Palavra do presidente
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Meus queridos amigos, abro esse texto lembrando que pelo fato da vaidade não ser uma palavra que conste no dicionário da minha personalidade, jamais deixaria de dizer o quanto me sinto orgulhoso por estar à frente da Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba, no ano em que ela completa seus 50 anos de existência. Uma jovem senhora, cuja história está inserida no contexto de uma das cidades que mais cresce no estado de São Paulo, e apresenta uma evolução e crescimento incomparáveis. Muito desse sucesso se dá pela postura empreendedora de seus comerciantes, que em sua maioria oferecem seu trabalho e empenho para que colhamos frutos constantes, independente se são os filhos dessa terra ou aqueles que a escolheram como o melhor lugar para se viver e deixar sua contribuição. Felizmente, muitos desses nomes se juntaram a um grupo de pessoas que iniciaram uma entidade que pudesse defender a classe e lutar por direitos e melhorias, fizeram herdeiros e assim vimos ao longo de meio século, gente engajada, comprometida e que fazem da Associação Comercial de Caraguá, um verdadeiro exemplo. DIRETORIA PRESIDENTE: Roberto Dias das Mercês Movimento Seguros 1º VICE-PRESIDENTE: Paulo Roberto Gatto Bijos Advogado 2º VICE-PRESIDENTE: Sthenio Pierrotti Casa do Eletricista
Expediente
1º SECRETÁRIO: Ari Carlos Barbosa Quiosque Canto Bravo 2º SECRETÁRIO: Sebastião Aparecido Nieto Representante Comercial 1º TESOUREIRO: Leandro Borella Barbosa Topcon Engenharia 2º TESOUREIRO: Mario Paulo Garcia Restaurante Tapera Branca
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Agradeço ao grande arquiteto do universo por sua bondade e permissão de me colocar como soma nesse grupo, o qual vem me ensinando o que é o associativismo e o que ele representa para o crescimento não só de um município, mas de toda uma região. São 50 anos de história, passando por momentos diversos, dos mais difíceis aos mais gloriosos, mas que acima de tudo, traz em seu pendão a proposta de valorizar pessoas e empresas que fazem a diferença. Logicamente isso vem suscitar dúvidas maldosas, olhares desconfiados e até comentários desairosos de quem não tem exatamente a hombridade como pauta de sua vida. Por outro lado, vejo pessoas que ajudam, apoiam, se colocam à disposição e acreditam no trabalho e fazem o bom uso do discernimento. Obrigado aos meus amigos que tornaram isso uma possibilidade e hoje continuam a deixar sua assinatura como fiéis depositários da lisura com a qual atuamos. Tanto que nossas portas estão sempre abertas a qualquer um que deseje conhecer qualquer setor da nossa entidade, incluindo espaços, projetos, números e pessoas. Aos que não estejam tão engajados as-
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Roberto Dias das Mercês sim, mas mantém seus olhares voltados para nós, o meu muito obrigado também. Saibam que os senhores têm o combustível do qual necessitamos para mantermos nossas remadas rumo ao sucesso. Quando falo de pessoas, quero registrar minha profunda admiração por cada uma das que passaram, das que permanecem por aqui e até das que venham fazer parte do nosso time. Seja no corpo diretivo, colaboradores ou associados. Deus nos abençoe em nossa jornada e que possamos cada vez mais estar à disposição do processo evolutivo da classe que defendemos com tanta veemência, da cidade na qual moramos, mas sobretudo que estejamos prontos de corpo e alma para continuarmos aplaudindo o sucesso inevitável de outros tantos 50 anos da Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba.
DIRETOR DE SCPC: Sávio Luiz dos Santos Sorveteria Sergio
Revisão Clóvis Rotth, Priscila T. São Pedro e Débora M. Di. Cuollo
DIRETOR DE PATRIMÔNIO: Antonio Alves Barbosa Auto Posto Asa Delta
Este informativo é uma publicação mensal da ACE Caraguatatuba Rua São Sebastião, 19 - Sumaré Tel.: 3897-8822 e-mail: acecaragua@acecaragua.com.br www.acecaragua.com.br
Conselho Deliberativo Presidente: Rui Fernando Coutinho Alexandre Marçal Stringari Eduardo Morio Yoshimoto Hélio José Melo Gomes Liriane Costa Bellato Roseli Aparecida Quinetti Sidney do Nascimento Virgílio Colbert Barone
Editoração TUTTO Editoração Eletrônica - MTB 11.241 (11) 2468-3384
Jornalista Responsável pela edição comemorativa, reportagens e fotos Bruna Vieira/Agência Gentecom - MTB 32.441
Conselho Editorial
Impressão Gráfica Marpress Tiragem: 2.000 exemplares
Pesquisa e pré-texto Felipe Riela/Agência Gentecom Transcrições das entrevistas: Millena Hermes e Cléverton Santana/Agência Gentecom
Idésio H. Kashiura
Debora M. Di Cuollo
Priscila T. São Pedro
Clóvis Rotth
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Grata satisfação
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Por Bruna Vieira
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Eu ri, sorri, questionei, me emocionei, me surpreendi... E mais, ajudei a escrever parte da história da Associação Comercial e Empresarial de Caraguá, entidade que agora, admiro ainda mais. Descobri fatos inusitados, engraçados, não tão engraçados, mas todos os fatos fizeram sentido. São 50 anos registrados em uma revista. Ou melhor, A revista, Esta Revista. Mais do que uma “grata satisfação”, produzir esta publicação foi a realização. Vocação. Descobri o “novo” no “velho”. Reconstruí o presente com as pérolas do passado. Revelei fatos, eventos, personagens e histórias que valem ouro. Conheci Gente com “G” maiúsculo, corresponsáveis pelo desenvolvimento de Caraguatatuba. Cumpri com duas funções principais do jornalismo: a prestação do serviço de informar e formar opinião. Mas antes de chegar a estas etapas, foi preciso imergir na pesquisa, na pauta, principalmente, porque se tratavam de pautas históricas. Apurei, confrontei dados, entrevistei, editei, selecionei fotos, interagi nas redes sociais. Fui fiel à vocação de comunicar de várias e muitas formas diferentes. Foram feitas cerca de 40 entrevistas com ex-presidentes da ACE, colaboradores, amigos, comerciantes antigos e outros. Busquei “vivenciar” os fatos que me foram relatados. E assim, eu e meus entrevistados, revivemos a história desta Associação. Simbiose de sensações e descobertas. Percebi que na ACE o pessoal é pau pra toda obra: teve secretária levando as xícaras de casa para completar o chá da tarde realizado na entidade; gerente atuando como mestre de cerimônia legítimo; atendente se realizando ao cobrar os associados inadimplentes; diretores fazendo vaquinha para pagar as viagens da Associação; e até diretores como o David Salamene que faleceu enquanto era saudado por outro companheiro. Valeu o esforço e a dedicação de todos. E também momentos em que apenas ‘emprestei’ meus ouvidos e soube que ex-presidentes gostavam tanto da ACE e esqueciam a hora de ir embora pra casa, ficando até tarde na sede, entre outras histórias curiosas como as disputas acirradas nas eleições da entidade. Tudo com o propósito de consolidar a Associação Comercial e Empresarial de Caraguá como uma das mais organizadas e respeitadas em todo território nacional. Sinto que fiz a minha parte. Que ajudei a resgatar parte da história desta Associação e desta cidade que escolhi morar e viver o resto da vida. E como não somos nada sozinhos, agradeço a toda a equipe que me ajudou. Os meus queridos colaboradores da Agência Gentecom, a Millena Hermes, o Felipe Riela e o Cléverton Santana (o que seria de mim e desta revista sem eles), e aos admirados parceiros e colegas que atuam na ACE. O-b-r-i-g-a-d-a e ótima leitura!
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Em outubro de 1964, José D’Almeida Barbosa, contador e proprietário da Contabilidade Barbosa, falecido em 2007, indignado com a propaganda em jornais e revistas que denegriam a imagem de Caraguá, sugeriu a seus amigos, a criação de uma entidade que defendesse a classe dos comerciantes da cidade. “O Barbosa foi quem teve a ideia de criar a Associação Comercial de Caraguá. Foi o pioneiro. Era a “máquina” que fazia funcionar a entidade. Toda semana reuníamos um grupo de comerciantes na casa do alfaiate Irineu Mendes de Souza para falar do comércio na época. Éramos uns 15 e tirávamos dinheiro do bolso para cobrir as despesas da Associação”, revela o comerciante aposentado Elias Rodrigues Sarralheiro, que foi um dos fundadores da ACE Caraguá. Com todos os documentos em mãos, no dia 21 de abril de 1965, Barbosa realizou a primeira assembleia da Associação Comercial de Caraguatatuba, quando foi eleita a primeira diretoria, que teve como presidente Francisco Monter, que hoje nomeia o prédio da sede atual da entidade. Monter foi o escolhido por ser a imagem fiel de uma pessoa íntegra, com grande conhecimento, bem aceito na política e pelos seus colegas de classe. De lá pra cá, a Associação buscou valorizar todos os ramos de comércio, criou atividades, serviços, campanhas e eventos para apoiar, valorizar e defender lojas, restaurantes, postos de gasolina e demais
Pioneiros Arquivo Público do Município
dermos transitar. Ainda assim, eu disse pra mim mesmo que iria aguentar até a última gota, até que as coisas começaram a melhorar”, relembra Sarralheiro. “Por cerca de três meses ficamos sem água, luz e telefone. Os tubos de água estouraram todos, as estradas ficaram cheias de toras de madeira, portanto, intransitáveis. Com isso, nossa missão pasCentro de Caraguá antes da década de 1960 sou a ser reivindicar obras junto ao Governo Estadual. Para ajudar o comércio a estabelecimentos da cidade. Elias Sarralheiro, fundador e segundo sobreviver, fizemos uma espécie de cootesoureiro da primeira diretoria da Associa- perativa, unindo o “caixa” para comprar ção faz o relato: “A Associação Comercial mercadorias em maior quantidade e mais foi criada porque não tinha nada em ordem barato. Havia uma pessoa que subia a em Caraguá e por isto não conseguíamos Serra, trazia mercadoria e o comerciante fazer muita coisa. A Associação foi, então, comprava. Assim fomos restabelecendo uma forma de dar voz ao comerciante e as comércio por comércio”, conta Elias autoridades passaram a nos ouvir. Não ti- Sarralheiro. nha um metro de asfalto na cidade. As ruas eram de terra. Nós reivindicamos e foi feito sextavado, de pedra. Também tentamos negociar a implantação de uma taxa de turismo, mas não deu certo”. Com a Catástrofe de 1967, que arrasou a cidade, as atividades da Associação foram prejudicadas. “Eu fiquei muito mal. Não conseguia comprar, nem vender nada. Eu tinha filho pequeno. Todos os alimentos vendidos por comércios como o meu, foram requisitados pelo Exército para distribuir aos pobres. Só tínhamos saída para São Paulo por Ubatuba e, mesmo assim, muitos pontos tiveram que ser arrumados para po-
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Elias Rodrigues Sarralheiro – fundador e 2º tesoureiro da Diretoria de Francisco Monter
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Perfil - Em 1914, na cidade de São Paulo nascia Francisco Monter para desbravar Caraguá, o Brasil e a América do Sul. Gostava muito de viajar. De comércio à indústria, fundou a Caramuru, sua primeira fábrica de fogos de artifício em Ribeirão Pires, interior de São Paulo. Depois veio para Jacareí e criou a Valpar que atuava no mesmo ramo de produtos químicos. Em São Paulo, teve a Sociedade Importadora e Exportadora de Matérias Primas (Siempre), que vendia os componentes da pólvora. Daí foi um pulo para abrir a fábrica de fogos de artifício na pequena cidade de Las Piedras, no Uruguai, a Zig Zag, que manteve por mais de 30 anos e outra na Colômbia, a Callarca, que durou pouco tempo. “Meu pai frequentava Caraguá desde 1955 e em 1957 comprou a primeira propriedade na cidade. Eu tinha 24 anos quando inauguramos em 1965, a padaria e lanchonete Estrela que administrei até a década de 1990. Mesmo com tantos negócios, meu pai sempre estava em Caraguá.
Chiquinho Monter, filho do fundador, foi diretor em várias gestões da ACE
O segundo presidente - A segunda diretoria da Associação Comercial de Caraguá, presidida por José Augusto Pereira Filho*, conhecido como Sr. Capri, tomou posse no dia 15 de maio de 1967. Consta nos livros de Atas da entidade, que sua gestão realizou 11 reuniões naquele ano e
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Morávamos atrás da lanchonete, na Praça Cândido Motta”, confirma Francisco Monter Júnior, 73 anos, filho único do fundador e primeiro presidente da Associação Comercial de Caraguá, Francisco Monter, que dirigiu a entidade de 1965 a 1967, vindo a conhecer o Barbosa, mentor da ACE, anos antes em São Paulo. Em Caraguá, pai e filho mudaram de atividade várias vezes. “Depois da lanchonete Estrela, montamos a sorveteria Vira Mania, a Monter Monter e o restaurante Albadá. Minha mãe Tereza Anita Benvenuto, a Dona Zina, meu pai conheceu em Ribeirão Pires, quando montou a Caramuru. Eles se separaram quando eu tinha dois anos. E depois de 70 anos tiveram que morar juntos. Cuidei dos dois até falecerem. E o Barbosa foi contador do meu pai, quando ele nem conhecia Caraguá. Anos depois, em 1965, junto a outros comerciantes, criaram a Associação que auxiliou no comércio como podia”, relata. O fundador Francisco Monter passou para o filho a paixão pelos negócios e pela entidade. Chiquinho, o filho, ocupou vários cargos na Associação Comercial. “Meu pai foi um empreendedor. Era muito ativo e simpático”, revela o filho nascido em Jacareí e que com dois anos, se mudou para Ribeirão Pires. Chiquinho estudou Química em São Paulo e veio para Caraguá, onde se casou e teve duas filhas caiçaras. “Não almejei ser presidente. Doei meu tempo e conhecimento para fortalecer a Associação”, finaliza.
Perfil – Nascido em 08 de março de 1936, Elias Rodrigues Sarralheiro veio com a família para Caraguatatuba em 1958. Comprou a Pensão Beira Mar e a administrou até 1962, depois adquiriu a loja Lar Caiçara que vendia gás de cozinha e outros produtos. De 1964 a 1982, se tornou o distribuidor de jornais e revistas da cidade com o Bazar do Povo que funcionou na Rua Santa Cruz, onde hoje é o Calçadão. Vendeu a distribuidora de revistas para o Salles que a mantém até hoje.
a 12ª reunião aconteceu no dia 24 de julho de 1968, marcando assim o período em que a entidade ficaria sem movimentação até o Ali Yaktine ser eleito o terceiro presidente da entidade, no dia 21 de setembro de 1975. “Ele era estudante de Direito e dono da Padaria Capri. Continuamos com
as reivindicações para instalar água e esgoto em Caraguá. Começaram umas quatro vezes a fazer a rede de esgoto e paravam. A gente se reunia uma vez por mês e a Associação Comercial nem tinha sede. Depois ficamos anos sem movimentar a Associação”, finaliza Elias.
Arquivo ACEC
Propaganda da Pensão Beira Mar que foi propriedade de Elias Sarralheiro
Francisco Monter – fundador e 1º presidente da Associação Comercial de Caraguá
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1ª Diretoria da ACE Caraguá - 1965 a 1970 Presidente: Francisco Monter Vice-presidente: Jorge Burihan 1º Secretário: José D’Almeida Barbosa 2º Secretário: Elias Rodrigues Sarralheiro 1º Tesoureiro: Fernando Moraes 2º Tesoureiro: Ladislau Maia Diretores sem pasta: Sebastião Bernardino, Aldo Navarro Magalhães Conselheiros: Klamer Fernandes Faria, José Poloni, Keio Nakanishi, José Augusto Pereira Filho, Francisco José da Silva, Jaires D’Onofrio, Caled Mustafá, Joaquim Pereira da Silva, Hélio Iglesias, Carolino Garrido. Suplentes: Vitório Paz, Antônio Claudio Macedo Costa, Francisco Fachini, Alcides Galvão de Castro, Fernando Nakamura, Enio A. B., Vicente R. Oliveira.
Comércios nos anos de 1950 a 1975:
Salão do Miguel, Bazar do Compadre, Supermercado Cisne Branco, Praia Hotel, Imobiliária Vera Cruz, LD Modas, Pensão Araújo, Depósito de bebidas Guanabara, Armazém Santo Antônio, Pensão Cruzeiro, Bar Lincoln, Disc Mania, Lanchonete Estrela, Lar Caiçara, Bazar do Povo, entre outros.
População de Caraguatatuba*
1960: 09.724 habitantes 1970: 15.229 habitantes
Prefeitos da época em Caraguatatuba:
Geraldo Nogueira da Silva (1964 a 1969), Silvio Luiz dos Santos (1969 a 1973) e Tereza Cury Nogueira (1973 a 1977). * Seade – Fundação de estatística vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado de São Paulo.
2ª Diretoria da ACE Caraguá - 1970 a 1975
Arquivo ACEC
Presidente: José Augusto Pereira Filho - Sr. Capri Vice-presidente: José Garcia Roman 1º Secretário: José D’Almeida Barbosa 2º Secretário: Hélio Forghieri 1º Tesoureiro: Olegário Nardi Filho 2º Tesoureiro: Keio Nakanishi Diretores sem pasta: Joaquim Luiz, Geraldo Gomes Leite Conselho Consultivo: Francisco Monter, Jorge Burihan, Elias Rodrigues Sarralheiro, Armando Moraes, Ladislau Maia, Sebastião Terra Benardino, Aldo Navarro Magalhães, Klamer Fernandes Faria, Caled Mustafá, Hélio Iglesias, Célio David Reis Suplentes: Carolino Garrido, Alcides Galvão de Castro, Vicente R. Oliveira Benedito Leal filho, Guido de Castro Galvão, Francisco José da Silva e Manoel Pedro Pimenta.
José Augusto Pereira, conhecido como Sr. Capri, assumiu de 1970 a 1975, a 2ª presidência da Associação Comercial de Caraguá REVISTA - PARTE 1.indd 8
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Visionários
“O Ali Yaktine deu uma reerguida na Associação Comercial de Caraguá. Ele falava pra gente: vá à reunião. Eu preciso de você. E assim foi motivando os comerciantes a reativar a Associação. Ele era muito incentivador e visionário. Deixava o cliente pagar fiado na loja de móveis dele, não recebia, e só restava protestar as dívidas dos clientes na Justiça. Até que implantamos o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e passamos, a saber, se o cliente tinha crédito para pagar depois. E assim os comerciantes que vendiam a prazo começaram a fazer parte da Associação Comercial”, explica Elias Sarralheiro, fundador da Associação Comercial de Caraguá e atuante na gestão de Ali Hussein Yaktine que presidiu a ACE de 1975 a 1977. De origem libanesa, Ali chegou ao Brasil em 1962 com 21 anos e quatro anos depois abriu a loja Móveis Ouro Verde em Caraguá. “Era a maior loja de eletrodomésticos da cidade. Sem o SPC não tinha como os comércios sobreviverem, porque o sistema era fortíssimo e eficiente, e gerava renda para a ACE. O prefeito, o presidente da Associação Comercial e outras autoridades civis e religiosas participavam da entrega dos grandes prêmios que a Ouro Verde fazia aos clientes. Dobramos o número de associados de cerca de 60 para 120 por causa do SPC”, lembra o comerciante Edson Mazzucca que se tornaria presidente da ACE na década de 1980. O próprio Ali Yaktine explica que ao as-
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de fibra. Cheguei a ir para São Paulo com o José Luís, da Casa do Cardoso, participar de uma reunião com o Paulo Maluf, que representava as Associações Comerciais do Estado de São Paulo. Também incentivamos a criação da escola de samba Tubarão, que entrou na Avenida pela primeira vez em 1976, dando vida e alegria ao carnaval da região. Foram Cerimônia de posse de Ali Hussein Yaktine em 1975 três noites de muita folia, comandados pelo mestre de bateria Dionísio. Isto se repetiu sistir os programas de TV de Sílvio Santos, teve a ideia de distribuir fogões, geladeiras nos anos seguintes”, afirma. Quem também se lembra do carnaval e outros grandes prêmios para seus clientes. “Os sorteios corriam junto a Loteria desta época é Elias Sarralheiro. “O Ali fez Federal. Em 1977 distribuímos 01 carro uma banda de música e montamos a Tubano natal; em 1978 foram 02 carros; em rão para animar a cidade no carnaval. As 1983 ampliamos para 03 carros; em 1986 pessoas de idade vinham para Caraguá desforam 04 automóveis e chegamos a sortear cansar, mas e os jovens? Sem ser a praia, 02 caminhões. Isto fez muito sucesso nos não tinha nada para fazer. O carnaval foi 20 anos da Ouro Verde”, confessa Ali que um sucesso. E a Associação ganhou mais desafiava os moradores e os comerciantes autonomia, porque antes, eram os assoda cidade a “irem atrás dos seus sonhos”. ciados que pagavam o aluguel da sede. O secretário sempre foi o Barbosa. Teve a priO que prometia, Ali cumpria. Ali lembra que algumas reuniões da meira sede em cima da Padaria Capri e deAssociação Comercial na década de 1970, pois mudamos para o prédio da Rua Santa aconteceram em sua loja. Depois foi alu- Cruz. Mas já era o presidente Amil Buhiran. gada uma sala em cima da Padaria Capri, Eu fui vice-presidente dele”, relembra Elias na Praça Cândido Motta, que funcionou que era dono do Bazar do Povo e funcionava como distribuidor de revistas e jornais. como a primeira sede da ACE. Ali Hussein Yaktine ganhou fama de Ali Yaktine se tornou presidente da visionário por “enxergar antes”, a prospeACE quando sua loja completou nove anos na cidade. “A prosperidade da ACE ridade que seria vivenciada na cidade. Ali se deve aos seus fundadores e ao grupo de dizia que Caraguá seria uma “potência” comerciantes que integrou a minha dire- comercial e ficaria irreconhecível em um toria e as anteriores. Todos eram pessoas prazo de 20 anos. A profecia se cumpriu.
