Fortaleza-CE, por deliberação de sua Assembleia Geral Extraordinária, ocorrida em 25/01/2013, que alterou o seu Estatuto no todo e consolidando o texto de forma compacta, em conformidade ao novo código civil brasileiro (Lei nº 10.406/2002 e Lei nº 11.127/2005), mudando a sua denominação, as disposições dos cargos eletivos, o prazo dos mandatos de um para Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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três anos e, dando outras providências, que passa a ter a seguinte redação: ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO DE FABRICANTES, PRESTADORAS DE SERVIÇOS, DISTRIBUIDORAS, REVENDEDORAS DE PEÇAS E MOTOCICLETAS DO NORDESTE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO DURAÇÃO E FINS Art. 1º - A Associação de Fabricantes, Prestadoras de Serviços, Distribuidoras, Revendedoras de Peças e Motocicletas do Nordeste, fundada em 20 de março de 2003, inscrita no CNPJ sob o nº 05.880.284/000171, é uma pessoa jurídica de direito privado, criada sob a forma de ASSOCIAÇÃO, que se organiza para fins não econômicos, com sede localizada na Avenida Visconde do Rio Branco, nº 1605, sala 5, Centro, CEP 60.055-170, Fortaleza-CE, constituída por pessoas jurídicas e rege-se pelo presente Estatuto. § 1º - A Associação de Fabricantes, Prestadoras de Serviços, Distribuidoras, Revendedoras de Peças e Motocicletas do Nordeste continuará adotando a denominação ASSOMOTOS como nome fantasia. § 2º - As associadas elegem o foro da comarca de Fortaleza, Estado do Ceará, com renúncia expressa a qualquer outro por mais privilegiado que seja, para quaisquer ações fundamentadas na Constituição Federal, no Código Civil Brasileiro, neste Estatuto ou no Regimento Interno e, por outras normas legais aplicáveis. § 3º - O exercício social da ASSOMOTOS coincidirá com o ano civil, com início em primeiro de janeiro e término em trinta e um de dezembro de cada ano. § 4º - O prazo de duração da ASSOMOTOS é por tempo indeterminado.
Do Conselho Fiscal Art. 42 - A administração da ASSOMOTOS será fiscalizada por um Conselho Fiscal constituído de 5 (cinco) membros efetivos, eleitos pela Assembleia Geral para um mandato de 3 (três) anos, e seus membros desempenharão suas atribuições gratuitamente. § 1º - Não poderão compor o Conselho Fiscal os membros da Diretoria ou do Conselho de Ética. § 2º - Só Poderão fazer parte do Conselho Fiscal os representantes das associadas que estejam em pleno gozo de seus direitos civis e sociais. Art. 43 - Compete ao Conselho Fiscal: I - apreciar as contas, balancetes e outros demonstrativos mensais, o balanço geral e o relatório anual da Diretoria, emitindo parecer sobre estes para a Assembleia Geral, contudo, antes procedendo da seguinte forma: a) para o desempenho de suas funções terá o Conselho Fiscal acesso a qualquer livro, contas, extratos bancários, notas fiscais, recibos, documentos, empregados, independentemente de autorização da Diretoria, porém, sem que lhes caiba o direito de interferir na administração da ASSOMOTOS; b) o Conselho Fiscal não poderá a qualquer pretexto, retirar documentos originais, fiscais e contábeis da sede da ASSOMOTOS para serem analisados; c) o Conselho fiscal poderá contratar assessoramento técnico especializado e valer-se dos relatórios e informações dos serviços de auditoria independente interna ou externa, correndo as despesas por conta da ASSOMOTOS, desde que aprovado pela Assembleia Geral; II - recomendar à Diretoria em exercício as providências necessárias para sanar as irregularidades que encontrar ou para a melhoria dos serviços; III - emitir parecer sobre assuntos que a Diretoria submeter à sua apreciação; IV - convocar a Assembleia Geral Extraordinária para apresentação do seu parecer e votação para aprovação ou não
