EDIÇÃO ESPECIAL
ANOS 2020/2021 www.educacionalpaideia.com.br
A ESCOLA NA CIDADE, A CIDADE NA ESCOLA! Pensar, Criar e Fazer
Natureza como primeiro ambiente de aprendizagem
Um Projeto Educativo que considera o homem integral
Transformação Digital & Inovação
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nesta edição Somos Paideia
04
Covid-19
05
Pensar, Criar e Fazer Pandemia, e agora?
06
Educação Infantil sofre o maior impacto
06
Agora, redesenhar o projeto pedagógico
07
Primeira Infância
07
Paideia: Mais que um espaço, um conceito educativo
08
Natureza como primeiro ambiente de aprendizagem
09
Nada será como antes
11
Um Projeto Educativo que considera o homem integral Programa Bilíngue
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Tip from the viewer
13
A linguagem digital
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Transformação Digital & Inovação
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A Arte na Escola
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O corpo, o movimento e a aprendizagem
18
O Esporte é mais que uma escolha
20
De casa para a escola, da escola para casa
22
Educação Ambiental como Responsabilidade Social
24
Competências socioemocionais
25
Cultivando Leitores
26
Dica do Leitor
28
Família e Escola – parceria fundamental
28
Gente que cuida de gente
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Diagramação: Fabricio Leniel Produção: Agência Gentecom Jornalista Responsável: Bruna Briti MTB 32441 Fotografia: Instituto Educacional e Cultural Paideia Arte da capa: João Pedro Rossinholi Venezian - 5° ano Direção de Conteúdo: Gislene Angélica Conceição Revisão textual: Amanda Braz da Silva Impressão: Grafinorte S/A - 1.000 exemplares
Divulgação Paideia
expediente
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Divulgação Paideia
Somos Paideia
Fundado em 2009, o Instituto Educacional e Cultural PAIDEIA foi pensado e desenvolvido para a formação integral do indivíduo para se tornar o melhor que pode ser e dar sua contribuição única para o mundo. Para que essa formação seja possível, acreditamos que o conceito de escola precisa ir além da lousa e do caderno, por isso, concebemos um ambiente educativo como um espaço de encontros. Um lugar onde todos - alunos, família e funcionários - possam dialogar, criar laços, trocar experiências e ideias. Essa comunhão constitui o processo educativo. Entendemos que é no convívio entre gerações e nas trocas de experiências que podemos tecer questões e soluções para
o nosso desenvolvimento e do mundo. Hoje, proporcionamos mais de 40 empregos diretos no município, ocupados por pessoas que acreditam em uma educação transformadora e humanizada. Trazemos aqui, nesta revista, um pouco da nossa trajetória construída com muitas mãos, pés, cabeças e corações. De forma conectada, entrelaçada e enluvada pelo afeto, compromisso e sonho. É com imenso prazer que compartilhamos com você leitor e leitora um pouco das nossas experiências, nossos espaços, nossos conceitos sobre criança, escola, participação familiar, e o que construímos com e em parceria com cada um que aqui já esteve e/ou está.
À frente do Paideia há 12 anos Gigi Conceição Diretora Pedagógica
À frente do PAIDEIA há mais de uma década está a Pedagoga, Psicopedagoga e Mediadora, Gislene Angélica Conceição. Gigi, como é conhecida a professora desde a infância, mostra em seu dia a dia a paixão que tem pela vida, pelas crianças, pela música, pela natureza, pela cultura da maneira mais ampla, pelos esportes, pelas palavras, pelo ensino e pela aprendizagem. Mãe, que estuda, trabalha, pesquisa, sonha com a transformação da escola e da sociedade. Professora de escolas públicas e privadas, com atuação no terceiro setor e nas diversas modalidades de ensino, já desempenhou diferentes funções na Educação. Atualmente, é membro do Conselho Municipal de Educação de Caraguatatuba. Ao longo da carreira teve projetos reconhecidos nacionalmente e internacionalmente por ter realizado experiência de relevante valor pedagógico voltada a melhoria da qualidade do ensino no país, alguns deles são: pelo MEC, Honra ao mérito no Prêmio Professores do Brasil 2ª edição; pela Universidade de São Paulo - Prêmio Aldo PAPONE, quando na época representou o Brasil na Alemanha, pela Universidade de Barcelona - Espanha e colocou o PAIDEIA no rol das escolas criativas do mundo; e pela UNESCO, quando conseguiu fazer do PAIDEIA uma escola Associada dada a seriedade e envolvimento comprovados da escola com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 4). “Aprender, estudar, escutar, atentar, ler, questionar, duvidar, descobrir, conhecer, dialogar e desfrutar da vida no chão da escola tem sido minha vida. Ajudar a transformar vidas tem sido meu foco de atuação há 35 anos”, diz a professora com brilho no olhar.
Reprodução da obra de Luisa O. Montingelli
Covid-19 Em 2020, o mundo todo precisou parar, repensar e mudar os hábitos e a rotina. Protocolos de segurança foram criados à medida que especialistas entendiam melhor a covid-19. Muitas mobilizações. Estudos, debates, pesquisas, lives, entrevistas, movimentaram o mundo. Na educação, debatemos sobre os impactos da nova realidade em nossas crianças e como poderíamos acolhê-las novamente no âmbito escolar. Muitos sentimentos foram envolvidos em decisões e compreensões. Trabalhamos incessantemente e comprometidos para um retorno seguro. Consultamos e estudamos as informações disponíveis, reorganizamos, treinamos e preparamos o ambiente para enchê-lo de vida novamente. Empresas ligadas à saúde e higienização, médicos e laboratório foram fundamentais como parceiros experientes na área para que pudéssemos elevar nossa qualidade de atendimento e dar conta deste novo mundo.
Pensar, Criar e Fazer
06
Os desafios e oportunidades.
Pandemia, e agora? Desde 20 de março de 2020, diferentes percursos foram percorridos. Descobrimos que é caminhando que se faz o caminho, e um novo mapa foi traçado conforme o vivemos. Laços foram fortalecidos, construções e descontruçõesaconteceram,enovosdesafiossuperados. No Ensino Fundamental, a tecnologia não foi novidade. Nossos alunos e professores utilizavam recursos tecnológicos desde 2016, quando nos tornamos uma escola Google for Education e fomos Associados à UNESCO. Chrome Books para alunos e profissionais, Projetores em Sala, Biblioteca Digital e Plataforma de Leitura, Plataformas de Gamificação paradesenvolvimentodoraciocíniológicoede conceitosmatemáticos,ProgramaçãoeumSistema de Avaliação on-line para levantamento dedadosjáfaziapartedanossarealidadediária. O nosso desafio foi transformar a tecnologia que era um complemento no presencial, como fator principal da comunicação no online. Esse momento nos ofereceu uma oportunidade para reorientar o ensino. Na Educação Infantil, a maior dificuldade foi a formadeaprendizagemdascriançaseainteração noespaçoescolar.Postoqueaprimeiríssimainfância(zeroatrêsanos)trabalhacomodesenvolvimentodeconexõeseinteraçãocomomundo. Para as crianças de 4 a 6 muitas outras especificidades são necessárias, incluindo os processos de sistematização de alfabetização para os mais velhos desse grupo. Em abril, foi tempo de férias; tempo para reorganização das propostas de ensino para essa modalidade tão especial e importante para o desenvolvimentohumano,impactando-opara a vida inteira.
