Revista assomotos edicao outubro2013

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Uma publicação da Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Motopeças e Motocicletas do Nordeste | ANO III - Nº 11 - OUTUBRO/2013

tudo sobre o 2º encontro de negócios em fortaleza

associado destaque Carlos Eduardo capacitação para superar desafios e ser um diferencial no mercado

mercado

Honda da Amazônia inaugura Centro de Desenvolvimento e Tecnologia



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Honda CG tem novo visual e chassi mais leve para 2014

10 erros que acabam mais rápido com sua moto

2º ENCONTRO DE NEGÓCIOS ASSOMOTOS NORDESTE AGITA O MERCADO CEARENSE DE EMPRESAS DO SETOR DE MOTOCICLISMO

Assaltos e roubos: como evitá-los?

08 Honda da Amazônia inaugura Centro de Desenvolvimento e Tecnologia|14 como escolher um capacete para a moto|17 vai viajar de moto? veja dicas de segurança e o que checar| 20 tanque de moto: limpeza é tudo !|21 veja 10 dicas para pilotar motos com mais segurança|26 A face oculta do projeto que prevê o uso obrigatório do “Colete air bag” | 30 Carlos Eduardo capacitação para superar desafios e ser um diferencial no mercado| 38 hora de trocar o amortecedor ? |39 a moto vai ficar parada muito tempo - o que fazer ? | 40 SINAL VERDE PARA A MOTOGP NO BRASIL EM 2014|41 Entenda o projeto que pretende colocar Brasília na elite no motociclismo mundial|42 MÚSICA: 10 anos sem Johnny Cash / LIVRO: Motocicletas 1001 Fotos |44 QUADRINHOS: X-Men chega aos 50 anos enfrentando preconceitos |45 CINEMA: THOR 2 - O MUNDO SOMBRIO|46 Divulgado calendário 2014 da MotoGP |47 DPVAT, não precise, mas se precisar busque este direito


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Há 22 anos investindo em Melhoria Contínua de seus produtos e serviços para melhor atender às exigências do mercado.

A evolução passa por aqui.


editorial

Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Motopeças e Motocicletas do Nordeste

PRESIDENTE: Francisco de Assis Tomaz PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE: Marcos Antônio de Sousa Jota SEGUNDO VICE-PRESIDENTE: Carlos Maurício de Carvalho DIRETOR ADMINISTRATIVO: Carlos Eduardo Girão Peixoto Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

DIRETOR FINANCEIRO: Raimundo Nonato Almeida Lessa DIRETORA DE MARKETING: Adair da Silva Lima DIRETOR COMERCIAL: Francisco Paulo Barroso Batista DIRETOR TÉCNICO: João Eudes de Aquino Marinho PRESIDENTE DO CONSELHO FISCAL: Daniel Evangelista Cavalcante CONSELHO FISCAL: José Wagner Gouvêa Nascimento Franklin Saragossa Paiva Antônio Jhone Menezes da Silva Francisco Nelson Alexandre PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA: Luiz Alves Moura CONSELHEIRO DE ÉTICA: Fernando Antônio Bezerra Oliveira Nádia Valuce Vale Batista ASSOMOTOS: Av. Visconde do Rio Branco, 1605 - sala 05 - Centro. Tel.: (85) 3254.7661 assomotos.ceara@hotmail.com Realização: Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Motopeças e Motocicletas do Nordeste. Coordenação Editorial: Fabricio Pereira. Redator e Diretor de Conteúdo: Shelton Texeira. Tratamento de Imagens e Diagramação: Monaliza Ximenes. A Revista ASSOMOTOS é uma publicação da Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Motopeças e Motocicletas do Nordeste, que detém todos os direitos reservados. As matérias divulgadas não expressam necessariamente a opinião da revista, que se reserva ao direito de adequar os textos enviados para colaboração.

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ditorial Revista Assomotos Outubro 2013 No mês de Setembro, Fortaleza foi palco do 2º Encontro de Negócios Assomotos Nordeste. O evento foi realizado no Oásis Atlântico Hotel que além de contar com excelente estrutura, acolheu o bom público presente com a vista de um dos mais belos cartões postais de fortaleza: A orla da Beira Mar. Na ocasião, os 29 expositores, entre eles grandes empresas, fabricantes e importadores, tiveram a oportunidade de fechar negócios, firmar parcerias e trocar experiências sobre o mercado de motopeças que vem embalado pela forte ascensão do segmento de motos, principalmente no Nordeste, segundo dados do DENATRAN apresentou crescimento de 12% entre julho de 2012 e julho de 2013. Destaque para o Ceará, que concentra a maior frota do Norte e Nordeste com 1 milhão de motos circulando pelo Estado. O 2º encontro de negócios Assomotos além de ser um sucesso de público e participantes solidifica a Assomotos como entidade representativa que trabalha em sintonia com o mercado, sempre visando o crescimento e desenvolvimento do setor de motopeças. Além do encontro de negócios ASSOMOTOS, destacamos nesta edição algumas dicas importantes que vão desde os cuidados essenciais para quem quer viajar, até a maneira correta de transportar crianças na moto. Ainda sobre segurança, chamamos a atenção dos motociclistas para a violência, alertando sobre o que fazer e como agir em caso de assaltos e furtos, problemas estes que infelizmente, já fazem parte da rotina das grandes cidades e que impactam diretamente no mercado com o lançamento de produtos específicos para esse segmento como é o caso da jaqueta a prova de balas, apresentada na edição 2013 do Salão Duas Rodas em São Paulo.


PALAVRA DO PRESIDENTE

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segunda edição do Encontro de negócio ASSOMOTOS realizada no Oásis atlântico Hotel foi um sucesso. O evento contou com a presença de 29 expositores, entre eles grandes fabricantes nacionais, fornecedores e importadores que tiveram a oportunidade de fechar bons negócios, firmar parcerias e trocar experiências. O momento para o segmento de motopeças é positivo, impulsionado pelo crescimento de 12% em vendas de motos no Nordeste no período de julho de 2012 a julho de 2013. Para ter uma ideia, de acordo com a pesquisa do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) realizada em 2012, uma em cada quatro residências do Nordeste já contam com motos na garagem, no Sudeste, esse número é de uma para quase sete domicílios. Neste cenário de crescimento, destacamos o Ceará que segundo o DENATRAN, é o estado que

concentra a maior frota de motos do Norte e Nordeste com um milhão de motociclistas circulando pelas ruas das cidades e principalmente nos interiores, gerando uma positiva demanda de peças de manutenção, acessórios e equipamentos de proteção em geral. Para os empresários do setor de motopeças que atuam na capital e interior, estes dados do DENATRAN representam oportunidade única de faturamento e principalmente, crescimento que só será possível com a união de todos que fazem parte do setor de motopeças no Ceará. Por isso, a ASSOMOTOS convida os lojistas a se filiarem e buscarem os benefícios exclusivos de ser um associado, como descontos em cursos, workshops, palestras e capacitação profissional oferecida aos empresários e colaboradores através da parceria entre ASSOMOTOS e SEBRAE com o intuito de qualificar e orientar o gestor para que possa conduzir seu negócio com mais confiança. Para os colaboradores, a capacitação oferecida

Francisco Tomaz

por esta parceria além de aumentar o nível de empregabilidade, ainda se torna o diferencial de mercado dos mesmos, contribuindo para que possam atender a crescente demanda de clientes de forma eficiente e qualificada, proporcionando assim, a fidelização e consequentemente, o crescimento das empresas em conjunto com a ASSOMOTOS e o segmento de motopeças no Ceará.

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mercado///

Honda da Amazônia inaugura Centro de Desenvolvimento e Tecnologia

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eferência nacional quando o assunto é tecnologia industrial no segmento de duas rodas, a Moto Honda da Amazônia, acaba de inaugurar hojeum novo e moderno Centro de Desenvolvimento e Tecnologia (CDT), em Manaus (AM). A estrutura, que contou o investimento de R$ 20 milhões, possui uma área de 4.200 m2 e deve abrigar em torno de 200 dos aproximadamente 10 mil funcionários da Honda em Manaus. O CDT é um verdadeiro polo de desenvolvimento multidisciplinar com integração total entre todos os departamentos responsáveis Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

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Baseada no conceito global ‘one floor’, nova estrutura tecnológica busca otimizar a tomada de decisões e acelerar o desenvolvimento de produtos

pelas atividades relacionadas ao desenvolvimento de novas técnicas, processos e produtos Honda. O início das atividades do CDT representa também um marco para a empresa, uma vez que se inicia a implantação de uma nova e moderna forma de trabalho, fundamentada no conceito “One Floor”. Já utilizado pela matriz japonesa, o conceito prevê maior proximidade das áreas envolvidas nas operações industriais com objetivo de acelerar os processos de tomada de decisão e, com isso, ganhar em agilidade e competitividade. A partir deste conceito serão reunidas em um mesmo ambiente todas as áreas envolvi-

das no desenvolvimento de novos produtos e que hoje já atuam com a metodologia EDB – onde as áreas de Pesquisa & Desenvolvimento, Engenharia & Manufatura, e Compras trabalham em sinergia desde a concepção, desenvolvimento e validação do produto até sua manufatura, de modo a acelerar os processos de tomada de decisão e a obtenção de resultados. Para colocar estes conceitos em prática, foi preciso estabelecer e desenvolver estruturas avançadas com equipamentos de alta tecnologia, idealizados para o completo suporte técnico às atividades de desenvolvimento de produtos e treinamento para os funcionários.


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específicos em Pesquisa & Desenvolvimento já ultrapassam 200 milhões de reais. Destaques: Estações CATIA, que operam o sistema de análise DPM (Data Proto Model). Nele, a motocicleta é desenvolvida, avaliada e aprimorada em simulações digitais que reproduzem montagens e testes com a mesma precisão que se teria com as peças reais, porém com

Fonte: moto.com.br

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A equipe de engenheiros e técnicos da empresa tem sido capacitada através de treinamentos e intercâmbios no Brasil e no exterior. Foi firmado ainda com um convênio de cooperação técnica para a capacitação de funcionários com a Universidade do Estado do Amazonas, com o objetivo de garantir a formação e constante atualização dos profissionais. “Nosso empenho e investimentos constantes seja em equipamentos, tecnologia, infraestrutura, capacitação de pessoal ou rede de concessionárias, tem um objetivo primordial: exceder as expectativas dos nossos clientes com produtos e serviços da mais alta qualidade. Seguiremos trabalhando para isso”, enfatizou o presidente da Moto Honda da Amazônia, Issao Mizoguchi, durante a cerimônia de inauguração do novo empreendimento. A estrutura do CDT, única no país, será, portanto, mais um importante ativo para a concepção de novos produtos com a tecnologia Honda. Inagurada em 1976, a maior fábrica de motocicletas Honda em todo o mundo tornou-se um dos maiores empreendimentos do Polo Industrial de Manaus. Em sua planta, que ocupa uma área construída de 193 mil m², em um terreno de 661 mil m², produz também quadrículos e motores estacionários. No acumulado desde o início das atividades da empresa, os investimentos

muito mais rapidez. Laboratórios de Controle de Qualidade com equipamentos de ponta, destinados a avaliação de materiais, produtos e processos com a mais alta tecnologia. Destaque para o processo MEV (Microscópio Eletrônico de Varredura), o Analisador de Elementos Químicos ICP e o Analisador “Thermo Weather” para testes de intemperismo, únicos no polo industrial de Manaus. Com essa iniciativa, a Moto Honda já se encontra preparada para o atendimento do PROMOT-4 – próxima fase de regulamentação de emissões para o setor de duas rodas. Essas instalações contam com: •Laboratório de Emissões de Motocicletas, o primeiro da América Latina, totalmente modernizado. •Laboratório de Durabilidade de Emissões, que simula o uso da motocicleta em testes rigorosos para assegurar que o produto é capaz de manter baixos índices de emissões ao longo do seu tempo de uso. •Laboratório de Resistência/Extensometria, que simula os esforços aplicados aos componentes durante o uso da motocicleta e sua resistência. •Campo de Provas, com pistas capazes de simular a utilização das motocicletas nas mais variadas condições de uso encontradas pelas estradas do Brasil.