das contas da Diretoria. Art. 44 - O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, e extraordinariamente sempre que necessário. § 1º - Em sua primeira reunião escolherá dentre os seus membros, um Presidente, incumbido de convocar as reuniões do Conselho Fiscal e dirigir os trabalhos desta, e um Secretário. § 2º - O Conselho Fiscal definirá e constará em seu livro de Ata assinadas por todos os conselheiros fiscais, o dia de cada mês, local e horário que ocorrerão as reuniões ordinárias. § 3º - As reuniões extraordinárias do Conselho Fiscal poderão também ser convocadas por qualquer dos seus membros, por solicitação da Diretoria, da Assembleia Geral, ou ainda por 1/5 (um quinto) das associadas. § 4º - Na ausência do Coordenador do Conselho Fiscal, os trabalhos serão dirigidos por substituto escolhido na ocasião. § 5º - As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos e constará na Ata lavrada em livro próprio, lida, aprovada e assinada ao final dos trabalhos em cada reunião, pelos Conselheiros Fiscais presentes. Página 13 de 16 § 6º - Os membros do Conselho Fiscal responderão subsidiariamente com a ASSOMOTOS, pelos prejuízos causados às associadas ou a terceiros, resultantes de omissão no cumprimento de seus deveres e de atos praticados com culpa ou dolo. Art. 45 - Ocorrendo vacância no Conselho Fiscal a Diretoria ou o restante dos seus membros, encaminhará a Assembleia Geral para o devido preenchimento. Seção III Do Conselho de Ética Art. 46 - A ASSOMOTOS através da Assembleia Geral das eleições poderá escolher o Conselho de Ética composto por 3 (três) membros efetivos, representantes de associadas que estejam em pleno gozo dos seus direitos, para um mandato de 3 (anos)
institucional anos, e seus membros desempenharão suas atribuições gratuitamente. § 1º - Não poderão compor o Conselho de Ética os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal. § 2º - O Conselho de Ética só se reunirá quando convocado pela Assembleia Geral, ou pela Diretoria, ou pelo Conselho Fiscal, ou ainda por 1/5 (um quinto) das associadas, visando apuração de fatos e emissão de relatório para a Assembleia Geral, investigando a denúncia de descumprimento dos princípios éticos da ASSOMOTOS. Art. 47 - Dos princípios Éticos: I - zelar pela imagem, patrimônio e espaços sob o domínio da ASSOMOTOS; II - cumprir as obrigações com clientes e fornecedores; III - auxiliar a ASSOMOTOS na realização de seus respectivos fins; IV - não prejudicar moral, legal ou economicamente a ASSOMOTOS; V - desempenhar zelosamente cargos, atribuições, missões ou serviços que lhes forem confiados; VI - cumprir e fazer cumprir as determinações do Estatuto e Regimento Interno, bem como as decisões tomadas pela Assembleia Geral e dos Órgãos
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Sociais da Administração, no âmbito de suas responsabilidades e competências; VII - abster-se de qualquer manifestação ou discussão de natureza racial, religiosa ou pessoal nas dependências da ASSOMOTOS, nas Assembleias Gerais ou nas reuniões promovidas pela Diretoria e Conselhos; VIII - obter com a devida antecedência, autorização da Diretoria para levar convidados às assembleias e reuniões da ASSOMOTOS; IX - não exercer qualquer ação ou atividade considerada prejudicial à ASSOMOTOS ou que colida com os seus objetivos; X - não deixar de cumprir compromissos com seus fornecedores e/ou clientes nas ações coletivas; XI - acatar a decisão da maioria em Assembleia Geral; XII - não faltar com os princípios éticos nos processos de negociação; XIII - não faltar com o decoro; XIV - não fazer negociações paralelas que venham a prejudicar o trabalho realizado pela ASSOMOTOS nas ações conjuntas das associadas; XV - não negociar ou favorecer a terceiros sem autorização da Assembleia Geral; XVI - não omitir informações obtidas
quando representando a ASSOMOTOS; XVII - não explorar mão de obra infantil; XVIII - não realizar campanha eleitoral nas eleições da ASSOMOTOS; XIX - respeitar a legislação ambiental pertinente ao setor; XX - não caluniar ou difamar, fazendo acusações falsas à ASSOMOTOS e a suas associadas. Seção IV Das Coordenações Setoriais Art. 49. As Coordenações Setoriais serão compostas por Coordenadores indicados pela Diretoria. Parágrafo único. Poderão ser representados pelas Coordenações Setoriais: I - Distribuição de Peças; II - Distribuição de Pneus; III - Varejo de Peças; IV - Varejo de Acessórios e Equipamentos de Segurança; V - Oficinas; VI - Retíficas; VII - Representantes de Motopeças; VIII - Fabricantes; IX - Concessionárias.
