Jornal Terra & Campo - Mar/2014

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Cobertura:

III NACIONAL DO CORRIEDALE

Jaguarão/RS

Páginas centrais

ANO XI Edição 128 15 de Março à 15 de Abril de 2014 R$ 8,00

jornal.terraecampo@hotmail.com

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Foto: Divulgação

Agronegócio Presence

marca forte em suplementação e mineralização na região da Fronteira do RS

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15 DE MARÇO À 15 DE ABRIL DE 2014

Editorial

Expediente

Charge

Este é um momento ímpar. A agropecuária brasileira vive um momento de pujança, prospectando cenários de bons negócios no campo e na cidade. Nos eventos vimos à valorização da pecuária: a ovinocultura vive o seu “glamour” durante a III Nacional do Corriedale realizada em Jaguarão, os borregos PO obtiveram média de 1,5 mil reais, o que comprova o crescimento e a valorização do setor.

Fundado em outubro de 2002 Grafik Gráfica Expressa CNPJ: 05.038.806/0001-92 General Osório, 1400 Galeria Acosta sala 10 Fone: (53) 3252.2183 Diretor: Éverton Neves Depto. Comercial: Lindamar Neves Jornalista responsável: Éverton Neves DRT 13145 Projeto gráfico: Luiz Antônio Machado Jr. Diagramação : Matheus Ferreira da Silva

Na soja, tudo indica que teremos uma super safra, o clima ajudou e a expectativa de preço é de suba. Na pecuária, o preço do boi subindo e as ótimas condições de clima e condições dos campos nativos entusiasmam os criadores.

Silva Tavares 1187 - Canguçu/RS

Tiragem: 10.000 exemplares Abrangência: Regiões Sul e Campanha. Foto Capa: Divulgação

Frase destaque

afinar “ Devemos sem desafinar...

Conselho Editorial & Assessoria:

A expectativa é que ocorra uma grande oferta de terneiros, principalmente animais de cruza Angus e Braford, terão grande procura devido à valorização dos frigoríficos que pagam bonificação aos produtores destas raças. E por falar em negócios a expectativa é para os leilões da Cabanha Querência, Calafate e Vacacai. Mas o momento também é festivo, vem ai a Expo Agro Afubra, um dos maiores eventos voltados à produção de Tabaco e a Agricultura Familiar no Rio Grande do Sul. Em nossa próxima edição teremos a cobertura deste grande evento. Boa leitura!

Ciro Manoel de Andrade Freitas durante a III Nacional do Corriedale.

Índice

Envio de materiais, fechamento redação: até o dia 23 Fechamento publicitário: até o dia 20.

Agenda de Leilões/ Eventos......4

A Rota do Braford ...................20

Mercado / Repórter Rural..........6

Artigo Dejalmo Prestes..........24

Raças - Ideal ...............................7

Planejamento Rural ................26

Pecuária em destaque...............8

VIP Rural ...............................27

Cabanha Querência..................10

Info Afubra ...........................28

Soja recorde ............................12

Artigo Cristiano Costalunga....30

Vence Tudo ..............................14

Eqüinos

III Nacional do Corriedale..16 à 18

Colaboradores: Dejalmo Prestes, Fernando Furtado Velloso, Gerson Pinto, Cristiano Costalunga Gotuzzo, Luiz Fernando Mainardi, Daniel Barros, Emerson Sabedra.

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O Jornal Terra & Campo não se responsabiliza por conceitos emitidos em colunas e artigos assinados e não devolve originais, publicados ou não.


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Calendário de Leilões - Março e Abril Cavalos: 21/03

Gado Geral: Leilão Carapuça Canal Rural Esteio/RS Horário: 21:00h

22/03 IV Remate Crioulos do Rincão São Pedro do Sul/RS Horário: 20:00h 23/03 Estirpe Crioula Esteio/RS Horário: 21:00h 23/03 Remate São Rafael Canal Rural Horário: 12:30h 28/03

Cotações agropecuárias

Redomões e Armadas Porto Alegre/RS Horário: 21:00h

Remate Seleção 30/03 Esteio/RS Horário: 21:00h 26/04 Leilão União da Raça Crioula

Mato Grosso do Sul/MS

18/03

20/03

Gado Geral Canguçu/RS Horário: 20:00h Gado Geral Pelotas/RS Horário: 20:00h

Leilão Faz. Cerca de 25/03 Pedra - União da Conquista Canguçu/RS Horário: 20:00h

Entre 10/03 à 14/03/2014 | Fonte: EMATER/RS - ASCAR

Eventos - Março e Abril

27/03 Gado Geral Pelotas/RS Horário: 20:00h

20 à 30/03 VII Feira de Ventres e Touros - São Pedro do Sul/RS

27/03 Gado Geral Pinheiro Machado/RS Horário: 20:00h

28 à 30/03 XI Fepoagro Feira Agropecuária - Porto Alegre/RS

05/04 Remate Pretas e Brancas - Holandesa

01 â 06/04 XXXV Expoutono - Pelotas/RS

Sind. Rural de Pelotas/RS Horário: 12:00h

01 à 17/04 XXXV Expofeira Agropecuária, Comercial e Industrial de Outono Santa Vitória do Palmar/RS

15/04 Remate Anual Agropecuária Dom Vitor Santa Vitória do Palmar/RS Horário: 15:00h

11 à 13/04 XX Feira do Terneiro, Terneira e Vaquilhona - Tapes/RS

Remate Pretas e Brancas: Foto: Arquivo

Genética de ponta na Raça Holandesa Os criadores que desejarem adquirir genética de ponta na Raça Holandesa terão a oportunidade durante o 4º Remate Pretas e Brancas. O evento promovido pelas cabanhas Maciel, Estância Vale da Prata, Estância do Passo Comprido e Eloy Schneider, colocarão em pista 45 matrizes.

O leilão está marcado para o dia 05 de abril – 12horas- no Parque de Exposições do Sindicato Rural de Pelotas. Todos os animais estarão sendo segurados.

Os compradores poderão pagar em até 20 parcelas.

Os compradores poderão pagar em até 20 parcelas, através de financiamento oficial. Desconto de 20% para pagamento à vista e 15% para pagamento em seis parcelas. “Esse remate nasceu de um pro-

jeto em que os produtores procuram primar pela qualidade genética, mas, sobretudo pela sanidade animal” comenta o leiloeiro rural Marco Petruzzi - Rédea Remates. Segundo Petruzzi, os animais passam por uma pré-seleção pelos quatro vendedores, tendo também como diferencial a transmissão pela internet pelo C2Rural e a presença de um consultor durante o remate para dirimir dúvidas pelos compradores. “Este é um remate bastante técnico com a presença de um comentarista”, afirma. Mais informações: (53) 9946.7188 / 9958.5154

‘‘45 lotes entrarão em pista no Parque do Sindicato Rural de Pelotas.”


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Agronegócio Presence - marca forte em suplementação e mineralização na região da Fronteira do RS Estudos recentes registram um ganho de peso de 60 a 70% em comparativo com animais terminados apenas em pastagens.

Atendendo as expectativas dos produtores do gado de corte, a marca Presence se consolida como a melhor opção em desempenho nos rebanhos gaúchos. Com uma linha completa em produtos de suplementação e mineralização a empresa vem ganhando o mercado que a cada dia se torna mais competitivo. Linha de Mineralização: ferramenta de peso e resultados A bovinocultura de corte brasileira tem passado por extensas transformações nos últimos anos devido à competição com outras fontes de proteína animal, com isso alternativas e tecnologias pela busca por melhores desempenhos produtivos e reprodutivos dos animais mantidos em sistemas intensivos ou extensivos se fazem necessárias, principalmente quando se trata da mineralização do rebanho nas mais distintas épocas e diferentes categorias. A melhor qualidade da carne produzida no Rio Grande do Sul é adquirida através de uma série de fatores, como o clima, a qualidade das pastagens e o modo como são criados, culturalmente, os rebanhos de bovinos de corte no estado. Outro forte aliado para a produção de produtos mais adequados ao atual mercado é o melhoramento genético dos rebanhos, que aliado a suplementos minerais corretos possibilitam o maior ganho de peso dos animais nas pastagens e com menor tempo, a chamada precocidade. Para obtermos uma carne de qualidade, precisamos abater animais jovens e com o peso de carcaça adequado. A Agronegócios Presence, oferece produtos na linha de suplementos minerais, proteicos e energéticos para as mais distintas situações e categorias. Trabalhando em parceria consolidada com a Presence Nutrição Animal, a empresa esta, preocupada com a qualidade de seus produtos compreendendo os mais rigorosos processos de produção.

Foto: Divulgação

Segundo o gestor de vendas da empresa, Maurício Prestes Bragagnollo (foto acima), a linha de minerais vem crescendo a passos largos. “Não só pela qualidade dos produtos, mas sim por termos a solução para cada sistema de criação para as mais diferentes fases de criação, categorias e diferentes estações do ano. Nossos produtos realmente suprem as possíveis deficiências de nutrientes, promovendo melhor performance produtiva e reprodutiva dos rebanhos!”. Bragagnollo comentou que na linha de minerais a Presence oferece produtos de excelente qualidade para diferentes fases de criação como engorda, cria, recria, manutenção e reprodução tendo em suas formulações diferentes níveis de macrominerais e microminerais que atendam as demandas corretas para as diferentes fases. Um exemplo simples, mas que contribui por melhores índices reprodutivos é o uso de suplementos minerais específicos para as épocas reprodutivas onde visam suprir as necessidades de minerais em maiores concentrações principalmente para as fêmeas, e isso servirá como ferramenta auxiliar na busca por melhores taxas de prenhes e consequentemente mais terneiros nascidos, tornando o investimento em um retorno garantido ao produtor. A quantidade do suplemento necessário para alcançar uma maior resposta animal vai depender da qualidade da forragem, condição corporal dos animais, das diferentes categorias, das condições climáticas, nível de oferta de forragem, entre outros fatores. Trabalhos realizados pela equipe da Agronegócios Presence em propriedades de produtores rurais mostrou um incremento no ganho de peso

de 380 – 570 gramas/dia, ou seja, os animais que se encontravam na terminação em pastagem de inverno sem nenhum tipo de suplemento obtiveram ganhos diários de 0,900 – 1,200Kg e nestas mesmas condições os animais que foram suplementados com energético numa oferta de 0,4% do peso vivo atingiram ganhos de 1,500 – 1,790Kg. Linha de Suplementação: mantendo o foco na lucratividade Tendo em vista que bovinos alimentados apenas por forragens podem não ter todas suas exigências nutricionais atendidas, e consequentemente não atingir o desempenho compatível com seu potencial genético, é necessário o uso de rações específicas para cada categoria na dieta dos animais. Atualmente há no mercado inúmeras possibilidades de produtos à escolha do produtor rural que visa mais lucratividade em seu negócio.

Foto: Divulgação

Segundo Gabriel Sanes de Leon (foto acima) a linha Suplementa é a mais indicada para produtores que irão desmamar terneiros a partir do mês de março. “Também temos uma linha de alimentos própria para animais de elite, que ajuda a desenvolverem o máximo de seu potencial genético.