Issao Mizoguchi, Presidente da Moto Honda Amaônia

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MANUTENÇÃO ///

10 erros que acabam mais rápido com sua moto

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Mão na embreagem o tempo todo? Pensa que amortecedor é eterno? Roberto Agresti alerta para maus hábitos até na hora da lavagem.

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ocê vai gostar bem mais de sua moto caso ela não lhe dê problemas, certo? Então, preste atenção nestes 10 maus hábitos que acabam com ela. A lista vai desde a falta de manutenção de corrente, óleo e pneus em dia até maus tratos a motor -que é mais exigido na moto que no carro- e embreagem, além de erros na hora de lavar. Mande dúvidas sobre motos no espaço de comentários; as selecionadas serão respondidas em colunas futuras.

úmidos, “babados” (nos quais frequentemente a fuligem adere e forma sujeirinha), o mecânico deve avaliar. Pode ser o caso de substituir juntas cansadas ou ver se tal perda não ocorre por conta de uma bem mais grave trinca no metal. Grave mesmo será se a ponteira de escape estiver úmida e, quando o motor for acelerado, dela sair fumaça. Este é o sinal que está na hora de uma retífica, ou ao menos uma troca dos anéis e verificação da vedação das guias de válvulas. 2) Mão ‘colada’ na embreagem

1) Ignorar o óleo, este carente

Tudo de ruim pode acontecer com pneus murchos: furam mais facilmente e, se um buraco for muito malvado, a carcaça pode ficar comprometida, se rompendo e obrigando você à crueldade que é ter que jogar fora um pneu com cara de novo, mas que não presta mais. Outro dano que pneus com pressão abaixo da indicada acarretam diz respeito às rodas, que ficam mais vulneráveis a amassados ou, pior, quebras. Em pneus sem câmara a roda tem papel crítico, pois, se entortar e/ou amassar, facilitará a perda do ar. Assim, sempre que for sair com a moto dê uma passada de olhos nos pneus e respeite a calibragem recomendada pelo fabricante, verificando-a no mínimo uma vez por semana.

Não basta apenas trocar o óleo no prazo recomendado pelo fabricante. Motores de motocicletas, em geral, são mais exigidos que os de automóvel. Especialmente nos motores refrigerados a ar, o óleo tem dupla função, lubrificar e refrigerar o motor, o que torna vital prestar atenção nele. E mais: nas motos o óleo do motor cumpre papel duplo, pois, ao contrário dos motores automobilísticos, que têm óleo de motor e óleo de câmbio, nas motos o óleo é um só. Rodar com óleo vencido é um grande pecado, assim como é grave o descuido do nível recomendado. Habituar-se a verificar se a quantidade está correta pela varetinha (ou pelo mais prático visor, que há em alguns modelos) deve ser um ritual frequente. saiba mais E se o óleo baixou? Opa, opa... Motores consomem óleo, mas isso deve ser algo mínimo (às vezes a quantidade admissível está indicada no manual da moto). Mas se o consumo do óleo se tornar alto – 20% do volume total entre os intervalos de troca já é muito –, procure saber a causa. Observar o chão do lugar onde a moto fica estacionada em busca de manchas é o procedimento mais óbvio. Se há pingos, descubra de onde eles vêm. Se o motor não tiver sinais de vazamento evidentes, mas apenas locais

Quanto menos usada for a embreagem, mais ela vai durar. E, por “usada”, entenda acionada. Parou no semáforo? Habitue-se a colocar o câmbio em ponto morto. Ficar com a mão apertando a alavanca de embreagem só se justifica se você souber que o sinal vai abrir rapidamente. Outra coisa que “mata” a embreagem é o (mau) hábito de usá-la para dar a famosa “queimada” para fazer a rotação do motor subir levemente, o que pode até ser necessário em algumas situações (sair em uma rampa muito íngreme ou passar por um obstáculo de maneira suave, evitando trancos na transmissão). Porém, o melhor mesmo é usar a embreagem o mínimo e aprender a dosar o acelerador de modo correto. 3) Pneus murchos

Alguns motociclistas acham que o amortecedor é eterno e jamais cogitam a troca. Eles vão se acostumando à perda da eficiência deste importante componente. Na verdade, não importa se você anda devagar ou rápido ou se as ruas que você frequenta são bem pavimentadas ou não. Mais cedo ou mais tarde, será necessário trocar o amortecedor. Ou trocá-los, no caso de motos com um par de amortecedores na traseira. Como o próprio nome diz, a função deles é amortecer: quando ficam velhos e perdem tal capacidade, causam em casos extremos trincas e até rupturas no chassi da moto, algo que definitivamente não é desejável. Na suspensão dianteira há necessidade de substituição do óleo e das molas internas. Quando? O modo mais fácil de verificar se a frente de sua moto está “cansada” é em frenagens mais fortes, pois nesta situação não deve nunca ocorrer o perigoso “fim de curso”, ou seja, a suspensão perder a função, pois chegou ao batente inferior.

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4) Amortecedor ‘eterno’

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vida útil da transmissão secundária é manter a corrente na tensão correta, nem muito esticada, nem muito frouxa. 7) Caixa de direção folgada Sensibilidade é preciso, mas não muita, para notar que a caixa de direção afrouxou. O mais evidente sintoma são barulhos vindos da região abaixo do guidão, um “toc, toc, toc” que é mais fácil de perceber em ruas esburacadas. O que fazer? Aperto já. Sem o devido ajuste, o que seria apenas um pequeno probleminha solucionável por uma simples ação do seu mecânico e ferramenta apropriada se torna um custo mais alto, pois andar com a caixa folgada implicará na avaria dos rolamentos. E, como saber se os rolamentos já estão ruins? Simples: levante a roda dianteira do chão (coloque a moto no cavalete central ou, caso não haja, peça a alguém para inclinar a moto no cavalete lateral o suficiente para você fazer o teste...) e sinta se não há “calos” ao virar o guidão de um lado para o outro. Fazer isso em chão bem liso não é ideal, mas também funciona. Atenção: tão ruim quanto

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5) Desligar o motor na descida É o famoso barato que sai caro: na ânsia de economizar combustível, muitos simplesmente desligam o motor e percorrem longos trechos em descida. Por que não pode? Porque o motor para de funcionar, mas a transmissão, não. As engrenagens internas do câmbio continuam trabalhando, acionadas pela corrente, e a lubrificação interna nessa condição não conta com a necessária (em alguns modelos) pressão da bomba de óleo, pois... o motor está desligado. Outra variedade desse pão-durismo de graves consequências é deixar a moto deslizar estrada abaixo com a embreagem acionada e o motor em marcha-lenta. Nesse caso a bomba de óleo está funcionando, mas com pressão mínima, o que dá quase na mesma do que se o motor estivesse apagado 100%. E, além disso, neste caso, a embreagem acionada por longo período prejudica, como visto lá no alto, partes do sistema, principalmente a bucha da campana (em motos que a possuem). 6) Corrente frouxa e ressecada A vida útil de uma corrente e seus parceiros,

a coroa e o pinhão (conjunto chamado de transmissão secundária), depende fortemente do quanto você vai lubrificá-la. Não são componentes eternos, mas. especialmente a corrente, podem “viver” muito mais caso recebam frequentemente um spray lubrificante adequado a este fim. É um tipo de óleo que tem como característica aderir à superfície e não ser arremessado rumo à sua calça nova ou, pior, à de sua passageira pela força centrífuga, quando a moto entra em movimento. E o planeta diz obrigado também, já que o lubrificante específico para correntes de transmissão usado no lugar do mais popular óleo queimado de motor é ecologicamente mais correto. Outra ação que aumenta a Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

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andar com a caixa de direção solta é andar com ela muito apertada, o que se nota pela dificuldade em girar o guidão. Neste caso, não só o rolamento sofre como a dirigibilidade fica prejudicada. 8) Rotação baixa ou alta demais Forçar o motor não é, como muitos pensam, apenas “esticar as marchas”, usando-o em altas rotações por longos períodos. Tão prejudicial quanto é rodar em rotações muito baixas. Há motociclistas que têm preguiça de reduzir as marchas e deixam o motor cair de rotação exageradamente, um erro que se paga caro, pois isso reduz a durabilidade tanto quanto o oposto, ou seja, a rotação alta demais. O ideal é nunca abusar dos

extremos. 9) Lavagem com jato de água Lavar a moto? Sim, mas cuidado com as máquinas que lançam jato de água com pressão. Motores (mas também compo-

nentes de suspensão) têm retentores cá e lá, dispositivos nascidos para, como diz o próprio nome, reter seja o que for o caso, óleo ou outro tipo de líquido. Acontece que eles foram bolados para resistir principalmente à pressão de dentro para fora, e, quando recebem um jato de água na direção oposta, adeus. Outra vítima frequente desses jatos d’água sob pressão são os adesivos, especialmente aqueles das partes plásticas. O segredo, ao lavar a moto usando as “waps” da vida é não exagerar na proximidade do jato e evitar mirar em um só lugar por muito tempo. 10) Gasolina ‘batizada’ Miséria custa caro. Escolher qualquer gasolina nestes tempos de “safadeza generalizada” é mais do que arriscado. Nas motos com carburador, o efeito de uma gasolina “batizada” se percebe na hora: a moto falha, perde desempenho e, em caso extremo, deixa de funcionar. Já nos modelos com injeção eletrônica o problema pode ser mascarado pelo sistema – mas uma dificuldade maior ao ligar o motor e, claro, perda de desempenho aliada a consumo elevado, dá bandeira que o combustível é ruim. E assim como nos automóveis, muitas das motos atuais têm suas bombas instaladas dentro do tanque e dependem de razoável quantidade de gasolina para funcionarem bem, evitando um mortal (para a bomba...) superaquecimento. Roberto Agresti - G1


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Como escolher um capacete para a moto

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escolha de um capacete para a moto pode ser uma das compras mais difíceis de realizar, mais até que a compra da própria moto. Todos os motociclistas devem conhecer as características principais de um capacete, de forma a verificar se este cumpre todos os requisitos de segurança. Saiba como escolher um capacete para a moto e faça uma viagem com a máxima segurança e comodidade. A segurança que o capacete oferece Antes de partir para a compra de um capacete, todos os motociclistas devem conhecer as vantagens da utilização de um capacete, por mais óbvias que estas possam ser. Na compra de um capacete, a principal preocupação deve ser única e exclusivamente a segurança que ele oferece. Todos os estudos efetuados indicam que os capacetes para motociclistas são importantes e eficazes na prevenção de traumatismos cranianos e na redução da gravidade de lesões sofridas pelos motoristas e pelos passageiros dos veículos de duas rodas. A não utilização de um capacete pode provocar danos irreversíveis, conduzindo a um estado de invalidez permanente ou até mesmo à morte. As vantagens da utilização de um capacete são assim incontornáveis e garantem uma maior segurança ao condutor na condução de uma moto. Quando se fala em relação à segurança que o capacete oferece, existem duas grandes preocupações que os motociclistas devem ter: • A primeira relaciona-se com a visibilidade e a visão periférica. Se a visibilidade se encontrar comprometida, as probabilidades de acontecer um acidente aumentam exponencialmente; • A segunda preocupação tem a ver com o facto de, em caso de acidente, o capacete ter ou não a capacidade suficiente de aguentar a força do impacto. É necessário que o capacete que vai comprar o proteja quando realmente precisar ou quando estiver verdadeiramente em perigo. É por isso que existem muitas exigências em relação à qualidade dos capacetes para motociclistas. Como escolher um capacete para a moto De uma forma geral, quando se compra uma moto nova, a ânsia e a emoção do motociclista em a experimentar é enorme e isso faz