Educação Infantil sofre o maior impacto A expressão “novo normal” ficou célebre ao longodapandemia.Essaexpressãonaeducação já tem nome e sobrenome: Educação Híbrida. Muitas perguntas pairavam em nossas mentes: como poderíamos trabalhar remotamente com as crianças pequenas e em fase de alfabetização? Como continuar com o processo planejado no início do ano? Quais ferramentas poderíamos utilizar? Como trabalhar com a modalidade infantil sem o cuidar, tão necessário para esta fase? Como auxiliar e atender as famílias a fim de ajudá-las nesse novo modelo de ensino? Quanto tempo teríamos com esse novo formato? Enfrentamos as incertezas e criamos mecanismos diversos para o controle de resultados e estudos. Somente assim poderíamos estar juntos, pois acreditamos na infância, aquela vivida de maneira livre, respeitosa e participativa. Iniciamos uma nova estrutura para o processo de ensino e aprendizado na Educação Infantil, um processo que até então era validado pelas ações indissociáveis de cuidar e educar, e da intencionalidadeintrínsecaemcadadetalhepensado na organização do espaço escolar. Tivemos que lidar com as urgências, os medos, ansiedades, angústias e com a incerteza. Nesse processo fomos nos conectando mais e mais à cada família, formando um elo de parceria e cumplicidade. Aprendemos juntos e nos fortalecemos juntos.
07
Compartilhando conhecimento
Agora, redesenhar o projeto pedagógico
Primeira Infância
Pormaisdevastadoraquetenhasidoapandemiana educação,elanosapresentouumaoportunidadede criar novas formas de nos relacionar e nos contactar com crianças e família. Foram criados e desenvolvidos dois novos projetos, o “Tempo de Infância” e “Para Além das Telas”, num modelo que possibilita ter novas formas de interação e, ao mesmo tempo, dar vida ao espaço quenãopodiaestarmaishabitadopeloseducandos. O primeiro projeto contou com materiais físicos. Enviamoskitsparaexploraçõescomorientaçõese dicas,produzidoscom muitocarinho,empenhoe, principalmente,intencionalidade.Pacotesecaixas surpresaslevavaminspiraçãoeamagiadasexperiências escolares para as casas. Já no segundo projeto, as propostas chegavam às famílias e crianças através dos vídeos gravados no espaçoeducativopelaseducadorasepossibilitavam ascriançasreviveremdeformaafetivaoespaçoeas experiências.Contaçõesdehistória,musicalização, culinária,experiênciascientíficasebrincadeirasforam propostas através dos vídeos. Comopassardotempo,nossasaçõesforamsendo multiplicadasemDrive-Thrueatividadesemáreas abertas,buscandocommuitocuidado,desemparedar a infância e voltar aos poucos aos encontros. O fato é que, na vida, vamos construindo histórias, atravessandodesafios,desenvolvendocompetênciasehabilidadesatéentãodesconhecidaspornós. Margaret Heffernan insiste que,“É preciso abraçar aincertezaparadesenvolverresiliência.Nãopodemos esperar o plano perfeito”. AprendemosqueograndevalordaEducaçãoestá presente em podermos estar juntos, reforçando a consciênciadasverdadesquefazemaqualidadede vida: amor, amizade, comunhão e solidariedade. Voltamos melhores.
Criança em atividade investigativa na Educação Infantil.
Divulgação Paideia
O desafio não nos paralisou. O time PAIDEIA moveu montanhas para criar e cultivar outras formas de ensino.
O que é? Definida como o período que vai do nascimento aos 6 anos de idade, a primeira infância é fundamental para a evolução do cérebro, que acontece de forma muito intensa nessa etapa da vida e mesmo antes disso, desde a gestação. Por que a escola é importante? A educação infantil é a primeira etapa da educação básica. Sua finalidade é o desenvolvimento integral da criança de até 5 anos, complementando a ação da família e da comunidade O que se aprende? De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, documento normativo do Ministério da Educação do nosso país “Na Educação Infantil, asaprendizagensessenciaiscompreendemtanto comportamentos,habilidadeseconhecimentos quantovivênciasquepromovemaprendizagem e desenvolvimento nos diversos campos de experiências”. Qual é a melhor forma de aprender? Segundo Daniel Siegel, da Universidade da Califórnia, brincar é essencial para o desenvolvimento intelectual, emocional e social. “Sentar as crianças na frente das telas não é brincar. Competirnumaequipetambémnãoéoquenós queremos dizer com brincar. Brincar é uma interação espontânea e autêntica, livre de julgamentos. Há muitos estudos que mostram que se não brincarmos podemos ter menos competências emocionais e sociais, bem como criativas”, afirma.
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EDUCAÇÃO BÁSICA/INFANTIL
Paideia: Mais que um espaço, um conceito educativo O período pandêmico contribuiu para que a sociedade pudesse compreender o verdadeiro papel da escola, entender seu significado e importância para um país que busca transformações. Permitiu, ao mesmo tempo, a possibilidade das famílias avaliarem a qualidade das propostas educativasoferecidaspelasdiversasinstituições e o seu comprometimento com a educação.
Educandos em atividades investigativas na Educação Infantil.
Desta forma, pudemos mostrar que as aprendizagens que ocorrem no espaço escolar vão muito além de aprender e ler, escrever e fazer contas, ou seja, do conhecimento formal. É na escola que acontecem as interações e descobertas sobre a vida.
O desafio aqui está em aprimorar o raciocínio, estimular a imaginação aguçando a capacidade criativa e análise crítica num mundo em que opções se multiplicam e invenções e descobertas ocorrem a cada passo. Nossa estratégia de ensino é criar experiência e construir repertório.
Foto tirada antes da pandemia
Nesseespaçoeducativoaspossibilidadesdepesquisas, de aprendizagem e do estabelecimento de relações são infinitas e também muito particulares. As crianças colocam em jogo todo o repertório já construído para viver e experimentar consigo mesmas e junto com as outras. O processo da aprendizagem compartilhada constrói sentidos. A aprendizagem investigativa, promove a proatividade dos estudantes e professores potencializando a criatividade rumo ao conhecimento garantindo os direitos de aprendizagem e desenvolvimento previstos por lei na educação infantil, os quais são Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar E Conhecer-Se.
Enfim retornamos às atividades presenciais!
EDUCAÇÃO BÁSICA/INFANTIL
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Natureza como primeiro ambiente de aprendizagem Acreditamos que o mundo natural é um convite paraobservaçõesedescobertasqueencantame sensibilizam. De acordo comaespecialistaetambémpedagoga Waldorf, Ana Lucia Machado, os primeiros anos de vida são um tempo estruturante para o sujeitoseentendercomocidadãoadultoeatuante. Conectá-lo ao mundo natural, desde a tenra infância, é colaborar com uma geração futura de adultos comprometidos com o meio ambiente. Esta é a natureza do PAIDEIA, possibilitar experiências significativasaospequenosàmedida em que conhecem o mundo a partir do encontro nos espaços e com os elementos naturais. Por isso, nosso espaço de aprendizagem é maior que a sala de aula, pois compreendemos os conteúdos de forma transdisciplinar. Construímos contextosdeaprendizagenspotentesnapromoção da curiosidade e exploração, apoiados pela motivação e conhecimento.
Alunos em atividades investigativas na Educação Infantil.
São cores, sons e texturas que sensibilizam e inspiram os processos criativos. É a natureza e a arte se misturando. Intuição, pensamento, emoções, subjetividades se manifestam como formas de expressão no processo de aprendizagem e no desenvolvimento do potencial criativo.
Foto tirada antes da pandemia
Tudo que acontece nesta escola é pensado para promover o desenvolvimento pleno do sujeito, afinal, PAIDEIA significa “ter o ser todas as suas potencialidades desenvolvidas”. Não é possível falar de potencialidade sem dar o devido valor as diferentes formas de expressão humana.
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Nada será como antes Tecnologia no 1º ano.