institucional
Assomotos, 10 anos de solidez e credibilidade
Fundada em 23 de maio de 2003, e agora operando em todo Nordeste, a Assomotos se consolida com fortes parcerias e capacitação para superar os novos desafios. Os trabalhos na Assomotos iniciaram em 2003 e com 15 associados e o crescimento se acentuou a partir do ano de 2007. Atualmente, a ASSOMOTOS conta com 100 associados, sendo 56 lojistas, 17 distribuidores, 24 representantes comerciais e 3 indústrias do segmento de peças e motocicletas. A Assomotos tem como missão a promoção do segmento de motocicletas, beneficiando força, união e bom atendimento a todos os que amam a liberdade e a vida sobre duas rodas. Ser referência de mercado no Nordeste com eficiência e credibilidade na comercialização e prestação de serviços no segmento de duas rodas. Parcerias consagradas Valiosas parcerias somaram a este trabalho, a exemplo do DIÁRIO DO NORDESTE, ASSOPEÇAS/SINCOPEÇAS, PROFIAUTOS, SINE/IDT e SEBRAE. Capacitação e superação Os empresários passaram por um processo de capacitação nas mais diversas áreas, a
exemplo do Associativismo Empresarial, Gestão Administrativa e Financeira, Atendimento ao Cliente, Vendas, Legislação Trabalhista, Liderança dentre outros, o que tem lhes permitido melhorar a administração de suas empresas, de forma mais organizada e competitiva, através da cooperação entre empresas do mesmo setor. A cultura da cooperação tem se consolidado como uma estratégia de superação de dificuldades para as micro e pequenas empresas. E o sucesso deste modelo tem ajudado as mesmas a competirem de forma mais justa com as empresas de médio e grande porte. A ASSOMOTOS está completando 10 anos de existência. Durante este período, a entidade foi dirigida por três presidentes: 1º - Carlos Alberto Mota, durante o período de 2003 a 2006; 2º - Carlos Maurício de Carvalho, no período de 2007 a 2010; 3º - Raimundo Nonato de Almeida Lessa, durante o período de 2011 e 2012. E desde de 25 de janeiro de 2013, conta com seu 4º Presidente, FRANCISCO DE ASSIS TOMAZ, e demais membros da Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho de Ética.
PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE: Marcos Antônio de Sousa Jota SEGUNDO VICE-PRESIDENTE: Carlos Maurício de Carvalho DIRETOR ADMINISTRATIVO: Carlos Eduardo Girão Peixoto DIRETOR FINANCEIRO: Raimundo Nonato Almeida Lessa DIRETORA DE MARKETING: Adair da Silva Lima DIRETOR COMERCIAL: Francisco Paulo Barroso Batista DIRETOR TÉCNICO: João Eudes de Aquino Marinho PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL: Daniel Evangelista Cavalcante CONSELHO FISCAL: José Wagner Gouvêa Nascimento Franklin Saragossa Paiva Antônio Jhone Menezes da Silva Francisco Nelson Alexandre PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA: Luiz Alves Moura CONSELHEIRO DE ÉTICA: Fernando Antônio Bezerra Oliveira Nádia Valuce Vale Batista
A Assomotos é uma entidade que acredita no trabalho e que a cada dia cresce com a força do cearense e a garra e solidez MAIO / 2013 41
mercado
O Nordeste sobre duas rodas Na última década, o número de motos cresceu de setecentas mil para cinco milhões só no Nordeste. Se a geografia da expansão da frota de motocicletas no Nordeste pudesse ser resumida em uma palavra, ela seria interiorização. Enquanto no Brasil 46% das cidades já contam com mais motos e motonetas do que carros, no Nordeste esse índice atingiu o patamar de 84,49%. Das 1.793 cidades da região, 1.515 se equilibram sobre duas rodas. Muitas têm menos de 5 mil habitantes. Nessa lista não há capitais. A moto chegou ao interior do Nordeste como redenção. Surgiu como equipamento da pecuária; meio de transporte rápido e independente onde as opções, quando existem, são escassas; possibilidade de trabalho e, claro, de renda. Logo saiu do patamar de alternativa e entrou no rol das Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
soluções. Aos olhos do homem do campo, virou necessidade. Básica. Imediata. E é nas cidades pequenas que esse papel de protagonista se torna mais evidente. Mais de 80% da quantidade de motocicletas e motonetas registradas no Nordeste está fora das capitais. Em 12 municípios nordestinos elas já representam 90% ou mais da frota total de veículos, incluindo ônibus, caminhões e até tratores. Todos com menos de 30 mil moradores. Deles, o mais populoso é Buriti, no Maranhão, com 26.202 habitantes. Em todos os outros, moram menos de 11 mil pessoas. A que tem mais motocicletas e motonetas em relação à frota total, com 95%, é Morro Cabeça no Tempo, no Piauí, onde residem apenas 4.378 pessoas.