A Prima Class é uma linha voltada a aumentar o ganho de peso, melhorar os aspectos físicos e melhorar as taxas reprodutivas.” explica. “ Representar uma marca de peso no mercado como a Presence é para nós um motivo de satisfação, pois a qualidade dos produtos e suas matérias primas, bem como todos os processos essenciais para o sucesso da nutrição, refletem toda uma liderança inquestionável. Conseguir desmistificar que preço é o essencial em cada negociação é o nosso objetivo, pois, o que realmente importa para toda a cadeia produtiva são os resultados colhidos no final de cada processo – resultado de ganho do produtor.”, conclui Gabriel Sanes de Leon – diretor da Agronegócios. Em Bagé e região de fronteira, os produtos Presence são revendidos pela Agronegócios, empresa que conta com uma equipe de profissionais Zootecnistas, aptos a prestar toda assistência técnica ao produtor, ou seja, um serviço de pós-venda, com a finalidade de acompanhar o uso dos produtos nas propriedades, a fim de maximizar os ganhos do rebanho. A região da campanha apresenta-se com grande potencial no segmento da pecuária de corte, tal fato faz com que a Agronegócios busque cada vez mais alternativas para atuar em parceria com o produtor rural. Foto: Divulgação


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Marco Medronha mmedronha@hotmail.com

REPÓRTER RURAL

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Cooperar é preciso Programa Montana inicia avaliações de ultrassonografia de carcaça no RS e Uruguai

A partir deste ano, o Programa Montana contará com mais uma ferramenta para o melhoramento genético da raça composta, a ultrassonografia de carcaça. A técnica será utilizada para fazer as medições de Área de Olho de Lombo (AOL), Espessura de Gordura Subcutânea (EGS) e Espessura de Gordura na Picanha (EGP) dos animais. Cerca de nove mil animais da safra 2012 serão avaliados para dar origem às novas DEPs (Diferença Esperada na Progênie) do composto tropical. Criatórios do Rio Grande do Sul e Uruguai, que contabilizam cerca de 1200 animais, já começaram as avaliações. O Programa Montana realiza as medições desde 2008, porém apenas em parte dos animais de cada safra para análises, estudos e desenvolvimento das novas DEPs. Em uma reunião recente dos criadores da raça, ficou decidido que todos os animais nascidos a partir de 2012 serão avaliados por ultrassonografia de carcaça. Os criatórios gaúchos contam com um rebanho bastante consistente da raça. Entre eles, estão Estância da Gruta (Capão do Leão), Granja Santo Antônio (Turuçu) e Estância Santa Jovita, localizada no município de Alegrete. Juntos, somam em torno de 750 animais, que serão submetidos aos exames de ultrassonografia de carcaça. Já no norte do Uruguai, a Cabaña Don Florentino, localizada na cidade de Rivera, que faz fronteira com Santana do Livramento (RS), cerca de 500 ani-

mais Montana também começaram a ser avaliados pelos técnicos. “As avaliações são importantes na busca por animais com carcaças cada vez melhores. São medidas importantes e fáceis de obter com os animais ainda vivos, além de serem muito acuradas. Com esses nove mil animais sendo avaliados, teremos mais 27 mil medições para compor o banco genético”, avalia Gabriela Giacomini, gerente de operações do Programa Montana. As medições que estão sendo feitas irão incrementar o banco de dados já existente no Programa. Doutora em melhoramento animal e qualidade da carne, Marina Bonin será responsável pelas medições de parte dos animais e destaca a importância das áreas avaliadas. “São informações que ajudam na melhoria da raça que tem como objetivo a produção de animais melhoradores. AOL está correlacionada aos cortes nobres do animal, como os cortes do traseiro, EGS está ligado ao acabamento de carcaça e EGP às medidas de gordura depositadas na picanha, fato que nos ajuda a identificar os touros precoces”, afirma a especialista. O pecuarista Francisco Serralta, da Estância Santa Jovita, criador de Montana há mais de 10 anos, colocará 300 machos e 100 fêmeas na avaliação deste ano. O produtor investe na produção de reprodutores para comercialização, assim como aposta no leilão de matrizes e touros da raça, além de engorda de animais para abastecer a demanda de frigoríficos regionais.

A economia rural da Região Sul é baseada na agricultura familiar, com forte apelo à produção de alimentos tão necessários para a sobrevivência das pessoas que moram aqui ou em qualquer parte do mundo, dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que no ano de 2050, não haverá comida suficiente para a humanidade, para suprir a demanda deverá ocorrer um aumento significativo na produção.

Foto: Divulgação

MERCADO

mente àqueles que vêm ao encontro das necessidades das economias de base familiar. A própria extensão rural, com o apoio da pesquisa vem atuando no sentido de qualificar as produções, especialmente na agroindústria. O aproveitamento dos alimentos na sua integralidade e nas épocas de entressafra vem se sustentando e mantendo a cultura de nossos imigrantes, graças ao trabalho de profissionais competentes que atuam na organização das famílias e na É das pequenas propriedades rurais manutenção de suas raízes culturais. que vem os alimentos que trazem Na nossa região temos belos exemfartura a nossa mesa, uma produ- plos de cooperativas bem sucedidas, ção que, sem exagero, pode salvar a começar por as do setor de “Laa lavoura mundial e livrar muita ticínios” até os tradicionais “Doces gente da fome. Nosso Estado ainda de Pelotas”, mas muitos produtores continua sendo um grande celeiro necessitam de orientação. Na região, na produção de todo tipo de ali- já existe um grupo de profissionais mento, no entanto os agricultores trabalhando no sentido de identififamiliares encontram dificuldades car problemas e demandas no setor para disponibilizar os produtos. A e atuando no processo de qualifivenda é realizada de maneira infor- cação e gestão de cooperativas, me mal ou pelas vias de comercializa- refiro especialmente ao Programa ção dos municípios, estados e união. Extensão Cooperativa da Emater/ As famílias, na maioria das vezes, se RS-Ascar, o qual começa um traesmeram em todas as fases do pro- balho de introduzir melhorias téccesso de produção, capricham no nico-gerenciais, produtivas e educapreparo do solo, no plantio ou se- cionais nas cooperativas, incentivar meadura, fazem os tratos culturais, a a criação de novas formas coopecolheita, armazenamento e comer- ração, com a finalidade de melhocialização. A cooperação dos mem- rar a competitividade no mercado. bros da base familiar, nem sempre é suficiente para tornar sustentável Nas reportagens pelo meio rural, uma produção. É preciso cooperar. venho observando o desejo das faDesde os povos primitivos a co- mílias em dar visibilidade a sua operação é fundamental, os seres produção, em vender seus produhumanos necessitam dos grupos tos a um preço justo, sem precisar organizados para vencer as adver- entregar a intermediários. Aí está sidades, para resolver não só as di- um problema antigo que traz deficuldades da cadeia produtiva, mas sestímulo a quem trabalha duro o todo tipo de barreiras: Clima, fome, ano todo e no final do processo fica doenças e tantas outras, que dei- na mão de oportunistas. Iniciatixam de ser problemas quando se vas individuais são válidas, mas são busca apoio no cooperativismo. quase atos de heroísmo, assim vale Vejo com muito o otimismo o incen- a máxima da união para vencer as tivo dos governos em criar progra- dificuldades e continuar dono do mas de cooperativismo, principal- próprio negócio. Cooperar é preciso.


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Ideal

Foto: Divulgação

traliano e, obtiveram um produto com ¾ de sangue Merino Australiano e ¼ de sangue Lincoln. Sobre essa população ¾ Merino e ¼ Lincoln, através de seleção conOs trabalhos desse cruzamento, fo- tinuada e, perseguindo um tipo de ram iniciados simultaneamente, no ovino que produzisse uma lã branca, ano de 1880, pelos irmãos Dennis, com mecha longa e de finura próxiRichard e Alexander, criadores no ma a raça Merino Australiano, deEstado de Victória, com proprieda- pois de cinco gerações, conseguiram des próximas da cidade de Geelong. produzir um “tipo de ovino” desejado, com características próprias. O cruzamento inicial entre essas duas raças deu um ovi- Por alguns anos, essa raça em formano ½ sangue Merino Aus- ção se desenvolveu sem nome, dada traliano e ½ sangue Lincoln. as inúmeras divergências existentes Prosseguindo os trabalhos, cru- entre os seus primeiros adeptos. zaram as melhores fêmeas ½ san- A confusão foi aumentando e, gue, com carneiros Merino Aus- em setembro de 1919, os irmãos A raça ovina IDEAL, teve sua origem na Austrália, através do cruzamento das raças ovinas Lincoln e Merino Australiano.

Dennis promoveram uma reunião no “Hotel Scotts” na cidade de Melbourne, capital do Estado de Victória, liderada por Alexander Dennis, para constituírem uma “Associação Australiana da Raça” e, também, para decidirem que nome dariam a essa raça.

Fonte: www.abcideal.com.br

RAÇAS Foto: Divulgação

nova raça australiana de ovinos. Nessa oportunidade, os produtores reunidos discutiram também as características da raça e criaram o seu “Standard”. Haviam duas variedades aceitas pelos australianos, uma “aspada”, e outra “mocha”.

Muitos produtores defendiam que os “Polwarth” mochos representavam o ovino “IDEAL”, daí surgir à adoção na América do Sul, de “IDEAL” para identificar os primeiros núcleos formados na República Oriental do Uruguai, nome que ficou consagrado por todos os produtores da deste continente, Venceu a proposta que defendia que procuraram importar sempre o nome de “Polwarth” para essa da Austrália os “Polwarth” mochos. Uns a denominavam “Come-Back”, outros defendiam o nome de “Polwarth”, em homenagem ao lugar de origem dos trabalhos de formação desse tipo de ovino, costume tradicional em todo o domínio inglês.

Deborah Brauner: Criadora, artesã e militante da ovelha Paixão de infância se tornou negócio na Fazenda Casa Nova.

De família tradicional pecuarista no interior de São Lourenço do Sul/RS, desde menina Deborah Helwig Brauner já se interessava pelas ovelhas. Era ela na sua meninice a encarregada de cuidar dos guaxos. A menina virou mulher e com o casamento a paixão pelos ovinos aumentou ainda mais, quando na companhia do marido passou a se dedicar a criação de ovinos. No início, o rebanho da Fazenda Casa Nova – distrito de Boqueirão- era modesto, apenas 10 animais, mais como diz um dito popular “do pouco se faz o muito”, atualmente o rebanho da família Brauner é de aproximadamente 200 animais. Das ovelhas de cruza amerinada, a lã de qualidade foi o passo inicial para que

Deborah começasse a desenvolver a sua arte: transformar lã em peças de vestuário - acessórios para trabalho e decoração. “Meu artesanato é todo caseiro, pois o beneficiamento da lã é feita em casa desde a esquila, preparo, lavagem, cardação, fios, tingimento com ervas e chás da nossa região até a confecção das peças”, comenta.