com que a compra do capacete fique para segundo plano, o que não deve acontecer. O que acontece muitas vezes é que o capacete é adquirido à pressa, por vezes apenas por sugestão do vendedor e o motociclista acaba por escolher aquele que não é mais adequado e que não se ajusta às suas necessidades. Para o ajudar na escolha de um capacete para a moto, todos os motociclistas devem ter em atenção os aspetos seguintes: A certificação: Um capacete é inútil se não oferecer proteção. Todos os capacetes devem ser certificados com o DOT (Department of Transportation), que é um selo da qualidade que se encontra na parte de trás dos capacetes. Esta certificação também pode ser atribuída pela Snell, que é uma organização sem fins lucrativos que testa se os capacetes oferecem a máxima proteção. São ambas certificadoras norte-americanas e têm como fim o mesmo objetivo, efetuar testes rigorosos de forma a avaliar se os capacetes têm a capacidade de absorção necessária de uma quantidade significativa de energia que um impacto possa causar. O que as diferencia é que a Snell avalia também o queixo dos capacetes ao passo que o DOT não o faz. Ao nível europeu, a homologação de capacetes é feita de acordo com a norma ECE 22 da Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas (UNECE). Esta norma obriga a que todos os capacetes tenham uma etiqueta cosida na correia de detenção, indicando onde o capacete foi homologado, qual o número de homologação que apresenta e qual o número de série do capacete. Só assim é que todos os motociclistas se certificam da correta homologação de um determinado capacete que possam adquirir. A certificação do capacete é, sem dúvida, sinónimo de segurança para todos os motociclistas e da qualidade dos materiais que estão à venda no mercado. O ajuste: A maioria dos capacetes vem com conselhos para o ajuste e dimensionamento. No entanto, a melhor forma de ver se o capacete encaixa na perfeição é quando o coloca e abana a cabeça de um lado para o outro, de frente para trás e de cima para baixo. Assim conseguirá verificar se o capacete está justo à sua cabeça e se está uniforme. Se ele estiver largo, isso quer dizer que em caso de acidente o capacete poderá sair, o que conduz à perda de toda a sua eficácia. No caso de estar muito apertado, as viagens de moto serão extremamente desconfortáveis

para o condutor. O fecho de segurança é de extrema importância para fazer este teste, pois deve estar bem colocado. Na maioria dos capacetes, são utilizados fechos de duplo anel em D, pois são os fechos de segurança mais seguros e mais leves do mercado, como por exemplo os que são usados pela Arai, apesar dos fechos rápidos, de velcro e o sistema de alavanca continuarem a ter uma grande aceitação. A forma: Na constituição de um capacete, o fator principal a que um condutor deve dedicar a sua atenção é à forma do capacete. Os capacetes apresentam tamanhos e formas diferentes para se adaptarem às diferentes formas das cabeças dos motociclistas. Algumas pessoas têm uma cabeça maior ou mais pequena, enquanto outros a podem ter mais arredondada ou oval. Nos capacetes, as formas são exatamente iguais, ou seja, eles podem ser grandes, pequenos, redondos ou ovais. Ao comprar um capacete, deve experimentar todo o tipo de capacetes para verificar qual deles melhor se adapta à sua cabeça e qual deles é o mais confortável para si. Deve escolher um, em que o seu peso seja equitativamente distribuído por toda a cabeça, para que o condutor o aguente facilmente. O fato de utilizar uma determinada medida de uma marca e modelo não significa que um outro modelo encaixe exatamente no mesmo tamanho e com as mesmas medidas. O conforto: O conforto é um dos aspetos mais importantes na escolha de um capacete para a moto. Se o capacete escolhido é ligeiramente incomodativo, isso quer dizer que esse não é um bom capacete para si, porque ao longo de uma viagem esse sentimento de desconforto vai aumentar cada vez mais e a sua viagem será transformada em momentos de pura agonia. Testar o capacete em plena condução é um dos melhores testes que pode realizar. Se tiver a oportunidade de o experimentar em movimento, conseguirá verificar se sente alguma pressão da velocidade, ou se ouve o ruído do vento ou o barulho do motor da moto. Caso contrário, deve continuar a experimentar vários capacetes, cada um durante um período de 15 a 30 minutos. O conforto é muito difícil de determinar, mas faz toda a diferença para todos os que amam ou detestam o seu capacete. O capacete ideOUTUBRO - 2013 / 15


Por outro lado, um motociclista deve ter em atenção o tipo de viseira que acompanha o capacete. Deve informar-se se podem ser substituídas e se existe a possibilidade de colocar uma mais escura, espelhada ou de alta definição. Existem viseiras de abertura fácil que são muito eficazes, pois impedem a entrada da chuva e do vento. O ideal seria escolher um capacete com uma viseira anti-risco e que não deixe embaciar, caso Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

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contrário o condutor não conseguirá ver o que se passa à sua volta na estrada. O sistema de ventilação: O sistema de ventilação de um capacete evita o embaciamento da viseira e mantém o ar renovado no interior do capacete. Quando se trata de um bom sistema de ventilação, o condutor não ouve qualquer tipo de ruído no interior do capacete. No entanto, o que sucede na maioria das vezes, e porque os custos de produção assim o obrigam, é que o motociclista ouve ruídos durante a condução. Embora nem sempre com a máxima qualidade, é uma forma de garantir um extra ao acessório e não inflacionar muito o seu preço. A aparência: Atualmente os capacetes podem ser personalizados de acordo com o tipo de moto e gostos pessoais dos motociclistas. Quantos mais gráficos ou desenhos o capacete tiver, mais caros serão. Se um vendedor lhe mostrar um capacete com desenhos que vão de encontro aos seus gostos e pedir um preço astronómico por ele, pergunte-lhe qual o preço desse mesmo capacete numa única cor, verificará que existe uma discrepância enorme.

dutor terá um maior destaque e visibilidade na estrada e para os outros condutores. Por outro lado, as cores brilhantes também representam uma mais-valia para quem conduz à noite, fazem com que o motociclista se notabilize e marque a sua presença, o que aumenta consideravelmente os seus níveis de segurança. O custo: O custo de um capacete acaba por ser irrelevante, porque o que interessa é a forma como o condutor se sente quando o experimenta. Se encontrou aquele capacete que está certificado e se adequa de forma perfeita à sua cabeça e lhe garante a máxima comodidade e bem-estar, então deve-o comprar no imediato. Independentemente de ele ser caro ou barato será um investimento com retorno, pois o seu conforto, a sua proteção e segurança estarão sempre salvaguardados. Estes são os aspetos principais que determinam a escolha de um capacete para a moto, no entanto, um motociclista deve ter em atenção que o tipo de capacete que adquire relaciona-se com a condução que pratica e com a moto que possui.

A cor é, de facto, um fator de extrema importância que um motociclista deve considerar ao comprar um capacete. As cores de um capacete devem ser brilhantes, assim o con-

Fonte: motoclube.com

Foto divulgação

al existe e é aquele que lhe garante a máxima descontração e conforto nas suas viagens. As compras na internet são a moda dos tempos atuais, inclusive, se pretender, pode comprar uma moto online, mas no que concerne aos capacetes não é aconselhável que o faça, uma vez que é necessário que o experimente antes para testar todo o seu conforto. Para os capacetes fechados, a melhor marca é a Arai, uma vez que tem no mercado vários modelos com várias formas que se encaixam em qualquer tipo de cabeça. Também oferece bochechas almofadadas em muitos modelos. Quase tão popular é a Shoei, que tem um poder de ajuste maior. Outras marcas que são sinónimo de conforto para muitos motociclistas são a AGV, Nolan, FM, HJC e Bieffe. Porém, é de realçar que os modelos de capacetes estão em constante evolução e estão sempre a ser revistos e atualizados, o que faz com que o que hoje é novidade, amanhã pode já estar ultrapassado. Os forros: Os forros também contribuem para um maior conforto de um determinado capacete, pois o estofo macio da borracha que está no interior do capacete é o ponto de contacto entre a cabeça do condutor e o próprio capacete. Um bom forro deve ter assim uma boa vedação em torno da orelha para que não a magoe. Os forros com formato mais ergonómico são muito mais confortáveis e levam menos tempo a adaptarem-se ao formato da sua cabeça. Preferencialmente, eles devem ter uma boa capacidade de respiração, adaptáveis ao seu rosto e devem também absorver o suor. A cobertura e as viseiras: Quanto maior for a cobertura de um capacete mais protegido fica o condutor e mais segura se torna a sua viagem de moto. Todos os motociclistas devem procurar um capacete que ofereça a cobertura total do casco, mas também os que apresentam uma cobertura uniforme do forro interior.


dicas e cuidados ///

Vai viajar de moto? Veja dicas de segurança e o que checar

A

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Especialistas apontam precauções para realizar viagens mais seguras. Além de cuidados mecânicos, motociclista deve ter experiência.

a quem não tem muita experiência pegar

mínima desatenção pode resultar em uma

a estrada nesta época. “Para se andar de

queda. Obviamente, “não é recomendado

moto em uma autoestrada deve-se ter mais

sair para uma balada e beber antes de viajar”,

conhecimento, sua condução necessita de

acrescenta Horta, do Cesvi.

mais atenção que a de um carro”, explica

- Estudar o destino e condições de tempo

André Horta, analista de segurança viária

Para evitar imprevistos, é sempre bom traçar

foram responsáveis por 69% das solicitações

do Centro de Experimentação e Segurança

o roteiro da viagem, reunindo informações

do seguro DPVAT (Danos Pessoais causados

Viária (Cesvi).

sobre as condições do pavimento, o clima e

pesar de representarem cerca de 20% da frota brasileira, segundo dados mais recentes do Departamento Nacional de trânsito (Denatran), as motocicletas

por Veículos Automotores de Via Terrestre)

se existem postos para alimentação e abaste-

no primeiro semestre de 2012, de acordo

ANTES DE PEGAR ESTRADA

cimento no caminho. “É necessário também

com a Seguradora Líder, responsável pelo

- Concentração

que o motociclista faça uma parada a cada

seguro. Com a chegada das festas de fim de

Devido à menor proteção que uma moto

90 minutos para movimentar os músculos.

ano e férias, e o aumento do movimento nas

traz, é necessária extrema concentração

Isso ajuda a evitar os efeitos da fadiga e da

estradas, é preciso redobrar os cuidados.

para conduzi-la. “Evite pilotar se sentir

ação do vento”, segundo Matsuda. O roteiro

Como a motocicleta deixa o usuário mais vul-

cansaço, sonolência ou estiver sob efeito de

também deve estar ligado ao tipo de moto

nerável, o G1 reuniu uma série de cuidados

medicamentos que possam causar algum

utilizada; uma esportiva pode ter problemas

para aqueles que vão viajar. Como as veloci-

efeito colateral”, explica Renato Matsuda,

em trecho com lama, por exemplo.

dades nas rodovias costumam ser superiores

instrutor de pilotagem do Centro Educacio-

- Cuidados mecânicos

às do perímetro urbano, não é recomendado

nal de Trânsito Honda. Lembre-se de que a

Alguns itens básicos como pneus, nível de OUTUBRO - 2013 / 17


dicas e cuidados ///

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roda”, alerta o especialista em segurança veicular. “Um pneu careca também pode causar acidentes”, acrescenta o especialista em segurança.