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Barbosa, Ali Yaktine, o prefeito Geraldo Nogueira (Boneca) e outros comerciantes da época Ele ainda considerava o Litoral Norte uma região inexplorada. A melhor maneira era unir as quatro cidades, para que “juntas”, crescessem e se tornassem polo referencial de turismo no país. E assim aconteceu. Implantação do SPC – O professor Percival Bento Rangel implantou o Serviço de Proteção ao Crédito na Associação Comercial de Caraguá na gestão de Ali Yaktine. Ele relata que a iniciativa se deu porque alguns comerciantes locais queriam vender no crédito, mas não tinham garantias, até que trouxeram uma financeira de São José dos Campos que fez breve levantamento dos devedores no comércio local. “Dessa forma criou-se um fichário com os nomes dos inadimplentes. A financeira faliu porque o sistema foi corrompido, mas as fichas vieram parar em minhas mãos. E para criar o SPC, a Associação Comercial de Caraguá precisava voltar à ativa, pois já existia juridicamente, mas seu único patrimônio era uma linha telefônica”, explica Percival. O professor procurou Ali na loja Ouro Verde e sugeriu a reativação da Associação Comercial. “Ele gostou da ideia e fez uma relação de nomes de comerciantes que foram convidados para uma reunião à noite
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em sua loja. Logo depois Ali tomou posse e criamos o SPC. Foi difícil reconquistar a confiança do comércio, pois a princípio, o SPC era deficitário. Deste serviço, 15% da verba ficava para a Associação. Mas nos primeiros dois anos, eu cobria o déficit do SPC com parte do meu salário de professor.
os clientes das lojas, e de pessoas jurídicas, os fornecedores dos comércios. “Escolhi meus melhores alunos para trabalhar no SPC. Eu ficava até a madrugada fazendo os relatórios na sede da ACE e também fazia o Informativo. Fui várias vezes para São Paulo, na sede da Associação Comercial de lá para atualizar conhecimentos e resolver problemas. E todos os anos eu participava de encontros de SPCs, em cidades do interior paulista. E o sistema tornou-se órgão importante e reconhecido por todos. Eu também visitava mensalmente os associados nas quatro cidades”. O comerciante Antônio Carlos Poloni, 69 anos, que herdou a gráfica de mesmo nome de seu pai, lembra que produziu muita ficha do SPC para a Associação Comercial, assim como os carnês da loja Móveis Ouro Verde, para o Sr. Ali.
O quarto presidente: Amil Burihan presidiu a Associação Comercial de 1977 a 1981 e na sua eleição Arquivo ACEC teve mais de uma chapa concorrendo ao pleito. “O Amil teve uma boate na Rua Santa Cruz. Depois abriu o restaurante Terraço na Altino Arantes. Ele era um sujeito simples e gostava de festas. Conseguiu trazer o cantor Carlos Galhardo para se apresentar em Caraguá. E na sua gesJosé D’Almeida Barbosa o mentor da ACE, ao lado de tão, os bailes da AssoAmil Burihan na cerimônia de posse de Ali Hussein Yaktine em 1975 ciação lotavam o salão”, O tempo foi passando e o serviço começou revela Percival. a crescer. Não existiam os computadores. Amil Burihan, hoje falecido, inovou sua Estendemos o SPC para São Sebastião, gestão ao criar o primeiro Boletim InforIlhabela e Ubatuba, até que reconquista- mativo da ACE, datado de setembro de mos a confiança”, relata Percival Rangel. 1979, registrando a história do desenvolO SPC ampliou os serviços incluindo vimento do comércio na cidade. O jornal informações de pessoas físicas, que eram era datilografado, produzido por Percival
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perfil 12 Rangel, e publicava as datas de aniversários dos associados, as consultas feitas ao SPC, os convênios com o Centro Médico São Camilo que dava 25% de desconto aos associados nas consultas e serviços prestados na Clínica e mensagens em datas comemorativas como o natal e o ano novo. Na gestão de Amil, a Associação passou a homenagear comerciantes. Em 1979, os homenageados foram José Nacarate do setor de materiais de construção, José Sidney Trombini (prefeito posteriormente) com seu parque de diversões e José Simão Sobrinho do setor hoteleiro. Em 1981, o João Tarora, que construiu o Supermercado Garça na cidade, recebeu as congratulações.
Nesta época a Associação patrocinou um campeonato de futebol de veteranos chamado “Caros Coroas”. O time de craques da ACE era formado por Mitsuo Kashiura, Roberto Rossi, José Ulisses Cardoso e outros. Amil reuniu os comerciantes, e juntos, cobraram do Governo do Estado à implantação dos serviços de captação e tratamento de esgoto nas cidades do Litoral Norte, pois a poluição dos rios e praias prejudicava o turismo na região. Sua diretoria também cobrou um anel viário para desviar o percurso de quem segue para Ubatuba, sentido Rio de Janeiro, e solucionar o constante tráfego pesado de veículos Arquivo Público do Município
Posto “Estrela” no Centro de Caraguá na década de 1970 Perfil - Ali Hussein Yaktine veio do Líbano para o Brasil em 1962. Morou em Londrina seis meses e mudou-se para São José dos Campos onde abriu a sua primeira loja de móveis e eletrodomésticos. Em 1966 se estabeleceu em Caraguá, onde instalou a loja Móveis Ouro Verde que fez história devido aos sorteios de carros, fogões, geladeiras e outros grandes prêmios que só a sua loja distribuiu à população na época. O primeiro endereço da Ouro Verde foi na Rua Santa Cruz, depois na Rua São Benedi-
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em Caraguá. Ele sugeriu ainda a construção de mais uma ponte sobre o Rio Santo Antônio, e conscientizou os comerciantes a pagarem seus impostos em dia. Parte das reivindicações foi concretizada com o passar dos anos. Outra conquista na gestão de Amil foi à doação de um terreno do Governo do Estado para ser a sede social da Associação Comercial. Ele e o Barbosa foram para São Paulo acompanhar o processo. Amil e sua diretoria ainda alertaram sobre a constante invasão de comércio clandestino nos bairros da cidade; aconselharam os comerciantes a dinamizar as estruturas do lojismo, por meio de vitrines mais ousadas, com investimento em propaganda e fazendo cursos como o de Imposto de Renda ministrado por representantes da Receita Federal na sede da ACE. Amil se reuniu com o prefeito José Bourabeby para incentivar o desfile das escolas de samba, que além da Tubarão, passou a contar com a Acadêmicos; para ver a planta da Rodoviária que seria construída; para conseguir que o prefeito cancelasse no carnaval de 1980 uma feira de artesanato vinda de outra cidade que afetou o faturamento dos comerciantes da Galeria Jangada. A gestão de Amil Burihan foi guiada pelo espírito de luta e amor pela entidade.
to, onde hoje está instalada a Justiça Federal. E com apenas 11 meses de Caraguá, Ali Yaktine vivenciou a Catástrofe de 1967 que dizimou parte da população de Caraguá. “Mas com fé em Deus e na cidade, permanecemos aqui e prosperamos”, confessa. Os ex-presidentes da ACE Ali Hussein Yaktine, Geraldo Cândido Nascimento (Geraldinho) e o atual gerente da ACE Idésio Kashiura (Budu)
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3ª Diretoria da ACE Caraguá - 1975 a 1977 Presidente: Ali Hussein Yaktine Vice-presidente: Amil Burihan 1º Secretário: José D’Almeida Barbosa 2º Secretário: José Ribeiro Godoy Sobrinho 1º Tesoureiro: Geraldo Gomes Leite 2º Tesoureiro: José Sidney Trombini Diretores Sem Pasta: Adair Bardi da Fonseca e Takaaki Eguchi Conselho Deliberativo: Elias Rodrigues Sarralheiro, Antonio Abboud, Mitsuo Kashiura, Getúlio Vargas Navarro Magalhães, Valdomiro Perez, Ulisses Cardoso, Agostinho Fontes, Benedito Hemetério Moreira, João Vicente Soares, João Batista Oliveira, David Salamene Suplentes: José Simão Sobrinho, Carlos Roberto Cremonini e José Rodrigues
Comércios nos anos de 1975 a 1981 e anunciantes no Boletim Informativo da ACE que tinha sede na Praça Dr. Cândido Motta, nº 48:
Supermercado Garça, Hotel São Jorge, Móveis Ouro Verde, Terraço Restaurante, Depósito Nacarate, Auto Peças Cardoso, Sorveteria Sílvio, Organização Contábil Las Vegas, Sauna Oba Oba, Mercantil Yamato, Limpa Fossa Bola Branca, Arrastão Drinks, Bazar do Povo, Casa de Carnes Primor, entre outros. População de Caraguatatuba* 1980: 33.299 habitantes 1981: 35.938 habitantes
Prefeitos da época em Caraguatatuba:
Tereza Cury Nogueira (1973 a 1977) e José Bourabeby (1977 a 1983). * Fundação Seade
4ª Diretoria da ACE Caraguá - 1977 a 1981
Arquivo ACEC
Ali Hussein Yaktine
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Arquivo ACEC
Presidente: Amil Burihan Vice-presidente: Elias R. Sarralheiro 2º Vice-presidente: José Ulisses Cardoso 1º Secretário: José Ribeiro Godoy Sobrinho 2º Secretário: José D’Almeida Barbosa 1º Tesoureiro: João Vicente Soares 2º Tesoureiro: Geraldo Gomes Leite Diretor de Patrimônio: Antonio Abboud Diretor Social: Augusto Antunes Correia Filho Diretor do SPC: Joaquim Fernandes Neto Diretor Executivo do SPC: Percival Bento Rangel Diretor de Esportes e Turismo: Adair Bardi da Fonseca Diretor sem pasta: José Sidney Trombini Conselheiros: José Nacarate, Carlos Roberto Cremonini, Alberto Carvalhera, Benedito Hemetério Moreira, Getúlio Vargas Navarro Magalhães, Takaaki Egughi, Mitsuo Kashiura, Francisco Monter Jr. José Rodrigues Pinto, Waldomiro Perez e Agostinho Ribeiro Fontes. Suplentes: Ademar Rocha Medeiros, Miguel Succar, Nelson Pires, Antonio Harada e João Santos de Oliveira. Amil Burihan
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Colaborador ao extremo Arquivo Público do Município
“O Barbosa era uma deixando o consumipessoa fantástica. Excepdor mais criterioso com cional. Um colaborador as compras. Também ao extremo. Ele ajudava houve uma preocupaem tudo. A parte jurídica ção da ACE em preserda ACE foi ele quem fez, var o meio ambiente, pois era contador. Lemjá que morros estavam bro-me dele sempre de sendo cortados, e a cipaletó e comunicativo”, dade passava por um relata o professor Perciprogresso desordenado val Rangel que considera devido a especulação a Associação Comercial imobiliária, com esgoto uma entidade de total sem tratamento, desimportância para Caramatamento de rios e guá, assim como o SPC mares poluídos. Mesmo com a crise que começou simples e A Silvio Sorveteria, a Churrascaria Gaúcha, a Casa Barateira Simão e outras lojas econômica do país, Case transformou em um no Centro de Caraguá que faziam sucesso na década de 1980 raguá e seu comércio órgão nacional e fundamental para as vendas a prazo. da Casa Estrela Comércio e Indústria. A prosperaram. As Casas Pernambucanas Barbosa nasceu em Portugal e com empresa fechou em 1959 e José D’Almei- abriram mais uma filial na cidade. Outra um ano de vida veio com a família para o da abriu seu escritório de contabilidade conquista comemorada pela diretoria foi Brasil. Na capital paulista, formou-se em na cidade. a publicação da revista Dirigente MuniciContabilidade em 1940 e abriu em socieUm grande feito em sua gestão como palista em novembro/dezembro de 1981, dade com um amigo, um escritório que presidente da ACE nos anos de 1981 a inserindo as cidades do Litoral Norte entre funcionou até 1954. Em 1955, a convi- 1983, foi ter conquistado junto ao Gover- os 500 municípios mais bem desenvolvite dos amigos Biagini, Francisco Monter no Federal, a autorização para abertura e dos do Brasil. Em sua gestão foi implantado o SISI (primeiro presidente da ACE), Antônio funcionamento dos postos de gasolina nos Ferreira e Amadeu, mudou-se para Cara- fins de semana, medida posteriormente es- (Sistema de Segurança Integrada) gaguatatuba como sócio e diretor financeiro tendida ao restante do país. E ele também rantindo mais segurança aos comércios foi um dos fundado- locais que passaram a contar com um Arquivo Público do Município res e incentivadores sistema de alarmes. E a ACE fez diverda escola de samba sas sugestões ao prefeito Jair Nunes para Tubarão, ao lado de ele tomar medidas cabíveis e acabar com Ali Hussein Yaktine, o comércio clandestino de ambulantes José Sidney Trombini eventuais, fiscalizar as atividades comerciais, construir um Centro de Convene outros. Um assunto bem ções e Eventos, um Orquidário, ampliar debatido nos anos a limpeza das praias, melhorar o trânsiem que Barbosa es- to e os acessos rodoviários em Caraguá, teve à frente da ACE controlar o número de animais de grande foi como enfrentar a porte soltos na cidade, manter os campos crise econômica pela de futebol nas praias, e lutar pela criação qual o país passava, da primeira escola de ensino superior
Padaria Capri na década de 70
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perfil 15 que passou a ser debatida na cidade. Barbosa e sua diretoria trabalharam incansavelmente em prol do desenvolvimento do comércio local, sendo substituído por Geraldo Gomes Leite. O sexto presidente – Nos anos de 1983 a 1985 a Associação Comercial foi presidida por Geraldo Gomes, proprietário do Hotel São Jorge, que atuou de forma efetiva, representando a ACE em eventos, reuniões, encontros com autoridades, e incentivando campanhas promocionais principalmente nas festas de fim de ano, carnaval, dia dos namorados, entre outras, no sentido de orientar os associados sobre a necessidade de cativarem seus clientes e criarem diferenciais em datas comemorativas. Geraldo e sua diretoria apoiaram a iniciativa da Polícia Militar, de agir com mais habilidade em casos de assaltos. Eles também se reuniram com o prefeito Jair Nunes e a classe dos açougueiros para cobrar mais fiscalização na venda clandestina de carne nas ruas e feiras livres; demonstraram insatisfação com o alto custo de impostos; bem
Ouro Verde e o Auto Posto I Centenário. E quando a Embraer comemorou a produção do avião nº 3.000, Geraldo representou a Associação em um jantar que homenageou o engenheiro Ozires Silva, então presidente da empresa. Já no 111º Congresso Empresarial em Faixa da loja Móveis Ouro Verde na prova natatória que teve o apoio Guaratinguetá, ele pôde da Associação Comercial de Caraguá em 1985 fazer contatos e falar dos trabalhos da ACE como a ACE se fez representada em reunião que debateu os planos do Comando que incentivava seus associados a terem momentos de lazer fora do trabalho, dava Sanitário que seriam aplicados na cidade. Um evento que ficou para a história de dicas para a empresa ter sucesso como o Caraguá, e contou com o apoio da Asso- bom atendimento ao cliente e o uso da criaciação Comercial, foi a XIII Prova Natató- tividade no mundo dos negócios. Mas a inflação assustadora, que deixou a ria Ilhabela-Caraguatatuba que aconteceu economia no país em crise, refletia no cono dia 16 de junho de 1985. O evento teve ampla cobertura da imprensa local, com o mércio local. E por isto, a ACE em seu Injornalista Roberto Espíndola entrevistando formativo, publicou textos sobre a história o prefeito Jair Nunes, os participantes e os da inflação para contextualizar o que estacomerciantes, inclusive, àqueles que fizeram va acontecendo no Brasil, além de orientar faixas de apoio aos atletas como a Móveis os associados a driblar este período difícil.
Perfil -José D’Almeida Barbosa, o “Barbosa”, era filho de Jerônimo Barbosa e Clementina Soares de Almeida. No dia 12 de setembro de 1922, ele nasceu em Portugal, e logo veio com a família para o Brasil, onde veio a se naturalizar “brasileiro” somente em 1955. Casou-se com Percília Delgado Barbosa com quem teve seis filhos: Mariângela, Rubem, Silvio (contador como o pai), José D’Almeida Barbosa Junior, Izilda e Mércia. Foi membro da Diretoria do Esporte Clube XV de Novembro, atuando como presidente na gestão 1959/61, quando doou parte da área do Clube para construção da escola estadual Thomaz Ribeiro
de Lima, na qual foi professor de Técnicas Contábeis por mais de cinco anos. Com o apoio de seu amigo, o governador Carvalho Pinto, colaborou para a criação da Comarca de Caraguatatuba e conseguiu empréstimo junto à Caixa Econômica Federal para a construção da sede social do Esporte Clube na Rua Santa Cruz, mais tarde desativada. Barbosa lutou pela implantação da telefonia no município; foi agente do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), atual INSS, no litoral por dez anos; membro do Rotary Club de Caraguatatuba de 1967 a 2006; colaborou na criação da circunscrição de trânsito na cidade, em 1986, juntamente
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com o Dr. Paulo Pestana; criou a Guarda Mirim em Caraguatatuba com a colaboração do tenente Moura e, na época, ainda soldado, depois sargento, Nelson Varallo; e atuou como delegado do Conselho Regional de Contabilidade do Litoral Norte por 16 anos. Entre 1969 e 1972 foi um vereador dedicado, lutando com outros municípios pela instalação do Posto de Previdência Social, meta alcançada posteriormente. Foi um dos fundadores e vice-presidente da Associação de Aposentados de Caraguatatuba. Poeta, charadista e escritor, membro do Círculo Enigmístico Paulistano. Recebeu o Título de Cidadão Caraguatatubense em 1994 e faleceu em 23 de dezembro de 2006.
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5ª Diretoria da ACE Caraguá - 1981 a 1983 Presidente: José D´Almeida Barbosa Vice-presidente: José Ulisses Cardoso Vice-preidente: Elias Rodrigues Serralheiro 1º Secretário: Augusto A. Correa Filho 2º Secretário: Getúlio Vargas N. Magalães 1º tesoureiro: José Sidnei Trombini 2º tesoureiro: José Ribeiro Godoi Sobrinho Diretor Social: Amil Buhiran Diretor Patrimônio: Antonio Abboud Diretor de Esportes: Oswaldo Everaldo Alksnis Diretor do SPC: Alberto Carvalheira Diretor sem Pasta: Adair Bardi da Fonseca
Comércios nos anos de 1981 a 1985 e anunciantes noBoletim Informativo da ACE que tinha sede na Rua Santa Cruz, nº 188:
Hidráulica Caiçara, Auto Peças Cardoso, Sílvio Sorvetes, Lanchonete Terraço, Rossi Calçados, Supermercados Garça, Depósito Indaiá, Drogaria Santo Antônio, Trevo Novidades, Casas Pernambucanas, Supermercado Carlos, Auto Posto Caraguá, Casas Buri, Depósito Nacarate, Supermercado Porto Novo, Hotel São Jorge, King’s Ótica, Cactos Modas, loja Caraguá Infantil, Mero Lero Artezanato, Cactos Modas, Valeparaibano – Sucursal em Caraguá, Moricop – xerox, Depósito Estela Maris e Hotel Guanabara.