Na Região Nordeste, moto é sinônimo de agilidade Fábio dos Santos, um jovem de 25 anos, viu na motocicleta a chance de aumentar a renda e resolveu arriscar. Na cidade onde mora desde os 5 anos, Poço Redondo, em Sergipe, a 140 Km de Aracaju, há 357 carros e 1.499 motos. Uma é de Fábio. Com ela, carrega leite de vaca das fazendas dos pequenos produtores até uma empresa de laticínios da área rural. No início, usava apenas uma carroça puxada a cavalo. Mas com o passar dos meses e o fechamento de novos contratos, viu que o animal já não dava mais conta do recado. Preferiu usá-lo só pela manhã, nas viagens mais curtas. Para as longas,
Mais de 80% da quantidade de motocicletas e motonetas registradas no Nordeste está fora das capitais. Em 12 municípios nordestinos elas já representam 90% ou mais da frota total de veículos, incluindo ônibus, caminhões e até tratores. do recado. Preferiu usá-lo só pela manhã, nas viagens mais curtas. Para as longas, opta pela sua 125 cc, equipada com uma armação em ferro chamada cangalha, onde ficam encaixados os baldes usados para transportar o leite. Em cada viagem, carrega 150 litros. A moto é o veículo que mais se adequa ao bolso e aos caminhos percorridos por Fábio. Em meses de chuva, um riacho transborda e fica impossível passar de carro para o outro lado, onde fica boa parte das criações de gado da área. Com o cavalo, Fábio recolhe o leite da propriedade de oito fornecedores. Com a moto, de sete. No final do mês, vão mil reais para o bolso. Mesmo em cidades maiores, com mais de 100 mil moradores, como Paulo Afonso, a 434 Km de Salvador, não é difícil encontrar lugares onde a moto se transformou em artigo de primeira necessidade. E, mais uma vez, é nas zonas rurais que o fenômeno se torna mais aparente. A agricultora alagoana recém-mudada para o povoado de Santo Antônio, na cidade baiana, Valdelice Maria dos Santos, de 52 anos, não tem sequer uma vaca para cuidar. Para ela, a moto tem outra serventia. É sua companheira na cria de quatro dos oito filhos e da netinha de seis anos. Sobre duas rodas, Valdelice vai à roça onde planta milho e feijão, a dois
quilômetros de casa, e ao mais próximo vilarejo onde é possível encontrar farmácia e mercadinho. Comprou o veículo por R$ 5 mil, em 36 prestações de R$ 218. Um peso para o orçamento apertado da agricultora. Recebe um salário mínimo como benefício de uma das filhas e R$ 44 do programa Bolsa Família. Num ano bom, vende 40 a 50 sacos de feijão a preços que variam de R$ 40 a R$ 70. “A gente que mora num lugar desses, tem que viver montado. Por aqui, ônibus para Paulo Afonso (centro) só tem três e apenas pela manhã”, disse a mulher que sequer pilota. Anda de carona com os três filhos que sabem conduzir uma motocicleta. Difícil refletir sobre os perigos que o veículo pode oferecer quando olha-se o cenário em volta e não se enxergam opções. Soluções. Foi a falta de possibilidades que colocou Valdelice no caminho da expansão das motocicletas no Nordeste. Mas Valdelice tomou gosto. Domá-la, agora, é só uma questão de tempo.
Motos pequenas, números grandes TRAXX STAR 50, pioneira no segmento das 50 cc atuais, chegou a vender mais de 2.000 motos/mês no ano de 2010. Com a chegada de fortes concorrentes, sua média mensal atual supera de pouco os mil exemplares.