óleo do motor, nível de fluído de freios e nível da água do radiador podem ser checados pelo próprio usuário, seguindo instruções do manual do proprietário. “É recomendada uma inspeção visual prévia e, caso note alguma anomalia o ideal é levar a moto a um mecânico especializado, o que dará mais segurança para a sua viagem”, explica Edson Esteves, professor do curso de engenharia mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

“Porém, se o veículo já não é novo ou seminovo, o ideal é levar diretamente ao especialista, para que faça uma verificação mais profunda”, acrescenta Esteves. - Equipamentos de proteção Além do tradicional capacete, que deve ter o prazo de validade sempre checado, outros equipamentos auxiliam a segurança do motociclista. “O capacete deve ser ajustado de maneira a não ficar frouxo e a viseira precisa estar limpa e sem riscos; deve-se andar com ela sempre fechada. Calças, jaquetas, luvas e botas também são indicadas”, explica Matsuda. Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

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Apesar de a legislação brasileira só prever o uso obrigatório de capacetes, itens especiais para a proteção são vendidos em lojas para motociclistas. A capinha de chuva também é sempre bem-vinda. Roupas de cores mais vibrantes fazem o motociclista ser visto mais facilmente na estrada, ajudando a prevenir acidentes. - Linha de pipa Com a chegada das férias escolares, é possível notar o aumento de pipas nos céus e muitas com linhas de cerol. “Existem acessórios como as antenas de proteção, além de vestimentas que procuram anular o efeito da linha de pipa”, explica Horta. Estas antenas são encontradas em lojas especializadas e custam de R$ 20 a R$ 70. Já os protetores de pescoço partem de R$ 50. - Ajeitando a bagagem Pode-se levar a bagagem da viagem em mochilas, fixadas no bagageiro ou dentro de malas específicas, presentes em algumas motocicletas. O ideal é não exagerar no peso – checar manual do proprietário sobre a carga máxima – e deixar os objetos bem fixos. É recomendado embalar o conteúdo da bagagem com sacos plásticos, para evitar que molhem com a chuva. O mesmo deve ser feito com documentos pessoais e os da moto. - Calibragem e estado dos pneus Se em um carro a calibragem dos pneus já é importante, na moto ela é ainda mais imprescindível. “A calibragem errada dos pneus pode significar a perda de aderência ao solo”, explica Horta. Ela pode influir na estabilidade da moto e diminuir seu poder de frenagem. “Se o pneu estiver muito murcho, pode até escapar da

- Kit de ‘sobrevivência’ Caso necessite fazer algum reparo básico ou ajuste, como esticar a corrente, é bom ter em mãos um kit de ferramentas, com uma providencial lanterna, e até algumas peças pequenas, como fusíveis. “É importante levar ferramentas, fita isolante e chaves, assim o próprio motociclista pode consertar a moto, se tiver um pouco de conhecimento”, explica Esteves. “Câmara de ar, lâmpada de farol e da lanterna traseira também podem ser úteis”, completa Matsuda.

NA ESTRADA - Acostamento Segundo a Polícia Militar, “o uso do acostamento é exclusivo para emergências, que podem ser do carro, do motorista ou de algum ocupante”. Também é permitido parar no acostamento para ajudar alguém. Mas parar nessa faixa sem necessidade, além de gerar multa, pode resultar em acidente. Se houver motivo para usar o acostamento, o polícia aconselha o motociclista a ligar o pisca-alerta da moto. “Caso o acostamento seja a única solução, o ideal e parar e sair da moto, indo para fora da estrada”, orienta Horta. - Chuva e neblina Em condições de chuva, além da menor visi-

bilidade, a aderência com o solo diminui e é possível ocorrer a aquaplanagem – momento no qual o pneu perde contato com o solo devido a camada de água. “Em curvas, evite inclinar demasiadamente a moto e tome cuidado com as poças, pois


- Ultrapassagens Como a moto possui uma aceleração, em sua maior parte, mais rápida que a dos carros, é necessário cuidado extra nos momentos de ultrapassagens para o motociclista ser notado. “Em alguns casos, o motorista simplesmente não vê o motociclista. Às vezes por estar em ponto cego ou simplesmente pela velocidade em que a moto está”, explica Horta. “Andar no corredor em alta velocida-

de pode ser muito perigoso”, acrescenta o analista do Cesvi. Ficar colado na traseira de caminhões, como se vê em estradas também não é seguro, pois, se o caminhão frear, a moto pode não ter espaço suficiente para parar. Além de disso, essa posição deixa o motociclista com o campo de visão reduzido. “Para fazer ultrapassagens, sempre se deve utilizar a faixa da esquerda”, alerta o instrutor Matsuda.

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podem esconder buracos e bueiros”, diz Matsuda. Caso a chuva esteja muito forte, o ideal é parar o veículo em local seguro; o mesmo vale para neblina forte. “Mantenha uma distância de segurança e não confie na luz de freio do veículo da frente. Ela pode estar queimada”, explica o instrutor. Em caso de neblina, nunca usar o farol alto, pois este fará diminuir sua visão; o ideal é utilizar o farol baixo ou de neblina, se a moto tiver. Com piso molhado, também vale cuidado extra com as faixas da pista, que podem ficar mais escorregadias.

- Pneu furado Como as motos não têm estepe, a não ser algumas Vespinhas raras, um pneu furado não

é uma notícia muito boa. “Uma solução pode ser usar reparadores de pneus para poder levar a moto até uma borracharia”, explica Esteves, da FEI. Caso não tenha em mãos este item, vendido em lojas especializadas, e não tenha como chamar socorro, é possível rodar alguns quilômetros com o pneu furado, desde que seja o da roda traseira da moto. Para fazer isso, você tem de direcionar a maior parte do peso de seu corpo para o eixo dianteiro da moto. Isso vai fazer que o ar escape menos do pneu. “Mas só é recomendado em situações extremas”, observa Esteves. - Faça-se ser visto É importante sempre manter o farol de lanterna ligado, assim os outros motoristas enxergarão o motociclista mais facilmente. Evite rodar em pontos-cegos de outros veículos e, vale reforçar, procure optar por roupas com cores vivas. Rafael Miotto - G1

Eletromotos

U

ma das mais recentes empresas no mercado de motos e autopeças, no ramo de distribuição, a ELETROMOTOS, é fruto da experienci do Sr. Luiz Moura e de seu atual sócio Raimundo Castro. No inicio a empresa passou por dificuldades comuns do mercado, mas sempre contando com bagagem dos dois, apostando no trabalho sério, nas parcerias que foram se firmando e criando autoconfiança necesssaria para seguir adiante, conquistando espaço de forma responsavel, todos os desafios foram se transdormando também em novas experiencias que vão somando e garantindo resultados. Hoje a empresa conta com boa equipe de colaboradores, mantém umbomrelaciona-

mento com o mercado, e tem como preioridades: asegurar a qualidade dos produtos, do atendimento aos clientes e fornecedores. Sempre buscando aperfeiçoar os serviços

que prestamos, para isso, temos contado com apoio da ASSOMOTOS, prticipando ativamente dos cursos que a mesma vem relizando.

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dicas e cuidados ///

Tanque de moto: limpeza é tudo!

E

mbora bem protegido, vedado, mas por carregar material corrosivo, um tanque requer cuidados Quando você compra uma moto, principalmente uma usada, todo o cuidado é pouco. É importante verificar cada item e talvez, segundo especialistas, precisará interceder em algumas para a moto funcionar em equilíbrio. Uma das peças que você deve dar atenção especial é o tanque de combustível. Manutenção periódica no tanque vai fazer com que o desempenho da moto seja sempre bom e evitar a ferrujem FOTO: ARQUIVO Para o mecânico Carlos Oliveira, quatro anos de experiência em motos, se ele está enferrujado, vai corroer até formar um buraco. “Não só é perigoso, também é caro para o bolso, já que se está perdendo gasolina a todo momento”. Para evitar riscos, a saída é, segundo o profissional, limpá-lo. “Não só irá prolongar a vida de seu tanque, mas também irá ajudar

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no bom funcionamento e eficiência do seu motor de motocicleta”. Para fazer esse trabalho, ele enfatiza que é importante estar nas mãos de um profissional. “Quem nunca viu uma moto, é melhor não se aventurar”. Como já fez isso várias vezes, ele recomenda que tire o tanque fora da moto e “esgote todo o combustível, retire a torneira e deixe-o descansar por uma hora ao sol”. Ele adianta que após esse período, feche o buraco da torneira com fita, borracha ou o material que tiver disponível, observando se realmente está bem vedado. “Despeje o ácido muriático dentro do tanque e feche o bocal com fita larga. “Chacoalhe o tanque várias vezes por uns 15 minutos. Após isso, com muito cuidado, despeje o ácido em um balde e deixe lá.” Ele recomenda que faça uma solução com o bicarbonato de sódio e 5L de água. “Despeje no tanque, feche-o e chacoalhe novamente para que a solução atinja todos os cantos internos do tanque e neutralize o ácido. O

tanque irá aquecer, não se preocupe pois é normal”. Agora o próximo passo é despejar a solução de bicarbonato dentro do balde que estava com ácido. “Cuidado, pois irá acontecer uma reação química de neutralização, gerando muita espuma, calor e gases tóxicos. Após isso, já pode jogar fora o ácido neutralizado. Mas importante, não jogue o ácido no esgoto sem neutraliza-lo”. Para finalizar, Carlos aconselha deixar o tanque ao sol por 30 minutos e depois coloque um litro de querosene no seu interior. “O querosene irá impermeabilizar ainda mais o tanque internamente e ainda ajuda na expulsão da umidade”. Ele recomenda andar com o tanque cheio por um período de mais ou menos umas três semanas para consolidar a limpeza. Fonte: diariodonordeste.globo.com


dicas e cuidados ///

Veja 10 dicas para pilotar motos com mais segurança Com cuidados simples, é possível diminuir o risco de acidentes sobre duas rodas

1. Mantenha-se sempre visível. Sempre que possível, é recomendável a utilização de roupas com detalhes reflexivos. Além disso, trafegar com o farol ligado ajuda a manter o veículo ao alcance do campo de visão dos outros motoristas. Evite manobras que possam não ser percebidas pelos condutores dos outros veículos. 2. Respeite os sinais de PARE. Ainda que seja chato parar a todo momento, é fundamental respeitar os sinais de PARE nos cruzamentos. Afinal, nenhuma sinalização é implementada sem motivo. Também é preciso tomar precauções ao parar, para não comprometer os veículos que seguem atrás de você. 3. Não ultrapasse nas curvas. Fazer ultrapassagens nas curvas limita a visibilidade dos veículos que transitam pela

pista oposta. O ideal é esperar por um trecho de retas para poder realizar a manobra com plena segurança. 4. Não transite em paralelo a outros motociclistas. Em caso de uma situação perigosa, como esquivar de um carro ou algum obstáculo no caminho, não haverá espaço suficiente para manobrar, comprometendo a sua segurança e a do outro motociclista. 5. Não bloqueie as passagens de pedestre. Ao chegar a um cruzamento, sempre pare antes de cruzar a linha e nunca obstrua o tráfego de pedestres. Parar em cima da faixa é crime e dá multa. 6. Não transite entre outros veículos. Para as motos, a visibilidade é um ponto mais crítico do que para os automóveis, devido as dimensões de cada um dos veículos. Ainda assim, as manobras de ultrapassagem seguem a mesma lógica para as duas categorias. Desse modo, assegure-se de que você está sendo visto por outros condutores.

9. Cuidado com crianças nas ruas. Este é um dos principais motivos de acidentes envolvendo motos. É comum motociclistas colidirem com crianças que estão transitando sem a devida atenção. Por isso, anteceda qualquer situação de risco e circule com mais cuidado em zonas escolares e nas proximidades de parques e praças. Reduza a velocidade e se atente para grupos de crianças que jogam bola no meio da rua. 10. Observe os obstáculos no caminho. Os mais diferentes tipos de obstáculos nas ruas, como lixo, entulho, árvores caídas ou buracos, podem intensificar o risco de um acidente em cadeia. Por isso, mantenha-se atento ao caminho pra detectar irregularidades na pista com tempo suficiente para evitar tragédias. Túlio Moreira - motodream.uol.com.br

7. Cuidado com o ponto cego. Não circule muito próximo a carros ou caminhões. Você pode estar na zona de “ponto cego” dos outros veículos, que podem mudar de pista sem aviso prévio e provocar acidentes. 8. Respeite o sinal vermelho. Observe com cuidado e antecedência o sinal vermelho. Comece a parar antes de chegar muito próximo do semáforo e não freie bruscamente, para evitar colisões com veículos que circulam atrás de você.

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otorDream destacou, no início desta semana, que um estudo aponta o Brasil como o segundo país no ranking de vítimas fatais em acidentes de trânsito com motos. O país registra 7,1 óbitos ocasionados por tragédias sobre duas rodas a cada 100 mil habitantes, número só menor que o do Paraguai. Um dos motivos é o aumento da frota, já que a moto tem se convertido em uma solução para o tráfego cada vez mais congestionado das grandes cidades. Mas a imprudência também contribui para esta triste realidade. A seguir, propomos uma série de dicas que podem ajudar a reverter este cenário. O melhor de tudo: são conselhos bastante simples e fáceis de serem colocados em prática.