População de Caraguatatuba*
1982: 38.879 habitantes 1983: 41.781 habitantes 1984: 44.834 habitantes 1985: 48.136 habitantes
Prefeitos da época em Caraguatatuba:
José Bourabeby (1977 a 1983) e Jair Nunes de Souza (1983 a 1988).
6ª Diretoria da ACE Caraguá - 1983 a 1985
* Fundação Seade
Arquivo ACEC/Bento
O mentor da ACE e quinto presidente da entidade, o contador José D´Almeida Barbosa
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Arquivo ACEC/Bento
Presidente: Geraldo Gomes Leite 1º vice-presidente: José D´Almeida Barbosa 2º vice-presidente: Alberto Carvalheira 1º secretário: Augusto Antunes Corrêa Filho 2º secretário: Ademar Rocha Medeiros 1º tesoureiro: José Ribeiro Godoy Sobrinho 2º tesoureiro: Takaaki Eguchi Diretor social: Amil Burihan Diretor de patrimônio: Antonio Abboud Diretor de esportes: José Ulisses Cardoso Diretor do SPC: Elias Rodrigues Sarralheiro Diretor sem pasta: Benedito Roberto Guimarães
O sexto presidente da ACE, GeraldoGomes Leite
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“A” Diretoria
“F
“Foi um período tão gostoso. Naquele ano de 1985 eu não tinha pretensão de me tornar presidente da ACE, mas alguns amigos comerciantes me procuraram e respondi da seguinte forma: coloca o meu nome e faça o sorteio. Eu tinha uma loja de material de construção, o depósito Estela Maris e já participava da Associação Comercial. Em 1977 me associei, aliás eu disputei a presidência da Associação com o apoio do Ali Yaktinee e perdi para o Amil Burihan na primeira vez”, relata Edison Mazzucca que foi o sétimo presidente da Associação Comercial, sendo eleito em 27 de outubro de 1985 e permanecendo até 02 de dezembro de 1987. Na gestão de Mazzucca, a Associação era atuante com o Serviço de Proteção ao Crédito que estava em crescimento. Tinha também o Boletim Informativo que estreitava os laços entre ACE e os comerciantes locais, estimulando-os a usar estratégias de marketing no natal, inclusive, esclarecendo quanto à simbologia da árvore, do Papai Noel e do presépio. Outras orientações eram passadas aos comerciantes, como os riscos e benefícios do cheque, as melhores formas de cobrarem o cliente, estudando respostas convincentes e estabelecendo um diálogo respeitoso. Para Edison, o bom desempenho da gestão foi reflexo da capacidade e integridade de sua diretoria, considerada por ele como “A” melhor que a ACE já teve. “Quem teve uma diretoria como a que eu
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Acervo ACEC
tive, fica fácil trabalhar. E digo mais, os meus diretores são meus parceiros e companheiros até hoje. Tem o David Salamene (falecido recentemente), o José dos Santos Ferreira, dono do depósito Indaiá, o João Sermerjion Júnior, o Roberto Rossi, o Jorge Nakano, o Poloni, o Tiãozinho do restaurante e outros bem sucedidos comerciantes. São pessoas gabaritadas, de caráter e dignidade que me ajudou a enfrentar turbulências da época como a inflação e a desorganização econômica do país. Foram estas cabeças pensantes que me assessoraram, e por isto não esmorecemos, mas lutamos e estamos aqui ainda hoje” reflete. O número de associados cresceu nesta gestão. “Nossos diretores tinham credibilidade e, por isto, houve adesão dos comerciantes. Sinto saudades dessas pessoas e sou um homem feliz por gozar da amizade deles até hoje. A relação com os funcionários da Associação também era maravilho-
sa. Se o cara fosse ruim ele ficava bom com a gente. Provávamos para o funcionário que ele podia ficar bom”. A primeira medida de Mazzucca a frente da ACE foi equilibrar financeiramente a Associação Comercial, pois até então era comum os diretores pagarem as contas. O SPC atuou fortemente no período e garantia parte da fonte de renda para a ACE se manter, mas foram criados novos serviços Rua Santa Cruz como o de Proteção ao Proprietário de Imóvel, que advertia sobre inquilinos maus pagadores. Outros temas trabalhados na gestão foram as explicações sobre promoção de vendas, conhecimento dos prazos do imposto de renda do ano, como ser um bom vendedor, a importância das vitrines, como se portar em uma reunião e o estímulo para uma concorrência amigável. A Associação fazia a ligação entre a cidade, a capital paulista e o país. Um exemplo foi a Campanha “Diga Não ao Aumento dos Impostos” que prevenia o comerciante quanto aos falsos fiscais federais, sendo proposta pela Associação Comercial de São Paulo e disseminada para todo o país, inclusive pela ACE em Caraguá. Outras duas conquistas desta gestão foram à criação de uma tabela dos preços para bebidas em geral, elaborada junto à prefeitura, e os relatórios com as ações desenvolvidas pela Associação que começaram a serem publicados no Boletim da ACE, informando sobre o Plano
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perfil 19 de Captação de Novos Sócios, apoio para a implantação de Corpo de Bombeiros na cidade, solicitações de remanejamento da sinalização no trânsito do Centro de Caraguá, reuniões com representantes dos bancos, com a Prefeitura e a Câmara de Vereadores. Em 1987 o jornal da ACE passou a se chamar Clip’s Informativo e tinha tiragem de 1.000 exemplares. A importância da ACE foi tão grande que influenciou os bastidores da política,já que o prefeito Jair Nunes veio se aconselhar com os diretores da Associação, para lhe indicarem um sucessor na Prefeitura. “Sugerimos o nome do associado e empresário José Sidney Trombini, que tinha o Parque de Diversões no Centro da cidade.
Foi da ACE que saiu outro grande prefeito, o Antônio Carlos da Silva que também chegou a presidir nossa entidade. Portanto, esta Associação está fardada ao sucesso”, confirma Edison. Mazzucca lembra que surgiu na cidade, o boato da criação de um clube de lojistas. “Mas para quê criar um clube de lojistas se existia uma Associação Comercial eficiente, que contribuía para fortalecer o comércio, e que inclusive, ajudava a Prefeitura a enfeitar as ruas da cidade no natal. Nós cumprimos com o papel de conselheiros porque tínhamos diretores competentes. O valor da mensalidade era tão pequeno se comparado aos benefícios da Associação. Hoje tenho orgulho de ver uma ACE
com sede própria, que une e dá visibilidade aos comerciantes”. Outro fato que marcou a trajetória de Mazzucca foi ele ter presidido a Casa do Menor de Caraguatatuba. “No período que fui presidente da ACE, o Juiz de Direito me convidou para presidir a Casa do Menor e darmos um lar as crianças abandonadas ou com lares desestruturados. Os comerciantes colaboraram com esta causa social. E uma das casas, quem cedeu foram dois comerciantes até que construímos a Casa do Menor na Avenida Sergipe, praticamente com os materiais de construção doados pelo meu depósito e de outros comerciantes. Foi muito gratificante”, finaliza. Reprodução ACE
Diretoria Edson Mazzucca Perfil - Edison Félix Mazzucca nasceu em Ferraz de Vasconcelos e veio para Caraguá com vinte e poucos anos. O pai Ítalo Mazzucca era um visionário e profetizou que aqui seria o lugar para o filho morar, ganhar dinheiro e construir família. O pai conhecia a cidade desde 1965, pois tinha casa aqui. E Mazzucca confirma que o pai estava certíssimo, tanto que seus filhos Flávio, Estela e Reinaldo, orgulhosamente nasceram no Hospital Stella Maris, em Ca-
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raguatatuba. Pai e filho foram sócios e parceiros. O pai Ítalo ficou com a loja em Ferraz de Vasconcelos e o filho, no caso o Edison Mazzucca, inaugurou em 07 de janeiro de 1973 o depósito de construção Estela Maris na Avenida Rio Branco, n. 780, no Indaiá e o encerrou em 2002. Em 1976, novamente em parceria com o pai, Edison criou a única padaria do bairro Indaiá, na época. A Chame Chame funcionou até os
anos 1990. Mazzucca fez história mesmo ao criar “o maior e o melhor clube da cidade” em 1975, que foi o Princes Clube que fechou as portas depois de 29 anos. “Considero-me um empresário de sucesso. Casei, minha mulher Futiné descendente de libaneses, e com o fruto do trabalho consegui fazer o pé de meia e hoje vivemos bem. Sou grato ao município, de tal forma que até meu túmulo está pronto”, revela Edison.
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7ª Diretoria da ACE Caraguá - 1985 a 1987 Presidente: Edison Félix Mazzucca 1º Vice-Presidente: Jorge Nakano 2º Vice-Presidente: Roberto Rossi 1º Secretário: José dos Santos Ferreira 2º Secretário: Luiz Carlos Poloni 1º Tesoureiro: Benedito Hemetério Moreira 2º Tesoureiro: Jonas Oliva Diretor Social: Sebastião Carlos Fernandes Diretor de Patrimônio: Linduarte Siqueira Borges Diretor de Esportes: Ronald Rossi Diretor do SPC: João Semerjion Junior Diretor sem Pasta: Maria Zuleide Nogueira Lucarelli
Comércios nos anos de 1985 a 1987 e anunciantes noBoletim Informativo da ACE que tinha sede na Rua Santa Cruz, nº 188:
Supermercado Carlos, Sorveteria Aldo, Auto Posto Caraguá, Hotel São Jorge, Casa de Carne Castro Alves, Depósito Nacarate, Medicamentos em Geral, Posto Esso, Join’s Magazine, Rossi Calçados, Restaurante do Tião, Aldo sorvetes e sucos naturais, Madeireira Costa Verde, Moricop, Parada da Costela,Pop Discos, Móveis Ouro Verde, Alfaluminio, Depósito Estela Maris, Gelmaq, Supermercado Garça, Esquina da Pizza, Drogaria São Benedito, 775, Calçados Nice, Restaurante O Veleiro
População de Caraguatatuba*
1986: 51.131 1987: 54.334
Acervo ACE/ fotógrafo Bento
Prefeito da época em Caraguatatuba:
Jair Nunes de Souza (1983 a 1988). * Fundação Seade
Edison Félix Mazzucca foi o 7º presidente da ACE nos anos de 1985 a 1987
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Incentivador Arquivo Público do Município
“A Associação Comerno Lixo, campanha em cial é muito importanProl da Segurança em te para uma cidade. Ser Caraguá, entre outras. presidente da Associação Nessa gestão aconde Caraguá de dezembro teceram os cursos de de 1987 a novembro de “Telefonista e Recep1989 foi uma experiência cionista” com aulas maravilhosa e que tenho práticas, teóricas e orgulho. Aprendi muito áudio visual; o curso e tentei repassar tudo o de “Manequins”; de que aprendi. Concorri à “Secretária Executipresidência da ACE pela va” e o “Treinamento primeira vez na eleição e Desenvolvimento que o Edison Mazzucca Gerencial”, para preganhou. Na gestão dele parar melhores chefes, fui diretor do SPC. Na utilizando-se de planeeleição seguinte, nossa jamento, organização O Hotel Binoca é um dos comércios que funcionava no final do anos 1980 diretoria venceu”, cone controle da adminisquando João Semerjion presidiu a Associação Comercial de Caraguá firma o oitavo presidente tração do negócio. OuEcológica de Caraguatatuba, levando os di- tra palestra de sucesso foi a do Instituto da ACE, João Sermejion Júnior, 61 anos. Ele lembra que trabalhar na Associação retores e os associados a participarem des- Liberal São Paulo sobre “Fundamentos da era muito bom. “Tinha o Percival, a Eliana, ses mutirões ecológicos. Neste período, a Sabedoria Política e Econômica”. a Rosa e outros funcionários. Era um clima ACE organizou diversas palestras e cursos Em meados de abril de 1988 o presidenmuito gostoso. E o principal serviço dispo- aos associados. “A cidade tinha uns 280 co- te João Semerjion se afastou da Associanibilizado aos associados foi o Serviço de merciantes e creio que metade era associa- ção, pois se candidatou a vereador. Quem Proteção ao Crédito que funcionava com da. Fazíamos muitos cursos, tinha o Baile do ocupou seu lugar foi o 1º vice-presidente base nas informações de títulos protestados Comerciante do Ano, e as campanhas pro- Luiz Carlos Poloni, e como não se elegeu, que comprávamos mensalmente do cartó- mocionais em datas comemorativas como Semerjion voltou a ACE e concluiu a presirio e completávamos nas fichas. Também acontecem hoje. Participei de congressos dência. “Lembro que Amil Buhiran faleceu implantamos o telecheque e os comercian- das Associações Comerciais do Estado de nesta época e fizemos homenagens póstutes ligavam para saber se os cheques dos São Paulo. Lembro-me que fui para Ribeirão mas a ele”, comenta Semerjion. clientes tinham restrições. Tudo feito por Preto, São Paulo e outras cidades”, revela. O jornal da Associação cedeu espaço telefone ou pessoalmente. Foi uma época para divulgar as ações em prol da presermuito legal”, confirma João Semerjion. As empresas que mais consultavam o vação do meio ambiente. A ACE incentiSPC na época eram a Pernambucanas, Mó- vou os associados a participarem das ações veis Ouro Verde, Calçados Nice, Carrara da ONG Ecológica de Caraguatatuba que Materiais de Construção, Móveis e Deco- organizava palestras nas escolas, caminharação Santa Cecília, Jion’s Magazine, De- das, além de denunciar, por exemplo, que a pósito Brasil, Esporte Rossi, Good Store, pedra do Morro Santo Antônio tinha sido pichada, que estava tendo retiradas ilegais entre outras. A gestão de Semerjion apoiou as limpe- de terra no Jaraguazinho e nas margens do zas das praias realizadas pela Associação Rio do Ouro. Teve ainda campanha Lixo
Lanchonete Mr. Cook
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Diretores que concorreram e venceram as eleições da entidade em dezembro de 1987
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o consagraram foram a Jion’s Bijuterias e a Jion’s Magazine em 1984. Esta última vendia brinquedos e eletrodomésticos e chegou a ter dois mil crediaristas próprios. “Foi um tempo muito bom, éramos a terceira maior loja do Litoral Norte”.
João Semerjion atualmente está aposentado e curtindo a família e os amigos
Em 1986, com o plano Cruzado João vendeu a Jion’s Magazine. Depois ainda teve a lanchonete Mr Cook, ajudou os filhos na boate NYX Clube, entre outros comércios que administrou. Hoje está aposentado, curtindo a família e os amigos.
Bruna Vieira/Agência Gentecom
Perfil - João Sermejion Júnior tem três filhos, Roberta, João Paulo e Ricardo, além da neta Isabela. Todos são comerciantes. Semerjion formou-se na primeira turma de Administração, na então Faculdades Integradas Módulo. Mas antes, em 1ª de setembro de 1979, quando tinha 25 anos, decidiu largar o emprego de vendedor de carros em uma concessionária de São Paulo para vir morar em Caraguá, onde o pai tinha casa de veraneio. O país passava por uma crise financeira e ele com o apoio da esposa e filhos buscavam novas oportunidades no Litoral Norte. Com o espírito de comerciante correndo em suas veias, comprou um trailer na Martim de Sá que se chamava “Barbudo” (João Semerjion na época tinha muita barba). Depois de três anos com o Trailer, montou a Gesomar, loja que vendia materiais de gesso, pintura, cerâmica e artesanato. Em seguida, abriu uma floricultura e fazia arranjos para festas e casamentos. Mas os comércios que
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8ª Diretoria da ACE Caraguá - 1987 a 1989 Presidente: João Semerjion Júnior 1º vice-presidente: Luiz Carlos Poloni 2º vice-presidente: Eurípedes da Silva Ferreira Filho 1º secretário: Benedito Roberto Guimarães 2º secretário: Ademar Rocha Medeiros 1º Tesoureiro: Geraldo Cândido Nascimento 2º tesoureiro: Paulo Roberto Favoretti Diretor Social: Roberto Rossi Diretor do SPC: José Raimundo de Araújo Diretor de Patrimônio: José dos Santos Pereira Diretor de Esportes: José Carlos Arruda Outeiro Diretor sem pasta: Edison Félix Mazzucca
1983
Comércios nos anos de 1987 a 1989 e anunciantes no Informativo da ACE que tinha sede na Rua Santa Cruz, nº 188:
Moricop; Auto Posto Caraguá; Recanto Tabakana; Bazar do Compadre; Móveis Ouro Verde; Pop Discos; Esquina da Pizza; Rossi Calçados; Depósito Estela Maris; Calçados Nice; King´s Ótica, Drogaria Nossa Senhora Conceição,Ótica Ponto de Vista, Escritório Contábil Gilberto Bechara; Imobiliária Nakano; Vila Real Supermercado; Hotel Binoca; Banco do Brasil, Mary Motos.
População de Caraguatatuba*
1987: 54.334 habitantes 1988: 57.764 habitantes 1989: 61.437 habitantes
Prefeitos da época em Caraguatatuba:
Jair Nunes de Souza (1983 a 1988) e José Bourabeby (1989 a 1992).
Arquivo ACEC/Bento
* Fundação Seade
Conselho Consultivo: Ângelo Fonseca Nogueira Junior; Yoshihiko Kawata; Francisco Domingos P. Quinetti; Aldo Rubens N. Magalhães Palmira Marques dos Santos; José Fausto Pereira; Domingos J. P. de Araújo; Antônio Carlos Poloni; Otávio Dias de Oliveira; Gilberto Henrique Bechara; Moacir Pedro Pinto Alves. Suplentes: Carlos Jader Junqueira; Joaquim Fernandes Netto; Airam Salles Costa; Jonas Oliva; Sebastião Carlos Fernandes. Comissão Fiscal: Mauri Diniz Ferreira; Ibrahin Antônio Bittar Júnior; Benedito Hemetério Moreira.
O oitavo presidente da entidade João Semerjion Júnior
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Bailes concorridos e Miss Comércio
Diretor da Associação Comercial de Caraguá por cinco gestões, desde 1979, Geraldo Cândido Nascimento, popularmente conhecido como Geraldinho da Sorveteria Aldo, venceu a eleição que contou com duas chapas inscritas, e se elegeu presidente para o biênio 1990/1991. A posse da nova diretoria aconteceu no dia 30 de novembro de 1989, no Centro Cultural de Caraguatatuba que ficava na Rua Santa Cruz, e contou com a presença do presidente da Câmara de Vereadores - Dúlio Peixoto, o assessor de imprensa e representante do prefeitoPedro Montemor, locutores da rádio Morada FM, empresários, associados e outros. Com 30 anos de idade, Geraldinho presidiu a ACE em uma época em que a entidade recebeu o primeiro micro computador para informatizar o SPC que funcionava por meio de fichas impressas, e as mensalidades eram recebidas por meio de um cobrador. A gestão foi marcada pelos bailes comercianArquivo ACE dos tes no antigo Clube Náutico, na Praia das Palmeiras, que eram concorridos. “Para participar precisava ser associado e por isto vários comerciantes começaram a fazer parte da entidade, para poder se
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Arquivo ACE
divertir nos bailes temáticos. O maior era o Baile do Hawai que recebia uma decoração especial”, recorda Geraldinho. Em 1990 aconteceu a primeira edição do concurso de beleza Miss Comércio, na qual cada candidata representava um comércio da cidade e era eleita após desfilar de maiô e com roupa de gala. “Lembro que algumas edições do Miss Comércio aconteceram no Princes Clube e outras na quadra do Colégio Módulo. Quem organizava era a Malu Baracat e o Idésio Kashiura “Budu”, confirma Geraldo que além de incentivar este concurso, organizava eventos e campanhas junto aos associados, estreitando a relação da entidade com os comerciantes. Uma iniciativa inédita da ACE foi realizar uma reunião mensal com entidades de bairros para, em conjunto, discutirem os problemas comuns que afligiam a cidade, já que o prefeito José Bourabeby passava por um processo de cassação. Na reunião de abril de 1990, por exemplo, os moradores reclamavam do mato cobrindo valas, falta de água, buracos na rua, e por outro lado, os diretores da Associação Comercial informavam os motivos, apuração e anda-
mento do processo de cassação do prefeito. A ACE foi totalmente remodelada na gestão de Geraldinho, o que aumentou o rendimento da entidade que agora tinha um Programa de Trabalho com organograma de atividades dos funcionários, fluxograma conjunto, divisão em setores, criação da Assessoria Jurídica e Consultiva e Bailes ACE Programa de Eventos e Cursos para todo o ano. O Conselho Regional das Associações Comerciais do Vale do Paraíba e Litoral Norte se reuniram em Caraguatatuba pela primeira vez em fevereiro de 1990, para relatar conquistas, dificuldades e refletir a reforma estatutária como forma de unificar o trabalho das Associações. Geraldinho e sua diretoria também participavam das reuniões mensais na Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) que aconteciam em outras cidades do estado. Em junho de 1990, a Associação promoveu um debate sobre o aumento da criminalidade no município chegando à conclusão de que faltava pessoal e material para a polícia e atuar de forma mais efetiva e pouco interesse da população e autoridades. Também foi realizado em julho de 1991, o 1º Encontro das Associações Comerciais do Litoral Norte que contou com a presença de políticos como o deputado Ari Kara e colocou em pauta a necessidade urgente de um novo acesso rodoviário para o Litoral Norte e caminhos para o crescimento ordenado da região.