APOCSUL – Associação dos produtores de ovinos e caprinos de São Lourenço do Sul- entidade esta, fundada por três produtores

Aos poucos Deborah foi participando de Feiras e Exposições Agropecuárias na região, sendo que neste ano, participou pela primeira vez da Feovelha de Pinheiro Machado, conquistando os prêmios em técnica livre, técnica mista e tecelagem. Mais do que produtora e artesã é uma militante da ovelha, atuando como segunda secretária da

Deborah Brauner.

apaixonados por ovelhas, Ricardo Serpa, Elisa Rollof e Paulo Régio Brauner, esposo de Deborah. Foto: Mickael Freitas


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PECUÁRIA EM

DESTAQUE

As raças de gado em qualquer lugar do mundo são tema de grandes discussões (acaloradas muitas vezes) entre pecuaristas e técnicos. Defendem-se raças como defendemos time de futebol, ideologia política e religião. Parece brincadeira, mas quem é do meio sabe que é bem mais ou menos assim. Como ocorre a definição do uso de uma raça? Porque no Brasil a raça Nelore é predominante e no sul do país temos o Angus como a raça líder? Porque nos Estados Unidos o Angus é dominante? Porque no Uruguai e Argentina predominam o Hereford e Angus e o zebuíno quase não tem expressão? Porque na Austrália aparecem com destaque além de Angus e Hereford os sintéticos Santa Gertrudis e Droughtmaster? E na Europa, porque raças tão diferentes? Pois bem, vamos avançar nestas questões e outras relacionadas às raças neste texto. Não há como contestar que a natureza é soberana e que algumas raças são bem mais eficientes em certos ambientes. Nas condições subtropicais do Brasil (combinação de calor e umidade) o Nelore é insuperável. Foi inicialmente selecionado para sobreviver a agora vem sendo selecionado para ser resistente e muito produtivo. Em algumas situações os animais cruzados e sintéticos desempenham bem nas mesmas condições que o zebuíno, mas em sistemas de produção especializados (ex: cruzamento terminal) ou propriedades mais tecnificadas. Fala-se muito em tolerância ao calor, mas o problema para as raças europeias não é só a temperatura, mas a presença de umidade (nosso caso). Rebanhos Angus, Hereford, Simental e outros são bem eficientes no México e África do Sul, mas lá é seco meu amigo, desértico em alguns locais. Repetidamente vemos ciclos de tentativas de introdução de raças não adaptadas em certas regiões. A lógica acontece e estes projetos não avançam. São modismos de curta duração e quando se olha para trás não se entende como ocorreu. Tipo blazer com ombreira (era bonito demais). Com o segundo posto de im-

RAÇAS: modas, religiões, paixões e mercado portância no ranking de escolha de raças está o mercado, pois os pecuaristas que estão nesta atividade com propósito produtivo e comercial miram sempre a rentabilidade. Aí entram grandes diferenças entres os países já citados. Os Estados Unidos tem um sistema de classificação de carcaças que diferencia muito os animais conforme a qualidade da carcaça (maturidade, peso, gordura, marmoreio, relação músculo: gordura, etc) e assim a escolha da raça passa a ter mais importância, pois o mercado está solicitando uma especificação de produto e esta será alcançada com a combinação de raça e sistema de produção. O direcionamento dos Estados Unidos para a produção e valorização de carnes Choice e Prime respondem por grande parte do crescimento da raça Angus. Na Austrália, onde o mercado internacional é o principal destino da carne de qualidade ( Japão e Coreia) a grande exigência por carcaças pesadas e marmorizadas direciona a escolha de raças pelos confinamentos e consequentemente pelos criadores. Para o mercado doméstico as especificações são distintas (carcaças mais leves e menos gordas) e assim outras raças podem ser usadas, porém ocorre especialização do produtor para o mercado A ou B. No Brasil a grande maioria da carne produzida (aprox. 85%) é destinada para o mercado doméstico e os padrões exigidos são baixos ou inexistentes. A classificação de carcaças para fins de compra dos animais ainda não é o mais usual e o sistema mais corrente é o pagamento por peso de carcaça ou até por peso vivo. Naturalmente que esta situação não pressiona o pecuarista a buscar genética para isto ou para aquilo do ponto de vista de composição de carcaça e qualidade de carne. O Uruguai possui mais anos de praia que o Brasil no mercado internacional de carne e para sustentar a posição de exportador de carne de qualidade teve que padronizar seu rebanho em Hereford e Angus. De outra parte, em sistemas pastoris (com períodos de restrição alimentar) a cria destas raças é mais eficiente que com as continentais. Na Europa as raças de corte tem uma função

bem distinta das nossas, pois são selecionadas para cruzamento com raças de leite e assim justificam-se raças como o Limousin, Blonde D`Aquitane, Belgian Blue e tantas outras com hipertrofia muscular, pois o objetivo é adicionar músculo em matrizes leiteiras grandes suficientes para parir um bezerro de qualquer genética. A matriz do rebanho europeu é o inverso da nossa e a grande população de bovinos é de gado de leite e a carne vem daí. Esse é um dos motivos para o Angus na Escócia ou Inglaterra ser tão grande quanto um Charolês. Os subsídios da pecuária europeia também geram algumas distorções na escolha das raças. O sistema de produção é um determinante importante da eleição de raças. Em sistemas muito extensivos, onde a rusticidade (leia-se “tolerância à fome”) é fundamental a raça quase pouco importa, pois estando adequadas ao ambiente as diferentes raças desempenharão de forma muito similar, ou seja, produzirão muito pouco. O rebanho de cria formado por raças ou biótipos menores sofrerá um pouco menos e reproduzirá um pouco mais, porém o nível geral de produção da fazenda ainda será muito baixo. Já na situação oposta, onde o sistema é intensivo (e o acelerador está no fundo com apropriada ou alta disponibilidade de alimento) a raça passa ter grande importância, pois algumas desempenham bem e respondem ao insumo recebido e outras medianamente ou até abaixo do mínimo desejado. No momento que o pecuarista usa de ferramentas como a suplementação ou confinamento ele passa a dar mais valor para a genética, pois a diferença existente entre as raças aparece, saltam aos olhos, seja em fazendas mais ou menos organizadas. Naquelas propriedades onde os indicadores zootécnicos são bem medidos e utilizados a questão fica mais evidente e a definição por uma raça ou outra se dá de forma mais rápida e consistente. Assim como acontecem nas propriedades acontecem nos países e naqueles que a pecuária é mais intensiva e profissionalizada a questão das raças é mais bem estabelecida. A cria nestes países

ARTIGO Foto: Divulgação

Fernando Furtado Velloso - Médico Veterinário (CRMV RS 7238) Inspetor Técnico – Associação Brasileira de Angus Sócio da Assessoria Agropecuária FFVelloso & Dimas Rocha

também é mais intensiva. Quando os EUA passou a colocar as fêmeas em reprodução com 1 ano os problemas de parto surgiram como uma grande questão e assim aumentou a população de animais Angus (e Red Angus) e diminui a participação do Hereford e diversas raças continentais. A afirmativa faz tanto sentido que até hoje nos EUA a característica mais valorizada para a compra de touros Angus é a facilidade de parto. Os modismo e paixões estão sim presentes na escolha das raças, mas estes vêm ficando cada vez mais em segundo ou terceiro planos. Criar a raça que a família criava no passado, a raça que considero mais bonita ou outras justificativas vai ficando com pouco sentido. Algumas raças com pouco criadores vão ficando “pequenas”, pois mesmo com grandes qualidades genéticas em sua origem, estes grupos raciais não conseguem competir (no mercado e no campo) com raças que vem fazendo trabalho contínuo de seleção e melhoramento. Ano a ano as distâncias em população selecionada e uso de tecnologia vão tornando menores as raças menores. As raças tem suas cores e trejeitos, mas não esqueça que a mão do homem (através de suas associações) é que faz uma raça forte, eficiente no campo e apropriada para o mercado. Tanto é verdade a importância do homem neste processo que a África do Sul desenvolveu raças voltadas para adaptação naquele ambiente. Poderia lá estar dominante o Nelore ou os sintéticos (Brangus, Braford, etc), mas a competência dos homens envolvidos produziu novas raças como o Bonsmara, o Senepol, etc. Aos que esperavam que eu iria aqui defender alguma raça, desculpas pela frustração. Sou um entusiasta do assunto raças, genética e melhoramento animal, porém cuido para a que a sujeira dos óculos não distorça muito a visão prática que devemos ter sobre este assunto. Tudo tem um porque e é bom demais pensar e estudar estes porquês.


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15 DE MARÇO À 15 DE ABRIL DE 2014


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15 DE MARÇO À 15 DE ABRIL DE 2014 Foto: Assessoria Agropecuária

Cabanha Querência realiza Dia de Campo 700 ventres e 40 touros entrarão em pista.

A Cabanha Querência realizará no dia 05 de abril o Dia de Campo que antecede ao seu remate. Localizada no Alegrete/RS a cabanha destaca-se por um importante trabalho de seleção na raça Angus, tendo como diferencial a precocidade sexual, facilidade de parto e fertilidade das fêmeas, que entram em reprodução aos 14 meses. Outro fator é a rusticidade, todos os animais tanto PO como PC são criados a campo, sem qualquer suplementação, sendo totalmente adaptados as condições da Fronteira Oeste. Com 16 anos de seleção a Ca-

banha Querência, iniciou o seu plantel, para produzir touros para a própria propriedade. “Quando iniciamos o plantel este era para produzir touros para nós mesmos, queríamos uma pecuária muito eficiente e produtiva”, comenta Luis Felipe Ferreira da Costa, um dos sócios da cabanha. Costa relembra que nos primeiros cinco anos a cabanha participou de várias exposições no estado, tendo conquistado por cinco vezes o Ranking Nacional da Raça Angus, na categoria rústicos. “O diferencial do rebanho Querência é o grande volume de

seleção, são poucos plantéis com mais de 800 matrizes controladas”, comenta Fernando Furtado Velloso – Médico Veterinário da empresa Assessoria Agropecuária. O criatório possui um plantel de 850 fêmeas em reprodução e utiliza o PROMEBO, como ferramenta de seleção, realizando uma avaliação de animais PO e PC em conjunto, buscando produtividade e bom fenótipo, o que resulta na oferta anual de 140 touros e 200 ventres.

meses prenhes, 24 meses prenhes, 3,5 anos, e vazias, entrarão em pista. Serão ofertadas 40 doadoras as TOP 5 – que representam 5% do rebanho Querência – um grupo seleto com totalidade à venda.

Os touros são animais de 18 meses, já com os testes andrológicos feitos. O remate ocorre às 14hs no Sindicato Rural de Santana do Livramento, com transmissão pelo Canal Rural e C2 Rural. Para o leiloeiro rural Marcelo Silva – Trajano Silva Remates, esta Durante o leilão serão ofertados é a maior oferta do ano. “A maior 40 touros e 700 ventres. Fêmeas oferta do ano de 2014 em um só de todas as categorias – 16 a 18 leilão a nível nacional”, afirma.

Congresso Mundial da Raça Ideal deverá ocorrer em Abril

Foto: Edisson Larronda

O Congresso Mundial da Raça Ideal, na edição em que comemora os 80 anos da raça, terá como sede três países : Brasil, Uruguai e Argentina.

Cleusa Piegas.

O evento ocorre de 22 a 26 de abril. Na programação três dias de campo já estão marcados: Cabanha El Caranda – Chajari – Argentina, Cabanha Anita e Progresso – Salto – Uruguai e Cabanha Nova Aurora, Anjo da Guarda e Santa Ângela – Uruguaina/RS. Uma plenária também deverá ocorrer no dia

25. Já os julgamentos estão previstos para o dia 26 no Parque de Exposições Agrícola e Pastoril de Uruguaiana/RS. O técnico e criador Danilo da Rosa Farias juntamente com Pablo Masello estarão julgando os animais apresentados durante o congresso, tendo como árbitro o argentino Roberto Surt. Para a presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ideal, Cleusa Piegas, o evento é uma oportunidade ímpar para troca de experiências, “ A expectativa é de

um grande número de animais inscritos, o evento é muito importante pela troca de experiências. É uma oportunidade ímpar”, comenta. A raça Ideal teve origem na Austrália entrando na América do Sul através do Uruguai em 1913. É fruto dos cruzamentos das raças Merino Australiano – 3/4 e Lincoln ¼, resultando em um animal de dupla aptidão – 70% lã e 30% carne - com mais ênfase para a produção de lã fina, produzindo cordeiros precoces e de boa carcaça.


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15 DE MARÇO À 15 DE ABRIL DE 2014 Foto: Carlos Eduardo Nogueira

Soja recorde semeia riqueza: Um mercado em ampla expansão e os reflexos desse cultivo na Região da Campanha A Soja já teve o seu “boom”, no entanto é necessário observar as condições climáticas. Segundo dados do escritório regional da Emater localizado no município de Bagé, a área total na região, que compreende os municípios de Aceguá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul, já ultrapassa a soma de 168 mil hectares, superando a área de cultivo de arroz, que está em torno de 73,7 mil hectares.