Muitas mudanças ocorreram e estão ocorrendo nasdiversasmodalidadeseducativas.Aquivamos falardaEducaçãoBásica,queemboraenglobeda Educação Infantil ao Ensino Médio. É um longo período em que a escola tem como meta formar cidadãos completos para viver no meio social e compreender qual é o seu papel nesse contexto, cidadãos que entendam como tudo está interligado. Contudo, cada fase escolar tem características e metodologias adequadas. Cada dia mais diversas áreas das ciências estão associadas à educação, a inteligência artificial é uma delas e não é possível trabalhar sem levar em consideração tais conhecimentos. Nãoéusaratecnologiapelouso,masfocarnosobjetivosdeensinoparaatingiroaprimoramentodo conhecimento.Pesquisar,lercriticamente,analisar fatos, diferenciar fatos de pontos de vista.Tornando o aluno protagonista da sua aprendizagem. Dito isso, o perfil do novo professor deve incluir a intencionalidade educativa, o ser pesquisador, curioso,aprendiz,resiliente,desejosodemudanças sociais e autônomo. Que não ensina só o que gosta,massejacapazdefazerleiturassobreascapacidadesenecessidadesdasuaturmaedecada aluno, deestabelecernovasconexõeseparâmetros de mudança do mindset, de utilizar os dados geradosparamelhorarsuametodologiaegarantirqueascompetênciasehabilidadesnecessárias para o século 21 sejam desenvolvidas. Em2021,secomemoramos100anosdoeducador PauloFreire,umadasprincipaisvozesdaPedagogia crítica, que escreveu“Ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua construção”. Cabe a escola potencializar a aprendizagem e empoderaralunoseprofessoresembuscadeum trabalho mais colaborativo e baseado em dados. Aliar a tecnologia às metodologias ativas garantindo a construção de saberes e fazeres de forma significativa, a fim de melhorar suas possibilidades, suas potencialidades, incentivar a praticar a autogestão no processo de aprendizagem mantendo a seriedade e compromisso. “Nós acreditamos que existem dois fatores fundamentais para a conquista de grandes resultados: a dedicação dos alunos e a aplicação de uma metodologia consistente de ensino-aprendizagem”, diz Natália Messina, gerente de Produto da Plataforma AZ de Aprendizagem no Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio. O saber, o conhecimento construído pela humanidade sempre será fundamental, todavia metodologias ativas ingressam na escola de forma obrigatória. Além desses saberes a escola deve fomentarodesenvolvimentodascompetências socioemocionais porque o que irá diferenciar os indivíduosserãoascapacidadeshumanasde:interação,trabalharcoletivamente,capacidadede comunicação assertiva ao interagir, de se relacionar, de criar, de trabalhar colaborativamente compartilhandoideias,deresolverproblemas,da resiliência.Sereshumanoscommaisconsciência e participativos. Cidadãos que entendam como tudo está interligado. Cada aluno é único. Sua aprendizagem também deverá ser!
Divulgação Paideia
EDUCAÇÃO BÁSICA/FUND. I E II
Um Projeto Educativo que considera o homem integral
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Foto tirada antes da pandemia
Programa Bilíngue
Estudantes apresentando trabalho na Feira Internacional.
Quando um aluno aprende em duas línguas, uma acaba por ampliar diretamente o repertório da outra, isto é, vai além da aprendizagem da língua. Está relacionado ao desenvolvimento das conexões cerebrais. Além do PROGRAMA BILÍNGUE incluído na grade escolar do PAIDEIA, o qual contempla o desenvolvimento e domínio de 4 áreas: leitura (reading), escrita (writing), fala (speaking) e compreensão (listening). Os estudantes também podem cursar o Living English, programa desenvolvido no contraturno ampliando ainda mais a experiência e vivência em inglês. Eles têm uma experiência completa, uma imersão na língua. Sem acompanhar os modismos a Equipe Gestora mostra-se atenta ao movimento global. O PAIDEIA desde a sua fundação tem o inglês como parte integrante na grade curricular dos estudantes, isso já soma uma década de experiência. Com o passar do tempo o programa foi sendo aprimora-
do,acompanhandoasmudançasinovadorasda áreaetrazendoosmelhoresmodeloseparceiros paraajudarnaconstruçãodoProgramaBilíngue hoje existente.
Quais as diferenças entre o ensino de língua e a educação bilíngue? No primeiro, o professor leciona inglês – língua estrangeira-, enquanto no segundo, o professor leciona em inglês - a língua adicional. No ensino de língua, o foco está nas habilidades de língua, na educação bilíngue, além das habilidades, acrescentam-se as competências socioemocionais. Segundo Rita Ladeia, professora e especialista em neurociência e educação, “A Educação Bilíngue trata-se de ensinar em línguas o que a escola deve ensinar ao ser humano; e ela precisa estar no dia a dia por meio de um discurso natural, para, assim, o pensamento ser melhor absorvido”.
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Tip from the viewer Pride and Prejudice Abaixo a produção de uma de nossas alunas. Uma dica de filme The story takes place in a rural area of E ngland in the early 19th century.
Divulgação Universal Studios
ElizabethBennet,thesecondeldestdaughteroffivesiblings,istheprotagonistofthefilm. Abeautifulyoung woman,proud,withastrongpersonality,whowasnot happy with the events of her time. Hermotherthoughtherdaughterwouldnevermarry. Remembering that the only social role of a woman was to get married without having the chance to have a profession.
Reprodução do filme Pride and Prejudice.
Womenwereworthsolittlethat,shouldtheirhusband die, their estate would be left to their son, and if they didnothaveason,itwouldbelefttotheclosestmanin their family.
Little by little, the young woman ends up realizing thatthemanhasagoodheartandadmitsherfeelings. Thingschangewhentheyoungwomanreceivesaletter from Mr.Darcy justifying his actions. After reading the letter, Elizabeth can see that HE is a good man.
The plot of the novel begins when two young and fortunate men arrive in the region (Mr.Bingley and Mr. Darcy).Thegirls’motherseesthisasanopportunityto solve the family’s problems.
I thought the movie was incredible, and I absolutely loved it. I think that the journey of the main characters is incredibly written, and they had a wonderful chemistry.
Mr. Bingley is a very distinguished man, he falls in lovewithJaneBennet,theeldestofthesisters. Caroline Bingley, his sister, is against their relationship due to the girl’s social class. Mr.BingleyapproachesJaneignoringhissister’sadvice, but has suddenly disappeared from town. The friend, Mr. Darcy, fell in love with Elizabeth Bennett,althoughatfirstherefusestoaccepthisfeelingsfor knowingthatElizabethcamefromhumbleorigins. Elizabeth,ontheotherhand,findsMr.Darcyanarrogant man and repudiates him. Therelationshipbetweenthetwoisthereforebasedon prejudice,anger,attraction,itISamixtureofemotions. Mr.Darcy, however, finally takes courage and asks Elizabeth to marry him, Elizabeth on the other hand refuses the request when she sees that he is an arrogant man.
“Graças ao inglês do Paideia a fluência da Sophia está no nível avançado! Excelência de ensino! A imersão na língua através do bilíngue desde pequena, foi fundamental para o enriquecimento de seu aprendizado”. Luciana T. T. Makassian, mãe de Sophia.
Sophia T. T. M. Makassian 12 anos, estudante do 7° ano
A linguagem digital
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Com crianças cada vez mais conectadas, tecnologia torna-se aliada na educação pós-pandemia.
Em março de 2020, milhões de estudantes e educadores brasileiros davam o primeiro passo de uma jornada que mudaria a educação básica no país.Emdecorrênciadapandemiadecoronavírus as escolas se reinventaram, adotando novas metodologias,formasdecomunicaçãoecontatocom os estudantes. A tecnologia, que ajudou a manter as aulas durante o período de distanciamento social, também será a responsável por auxiliar na retomadaerecuperaçãodosestudantes.Seantes era um tabu falar de aplicativos e celular em sala de aula, agora eles se tornaram aliados.
cia da educação remota. As escolas e professores precisam identificar os gaps de aprendizagem e os melhores meios de recuperar cada estudante. Com auxílio de novas tecnologias e plataformas de aprendizagem, as escolas otimizam tanto o diagnóstico quanto o reforço escolar.