Daniela Ducca Miss Comércio
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perfil 26 “Peguei esta entidade com um pouco mais de 100 associados e entregamos com quase 400 associados”, revelou Geraldo Nascimento na época, que por motivos de saúde, pediu afastamento da entidade, acreditando na força comunitária da associação que presidiu. Atualmente Geraldinho mora em São José dos Campos, tem 56 anos, atua como corretor de imóveis e é assessor de um restaurante da Rede Traíra & Cia. É casado com a Dorinha e tem três filhos, Marcelo, Márcio e Michele. Ele tem saudade da época em que estudava na escola Thomaz Ribeiro de Lima e de quando foi proprietário da Sorveteria Aldo que funcionava na Praça Cândido Motta, n. 182.
Bruna Vieira/Agência Gentecom
A gestão do Vice-Presidente – Antônio Micheletto Rossi, o Toninho da Docimar como é conhecido, assumiu a presidência em março de 1991, cargo
Arquivo ACE
hoje prefeito, para ser associado”, relata. Toninho revela que foi este “grupo de amigos que se reuniu para inovar a Associação”, referindo-se a atuação de sua diretoria. “Começou a era do computador e tínhamos mais serviços para oferecer. Fazíamos reuniões com a fiscalização do comércio e chamávamos os comerciantes para participar, mas apareGeraldinho concede entrevista a uma rádio ciam poucos. Tentamos deixado por Geraldinho. “Fui diretor so- criar uma cooperativa dos restaurantes, cial e financeiro. Eu vivia na Associação. que era meu ramo, para comprar uma carO comerciante era muito próximo por ga só e distribuir para todos, assim baratecausa do SPC e porque fazíamos carta- ava, mas não foi para frente. Outra coisa zes e campanhas no Dia dos Namorados, que tentamos foi trazer o Sindicato de Dia das Mães, dos Pais, com sorteios de Hotéis, Restaurantes e Bares para Caraprêmios que arrecadávamos dos comer- guá. Mas no geral eu aprendi muito com ciantes. E fazíamos bailes grandes. Tinha a Associação. Tive a oportunidade de viao jornal “Ideias e Ideais” que destacava jar, conhecer outros empreendimentos e os aniversariantes do mês. Foi a nossa di- esta experiência me abriu portas e novas retoria que convidou o Antônio Carlos, visões”, finaliza. Perfil - Antônio Micheletto Rossi nasceu em São Caetano do Sul, mas a família é de Caçapava, Vale do Paraíba. O pai Ivan Micheletto Rossi era policial rodoviário e veio para Caraguá com toda a família em 1959, devido a uma transferência de trabalho. Aqui, além de policial, abriu a Docimar para vender cocadas e queijadinhas. Os anos se passaram até que em 1967, ocorreu a catástrofe que arrasou a cidade. “Eu tinha 13 anos e meu irmão 11. A Docimar ficou um metro debaixo d’água. Perdemos tudo e acabamos voltando para Caçapava. Formei-me em Administração pela Universidade de Taubaté (Unitau)”.
Toninho, já formado, foi trabalhar em uma empresa de tanques de guerra, no setor de montagem, sendo transferido para Salvador na Bahia. “Em 1977 meu pai e meu irmão voltaram a morar em Caraguá e me pediram para vir trabalhar com eles. Vim e não me arrependo. Trabalhamos todo esse tempo. No ano de 2000 abri o Restaurante Ranchão e fiquei com ele dez anos. Com o falecimento de meu irmão, minha irmã me chamou para ajudá-la na Padaria Docimar. Quando meu pai faleceu em 1999, dividimos a Docimar entre os filhos e eu fiquei com o restaurante,” explica o comerciante.
Antônio Micheletto Rossi, assumiu a ACE em 1991 quando Geraldo Cândido Nascimento precisou se afastar da entidade por motivos de saúde REVISTA - PARTE 1.indd 26
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9ª Diretoria da ACE Caraguá - 1989 a 1991 Presidente: Geraldo Cândido Nascimento Ele se afastou por questões de saúde e Antônio Micheletto Rossi assumiu em seu lugar 1º Vice-Presidente: Fernando Nakano 2º Vice-Presidente: José M. M. dos Santos 1º Secretário: Benedito Roberto Guimarães 2º Secretário: Luiz Marassi Tanuri 1º Tesoureiro: Armando Salles Costa 2º Tesoureiro: José fausto Pereira Diretor Social: José Flávio de Araújo Pierre Diretor do SPC: Henrique Borges Louro Diretor de Esportes: Mitsuo Kashiura Diretor de Patrimônio: Luiz Carlos Mondini Diretor sem pasta: Luiz Carlos de Oliveira
Comércios nos anos de 1989 a 1991 e anunciantes noBoletim Informativo da ACE que tinha sede na Rua Santa Cruz, nº188:
Lojas Cem, Pernambucanas, Taurus, Toninho Cabeleireiro, Clínica Santa Marta, Relan Modas, Anna Modas, Tabakana, Nice Calçados, Livraria Pronac Norte, Refrigeração Geladinho, Xocanti Modas, Madeireira Verde Mar, Cantina Ferrucio, Costa Norte Distribuidora de Veículos, Frimar – Distribuidora de pescados congelados.
População de Caraguatatuba*
1989: 61.437 habitantes 1990: 65.372habitantes 1991: 58.869habitantes
Prefeito da época em Caraguatatuba: Arquivo ACE
José Bourabeby (1989 a 1992). * Fundação Seade
Geraldinho no 1º Encontro das ACEs do LN Arquivo ACEC/Bento
Arquivo ACE
O nono presidente da ACE Geraldo Cândido Nascimento
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2º Encontro das ACEs do Litoral Norte 16/04/2015 14:57:50
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Espírito jovem e empreendedor
Com 25 anos de vida, Paulo Noronha se tornou presidente da Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba, marcando a história da entidade como sendo o presidente mais jovem. Com 15 anos era comerciante na cidade. Esse espírito jovem e empreendedor que Paulo trouxe para sua gestão na ACE. “Eu e meu irmão Ruy Noronha fomos os primeiros comerciantes locais a ter loja com ar-condicionado e a instalar porta de vidro ao invés de aço. Na ACE comecei como diretor do Geraldinho e, em 1991, me Arquivo ACE
Paulo Noronha em outras eleições da ACE
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Arquivo ACE
por oito meses, que funcionava como Secretaria, composta por todos os membros da Associação. O Francisco Monter Júnior foi o presidente da Comissão, eu fui vice, e os demais seguiram os mesmos cargos da Associação. Trouxemos a Orquestra Sinfônica de São Paulo em parceria com o Estado que se Paulo Noronha pedindo votos na eleição da ACE apresentou na Avenida da Praia. Também plaelegi presidente. Começamos as ne- nejamos o calendário de eventos, fizemos gociações para ter o plano médico da propagandas em rádios e cartazes”, relata Unimed que foi efetivado na gestão se- Paulo Noronha. guinte. Até hoje a Unimed é uma granEsta diretoria ainda pediu para a de âncora entre Associação e associa- Prefeitura construir um posto de atendo”, afirma Noronha. dimento ao turista, canalizar o córreA posse da diretoria de Noronha go da Avenida Anchieta, elaborar um aconteceu no dia 09 de dezembro de novo estatuto para a Feira de Artesãos 1991. O jornalista Salim Burihan coman- e recadastrá-los, bem como criar o Caldou a cerimônia que contou com a pre- çadão na Rua Santa Cruz, este último sença de varias personalidades da cidade, pedido se tornou realidade na gestão incluindo fundadores da ACE Caraguá, seguinte. entre outros. O vice-presidente Francisco Monter Noronha ressaltou que daria atenção Júnior lembra que pela primeira vez, Caespecial à maior fonte de renda do muni- raguá participou do Festival de Inverno cípio: o Turismo. E foi o que aconteceu. de Campos do Jordão. “Trouxemos a “A Associação era fantástica e muito im- orquestra Metais Brasil com um maesportante para a cidade, pois funcionáva- tro famoso para a cidade. Arrumamos mos como uma Secretaria de Comércio. hotel e restaurante para eles que fizeram Não tinha prefeito que fizesse projetos uma belíssima apresentação em junho. sem passar pela Associação Comercial. Como vice, viajei pouco, mas represenPor exemplo, quando o prefeito Bourabe- tei a ACE em muitas palestras do Seby foi cassado e entrou o Zé Dias, criou- brae”, relata. se uma comissão municipal de turismo A campanha “Toma lá dá cá”, patroci-
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perfil 29 Arquivo ACE
nada pela Brahma e trazida pelo diretor Marcos Dorly, conscientizou a população da importância do dinheiro gasto no município. “Sempre incentivamos o comércio. Fazíamos cursos junto à Fundacc, quando ainda era Centro Cultural. Nossa diretoria era muito unida. Era raro alguém faltar nas reuniões semanais. Foi um grande aprendizado presidir a Associação Comercial, tanto que dei o máximo de mim. Mesmo com o país em crise, a ACE fortaleceu o comércio da cidade. E ainda indiquei o Antônio Carlos como meu sucessor”, considera Noronha. O Departamento de Cobrança foi criado na ACE, pois o país passava por uma crise econômica e crescia o número de inadimplentes. O novo departamento auxiliou
chuan e desfile de modas. Em 1993 a inciativa se repetiu, mas com o nome de Frutividade Verão que incluiu atividades esportivas e artísticas. A gestão de Noronha estreitou a relação triangular entre comércio, poder público e mercado consumidor do turismo litorâneo. “Fui diretor de esportes na gestão Loja Celso Caça e Pesca do Geraldinho e cono associado na hora de cobrar e como fazê tinuei no Noronha. Tinha o Miss Co-lo sem desmerecer o cliente. Outra medi- mércio, bailes, festas para as crianças, da implantada foi os descontos de 50% na churrascos para reunir amigos e conseguimos um lugar especial para ser o assistência jurídica. Em janeiro de 1992 a Associação criou clube social no Pontal Santa Marina”, o Projeto Verão em parceria com a Aca- confirma o diretor Mitsuo Kashiura demia Vida e Movimento que promoveu que na época tinha uma loja de esportes aulas de ginástica aeróbica, vôlei, futebol, que vendia troféus, medalhas, equipacorrida pedestre, mountain bike, tai chi mentos de pesca e outros.
Perfil - Nascido em São Paulo no ano de 1966, Paulo Márcio B. M. Noronha veio com a família para Caraguá em 1972 e aqui permaneceu. Estudou no Adaly Coelho Passos, no Thomaz Ribeiro de Lima e outras escolas visando à independência profissional, já que não gostava de pedir dinheiro para os pais. Aos 15 anos abriu a Casamar Imóveis junto com o amigo Renato que tinha 21 anos. Foram sócios de 1981 até 1999 quando vendeu a sua parte na imobiliária que existe até hoje. Neste meio tempo, Paulo adquiriu outros comércios como a loja “OP” na Galeria Jangada em 1988 junto com o irmão
Ruy Noronha; abriu uma loja de motos com outro amigo; em 1989 montou com quatro amigos a danceteria “Bora Bora”; fundou a Água do Mar Surf Shop também com o irmão Ruy, abriu a filial desta loja de roupas em São Sebastião em 1990, e outra filial no Caraguá Praia Shopping. Depois passou a sua parte na loja Água do Mar para o irmão que administra as três lojas de Surf Shop atualmente. Paulo também foi secretário Municipal de Turismo em três gestões do prefeito Antônio Carlos da Silva. A primeira vez em 1997 até o final de 1999, a segunda vez permaneceu dois anos no cargo e a terceira, seis
meses. Desde 2004 administra a concessionária de carros Econorte.
Bruna Vieira/Agência Gentecom
Paulo Noronha hoje
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11ª Diretoria da ACE Caraguá - 1991 a 1993 Presidente: Paulo Márcio B. M. Noronha 1º Vice-Presidente: Francisco Monter Junior 2º Vice-Presidente: Antônio Micheletto Rossi 1º Secretário: Luiz Marassi Tanuri 2º Secretário: Miguel Ângelo Moss 1º Tesoureiro: Diógenes da Costa Ribeiro 2º Tesoureiro: Marcos Alexandre C. Galvão Diretor Social: Sebastião Carlos Fernandes Diretor de Patrimônio: Geraldo Cândido Nascimento Diretor de Esportes: Mitsuo Kashiura Diretor do SPC: Benedito Roberto Guimarães Diretor sem pasta: Luiz Carlos da Silva
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Comércios nos anos de 1991 a 1993 e anunciantes no Informativo da ACE que tinha sede na Rua Santa Cruz, nº 188:
Casamar Imóveis, Imobiliária Nakano, Cerealista Patrãozinho, Esquina das Flores, Celso Caça Pesca, Depósito Brasil, Farol Praia Hotel, Forlim Modas Country e Acessórios, Laranja Express, Mar e Sorveteria, Bazar Hevan; Ari Artes, J. Bike, Vídeo Shopping, etc.
População de Caraguatatuba*
1991: 58.869 habitantes 1996: 66.669 habitantes
Número de estabelecimentos comerciais**
1995: 1.797 estabelecimentos de comércio em Caraguá
Prefeito da época em Caraguatatuba:
José Bourabeby (1989 a 1992), José Dias Paez Lima (1992) e José Sidney Trombini (1993 a 1996). * Fundação Seade ** IBGE e Pesquisa de Opinião de 2005/2006 feita pelo Centro Universitário Módulo e ACE
Arquivo ACEC/Bento
Arquivo ACE
O décimo primeiro presidente da entidade Paulo Noronha
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Ruas do Centro de Caraguá nos anos 90
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“F
Administrador de visão
“Foi um grande prazer e um grande desafio presidir a Associação Comercial de Caraguá que na época tinha uma estrutura pequena. Primeiro transferimos a sede para um local mais amplo na própria Rua Santa Cruz, trocamos o mobiliário antigo por novo, aprovamos novo estatuto da entidade, criamos serviços e passamos a atender os associados com mais comodidade. Instalamos novos equipamentos e avançamos bem. Foi quando a Associação fez 30 anos e tinha a foto de apenas quatro ex-presidentes na parede. Fizemos uma galeria com fotos de todos os ex-presidentes que foram importantes para o desenvolvimento de Caraguatatuba, e resgatamos suas histórias”, relata Antônio Carlos da Silva que presidiu a ACE nos anos de 1993 a 1995. Antônio Carlos da Silva tinha sido di-
Arquivo ACE
Senai e outras escolas. Lutamos por um comércio legalizado, no qual os comerciantes pagassem tributos em dia. Trouxemos a Unimed e descontos especiais aos associados. Fizemos, em parceria com a Prefeitura, o Calçadão Santa Cruz, o que foi um marco. Sempre estive aberto a aprender e Sorteio do primeiro carro zero Km na Associação Comercial não foi diferente. retor da Associação Comercial de Lorena A pessoa que pensa que sabe tudo perde a durante sete anos e em Guaratinguetá por oportunidade de aprender”, avalia. dois anos, antes da experiência na ACE Foi realizado o 1º Baile do Comerciante Caraguá. “A diretoria presidida pelo Pau- em agosto de 1994, que unia e homenalo Noronha me convidou para sucedê-lo e geava os comerciantes com mais destaque tenho a honra de dizer que a minha dire- no ano. “Toda equipe que trabalha comigo toria, nos dois anos de mandato, foi muito eu cobro, mas também dou benefícios e coesa e participativa. Reuníamo-nos sema- condições de trabalho. E assim aconteceu nalmente. Naquela época a prefeitura tinha na ACE. Penso que a Associação deve ser uma situação muito difícil e nós da Asso- parceira do poder público porque os sociação bancávamos a alimentação, estadia nhos que se sonham juntos se tornam redos policiais e manutenção dos alidade e quanto mais unidade nas ações, Arquivo ACE carros que desciam para reforçar melhores são os resultados. E quero paraa segurança na temporada”, lem- benizar todos os fundadores, diretores e bra Antônio Carlos que se mu- funcionários que fizeram parte destes 50 dou para Caraguá em novembro anos. Que sirvam de exemplo a geração de 1989 para inaugurar a Costa futura”, propõe Antônio Carlos. Norte, tradicional concessionáO Ideias e Ideais, jornal interno da ria Chevrolet local, e depois a instituição, com tiragem de 2.000 exemMarfiauto, concessionária Fiat. plares, passou a se chamar Jornal do CoA gestão de Antônio Carlos mércio e os associados ganharam espaço capacitou e qualificou a mão de para opinarem, sugerirem e difundirem obra dos trabalhadores do co- informação. A intenção foi regionalizar o mércio. “Trouxemos cursos e jornal e torná-lo porta-voz do comércio fizemos parceria com o Sebrae, no Litoral Norte.
Inauguração da nova Sede
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Outros fatos que marcaram essa gestão foram o Bolsa Empregos, que consistia em uma compilação de currículos acessada pelos associados, bem como foi feito convênio com a Praiamar em julho de 1994, concedendo descontos de 10% aos associados nos passes de ônibus, e também foi realizado debate entre candidatos a deputado da região. Foi nesta gestão que a ACE fez a primeira campanha de natal com sorteio de um carro Uno zero quilômetro para quem comprasse no comércio local, entre outros prêmios grandes como fogão, máquina de lavar roupa, bicicleta, etc. A secretária de Antônio Carlos na época, Eloíza Antunes, relata que a campanha do carro “Leva Uno” foi muito boa porque, inclusive, os comerciantes aproveitaram para regularizar a sua situação junto a Receita Federal, pois era exigência da campanha ter o cadastro dos comércios participantes. O 1º tesoureiro dessa gestão, o comerciante José Fausto Pereira, da Nice Calçados, lembra que transformar a Rua Santa Cruz em Calçadão foi uma polêmica. “Aquele desgaste. Mas o Antônio Carlos foi até o fim e o prefeito Trombini concordou. Dessa gestão, a maior conquista foi a Unimed. Antônio Carlos contratou uma auditoria com pessoal preparado para escolher o melhor plano, até chegar a Unimed. Pagar a mensalidade da associação junto com a da Unimed era mais barato do que só ter o Plano de Saúde. Isto ampliou o número de associados e aumentou a receita da entidade”, reflete.