Foto: DIvulgação.

estão sendo destinadas para a soja, contudo, os pecuarístas de sangue (que nasceram para isso) continuam suas produções” termina. O engenheiro agrônomo e assistente técnico Regional da Emater, Tailor Garcia, comenta que a região passa por um bom período para o cultivo da soja, com chuvas regulares. É um caso diferente de outras regiões do estado que, com poucas chuvas, podem perder parte da safra. “A soja já teve um ‘boom’ na região durante a década de 80.

Diego Aléssio.

A Região da Campanha, no Rio Grande do Sul, tem em sua cultura a pecuária e o arroz como carros chefe do agronegócio. Contudo, nos últimos anos, o plantio de soja passa por uma expansão das áreas de cultivo. Isso se deve a vários fatores e entre os principais está a lucratividade. Nos últimos dois anos, com o bom preço,clima favorável na região e bons rendimentos, estamos recebendo um número grande de produtores da metade norte do estado que arrendam áreas para o cultivo da soja.

Segundo o produtor Diego Aléssio, cuja família apostou no cultivo de soja na região da campanha há 35 anos, a expectativa para a safra 2014 é de superar a do ano anterior. “No ano passado nós vendemos o saco por preços em torno de R$ 70. Esperamos para 2014 preços de R$ 80 o saco”, disse. Sobre a escolha do cultivo da soja na região, Aléssio conta que o preço do arrendamento foi o ponto de largada para a família. “Nós tinhamos áreas em Cruz Alta, mas como o preço aqui estava melhor,

decidimos apostar tanto na região quanto na soja. O cultivo do grão é menos trabalhoso que o arroz e também o arrendamento é mais barato. Para arrendar terra para o cultivo do arroz há também o arrendamento da água, que torna mais custoso. Hoje temos um grande número de produtores de soja, entre outros motivos, pelo preço do arrendamento.” contou o produtor. Ele comentou ainda que as áreas para cultivo de soja estão ficando mais escassas, mas que ainda é possível: “Muitas áreas de pecuária

É necessário, no entanto, prestar muita atenção nas condições climáticas. A cada 10 anos, sete são de poucas chuvas e podem acarretar em perdas para os produtores, coisa que este ano não tivemos problemas” explica Garcia. Ele comenta que o cultivo é economicamente muito bom para a região, gerando emprego, renda e desenvolvimento para os produtores. É necessário, contudo, levar em consideração que a soja está suprimindo o bioma pampa: “Hoje temos menos de 50% de vegetação nativa na região da campanha” aponta.


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15 DE MARÇO À 15 DE ABRIL DE 2014 Foto: Divulgação

Vence Tudo 50 Anos A indústria que cresce com a agricultura brasileira. A agricultura tem a cada dia comprovado sua importância na economia e no desenvolvimento do Brasil. Esse papel vai além do cotidiano dos produtores, na geração de receitas, e reflete diretamente nas empresas, indústrias e demais comércios/entidades que possuem seu crescimento condicionado ao fortalecimento do agronegócio. Dentre estas organizações está a Indústria de Implementos Agrícolas Vence Tudo Importação e Exportação Ltda, de Ibirubá/RS, que em 2014 comemora seus 50 anos de fundação. Esta história de sucesso está ligada a agricultura, pois a indústria 100% brasileira foi criada em 20 de março de 1964 com o intuito de produzir Foto: Divulgação

máquinas agrícolas que facilitassem a vida do homem do campo, na época os pequenos produtores. Nestas cinco décadas a agricultura passou por grandes transformações, tais como a chegada do plantio direto, a redução nos espaçamentos de plantio, a soja transgênica, a agricultura de precisão, dentre outros importantes momentos. Para acompanhar todas essas inovações o produtor precisou de informação e principalmente máquinas que possibilitassem a implantação destas novidades. A Vence Tudo se destacou neste cenário e consolidou-se no mercado com o desenvolvimento de produtos diferenciados. Hoje é líder na comercialização de plan-

tadeiras, semeadoras e diversos implementos pelo Programa Mais Alimentos, é líder pelo 14º ano consecutivo na comercialização da plataforma para colheita de milho Bocuda, e está sempre inovando e desenvolvendo produtos adequados à necessidade de cada região. A qualidade de seus produtos e os benefícios proporcionados a prática da agricultura são comprovadas pelos vários prêmios que a Vence Tudo recebeu durante toda sua história, como os 6 Prêmios Gerdau Melhores da Terra, a maior premiação de máquinas agrícolas da América do Sul: 1996, Semeadora SA; 1998, Classificador de Sementes CA 25; 2000, Plataforma para Colheita de Milho

BOCUDA; 2009, Troféu Ouro na Categoria Novidade - semeadora para agricultura de precisão PANTHER-PRECISION, e as duas conquista em 2013: Troféu Prata na Categoria Novidade com a Semeadora Adubadora Autotransportável Macanuda Fertilizante e o Troféu Ouro na Categoria Destaque, Aprovado pelo Usuário, para a Plataforma para Colheita de Milho Bocuda. A cada dia a indústria conquista ainda mais o mercado globalizado, aliando-se aos produtores do Brasil e dos principais países produtores do mundo, exporta para mais de 30 países e permite assim a continuidade e a multiplicação de negócios. Tudo isso sem esquecer de suas origens, pois além de produzir implementos de até 48 linhas de plantio, segue até hoje desenvolvendo máquinas com a mais alta tecnologia também para a agricultura familiar. Ao completar 50 anos, a Vence Tudo segue sua trajetória de investimentos na satisfação dos produtores, na qualificação de seus colaboradores, na tecnologia do processo fabril e acima de tudo no desenvolvimento do Brasil. Tudo isso porque é uma empresa 100% familiar e brasileira.


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15 DE MARÇO À 15 DE ABRIL DE 2014 Foto: Everton Neves

ESPECIAL

III NACIONAL DO

CORRIEDALE

Mais Ovinos no Campo já disponibilizou 76 milhões para o setor

O Rio Grande do Sul possui o maior rebanho de ovinos do país com cerca de quatro milhões de cabeças. Nos anos 80, esse número já foi bem maior: ultrapassava os 13 milhões. De lá pra cá, especialmente nos anos 90 e na primeira década dos 2000, a atividade foi praticamente esquecida em termos de incentivo pelos poderes públicos.

nador da Câmara Setorial da Ovinocultura, este trabalho é fruto do produtor que acreditou no programa e nos incentivos do governo.

Desde janeiro de 2011 quando foi lançado o programa Mais Ovinos no Campo, o número de animais tem apresentado um crescimento de 10,32% - de jan 2011 a jan 2014. Segundo José Galdino – Coorde-

Já o abate de cordeiras foi reduzido em 50% - de 30 para 15 mil animais. A taxa de reposição de matrizes no estado é de 16.6%. Até o momento dos 102 milhões disponibilizados para o Mais Ovi-

O abate de fêmeas, um dos problemas apresentados anteriormente, está sendo revertido. Conforme Galdino, a retenção de matrizes caiu de 210 para 110 mil animais.

nos no Campo, 76 milhões já foram utilizados pelos produtores.

Foto: Everton Neves

Mercado do Cordeiro: Um dos fatores para a redução dos preços nos cordeiros para abate pode ter sido à saída de um frigorífico no mercado. Segundo Galdino o preço ainda está bom, praticamente empatando ao preço do boi, tendo em vista que a ovinocultura apresenta maior rentabilidade. Para Galdino falta ainda organizar a cadeia produtiva com escala de produção e abate o que já está sendo feito em parceria com entidades ligadas ao setor.

III Nacional apresenta animais de excepcional qualidade Foto: Everton Neves

De 21 a 23 de fevereiro o Parque do Sindicato Rural de Jaguarão/RS, sediou a III Nacional do Corriedale, o evento promovido pela ABCC- Associação Brasileira de Criadores de Corriedale, contou com a presença do secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS, Luiz Fernando Mainardi, e a participação de dezenas de criadores. No sá-

bado (22), ocorreu o julgamento dos animais rústicos e a galpão. O Grande Campeonato nos machos PO ficou com a Cabanha Santa Cecília – Tatuagem 335. Já o campeonato Ovino do Futuro foi para a Cabanha Vista Alegre de Elisabeth Amaral Lemos – Tatuagem 1997. Nas fêmeas, a dobradinha se repete: novamente a

Cabanha Santa Cecília conquista o Grande Campeonato – Tatuagem 370 e o campeonato Ovino do Futuro, para a Cabanha Vista Alegre – Tatuagem 2007. Nos trios a Cabanha Tapera Branca, de Gil Dutra de Faria, conquistou o Grande Campeonato nos machos PO e Campeonato Ovino Jovem.


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Estância Santa Cecília: um fenômeno no Corriedale Aquisição de ventres importados do Uruguai promoveram um salto em genética.

Um fenômeno na raça Corriedale, assim podemos chamar a expressiva atuação da Estância Santa Cecília, Dom Pedrito/RS durante as feiras de verão. Do rebanho de aproximadamente 2,4 mil ovinos para as pistas dos principais eventos da ovinocultura do Rio Grande do Sul, surgem todos os anos dezenas de campeões. Na galeria da cabanha somente este ano somam-se mais de 38 troféus, com as conquistas das feiras de verão. “Essas premiações são resultado de um trabalho em equipe, muito investimento em genética e acima de tudo: Trabalho e dedicação. Somos uma das cabanhas mais novas entre as atuantes na raça, vamos completar oito anos de existência agora em maio.” Comenta Claudinho Pereira, proprietário da cabanha.

Ranking, sendo dois anos a segunda colocada e no ano de 2013 conquistando a liderança, lugar que continua a ocupar até o momento em 2014. “Essa escalada começou a ganhar corpo a partir de uma grande importação de ventres que trouxemos em 2009, da tradicional cabanha Uruguaia Monzón Chico, a mesma que ganhou o congresso mundial da raça em 2012 no Brasil”, comenta Pereira ao destacar o importante trabalho de seleção e investimentos em genética feitos pela Cabanha. Outro fato inédito da Cabanha Santa Cecília foi à conquista de dois Grandes Campeonatos consecutivos nas fêmeas durante a Expointer, além de ter colocado seus carneiros entre os quatro melhores machos durante as últimas edições, sendo que em 2013 conquista o 3ª Melhor Macho com o tat. 263.

Carneiro Grande Campeão e Melhor Conformação em Bagé, na VI Agrovino e obteve a mesma premiação na Feovelha/2014, em Pinheiro Machado.

Nos últimos quatro anos a Santa Cecília esteve no topo do

“Nossa projeção é de continuar fazendo investimentos, pois acre-

ditamos na ovinocultura pela sua alta rentabilidade, comparada a da agricultura e muito superior ao boi. Temos a certeza que a Raça Corriedale é a que melhor se adapta ao nosso meio ambiente, prova disso é que ela representa dois ter-

Confira as Premiações: Na Agrovino – Bagé/RS a cabanha conquistou os campeonatos: Grande Campeão e melhor conformação a galpão macho P.O tat 273. 4º melhor macho P.O a galpão e melhor velo TAT 1947. Grande Campeã a galpão e melhor conformação TAT. 370 e a Reservada de Grande Campeã e melhor velo TAT. 436.