Aplicativos com conteúdo personalizado, trilhas deaprendizagemindividuaiseacompanhamento e análise de resultados pelos professores devem otimizar e facilitar o processo de recuperação, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio. O CEO da Conexia Educação, Sandro Bonás,acreditaqueopassodadoduranteapandemia antecipou a transformação digital da educação.
Referência em formação integral, a Plataforma AZ de Aprendizagem, marca da Conexia Educação, desenvolveu o Programa AZ+, que oferece avaliaçãodiagnóstica,mapeamentodosdesníveis de aprendizagem, intervenção pedagógica com trilha de conteúdo personalizado e acompanhamento constante dos estudantes, por meio de indicadores de progresso e desempenho.
“A sala de aula do século 21 não podia continuar igual à do século 19, a mudança ocorreria em breve. Os estudantes mudaram, os professores mudaram e era uma questão de tempo para a escola entrar no novo milênio”, comenta Bonás.
“O programa foi criado para suprir a necessidade gerada pela pandemia e as aulas remotas. Por meio de soluções digitais será possível continuar utilizando para identificar as lacunas no aprendizadodosalunosepromoveraçõespersonalizadas paraquenenhumahabilidadefundamentalaoseu desempenhodeixedeserdesenvolvida”,destacao CEO da empresa.
“A tecnologia transformou a educação e a mutação ainda está em curso. Hoje o celular é o aprendizado 24 horas por dia, através de salas virtuais, videoaulas, textos, simulados e até o contato com os professores. Se tudo mudou, o jeito de ouvir música, assistir televisão e até fazer compras, não há como deixar a inovação fora da sala de aula”, acrescenta o especialista. A pandemia também trouxe o desafio de identificar os conteúdos que foram realmente assimilados pelas crianças e jovens durante a experiên-
Estudantes do 7º ano durante processo avaliativo.
Se antes da pandemia a concepção de tecnologia em sala de aula estava ligada ao apoio do tradicional, como vídeos e lousa digital, hoje ela deve ser vista como parte do processo, auxiliando não só estudantes, como professores também. Com conteúdopersonalizado,deacordocomasnecessidades de cada aluno, e o diagnóstico em mãos, o educador pode dar suporte integral aos protagonistas da aprendizagem: os estudantes.
Divulgação Paideia
Após mais de um ano com aulas remotas e educação híbrida, ferramentas tecnológicas auxiliam na recuperação de aprendizagem.
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Transformação Digital & Inovação O desafio de acompanhar o mundo.
Este modelo de ensino está presente no PAIDEIA desde 2016 quando foi firmado a parceira comaGoogleforEducation.Hátemposfazemos usodomelhordoensinopresencialemconjunto com os melhores recursos tecnológicos com segurança e facilidade. Já na época foi lançado mão de uma gama de possibilidadesdeexperiênciasparanossosestudantes e Professores Neste conjunto de ações relacionadas à cultura digital incluem-se as aulas de Robótica e Programação. Com conteúdo interdisciplinar e integrado a várias disciplinas os alunos conseguem fazer uso dos saberes construídos e construir tantos outros. A introdução da Robótica e Programação como atividade curricular do 1º ao 9º ano tem como foco a formação de cidadãos críticos e produtores de conhecimento, o que inclui tecnologias. Além disso, promove o desenvolvimento da capacidadederesolverproblemasdemaneiracolaborativa e com criatividade, habilidades já elencadas como essenciais para este século e para o futuro da humanidade. Entendemos que assim essa escola que ensina a pensar e aprender, reservando espaço para a autonomia fará frente a 4ª revolução industrial. Persistência,resiliência,adaptabilidadeecapacidade de se reinventar. Quanto mais dominar e entender esse mundo mais qualificado o aluno estará para atuar em diversos mercados, bem como interagir com as novas tecnologias de maneira crítica e criativa e não apenas reproduzindo. O estudante do 6º ano,Yago Lima Rodrigues, 11 anos, fala sobre sua experiência com a Programação e Robótica no PAIDEIA.
Aluno do 6º ano em atividade de programação e robótica.
Divulgação Paideia
Estar conectado com a demanda mundial sempre foi uma característica do PAIDEIA. Dialogamos com o presente com os pés no futuro.
“Sempre gostei muito de eletrônica. Os conceitos básicos são interessantes. É complexo e divertido. Na verdade, eu gosto de pensar. A programaçãoéinteressanteporqueprecisapensar sobre o que quer fazer. Fazer parte do grupo de Robótica Avançada da escola me ajudou a compreender melhor. Eu estavacomcolegasmaisexperienteseeuficava observando. A escola tem influência na minha formação. Eu me empenho e procuro tirar o melhor da aula e fazer o melhor que posso. Procuro também ajudar os amigos. Eu digo que uma pessoa que está tentando não deve desistir do seu propósito”. Tecnologia a serviço do Professor Para além de dialogar com as novas gerações, recursostecnológicosestãocadavezmaisaprimoradostambémaodetectarlacunasdeaprendizagem de cada aluno. No PAIDEIA usamos a tecnologiaparagerarevidênciasdeaprendizagem.Temosusadoosdadosparaeducarmelhor e assim poder propor trilhas de aprendizagens personalizadas. “A tecnologia possibilita que o professor conhecerá mais os alunos por meio dos dados. Cada interação utilizando tecnologia gera história: apresenta formatos que engajam mais, o tempo de estudo, se aprende mais com texto e vídeo. São dados sendo gerados que ajudam o professor com as lacunas e em como lidar com os problemas”, diz Alexandre Sayão, CEO da Plataforma A+.
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A Arte na Escola Por Giló Silvatti
A Arte na Escola dialoga com campos variados, como música, teatro, dança e artes visuais possibilitando a compreensão e vivência das diversas linguagens artísticas.
O estudo das artes também contribui para um melhordesempenhoacadêmicoemáreascomo matemática, ciências, programação e robótica, assim como no campo literário. Muitas vezes, aproxima pessoas e crianças, auxiliando a aprender a aprender, bem como apoiar umas às outras enquanto perseveram na criação de algo, promovendo a colaboração e a aprendizagem em grupo. 2º ano em atividade de modelagem em argila.
A Arte incentiva a criatividade, o envolvimento socioemocional e aprimora as habilidades motoras. Ações simples como dominar um pincel ou usar giz de cera e lápis ajudam a desenvolver habilidades motoras mais refinadas, especialmente em crianças mais novas. Divulgação Paideia
Criança na Educação Infantil explorando cores e texturas.
Foto tirada antes da pandemia
Assim como a matemática ou as ciências, a arte requer prática regular e não é algo que pode ser alcançadopormeiodeaprendizadoesporádico. O envolvimento regular e a educação nas artes devem ser incorporados ao currículo escolar para que tenham um efeito sobre os alunos.
funda 1 Ana Luisa Ramalho em apresentação no Teatro Mário Covas. Foto tirada antes da pandemia
Ao criar, a decisão de quais cores e qual meio usar é deixada inteiramente para o produtor da obra. Ter opção e poder tomar decisões fazendo escolhas a partir de preferências, aprimora a tomada de decisões e eleva a autoconfiança, à medida que aprendem sobre o que os(as) atrai e qual a influência direta é obtida no resultado final de seu produto. Ao as“Atualmente, em sumir a responnossa sociedade a sabilidade da sua principal demanda criação crianças é inovação e e adolescentes assumem a rescriatividade, pensar ponsabilidade fora do sistema e ter por seus erros, bom relacionamento aceitam suas fainterpessoal”. lhas e lidam com suas frustrações. Com o interesse podem se tornar autodidatas, desafiando-se constantementeetornando-semaisfocadosem alcançar seus objetivos.