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notícia///

Honda CG tem novo visual e chassi mais leve para 2014

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Somente a motorização se manteve a mesma – 125cc a gasolina e 150cc flex. Desenho e ciclística foram totalmente reformulados


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otocicleta mais vendida do Brasil, a Honda CG recebeu diversas alterações em seu modelo 2014. O design é novo desde o conjunto óptico, passando pelas carenagens laterais no tanque de combustível até chegar à lanterna traseira. Seu chassi ficou mais leve, a posição de pilotagem mudou e a espuma do banco também. O modelo ainda ganhou painel digital em todas as suas versões. Entretanto, as opções de motores mantiveram-se as mesmas: monocilíndrico de 125cc a gasolina alimentado por carburador; ou de 150cc bicombustível com injeção eletrônica. “Queremos consolidar, manter e até mesmo ultrapassar os 80% das vendas no segmento utilitário”, revela Alfredo Guedes Jr., engenheiro da Moto Honda da Amazônia. Neste ano, as vendas das versões de 125cc e 150cc da Honda CG somam mais de 45.000 unidades mensais.

Desenho harmonioso Em sua oitava geração desde que foi lançada em 1976, os modelos da linha CG continuam divididos em três famílias: CG 125 Fan; CG 150 Fan e CG 150 Titan. Apesar da motorização diferenciada, agora todas têm o mesmo conjunto óptico, diferentemente do modelo em produção atualmente. Porém, detalhes de acabamento e grafismos as diferenciam. O farol em formato poligonal traz uma pequena cobertura com uma novidade embutida: painel completamente digital em todas as versões. O tanque ganhou pequenas carenagens (exceto na versão KS, a mais básica). A tampa lateral mudou e a rabeta tem novo formato. A lanterna traseira ganhou desenho inédito e uma lente que tenta se passar por LEDs, “enganando” muito bem, vale dizer. Muito em função do conjunto óptico

remodelado, todo o desenho da Honda CG parece mais harmonioso e moderno, além de remeter aos modelos maiores da Honda, como a CB 300R.

Ciclística mais leve O chassi, redesenhado, tem novos materiais em sua estrutura e perdeu 3,8 kg em relação ao modelo anterior. A geometria da coluna de direção também foi levemente alterada para dar mais agilidade nas mudanças de direção e a posição de pilotagem mudou. As versões de 150 cc ganharam novos amortecedores com 5 mm a mais curso. Na dianteira, garfo telescópico convencional com 135 mm de curso; e sistema bichoque com 106 mm de curso na traseira. Os pneus Pirelli City Dragon são outra novidade. Mantiveram as mesmas medidas (80/100 – 18 na frente e 90/90 – 18 atrás), mas tem novo desenho e composto. Na versão CG 150 Titan EX, top de linha que usa rodas de liga-leve, os pneus têm agora construção radial e são sem câmara. O freio a disco na roda dianteira foi dotado de um novo flexível, que expande, e pretende assustar menos os pilotos inexperientes. “Por má preparação, em alguns locais o pessoal tinha medo do freio a disco”, revela Guedes Jr. Outra boa notícia é que o freio a disco está disponível agora também na linha de 125cc como opcional e passou a ser de série em todas as versões de 150cc. Na roda traseira, o tradicional sistema de freio a tambor com 130 mm de diâmetro.

Primeiras impressões Tivemos o primeiro contato com as novas

Honda CG – Fan e Titan – no Centro Educacional de Trânsito Honda, em Recife (PE). O clima não ajudou muito pela manhã, já que a chuva não deu trégua, mas mesmo assim fizemos um teste em pista fechada. O que se nota em todas as versões é a mudança na posição de pilotagem. As pernas vão mais bem encaixadas ao tanque e o banco é, de fato, mais macio. O painel digital oferece boa visualização – na Fan 125 traz apenas velocímetro e hodômetros; na Fan 150 conta com mostrador de combustível, luz de injeção eletrônica e a luz do sistema Flex, agora chamado de Flex One; já na linha Titan, a cor da luz do painel é azul e, além das informações acima citadas, traz ainda um relógio. Na prática, a Fan 125 não mudou muito: apenas parece mais ágil e leve e função do novo quadro. Já na linha de 150cc – Fan 150 e Titan 150 – os novos amortecedores com mais curso absorvem melhor as imperfeições do piso e também ficou mais estável em curvas de alta velocidade. Em um zigue-zague montado nas pistas de testes, percebe-se mais agilidade da nova CG 150 em função da geometria alterada da coluna de direção e também do peso menor do conjunto. Outra boa novidade que pudemos experimentar na chuva foi o trabalho dos novos pneus Pirelli City Dragon em piso molhado: principalmente em frenagens transmitem mais segurança. A mudança no freio a disco também pode ser notada. Ao acionar o manete do freio dianteiro, o sistema demora um pouco mais OUTUBRO - 2013 / 23


a atuar, dando a impressão de ser um pouco mais “borrachudo”. Mas, sinceramente, não há grande diferença de funcionamento. Na CG Titan antiga, a “mordida” da pinça é mais instantânea.

Mercado Em um momento de queda nas vendas de motos no Brasil – cerca de 12% no primeiro semestre de 2013 – novidades no modelo mais vendido do segmento pode trazer novos compradores às concessionárias da marca. Ainda mais se tratando de uma motocicleta consagrada como a Honda CG. O modelo 2014 traz itens inéditos para a categoria utility até então, como painel completamente digital, além de novas versões com opções para todos os gostos e bolsos. A Linha CG 2014 estará à disposição na rede de concessionárias a partir da segunda quinzena de agosto para a linha 150 e segunda quinzena de setembro a família 125. Nas cores preto, vermelho e amarelo, a CG 125 Fan tem preço público sugerido de R$ 5.490 (KS), R$ 6.100 (ES) e R$ 6.250 (ESD). Já o modelo CG 150 Fan, disponível nas cores preto, vermelho e azul, será comercializado

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por R$ 6.750 (somente na versão ESDi). Nas cores vermelho, preto e branco, a CG 150 Titan chega ao mercado por R$ 7.320 (ESD) e R$ 7.830 (EX). A versão da CG Fan 150 ESDi ficou R$ 70 mais barata que sua antecessora. As demais motos tiveram um aumento entre R$ 100 e R$ 200. Os valores têm como base o Estado de São Paulo e não incluem despesas com frete e seguro. Honda CG 125 Fan Motor OHC, monocilíndrico, quatro tempos, arrefecido a ar Capacidade cúbica 124,7 cm³ Potência máxima (declarada) 11,6 cv a 8.250 rpm Torque máximo (declarado) 1,06 kgf.m a 6.000 rpm Câmbio Cinco marchas Transmissão final por corrente Alimentação Carburador Partida Elétrica (a pedal na versão KS) C x L x A 1.980 x 737 x 1.062 mm Peso a seco 106 kg (106 kg a KS) Tanque de combustível 15,4 litros Honda CG 150 Fan Motor OHC, monocilíndrico, quatro tempos, arrefecido a ar

Capacidade cúbica 149,2 cm³ Potência máxima (declarada) 14,2 cv a 8.500 rpm (14,3 cv com etanol) Torque máximo (declarado) 1,32 kgf.m a 6.500 rpm (1,45 kgf.m com etanol) Câmbio Cinco marchas Transmissão final por corrente Alimentação Injeção eletrônica Partida Elétrica C x L x A 1.996 x 739 x 1.086 mm Peso a seco 115 kg Tanque de combustível 16,1 litros Honda CG 150 Titan Motor OHC, monocilíndrico, quatro tempos, arrefecido a ar Capacidade cúbica 149,2 cm³ Potência máxima (declarada) 14,2 cv a 8.500 rpm (14,3 cv com etanol) Torque máximo (declarado) 1,32 kgf.m a 6.500 rpm (1,45 kgf.m com etanol) Câmbio Cinco marchas Transmissão final por corrente Alimentação Injeção eletrônica Partida Elétrica C x L x A 1.996 x 739 x 1.086 mm Peso a seco 115 kg (116 kg na versão EX) Tanque de combustível 16,1 litros



notícia ///

A FACE OCULTA DO PROJETO QUE PREVÊ O USO OBRIGATÓRIO DO “COLETE AIRBAG” Está em trâmite no Senado do Brasil o Projeto de Lei sob º 404/2012 de autoria do Senador Humberto Costa (PT/SP)

N

a justificação para tornar o uso do “airbag” obrigatório, afirma: “Uma invenção recente que certamente tem condições de proteger os motociclistas de lesões graves: o “colete airbag”. Trata-se de um instrumento com características semelhantes as bolsas de ar infláveis atualmente utilizadas em automóveis, cujo uso pode reduzir em até 75% a ocorrência de lesões e fraturas em caso de acidente. No interior do colete há um cartucho de gás CO2, que é acionado automaticamente em caso de impacto, liberando instantaneamente o gás que infla a jaqueta, deixando protegidas regiões importantes do corpo humano, como o cóccix, a coluna vertebral, o peito e o pescoço. Dessa forma, entendemos ser necessário alterar o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9503 de 1997) para tornar obrigatório o uso desses coletes por motociclistas, nos mesmos moldes da atual exigência relativa ao capacete. O motociclista deverá, portanto, utilizar esses dois equipamentos de proteção, claramente complementares, o que salvará milhares de vidas”. Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

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Pelo que se pode notar, o motociclista poderá continuar pilotando de chinelo e de roupas curtas, como bermuda, calção, camiseta, aponta André Garcia. Seria hilário se não fosse catastrófico! O projeto ainda prevê a isenção de impostos federais como o Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados, PIS/PASEP e Contribuição pra o Financiamento da Seguridade Social – CFSS. E os equipamentos como jaqueta de proteção, luvas, protetor de coluna, capacete, botas? Pergunto: o que um médico, psiquiatra, que começou a vida

política no movimento estudantil na década de 70 entende de motocicleta? Será que já a utilizou? Entende sua dinâmica? Qual o embasamento técnico científico do nobre Senador, já que é médico, para afirmar que o referido “colete airbag” salvará milhares de vidas? Não se trata de uma invenção recente? Qual a geração de “Airbag” a ser comercializado no Brasil? Porque na Europa não é obrigatório o famigerado “airbag” para motociclista e o sistema de freio ABS o será a partir de 01/01/2016 para todas as motocicletas e faixas de cilin-


dradas a partir de 2016? Estaria o motociclista salvo com o “airbag” utilizando um capacete de R$ 60,00? Estaria então o motociclista salvo de fraturas dos membros inferiores e superiores usando bermuda e chinelo, apenas por fazer uso do tal “colete airbag”? Não é difícil imaginar os reais motivos de tal projeto: segurança e fim social ou fim econômico e lucro?! O Projeto de Lei 404/12 é um engodo! Cheira algo como os “Kits de Primeiros Socorros”

que eram de grande relevância, não para o cidadão, mas para quem fornecia ou fabricava. Como motociclista há mais de 20 anos, especialista em trânsito com foco em motocicleta afirmo: o “colete airbag” sendo obrigatório para motociclistas não vai salvar vidas, vai sim, se torna um negócio altamente lucrativo para importadores, já que não existe a fabricação no Brasil. Enquanto isso, importante Projeto de Lei sob nº 195/2012 de autoria do Senador Cyro Miranda

(PSDB-GO) que torna obrigatório o sistema de freio ABS em todos os veículos automotores, especialmente as motocicletas, de maior e indiscutível relevância está parado nos porões do Senado da República e desde 1997 o CONTRAN não regulamenta o inciso III, do artigo 54 do Código de Trânsito Brasileiro que trata das vestimentas adequadas ao motociclista. Depois não entendem as manifestações Brasil a fora!! André Garcia é motociclista, advogado especialista em Gestão e Direito de Trânsito, colunista na imprensa especializada de duas rodas, idealizador do Projeto Motociclismo com Segurança que busca aculturar a sociedade em segurança viária por meio de palestras e aulas de pilotagem, laureado com o Prêmio ABRACICLO de Jornalismo em 2008 com matéria de segurança viária. Fonte: motoesporte.com.br