RGB a galpão e o Grande Campeão na categoria S.O a galpão. Nos Rústicos: o trio Reservado de Grande Campeão P.O, melhor rústico, melhor conformação TAT. 335 e o melhor velo TAT. 309. Nesta mesma exposição à Santa Cecília ganha o trio reservado de Grande Campeão categoria RGB e o 4º melhor trio categoria S.O e o melhor velo dessa categoria. Conquistando nas fêmeas rústicas P.O o trio Reservado de grande campeão. Durante a Feovelha de Pinheiro

Machado/RS, evento tradicional na ovinocultura gaúcha, a Cabanha Santa Cecília conquista o Grande Campeonato e melhor conformação a galpão macho P.O tat 273. Reservado de Grande Campeão macho P.O a galpão e melhor velo TAT 1947. 3ª Melhor fêmea a galpão e melhor conformação TAT. 370. Conquistando também o Grande Campeonato e o reservado com dois carneiros na categoria RGB a galpão e o Grande Campeão na categoria S.O a galpão. Nos rústicos mais

Além disso, conquista o Grande Campeonato e o reservado com dois carneiros na categoria

Foto: Everton Neves

ços do criatório Gaúcho.” destaca Pereira ao enfatizar a importância do programa de certificação da carne Corriedale, o que segundo ele, alavancará mais ainda a busca por reprodutores de alta genética. uma vez a Santa Cecília marca presença conquistando o trio Grande Campeão P.O e o trio reservado de Grande Campeão categoria RGB Já na III Nacional do Corriedale, em Jaguarão/RS mais uma vez a cabanha despontou conquistando o Grande Campeão e melhor conformação TAT. 335, o 4º Melhor macho e melhor velo TAT. 1947, o 3º melhor macho com TAT. 351 e a Grande Campeã, melhor velo e melhor conformação com a Tat. 370.

Corriedale: Quantidade é superada pela Qualidade Presidente Elizabeth Lemos lamentou a pouca participação dos criadores.

Embora com um número reduzido de animais – cerca de 8 lotes de animais rústicos e aproximadamente 50 animais a galpão, á qualidade foi um dos maiores destaques da III Nacional do Corriedale, realizada no município de Jaguarão/RS. O evento que teve duração de três dias – 21 a 23 de fevereiro – contou com a participação dos principais criatórios da raça. Para Elizabeth Amaral Lemos – presidente da Associação de Criadores de Corriedale, um dos fatores da pouca participação dos cria-

dores se dá pelo período do ano, tendo em vista que grande parte dos animais já foi comercializada nas feiras de verão, principalmente na Expo-Feira de Herval que apresentou 100% de liquidez. “Eu como presidente gostaria de ter mais municípios representados, numa terceira edição nacional, os corriedalistas deveriam estar mais presentes”, lamenta Elizabeth ao destacar as potencialidades e o crescimento da raça principalmente para o mercado da carne, já que o Corrieda-

le apresenta sabor diferenciado. Nos julgamentos, em diversas ocasiões os jurados Ciro Manoel de Andrade Freitas –Alegrete/RS e Andress Garcia Pinto – Uruguai, ficaram em dúvidas em escolher os animais apresentados em pista, o que denota a qualidade genética dos exemplares, realizando um julgamento muito didático e elogiando os animais apresentados. A nacional teve a sua primeira edição realizada no município de São Gabriel e posteriormente em Bagé/RS.

Elizabeth Lemos.

Foto: Mickael Freitas


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15 DE MARÇO À 15 DE ABRIL DE 2014 Foto: Everton Neves

ESPECIAL

III NACIONAL DO

CORRIEDALE

“Estou convicto que estamos conseguindo afinar sem desafinar” destaca o médico veterinário Ciro Manoel de Andrade Freitas - Alegrete/RS ao referir-se as adequações que os criadores da raça Corriedale estão fazendo para produzirem produtos que atendam ao mercado. Animais carniceiros – com maior quantidade de carne e com lã mais fina, mantendo as conquistas de pureza racial, estrutura ós-

Devemos afinar sem desafinar Ciro Manoel de Andrade Freitas destacou a qualidade dos animais.

sea, cabeça destapada e comprimento de mexas - isso que é importante : levar um novo atributo sem desmanchar o que está feito - comenta. Ciro Manoel de Andrade Freitas, juntamente com Andress Garcia Pinto – Uruguai, julgaram a III Nacional do Corriedale, realizada de 21 a 23 de fevereiro em Jaguarão/RS. Ciro Manoel destaca a qualidade dos animais

Foto: Everton Neves

apresentados durante o evento “Animais de primeira linha passaram pela pista e nós tivemos a satisfação de ordená-los por qualidade, é uma satisfação muito grande quando podemos ordenar bons animais”, finaliza. O município de Jaguarão eleito para a III Nacional é um pólo importante na ovinocultura gaúcha e consagrado pelas prévias de Esteio.

Ciro Manoel de Andrade Freitas.

Raça Corriedale: uma oportunidade de bons negócios Números confirmaram a valorização da raça que em breve terá carne certificada.

Foto: Everton Neves

Os remates das feiras de verão demonstram o excelente momento da ovinocultura e da raça Corriedale. Durante os principais eventos do setor, a raça que compõe cerca de 60% do rebanho gaúcho, apresentou excelente valorização. Durante a III Nacional do Corriedale realizada de 21 a 23 de fevereiro em Jaguarão/RS, os números novamente confirmaram a valorização da raça que em breve terá carne certificada – uma parceria entre o Frigorífico Marfrig

e ABCC – Associação Brasileira de Criadores de Corriedale. Durante o remate de ventres realizado no sábado (22) o valor médio das borregas RD ficou em 238,07, as ovelhas RD em 168,35 e as ovelhas SO em 168,35, totalizando 151 animais e um faturamento de 28,3 mil. Já nos machos foram comercializados 31 borregos durante o remate de domingo (23) ao valor médio de 1.562.90, totalizando 48,45 mil. Ao todo os remates da raça Corriedale, ultrapassaram os 76 mil.


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15 DE MARÇO À 15 DE ABRIL DE 2014 Foto: Carlos Eduardo Nogueira

A Rota do Braford: Rosário do Sul deve ter a maior oferta da raça em 2014

O maior remate da raça Braford na temporada 2013 aconteceu no município de Rosário do Sul, no interior do RS. Com uma venda que ultrapassou a casa dos R$ 1,5 milhão, o leilão de pista limpa vendeu 80 touros e 500 fêmeas. Dentre os criatórios que ofertaram animais no leilão, os destaques foram para as estâncias Umbu e da Ponta, ambas de Rosário do Sul.

Juntos, os criatórios somaram 80% das vendas do remate. Os preparativos para 2014 já iníciaram. Ambas as estâncias já estão selecionando e preparando os animais que deverão somar cerca de 80 touros.

Segundo Ricardo Camps, da Estância Umbu, o sucesso do remate depende de uma série de fatores, entre os quais a venda de animais genéticamente superiores, testados e aprovados na propriedade: Nós selecionamos touros e usamos na propriedade antes de colocá-los à venda. Temos animais de alta qualidade, participamos do Programa de Melhoramento Genético PampaPlus, e levamos uma grande quantidade. Quem participa do remate sabe: vendemos qualidade e quantidade” Ricardo comenta que nas primeiras edições do remate, os compradores iam para conhecer a

nova praça. Hoje eles sabem o que querem e buscam a genética de alta qualidade e resultados.

“Além do cuidado que temos no melhoramento genético, outro fator importante para produzir bons touros é o manejo correto. Nós estamos nos aperfeiçoando a cada ano, com animais melhores, com uso de bons suplementos, e esperamos uma grande procura no remate que realizaremos na primavera. Outro fator importante é a extrema rusticidade dos animais, que suportam de -4 à 40 graus”, aponta o sócio-proprietário da Estância Umbu.

Para Guilherme Camps, da Estância da Ponta, a venda de ventres também é um diferencial do remate: “Queremos introduzir uma nova forma de vender ventres, durante a primavera.” Ele comentou que o bom clima pelo qual a região de Rosário do Sul passa, e o melhoramento genético dos plantéis a cada ano embasa a boa expectativa quanto à edição 2014 do remate, que comemora 15 edições. Acompanhe no Jornal Terra & Campo as últimas notícias sobre a maior oferta da raça Braford no Brasil.

Fazenda Calafate realiza leilão em Abril A Fazenda Calafate (Rio Grande/ RS), de Genuino Farias Ferreira, colocará em pista 250 vacas Angus e Red Angus, prenhes e vazias e 200 terneiros Angus e Red Angus. O evento ocorre no dia 10 de abril às 20hs no Parque do Sindicato Rural de Pelotas. O cliente

da Calafate levará para seu estabelecimento produtos rústicos e homogêneos, importantes para resposta à engorda e terminação. “O gado é de excepcional qualidade e de estado, esperamos um evento até melhor do que foi no ano passado”, comenta André Crespo – Casarão Remates. Para

Crespo este é um remate importante neste outono. “Não é toda à hora e todo o dia que se oferta esta qualidade de gado”, conclui. A fazenda Calafate administrada por Ana Carolina Ferreira Kessler possui 60 anos de seleção na raça Angus e tem por tradição a total

liberalidade e condições facilitadas de pagamento. Neste remate a cargo da empresa Casarão Remates, os compradores poderão pagar com 30 – 60 - 90 dias de prazo. Contatos com Ana Carolina através do e-mail: nissler@terra.com. br. / (53) 91-34-25-51.


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Imóvel Rural: novos segmentos atendem um mercado que está produzindo grande demanda já no inicio de 2014 Mercado aquecido na metade Sul do RS e Fronteira fomentam o crescimento de empresas capacitadas a oferecer assessoria e suporte.

Mesmo em uma região de cultura pecuarista e orizícola, o baixo custo do arrendamento em relação à outras praças é um dos atrativos para produtores de todo o estado. Quando falamos em mercado de imóvel rural, estamos falando não só na compra de áreas de cultivo ou destinadas à criação, mas também no arrendamento de locais com os mesmos fins. Atualmente, com o aquecimento do mercado imobiliário rural na metade sul do RS, é possível arrendar áreas de cultivo de arroz por um preço médio de 33 sacos por hectare, enquanto nas demais regiões do estado a mé-

dia é de 35 sacos. Já para áreas de cultivo de soja o preço médio do arrendamento por hectare gira entre 8 e 9 sacos na metade sul. Em outras regiões do estado, como a norte e centro oeste, o preço pode chegar a 20 sacos. Foto: Divulgação

Os dados foram apontados pelo proprietário da Astec-Geo Soluções em Agronegócio e também sócio-proprietário da imobiliária Campax, Felipe Levien. Segundo ele, a alta da soja e os bons preços praticados pela pecuária são os principais alavancadores dos bons negócios no mercado imobiliário rural. “A soja tem preço acima do esperado há três anos. Hoje temos uma grande demanda de mercado. Tendo terras para arrendar, bastam algumas ligações e o negócio é fechado” disse. Levien explica que com os ganhos relativos à produção em áreas arrendadas, o produtor rural acaba investindo no campo, onde passamos por um momento de estabilidade do mercado. Hoje, há um expressivo número de produtores rurais que arren-

dam áreas na metade sul do estado. Astec-Geo

Soluções em Agronegócio

Rua: Gal. Neto 1361|303 Centro - Pelotas/RS Fone: (53) 3028-5022 9953-7157 www.astec-geo.com.br e-mail: agronegocio@ astec-geo.com.br “Atualmente, o perfil dos produtores que arrendam áreas de soja nesta região é de pessoas que vão investir. Há muitos empresários descendo da região norte e da Serra para a Região da Campanha e arredores, onde cultivam a soja e geram lucratividade acima da percebida em outras regiões, com o preço do arrendamento mais elevado”, termina Levien.