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Se a geografia da expansão da frota de motocicletas no Nordeste pudesse ser resumida em uma palavra, ela seria interiorização. Enquanto no Brasil 46% das cidades já contam com mais motos e motonetas do que carros, no Nordeste esse índice atingiu o patamar de 84,49%. Das 1.793 cidades da região, 1.515 se equilibram sobre duas rodas. Muitas têm menos de 5 mil habitantes. Nessa lista não há capitais. A moto chegou ao interior do Nordeste como redenção. Surgiu como equipamento da pecuária; meio de transporte rápido e independente onde as opções, quando existem, são escassas; possibilidade de trabalho e, claro, de renda. Logo saiu do patamar de alternativa e entrou no rol das soluções. Aos olhos do homem do campo, virou necessidade. Básica. Imediata. E é nas cidades pequenas que esse papel de protagonista se torna mais evidente. Mais de 80% da quantidade de motocicletas e motonetas registradas no Nordeste está fora das capitais. Em 12 municípios nordestinos elas já representam 90% ou mais da frota total de veículos, incluindo ônibus, caminhões e até tratores. Todos com menos de 30 mil moradores. Deles, o mais populoso é Buriti, no Maranhão, com 26.202 habitantes. Em todos os outros, moram menos de 11 mil pessoas. A que tem mais motocicletas e motonetas em relação à frota total, com 95%, é Morro Cabeça no Tempo, no Piauí, onde residem apenas 4.378 pessoas. Na Região Nordeste, moto é sinônimo de agilidade Fábio dos Santos, um jovem de 25 anos, viu na motocicleta a chance de aumentar a renda e resolveu arriscar. Na cidade onde mora desde os 5 anos, Poço Redondo, em Sergipe, a 140 Km de Aracaju, há 357 carros e 1.499 motos. Uma é de Fábio. Com ela, carrega leite de vaca das fazendas dos pequenos produtores até uma empresa de laticínios da área rural. No início, usava apenas uma carroça puxada a cavalo. Mas com o passar dos meses e o fechamento de novos contratos, viu que o animal já não dava mais conta
Scooter Shineray New50
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KASINSKI E DAFRA lançaram modelos 50 cc em meados de 2010. São as únicas “players” dos segmento 50 cc a produzir no Polo industrial de Manaus. Em conjunto com a pioneira Traxx, baseada em Pernambuco, venderam quase 50 mil cinquentinhas em 2011. Neste 2012, ao contrário da queda nas vendas -- 13,1% -- registrada pelo mercado de um modo geral até o mês de maio, as 50 cc destas três empresas apresentam o pequeno crescimento de cerca 3% em relação à media mensal de 2011. SHINERAY, DAYUN E JONNY são algumas marcas chinesas de motos que atuam no Brasil, mas fora de Manaus. Todas são, por enquanto, montadoras, e não fabricantes, e contam com modelos no segmento 50 cc cujos números não comparecem na estatística da Abraciclo por não serem associadas da entidade. Pretendem montar fábricas no Brasil em breve: Pernambuco, Espirito Santo e Bahia são, respectivamente, os Estados escolhidos para receber tais empreendimentos. Fonte: Dpnet, Uol
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mercado