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segurança///

Assaltos e roubos: como evitá-los? Confira 16 dicas de como proceder em casos de furtos

A

rotina de um motoprofissional não é fácil. Além do trânsito e da corrida contra o tempo, o piloto ainda tem de se preocupar com os riscos de assaltos e furtos durante uma entrega e outra. Para ajudar os motoprofissionais que estão expostos a riscos todos os dias, a Revista Mundo Moto conversou com a Polícia Rodoviária Federal do Estado de São Paulo e separou 16 ações para se colocar em prática em casos de perigo:

Em casos de furto 1. Ligue imediatamente para a Polícia (190) 2. Informe o maior número possível de dados sobre o veículo (placa, cor, modelo, ano, algum acessório personalizado da moto) 3. Procure um local seguro 4. Acione o seguro do veículo, caso tenha cobertura 5. Se o furto acontecer dentro das dependências de estacionamentos de aluguel, shopping, lojas e semelhantes apresente a policia o ticket do estacionamento 6. Vá a uma delegacia registrar o Boletim de Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

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Ocorrência 7. Diferente de um assalto, você não saberá características do ladrão, por isso, pergunte para as pessoas mais próximas se viu ou não alguma coisa 8. Para ajudar a encontrar o veículo roubado, cadastre seus dados e os dados da sua moto

no link www.dprf.gov.br na parte “Alerta”, pois a placa do veículo será enviada por e-mail a mais de 400 blitz da Polícia Rodoviária Federal, que estarão interligados procurando e fazendo a busca. Fonte: revistamundomoto.com.br

Foto shutterstock

Em casos de assalto 1. Nunca reaja 2. Não discuta ou olhe nos olhos do ladrão 3. Entregue a moto sem tentar fugir 4. Responde ou fale apenas o necessário 5. Anuncie todos os movimentos 6. Em seguida, telefone imediatamente a Policia (se estiver em Rodovias disque 191, se estiver na cidade disque 190), informando onde você se encontra 7. Depois que a polícia chegar ao local, conte com o máximo de detalhes o que ocorreu para que as providências sejam tomadas 8. Faça o boletim de ocorrência


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Faça revisões em seu veículo regularmente.

JUNTAMOS EXPERIÊNCIA COM VISÃO DE FUTURO.

Há vinte e dois anos, a KRATER atua nos mercados nacional e internacional, produzindo as mais modernas juntas automotivas. A boa notícia é que, agora, a KRATER coloca toda sua experiência, qualidade de produtos, diversidade de itens e preocupação com o meio ambiente também na produção de juntas para MOTOS.

KRATER: sinônimo de inovação constante. NÃO CONTÉM AMIANTO

PAIXÃO PELO QUE FAZ. c o m e r c i a l @ k r a t e r. c o m . b r • Te l . ( 1 9 ) 3 8 4 1 . 2 6 8 0 • S k y p e : k r a t e r b r a s i l • w w w. k r a t e r. c o m . b r OUTUBRO - 2013 / 29


institucional///

Eduardo peixoto capacitação para superar desafios e ser um diferencial no mercado Como o trabalho focado na qualificação de profissionais e variedade de produtos, fizeram a Moto Center traçar um caminho bem sucedido no segmento de motopeças e acessórios. Quando começaram as atividades da Moto Center? A Moto Center foi fundada em Dezembro de 1991, em 2001 eu assumi a diretoria da empresa, dando continuidade aos trabalhos e sempre acreditando na ascensão do mercado que na época era praticamente formado por motos nacionais e de baixa cilindrada. No inicio, contávamos apenas com uma filial, atualmente, estamos com três filiais que oferecem aos clientes todo tipo de acessórios e serviços que vão desde pintura até alinhamento de chassi. Atualmente, qual a situação do mercado de motopeças e acessórios em Fortaleza? Fantástico, o mercado hoje me surpreende a cada dia com a chagada de grandes marcas no Ceará, como Harley Davidson, BMW querendo chegar e Honda vendendo motos mais robustas, a tendência é melhorar ainda mais. A grata surpresa é o surgimento de concessionárias especializadas em motos importadas, um segmento praticamente inexistente no passado e que hoje é realidade e impulsiona o mercado de motopeças e acessórios em todo estado. A sua primeira loja foi inaugurada na rua Clarindo de Queiroz? Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

Sim, no início a Moto Center era uma loja 30

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de pequeno porte que posteriormente foi ampliada e como a demanda era crescente, tivemos de inaugurar uma segunda loja, localizada no bairro Aerolândia. Dando continuidade a nossa expansão, inauguramos uma terceira loja especializada em vendas de acessórios, que na época, preenchia uma lacuna no mercado, já que em Fortaleza praticamente não existiam lojas voltadas exclusivamente para este segmento.

“O nosso diferencial é a variedade com foco na excelência do atendimento. Sempre oferecendo ao cliente, a maior variedade possível de peças, serviços e acessórios.”

possível de peças, serviços e acessórios. Tudo isso, aliado ao atendimento de qualidade, feito por profissionais capacitados. Para ter uma idéia do nosso pioneirismo em vendas de acessórios, mesmo no início das atividades, já trabalhávamos com acessórios off - Road que eram encomendados com prazo de dez dias. Atualmente, temos uma loja voltada exclusivamente para venda de acessórios e tudo a pronta entrega. Como você pretende melhorar a logística e distribuição? E Quais as perspectivas e metas para os próximos anos? Estamos estudando a possibilidade de criar uma loja virtual. Isso poupará tempo dos clientes e irá otimizar ainda mais a nossa logística. Queremos expandir nosso negócio, Futuramente poderemos inaugurar mais uma filial. Mas só faremos isso no momento oportuno, ou seja, quando logística e distribuição estiverem perfeitamente sincronizadas.

Qual o diferencial da Moto Center em dentro de um mercado tão concorrido?

De que forma a Moto Center investe na capacitação dos colaboradores e como isso reflete no atendimento?

O nosso diferencial é a variedade com foco na excelência do atendimento. Sempre oferecendo ao cliente, a maior variedade

Nossa política de incentivo e capacitação se dá através da participação dos colaboradores em diversos treinamentos, cursos


e workshops oferecidos em parceria com a ASSOMOTOS e o SEBRAE. Além disso, a Moto Center cobre cinquenta por cento das mensalidades de qualquer curso voltado para o segmento. O resultado desses esforços se reflete diretamente na excelência do nosso atendimento, desde a abordagem, até o pós-venda. Existe um grande impasse sobre a distribuição de espaço na Rua Clarindo de Queiroz, o que você acha que os órgãos públicos poderiam fazer para melhorar essa situação?

foi essencial para o sucesso do nosso negócio, principalmente no que diz respeito a qualificação, e capacitação, tanto dos colaboradores como dos gestores associados, através das parcerias firmadas com o SEBRAE. Ressaltamos o empenho do nosso atual presidente, Francisco Tomaz que tem uma capacidade imensa de fazer a diferença e por isso, vem realizando um excelente trabalho na dianteira da ASSOMOTOS. Só quem participou da fundação da entidade, sabe o quanto a ASSOMOTOS evoluiu e hoje é reconhecida como uma força representativa do segmento de motopeças do Nordeste.

O que você diria para aqueles empresários que ainda não são associados ASSOMOTOS? Associe-se e venha crescer com a gente, usufruindo dos benefícios exclusivos como capacitação e orientação profissional para você e para os colaboradores, trocar experiências com empresários que enfrentam os mesmos desafios que você. Além disso, você irá fazer parte de uma associação voltada para o crescimento do seu segmento.

Precisamos urgente de estacionamento para motos, pois se o cliente não tiver como estacionar fica difícil de fazer compras com tranquilidade. Também precisamos ver a questão da limpeza do ambiente, descarte correto dos resíduos como óleos e fluídos, mas isso vai da conscientização de cada empresário. Desde quando você se tornou associado ASSOMOTOS? E quais os benefícios de ser um associado? Estou há dez anos como associado, sou sócio-fundador da ASSOMOTOS e como primeiro vice-presidente, participei ativamente na fundação. Posso dizer que a ASSOMOTOS OUTUBRO - 2013 / 31


institucional///

2º ENCONTRO DE NEGÓCIOS ASSOMOTOS NORDESTE AGITA O MERCADO CEARENSE DE EMPRESAS DO SETOR

N

o último mês de setembro, Fortaleza mostrou que além da terra do turismo tem um grande potencial em negócios. Foi realizada com grande sucesso e intensa participação do público o 2º encontro de negócios assomotos nordeste. Reuniram - se na ocasião 29 expositores entre empresas, fabricantes, e importadores. Nos ultimos anos, principalmente no Nordeste, foi possivel se perceber que

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cada dia mais as zonas rurais tem trocado os antigos meios de transportes mais carcáicos comoas carroças, por exemplo, por motos, que ptimizam o tempo do sertanejo se deslocando das zonas a zonas urbanas e elevado as expectativa de vida desses animais nas pequenas propriedes. Baseada no grande crescimento das vendas de motocicletas no Nordeste e em todo o país, a feira mostrou a oportunidade de negócios no abastecimento desse mercado, com o desenvolvimento de peças e acessórios para motos e para os seus condutores.

O palco desse grande encontro foi o Oásis Atlântico Hotel em uma das orlas mais famosas do Brasil: a Beira Mar de Fortaleza. O evento conteceu com a colaboração da Case e da Luand Editores e foi realizda pela ASSOMOTOS - Associação de Fabricantes e Prestadores de Serviço, Distribuidoras, revendedora de Peças e Motocicletas do Nordeste, sob a presidencia do empresário Assis Tomaz que assumiu em 2013 o desafio de presidir a associação que a cada ano tem crescido e se destacado em tod região.


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Fotos : Rodrigo Souza Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

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ciclismo ///


dicas e cuidados /// segurança///

Hora de trocar amortecedor? Confira quais as características que mostram a necessidade de troca e os preços cobrados nas oficinais Lima, também afirma que os motoristas devem prestar atenção aos amortecedores traseiros (mola em espiral) que devem ser substituídos quando apresentarem vazamento ou perderem a “ação”. “Não possui reparo/manutenção, ele deverá ser trocado. Ele vai ter um pulso seco. Cada um custa R$ 189 e a vida útil é de 4 a 6 anos”, comenta Lima. Conforme Valmir, a maioria das motos da Honda usa amortecedor duplo, principalmente para as de baixa cilindrada. Já as de maior cilindradas utilizam apenas um na traseira.

Foto divulgação.

Funcionamento

C

onfira quais as características que mostram a necessidade de troca e os preços cobrados nas oficinais notícia 0 comentários Em muitas vias de Fortaleza e até mesmo na saída da cidade, os buracos fazem parte do percurso. Quanto à pilotagem de moto, o condutor deve estar cada vez mais atento para barulhos e comportamentos estranhos. Com o impacto por causa das depressões, a probabilidade de haver desgaste nos amortecedores é considerável. Vazamento de óleo e falta de estabilidade na pista são alguns sinais para a necessidade da troca. O mecânico da Moto Saga de Maracanaú, Paulo Célio do Nascimento Pessoa, dá as dicas: “Para quem utiliza motos por longos períodos, o ideal é fazer uma manutenção periódica a cada 12 mil km no caso das motos Yamaha. Outra, é não exceder o peso permitido, que varia de acordo com a cilinAssociação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

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drada e categoria da moto”. Em média 50 motos todo mês vão para a oficina, dessas, 25% necessitam de manutenção e o resto para substituir amortecedor. Ele atenta para a importância da manutenção e diz que mesmo com as ondulações nas ruas, os motoristas pouco levam as motos para a revisão e chegam com a motocicleta quando não há mais outro jeito a não ser troca imediata. “No amortecedor traseiro, é feita a verificação dos embuchamentos (montados sobre borrachas para evitar a vibração da moto) e no caso da suspensão dianteira é trocado o fluído de lubrificação”, explica Paulo Célio. Um detalhe lembrado pelo mecânico: quando o amortecedor não está mais funcionando normalmente, o motorista força mais na hora de conduzir a moto e acontece dele sentir dores musculares, sendo mais fortes nas costas, lembra o mecânico da Moto Saga. O chefe de oficina da Honda Motos, Valmir

O amortecedor da moto funciona da seguinte forma: o óleo do amortecedor passa por dentro de tubulações com auxílio da mola. A mola vai ser comprimida e o óleo passa pelas tubulações, evitando assim as pancadas e trazendo conforto para o passageiro e o piloto, minimizando danos em outras partes da moto, de acordo com informações do mecânico Paulo Célio.