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15 DE MARÇO À 15 DE ABRIL DE 2014 Foto: Carlos Eduardo Nogueira

Feiras de outono: bons negócios esperam compradores e vendedores Está chegando a temporada dos terneiros, no RS a Região da Campanha, Fronteira Oeste e

Fronteira oferecem grande quantidade e qualidade genética nas raças europeias e sintéticas. As feiras levarão às pistas de todo o estado animais de boa qualidade, selecionados e revisados, nos padrões especificados pelos frigoríficos, que são os clientes finais dos produtores. Além disso, há financiamentos bancários com juros baixos que possibilitam a compra de um número maior de animais. O mês de abril chega e com ele é dada a largada para as feiras de outono no Rio Grande do Sul, que em 2014 prometem grandes negócios tanto para quem oferta quanto para quem compra. O presidente interino do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Bagé, Cézar Piegas, conta que o aquecimento do mercado se deve à vários fatores, como o clima propenso à criação, com pastagens de qualidade e sem o problema da estiagem, e também à qualidade e quantidade dos animais que serão ofertados durante a estação. No municí-

pio, a feira de terneiros acontece no dia 24 de abril, no Parque de Exposições Visconde de Ribeiro Magalhães – Rural de Bagé/RS. “O mercado está ótimo, pois, os animais estão em boas condições e há um grande interesse na compra de terneiros. Teremos uma grande oferta em Bagé e esperamos muitos compradores. O preço estará bom para os produtores, pois esperamos uma leve suba no preço do boi, que baliza o preço dos terneiros, e há uma grande demanda de mercado” comentou Piegas. Em Lavras do Sul não será diferente. Segundo Rafael Abascal, do escritório Abascal e Borges, serão ofertados no município cerca de 4500 animais em duas feiras realizadas em 05/04 e 03/05. Abascal diz que as raças mais valorizadas são a Angus e o sintético, Braford. “O maior interesse pelas duas raças vem da demanda dos frigoríficos, que procuram animais que produzam carne de qualidade. Os produtores, por outro lado, recebem bonificações dos frigoríficos e isso torna a demanda por estas raças maior” explica. O criador Mauro Ferreira, da Cabanha Macanudo, em Lavras do

Sul, espera uma estação melhor que nos anos anteriores. “Os preços praticados no mercado estão quase estabilizados há dois ou três anos, enquanto o custo de produção vem aumentando. Nós, produtores rurais, vivemos com uma margem pequena e eu acredito que em 2014 isto mude nas feiras de outono. O mercado está aquecido e tivemos um ano com boas chuvas, que permitiram que o gado engordasse e se aprontasse” aponta. Em Pinheiro Machado não será diferente. Conforme Fernando Simoni, da Pioneiro Remates, serão ofertados cerca de cinco mil terneiros nas três feiras a serem realizadas no município: uma em 18 de março (já realizada), a segunda dia 29 de abril e a última, dia 7 de maio. “Normalmente nós vendemos 90% da oferta” afirma. Ainda segundo ele, o mercado está aquecido e a bonificação dos frigoríficos para animais das raças Hereford, Angus, Braford e Brangus, que pode chegar até 10%, faz com que a oferta e procura pelas raças britânicas seja maior, também valorizando os animais. No extremo sul do RS, em San-

ta Vitória do Palmar, o titular do escritório Rédea Remates, Marco Petruzzi, conta que “a característica principal das feiras de outono são que as mesmas, em sua maioria,são feiras oficializadas pela Secretaria Estadual da Agricultura que merecem, portanto, um tratamento diferenciado por parte dos bancos oficiais: verbas específicas e juros diferenciados.” Para ele, o número de terneiros é o grande carro chefe da estação: “nos últimos dois ou três anos,uma retenção de ventres por parte dos produtores que já venderam muitos ventres em épocas de crise na pecuária.Hoje,o momento é outro e os produtores estão começando a reter seus ventres.” Petruzzi falou ainda que as feiras de outono são ótimas oportunidades para pequenos produtores adquirirem ventres, pois são animais selecionados, com sanidade comprovada e, principalmente, com prazos e juros compatíveis com a atividade. O leiloeiro prevê para 2014 uma oferta reduzida, uma vez que os pecuaristas estão bem capitalizados e os valores estão bons. “Deverá haver uma oferta razoável de machos e uma oferta reduzida de ventres.” termina.


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Foto: Carlos Eduardo Nogueira

10º Remate Genética Vacacaí acontece durante a maior feira do MS, a Expogrande em Campo Grande

Cabanha se descata por oferecer touros jovens PO, com idades médias entre 13 e 18 meses com peso médio de 600 kg. Pela 10ª vez, a qualidade genética da raça angus produzida na Cabanha Vacacaí, em São Gabriel/RS, estará disponível à investidores presentes na Expogrande, que acontece no mês de maio em Campo Grande/MS. Em pista, 70 touros angus e red angus, de uma das mais tradicionais cabanhas da raça no Brasil. Proprietário, Alfredo Southall (foto abaixo), diz que a expectativa para o leilão é das melhores, pois o mercado pecuário está aquecido e o preço pago pelos frigoríficos pelos animais deve embasar bons negócios durante o remate.

“Os terneiros estão valendo bastante e para produzir bons terneiros são precisos bons touros. Apesar da inseminação artificial estar ganhando mercado, a utilização de touros ainda é indispensável à produção pecuária. Estamos levando todo o otimismo possível e esperamos que nossa expectativa seja superada” disse o empresário.

“A raça Angus, por sua adaptabilidade, é ideal para pecuarístas também no Mato Grosso do Sul. Além disso, características como precocidade e facilidade de manejo ajudam o produtor, que tem animais mais pesados e em menor tempo”, aponta

.

Para Raul Soulthall (foto acima), médico veterinário e gestor da Vacacaí, os animais que vão para o remate são selecionados e adaptados para obter os melhores resultados no Centro-Oeste Brasileiro, região que vem apostando no uso da genética britânica para dar maior rendimento à sua pecuária.

O médico veterinário Alexandre Garcia (foto acima), colaborador da Cabanha, comentou que a empresa possui um laboratório de processamento de embriões, por onde passa a base da evolução genética da Vacacaí. “As melhores fêmeas da cabanha são coletadas e utilizadas aqui no laboratório para disse minar sua genética. Procuramos matrizes cujas qualidades gerem

rendimento ao produtor” conta.

Para Katia Ferreira (foto acima), pecuarísta no Passo do Ivo, região de São Gabriel, a utilização de genética Vacacaí representa rentabilidade ao produtor: sempre utilizamos genética Vacacaí, desde o início de nossa criação. “Procurávamos animais com rusticidade e profundidade, e encontramos aqui”. O remate será realizado pela Leiloboi Leilões Rurais, com transmissão ao vivo pela Agrobrasil TV – Agromix, no dia 1º de Maio, durante a Expogrande em Campo Grande/MS. Contatos e cadastros antecipados: leiloboi@leiloboi.combr Fone: (67) 3342-4113.


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Rural de Bagé empossa nova diretoria No último 15 de março (sábado), tomou posse durante jantar no Salão Nobre da Associação e Sindicato Rural de Bagé, o novo presidente da entidade, Rodrigo Borba Moglia, que estará à frente da mesma até 2017. Durante o evento, com cerca de 250 pessoas, o vice-presidente da FARSUL, Gedeão Pereira, foi quem empossou a nova diretoria, ao passo em que enalteceu a associação como o templo do agronegócio do município. O ex-presidente da Associação, Aluísio Tavares, durante a despedida, agradeceu à todos que estiveram junto à ele durante a gestão e disse que a Associação e Sindicato Rural de Bagé é um local de aprendizado e crescimento, onde todos devem lutar por um agronegócio cada vez melhor.

Foto: Divulgação

O Terra & Campo conversou com Rodrigo Moglia sobre os desafios e metas de sua gestão.

Rodrigo Moglia.

ARTIGO

Dejalmo Prestes Engenheiro Agrônomo e Consultor

um setor no país altamente competitivo graças ao trabalho e empreendedorismo dos produtores rurais que respondem por cerca de 40% do PIB do país, responsável pelo suprimento de alimentos em quantidade e qualidade. T&C - Quais as principais metas? RM:Fortalecer os eventos que já fazem parte do nosso calendário, principalmente a Semana Crioula e a Expofeira. Com relação a Semana Crioula, torná-la referência como evento de turismo cultural no Estado. Temos nesta festa uma concentração de atividades artísticas, campeiras e de culinária gaúcha que são únicas, e só neste evento podem ser visualizadas todas juntas. A Expofeira de Bagé é nosso grande evento comercial e de mostra genética, através do fortalecimento das parcerias que temos com os núcleos e associações de raça pretendemos realizar exposições nacionais das raças mais importantes. Também aumentar a representação do setor de máquinas agrícolas e de insumos. Consolidar pelo menos um evento técnico, a ser realizado anualmente ouaà cada dois anos, aproveitando a presença da EMBRAPA, Universidades, técnicos e produtores que trabalham na região que são referência em diferentes setores do agronegócio.

T&C - Quais os desafios para a sua gestão? RM: Aproximar cada vez mais os produtores rurais da região da Associação e Sindicato Rural de Bagé, tanto nos eventos que temos , Semana Crioula, Expofeira, Feira de Terneiros, Palestras, Seminários, etc, quanto no atendimento das demandas que surgem inerentes à atividade agropecuária.

T&C - O que representa a associação e sindicato rural de Bagé para o município e como isso influencia as decisões do presidente da entidade? RM: A Associação Rural de Bagé completa 110 anos em 2014, ou seja, sua história se confunde a do próprio município, principalmente se considerarmos o perfil econômico de nossa região.

Também como representantes da classe rural mostrar a toda sociedade a importância do setor rural na vida das pessoas, que muitas vezes não percebem que desde o café da manhã, no papel do escritório, na roupa que veste, no pneu do carro encontramos produtos que veem do campo. Esclarecer à população que temos

Temos um histórico de tomadas de decisão sempre “de diretoria”, ou seja, o presidente representa um grupo, que sabe de suas responsabilidades e conhece todos os aspectos que impactam a vida do produtor rural, por isto as decisões devem ser tomadas pensando no que é melhor para quem estamos representando.

Em março iniciativas de sucesso,

EXPODIRETO e EXPOAGRO

Em março de 2000 nascia a Expodireto Cotrijal, organizada pela Cotrijal (Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial), é uma feira agrodinâmica de grande expressão à nível nacional e internacional, onde são realizados anualmente o Fórum Nacional da Soja e da Conferência Mercosul sobre Agronegócio. A feira ainda se destacou pelo debate de assuntos relacionados à agricultura, pecuária e agronegócio, através de reuniões específicas. A área total utilizada nesse primeiro ano foi de 32 hectares. Anualmente em março em Não-Me-Toque, Rio Grande do Sul. O bom momento vivido pelo agronegócio, em especial na produção de grãos, teve grande impacto na Expodireto Cotrijal 2013. Na 14ª edição, ela superou as principais feiras do país em número de visitantes. Já está sendo noticiado que em cinco dias, de 4 a 8 de março, 223.400 pessoas passaram pelo parque de 84 hectares, 20% a mais do que no ano anterior. Os negócios concretizados pelos 481 expositores tiveram incremento ainda mais significativo: 128% em relação a 2012, chegando a R$ 2,5 bilhões. Setenta e quatro delegações estrangeiras participaram da 14ª edição da Expodireto Cotrijal com um interesse comum: importar produtos alimentícios e máquinas agrícolas de qualidade. Espanha, Nigéria e Ghana, por exemplo, já mantêm negócios com o Rio Grande do Sul e na feira encontram a oportunidade de se reunir com vários fornecedores desses produtos. Além disso,ela também proporciona a troca de conhecimento e experiências. Em Rio Pardo a décima quarta edição da Expoagro Afubra será nos dias 25, 26 e 27 de março de 2014. Nesses dias caravanas de toda região sul se deslocam Vale do Rio Pardo, lá encontram tecnologias voltadas para pequenos e médios produtores. Produtores rurais e suas famílias inundam aquele parque que os recebem com uma variedade grande de máquinas ,implementos ,expositores,experimentos

Foto: Divulgação

PERFIL

,demonstrações e palestras técnicas de grande importância. Vale a pena conhecer e repetir todos os anos. Desde a primeira edição da Expoagro Afubra, realizada nos dias 07 e 08 de março de 2001, através do departamento Agroflorestal, trabalhos técnicos que promovem a complementação de receita nas propriedades dos fumicultores. Essas atividades compreendem a produção de milho, de frutas e de hortaliças, a criação de animais, a prática do reflorestamento, o desenvolvimento de experimentos diversos na área florestal e agrícola, através da promoção de reuniões técnicas e dias de campo, entre outras. Esse trabalho é muito importante não só para a região, mas para todo Sul do Brasil. E foi com o intuito de propagar esses trabalhos e divulgar as tecnologias à disposição do produtor rural que a Afubra, com o apoio de diversas entidades e empresas, resolveu promover a EXPOAGRO AFUBRA, uma exposição agropecuária que tem por finalidade mostrar o potencial de nossa região e apresentar propostas de tecnologias, produtos e serviços. Grandes destaques acontecem, presença de autoridades, eventos, espaço da família rural, espaço da natureza. É a atividade rural participando da economia de nosso pais e o estado mostrando para o mundo a importância desse setor para o desenvolvimento, crescimento e sustentação da humanidade. Nessa década um valor expressivo em negócios gira naqueles dias, é o Rio Grande do Sul avançando em tecnologia e trocando experiências em rumo ao crescimento, mostrando a força do agronegócio. Por motivo de viagem não estarei presente, mas com certeza será uma perda, pois nos últimos anos busquei naqueles eventos informações e conhecimento para vivencia profissional. Com certeza todo homem do campo tem nesses eventos uma grande oportunidade de buscar o conhecimento, pois essas expofeiras são instrumentos de aperfeiçoamento e oportunidade de bons negócios.