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tônio Carlos a entidade ganhou força. “Essa visão de empresário, investidor, empreendedor, mudou o olhar das pessoas para a Associação Comercial que trabalhou por um comércio mais digno e treinou os funcionários para os desafios que se apresentaram. A entidade sobreviveu aos momentos de saAntônio Carlos com ex-presidentes zonalidade, manteve Eloíza Andrade Antunes trabalhou com sua credibilidade e conseguiu criar um caAntônio Carlos quando ele esteve à frente nal de comunicação com os comerciantes da Associação Comercial. Ela explica que e empresários”, confirma. Em 1994 a Associação passou a se chao marido tinha o Samambaia Restaurante e o Samambaia Sucos que foi a primeira mar Associação Comercial e Industrial casa de sucos moderna do Litoral Nor- de Caraguatatuba. Em sua despedida, em te. Ela conheceu a ACE indo a reuniões outubro daquele ano, Antônio Carlos facom o marido nos anos de 1993 e 1994. lou sobre sua gestão no jornal da ACE. “Criamos uma galeria dos ex-presidentes “Trouxemos cursos, palestras, convênios, em sequência cronológica. Uma forma promoções e serviços e todo um esquema de valorizar o trabalho deles e para a ins- que dobrou o número de nossos associatituição ser reconhecida por sua história. dos, fizemos também um resgate histórico Fizemos uma cerimônia de inauguração da Associação por meio dos jornais, fotos, da galeria com a presença dos familiares atas, livros que estão protegidos e orgados ex-presidentes. Este viés de organizar nizados. E ele modernizou o SPC instadocumentos faz parte de mim e na ACE lando novos computadores, dando assim organizamos todo o arquivo. Fiquei bas- mais agilidade às consultas”, finaliza. tante tempo lendo tudo, o que me deu Arquivo ACE uma visão mais ampla da entidade e da sua importância para a cidade”, conta. Na Associação Comercial ele teve a oportunidade de mostrar este lado administrador, muito rápido em entender os processos. Tem percepção, visão de futuro e poder de decisão. Isto tudo ele fazia na ACE e faz como prefeito”, considera Eloíza Antunes. Eloíza explica que a ACE era um grupo de pequenos empresários e que com An-
Heloiza Antunes foi secretária de Antônio Carlos na ACE REVISTA - PARTE 1.indd 33
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Comércios nos anos de 1987 a 1989 e anunciantes no Informativo da ACE que tinha sede na Rua Santa Cruz, nº 131, sala 4:
12ª Diretoria da ACE Caraguá - 1993 a 1995
Porto Real Veículos; Camar; Costa Norte; Samambaia Sucos, Supermercado Garça; Restaurante Ranchão; Drogaria Rafaella, Madeireira Verde Mar; Água do Mar; Esquina das Flores; Madeireira Beira Rio; Nice Calçados, Herman Consultoria de Imóveis; Pecuária Serramar; Quitanda Avenida; Praiamar Transportes; Lanches Malta; Floresta Indústria de Alimentos; Dellaju Cosméticos; Bicicletaria Litoral; Hotel Areia Branca; Restaurante Grill; Cartec Projetos e Construção; Drogaria Central do Indaiá.
Presidente: Antônio Carlos da Silva 1º Vice-Presidente: Francisco Monter Júnior 2º Vice-Presidente: Paulo Noronha 1º Secretário: Marcos Chad Galvão 2º Secretário: Marco Antônio de Oliveira 1º Tesoureiro: José Fausto Pereira 2º Tesoureiro: Mitsuo Kashiura Diretor Social: Antônio Micheletto Rossi Diretor de Patrimônio: Geraldo Cândido Nascimento Diretor de Turismo: Graziela Corrêa da Costa Diretor do SPC: Benedito Roberto Guimarães Diretor sem pasta: Luiz Marassi Tenuri
População de Caraguatatuba*
1991: 58.869 habitantes 1996: 66.669 habitantes
Número de estabelecimentos comerciais**
1995 - 1.797 estabelecimentos de comércio em Caraguá
Prefeito da época em Caraguatatuba: José Sidney Trombini (1993 a 1996).
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* Fundação Seade ** IBGE e Pesquisa de Opinião de 2005/2006 feita pelo Centro Universitário Módulo e ACE
Aarquivo ACE
Arquivo ACEC/Bento
Padaria Capri na década de 90
O décimo segundo presidente da entidade
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O Calçadão Santa Cruz foi construído na Gestão de Antônio Carlos à frente da ACE
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Gestões coletivas e colaborativas
“O César Jumana foi a pessoa que deixou a Associação Comercial mais forte. Realizamos dois seminários estaduais de SPC que fizemos em Caraguá com pessoas vindas de cidades do estado inteiro. Os eventos ficaram para a história como os melhores que já aconteceram, pois até hoje encontramos pessoas que estiveram aqui e adoraram. Depois veio a presidência do Mase Ribeiro, e em seguida, a do Jorge Washington que deu outro “boom” na ACE. O Jorge buscou a sede própria, investiu em funcionários e no organizacional, material, cursos e equipamentos”, revela o atual gerente da Associação Comercial e Empresarial de Caraguá, Idésio Kashiura, conhecido como Budu. César Vieira Bisetto, 64 anos, conhecido como Jumana, presidiu a ACE por duas gestões, de 1995 a 1997 e de 1997 a 1999. Conseguiu eleger seu sucessor o Mase Ribeiro Filho que esteve à frente da entidade de 1999 a 2002. Para a produção desta revista, eles deram entrevistas juntas e consideram que em cada época, a Associação teve o seu motivo de ser. Sempre acompanhando o desenvolvimento de Caraguá. Lembraram que a entidade foi ideia do Barbosa, o grande mentor que reuniu um grupo de amigos do comércio e a fundou. “Com a criação do SPC, a ACE passou a dar mais segurança na venda a crédito. Demos atenção e a devida importância ao pequeno comerciante, o qual passou a usar mais serviços da Associação como a máquina copiadora que era caríssima e, logo que surgiu, adquirimos uma, além da assessoria jurídica. Trouxemos palestras de tudo que se pode imaginar. Outros comerciantes
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Arquivo ACE
tona discussões sobre outras fontes de renda para as Associações Comerciais. O nosso carro chefe na época foi a Unimed, no qual o associado pagava a mensalidade e a consulta”, explica. Outras novidades foram o Plano Odontológico e a criação de um consultório dentário dentro da Associação Comercial. “A Dra. Seminário Estadual SCPC de 11 a 13 de setembro de 1997 Adriana Naves era a responsável, além dela, com lojas maiores se associaram para ter seu tinha duas dentistas contratadas. O assonome projetado politicamente, pois daqui ciado pagava R$ 5,00 por mês e fazia os saíram prefeitos, vereadores e presidentes tratamentos dentários mais simples. Tamde outras entidades de classe. Em outra fase, bém fizemos questão de registrar o Miss a ACE ajudou a fomentar o turismo, a prin- Comércio com marcas e patentes. O Baile cipal vocação e fonte de renda da região”, do Comerciante que era o point da elite, revelam César Jumana e Mase Ribeiro. aconteceu no Princes Club, e batemos o César atuou como conselheiro na Facesp recorde no número de associados”, confir(Federação das Associações Comerciais do mam Cesar Jumana e Mase Ribeiro. Estado de São Paulo) que promovia todo Uma polêmica da cidade neste período foi ano o Seminário Estadual de SPC, em pe- a implantação da Zona Azul. A ACE foi conríodo de baixa estação. “Vieram represen- tra este projeto aprovado na Câmara e reutantes de mais de 300 cidades para Cara- niu comerciantes em uma passeata e protesguatatuba, aproximadamente 600 pessoas to. “Conseguimos segurar a implantação da no XXVI Seminário Estadual dos SCPC’s, Zona Azul durante um ano e meio, até que de 11 a 13 de setembro de 1997. Todos os saiu do papel contra a nossa vontade. Pashotéis ficaram lotados. No final do even- sou mais um ano e novamente derrubamos to se elege a cidade que sediaria o evento a cobrança de taxa para estacionar nas ruas seguinte, escolheram São Carlos e lá vol- centrais da cidade”, explica César Jumana. taram a eleger Caraguá. Fizemos um luau Os funcionários da Associação Comercial no Hotel Cocanha que foi um sucesso. As foram os primeiros a fazer o curso de inforpalestras motivacionais e os cursos durante mática que aconteceu dentro da entidade, o Seminário foram ótimos, mesmo porque sendo disponibilizado posteriormente aos os palestrantes eram pessoas gabaritadas associados. “A população começava a ade tinham publicado livros. Nesse momen- quirir computadores. O curso foi na sede da to começou a integração do SPC entre as Associação que era em cima da loja Água do cidades, pois não tinha internet. Era tudo Mar, no Calçadão Santa Cruz. E quem fazia feito por uma rede integrada a Embratel. o jornal da Associação era o Pedro MonteAo mesmo tempo, nos seminários vinha à mor. Foi nessa gestão que pela primeira vez
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perfil 36 a Associação Comercial fez um comercial veiculado na TV Globo sobre o “Carnabril”, pois naquele ano a cidade teve problemas como as chuvas fortes e as quedas de barreiras na Rodovia dos Tamoios e não teve carnaval em fevereiro, mas em abril. A intenção era tornar o Carnaval Temporão um evento tradicional da cidade e trazer turistas fora da temporada de verão e assim aquecer o comércio local. Teve desfile de escolas de samba, blocos carnavalescos, baile popular, muita festa e alegria”, revela César Jumana. Muitas reuniões marcaram as gestões de César e Mase, como os encontros das Associações do Litoral Norte, entrevistas com a equipe da TV Bandeirantes sobre o verão 95/96, com a Globo sobre o Carnabril em 1996, entrevistas na Rádio Oceânica, conversas com sorveteiros da cidade, cursos com o Sebrae, o início da informatização da ACE e o uso da internet por meio de um contrato firmado com um provedor. Assim a ACIC como passou a ser conhecida, fazia contatos por e-mail e mostrava pelo computador as belezas e o potencial turístico da cidade. Os serviços oferecidos nestas gestões foram fax, xerox preto e branco e colorido, plastificação, planos médico e odontológico, Bolsa Emprego, Cobranças, Jurídico; consultas ao SPC via modem; sala de cursos com 20 lugares, equipada com TV, vídeo cassete, retroprojetor e flip chart, onde foram ministrados em parce-
ria com o Sebrae, cursos de Propaganda e Promoção de Vendas, Táticas e Técnicas de Venda, Produção: Competindo para o Futuro, Atendimento ao Público, Liderança e Motivação de Equipes, Qualidade de Vida nas Empresas; Técnicas para Falar em Público, Legislação e Rescisões Trabalhistas, Desenvolvimento Gerencial, As Relações Humanas no Trabalho, dentre outros. A ACIC, em 1997, incentivou a prática de um esporte radical que chegava a Caraguatatuba: o Bungee Jump foi “inaugurado” com a demonstração do presidente César Jumana, mostrando a segurança do equipamento. Neste ano a Associação, preocupada com a Segurança do município, doou duas motos para a Prefeitura utilizar na fiscalização da cidade. E foi em 1998 que Cesar se tornou vice-presidente da Facesp, sendo reeleito em 1999.
Perfil - César Vieira Bisetto é neto de italiano e nasceu em São Paulo. Formado na área de Eletrônica, foi comerciante de bairro na capital e coordenador do curso de eletrônica no Colégio João XXIII, na Vila Prudente. Teve autorizada da Sony, Apple, Milmar e Motorradio. A empresa fundada em 1979 se chamava Eletroeletrônica Jumana Ltda e existe até hoje, mas foi vendida para um de seus alunos. Veio para Caraguá em 1986, começou a construir uma casa, e por conta do de-
sastroso plano econômico vigente no país, parou. Quatro anos depois, veio morar definitivamente em Caraguá. “Aqui começaram a me chamar de empresário porque tive depósito de materiais de construção no Pontal Santa Marina, a Casa Jumana Materiais de Construção, por volta de 1991. Fui convidado a participar do Rotary Caraguatatuba Poiares e lá conheci o Antônio Carlos da Silva que me convidou para ser associado. E comecei a frequentar as reuniões da Associação Comercial na ges-
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O décimo quarto presidente - A gestão de Mase Ribeiro Filho, de 1999 a 2002, foi marcada pela nova sede da ACE, no segundo piso do Shopping Central, que fica na Praça Cândido Motta, pelo plano odontológico que ganhou força e pelos sorteios de carros na campanha de natal. Cesar Jumana passou a ser o gerente administrativo de Ribeiro, já que eles se conheciam de longa data. Estudaram juntos em 1962, no ginásio, em São Paulo, e vieram a se reencontrar em Caraguá, décadas depois.
Perfil - Mase nasceu em São Paulo e veio para Caraguá em 1989 para atuar como corretor de imóveis e vender prédios na Massaguaçu. Aqui conheceu Marlene com quem se casou e teve uma filha. Ela era gerente da Perfumaria Renata. Em 1992, Ribeiro e a esposa compraram a perfumaria que ficava em frente à sede da Associação Comercial. E assim, Ribeiro se associou e passou a frequentar a ACIC. “Procurei o César e perguntei o que eu precisava fazer para um dia me tornar presidente da Associação. E assim ele me ajudou até eu ser eleito. Foi um período conturbado na ACE, pois não tínhamos amizade com o prefeito, por causa da Zona Azul e outras questões. Mesmo sofrendo pressões do poder público, tenho boas lembranças do período em que presidi a Associação. Foi uma honra”, confessa.
tão do Antônio Carlos. Foi uma verdadeira escola. E despertou em mim a vontade de presidir a Associação”, relata. Cesar tem 64 anos, é casado com a Marli e pai de dois filhos. Ele teve escola de informática em Caraguá, e outras empresas. É proprietário do Jornal Noroeste News que completa 16 anos em 2015. Ele resume suas gestões à frente da ACE por três fatos marcantes: a luta contra a implantação da Zona Azul na cidade, os novos benefícios aos associados e a informatização da Associação.
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13ª e 14ª Diretoria da ACE Caraguá 1995 a 1997 | 1997 a 1999 Presidente: César Vieira Bisetto 1º Vice-Presidente: Omar Kazon 2º Vice-Presidente: Francisco Monter Júnior 1º Secretário: Marcos Alexandre Chad Galvão 2º Secretário: Adryanno Majoros 1º Tesoureiro: Eugênio Ferri Guimarães 2º Tesoureiro: José Fausto Pereira Diretor de Patrimônio: Sávio Luiz dos Santos Diretor do SCPC: Eloíza Aparecida Andrade Antunes Oliveira
15ª Diretoria da ACE Caraguá 1999 a 2002 Presidente: Mase Ribeiro Filho 1º Vice-Presidente: Sávio Luis dos Santos 2º Vice-Presidente: César Vieira Bisetto 1º Secretário: Mara Scarcelli Buongermino 2º Secretario: Walter Tavares da Silva 1º Tesoureiro: Claudio Ramirez Sanches 2º Tesoureiro: Airan Sales Costa Diretor do SCPC: Adriana Naves de Oliveira Diretor de Patrimônio: Luiz Carlos de Oliveira
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Comércios nos anos de 1995 a 2002 e anunciantes no Informativo da ACE que teve sede na Rua Santa Cruz, 131 e no piso superior do Shopping Central, na Praça Cândido Motta:
Santana Cine Foto, Sorveteria Sérgio, Perfumaria Renata, Supermercado Oba Oba, Disco e Cia, Drogaria Nossa Senhora Conceição, J Bike, Lanches Malta; Supermercado Beira Mar, Center Trevo, Esquina das Flores, Ótica Ponto de Vista, Top Model Roupas; Rouparia e Cia, Shalon Moda Jovem, Padaria Chame Chame, Contábil Marisa, Trans 70 – Turismo, Açougue Natal, Refriar Norte - Refrigeração e Ar Condicionado, Golden Eagle Federal, Pousada dos Golfinhos, Vidraçaria Costeira, Pizzart, Forma Atlética Academia, Ipê Modas, Contábil Irmãos Galvão, Madeireira Betel, Cocanha Praia Hotel, etc.
População de Caraguatatuba*
1996: 66.669 habitantes 2000: 78.921 habitantes
Número de estabelecimentos comerciais**
1996: 2.071 comércios em Caraguá 1997: 2.404 comércios em Caraguá 1998: 2.514 comércios em Caraguá 1999: 2.380 comércios em Caraguá 2000: 2.638 comércios em Caraguá e 703 associados da ACE 2001: 2.754 comércios em Caraguá e 645 associados da ACE
Prefeitos da época em Caraguatatuba: José Sidney Trombini (1993 a 1996) e Antônio Carlos da Silva (1997 a 2004).
* Fundação Seade ** IBGE e Pesquisa de Opinião de 2005/2006 feita pelo Centro Universitário Módulo e ACE
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Arquivo ACEC / Bento
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Mase Ribeiro Filho - Presidente ACIC
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A valorização dos Recursos Humanos
As gestões de Jorge Washington de Camargo como presidente da ACE de Caraguatatuba nos anos de 2002 a 2003, e depois em 2004 a 2005, foram marcadas pela valorização do nome “associação” e dos funcionários; a conquista da sede própria; cursos de empreendedorismo e liderança, e o ACIC Itinerante, no qual a Associação e seus parceiros levaram aos bairros de Caraguatatuba sua estrutura para que os comerciantes conhecessem os benefícios e trabalhos realizados pela entidade. Foi o “boom” de profissionalismo que a Associação precisava para mostrar a comunidade empresarial, a sua relevância para o crescimento sustentável do comércio e dos serviços no município. Jorge Washington tinha sido diretor nas duas gestões anteriores. E ele com alguns de seus futuros diretores, participaram do Empretec, um curso ministrado por facilitadores do Sebrae que aborda os comportamentos empreendedores. “Após o curso, nos reunimos, e o Moisés Bravo, que era da primeira turma do Empretec formada em Caraguatatuba, teve a ideia de criarmos a Associação de
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“Tivemos a nossa chapa impugnada, fomos à justiça e revertemos a situação. Ganhamos de dois terços a um. Até na hora da posse tivemos problemas para assumir. Imperou o bom senso de diretores que estavam deixando a diretoria anterior, e no fim deu tudo certo. Conseguimos tocar a frente o nosso projeto de reformulação da ACE”, relata Jorge WaA conquista da sede própria shington. No início da gestão, foi feito um levanGuardadores de Carros para regularizar esta atividade, que era executada de for- tamento real da situação financeira da entima indevida. Percebemos que podíamos dade. Primeiro acabamos com o salário do fazer mais pela cidade, e assim criamos presidente, pois para ocupar este cargo se uma chapa para concorrer à presidência da faz necessário ter uma independência finanAssociação Comercial. Nos unimos, Paulo ceira e abnegação. Verificamos todas as díviBijos, Roberto das Mercês, Moisés Bravo, das, e situação dos funcionários, e fomos, na somando a outros amigos que pertenciam medida do possível, sanando estas questões. ao comércio local em torno deste projeto, Ocorreram cortes para enxugar os gastos da dando uma diversidade de ideias ao gru- instituição, como por exemplo, o serviço de po, porém com uma visão empreendedora, cópias que passou a ser feito por empresas voltada ao desenvolvimento e a indepen- conveniadas, com descontos aos associados. dência da instituição em relação ao poder Contratos foram revistos e serviços moderpúblico. O sangue de empreendedorismo nizados. Tudo para otimizar o atendimento corria em nossas veias. Não imaginamos aos associados e a comunidade local. “Quando assumimos, os computadoque seria tão difícil vencer a eleição”, confessa Jorge Washington. res estavam sem condições de uso. Fomos A eleição de outubro procurar o Banco do Brasil para ser nosso de 2001 na ACIC foi parceiro e liberaram metade da verba que concorrida. “Da nossa pedimos. Deu para comprar três compuequipe, achei que o Pau- tadores de última geração para usarmos lo Bijos seria o candida- no Serviço de Proteção ao Crédito. Foto a presidente, mas foi mos colocando a casa em ordem e consequando ele me surpre- guimos mais associados”, confirma Jorge endeu dizendo que “eu Washington explicando que este convênio era a bola da vez” e de- também garantiu atendimento especial aos veria assumir como tal. associados, fortaleceu as pequenas e mé-
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39 priorizou os funcionários da Associação que fizeram cursos de Reciclagem Comportamental (Programação Neorolinguística), visando uma mudança na postura profissional, para bem atender os Baile de Bodas de Rubi: Mary e Jorge, Mario e Eliana, Ari associados, o comércio em geral, e a melhoria do clima organizadias empresas, priorizou a análise de pro- cional. “Ganhamos credibilidade. Recepostas, acesso fácil às linhas de crédito e bemos elogios do atendimento feito pelos negociação diferenciada para antecipação funcionários. Eu faria tudo novamente, não se chega a lugar algum sem uma equide capital de giro. Em outubro de 2004 a ACIC passou pe forte, motivada e valorizada”, afirma. a se chamar ACE (Associação Comer- Também aconteceram cursos voltados aos cial e Empresarial de Caraguatatuba) e associados. Foram feitas parcerias para o contratou uma Assessoria de Marketing Sebrae realizar o Empretec e outros cursos para a criação da campanha institucional, de curta duração; com o Senac que minisveiculada na TV Vanguarda (Rede Glo- trou curso de “Formação de Gerentes”; bo) e em rádios da região, incentivando com a Associação Comercial de São Paulo moradores e turistas a comprar na cida- sobre análise de Crédito e SPC, e eventos de, “valorizando o que é nosso”, já que com palestrantes de renome na época. “Sonhávamos com a sede própria, pois Caraguatatuba oferece grande variedade pagar o aluguel era caro, e necessitávamos de lojas e produtos. Foram várias campanhas promocionais. de espaço maior. Mas existia uma dívida Para comemorar o Dia do Comerciante grande com a Unimed adquirida anterior(16 de Julho), teve gincana de integração mente que nos impedia de fazer qualquer do comércio, campanha beneficente do esforço neste sentido. Conseguimos um agasalho e alimento, e a equipe vencedora parcelamento inédito, e quitamos tudo em ganhou bicicletas, aparelho de som e TV. torno de dois anos. Então partimos para Outras campanhas que agitaram a cidade a meta maior que era a sede própria. Coforam nas “datas certeiras” do Dia das meçamos a poupar e economizar. E foi Mães, dos Pais, das Crianças e Natal com quando apareceu uma casa na Rua Engedistribuição de carros, motos, uma joia e nheiro João Fonseca, n. 484, no Centro, que estava dentro das nossas possibilidaaté viagem a Fernando de Noronha. “O Salomão da Mídia & Arte criou as des. Depois de quase 40 anos, a Associação campanhas e fez o comercial da Associa- Comercial de Caraguatatuba conquistava ção, das promoções e do próprio Litoral a sua sede própria, fruto de um trabalho Norte na TV Globo, depois na Band e no persistente de um grupo que queria fazer SBT, que se tornaram nossas parceiras. Foi as coisas mudarem para melhor. E quando um sucesso. Chamamos a atenção dos te- são feitas desta forma, as conquistas conslespectadores positivamente”, relata Jorge piram a favor, não há força que impeça” Washington. O Jornal da ACE foi recriado relata Jorge Washington. “Foi resultado de muito empenho, cone passou a se chamar Informe ACIC, com tiragem de 3.000 exemplares mensais. O tenção de despesas, gastos bem adminissite da Associação tinha ficado fora do ar. trados e dedicação de toda equipe”, conFoi reestruturado e passou a ser o primeiro firma Jorge com o sentimento de “dever cumprido”, pois eram inúmeras associasite de empregos do Litoral Norte. A gestão de Jorge Washington também ções, até maiores que não possuíam sede
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própria, nem saúde financeira em ordem como a nossa, viramos um “case” para a Associação Comercial de São Paulo que nos citava para outras como exemplo de administração de sucesso. Um segundo curso feito pelos diretores da ACE foi o “Ideal”, do Sebrae, voltado a formação de lideranças comunitárias. E assim surgiu a ACE Itinerante. “Queríamos fortalecer o comércio dos bairros e levar nossa estrutura a eles. Percebemos que a ideia inicial não funcionou e, por isto, reestruturamos as idas aos bairros em ações sociais. Estivemos nos CIEF´s (Centro Integrado de Ensino Fundamental) da Massaguaçu, Porto Novo e outros. Acontecimentos que marcaram a época foram as reuniões entre o núcleo de turismo da região do Litoral Norte conhecido por “Linha Verde” em que participavam os presidentes das Associações Comerciais, os secretários municipais de turismo, presidentes dos Conturs (Conselhos de Turismo), e presidentes das Associações dos Hotéis, visando o desenvolvimento do turismo regional; apoio á Polícia Militar fornecendo material para a recuperação de três viaturas que estavam sem condições de uso, reforçando a nossa segurança local; FENELIN – Feira de Negócios do Litoral Norte realizada na Praça de Eventos; a “Arrancada” na Avenida da Praia que reuniu amantes de carros turbinados; o show do humorista José Vasconcelos em comemoração aos 40 anos da Associação, o grande baile de Bodas de Rubi. “Foi uma época muito importante para a retomada da Associação junto aos empresários locais, e o seu fortalecimento até hoje. Considero uma satisfação enorme a chance de ter podido contribuir de alguma forma, junto com toda a equipe da ACE, para que esta cidade, e também a nossa região, melhorassem suas atividades de comércio e serviços. A equipe da ACE foi e é muito competente, tanto que os progressos não param e os frutos são colhidos a cada dia”, resume Jorge Washington.