Dicas 1. Fazer manutenção perante indicação do manual do fabricante. 2. Ter mais atenção e desviar dos buracos das pistas. 3. A maioria das motos necessitam de revisão periódica a cada 12 mil km rodados. 4. Quando a moto precisa de troca nos amortecedores, apresenta vazamento de óleo e um barulho “seco” na traseira. 5. Falta de instabilidade na pista e uma sensação da moto estar “sambando” são outros sinais de problemas no amortecedor. Fonte: : www.opovo.com.br


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motovelocidade ///

SINAL VERDE PARA A MOTOGP NO BRASIL EM 2014 Projeto do novo Autódromo de Brasília foi aprovado com poucas alterações

O

presidente da FIM – Federação Internacional de Motociclismo, Vito Ippolito, aprovou nesse domingo (1), em reunião no circuito de Silverstone, na Inglaterra, o projeto do novo Autódromo Internacional de Brasília, com isso o Brasil já é quase certo como sede de uma prova da Moto GP™, provavelmente em setembro de 2014. “A FIM solicitou que fossem feitas algumas mudanças no projeto, mas deu sinal verde, vai ter a prova. Agora estamos definindo a data, provavelmente em setembro. Com mais essa vitória o Brasil passa, hoje, a ser um Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

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dos locais mais visados para realizar eventos. Apesar da distância com América do Norte e Europa, estamos conseguindo trazer as principais competições para o País”, destacou Firmo Henrique Alves, presidente da CBM – Confederação Brasileira de Motociclismo. O projeto do novo Autódromo foi apresentado por uma comitiva brasileira, formada por Firmo Henrique Alves, presidente da CBM, Carlos Senise, presidente da FMDF – Federação de Motociclismo do DF, Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal, e os secretários de Comunicação do DF, Ugo Braga; de Esporte, Júlio Riberio; e de Assuntos Internacionais Odilon Frazão. A última prova do Mundial de Motovelocida-

de no Brasil foi em 2004, no extinto autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde foi construído o Parque Olímpico dos Jogos do Rio 2016. O país já havia sediado uma prova no circuito de Interlagos em 1992, além de três provas em Goiânia entre 1987 e 1989. Além do Mundial de Velocidade, o renascimento do Autódromo de Brasília criará condições para que a motovelocidade nacional também seja beneficiada pois o país anda carente de autódromos que ofereçam condições para a prática de esportes a motor em duas (e quatro) rodas, já que a motovelocidade é um esporte perigoso e exige infaestrutura de segurança adequada. Por Anderson Costa - velocidade.org


motovelocidade ///

Entenda o projeto

que pretende colocar Brasília na elite no motociclismo mundial Engenheiro responsável pelo projeto do novo Autódromo Nelson Piquet explica ao Correio como viabilizar uma obra rápida, que permita a vinda da Moto GP à capital já em 2014

A

construção do novo Autódromo Internacional de Brasília Nelson Piquet está prevista para começar em janeiro. E a batalha contra o tempo — o objetivo é

receber uma etapa do principal campeonato de motovelocidade do mundo, a Moto GP, já no segundo semestre do ano que vem — tem um aliado em Buckinghamshire, na Inglaterra. É lá que está a Apex Circuit Design, empresa inglesa que ganhou a missão de desenhar o projeto candango, escolhido em um concurso da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), em que a entidade banca os custos desta fase inicial. Responsável pela pista de Cingapura — casa da Fórmula

circuito. Além disso, o traçado novo usa boa

receber uma corrida de Fórmula 1, de acordo

1 neste fim de semana —, a firma jogou

parte do antigo e vamos aproveitar a camada

com André Araújo. “A estrutura serviria, mas

nos braços do engenheiro André Araújo a

existente no solo para reduzir os custos”,

teriam de alterar o traçado”, argumenta,

chance de criar o autódromo mais moderno

explica o projetista.

contando que a pista foi projetada para rece-

do Brasil.

A principal mudança, além do sentido da

ber uma corrida da Moto GP e ganhou “um

O brasileiro vive no Reino Unido há seis

pista para o anti-horário, será a demolição

feedback positivo dos pilotos de moto, que

anos. Apaixonado por automobilismo (vez

dos boxes, pequenos para os novos padrões,

gostaram por não ser um circuito travado”.

ou outra ainda dá uma voltinha de kart),

e a alteração da área para o local da arqui-

foi contratado por ser alguém da área e,

bancada. O desenho já teve a aprovação do

Principais mudanças:

principalmente, por falar português e facilitar

órgão máximo do motociclismo mundial e

- Alterações no traçado do circuito, coma

a comunicação com o Governo do Distrito

de Carmelo Ezpeleta, o chefe executivo da

Federal, que bancará a obra.

Dorna, organizadora da Moto GP.

Em menos de um ano, André veio à capital

Eles agora estão na fase de detalhamento e

três vezes para estudar a atual pista e mudou

desenvolvimento do modelo de operação.

o traçado criado em 1974 — e que nunca

Segundo o engenheiro, o Cine Drive-in, que

passou por uma reforma. A pista antiga,

não aparece no projeto, está sendo inserido.

porém, será a base para a nova construção e

O kartódromo, no entanto, será realocado.

a garantia de uma obra mais barata, mesmo

Mesmo com a aprovação da Federação Inter-

os organizadores evitando falar em valores,

nacional de Motociclismo, o novo autódro-

e rápida. “Tentamos manter a identidade do

mo teria de passar por novas mudanças para

mudança do sentido da pista - Demolição dos boxes atuais e construção de novos, mais modernos, em outro local - Demolição e contrução completa das arquibancadas - Recapeamento do asfalto, com o aproveitamento do atual - Eliminação do kartódromo e reforma do Drive In Lorrane Melo - Correio Braziliense OUTUBRO - 2013 / 41


CULTURA E ENTRETENIMENTO MÚSICA: 10 anos sem Johnny Cash e vendeu mais de 50 milhões de discos; é o único músico a ser incluído no Country Hall of Fame, Rock & Roll Hall of Fame e Gospel Music Hall of Fame. Desde 2003, quando faleceu, vários tributos, exposições e álbuns póstumos foram lançados. Em 2005, o filme Walk the Line – Johnny & June rendeu o Oscar de melhor atriz para Reese Witherspoon (como June Carter) e uma in dicação de melhor ator para Joaquin Phoenix (como Cash). O longa conta a história do artista, desde sua juventude até se tornar um dos maiores ídolos da música country.

Há uma década, morria uma verdadeira lenda da música americana. Criativo, rebelde e polêmico, Johnny Cash era um músico diferente dos outros. Percursor do rockabilly e um dos maiores ídolos da música country, o cantor continua a influenciar músicos em todo o mundo. Suas canções falavam de crimes, drogas e bebidas, mas também de amor e de Deus. Já cantou na Casa Branca para presidentes da república e também em prisões para condenados. Vivia em pecado, mas era um fervoroso cristão. Há quem diga que toda essa contradição era justamente o segredo de seu sucesso. Com sua voz inconfundível e vestindo sempre preto, Cash manteve-se nos holofotes durante cinco décadas. Ao longo de sua carreira, o Homem de Preto venceu 11 grammies, gravou mais de 1.500 canções

No ano seguinte, o alemão Reinhard Kleist lançou Cash - I See a Darkness, biografia em quadrinhos do cantor. A obra recebeu diversos prêmios, como o de Melhor Graphic Novel alemã em 2009. O livro foi lançado em vários países, incluindo no Brasil. Nessa onda de homenagens, surgiu o clipe “Gods Gonna Cut You Down”, que contou com participação especial de 36 artistas. Iggy Pop, Keith Richards, Brian Wilson, Patti Smith, Bono Vox e Johnny Depp são alguns deles. Por falar em clipe, o vídeo de “Hurt”, uma versão do sucesso do Nine Inch Nails, foi considerado pela revista NME como o melhor videoclipe de todos os tempos. O clipe mostra várias imagens da carreira de Cash, incluindo cenas do lendário show na prisão de Folson.

Toni Torres - omelete.uol.com.br

LIVRO: Motocicletas 1001 Fotos Motocicleta é a mais perfeita tradução de liberdade. Duas rodas e um motor, que grande ideia! O que começou como um meio prático de viajar tornou-se símbolo de rebeldia no final dos anos 1960, um símbolo que foi inserido e muito bem assimilado em nossa sociedade de consumo. Por tudo isso, a motocicleta continua com papel de destaque nos sonhos de muitas gerações. De Brigitte Bardot e sua Harley–Davidson a Valentino Rossi e sua Moto GP Yamaha, este sonho assume diferentes formas. Algumas são japonesas – Honda, Yamaha, Kawasaki, Suzuki; outras italianas – Ducati, Guzzi, Benelli, MV Agusta, Aprilia, Laverda, Piaggio; há a alemã da BMW e a austríaca KTM; e ainda as dos britânicos Triumph, Norton e BSA e as norte-americanas Harley-Davidson e Buell. Todas elas desfilam neste Almanaque feito sob medida para alimentar o seu sonho. Serviço Motocicletas 101 Fotos Editora: Escala

Edição Nº: 1 Páginas:464 Cód. Ref.: #13140 De R$ 39,80 Por R$ 19,90 Fonte: Editora Escala



QUADRINHOS: X-Men chega aos 50 anos enfrentando preconceitos

“Mutação: é a chave para a nossa evolução”. Após cinquenta anos, completados nesta terça-feira, a frase de Charles Xavier (Professor X) continua atemporal. Em 10 de setembro de 1963, a Marvel Comics, produtora de Capitão América, Quarteto Fantástico, Incrível Hulk, Poderoso Thor, Homem-Aranha e Homem de Ferro, publicava nos Estados Unidos The X-Men #1 (depois rebatizada de Uncanny X-Men #1), a primeira revista em quadrinhos dos mutantes mais famosos da ficção: os X-Men. Ciclope, Jean Grey/Garota Marvel, Anjo, Homem de Gelo e Fera formavam a equipe inicial de jovens com poderes especiais e lutavam contra o vilão Magneto, sob a tutela do Professor X (por isso, X-Men). Criados por Stan Lee e Jack Kirby, os mutantes combatiam os preconceitos da sociedade, a qual juraram proteger, enquanto militantes como o líder norte-americano Martin Luther King comandavam uma manifestação com mais de 200 mil pessoas em Washington a favor dos direitos civis dos negros nos EUA. “A Marvel é conhecida por produzir enredos de quadrinhos próximos da realidade e, nesse sentido, X-Men sempre tratou de grupos ecléticos, dos preconceitos com relação às raças, homossexualidade e da estereotipação de grupos estrangeiros. A própria figura do imigrante enquanto pessoa que

ocupa espaço na sociedade a contragosto da maioria é mote da narrativa”, analisa o mestre em sociologia da comunicação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Amaro Braga. Apesar da tônica engajada, a HQ não conquistou logo de cara a simpatia do público. Não à toa, em 1970 a Marvel parou de publicar novas histórias do time superdotado, mesmo depois das intervenções de Roy Thomas e Neal Adams. Apenas em 1974, com a entrada do roteirista Chris Claremont, os X-Men começaram a se consolidar no mercado internacional. Com a nova equipe (Noturno, Ciclope, Tempestade, Pássaro Trovejante, Solaris, Colossus, Banshee e Wolverine), Claremont escreveu as aventuras de Xavier e companhia até 1991. São dele as elogiadas sagas Proteus, A volta dos sentinelas, Saga da Fênix Negra e Dias de um futuro esquecido (inspiração do filme homônimo de Bryan Singer para 2014). Entidades cósmicas, caça aos mutantes, luta contra o racismo e outros tipos de preconceito, além de morte, figuraram nas narrativas dessa fase dos Filhos do Átomo. Renda extra Fenômeno mundial nos anos 1990, os mutantes já tinham originado sagas paralelas como os Novos Mutantes (alunos adolescentes do Professor Xavier), X-Factor (X-men originais) e Excalibur (remanescentes dos X-Men que haviam deixado a equipe, com base na Inglaterra). À época, Wolverine também ganhou revista solo e Ciclope, Wolverine, Tempestade, Professor X, Gambit, Vampira, Fera,