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Atualmente, em nossa sociedade a principal demanda é inovação e criatividade, pensar fora do sistema e ter bom relacionamento interpessoal. O mundo de hoje está mergulhado na Era da Informação. Com todos os tipos de conhecimentos tão facilmente disponíveis ao nosso alcance, não importa o que você sabe, mas sim como você usa o que sabe. Cada instituição acadêmica e profissional está procurando o que o indivíduo traz para a mesa em termos de ideias, inovação e atuação em equipe. A Arte na escola
é parte integrante do desenvolvimento desses componentes fundamentais. Aprender sobre arte em todas as suas formas faz com que os alunos desafiem o mundo que veem ao seu redor, procurando várias maneiras de resolver problemas e criar algo novo. O verdadeiro talento do homem agora está na capacidade de tirar proveito destas habilidades e a arte é o meio pelo qual podemos acessar esses conteúdos.
“Mãe Indígena” do aluno João Lucas Diniz.
“Esculturas Inspiradas em Miró” dos alunos da Ed. Infantil.
“Face Digital” da aluna Carla Scapin.
“Padrões” da aluna Beatriz Maravalhas.
Confira a matéria completa no Carta Campinas
Giló é o nome artístico de Angela C. Silvatti
Confira a estrevista completa com Giló Silvaatti
Artista visual, Pedagoga e Vidreira. Atua como Profa. de Artes no PAIDEIA.
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O corpo, o movimento e a aprendizagem O movimento é parte integrante da construção da autonomia e identidade, uma vez que contribui para o domínio das habilidades motoras que a criança desenvolve ao longo da primeira infância. Todavia, é garantido por lei que essas atividades estejam presentes na escola nas diferentes fases da vida do estudante. Além das aulas regulares de Educação Física são oferecidos no PAIDEIA cursos livres abertos à comunidade em geral. Entre as atividades que compõe o cotidiano escolar estão o Ballet, Hip Hop, kung Fu, Ginástica Rítmica, Basquetebol, Futebol, Capoeira e Yoga. Acreditamos que, à medida que o indivíduo vai crescendo, há necessidade de fazerem parte de outros grupos sociais, concomitantemente, com o grupo “classe” escolar, pois é importante para o desenvolvimento da inteligência emocional e socialização. Existe uma gama imensa de atividades esportivas. Experimentar é a chave para encontrar uma atividade que seja mais apreciada pelo sujeito e os ajude a desenvolver habilidades físicas, cognitivas e emocionais, bem como, ter uma vida mais saudável. Sabemos o quanto o papel da família é importantíssimo no estímulo à prática esportiva. Mas, cuidado para não transformar em fardo a experiência esportiva infanto-juvenil. Alguns estudantes do PAIDEIA já encontraram sua paixão esportiva. Possuem uma rotina de treinos e outros já participam de competições. Como por exemplo, Guilherme A. dos Santos (13 anos) que é praticante de motocross; Anna Luíza Pimpão (12 anos) piloto de Kart; Pedro Calderan (12 anos) é skatista, Bruna B. Barbosa
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(13 anos) se encontrou no beach tênis, esporte bastante popular no momento; Rian Portella (10 anos) pratica futebol e Francisco F. Quinetti (10 anos) que pratica há 5 anos judô. Muitas vezes é possível perceber desde muito cedo interesses e habilidades diferenciadas. Esse é o caso de João Antônio Silva Gomes (6 anos). A mãe, Leidiceia Gomes, acredita que o interesse seja nato. Diz que João Antônio sempre preferiu assistir futebol aos desenhos animados. Narra jogos, sabe sobre os lances, passes, ... “Depois que vimos que ele gostava muito, passamos a incentivar a prática do esporte em escoli“A criança estimulada a nha própria”. se movimentar explora com mais frequência e espontaneidade o meio em que vive, aprimora a mobilidade e se expressa com mais liberdade. De acordo com pesquisas recentes feitas na área da neurociência, é cada vez maior a relação entre o desenvolvimento da inteligência, os sentimentos e o desempenho corporal. Fica para trás, portanto, aquela visão tradicional que separava corpo e mente, razão e emoção”.
Um outro caso de observação muito cedo foi com Murilo B. Mariano (6 anos), o qual demonstrou, desde os 2 anos de idade, muita afinidade com os esportes com raquete. Maia Bisan, mãe de Murilo, acredita que o estímulo possa ter vindo Nova Escola, 2007. de vê-los saindo para a prática de tênis. Todavia, segundo um especialista e professor de tênis, Murilo realmente apresenta habilidades diferenciadas. Para os pais de Francisco, Ricardo e Sandra Quinetti, a participação em competições é muito interessante, ela diz “Todos os atletas são iguais e se destacam apenas pelo desempenho nos treinos e seriedade no esporte”. Fernanda Barbosa, mãe de Bruna, atleta e competidora de beach tênis, fala sobre o papel dos pais no apoio ao filho(a) atleta. “Estamos sem-
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São muitas histórias com uma coisa em comum, a disponibilidade dos responsáveis para levar o filho(a) para viver uma experiência. Com Pedro, não foi diferente. Segundo a mãe, Cristiane Calderan, os pais o levaram para uma aula experimental a convite de um amigo e Pedro nunca mais parou. “A relação do Pedro com o skate é de diversão. O skate possui um aspecto cultural que acolhe personalidades autenticas e diversificadas. Além dos benefícios físicos, o Pedro aprende a superar desafios, lidar com regras e interagir com grupos diversos”. Anna Luíza e Guilherme praticam esportes mo-
torizados. Para os pais de ambos é sempre uma apreensão, mas apoiam e estão sempre juntos. Para Rose Pimpão, mãe de Anna, a filha aprende a ter mais disciplina, ser mais coerente e ao mesmo tempo ter mais consciência de saber dosar a ansiedade, pois no tipo de esporte que ela pratica se não tiver essa calma e saber essa dosagem ela não consegue chegar ao objetivo final. Quanto às competições, para a família é mais um orgulho, pois independente do lugar que ela chegar, só de participar desse tipo de esporte ela já é uma campeã. Ela já avisou ao pai dela que quer ir conquistar novas pistas. A mãe de Rian, Michele Portella, diz que o filho sempre teve o incentivo do pai pra gostar de futebol. Que ela já praticou vários esportes, mas o futebol é paixão. Ela acredita que durante a prática do esporte é possível aprender muito sobre o trabalho em grupo. Futebol ou qualquer outro esporte, é sinônimo de saúde, alegria, amizades, empenho e desempenho. Você busca o seu melhor, você conhece o seu lado competitivo e também aprende que as derrotas fazem parte da sua vida”.
Bruna Barbosa
Francisco Quinetti
Pedro Calderan
Anna Luiza Pimpão
Rian Portella
Guilherme Santos
Fotos tiradas antes da pandemia
pre incentivando, levando aos treinos diários, comprando equipamentos e acessórios, levando aos torneios fora da cidade e buscando os amigos para treinar juntos. Enfim, temos que participar de tudo. As crianças se frustram e desanimam com facilidade e se a família não estiver por trás apoiando podem até desistir do sonho sem ao menos tentar!! Por outro lado, tem que haver um equilíbrio nas cobranças para não sufocar.”