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16ª e 17ª Diretoria da ACE Caraguá 2002 a 2003 | 2004 a 2005 Presidente: Jorge Washington de Camargo 1º Vice-Presidente: Paulo Roberto Gatto Bijos 2º Vice-Presidente: Roberto Navarro Magalhães 1º Tesoureiro: Fernando Guerra 2º Tesoureiro: Mário Paulo Garcia 1º Secretário: Moisés Martins Bravo 2º Secretário: Henrique Carlos de Alvarenga Nunes Diretor de Patrimônio: Ari Carlos Barbosa Diretor do SPC: Cláudio Ramires Sanches
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Comércios nos anos de 2002 a 2005 e anunciantes no Informativo da ACE que teve sedes no Central Shopping – Praça Cândido Motta, n. 193, 1ª andar e na Avenida Frei Pacífico Wagner, nº 295, Centro:
Instituto de Ensino Nova Era, Farma e Cia, Restaurante Tapera Branca, Racional Turismo, Pão de Queijo Jô-Brás, Residencial Imóveis, Unicar Moto, Central Carnes, Quiosque Canto Bravo, Casa Verde Imóveis, Auto Vitrais Naed, Arthur Auto Peças, Litoral Celulares, Vênus Depilação, Toninho Cabeleireiros, Eduardo Papelaria, Caraguá Chopp, etc.
População de Caraguatatuba*
2000: 78.921 habitantes 2007: 88.815 habitantes
Número de estabelecimentos comerciais** 2003: 3.188 comércios em Caraguá 2004: 3.577 comércios em Caraguá
Prefeitos da época em Caraguatatuba:
Antônio Carlos da Silva (1997 a 2004) e José Pereira de Aguilar (2005 a 2008)
Arquivo ACEC/Bento
* Fundação Seade ** IBGE e Pesquisa de Opinião de 2005/2006 feita pelo Centro Universitário Módulo e ACE
O décimo quinto presidente da entidade Jorge Washington de Camargo
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Imagens do Centro de Caraguá nos anos 2000
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perfil 41 Perfil - Nascido em Taubaté, Jorge Washington de Camargo, 56 anos, é casado com Maria Hristos Korres de Camargo e tem quatro filhos. Veio para Caraguá em 1986. É formado em Engenharia Mecânica, tendo trabalhado em São José dos Campos na Avibrás Aeroespacial. Até que ele e a esposa resolveram abrir a Hellas Calçados, em dezembro de 1992. “Divulgamos a loja no Litoral Norte inteiro, por meio de propaganda rádio, TV e outras mídias. São 23 anos de loja”, contou. A veia empreendedora de Jorge Washington era vista já na infância. “Desde criança eu já comercializava revistas usadas, produtos de reciclagem, etc. Quando tive uma oportunidade de participar de uma gincana no ginásio, pude reconhecer a minha capacidade de empreender, fui
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até algumas indústrias do Vale e me apresentei com a intenção de ajudar pessoas carentes. Consegui muitos produtos para esta campanha, sem a menor dificuldade nas conversações, e eu era ainda um adolescente. Participei na época da Universidade, do projeto Rondon como líder de equipe em duas oportunidades, uma vez no Vale do Paraíba e outra no Nordeste do Brasil, em todas me relacionava com as autoridades locais com facilidade. Mas eu só me dei conta deste lado empreendedor depois que fui para o comércio, pois as ideias, e as oportunidades de negócio surgiam o tempo todo. Percebi que isto estava naturalmente em mim, ninguém tinha me ensinado. Foram essas vivências que levei para a ACE, e ali aprendi e agreguei”, relata Jorge Washington.
Coube a Jorge Washington de Camargo, empreendedor nato, junto com um grupo de pessoas sérias e competentes, liderar uma das principais conquistas da Associação Comercial de Caraguatatuba, a compra de um imóvel para a sede própria. “Procurei acompanhar o tempo, com reformas, profissionalização e modernidade. Valorizamos as atividades dos comerciantes e beneficiamos a comunidade local como um todo”, resume Jorge Washington que mora em Foz do Iguaçu junto a uma das filhas que cursa uma universidade local, e ele aproveita para fazer pesquisas voltadas à evolução da consciência (Conscienciologia). Nas férias de verão e inverno ele e a filha voltam ao convívio com os demais familiares, em Caraguatatuba.
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“O
Presença marcante na ACE
“O Paulo é um grande administrador. Ele sabe fazer o dinheiro render e ainda motiva os funcionários. Uma pessoa carismática e que muitos admiram, também por sua honestidade. Ele e sua diretoria transformaram a ACE no que ela é hoje, uma entidade referência para outras Associações Comerciais e com projetos inovadores”, revela Idésio Kashiura, o Budu, gerente na ACE Caraguá nas três gestões em que Paulo Roberto Gatto Bijos presidiu a entidade, de 2006 a 2007, de 2008 a 2009 e de 2012 a 2013. E o próprio Paulo Bijos contou como foi construir de 2008 em diante, a atual sede da ACE. “Na gestão do Jorge, compramos a casa ao lado. Quando assumi, terminamos de pagar. E veio a oportunidade de comprar este terreno próximo, de esquina, que era uma escola. E aqui construímos nossa sede com auditório para 150 pessoas ao mesmo tempo em que fazíamos várias campanhas. No primeiro natal, sorteamos uma casa no valor de 50 mil reais, mais 50 aparelhos de DVD e 50 bicicletas. Aquilo foi inédito! O ganhador escolheu o imóvel e a gente pagou. De lá pra cá, todo final de ano sorteamos carros, moto, entre outros prêmios”. Em 2006 aconteceu a primeira edição do prêmio “Empresa Nota 10”. Até então, empresas da cidade faziam premiações “pagas” e, portanto, sem credibilidade junto aos comerciantes. Quando Paulo assumiu a gestão da ACE, contratou um instituto de pesquisa em todos os bairros
Arquivo ACE
de Caraguá, perguntar aos moradores, os nomes dos comércios que eles lembravam, em mais de 35 segmentos. “Fazemos pesquisa séria. Disponibilizamos cerca de 10 mil dados da pesquisa, ao próprio comerciante. Assim ele sabe em que bairro seu negócio está mais fraco, onde investir em marketing e promoções, dando subsídio para ele crescer e para sair da zona de conforto. Detectamos que as empresas nota 10 são as que reinvestem o lucro no próprio negócio e em marketing”, explica Paulo Bijos. A ACE, em parceria com a Associação de Voo Livre da cidade, realizou a 1ª edição do Fly Show em 2013. “As cidades vizinhas eram conhecidas por uma vocação e Caraguá não. Ubatuba é a capital do Surf. Ilhabela, a capital da Vela. E São Sebastião tem o apelo histórico.
Pesquisamos e descobrimos que Caraguá tem potencial muito forte, em nível internacional, no voo livre, inclusive com a terceira melhor pista de pouso do litoral brasileiro, no Morro Santo Antônio. Tem piloto que faz 10 voos por dia aqui. E com esse evento a cidade passou a receber turistas qualificados, além de ser um evento limpo Gestão de Paulo Bijos e sustentável”, considera Bijos. Outra parceria que deu certo foi com a Associação de Hotéis e Pousadas, para a impressão de um Guia de Caraguá, com vídeo, que a ACE levou e mostrou em congressos, feiras e eventos. O também consolidado evento gastronômico “Caraguá A Gosto”, desde a primeira edição, teve a ACE como grande incentivadora. “A Associação Comercial fornece uma gama de serviços e foi criada com esse propósito, para vender informação, como fazemos no SPC. Um sindicato não dispõe de 10% do que oferecemos. Aqui, a pessoa se associa por que quer e ainda temos apenas cerca Arquivo ACE
Premiação da Empresa Nota 10
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perfil Bruna Vieira/Agência Gentecom
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Perfil - A história de vida do advogado Paulo Roberto Gatto Bijos está intimamente ligada à Associação Comercial e Empresarial de Caraguá. Ele nasceu no Rio de Janeiro, filho de militar e se radicou com a família em São José dos Campos. Fez faculdade de Direito, advogou, mas sempre teve vocação para o comércio. Foi dono de agência de automóveis, empresa de terraplanagem, hotel, distribuidora de vidros. Com o Plano Collor, veio morar em Caraguá, onde tinha casa de veraneio. No lito-
ral teve posto de gasolina, salão de festas e atualmente atua na construção. “Em Caraguá eu me realizei como pessoa e construí grande parte da minha história”, confirma. Paulo confessa que a presidência da ACE foi muito positiva para a sua vida profissional. “Primeiro eu fiz um círculo de amizade muito forte e aprendi com os erros dos outros. Também aprendi a valorizar o funcionário, a treiná-lo. Segundo, passei a ter qualidade de vida. Fiz cursos de oratória, neurolinguística, Empretec e
Paulo e Lucinha
Comerciais do Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira e Litoral Norte” Elias Ruivo também teceu considerações. “O Paulo é amigo. Colaborador. Administrador sensacional. Tem uma visão incrível de negócio”, finaliza Elias falando de Paulo Arquivo ACE
Gestão Paulo Bijos Bijos que foi o 16º presidente da ACE. A posse de Bijos aconteceu no dia 15 de janeiro de 2006, e de lá pra cá, ele continua um grande colaborador da entidade e trazendo benefícios ao empreendedor local.
Bruna Vieira/Agência Gentecom
de um décimo dos comerciantes da cidade, associados. A meta é sempre ampliar o número de adesões e manter viva a chama da entidade. Exige muita dedicação presidir a Associação. Tem que participar de congressos, ter diálogo constante com outras associações. Tem que ter vontade e amar o que faz”, revela Paulo. Em 2012, a ACE contratou uma equipe jornalística para transformar o jornal da Associação na revista InterfACE, que circula atualmente, sendo distribuída gratuitamente nos comércios e aos associados. “O jornal a pessoa lê e joga fora. Já a revista circula mais e ganha em qualidade”, explica Bijos que lembrou algumas notícias publicadas na revista, como o combate a pirataria e a luta contra a criação da taxa de iluminação pública, recentemente aprovada em Caraguá. “Normalmente, o que se vê em outras associações são dois ou três trabalhando. Aqui a diretoria toda participa. Por isso, é um marco, uma cidade litorânea e pequena como a nossa, ter uma
Associação Comercial como esta. Fizemos história. Foram muitas conquistas”, revela. E sobre o futuro da Associação, Paulo Bijos acredita que a entidade deve caminhar cada vez mais para a prestação de serviço ao associado, diversificando também a gama de produtos oferecidos. “Antes o associado tinha que subir a Serra para fazer a Certificação Digital. Hoje ele faz na ACE. O Plano de Saúde é grande parceiro para alavancar os números da Associação. Tem a parte de TI, que tende a crescer, como também o Departamento Comercial e de Treinamento. Inclusive, temos o Projeto de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial de Caraguatatuba, desenvolvido pelo Clovis Rotth com ótimos resultados”, confirma. E quem resume bem as gestões de Paulo foi novamente o gerente Budu. “Pra mim, o Paulo Bijos foi quem levantou a credibilidade da Associação. A partir dele o associado começou a nos procurar mais. Foi ele quem fez a atual sede, sem falar nas campanhas promocionais de natal, com sorteios de carros, TVs e outros prêmios, que são as maiores entre as Associações
outros. Foi ótimo. E por isso incentivei os funcionários a participarem desses treinamentos”, finaliza Paulo que recebeu o título de Cidadão Caraguatatubense em 30 de maio de 2008.
Fly Show 2013
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Comércios nos anos de 2006 a 2009 e anunciantes na revista InterfACE que tem sede na rua São Sebastião, nº 19, Sumaré:
Fisk, Nextel, Engmet, Madeireira Getuba, Colégio Anglo Módulo, Colégio Técnico Dom Bosco, Ellegance Colchões, Água Doce Cachaçaria, Uniodonto, Microway, Lacqua Di Fiori, Skymar, etc.
Comércios nos anos de 2012 a 2013 e anunciantes na revista InterfACE que tem sede na Rua São Sebastião, n. 19, Sumaré:
18ª Diretoria da ACE Caraguá 2006 a 2007, reeleita em 2008 a 2009 Presidente: Paulo Roberto Gatto Bijos 1º Vice-Presidente: Braz Donizetti Machado 2º Vice-Presidente: Jorge Manuel Almeida Campos 1º Secretário: Jorge Guitti Neto 2º Secretário: Sônia Macedo do Prado Cervoni 1º Tesoureiro: Odair Bráulio de Mello 2º Tesoureiro: Maria Hristos Korres de Camargo Diretor de Patrimônio: Liriane Costa Bellato Diretor de SCPC: Rui Fernando Coutinho Diretor de Assuntos Econômicos: Fernando Maximiliano Braga
Lion Zeladoria Especializada, Auto Escola Objetivo, Caraguá Informática, Atual Impressão Digital, Elo Informática, Casa do Eletricista, Madeireira Getuba, Fisk, Engmet, Art Company, Calçados Sérgio, Casa do Sofá Design, Colégio Imperatrice, Supermercado Dia, JM Consultoria e outros.
População de Caraguatatuba*
2007: 88.815 habitantes 2010: 100.840 habitantes
Prefeitos da época em Caraguatatuba:
Antônio Carlos da Silva (1997 a 2004 - 2009 a 2016) e José Pereira de Aguilar (2005 a 2008)
* Fundação Seade
21ª Diretoria da ACE Caraguá 2012 a 2013 Arquivo ACEC/Bento
Presidente: Paulo Roberto Gatto Bijos 1º Vice-Presidente: Sthênio Pierrotti 2º Vice-Presidente: Roberto Dias da Mercês 1º Secretário: Ari Carlos Barbosa 2º Secretário: Mário Paulo Garcia 1º Tesoureiro: Rui Fernando Coutinho 2º Tesoureiro: Odair Bráulio de Melo Diretor de Patrimônio: Antônio Alves Barbosa Diretor de SCPC: Sávio Luiz dos Santos Diretor de Fomento e Expansão: Leandro Borella Barbosa
Paulo Bijos
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Prosseguir e prosperar sempre Arquivo ACEC
A gestão de Rui Fernando Coutinho na Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba teve início em 2010. O nome da chapa, “Prosseguir e Prosperar Sempre”, revelava qual seria a tônica daquela administração: contribuir ainda mais para a consolidação da ACE como uma entidade representativa, forte, respeitada e independente. Coutinho havia sido gerente de Jorge Washington de Camargo e contribuído com o restabelecimento da Associação. “O Jorge me convidou para ser gerente, mas eu achava difícil ganharmos a eleição. Fizemos uma campanha muito bem feita e vencemos. Eu tinha acabado de me aposentar como bancário e na ACE eu comecei a viver algo completamente diferente do que estava acostumado. A administração bancária é diferente da administração da Associação Comercial. Mas eu entrei para aprender. Na gestão do Jorge Washington fizemos um levantamento financeiro da entidade e percebi que era preciso sanar as pendências, principalmente com o plano de saúde. Depois passamos a aumentar a receita da entidade e conseguimos adquirir a sede própria”, relata o décimo sétimo presidente da ACE. Antes mesmo de assumir a presidência da entidade nos anos de 2010 e 2011, Coutinho representava a Associação em solenidades, inaugurações e eventos em geral. Por isso, em sua gestão, ficou fácil fechar parcerias e trocar experiências com secretários municipais e outras autoridades, buscando novidades e benefícios para o comércio local. “Naquelas reuniões, eu percebia que a nossa Associação era de vanguarda. As ideias que as outras associações davam, a
em São Luís do Paraitinga. No jornal da ACE, ele deu continuidade à publicação dos relatórios mensais do SCPC, dicas, soluções, opiniões qualificadas, enfatizou a iniciativa, o otimismo, a importância da criatividade e reconheceu as empresas associadas que mantém atitudes e compromissos como a preservação do meio ambiente, a prevenção dos acidentes no trabalho, e que, portanto, tem hisCerimônia de Posse tórias inspiradoras para contar. Em 2010, a Associação realizou a 5ª gente tinha colocado em prática. Sempre edição da pesquisa de opinião que revela oferecemos palestras, cursos e outros benefícios ao associado. Nosso comércio é os nomes das Empresas Nota 10, que são o mais forte do Litoral Norte e sempre os estabelecimentos comerciais mais lemfoi. Vinha muita gente de São Sebastião brados pelos moradores em 38 diferentes e Ubatuba comprar aqui. Vejam quantos categorias. Outra conquista nos 45 anos supermercados temos. Caraguá tem vida de ACE foi o aumento no quadro associaprópria. O turismo é nossa vocação, mas tivo que contava com cerca de 950 emprevivemos dos comércios e dos serviços. sas comerciais e de serviços, autônomos e E temos uma Associação desenvolvida profissionais liberais. E passados seis anos da aquisição da priporque acompanhamos o crescimento meira sede própria, a ACE concluía após do município. Hoje encontramos tudo o que precisamos para comprar na cida- três anos de obras, a construção da nova e atual sede, que conta com um auditório de”, considera. Pode-se afirmar que Coutinho é daquelas para 150 pessoas. A inauguração do “Espapessoas que sentem prazer em colaborar, ço Empresarial Francisco Monter”, em hoem realizar, em fazer acontecer. E tudo de menagem ao primeiro presidente da entidauma forma simples, tranquila e consciente. de, ocorreu em abril de 2011, na presença “Tenho que agradecer à diretoria da ACE. de autoridades, empresários e jornalistas. Quem está aqui é para colaborar, para acres- “Em um primeiro momento eu não achei centar e não criticar e atrapalhar. Eu conti- justo inaugurar a atual sede da ACE em minuo elogiando os diretores, conselheiros e nha gestão, pois foi mérito total do Paulo Bijos. Mas cedi porque sei que somos uma funcionários. São maravilhosos”, revela. Na gestão de Coutinho, a ACE realizou grande e boa equipe”, afirma Coutinho que uma campanha de arrecadação de dona- em dezembro de 2011 passou a presidência tivos com o Rotary Club Caraguatatuba, ao colega Paulo Bijos e permaneceu como e contribuiu com as vítimas da enchente 1º tesoureiro na gestão dele.