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Seminário vai abordar linhas de financiamento Durante a Expoagro Afubra 2014, os gestores do APL/VRP também vão gerir o espaço Caminhos da Legalização.

A programação da 14a edição da Expoagro Afubra, que ocorre no período de 25 a 27 de março, em Rincão Del Rey, interior de Rio Pardo, reserva espaço especial aos empreendedores rurais, com a realização do III Seminário da Agroindústria Familiar. Promovido pela governança do Arranjo Produtivo Local de Agroindústrias Familiares do Vale do Rio Pardo (APL/VRP), o seminário terá como tema Linhas de Financiamento. De acordo com o gestor executivo Jesus Edemir Rodrigues, a apresentação das diversas opções de financiamento dirigidas às agroindústrias familiares será o principal foco do encontro, que acontecerá no dia 26, a partir das 13 horas, no auditório do parque de exposições da Expoagro Afubra. O programa contempla, ainda, pa-

lestra sobre o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), apresentação sobre o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (FEAPER), exposição sobre o FUNDOAPL e suas particularidades e apresentação do Programa de Incentivo às Agroindústrias, obra da prefeitura de Encantado dirigida aos produtores do referido município.

res interessados em constituir e legalizar suas agroindústrias familiares. Ele estará aberto du-

rante os três dias da feira, das 8h às 18h, junto à área de exposição das agroindústrias familiares. Foto:Divulgação

Durante a Expoagro Afubra 2014, os gestores do APL/VRP também vão gerir o espaço Caminhos da Legalização. O local vai reunir todos os órgãos envolvidos no processo de implantação, fiscalização e inspeção das agroindústrias familiares. A ideia, frisa Rodrigues, é orientar e buscar esclarecer eventuais dúvidas dos empreendedo-

Selecionados os inventos para o Prêmio Afubra/Nimeq As inovações desenvolvidas pelos produtores Fábio Ferreira Faleiro, Mauro Gilberto Soares e Norberto Guilherme Bock para facilitar a lida diária em suas propriedades foram as escolhidas para o I Prêmio Afubra/Nimeq de Inovação Tecnológica em Máquinas Agrícolas para Agricultura Familiar, na categoria Inventor. Os três foram selecionados, entre nove inscritos, e terão seus inventos expostos durante a Expoagro Afubra 2014 – 25, 26 e 27 de março -, no setor da Dinâmica de Máquinas. A Comissão Julgadora de Campo foi formada pelos professores Roberto Lilles e Antônio Lilles, do Núcleo de Inovação em Máquinas e Equipamentos Agrícolas da Universidade Federal de Pelotas (Nimeq/Ufpel), e pelo professor Maurício Henrique Lenz, do curso de Engenharia Agrícola da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). No primeiro dia da feira (25), na parte da tarde, os três inventos passarão por mais uma avaliação, juntando-se aos primeiros avaliadores, um representante

da Emater, um da secretaria da Agricultura de Rio Pardo e um da Secretaria da Agricultura de Santa Cruz do Sul, e serão classificados em 1º, 2º e 3º lugares, recebendo troféu, selo e certificado.

Os Escolhidos: Foto:Divulgação

Laminador de cana – Usado para fazer lâminas da cana de açúcar para ser usada na alimentação de bovinos, suínos e caprinos. Segundo seu inventor, Mauro Gilberto Soares, de Linha Lotes, Cruzeiro do Sul/RS, “esta invenção tem vantagens ao triturador, pois faz as fatias da cana de açúcar, diferentemente do triturador, que amassa e, com isso, existe a perda

de caldo acelerando o processo de fermentação, fazendo com que a cana ‘azede’ muito rápido. Os animais aceitam melhor a cana em lâminas. A máquina tem um consumo de energia muito baixo, utiliza um motor de ¾ de HP, com um custo de fabricação baixo”.

não agredindo sua coluna e membros, além da menor exposição do produtor com os agrotóxicos existentes na folha do tabaco, pois diminui o contato com o produto”.

Foto:Divulgação

Foto:Divulgação

Máquina para auxiliar no cultivo do tabaco – Seu inventor, Fábio Ferreira Faleiro, de Linha Mangueirão, Venâncio Aires/RS, explica que “com a nova tecnologia para a colheita de tabaco, o produtor faz o seu serviço na lavoura com mais rapidez e tranquilidade, contando com uma série de requisitos que lhe proporciona uma melhor acomodação, assim

Descascador de amendoim – Para descascar amendoim de diversas variedades e tamanhos. O inventor do equipamento, Norberto Guilherme Bock, de Vila Paraíso, Paraíso do Sul/RS, revela que “é formado por um sistema de peneiras e elevador de retrilha, separação da casca do produto, com acionamento de motor elétrico monofásico de 2cv. Pode descascar 300 sacos por dia, com um rendimento bom em grãos inteiros. Também peneira arroz, milho e feijão”.


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ARTIGO

Daniel Barros - Médico Veterinário Consultor do SEBRAE - RS Sócio proprietário da Guarda Nova Consultoria Agropecuária

PLANEJAMENTO

RURAL

Uma informação importante na análise produtiva e financeira dos negócios agropecuários é o ponto de equilíbrio (PE). O PE indica o ponto mínimo em que a empresa deve operar para não ter prejuízo e é encontrado a partir da análise dos custos totais e receita bruta. Quando a receita bruta, ou seja, quantidade produzida versus preço de venda se iguala aos custos variáveis e despesas fixas, consideramos que a empresa chegou ao ponto de equilíbrio. O Ponto de equilíbrio pode ser alcançado de forma mais simples de duas formas, aumentando a receita bruta ou diminuindo os custos de produção. Com relação a receita podemos melhorar a produtividade ou aumentar o preço de venda. Infelizmente no agronegócio somos ‘’tomadores’’ de preço. Perguntamos quanto custa os nossos insumos e quanto querem nos pagar por nossos produtos. Isto

Em busca do equilíbrio exige que a gestão de custos e os controles sobre a eficiência produtiva sejam realizados da melhor forma possível, visto que o mercado não altera os preços baseados nos custos de produção e sim em fatores de oferta e demanda. Um exemplo disto é a bovinocultura de corte, onde o preço do boi gordo ‘’top’’, com certificação das associações de raça, rastreabilidade, dentição, peso de carcaça e gordura adequada é apenas 10% em média superior ao do boi comum. A bonificação de 10% é importante e deve ser procurada pelos produtores, porém fatores vinculados à produtividade normalmente garantem um incremento maior à receita liquida do negócio.

A tabela 1 exemplifica as mudanças da receita bruta por hectare de acordo com variações no preço e produtividade. Os preços utilizados estão de acordo com os máximos e mínimos praticados nos últimos meses e as produtividades são algumas encontradas em alguns sistemas de produção no RS. É nítido que o grande diferencial na receita acontece quando aumentamos a produtividade do sistema, porém esta característica não deve ser buscada a qualquer custo, pois o custo de produção pode aumentar em níveis ainda maiores. No RS possuímos vários exemplos de propriedades que aumentaram a produtividade sem mudanças radicais nos custos de produção.

Tabela 1. Variação da receita bruta/ha de acordo com preço e/ou produtividade:

Foto: Divulgação

ESPECIAL

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Tecnologias de custo zero como ajuste de lotação, priorização de categorias animais, estação de monta definida, podem incrementar os níveis de produtividade. Neste mesmo sentido existe uma infinidade de tecnologias e insumos que podem ser utilizados de forma sinérgica. Creio que o cálculo de custos de produção em conjunto com técnicas que melhorem a eficiência produtiva são os elementos chave para alcançarmos resultados econômicos satisfatórios em busca do equilíbrio. Com a colaboração de Sílvia Rubin Ferigolo.


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VIP RURAL Foto: Carlos Eduardo Nogueira

Foto: Carlos Eduardo Nogueira

Foto: Carlos Eduardo Nogueira

Foto: Carlos Eduardo Nogueira

Alfredo Southall, Cabanha Vacacaí.

Médico Veterinário Raul Soulthall, Cabanha Vacacaí.

Médico Veterinário Alexandre Garcia, Cabanha Vacacaí.

Katia Ferreira, pecuarísta no Passo do Ivo, região de São Gabriel.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Foto: Everton Neves

Foto: Everton Neves

Produtor de soja Diego Aléssio, Bagé/RS

Rodrigo Borba Moglia, Presidente do Sindicato Rural de Bagé.

José Galdino – Coordenador da Câmara Setorial da Ovinocultura do RS.

Ciro Manoel de Andrade Freitas, jurado durante a III Nacional do Corriedale.

Foto: Everton Neves

Foto: Everton Neves

Foto: Everton Neves

Foto: Everton Neves

Cleusa Piegas, Presidente da Associação de Criadores de Ideal.

Pedro Adão Schiavon, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Canguçu.

Elizabeth Lemos, Presidente da Associação de Criadores de Corriedale.

Andress Garcia Pinto – Uruguai, jurado durante a III Nacional do Corriedale.

Foto: Mickael Freitas

Foto: Everton Neves

Foto: Everton Neves

Foto: Everton Neves

Claúdio Pereira “batata” Presidente do IRGA durante a III Nacional da Corriedale.

Médico Veterinário Daniel Barros acompanhado de Thais Escobar Antunes durante a III Nacional do Corriedale.

Ao centro: Claudinho Pereira e esposa juntamente com Secretário Mainardi, jurados e ARCO durante a III Nacional do Corriedale.

A dir. Secretário Mainardi juntamente com Presidente do Sindicato Rural de Jaguarão durante a III Nacional do Corriedale.


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INFO AFUBRA

Soluções Afubra e FMC para sua lavoura de soja. LOCKER - Único no mercado com 3 mecanismos de ação para combate das doenças foliares da soja.