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O Esporte é mais que uma escolha Por Rubens de Castro
Na minha infância a rua tinha um significado de liberdade e movimento. A segurança não era um problema, poucos carros passavam na Avenida Prestes Maia que era de areia e terra e começava na serra e terminava no mar (ainda é assim). Aquilo sim era um “playground”, casas de veraneio e seus quintais se transformavam em labirintos no esconde-esconde, taco, bandeirinha, queimada, vôlei com a rede feita de fio de varal, futebol com golzinhos de chinelos, árvores para subir e colher: goiabas, amoras, cocos e carambolas. Escorregar com papelão no morro do Sapê ou brincar na lama até o pescoço na entrada do Cantagalo quando chovia era pura adrenalina. Brincar no Cabo de Aço, pular da pedra do “Mancha”... são tantas as recordações e todas elas têm algo em comum: o “movimento”. Nesta mesma época chegavam também, o vídeo cassete e o videogame e, em Caraguá também era inaugurado o Centro Esportivo Municipal Ubaldo Gonçalves. Este local foi uma importante conquista para as crianças e adolescentes e revelou muitos talentos esportivos em nossa cidade. Durante vários anos foi o único ginásio coberto e com arquibancadas não apenas em Caraguá mas em todo o Litoral Norte. Assim, o “movimento”passou a ser mais específico e dirigido e revelou diversos talentos esportivos nesta época. Jogadoras de voleibol, nadadores, ciclistas de BMX, e muitos outros. O Basquetebol evoluiu muito, o surf se organizou e outras modalidades foram aparecendo e nos presenteando com novos talentos. Quem gosta de esporte sabe muito bem do verdadeiro“espetáculo”que pode nos proporcionar. Mas, como saber se temos ou não talento e vocação para alguma modalidade?
Algumas dicas podem ajudar, talvez seu filho, filha ou sobrinho possa estar lhe dando alguns sinais de que o movimento não seja para ele ou ela, apenas trivial e sim possa ser uma escolha saudável de profissão e carreira de verdade. Por que não? Dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados em 2017 indicaram movimentação econômica de mais de 67 bilhões de reais só no Brasil e hoje, em 2021 este número representa apenas os negócios que envolvem o futebol. As brincadeiras de rua que ontem nos moldavam os movimentos, hoje são“elementos fundamentais e científicos para a formação” e parte de preparação para iniciar atletas dentro dos clubes e academias especializadas em desenvolvimento da alta performance. O lúdico sempre foi a base para a percepção da vocação esportiva e talvez também seja para qualquer outra área do conhecimento (eu acredito que seja). A paixão pode começar cedo e deve ser incentivada, mas com cuidado. •
A criança tem que brincar e procurar a atividade espontaneamente e jamais ser pressionada a realizar movimentos que não sejam próprios de sua idade;
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Adaptar espaços pode ser um estímulo a mais. Facilitar o “sucesso” nas tentativas de movimento é uma boa para estimular sua prática. Diminuir as dificuldades como: o peso da bola, aumentar o tamanho do gol; aumentar o tamanho da raquete; tudo que possa ser feito para aumentar as chances de sucesso são atitudes assertivas;
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Converse com o Professor de Educação Física da criança, o profissional terá informações de movimento que podem facilitar
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a escolha da modalidade e muitas vezes te surpreender; Fique atento aos elogios de amigos e colegas quanto a performance da criança em algum esporte, vale a pena assistir e participar. As crianças gostam de mostrar aos pais o sucesso nem que seja apenas da participação;
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Jamais cobre o resultado da criança, o sorriso é o maior troféu que existe. A alegria faz bem e a derrota no esporte não é sinônimo de fracasso e sim de autoconhecimento.
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Consulte um profissional de Educação Física graduado se decidir seguir ou incentivar uma carreira esportiva e lembre-se, a carreira no esporte em quase todos os casos é de curta duração e a educação formal e o estudo paralelo é muito importante. Aprender outras línguas pode levar o atleta para outros patamares e uma faculdade deve ser sempre almejada afinal, conhecimento nunca é demais;
Onde se aprende o trabalho em equipe, a ganhar e perder, a lidar com a frustração e compartilhar as vitórias? Onde se aprende que o sucesso é fruto da sua dedicação e que a prática pode nos levar à perfeição? Onde aprendemos a escolher e a tomar boas decisões em frações de segundos? Onde sorrimos mais e somos mais felizes? No esporte!
Rubens de Castro 48 anos, Pai do Rian e da Larissa
O autor é Professor de Educação Física formado na Fundação Educacional São Carlos – FEESC/ UFSCAR em 1997; especializado em Gestão Educacional e Esportiva pela UNITAU e Escola de Negócios TREVISAN; escritor dos livros “Para que serve a Escola” - 2003 e “Rios Brilhantes” -2020, ed. Saramago; Técnico de Basquetebol e Coordenador de Projetos da ABASC – Associação de Basquetebol de Caraguatatuba-SP
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De casa para a escola, da escola para casa Alimentação saudável. Hojeasociedade,commaisfrequência,temproporcionado às crianças comportamentos que evidenciam atitudes não virtuosas a respeito da alimentação. Atitudes tais como, fobia de novas comidas, consumoexcessivodosultraprocessados,refeições rápidas em frente de celulares e TV etc. Alessandra Fabbri, Dirigente do Serviço de Higiene de Alimentos e Nutrição de Reggio Emilia (Itália), diz: “É preciso não esquecer que, entre fatores importantes que ligam o homem à sua nutrição, há o princípio do prazer: o prazer derivado do uso dos sentidos, mas também o prazer da descoberta, o prazer de manipular matérias primas para criar alimentos, o prazer da brincadeira e o prazer da companhia que, na mesa, torna-se convivência”. No Berçário e na Educação Infantil do PAIDEIA procuramos garantir que as crianças tenham experiências gustativas, olfativas e sensoriais. No Ensino Fundamental, anos iniciais, continuamos a incentivar as experiências alimentares através das propostas de culinária e com ofertas de diferentes alimentos no cardápio de lanches e almoço.
Nutricionista responsável pelas duas unidades do PAIDEIA, a obesidade infantil não é algo do imaginário. É real e poderá afetar diretamente a qualidade de vida hoje e futuramente de cada criança ou adolescente. “Uma alimentação errônea na infância causará danos muitas vezes irreversíveis aos futuros adultos que estiverem nesse processo. Nosso papel como pais e educadores é minimizar esses erros. Assim buscamosumamelhorqualidadenaescolhadesses alimentos a serem oferecidos e controle das quantidades, principalmente aos ansiosos. A busca é incansávelpelaqualidadedevidadessespequenos pensantes que precisam da nossa ajuda nesse momento de tantas incertezas e dúvidas. Cabe a nós, responsáveis,essaorientaçãoecasonecessite,buscarporprofissionaisquenosajudemnesseprocesso. Criançashojevivempreocupadascomseuscorpos, umavezquedeveriamestarbrincandoesedivertindo.Opapeldospaisnessaorientaçãodeveserincisivoumavezque,aindapodemcontrolaracomprade alimentos em suas casas. Muitas vezes fora dela tendem a perder esse controle, por isso a parceria com os ambientes de convivência dos seus filhos será de fundamentalimportânciaparaosucessodessamissão,evitandoexcessoseacertandonaqualidadedas escolhas, minimizando futuras consequências”. Entendemos que é uma responsabilidade que podemos assumir juntos, escola e família, em prol de
Além disso, ao longo do ano, são realizadas avaliações do impacto da alimentação sobre os escolares, emrelaçãoaoestadonutricionaledesenvolvimento físico. Para Tatiana de Alencastre, mãe de dois filhos e
Atividade desenvolvida em projeto “Chá da tarde”.
Divulgação Paideia
Durante a elaboração do cardápio é realizada uma análisedacomposiçãodovalornutricionaldetodos os alimentos do dia para garantir um consumo mínimodenutrientesquepromovamumcrescimento e desenvolvimento saudável para bebês, crianças e adolescentes. As visitas realizadas auxiliam a cozinheira no preparo correto da alimentação e na manutençãodaqualidadehigiênico-sanitáriadetodaa produção.
auxiliar no desenvolvimento de uma cultura de alimentação mais saudável. O que estamos defendendo é uma alimentação variada e completa, simples e sem excessos.
Culinária no Ensino Fundamental.
Divulgação Paideia
HumbertoMaturamaafirmou:“Mesmoquedeimediato não o percebamos, somos sempre influenciados e modificados pelo que experenciamos”.