Perfil - Coutinho seguiu carreira no Banco do Brasil por 30 anos, e isso o fez mudar de cidade várias vezes. Chegou a Caraguá em 1982, onde além de bancário, foi dono de um café, e locutor esportivo em várias rádios.
Coutinho sente-se realizado por colaborar com a entidade que tanto estima. Ele é casado com Ana Cristina e tem três filhos: André (jornalista), Aline (advogada) e Alexandre (jornalista), além do casal de netos,
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filhos da Aline. Recebeu o título de cidadão Caraguatatubense. E o último segredo que nos contou foi que ele é apaixonado pelo radialismo esportivo, praticando-o desde os 17 anos. Quanta energia!
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Comércios nos anos de 2010 e 2011 e anunciantes no Informativo da ACE que tem sede na rua São Sebastião, nº 19, Sumaré:
20ª Diretoria da ACE Caraguá 2010 a 2011 Presidente: Rui Fernando Coutinho 1º vice presidente: Sthênio Pierrotti 2º vice presidente: Paulo Roberto Gatto Bijos 1º tesoureiro: Odair Bráulio de Melo 2º tesoureiro: Roberto Dias das Mercês Diretor de SCPC: Sávio Luiz dos Santos Diretor de Patrimônio: Antônio Alves Barbosa
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Engmet – Engenharia e Medicina do Trabalho, Gráfica Ancoradouro; escolas de idiomas Fisk e CCAA, Madeireira Getuba, Brasil Cacau, Litoral Imóveis, Jocami, Água Doce Cacharia, Casa do Pastel, JC Alarmes e Serviços, Rádio Antena 1 FM, Restaurante do Gauchinho, Top Presentes, Marili Noivas, Odontoclinic, Rei das Calhas, Padaria Stew, Litoral Imóveis, etc.
População de Caraguatatuba* Arquivo ACEC
2010: 100.840 habitantes
Prefeito da época em Caraguatatuba:
Antônio Carlos da Silva (2009 a 2016). * Fundação Seade
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Toninho Barbosa e esposa e Cristina e Coutinho
Cerimônia de Posse
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O décimo sétimo presidente da entidade Entrega de Título Sócio Honorário REVISTA - PARTE 1.indd 47
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Amigo e parceiro de todos
“O Robertinho é amigo de todo mundo, ajuda todos como pode e ele não quer ver ninguém mal”, descreve José Elias Almeida Ruivo, gerente financeiro da ACE, resumindo bem um viés do atual presidente da ACE, Roberto Dias das Mercês. Ele é figura conhecida no comércio local, tanto por seu negócio, a Movimentos Seguros, como pelos 13 anos de dedicação e presença no corpo diretivo da entidade. O próprio Roberto explica a sua história junto a ACE. “Tudo começou no curso do Empretec, ministrado por facilitadores do Sebrae, em 2002. Paulo Bijos, Jorge Washington, Moisés Bravo, e eu, entre outros, fizemos o curso juntos e nasceu a ideia de concorrer às eleições da Associação Comercial. O Jorge foi o primeiro presidente daquela leva, depois o Paulo Bijos foi duas vezes eleito e voltou. Teve o Coutinho e chegou a minha vez. Assumi em janeiro de 2014. Desde quando cogitaram a minha presidência, comecei a acompanhar o Paulo Bijos nas reuniões da Facesp. Nesses encontros falam dos projetos que cada Associação Comercial está desenvolvendo, os
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atenção à saúde e incentivo ao esporte. Por esse motivo realizamos e apoiamos eventos como a Corrida dos 50 anos do Rotary Club Caraguatatuba, a primeira e a segunda caminhada no Dia das Mulheres. Este ano além de caminhar arrecadamos fraldas geriátricas junto com o Rotary e a Fraternidade Maria Atual Diretoria ACE Meira, que repassaram tipos de negócios e os produtos que estão as doações para asilos e casas de repouso trabalhando. Uma troca de experiências da cidade. O incentivo à prática de atividade física começa pelos nossos funcionários muito positiva”, explica. Arquivo ACE E o ano de 2014 foi repleto de eventos e campanhas que beneficiaram o comércio local. Teve feijoada para comemorar o Dia do Comerciante, a segunda edição do FlyShow, na qual Roberto concedeu entrevistas a várias emissoras de TV’s e rádios, bem como os sorteios de três carros no natal, entre outros prêmios.“A campanha de natal é institucional e enfatiza: “Compre Roberto e a esposa Rosa Arquivo ACE em Caraguatatuba”. Todos são beneficiados, que participam de corridas de rua, fazem assim como o Fly Show que academia com desconto que conseguimos organizamos, e recebe gente e se alimentam da forma mais saudável endo Brasil inteiro. Esta é a for- quanto estão no trabalho”, afirma Roberto ça que a Associação Comercial das Mercês. E Roberto conta com total apoio e tem. Somos parceiros de todos que querem fomentar o nosso parceria da primeira dama, Rosa Dias das comércio”, considera Roberto. Mercês. Em eventos como o das mulheres, “Estamos em uma era de ele faz questão de parabenizar “todas as
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49 A ACE desenvolve atual- Líderes do Amanhã, destinado à lideranmente sob a supervisão do con- ça de jovens, para que por meio do aprisultor Clóvis Rotth, o PADEC moramento pessoal, ele chegue a obter (Projeto de Apoio ao Desenvol- sucesso profissional. “Vejo a Associação sempre prosperar, vimento Empresarial de Caraguatatuba), com uma grade de até porque Caraguá atrai gente que está o treinamentos nas áreas de ven- tempo todo investindo e inovando no codas, recepção, relacionamento mércio e nos serviços. Nos últimos anos, Roberto na entrega do Prêmio Empresa Nota 10 com o cliente, e a aplicação da grandes redes atacadistas se instalaram Oficina Prática de Liderança – aqui. Isso mostra que estamos no caminho guerreiras que conciliam tantos afazeres, O Líder 3M que capacitou mais de 300 certo, rumo a modernidade e ao crescientre mãe, esposa, empreendedora e dona profissionais de 60 empresas diferentes. mento sustentável”, finaliza Roberto Dias de casa”. E ela lembra que o quadro de Também está acontecendo o programa das Mercês. Arquivo ACE 12 colaboradores da ACE, é composto em 2/3 por elas. Em parceria com a Prefeitura, a ACE lançou no ano passado, o programa Comércio Legal para regularizar os estabelecimentos instalados no município, já que dos 5 mil comércios existentes, aproximadamente metade encontra-se em situação irregular. A Zona Azul foi outro assunto que virou centro de discussão na ACE, que foi procurada pelos comerciantes da cidade, com a intenção de fazer adequações. “Recebemos vários empresários da cidade que nos procuraram para reclamar da implantação da Zona Azul. Marcamos e intermediamos uma reunião entre eles e o Tenente Coronel Amandes, secretário municipal para que as arestas pudessem ser aparaEntrega de fraldas geriátricas junto ao Rotary e Fraternidade Maria Meira das”, diz Roberto. Bruna Vieira/Agência Gentecom
Caminhada Das Mulheres
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Roberto e Budu da ACE, Sylvio do Voo Livre no Programa de TV Balanço Geral
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22ª Diretoria da ACE Caraguá 2014 a 2015 Presidente: Roberto Dias das Mercês 1º vice presidente: Paulo Roberto Gatto Bijos 2º vice presidente: Sthênio Pierrotti 1º Secretário: Ari Carlos Barbosa 2º Secretário: Sebastião Aparecido Neto 1º Tesoureiro: Leandro Borella Barbosa 2º Tesoureiro: Mário Paulo Garcia Diretor de SCPC: Sávio Luiz dos Santos Diretor de Patrimônio: Antônio Alves Barbosa
Comércios nos anos de 2014 e 2015 e anunciantes na revista InterfACE que tem sede na rua São Sebastião, nº 19, Sumaré:
Madeireira Getuba, Atual Impressão Digital, jornal Imprensa Livre, GB Cursos Profissionalizantes, Lion Zeladoria Especializada, Fisk, Risoll Carnes, Prima Clean Lavanderia, Tintas Unisul, Restaurante Martim de Sá, Adega Travessão, etc.
População de Caraguatatuba*
2014: 111.524 habitantes
Prefeito da época em Caraguatatuba:
Antônio Carlos da Silva (2009 a 2016).
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* Fundação Seade
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Arquivo ACEC/Bento
Entrega do carro da Campanha de Natal
Roberto Dias das Mercês atual Presidente ACE Entrega do carro da Campanha de Natal
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O futuro da Associação
O futuro é um desafio e precisa ser planejado. Nesse sentido, a Associação Comercial e Empresarial de Caraguá tem feito um trabalho de trazer consultores, palestrantes e cursos para desenvolver o comércio e os serviços no município. Isso porque é imprescindível profissionalizar todo e qualquer negócio, independente do porte, número de funcionários e orçamento da empresa. “A cultura da maioria dos comerciantes é imediatista. Vivem apenas o hoje. E por isso temos muito trabalho. O caminho é continuar qualificando os trabalhadores dos comércios, sejam os proprietários, sejam os colaboradores. Com pessoas qualificadas teremos condições de escolher os profissionais que melhor se adaptem à realidade de cada empresa”, explana Sthenio Pierrotti, atual 2º vice-presidente da ACE. Na ACE desde 2002, como associado, em 2007, na primeira eleição de Paulo Bijos, ingressou como membro da diretoria, e desde então, Sthenio alterna entre o cargo de 1º e 2º vice-presidente da entidade. “O divisor de águas na Associação foi a gestão do Jorge Washington pra cá. Porque consolidamos a formação de um grupo de pessoas apolíticas, com a intenção de fazer ações diferenciadas na Associação e para a cidade. Fortalecemo-nos. Temos sede própria, funcionários com plano de carreira, equipamentos modernos e uma sequência de campanhas de sucesso, com grande participação de comerciantes. Nas reuniões
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das regionais das associações comerciais, levamos Caraguatatuba pra fora. Mostramos nosso potencial de crescimento e compartilhamos boas práticas”, resume Sthenio Pierrotti. Sobre os rumos de crescimento da cidade, Sthenio acredita que Caraguatatuba tem uma região grande a ser explorada, pois há espaço físico e pessoas vindas pra cá em busca de qualidade de vida. “A Associação acompanha esse crescimento, principalmente na área comercial. Temos diversas ações e entre elas estão promoções e eventos em datas comemorativas, curso de liderança pessoal e profissional, e em breve, teremos nosso clube de campo”, revela. A ampliação no número de associados é outra importante meta da ACE para os próximos anos. “O mais importante é participar efetivamente da entidade, dos eventos, cursos e orientações. Ser associado não é apenas pagar a mensalidade, mas nos procurar para ajudarmos a melhorar o negócio, a estrutura, a logística, os processos, o marketing, o treinamento dos fun-
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cionários, tirar dúvidas jurídicas, do certificado digital... Portanto não basta se associar, tem que participar”, considera. E Sthenio exemplifica o caso de um engenheiro que também é comerciante. Geralmente ele se afilia a Associação dos Engenheiros. “Deveria também ser nosso associado, pois fortalecemos o nome dele como Fachada da ACE empresa. O desafio é fazer com que os comerciantes menores se associem e usem nossa estrutura. No caso de hotéis e pousadas, como temos um trabalho feito, e por isso, associam-se a nós, usam nossa lista de e-mails dos associados e informações”, relata. A carreira profissional de Sthenio Pierrotti começou em São Paulo, na região do Tatuapé, onde nasceu, cresceu e atuou no ramo imobiliário de 1978 a 1989. Estudou técnico em Eletrônica e concluiu a faculdade de Direito. É um apaixonado pelos estudos, por isso cursou três anos de Engenharia Eletrônica, dois de Administração e outros dois de Economia. De 1989 a 2011, passou a atuar no ramo automobilístico. Desde 2011 possui comércio de material elétrico em Caraguá e presta serviços de consultoria. É pai de duas filhas do primeiro casamento, Brisa Helena, 22 anos, e Brenda Elisa, 20 anos. Sthenio finaliza revelando a vontade de ser presidente da ACE. “A questão é ter tempo para assumir essa empreitada. Tudo indica que na próxima eleição, eu saia candidato, se assim Deus permitir”.
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53 Prosperidade do comércio local “Caraguatatuba se desenvolveu em torno do trabalho dos comerciantes, empresários e pessoas que acreditam na cidade. O comércio é sempre um risco, e por isso o comerciante é empreendedor, pois confia no potencial da cidade. Ter uma representação de classe forte, consistente, que faça a oferta daquilo que realmente precisa, é o diferencial. A Associação Comercial e Empresarial de Caraguá oferece uma série de serviços, produtos e pleiteia mudanças nos rumos da legislação. É um orgulho para a cidade”, confirma Eloíza Antunes, atual chefe de gabinete do prefeito de Caraguá, Antônio Carlos da Silva, e foi secretária no período em que ele presidiu a ACE. A opinião de Eloíza Antunes é compartilhada pelas administradoras dos dois principais centros de compras de Caraguá, Edna Sues do Caraguá Praia Shopping e Cristiana Arena, do Serramar Shopping. O primeiro existe há 16 anos em Caraguá, dispõe de cerca de 50 lojas e mais 20 salas comerciais, instalado na Avenida da Praia, no Centro da cidade. O segundo completou três anos e dispõe de cerca de 100 lojas, salas de cinema 3D, praça de alimentação e de eventos, centro de lazer e centenas de vagas de estacionamento.
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seriam trocados por prêmios nas próprias lojas participantes”, propõe Edna. Ouvir o comerciante é papel fundamental da ACE, segundo Edna Sues, que relata a sua experiência profissional para se fazer entender. “Trabalhei 20 anos na Honda e achava que sabia quase tudo. Viajei o Brasil inteiro passando instruções para a rede Coutinho, Mário Tapera, Paulo Bijos e Sthenio de concessionárias. Mas, Caraguá Praia Shopping - Há dezes- eu só vim saber o que era comércio quando seis anos o Shopping da Praia participa das coloquei o umbigo no balcão e abri uma campanhas da ACE. “São campanhas que loja no Caraguá Praia Shopping. Ali aprenjá têm autorização da Receita Federal e da di a ver o que o cliente quer, o que deseja, Caixa Econômica. Tudo direitinho. Este que precisa planejar as ações, motivar os trabalho é importante pra nós. As campa- funcionários, entre tantas outras questões. nhas de natal são ótimas. A cada ano cres- Estou no Shopping há dez anos, e fazemos ce o número de prêmios. Em 2014 foram orientações quase que diárias a futuros intrês carros zero quilômetros, motos e TVs, vestidores. Muitos chegam querendo abrir e um dos carros foi exposto no térreo do uma loja de roupa, e o que precisamos é nosso Shopping”, explica Edna Sues. de uma pastelaria ou uma farmácia, por A administradora acredita que os lojistas exemplo. Essa orientação é necessária e a da cidade e a própria Associação de Lojis- Associação Comercial pode fortalecer esse tas do Caraguá Praia Shopping, podem se diálogo com investidores e comerciantes, unir mais. “A gente se esforça para mostrar pois é uma entidade estruturada, saudável, que juntos, podemos ir longe. A ACE tem forte e com voz ativa na cidade”. força para reivindicar junto ao poder púO Fly Show, evento de voo livre criado blico e outras instituições, melhorias para pela ACE em 2013, é exemplo de iniciativa o nosso comércio, pois consegue chegar que os comerciantes e a cidade como um mais facilmente a uma prefeitura. Seria todo, precisam. “Esse evento de voo livre bacana criarem uma ação de incentivo às é muito legal. Está na moda os esportes racompras, onde se acumularia pontos que dicais e o Fly Show mostra a cidade, seus
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Gianni D’Angelo
54 atributos, e tem uma campanha publicitária por trás. A gente sempre quer ver novidade nas campanhas de natal, dia das mães, dia dos pais e outras da ACE. São 16 anos de parceria entre o Shopping da Praia e a Associação Comercial. Construímos juntos a história do desenvolvimento do comércio central de Caraguá. Ganhamos todos com essa unidade”, confirma Edna Suez. Serramar Shopping - Para Cristiana Arena, administradora do Serramar Shopping, a Associação Comercial e Empresarial de Caraguá defende, orienta e coliga os comerciantes locais. “A ACE em conjunto com a Associação de Lojistas do próprio Shopping Serramar, representa de forma efetiva os comerciantes da cidade”, afirma. O Serramar participou das duas últimas campanhas de Natal da Associação Comercial, que é parceira da iniciativa privada e dos órgãos públicos, no sentido de trazer novos negócios para Caraguá. “Eventos, feiras e promoções da ACE certamente culminam com maior público na região, e consequentemente mais frequentadores ao Shopping”. Como novo empreendimento, o Serramar Shopping trouxe uma nova realidade
Caraguá Praia Shopping de compras, comércio, hábitos de consumo ao Litoral Norte, já que é o maior centro de compras e lazer da região. “Somos um shopping diferenciado, com um conceito sustentável, todo aberto e que deixa os clientes em contato direto com a natureza, uma praça de alimentação completa entre outras opções de lazer. O investimento foi alto, por isso está em seu período de maturação, mas o crescimento vem acontecendo gradativamente, de um ano para outro”, confirma Cristiana Arena. Os empreendedores com lojas no Serramar, segundo Cristiana, desde o início tiveram como principais objetivos, o desenvolvimento da cidade e os benefícios para a comunidade local. Um exemplo é
o projeto “Serramar mais Saúde”, que em parceria com o Centro Universitário Módulo, atende gratuitamente, desde junho de 2012, idosos em programas de educação física e enfermagem. “Trazemos para a cidade acesso a eventos diversos, como circo, mini pista de kart, feira do livro, exposições. Esta visão mostra o quanto Caraguá é importante para o Shopping. Sabemos que o Shopping influencia diretamente os hábitos de consumo, entregando novidades e aproximando a cidade às novas tecnologias. Temos salas de cinema com tecnologia 3D, internet gratuita na praça de alimentação, grande rede de hipermercados, e todo conforto e segurança que um amplo estacionamento de carros, motos e bicicletas pode oferecer”, relata Arena. O Serramar Shopping espera poder ampliar a parceria com a ACE, Prefeitura, e por meio de novos empreendimentos que estão previstos no entorno do Shopping. “Isso tudo continuará beneficiando os moradores e a região, pois estamos conseguindo unir as quatro cidades em um mesmo local, além de recebermos visitantes de cidades vizinhas do Vale do Paraíba e São Paulo. Somos uma nova opção de lazer depois da praia. Acreditamos que a união e o empreendedorismo dos comerciantes de Caraguatatuba são fundamentais para fomentar novos negócios e fazer da cidade o verdadeiro polo comercial da região”, finaliza.