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associados
RELAÇÃO DOS ASSOCIADOS
ASSOMOTOS
Lojistas
ELINEIDE MESQUITA MOTA (UNICAPAS)
A JHONE MENEZES DA SILVA (MOTO JHONE) Rua Henrique de Castro, Nº 111 Jardim das Oliveira Tel.: (85) 3247-6988 Email: antoniojhone@uol.com.br Fortaleza/CE
Rua Clarindo de Queiroz, nº 852 - LJ 01 - Centro Tel.: (85) 3254-5123 Email: unicapas@hotmail.com Fortaleza/CE
ESMAEL PERREIRA DE SOUSA (GILSON MOTOS)
Rua Martins Neto, nº 55 - Antônio Bezerra Tel.: (85) 3235-4086 - Fortaleza/CE
ANTONIO FELIPE TAVARES DE ALMEIDA (CICLEMOTOS)
Av. Coronel Virgilio Távora, nº 350B - Centro Tel.: (85) 3377-1002 Itaitinga/CE
ANTONIO REGINALDO T MOTA (REGIS MOTOS)
Rua Clarindo de Queiroz, nº 966 - Centro - Tel.: (85) 32317852 Fortaleza/CE
AUTO PEÇAS PARAISO (PARAISO MOTOS)
Av. Carneiro de Mendonça, nº 1502 - Pici Tel.: (85) 3233-3565 Fortaleza/CE
Rua Vidal Brasil, nº 2919 - Granja Portugal Tel.: (85) 3294-2422 Email: careca_motos@hotmail.com-Fortaleza/CE
Av. A, nº 1520 - Conjunto Ceará Tel.: (85) 3489-6147 / 4141-6928 Email: jrmotos2008@gmail.com Fortaleza/CE
FRANCISCO CARLOS ALMEIDA DE OLIVEIRA (BB MOTO CAR)
JR BEZERRA DE OLIVEIRA (ROBERTO MOTOS)
FRANCISCO GLEYTON TELES DECASTRO (GLEYTON MOTOS)
LGL COMERCIO MOTOPEÇAS (NORDESTE MOTOS)
Av. João Araujo Lima, nº 161 - 1ª Etapa - José Walter Tel.: (85) 3291-2994 Email: bbmotocar17@yahoo.com.br Fortaleza/CE
CICLOMONTE DISTRIBUIDORA DE PEÇAS PARA BICICLETAS LTDA
FRANCISCO INÁCIO DE AZEVEDO (AZEVEDO MOTOS)
CLAUDIO VIEIRA LIMA Av. Carapinima, nº 1575 - Benfica Tel.: (85) 3254-5979 Email: contato@cvracing.com.br Site: www.cvracing.com.br Fortaleza/CE
Rua Flavio Granjeiro, nº 161 - Centro Tel.: (85) 3363-1543 Email: deusdetecunha@hotmail.com Fortaleza-CE
Dzc da Silva Peças
Rua Central, nº 108 - Jereissati I Tel.: (85) 3382-1862 Email: dennysmotos1@hotmail.com Maracanaú/CE
EB Sousa Peças (Edson Motos )
Av. Dr. Theberge, nº 1742 - Álvaro Weny Tel.: (85) 3282-7290 Email: edsonvozao@hotmail.com Fortaleza/CE
EDSON PEIXOTO MAIA (MOTO MAIA)
Av. Jornalista Tomaz Coelho, nº 41 - Messejana Tel.: (85) 3274-2442 Email: edsonpeixotomaia@hotmail.com Fortaleza/CE
Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
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Rua Augusto dos Anjos, nº 894 - Parangada Tel.: (85) 3225-5459 Email: azevedomotos@yahoo.com.br Fortaleza/CE
FRANCISCO NELSON ALEXANDRE (ALEXANDRE MOTOS) Rua Costa barros, nº 476 – Centro Tel.: (85) 3253-2393 Email: alexandremotos@hotmail.com Fortaleza-CE
DEUSDETE CUNHA E SILVA (DEUSDETE MOTOS)
Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocilcetas do Nordeste
Rua Pedro Cardonio Uchoa, nº 42 - Bom Sucesso Tel.: (85) 3484-0966 Email: castelomotosfortaleza@yahoo.com.br Fortaleza/CE
J.R DE PAIVA (JR MOTOS)
Av. Dedé Brasil, nº 2797 A - Itaperi Tel.: (85) 3232-3709 Fortaleza/CE
Rua Francisca Rodrigues de Farias, nº 918 - Centro Email: ciclomonte@hotmail.com Varjota/CE
Josefa Gonçalves da Silva (Castelo Motos )
FRACELINO DE ALBUQUERQUE NOGUEIRA (CARECA MOTOS)
Av. Presidente Castelo Branco, nº 4547 Barra do Ceara Tel.: (85) 3282-2641 Email: gleytonmotos@gmail.com Fortaleza/CE