Criança durante alimentação na Educação Infantil.
Unidade 1
Unidade 2
Av. Rio Branco, 400
Av. Castelo Branco, 55
Fotos tiradas antes da pandemia
Indaiá
Culinária na Educação Infantil.
Tatiana de Alencastre Nutricionista - CRN 17357
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Educação Ambiental como Responsabilidade Social como,porexemplo,reaproveitamentodemateriais diversos, diminuição do uso de copos plásticos, redirecionamento de uniformes, diminuição do desperdício alimentar, utilização consciente da água, plantio entre outros.
8º ano em pesquisa no Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Caraguatatuba.
Para além do ciclo formal, no PAIDEIA há a busca do conhecimento para toda a vida, ou “lifelong learning”comoécomumentechamado,apalavrade ordem pra qualquer cidadão do mundo. A escola, como espaço educativo, colaborativo e de formação de valores abarca temas globais de forma transdisciplinar e investe no tratamento do tema meioambienteesustentabilidadecomosestudantes, desde a mais tenra idade. Além de ser uma temática urgente e necessária, o tratamento de assuntos globais favorece o desenvolvimento de habilidades ligadas à melhora da vida social ao mesmo tempo que de uma cultura de aprendizagem.
As pesquisas tomam corpo e volume à medida que avançam pelo Ensino Fundamental. Nesta fase ganham, na grade horária regular, um tempo destinado exclusivamente às Pesquisas que envolvem Ciências, as quais são compartilhadas com a comunidade na Feira Científica e Tecnológica. Para nossosestudantes,esseéoeventomaisimportante realizado na escola. A fim de aprimorar o compartilhamento de conhecimentos, trabalhar em equipe e inspirar o desenvolvimento de Projetos coletivos introduzimos aos estudantes do Fundamental 2 a ação de tutoria de meninos e meninas dos anos iniciais. Desta forma, unimosasgerações,ensinamossobrecuidadosevalorizamos a aprendizagem integrando os Projetos. Aqui o aluno termina seu ciclo pronto para continuar seu aprendizado além do currículo no Ensino Médio,poisacapacidadedeseguiraprendendonão se restringe a empregabilidade.
Semeamos o amor e o respeito pela natureza e pelo planetaproporcionandoaproximaçãodoeducando com a natureza dentro do espaço escolar e em trabalhos de campo. Esse tipo de experiência envolve pesquisas, estudos, vivências e experimentos contribuindo para o aprimoramento da fluência digital, capacidade de selecionar informação e desenvolvimento da autonomia moral e intelectual. Vão ainda contribuindo para a conscientização e a mudança de hábitos, os quais acontecem com atitudes pequenas e diárias
Educação Infantil em atividade investigativa sobre plantas.
Divulgação Paideia
Divulgação Paideia
Essassituaçõesdeaprendizagemenvolvemoaprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e a conviver, tornando visíveis em nosso cotidiano os pilares da educação baseados no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século 21.
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Competências socioemocionais No Paideia, acreditamos que pensar em uma educação integral é considerar a formação e desenvolvimento global de nossos estudantes, visando a formação de cidadãos capazes de realizar escolhas com autonomia e estabelecer de forma clara seus projetos de vida, de modo a serem bem sucedidos em quaisquer que sejam as áreas de conhecimento em que desejem atuar. Compreender que o aluno do século XXI requer urgentemente um processo educativo compatível com a própria realidade é uma necessidade, assim como“entender a complexidade e não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual ou a dimensão afetiva” (BNCC, 2018, p. 14). Foi pensando nisso que trouxemos o projeto My Life - Educação Socioemocional, aos nossos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental. Uma proposta totalmente alinhada à BNCC, que proporciona, através das aulas de inteligência emocional, o desenvolvimento de projetos e atividades multi e interdisciplinares que, em conjunto com as metodologias ativas, trabalham aspectos como valores, colaboração, capacidade de resolver problemas, criatividade etc. No My Life trabalhamos as chamadas competências socioemocionais que, dentro da Psicologia, são compreendidas como influenciadoras no
modo como o indivíduo (independentemente da faixa etária) pensa, sente, decide e age em determinada situação. Tais competências são maleáveis e passíveis de desenvolvimento ao longo da vida, sendo presentes em maior ou menor intensidade em cada pessoa de acordo com os elementos sociais e culturais que permeiam sua história. Os pesquisadores do Instituto Ayrton Senna organizaram as competências socioemocionais em cinco macrocompetências: autogestão, engajamento com os outros, amabilidade, resiliência emocional e abertura ao novo. Tais macrocompetências, por sua vez, foram desdobradas em 17 competências socioemocionais, identificadas como importantes de serem consideradas e desenvolvidas nas escolas do brasileiras, sendo elas: determinação; organização; foco; persistência; responsabilidade; iniciativa social; assertividade; entusiasmo; empatia; respeito; confiança; tolerância ao estresse; autoconfiança; tolerância à frustração; curiosidade para aprender; imaginação criativa; e interesse artístico. Como tais competências constituem o que se entende como o desenvolvimento integral do ser humano, é possível afirmar que não estão separadas dos aspectos cognitivos e demais conteúdos curriculares, pois o estudante, ao desenvolvê-las, estará contribuindo de modo extremamente positivo para a própria aprendizagem, algo que irá destacar ainda mais, como consequência, seu indispensável papel como protagonista em tal processo.
Um pouquinho sobre o Programa Socioemocional
Reprodução
Larissa Diniz
Professora de História e Inteligência Emocional
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Cultivando Leitores Assim como uma árvore precisa viver todos os seus processosdesdeagerminaçãodasementeatéoseu crescimento e nascimento de frutos, a leitura também é uma semente que precisa ser fomentada e cuidada dia após dia. Para cultivar leitores fluentes, autônomos e críticos,habilidadesessasfundamentaisparaaquisição e construção de diversos saberes, desenvolvemos há uma década o Projeto Comunidade Leitora, o qual inicia no Berçário e segue durante a vida estudantil de nossos educandos.
Respeitandoodesenvolvimentodecadafasecom as quais trabalhamos, suas características cognitivas e gosto literário, o projeto oportuniza às crianças e aos adolescentes ouvir textos lidos, histórias contadas, manusear e ler os livros físicos e digitais, assim como produzir gêneros textuais diversos. Desdebibliotecafísicaevirtual,plataformadeleitura até espaços de leitura em sala de aula e nas áreas comunsdasunidades,nossosestudantestêmàdisposiçãoumagamavariadadeportadorestextuais.Ostemasegênerosadequadosaosinteressesdecadafase.
A MARCA DO UNIFORME
Primeiramente despertamos os pequenos ouvintes para o prazer de escutar, passo importante na aquisição do prazer de ler. Nossa BEBETECA é composta delivros,adequadostextualmenteematerialmenteà faixa etária e estão sempre ao alcance dos pequenos. Posteriormente, já com a linguagem mais fluente, os contosdefadastrazemafantasiaparaqueascrianças possam elaborar seus sentimentos em relação às inseguranças no mundo dos adultos e assim agir com mais confiança no cotidiano. Muitas vezes são essas narrativas que acabam por incentivar a aquisição da linguagem escrita. A literatura torna-se viva, a cada vez que compartilhamos histórias e através delas nos conectamos a infinitos imaginários, de outras épocas, culturas e saberes. Ao trazer novas ideias os livros inspiram sonhos, mobilizam sentimentos e reflexões. Além disso, possibilitam a construção de um amplo repertório textual e ampliação do vocabulário aprimorando as linguagens oral e escrita. Aindaquenãoleiamdeformatotalmenteautônoma, favorecemosapossibilidadedeescolhadoslivros,incentivando que busquem histórias que desejam conhecer, inspirando um importante hábito cultural. Sabemos que ler é uma atividade complexa para que um ano possa ser suficiente dominá-la, até porque antesmesmodedecodificarletras,palavrasoufrases, ler é compreender um discurso oral ou escrito. Não se aprende a ler apenas no 1º ano escolar. Acompreensãoleitoraestáligadaàcapacidadedeinterpretar, de atribuir sentido e alcançar clareza sobre as informações apresentadas ao interlocutor. Caminhamos e promovemos, fase a fase, com o nosso processo metodológico, um histórico de leitura adequado, com o hábito e a prática da leitura consolidadosparaqueoleitoriniciesuamaturidadedesenvolvendo o pensamento crítico e reflexivo. Assim como na natureza a futura árvore busca em todasasdireçõesnutrienteseenergiaparadesenvolver-se,ohábitodaleituratambémprecisaencontrar-se além da escola, por isso é necessário que a Escola e Famíliaestejamatuandojuntasparaampliaroacesso ao livro e incentivar práticas de leitura.