Jubileu e Jean Grey estrearam na televisão, com o seriado X-Men animated series. com o sul-coreano Jim Lee à frente dos desenhos, em 1991, a Marvel investiu em duas capas mensais. Estima-se que o primeiro volume, até hoje tido como o mais vendido, com cerca de 8 milhões de cópias. Nos anos 2000, as HQs passaram pelas mãos de Grant Morrison, John Cassady e Joss Whedon. (Colaborou Luiza Maia) Saiba mais Cinema A primeira trilogia dos X-Men (2000, 2003 e 2006), de Brian Singer, com baixo orçamento, chamou a atenção para a rentabilidade de filmes de super-heróis. O sucesso rendeu X-Men Origens: Wolverine (2009), X-Men: First class (2011), Wolverine: Imortal, ainda em cartaz, e X-Men: Dias de um futuro esquecido, previsto para maio de 2014. Games O primeiro game de destaque é baseado em uma animação nunca produzida: Pride of X-Men. Entre os jogos de luta, há vários games campeões de vendas, como X-men vs. Street Fighter. O mais recente é X-Men: Destiny (2011). Fora dos eletrônicos,

há bonecos para brincar, colecionáveis e Lego, inspiração para Lego Marvel Super Hero, previsto para 2013. Animações Nos anos 1990, com X-Men: The animated series, os mutantes se tornaram fenômeno mundial. A animação chegou ao Brasil em 1994 e alavancou as vendas de HQs por aqui. De lá pra cá, saíram X-Men: Evolution, Wolverine e Tempestade e Wolverine os X-Men. Em 2011, foram lançadas as séries X-Men animê e Wolverine animê, com estética oriental. Verde e amarelo Como X-Men é prova de sincretismo cultural, os brasileiros não poderiam ficar de fora. A mutante Sharkgirl ou Iara dos Santos, natural de Boa Viagem, Recife, Pernambuco, é a mais nova recruta da equipe que integra a HQ Wolverine and the X-Men, lançada nos Estados Unidos no ano passado. Os conterrâneos são Magma (Ana Julia de Oliveira Aquilla), da Floresta Amazônica, e Mancha Solar (Roberto Dacosta), carioca. Weslley Leal - Diarios Associados

Foto divulgação MARVEL

Personagens poderosos sob a tutela do Professor X fazem sucesso dos quadrinhos ao cinema


CINEMA: THOR 2 - O MUNDO SOMBRIO asgardianos. Natalie Portman, Tom Hiddleston, Idris Elba, Ray Stevenson, Tadanobu Asano e Anthony Hopkins retorna para a sequência. Zachary Levi substitui Joshua Dallas no papel de Fandral.

O Poderoso Thor, o Deus do Trovão, é um herói da Marvel Comics inspirado na divindade de mesmo nome da mitologia nórdica. O personagem foi criado por Stan Lee, Larry Lieber eJack Kirby em 1962. O segundo filme de Thor tem direção de Alan Taylor, conhecido por seu trabalho em séries dos canais HBO e AMC, em episódios de Game of Thrones, Boardwalk Empire, Família Sopranoe Mad Men. O roteiro fica por conta de Robert Rodat, (O Resgate do Soldado Ryan), que assina a segunda versão do texto escrito por Don Payne (roteirista do primeiro filme). A trama seguirá o Deus Trovão (Chris Hemsworth) em uma aventura por “outros mundos” ao lado de Lady Sif (Jaimie Alexander) e outros

Thor 2 - O Mundo Sombrio chega aos cinemas em 8 de novembro de 2013. Assista ao trailer legendado de Thor 2 - O Mundo Sombrio: Thor Leia abaixo a sinopse oficial do primeiro filme, dirigido por Kenneth Branagh: “A aventura épica se estende da Terra nos dias de hoje ao reino de Asgard. No centro da história está o Poderoso Thor, um poderoso mas arrogante guerreiro cujas ações intempestivas despertam uma guerra antiga. Como castigo, Thor é enviado à Terra e forçado a viver entre os mortais. Uma vez aqui, ele aprende o que significa ser um verdadeiro herói, depois que o vilão mais poderoso de seu mundo envia as forças negras de Asgard para invadir a Terra.” Thor tem roteiro de Mark Protosevich, Ashley Miller, Zack Stentz e Don Payne. O elenco conta com Natalie Portman (Jane Foster), Chris Hemsworth (Thor), Anthony Hopkins (Odin),Ray Stevenson (Volstagg), Kat Dennings (Darcy), Stellan Skarsgård (Dr. Selvig), Idris Elba(Heimdall), Tom Hiddleston (Loki), Rene Russo (Frigga), Jaimie Alexander (Sif), Colm Feore(Laufey), Clark Gregg (Agente Phil Coulson), Tadanobu Asano (Hogun), Jeremy Renner (Clint Barton/Gavião Arqueiro). Fonte: Omelete.uol.com.br


motogp ///

Divulgado calendário 2014 da MotoGP A Dorna, organizadora do mundial, anunciou as datas das 19 etapas previstas

O primeiro calendário, ainda provisório, da temporada 2014 do Mundial de MotoGP, revelado nesta quarta-feira, 2, tem 19 etapas – contra 18 corridas deste ano. Laguna Seca,

(Federação Internacional de Motociclismo). Confira o calendário completo abaixo:

23 de março

Qatar, Losail

17 de agosto

República Checa, Brno

13 de abril

EUA, Austin

31 de agosto

Grã-Bretanha, Silverstone

27 de abril

Argentina, Termas de Rio Hondo

14 de setembro

Itália, Misano

4 de maio

Espanha, Jerez (Sujeita a contrato)

21 de setembro

Aragón, MotorLand Brasil, Brasília (Sujeito a homologação)

18 de maio

França, Le Mans

28 de setembro

1 de junho

Itália, Mugello

12 de outubro

Malásia, Sepang

15 de junho

Catalunha, Catalunha

19 de outubro

Japão, Motegi

28 de junho

Holanda, Assen (Corrida ao sábado)

26 de outubro

Austrália, Phillip Island

13 de julho

Alemanha, Sachsenring

9 de Novembro

Espanha, Valência

10 de agosto

EUA, Indianápolis

A renovação do contrato com o circuito espanhol de Jerez de La Frontera ainda não foi oficializada, mas ambas as partes já se pronunciaram mostrando interesse em fechar o acordo. Apesar de inicialmente a Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

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como era esperado, está fora da relação, entretanto, Argentina, ausente desde 1999, volta oficialmente. O Brasil está na lista, mas ainda depende da homologação da FIM

Associação de Fabricantes, Prestadora de Serviços, Distribuidoras e Revendedoras de Moto Peças e Motocicletas do Nordeste

temporada contar com 19 etapas, o que seria a mais longa da história do campeonato, acreditamos que em 2014 ainda não teremos a etapa brasileira, sendo mais provável a sua efetivação em 2015, mantendo-se as

18 etapas, como está sendo em 2013. Vamos aguardar a esperada reconstrução do Autódromo Internacional Nelson Piquet. Marcelo de Barros - motocilcismo.terra.com.br


legislação ///

DPVAT, não precise, mas se precisar busque este direito. Há milhares de processos buscando o recebimento integral devido ao pagamento de indenizações a menor. O que te faz feliz? Muitos diriam que é a família, a vida profissional, ganhar dinheiro, Deus... Enfim, desejos válidos, contudo, para alguns de nossos leitores, tais desejos podem adquirir sentido somente quando acompanhados de uma máquina chamada moto e de todas as sensações que a acompanha, como vento na cara, sentimento de liberdade, viagens em grupo e adrenalina correndo nas veias. Tudo muito bom até que um carro avança a preferencial, invade a via oposta, um ônibus tranca a passagem ou quando, você meu caro eleitor, provoca o acidente (afinal, ninguém é perfeito!). A partir de então se inicia uma verdadeira novela mexicana, nos deparamos com a espera de perícias técnicas atendimentos em hospitais, oficinas e, se for o caso, processos judiciais. Diante de todo esse caos, temos algo a ganhar e não são só os hematomas, além disso, o acidentado faz jus ao que chamamos de seguro DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre). Imagino que pessoas normais não fazem questão deste benefício, até porque é preciso de um acidente para merecê-lo. De todo modo, para os normais e anormais, faremos agora um breve resumo deste Seguro. O Seguro DPVAT foi criado pela Lei Federal nº. 6.194/1974 com o objetivo de garantir às vítimas de acidentes causados por veículos automotores, indenizações em caso de morte (R$ 13.500,00), invalidez permanente (até R$ 13.500,00) e reembolso de despesas médicas (até R$ 2.700,00).

São beneficiados apenas o pedestre ou o condutor, ou ainda, ambos, entretanto, não há que se falar de indenização para acidentes causados por trens, barcos, bicicletas e aeronaves. Igualmente, não serão sanados eventuais danos patrimoniais, isto é, trata-se de um seguro eminentemente social e moral. Para fazer jus, os pedestres não são obrigados a pagarem pelo Seguro, de outro modo, os motoristas de qualquer veículo automotor, para receber o prêmio ou poder transitar na rua, são obrigados a pagar uma importância todos os anos juntamente com a cota única ou primeira parcela do IPVA. A atual responsável pela administração do Seguro é a Seguradora Líder DPVAT, cuja função é assegurar à população, em todo o território nacional, o acesso aos benefícios do Seguro. No portal desta empresa (http://www.seguradoralider. com.br) encontramos menção a toda documentação necessária para receber a indenização peculiar ao seu caso, a forma que a mesma é paga e outras informações que não vamos nosse estender, pois daí escreveríamosem todas as páginas desta revista! Há uma Tabela na Lei Federal nº. 6.194/1974 onde se determina os valores a serem recebidos, ou seja, a grosso modo, estipula-se o quanto determinadas lesões justificam as indenizações. Só pra se ter uma ideia, caso você sofra perda anatômica e/ou funcional completa de um dos pés, será indenizado com 50% dos R$ 13.500,00, o que equivale a R$ 6.750,00. De pronto, não concordo com o

fracionamento do seguro segundo as lesões sofridas, se algum membro encontra-se inválido, que se pague o teto de R$ 13.500,00. A maioria das decisões dos Tribunais de nosso país entendia o mesmo para todos os acidentes ocorridos até o dia em que a Medida Provisória nº. 451/2008 (hoje Lei Federal nº. 11.945/2009) entrou, “na calada da noite”, em vigor.Depois desta, o entendimento da grande maioria dos juízes optou pelo pagamento parcial e segundo o sofrido por cada beneficiário. Uma pena. Como se não bastasse esta afronta aos nossos direitos através de Lei que, em tese, deveria nos proteger, há milhares de processos buscando o recebimento integral devido ao pagamento deindenizações a menor. Tem gente que deveria receber 50%, mas recebeu 10%, enquanto outros receberam 50%, mas deveriam receber 70%. Enfim, tantas variações quanto tantos os abusos. Daniel, e agora, o que faço? Receba a indenização e procure um advogado para que o mesmo, na justiça, lute para receber o restante dos R$ 13.500,00 (como dito, desfavorável mas nunca impossível) ou o remanescente do previsto na Tabela já mencionada. No mais, espero ter esclarecido a todos e espero que não precisem de perícias, hospitais, oficinas, advogados e DPVAT, precisem sim, de muita cautela e paciência diante do nosso trânsito infernal. Vivam a vida, vivam a sua moto! Por Daniel Quezado - Advogado

OUTUBRO - 2013 / 47


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OUTUBRO - 2013 / 49


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