BARBOSA E ALMEIDA LTDA (BIMOPEÇAS)
Rua Clarindo de Queiroz, nº 1101 - Centro Tel.: (85) 3252-6200 / 3252-5168 Email: jorgehori@ig.com.br Fortaleza/CE
FRANCISCO PAULO BARROSO BATISTA (CLINICA DOS CAPACETES)
Rua General Sampaio, nº 1537 - Centro Tel.: (85) 3221-1071 Email: paulo@clinicadoscapacetes.com.br Fortaleza/CE
FRANKLIN SARAGOSSA PAIVA (FRANKLIN MOTOS)
Rua Clarindo Queiroz, nº 1094 - Centro Tel.: (85) 3081-2167 / 3253-3129 Email: franklinmotos2008@hotmail.com Fortaleza/CE
GLEICON BORGES DA COSTA (GLEIDSON MOTOS)
Av. Dom Bosco, nº 125 - Centro Tel.: (85) 33471526 Email: gleysonmotos@hotmail.com Baturite/CE
HORI COM. DE PÇS ACES. SER. PARA MOTOS (BIG Motos )
Rua Francisco Monteiro Maia, nº 238 - Centro Tel.: (88) 3422-1272 Email: roberto_motos8@hotmail.com Morada Nova/CE
Rua Clarindo de Queiroz, nº 1006 - Centro Tel.: (85) 3251-1119 Email: nordeste-motos@hotmail.com Fortaleza/CE
MARCO FABIO DA COSTA TEIXEIRA (FABIO MOTO)
Av. 49, nº 704 - Jereissati II - Tel.: (85) 3382-0513 Email: fabiomotosmaracanau@hotmail.com Maracanaú/CE
MARCOS ANTONIO PEREIRA (UNIMOTOS)
Rua Clarindo de Queiroz, nº 954 - Centro Tel.: (85) 3226-2610 Fortaleza/CE
MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUSA (FABIANO MOTOS) Rua Eduardo porto, nº 147 A - Messejana Tel.: (85) 3276-7045 Email: fabianomotosmil@hotmail.com Fortaleza/CE
MARIA DE FÁTIMA OLIVEIRA (VICENTE MOTOS) Rua Clarindo de Queiroz, nº 1066 - Centro Tel.: (85) 3252-6853 / 8877-1187 Fortaleza/CE
MAURISO OLIVEIRA FEITOSA (PRO RET)
Rua Clarindo de Queiroz, nº 1008 - Centro Tel.: (85) 3088-2839 / 3253-7356 Email: proretceara@gmail.com Fortaleza/CE
MOTO ART RETIFICA E PEÇAS Para MOTOS LTDA
Rua Clarindo de Queiroz, nº 1073 - Centro Tel.: (85) 3226-7627
Email: ret.cmc@uol.com.br Fortaleza/CE
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Rua 24 de Maio, nº 1122 - Centro Tel.: (85) 3253-2189 Email: bonasracing@hotmail.com Fortaleza/CE
MOTO CENTER PEÇAS E ACESSórios LTDA
Rua Clarindo de Queiroz, nº 1106 - Centro Tel.: (85) 3231-3329 Email: motocenter1106@hotmail.com Fortaleza/CE
MOTO PEÇAS LEMOS LTDA (EDIBERTO MOTOS)
Rua 24 de Maio, nº 1114 - Centro Tel.: (85) 3454-2311 Email: edibertomotos@hotmail.com Fortaleza/CE
MOTO PEÇAS PARAIBA COMércio DE AUTOPEÇAS
Av. Osório de Paiva, nº 7491 - Centro Tel.: (85) 3498-2630 Fortaleza/CE
MOTO SUL COM. DE PEÇAS E SERVIÇOS (DENNYS MOTO)
Av. Prof. José Arthur de Carvalho, nº 2659 - Lagoa Redonda Tel.: (85) 3241-5913 Email: dennysmotos@hotmail.com Fortaleza/CE
MS MOTO PEÇAS LTDA (SUPER MOTOS)
Rua Clarindo de Queiroz, nº 852 - Lojas 2 e 3 - Centro Tel.: (85) 3252-3881 Email: supermotosms@hotmail.com Fortaleza/CE
MULT COMéRCIO E SERVIÇOS LTDA (MOTO SPORT) Rua Jose Bonfim Junior, nº 1563 - Lagoa Redonda Tel.: (85) 3274-7259 Email: motosportceara@hotmail.com Fortaleza/CE
MULTI MOTOPEÇAS LTDA
Rua Clarindo de Queiroz, nº 842 - Centro Tel.: (85) 3226-9901 Fortaleza/CE
Neto Motos
Rua 26, nº 513 - Lojas 01 e 02 - Jereissati Tel.: (85) 3371-8164 Email: neto_motos26@yahoo.com.br Fortaleza/CE