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Dica do Leitor O fantasma da Alameda Santos, um livro cheio de mistérios! Autor(a): João Carlos Marinho | Editora: Global | Edição: 1ª ed.
João Carlos Marinho foi um escritor de literatura infanto-juvenil, romancista, poeta e advogado brasileiro. Conhecido principalmente por ter escrito as aventuras da turma do Gordo, sendo o livro mais famoso o Gênio do Crime. Mas hoje iremos falar de um livro dele chamado “O fantasma da Alameda Santos”. OfantasmadaAlamedaSantosfalasobrequandoo Gordotemquesemudarparaumacasaporalguns dias, e enquanto fica nessa casa tem que resolver um misterioso assassinato de uma menina que foi empurrada da janela do seu quarto. Todos acha-
vam que tinha sido um acidente, até o fantasma da Marta conversar sobre o Gordo e falar de sua maldição,queparaquebrá-la,precisariadescobrir quem é o seu assassino. O livro tem 88 páginas e é dividido em 26 parágrafos. É um livro curto, porém bem interessante. Eu achei o livro muito interessante, ele tem uma narrativa que te prende, porém achei que faltava um pouco mais de emoção em algumas partes do livro, mas tirando isso eu achei que foi um livro muito bom. Eu recomendo esse livro para as pessoas acima dos 10 anos, por conter um pouco de violência e afins.
Anna Eduarda Chicoli Alves Pinto 13 anos, 8º ano
Família e Escola – parceria fundamental Diz o provérbio africano; “É preciso toda uma aldeia para educar uma criança”. Alegra-nospensaremumaescolacomoumacomunidade, uma coletividade amiga, onde se é possível cooperar com vistas a um projeto comum, onde possamosvalorizaraçõesecultivaralianças,ondese vive o prazer de crescer juntamente com adultos e crianças ensinando o bem-estar comum. Vinculo, reflexão contínua, semelhanças e diferenças, encontros, diálogos .... Nossotimeformaumaverdadeirarededeapoiopara cadafamíliaqueanósconfiaseubemmaisprecioso.
Aprender ali não um meio e sim uma consequência detodasasatividadesdesenvolvidas.Recentemente passamos por momentos difíceis por conta da pandemia.MaisumavezoPaideiasesuperouemostrou o porquê é diferente. Assistimos diante dos nossos olhosnossafilhaemfrenteaumcomputadordesenvolvendo atividades de maneira que nem imaginávamos ser possível, mas o Paideia mostrou que sim! Mesmodiantedafriezadatecnologia,oaconchego, o carinho e dedicação podia ser sentido. Em meio àqueleisolamentoesolidão,emalgunsmomentos, nossa casa parecia estar repleta de crianças. Talvez se fechássemos os olhos, quem sabe, sentiríamos o calor da pele deles tocar a nossa!” Neila Regina de Oliveira e Mário Montingelli Junior
Relatos de famílias “O PAIDEIA não é apenas uma escola, um ambiente deensino,éumestilodevida.Aconstruçãocontínua do conhecimento, a ética, o espirito critico, o trabalho em grupo, a comunhão, o respeito com o outro, a responsabilidade de cada escolha feita e de suas consequências.Tudo isso é vivido, experimentado.
“Com o diagnóstico de altas habilidades do nosso filho, percorremos várias escolas do município, em buscadeumolhardiferenciadoquepudessepromoveromelhordesenvolvimentodashabilidadescognitivas,motoraseprincipalmentesócioemocionais do nosso pequeno. Encontramos no PAIDEIA não
só a sensibilidade educacional que procurávamos, mais também um parceiro, que faz os dias do nosso filho ser cada dia mais incrível e Feliz. A felicidade diária dele em ir para o PAIDEIA, não tem preço, sendonossomaiortermômetroqueaescolhafoiassertiva”. Tatiane dos Santos e David Lambert
“A metodologia, o espaço, o cuidado, o carinho e o amor que vimos dos profissionais com as crianças, nos fizeram escolher o Paideia para serem os parceiros na educação de nossos filhos. Estão sempre à disposição, nos auxiliando em todos os momentos, cuidando e respeitando cada aluno de forma única. AgradecemosatodaequipePaideiaportodosesses anosdededicação,amorecarinhoquesempretiveram com nossos pequenos”. Débora Oliveira P. Batista e Thiago Batista
MANTENHA SUA SAÚDE EM DIA E REALIZE SEUS EXAMES COM SEGURANÇA NO LABORATÓRIO BELLATO Ambiente arejado e higienizado, sala infantil, sala de coleta exclusiva para Covid-19 e estacionamento. Tradição, carinho e confiança!
“Que feliz minha família é por ter uma escola para chamar de minha. Posso dizer que sou reconhecimento e gratidão. Meus amigos que são pais perguntam:“O que essa escola entrega como ensino, instalações, material pedagógico? Eu digo que é muito além disso. A entrega da diretora, é a entrega pessoal, consubstanciada no olhar atento e preciso em cada aluno, que na real são tratados como filhos. É por isto, que o que recebemos daescola/família,nãotempreço,temvalor.Entrego meuouroàescolaeseiquequandosaíremdelápara outros vôos terão se tornado diamantes preciosos.” Mariluce Murakami
Quando é de coração. Assistam aos depoimentos
Ana Amélia Faria Psicóloga Coordenadora
Gislene (Gigi) Conceição Pedagoga Diretora
Marilaine de Amaral Pedagoga Coordenadora
Adriano Carvalho Robótica e Programação
Amanda Braz Português
Amanda Reis Pedagoga Assistente
Angela Silvatti Artes
Brenda Ribeiro Pedagoga
Camila Silva Biologia
Carla de Jesus Pedagoga
Cintia Nunes Capoeira
Daiane dos Santos Pedagoga
Deusalinda Auxiliar de Cozinha
Eliete Lopes Cozinheira
Fernanda Gallo Recepcionista
Franciele Laureano Pedagoga
Gabrielly Leandro Pedagoga
Hellen Ferreira Pedagoga
Ingrid Equipe de Apoio
Isabel Equipe de Apoio
Jamil Salamene Matemática
Jaqueline Tavares Auxiliar Administrativo
Jéssica Pires Equipe de Apoio
Karen Cavalcante Pedagoga Bilíngue
Keiliane Dias Teatro
Laiz Carvalho Pedagoga
Larissa Diniz História
Letícia Cascardi Auxiliar de Sala
Maria do Socorro Equipe de Apoio
Mirian Marotti Pedagoga
Nicolly Gomes Inglês
Olinda Carlota Apoio
Paula Kenya de Carvalho Geografia Bilíngue
Rebecca Conceição Educação Física
Rivania Equipe de Apoio
Rosilda Novato Auxiliar de Sala
Roni Silva Educação Física
Samira Custódio Pedagoga Assistente
Soraia Silva Estagiária
Thamires Martins Auxiliar de Sala