Serramar Shopping
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Nossos comerciantes empreendedores
José Fausto Pereira, hoje com 66 anos, começou a vender sapatos em Caraguá, informalmente no início da década de 1980. “Fomos para Minas e minha mãe tinha uma lojinha de calçados no porão da casa. Tinha muitos sapatos lá e trouxemos para Caraguá. Vendi quase tudo. A Nice vendia na escola, em um quartinho em casa e na feira no Travessão. Percebi que dava certo, mas tínhamos medo de largar o meu salário razoável. A ideia de me dedicar ao comércio foi maior, avaliamos que já tínhamos certa estabilidade”, relata Fausto. A Nice Calçados foi aberta oficialmente em 1985, na Rua Major Ayres, mas durante um ano e meio ele e a esposa venderam sapatos informalmente. “Abri uma pequena loja e pensei: preciso ter uma entidade pra me apoiar e me associei à Associação Comercial. Aconteciam as reuniões e eu entendia que era para todos os associados, mas era só para a diretoria. Por isso me deram um cargo na gestão do Mazzucca e permaneci na diretoria até a presidência do Antônio Carlos. A Associação me enche de orgulho”, confessa Fausto. O nome da loja é referência à esposa Nice, que veio a falecer recentemente. “As pessoas falavam que iam à casa da professora Nice, por isso não quis perder essa referência.” relata Fausto. Entre os anos de 1993 a 1995, Fausto lembra que Antônio Carlos, presidente da ACE, quis e conseguiu fazer o Calçadão na Rua Santa Cruz. “Foi polêmico, mas deu certo. Em seguida veio o SPC que organizou a venda a crédito e foi um dos maiores aliados do comerciante. As ações de marketing sempre foram uma grande ferramenta da Nice Calçados. Fausto revela que na época, a locação de fil-
ção e ventilação. Nascido em São Carlos, casado com Adélia, tem dois filhos, e juntos administram a Polo Norte Ventiladores que há 25 anos tem prédio próprio na Marginal José Herculano, no Jardim Britânia. Em 1969 Miguel conheceu Caraguá. Com 18 anos serviu o Exército, e em seguida, em 1971 mudou-se para cá para abrir uma autorizada de consertos de geladeira, que ficava perto da Docimar. Ele tinha aprendido a arte do ofício com o irmão, Ismael, que manteve a primeira autorizada em São José dos Campos. Na década de 1980, a loja de Miguel foi para a Rua Santa Cruz, esNice e Fausto quina com a Rua Tibiriçá Pimenta. Em 1994 comprou sua sede própria, que mes estava no auge e isso despertou nele a hoje fica em frente ao Shopping Serramar. ideia de oferecer as sacolas com a marca do “Era gostoso. Tranquilo. Todo mundo seu negócio para as locadoras colocarem as conhecia todo mundo. Com a Catástrofe fitas que eram alugadas. “O perfil daquele de 1967, quem ficou na cidade, se uniu. O tipo de cliente me interessava, pois tinha po- Ali Yaktine era o presidente da Associação, der aquisitivo para comprar na minha loja, e mas o comércio era limitado. Havia poua sacola era uma excelente propaganda. cas lojas no Centro e sem muita opção, por Ainda como forma de propagar o nome isso até para fazer supermercado o pessoal da Nice Calçados, a empresa patrocinou ia para São José dos Campos. Pra registrar peças de teatro, incentivou o coral Água um imóvel, tinha que ir ao cartório em Viva, entre outras ações. “Entendo que São Sebastião. Um episódio que marcou no comércio temos que ter percepção. Por mais que o comércio virtual cresça, a excelência de um bom atendimento é insubstituível” garante o empreendedor. E para finalizar, o empresário comenta que para se obter sucesso como comerciante, é ter a consciência de que o cliente é o seu maior patrimônio. “Continuamos tratando o cliente com tapete vermelho”, sentencia. Outro comerciante tradicional da cidade é Miguel Eduardo Pulgrossi. Há 44 anos ele trabalha no ramo de refrigera-
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57 serviços de qualidade e apoio ao associado, como o SPC, por exemplo. E comenta também que as campanhas são um grande diferencial da entidade em prol do incentivo do consumo nas lojas da cidade. “Sou associado e faço questão de participar das campanhas realizadas pela Associação, pois sei o quanto ajudam a movimentar o comércio local”, finaliza. A história da família Kashiura, que há décadas possui comércio em Caraguá, também chama atenção pela persistência, vontade de vencer, trabalho árduo e realizações. E quem relatou os fatos foi o Sr. Mitsuo Kashiura que está com 84 anos. Nascido no Japão em 08 de maio de 1931, veio para o Brasil com um ano de idade. Mitsuo tem dois irmãos. Assim que chegou ao Brasil foi morar no Pará. No final de 1939, mudou-se para Rancharia, no interior de São Paulo. Sempre trabalhando na lavoura, com a plantação de algodão e café, passou por outras cidades até se instalar em Dracena, onde o tio e o irmão tinham uma relojoaria e ensinaram o ofício a Mitsuo, que passou a consertar relógios. Em Caraguá, chegou em outubro de 1963. “O meu cunhado comprou um sítio em Ubatuba para plantar banana. E dizia que era um lugar bom, bonito e que tinha futuro. Uns dias depois chegou um rapaz na relojoaria em Dracena e eu consegui vender o negócio pra ele. Vim procurar um ponto em Ubatuba para abrir uma nova relojoaria, mas não encontrei nada. Então meu
Mitsuo Kashiura foi quando a Padaria Capri pegou fogo e o Bombeiro teve que vir de São Sebastião. Houve vários voluntários que se prontificaram a ajudar. Também existia o Hotel Binoca, na Praça que hoje se chama Diógenes Ribeiro de Lima, o Posto do seu José, o Zézinho, a Lanchonete Estrela, que era do Chico, primeiro presidente da ACE”, relembra Miguel. Na década de 1990, Miguel montou uma empresa com 14 funcionários, a qual retificava e vendia peças de refrigeração para todo o Vale do Paraíba, Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. “A cidade começou a crescer com o prefeito Jair Nunes e com o Antônio Carlos passou a ter vida própria. Veio o Shopping, a Petrobras, Caraguá se desenvolveu muito. Hoje em dia é mais fácil ter um comércio. Antes era muito difícil. Eu tinha que pegar o ônibus Atlântico para buscar peça em São Paulo e a viagem durava o dia todo”, relata o empresário. Miguel confirma que a ACE de Caraguá acompanhou o crescimento local e oferece
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cunhado indicou um colega que morava em Caraguá e aqui conseguimos um ponto onde abri a Relojoaria Kashiura. Naquela época, os comércios passavam por muita dificuldade, pois o movimento era muito fraco. Foi quando o contador Barbosa me convidou para participar de uma reunião para criar uma Associação que ajudasse o comércio. Assinei a Ata de fundação da ACE em 1965. No começo foi bom, mas depois, com o Zé Capri (José Augusto Pereira, segundo presidente da ACE), passamos a sofrer com a fiscalização de pesos e medidas no comércio. A diretoria da Associação foi atuante. Fez a intermediação com os fiscais para que fossem mais coerentes antes de simplesmente chegarem multando”, relata. Passaram-se anos e o Geraldinho que presidiu a ACE de 1989 a 1991, convidou Mitsuo Kashiura para participar da Diretoria da entidade. “Eu ajudava na parte da recreação. A namorada do meu filho gostava muito de fazer eventos e fizemos muitos bailes, festas, churrasco para reunir os amigos, mas sempre em clube alugado. Foi então que passamos a procurar um lugar para comprar e promover e realizar esses eventos. Achamos uma área no Pontal Santa Marina”, conta Mitsuo. Depois da relojoaria, Kashiura mudou de ramo e montou uma loja de esportes, onde vendia troféus, medalhas e materiais de pesca. Se aposentou em 1995, e parte dos quatro filhos continua no comércio, seja na Papelaria Kashiura, seja na ACE que tem como gerente, um de seus filhos, o Idésio Kashiura, conhecido como Budu.
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58 Outro comerciante tradicional é Antônio Carlos Poloni, o Toyto, 69 anos. Nasceu em Ilhabela e quando tinha 10 anos, em 1956, o pai José abriu uma tipografia com o nome de Nossa Senhora Aparecida, que ficava perto da igreja Matriz Santo Antônio, no Centro de Caraguá. Depois de um ano, o comércio passou a se chamar Tipografia Poloni. Os quatro filhos de Poloni trabalharam na gráfica, mas só Toyto permaneceu no ofício. “Era composição gráfica com os tipos de letras e as montagens das chapas para imprimir jornais, pequenas revistas e cartazes. Imprimíamos muito panfleto, bloco de pedidos, o jornal A Voz do Litoral e até fichas do SPC para a Associação Comercial. Participei dos bailes da Associação, e desde o começo, somos associados”, confirma Toyto, casado com Ivone e pai do bancário Gustavo e de Camila que faz o financeiro na gráfica. E por fim, Sávio Luiz dos Santos, atual diretor da ACE, relata a história de sua família tradicional, principalmente do seu pai, o caiçara Sílvio Luís dos Santos, o famoso Careca e sua mãe, Severina dos Santos, ambos caiçaras. “Meu pai foi pedreiro, encanador, eletricista e até prefeito de Caraguatatuba de 1969 a 1972. Em 1965 minha mãe sugeriu pra meu pai abrir uma sorveteria e assim surgiu a Sorveteria Silvio, que mais tarde, tocada pelo meu irmão, Sergio, em 1974 passou a se chamar Sorveteria Sérgio. Este ano completamos 50 anos, assim como a Associação Comercial de Caraguá. Orgulho-me de ser caiçara e ter um comércio tão antigo”, confirma. Há anos, Sávio administra a Sorveteria Sérgio. “Cursei a melhor faculdade do mundo, chama-se: balcão. Você é psicólogo e tem que saber lidar com todos os tipos de pessoas e humor. É difícil, mas faria tudo
Show, evento criado recentemente pela ACE, que reúne pilotos do Brasil todo em um campeonato que acontece no segundo semestre do ano. E o tempo todo, Sávio revela o orgulho que tem da Associação Comercial de Caraguatatuba. “São poucas associações no Estado de São Paulo que têm sede própria. Somos independes e damos suporte a outras entidades da cidade. É um conjunto de fatores positivos, que ajuda em todos os segmentos do comércio, não só o autônomo como o Poloni comerciante pequeno e o grande. São mais de mil associados”. de novo. Passei por momentos de arranca Sávio valoriza a sua origem caiçara e rabos, abraços, risadas e choros. Nossa sor- acredita que dos cerca de 120 mil habitanveteria foi ponto de encontro de políticos, tes, se houver 20 mil caiçaras na cidade, é que vinham conversar e no final eu apagava muito. “A história do desenvolvimento de tudo”, revela Sávio que participa da ACE Caraguá se divide em três fases: a consdesde 1993, quando passou a ser conselhei- trução da Serra dos Tamoios, cujos engero na gestão do Antônio Carlos. nheiros foram embora e peões ficaram e “Se todo comerciante conhecesse mais tiveram filhos. Depois teve a Construtora a Associação Comercial, para saber o real Camargo Correa, que fez a Rio-Santos, e valor dela, seria ótimo. Falo para o lojista agora a Base de Gás. E o caiçara sobrevide bairro vir participar, pois somos uma ve sem malícia e ainda leva você pra tomar entidade que representa o comerciante pe- café na casa dele”, finaliza. queno, médio e grande. Somos exemplo de administração bem sucedida e bem resolE foram muitos outros comércios que vida”, relata Sávio que foi diretor do SPC e fizeram história em Caraguá. de Patrimônio da ACE. Que todos se sintam representados por Em 2002 Sávio foi candidato a presiden- nossos entrevistados. te da entidade. “O Jorge Washington gaParabéns a todos. nhou a disputa. Eu sabia que seria difícil, mas pensei que perdendo ou ganhando eu sairia de cabeça erguida. E foi o que aconteceu. Depois de um tempo, quando o Coutinho se candidatou à presidência em 2010, me chamaram e voltei para ser diretor. Não guardo rancor de nada. Vivo do meu comércio e sou voluntário na ACE”, explica. Há alguns anos Sávio passou a praticar voo livre em Caraguá. E também por isso, passou a ser entusiasta do Fly
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Ana Teresa dos Santos Ribeiro de Brito trabalhou na Associação Comercial de Caraguá de 1995 a 2005. Foi preencher uma ficha no Balcão de Empregos da ACE, pois tinha vontade de trabalhar na Nice Calçados, e a Dra. Sônia, psicóloga que fazia a triagem dos candidatos, pediu para ela fazer teste de datilografia. Depois de uns dias recebeu o telefonema e passou a ser secretária no setor de empregos. Quando houve a troca da gestão de Antônio Carlos para a do Cesar Jumana, surgiu uma vaga de atendente no SPC e ela a ocupou. “Já estava sendo informatizado, mas ainda eram feitas consultas em fichas. Atendia no balcão e por telefone para consultar os nomes de clientes. Fui promovida a gerente do SCPC e passei a fazer o fechamento mensal, de forma manual”, confirma. Ana Teresa participou de
reuniões da FACESP (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) e dos Seminários anuais em várias cidades. Passou a secretariar Jorge Washington após ele assumir a presidência. Atuou na Tesoureira e chegou a subgerente. Só saiu da ACE porque em 2005 foi chamada em um concurso público da Prefeitura de Caraguá. “Eu amei trabalhar na Associação. Foi uma escola pra mim. O que mais me marcou foi entrar no mundo da tecnologia porque tivemos a oportunidade de fazer cursos de informática sem custo, tínhamos convênio médico e odontológico. Fui muito valorizada nos dez anos de Associação. Fiz muitas amizades e cresci profissionalmente. Foi o trabalho da minha vida e . Aprendi muito!”, finaliza. Bruna Vieira/Agência Gentecom
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Revelando talentos
Maria Eloíza Mendes Rodrigues, 40 anos, atualmente bancária, trabalhou na ACE de 1990 a 2000. “Foi meu primeiro emprego. Eu tinha 15 anos. Entrei como operadora da máquina de xerox, fui atendente no SPC.
Dali em diante, a entidade cresceu e o quadro de funcionários aumentou. A Associação faz parte da minha vida, da minha história. Amei trabalhar na ACE, fiz grandes amigos nos dez anos que permaneci na entidade, onde também me diverti muito nos eventos”. Quem fez uma reviravolta na Associação, segundo Maria Eloíza, foi Ana Teresa o Antônio Carlos que atualizou os salários dos funcionários e passaram a ter convênio médico. “Em 1993 ter Unimed foi um grande benefício. E lembro-me do jornal mensal da Associação Comercial. A gente fazia aquele mutirão para dobrar e etiquetar o jornal, uma parte os boys entregavam e outra era colocada nos Correios. Na mesma época o SPC passou a ser informatizado e organizado por um programa no computador, facilitando as consultas. Também foi realizada a campanha Leve Uno, com o primeiro carro zero quilômetro que a Associação sorteou, cujo ganhador foi o Denílson que trabalhou na imobiliária Nakano. Alem disso, houve outras campanhas de final de ano, que as pessoas compravam nas lojas e ganhavam cupons para concorrer a prêmios”, explica. Arquivo Pessoal
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Eles vestem a camisa da ACE
Idésio Kashiura, o Budu, 51 anos, entrou na ACE em 1999, para atuar na área comercial. E na gestão do Cesar Jumana foi assistente da presidência. Também passou pela Tesouraria e chegou a gerente em 2002, cargo que ocupa até hoje. “Meu pai era diretor e foi um dos fundadores da Associação. Ele tem um carinho muito grande pela entidade e acompanhei isto por meio dele. Eu tinha fechado a minha loja em 1998 e passei a fazer parte da equipe comercial da ACE, fazendo captação de novos sócios e vendendo os produtos da associação, como o SPC e o plano odontológico”. Segundo Budu é importante que os comerciantes em sua totalidade vejam a Associação Comercial como parceira e sintam o valor que tem o associativismo. “É parceria, onde um ajuda o outro. A
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Equipe atual ACEC Associação existe para trazer serviços e representar o associado, por exemplo, em uma nova legislação que apareça e possa prejudicá-lo. Se houver união, as ações dos comerciantes ganham peso. A ACE divulga e fomenta o comércio como um todo”, afirma. A Associação traz constantemente cursos, treinamentos e palestras para o associado, seus funcionários e familiares, no auditório que comporta 150 pessoas. “Nossa campanha de natal é a maior do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Somos vitrine. Uma entidade que os outros se espelham pra fazer igual. Já recebemos funcionários de outras Associações Comerciais, que vêm observar nossas ações e implantarem em suas entidades. Outro carro-chefe é o plano de saúde da Unimed, além da certificação digital e o SPC que eu acredito que
tende a se terceirizar. Por isso, buscamos novos serviços para a saúde financeira da associação que não vive somente da mensalidade paga pelos associados, e acabamos trabalhando em prol de várias entidades filantrópicas, o que não é nossa função nata. Nosso social é forte. Ajudamos muita gente”, confirma. O maior de todos os diferenciais é trabalhar na ACE. “Acontece a “humanização” de verdade. Tratamos todos os funcionários como pessoas, valorizando-os e com respeito, investindo em treinamento, saúde. Sei que muito do que está aqui, tem minha cara, criei, pensei, elaborei, fui buscar serviços. Esta sede, do jeito que está, tem minha identidade, pois é minha segunda casa, minha segunda família. O Miss Comércio foi um evento criado em 1990 por mim, minha ex-mulher, a
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Budu Mirela e o Éden Pimenta. Fizemos cerca de 11 edições. Fiz Baile do Comerciante e agora temos o baile da Empresa Nota 10. Sob o slogan, “Compre no comercio de Caraguá e prestigie o que é nosso”, sugerindo que o dinheiro daqui, gere empregos, impostos e faça a cidade crescer. “Aqui aprendi tudo o que sei de administração e fiz cursos importantes como Empretec e Open Life.”, finaliza Budu, que é formado em Gestão de Comércio, tem uma filha Ana Maria, uma neta, a Maria Cecília. É casado com Janaína e tem uma enteada, Thalita. Diva do Prado, 48 anos, é outra funcionária que fez e faz história nos 24 anos que trabalha na ACE. “Aqui é uma empresa maravilhosa. Temos muitos benefícios e quero me aposentar aqui! Passei por outras profissões e em 1991 vim para a Associação. Iniciei como operadora de xerox, mas ao engravidar, para evitar a radiação da máquina copiadora, me realocaram no SPC”, relembra. No retorno da licença maternidade, passou seis anos no departamento da Unimed e após esse período voltou ao SPC, tornando-se gerente do setor. “Era tudo o que eu queria, fiquei 18 anos atendendo aos associados, respondendo ofício de Fórum e
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viajando para os congressos anuais”, relata Diva que mais recentemente assumiu o departamento de Cobrança. Quando comecei a aprender as ações de Cobrança, passei a ser elogiada e meu trabalho foi novamente reconhecido. E o que me marcou foram os congressos do SPC porque eu conheci muitas pessoas. Também fiz o curso Open Life, de motivação, e voltei totalmente revigorada. No 1º Seminário de SPCs que aconteceu em Caraguá, reunimos cerca de 360 Associações do Paraná, Minas Gerais e até do Tocantins. Os dois seminários que aconteceram aqui e as festas, tornaram a Acervo ACE Acervo ACE
Diva nossa cidade inesquecível para os participantes. Agradeço a todos os presidentes que passaram pela Associação”, finaliza. José Elias Almeida Ruivo, 67 anos, entrou na ACE em novembro de 2005, a pedido de Paulo Bijos que conhecia o profissionalismo e competência do economista. “Comecei do zero. Criei o sistema financeiro da ACE, e para isso, fiz uma auditoria em todos os departamentos. A cobrança que era feita pelo motoqueiro passou a ser via boleto bancário. Criei normas e procedimentos. Te-
nho quase 50 anos de profissão, 40 deles como diretor financeiro de uma empresa em São Paulo. Sou economista formado em 1975 na PUC (Pontifícia Universidade Católica). Trabalhei com finanças a vida toda. Vim para Caraguá há 14 anos para gerenciar os estabelecimentos do Ari, um mercado e um quiosque. Desde o primeiro ano na ACE, faço o Balanço Patrimonial anual da entidade, que é a sua vida financeira”, resume. Zé Elias explica que a ACE não visa diretamente lucro, mas presta serviço ao comércio de Caraguatatuba, faz campanhas, cursos, etc. “Toda empresa que não tiver um controle financeiro, quebra. Aqui na ACE é tudo programado. Todo mês de janeiro me reúno com o presidente para fazer a projeção do ano. Sabíamos que 2015 seria um ano difícil e cortamos gastos. Por outro lado foi necessário aumentar o salário dos funcionários, pois estavam defasados. Todas as campanhas nós fazemos para favorecer o comércio e é tudo “pé no chão”: Empresa Nota 10, campanha de natal, dia das mães e outras. Abraço o trabalho como se fosse a minha casa. Na vida do trabalho é preciso dedicação e atenção em simples tarefas, assim se progride”, finaliza Zé Elias.
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José Elias
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