A estimativa brasileira de produção de soja para a safra 2013/14 está entre 87,9 e 90,2 milhões de toneladas oriundos de uma área plantada entre 28,7 e 29,5 milhões de hectares, esses números representam incrementos médios de 9,1 e 5 %, respectivamente, quando comparados à safra 2012/13 (CONAB, 2013). Esses valores posicionam o Brasil como o segundo maior produtor de soja mundial, ficando atrás apenas dos EUA. Dentre os fatores que impulsionaram a produção brasileira nessa safra destacam-se os preços atraentes e as perspectivas de mercado positivas em comparação a outras culturas, principalmente o milho. Apesar das perspectivas positivas os produtores devem redobrar a atenção para os fatores que podem limitar a produtividade das lavouras e/ou a qualidade dos grãos. Nesse contexto as doenças são um dos elementos mais deletérios à cultura da soja. A ocorrência de doenças varia em função do ano, região (propriedades), cultivares utilizados, condições climáticas, época de semeadura e práticas agronômicas adotadas. Detectada no Brasil em 2001 e Características técnicas do Locker:

Locker é um fungicida sistêmico e de contato, possui os ingredientes ativos Cresoxim-metílico, Carbendazim e Tebuconazol de forma balanceada, em formula ção suspensão concentrada. Locker destaca-se por possuir três mecanismos de ação, controla as principais doenças da cultura da soja (ferrugem asiática, antracnose, mancha alvo e DFCs) e atua no manejo de resistência. Recomendações técnicas: Locker deve ser aplicado de forma preventiva na dose de 1,0 L/ha, em aplicação foliar, a primeira aplicação deve ser efetuada durante a fase de florescimento a formação de vagens, e a segunda deve ser realizada após um intervalo de 15 a

originária do oriente (China) a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), espalhou-se rapidamente por todo o Brasil, causando drásticas reduções na produtividade a ponto de tornar economicamente inviável a colheita em algumas propriedades. Os primeiros sintomas são caracterizados por minúsculos pontos, mais escuros que o tecido sadio das folhas, de coloração esverdeada a cinza-esverdeada com correspondente protuberância na parte inferior da folha (urédio). A identificação do patógeno é facilitada pela utilização de lupa de mão, permitindo a visualização da estrutura reprodutiva do fungo (urédias ou pústulas). À medida que a doença evolui, o tecido ao redor dos primeiros pontos adquiri coloração castanho-clara (lesão do tipo “TAN”) a castanho-avermelhada (lesão do tipo “reddish brown” – RB) (figura 1). O processo de infecção depende da disponibilidade de água livre na superfície da folha, sendo favorecida por temperaturas entre 15ºC e 28ºC (A.M.R. Almeida, et al. 2005). A doença provoca redução da área foliar, queda das folhas, redução no tamanho do grão e consequentemente per-

das na qualidade e produtividade. Além da ferrugem asiática, doenças como antracnose, mancha alvo e oídio têm preocupado os produtores de soja. A antracnose (Colletotrichum truncatum) causa necrose dos cotilédones, pecíolos, ramos e vagens, podendo resultar na morte de plântulas em pré e pós-emergência (figura 2). Cultivares suscetíveis a Mancha alvo (Corynespora cassiicola) apresentam lesões nas folhas (forma de alvo), pecíolos, hastes e vagens (pontuações castanho-avermelhadas a castanho-escuras), com significativa redução da área foliar e no enchimento de grãos (figura 3). O sintoma do Oídio (Microsphaera diffusa) é o crescimento de um micélio branco recobrindo a superfície folia, prejudicando a fotossíntese e reduzindo a produtividade (figura 4).

Fig2. Colletorrichum truncatum (antracnose)

Fig3. Corynespora cassiicola (macha alvo)

Fig1. Phakopsora pachyrhiz(ferrugem asiática)

Fig4. Microsphaera diffusa (oídio)

Registro de Locker - aplicação foliar - doenças: ferrugem asiática, antracnose, macha alvo, crestamento foliar, oídio, crosta -preta e septorioese.

LOCKER assim como muitas soluções para sua lavoura de soja você encontra na Afubra de Canguçu, na rua General Osório,596 ou pelo fone: (53)3252-9750.

20 dias da primeira. A utilizaçãode óleo mineral é essencial para a melhora no controle de doenças. Durante o ciclo da cultura o monitoramento de doenças deve ser contínuo, e caso sejam necessárias outras aplicações optar por fungicidas com modo de ação distintos visando o manejo da resistência. O volume de calda para aplicações terrestres é de 200 L/ha e para aplicações áreas de 30 a 50 L/ha conforme tecnologia de aplicação e especificações do equipamento. A umidade relativa é um fator importante para uma melhor eficácia de Locker. Evite aplicar fungicidas + óleo mineral nas horas mais quentes do dia, pois podem causar fitotoxicidade a cultura.


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Deputado Estadual

Depois de três anos e três meses no cargo de Secretário Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, estou voltando à Assembléia Legislativa para concluir o mandato de Deputado Estadual na condição de pré-candidato à reeleição. É, portanto, um momento de balanço, de prestação de contas. Saio do cargo, para o qual fui convidado pelo governador Tarso Genro, com a sensação de dever cumprido. Tenho convicção de que, coordenando uma excelente equipe de trabalho, formada por pessoas com perfil técnico e político, contribuímos para o grande momento que vive o setor agropecuário do Rio Grande do Sul. Depois da grande seca que nos recebeu naquela safra de 2010/2011, emplacamos três anos sucessivos de crescimento, culminando com o aumento de quase 40% do PIB agropecuário conquistado no ano passado. O setor primário foi decisivo para que o Rio Grande crescesse o dobro do que cresceu o País. Fizemos do diálogo, da concertação, a nossa maior ferramenta. Ativamos e criamos Câmaras Setoriais e Temáticas, locais em que promovemos o debate, identificamos problemas e construímos soluções para os mais diversos setores da agricultura e da pecuária gaúcha. Aprendemos muito com as principais lideranças do agronegócio gaúcho e com os próprios produtores, no contato direto nas mais variadas atividades que participamos. Estabilizamos o setor arrozeiro. Estamos duplicando, com o Mais Água, Mais Renda, a área irrigada de culturas de sequeiro. Conseguimos, com o Mais Ovinos no Campo, aumentar o rebanho ovino e criamos diversos programas para o fortalecimento da Ovinocultura. Junto com os mu-

ARTIGO

Cristiano Costalunga Gotuzzo Engº Agrônomo CREA/RS 131395

Azevém na resteva de soja precisa de adubação?

Foto: Divulgação

Luiz Fernando Mainardi

Foto: Divulgação

COLUNA DO MAINARDI

nicípios e com o Governo Federal estamos implementando programa de inseminação artificial para melhorar a qualidade genética dos rebanhos de corte e de leite dos agropecuaristas familiares. Nos aliamos a dezenas de municípios para corrigir a acidez do solo. Lançamos programa de apoio e estímulo à diversificação na fumicultura. Criamos o Mais Leite de Qualidade, assim como aprovamos o programa de Desenvolvimento da Cadeia do Leite e o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia do Leite. Estamos juntos com os polos ervateiros desenvolvendo políticas que apontam para a retomada do segmento. Revitalizamos a Fepagro, o Irga e a Cesa. E, ao deixar a Secretaria da Agricultura, entregamos, como proposta para aprofundar o debate, o Plano Decenal para a Agropecuária e o Agronegócio. É a sistematização de todos os debates que travamos com as cadeias produtivas da agropecuária gaúcha, que se constitui numa contribuição para a elaboração de uma política agrícola para o nosso Estado. Uma política de médio e longo prazo, que olhe e projete para além de uma safra, de um ano agrícola e pecuário. Por tudo isso, reitero, saio da Secretaria da Agricultura com a sensação de dever cumprido. E com muitos agradecimentos. Aos servidores da nossa secretaria, aos produtores, às lideranças com as quais tive o prazer de conhecer mais de cada uma das atividades produtivas de nosso Estado. Muito obrigado a todos e tenham a certeza de que, na Assemnbléia, continuarei como um soldado das causas do desenvolvimento econômico e social de nosso Estado.

Foto: Divulgação

Uma prática muito comum entre os produtores rurais é a de não adubar a pastagem de inverno na resteva de soja porque a mesma irá aproveitar a adubação residual da lavoura para se desenvolver. Mas será que sobram nutrientes suficientes para a pastagem se desenvolver a pleno? Sabemos que o nutriente mais limitante nos solos do Rio Grande do Sul é o fósforo então, vamos analisar a dinâmica deste elemento durante a lavoura de soja e no “aproveitamento” pela pastagem de azevém desta adubação residual. A recomendação de adubação para a lavoura de soja depende, previamente, de uma análise de solo. Levando em consideração um solo com nível de P2O5baixo, a necessidade de suprimento de fósforo é da ordem de 60 kg de P2O5/ha.

Conforme a tabela acima, podemos ver a quantidade de P2O5 extraída no grão de soja dependendo da produtividade. Conforme a tabela acima, considerando-se uma produtividade de 50sc/ha de soja, os grãos exportam 25 kg/ha de P2O5. Por-

tanto, se a adubação foi da ordem de 60 kg de P2O5/ha restaram 35 kg de P2O5/ha na solução do solo e nos restos culturais da soja. A necessidade de fósforo da pastagem de azevém para um solo com nível baixo, como foi mencionado acima, é de 80 kg de P2O5/ha e com isso existe um déficit de 45 kg de P2O5/ha que deve ser adicionado a partir de uma fórmula de adubo para suprir a necessidade da cultura do azevém e potencializar o rendimento desta pastagem. Com isso a capacidade de suporte desta pastagem será bem mais interessante que aquela que não recebe adubação após a colheita da soja e a ciclagem de nutrientes que os animais farão durante o pastejo irá beneficiar a cultura de verão subsequente.

Oliveira etall, 2007.


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Foto: Mickael Freitas


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EMPRESA DESTAQUE

EQÜINOS Central de congelamento de sêmen eqüino é inaugurada em Uruguaiana Foto: Divulgação

Henrique Loff .

Serviços de armazenagem, secagem e comercialização de grãos. Também atua na produção de sementes para região de Bagé: Aceguá, Hulha Negra e Dom Pedrito. End. Com.: Av. Visconde Ribeiro de Magualhães, 1766 Pedra Branca - CEP: 96418-050 | Bagé/RS End. Correspondência: Rua Caetano Gonçalves, 1041 SL 301 - CEP: 96400-040 | Bagé/RS Fone: (53) 3247.1286, 3241.0353 e 3242.7387 E-mail: probajesementes@hotmail.com

Mediante novas tecnologias, está cada vez mais fácil o criador ter acesso a garanhões de ponta em seu estabelecimento. Isto se deve a liberação do congelamento e transporte de sêmen, um mercado em constante evolução. Com este tipo de demanda surgem empresas especializadas em fazer todo este processo é o caso do Veterinário Henrique Loff formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 2006. Loff é mestre em Fisiopatologia da Reprodução Equina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2009 e atualmente está realizando doutorado em Reprodução Eqüina pela UFRGS. “Presto serviço para alguns criatórios da raça Crioula da região de Uruguaiana na área de reprodução equina e recentemente inauguramos em Uruguaiana a primeira central habilitada pelo Ministério da Agricultura do RS (MAPA), para congelamento de sêmen

eqüino, apta à exportação”, comenta Loff. Para Loff, nos últimos anos houve um aumento impressionante das biotécnicas reprodutivas, principalmente o congelamento de sêmen e a transferência de embriões. Essas tecnologias proporcionam algumas vantagens importantes para o melhor aproveitamento tanto do macho quanto da fêmea. Outro mercado Paralelo, mas de extrema Importância é o de receptoras de embriões, cada égua em ovulação necessita no mínimo de três receptoras a disposição para obter um sucesso imediato. A empresa Assessoria Rural Alan Garcia disponibiliza de venda permanente de coberturas dos principais garanhões da raça, também de receptoras para alimentar este mercado que cada vez mais agrega qualidade e evolução a raça crioula.


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