Abril de 2015
CONSCIÊNCIA E AÇÃO EM DEFESA DA VIDA
2014 - Seminário na sede reafirma compromisso do Sindicato com a prevenção, a saúde e a segurança no trabalho. Acima de tudo está a vida! Foto: diretores Cabeça, Knupp, Madeira, Nildo e Evandro, trabalhadores da base e demais participantes do evento.
Companheiro(a): Terça, 28 de abril, é o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. O Sindicato marcará essa data com várias ações. Manhã: atos em fábricas, por saúde e segurança nos ambientes de trabalho. Em defesa da integridade física, da sanidade mental e da própria vida. SEMINÁRIO - Tarde: 13h30. Seminário sobre Saúde e Segu-
MASSACRE!
rança do Trabalhador, iniciativa do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). Em nossa sede. Evento voltado às Cipas e SESMTs (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) de empresas privadas e também do setor público. Haverá palestras. VEJA: Cosmo Palasio (consultor de Segurança do Trabalho e articu-
lista da Revista Proteção). Tema: “Procedimentos legais para execução de trabalho em altura, para a correta aplicação da NR”. Robson Spinelli (pesquisador e coordenador da área de mestrado em Saúde, Trabalho e Ambiente da Fundacentro). Tema: “As oportunidades e os desafios contemporâneos da Gestão de Riscos e SESMT para educação permanente em Segurança no Trabalho”.
Em 2013, houve 717 mil acidentes de trabalho. Acidentes ferem, mutilam, matam. Esse massacre precisa ter fim. Depende de todos nós!
Foto: Claudio Omena
Dia 28 de abril. Dia de luta. Dia de resistência!
TODO MUNDO PERDE COM A INSEGURANÇA
Trabalhador perde saúde; País perde produtividade; governo gasta mais! Foram registradas 2.797 mortes por doença e acidente de trabalho, em todo o País, em 2013. Mas muitas ocorrências ficam sem registro ou são disfarçadas nas CATs - portanto, as ocorrências são bem mais altas. Se somarmos os acidentes que geram invalidez, a média diária, no Brasil, é de 48 casos. É uma situação drástica, que gera prejuízo para todos. • O trabalhador perde a saúde, quando não a própria vida. • O País perde produtividade, devido aos afastamentos, mutilações e redução de capacidade laboral. • O governo também perde: acidentes e doenças aumentam
PRENSAL 2011 - Diretores do Sindicato e trabalhadores contra morte de operário em acidente
a demanda na rede pública de saúde e faz crescer a concessão de benefícios previdenciários. REFLEXÃO - Datas como a de hoje são importantes para a reflexão. Mas isso não basta. É preciso construir uma cultura de prevenção, entre trabalhado-
Departamento orienta e ajuda a luta por melhores condições de trabalho
Diretor Nildo (vermelho) visita fábrica da base
O Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador do Sindicato tem forte atuação por melhores condições de trabalho. É ele quem vistoria fábricas e cobra das empresas segurança aos companheiros para a execução das tarefas. Nosso diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo), responsável pelo De-
partamento, diz: “Também implantamos e damos suporte às Cipas; organizamos cursos, palestras e seminários voltados à Saúde e Segurança do Trabalho”. Médico - O Sindicato dispõe de médico do Trabalho na sede. Atende às terças e quintas, no Departamento, das 14h30 às 18h30. Informações e consultas, ligue 4965.9317/9339. Esse Departamento também é a voz dos metalúrgicos na Comissão Municipal de Saúde. E já conquistou avanços importantes para os trabalhadores. Nildo conta: “Conseguimos que, em caso de acidente de trabalho, o Centro de Especialidades Médicas de Guarulhos disponibilize 15 vagas para fisioterapia”.
res, empresas e gestores públicos. Uma cultura de preservação da saúde. Uma cultura de valorização da vida. PUNIR - É preciso punir. Principalmente empresa que não forma Cipa, não investe em prevenção e mata trabalhadores!
“
Quando entrei para o Sindicato, fui cuidar do Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador. Era nos anos 80, e a diretoria já se preocupava com essa questão. Aprendi muito no Departamento e constatei que é preciso investir na prevenção, pois a prevenção pode salvar vidas. De lá para cá, tivemos avanços na legislação, mas ainda são insuficientes. Precisamos unir trabalhador, setor produtivo e governo nesse esforço. Sem perda de tempo.
”
José Pereira dos Santos, presidente E-mail: pereira@metalurgico.org.br