ROBERTO FERREIRA PINTO (CENTRAL MOTOS) Rua 15 de Novembro, nº 974 - Centro Tel.: (85) 3347-0396 Baturite/CE
Planalto Motos
Av. Bernardo Manoel, nº 10394 – Itaperi Tel.: (85) 3493-3630 Email: planaltomotos@ig.com.br Fortaleza/CE
PR BEZERRA (MM MOTOS)
Rua Cônego de Castro, nº 2368 - Parangada Tel.: (85) 3484-4488 Email: mmmotos73@hotmail.com Fortaleza/CE
RAFAEL CORDEIRO ALVES (RAFAEL MOTOS)
Rua 40, nº 20 - Jereissati I Tel.: (85) 3382-2017 Email: rafaelmotos40@yahoo.com.br Maracanaú/CE
RAIMUNDO NONATO A LESSA (SOS MOTOS)
Rua Miguel Gurgel, nº 80 - Messejana Tel.: (85) 3276-4792 / 4141-2436 Email: sosmotos@gmail.com Fortaleza/CE
RETMOL RETIFICA PARA MOTOS Rua Clarindo de Queiroz, nº 990 - Centro Tel.: (85) 3252-3388 Email: retmol@hotmail.com Fortaleza/CE
ROSANGELA PETRONILIO PINTO (PIPOCAS MOBY’S)
BEZERRA E OLIVEIRA LTDA
Rua Princesa Isabel, nº 1185 - Centro Tel.: (85) 4011-9812 Fortaleza/CE
DIST. DE PENEUS NOSSA SENHORA DA GLORIA LTDA (PENTAX) Rodovia BR 116 - KM 23, S/N - Jibóia Tel.: (85) 3254-3646 Email: neivapentax@hotmail.com Fortaleza/CE
ELETRO MOTO COMERCIO DE PEÇAS LTDA (ELETRO MOTOS)
Avenida dos Expedicionários, nº 3100 - Benfica Tel.: (85) 3281-9070 Email: eletromotopecas@gmail.com Fortaleza/CE
Gagliardi Distribuidoras
Rua Clarindo de Queiroz, nº 1081 A - Centro Tel.: (85) 3226-9526 / 3094-1071 Email: juniorpahesud@hotmail.com Fortaleza/CE
Rua Antenor Frota Wanderley, nº 480 - Benfica Tel: (85) 3388-7599 Email: lara.fernandes@cgagliardi.com.br Fortaleza/CE
SERJET SERVIÇOS LTDA
Av. Luiz Vieira, nº 610 - Parque São Jose Tel.: 3257-6258 Fortaleza/CE
Rua Agapito dos Santos, nº 679 - Centro Tel.: (85) 3281-2153 Email: sergio@serjet.com Fortaleza/CE
SPRINT MOTOS PEÇAS E ACESSóRIOS LTDA
Av. Chanceler Edson Queiroz, nº 2758 - Centro Tel.: (85) 3334-1441 Email: adm_marcosantonio@hotmail.com Cascavel/CE
Geração Moto Peças
LEAL E COSTA LTDA (LEAL MOTO PEÇAS)
Av. Visconde do Rio Branco, nº 1641 - Centro Tel.: (85) 3226-9794 / 3081-7048 Email: decionleal@yahoo.com.br Fortaleza/CE
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Avenida Maestro Lisboa, nº 2617 - Loja 03 - Lagoa Redonda Tel.: (85) 3476-8606 / 3476-8697 Email: com.vamberto@yahoo.com.br Fortaleza/CE
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AGUIAR DISTRIBUIDORA DE PENEUS E PEÇAS LTDA (TROPICAL PNEUS) Rua 24 de Maio, nº 1119 - Centro Tel.: (85) 3253-3501 / 3254-3502 Email: tropical-pneus@hotmail.com Fortaleza/CE
AIKO REPRESENTAÇÃO COMERCIAL (INOVE REPRESENTAÇÕES) Rua Jonas Sampaio, nº 345 - Alagadiço Novo Tel.: (85) 3023-6123 Email: i9representacoes@hotmail.com Fortaleza/CE
ALVARO MAIA E REPRESENTAÇÃO LTDA (ALVARO REPRESENTAÇÕES) Av. José Bastos, nº 1490 Otávio Bonfim Tel.: (85) 3226-4254 / 8789-9799 Email: alvaromaiarep@hotmail.com Fortaleza/CE
Rua 49, Casa nº 1741 - Cj.dos Bancários Barra do Ceará Tel.: (85) 3286-7268 / 8639-9350 Fortaleza/CE
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Rua Lineu Jucá, nº 182 - Vila União Tel.: (85) 3088-8200 Email: paulocesarrep@hotmail.com Fortaleza/CE
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