Jornal Voz Comerciária - Campanha Salarial 2015

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Voz Comerciária - Setembro 2015 - 1

LUTA SALARIAL MOBILIZA 2,7 MILHÕES NO ESTADO Categoria entrega pauta ao setor patronal dia 23

Os comerciários estão fazendo uma campanha salarial forte, unitária, em todo o Estado. Nossa luta reúne 2,7 milhões de trabalhadores. Destes, 500 mil são da cidade de São Paulo. A pauta de reivindicações foi aprovada em assembleia. Ela será entregue ao setor patronal em 23 de setembro, às 11 horas. LOCAL - A passeata sairá às 10 horas do Masp (avenida Paulista) até a FecomercioSP (rua Plínio Barreto, 285, Bela Vista). Todos à luta por uma Convenção Coletiva com ganhos salariais, avanços nos direitos e mais benefícios! UNIDADE - A campanha salarial reúne a Federação dos Comerciários do Estado (Fecomerciários) e os 68 Sindicatos

APOIE A PAUTA ELEITA!

filiados, entre eles o Sindicato de São Paulo. Tem também apoio da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central que represen-

ta os 12 milhões de comerciários justas reivindicações votadas e de todo o Brasil. eleitas pela base. Vamos cobrar Os comerciários do Estado de incansavelmente os patrões! Leia mais na última página São Paulo exigem respeito às

Diretores e ativistas do Sindicato percorreram os locais de trabalho com urnas onde a categoria votou as reivindicações da pauta. Essa pauta foi aprovada e referendada dia 21 de julho na assembleia geral, em nossa sede. PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES • Reajuste pelo INPC + Aumento real • Vale-refeição ou Alimentação • Cesta básica • PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) • Saúde e segurança do trabalhador • Valorização do Piso da categoria em 20%

Comerciária vota e elege itens da pauta


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Luta salarial unificada

PATAH E MOTTA CONDUZEM CAMPANHA E NEGOCIAÇÕES

A luta salarial une e mobiliza as lideranças da categoria. Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da UGT, e Luiz Carlos Motta, presidente da Fecomerciários, estão fortemente engajados na campanha. Eles vão negociar com o setor patronal a pauta de reivindicações da categoria por ganhos salariais e trabalho decente. A unidade das entidades sindicais é muito importante. Primeiro, aproxima ainda mais as entidaMotta e Patah numa das entregas de pauta na FecomercioSP, que é a entidade patronal des. Segundo, reforça a confiança da base em seus dirigentes. da pauta de reivindicações – e se busca defender o interesse economia. Comerciário também Terceiro, faz ver ao patrão que lutarão por seu atendimento. da categoria comerciária. é consumidor. Elevar a massa as direções sindicais, em todo o Luta, pressão, diálogo, negoO aumento no poder aquisi- salarial terá impacto positivo no Estado, estão unidas em torno ciação – isso é legítimo quando tivo dos trabalhadores ajuda a mercado interno.

UGT APOIA NOSSAS REIVINDICAÇÕES A direção nacional da União Geral dos Trabalhadores expressa seu apoio às lutas comerciárias. Uma das maiores Centrais brasileiras, a UGT mobiliza Sindicatos filiados para o apoio unitário à nossa campanha. Para a Central, a campanha salarial dos 2,7 milhões de comerciários paulistas tem reflexo nas demais negociações

coletivas da nossa e de outras categorias, por todo o Brasil. Segundo a UGT, após conseguir a regulamentação da profissão, em 2013, os comerciários têm tudo pra avançar por meio da melhora salarial, ampliação dos direitos e novas conquistas. A massa salarial dos 12 milhões de comerciários brasileiros tem peso na economia nacional.

Sua elevação ajudará a fazer girar a roda dos negócios. Trabalhador mobilizado, campanha salarial forte, entidades de classe atuantes e ganhos reais são o remédio contra a recessão e as políticas neoliberais que o governo tenta impor à Nação.

UGT - Saiba mais sobre a Central. Acesse o site www.ugt.org.br

VOZ COMERCIÁRIA EDIÇÃO ESPECIAL - Sindicato dos Comerciários de São Paulo. Rua Formosa, 99, Centro, CEP 01049-000, São Paulo, SP. Telefone 2121.5900. Site: www.comerciarios.org.br E-mail: sindicato@comerciarios.org.br Presidente: Ricardo Patah. Fotos: Fabio Mendes. Responsável: Mauro Ramos (MTb 11.875). Produção: Agência Sindical. Textos e edição: João Franzin. Setembro de 2015. Tiragem: 100 mil exemplares.

CATEGORIAS-IRMÃS CHEGAM JUNTO! União faz a força da classe trabalhadora. Unidade de ação é como essa força se expressa e exerce seu papel classista. Os comerciários não travam sozinhos a luta salarial. Diversos Sindicatos com data-base em setembro e outubro vêm se somar à nossa campanha salarial. Esse espírito unitário, e solidário, reafirma o senso coletivo que norteia as categorias profissionais. Obrigado, companheiros! Juntos somos ainda mais fortes.


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Avaliação do Dieese

PODER DE COMPRA DOS SALÁRIOS AQUECE ECONOMIA E NEGÓCIOS 10,9 9,7

Volume de vendas

9,1

8,4

7,6 6,0

6,7

5,9 5,0

2008

2009

-0,2

2010

2011

2012

2,7

2013

2,2 0,1

1,0 0,8

2014

2015

GRÁFICO MOSTRA - Comércio sempre lucra acima do crescimento do PIB Nos últimos 12 anos, o Brasil cresceu. E o comércio viveu um dos seus melhores ciclos, bateu recordes nas vendas de eletrodomésticos, carros, material de construção e outros bens. Isso tem explicação. Diego Romano, técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no Sindicato, diz: “Os ganhos salariais das categorias,

o aumento real no salário mínimo e a ampliação do crédito deram forte impulso aos negócios no comércio em todo o Brasil”. Programas como o BolsaFamília também ajudaram. “O dinheiro desse tipo de programa compra alimentos e outros bens essenciais”, afirma Diego. ISENÇÕES - Mas o comércio obteve outros ganhos, diretos e indiretos. Por exemplo, a deso-

neração na folha de pagamentos, a partir de julho de 2012. Diego também menciona as isenções de IPI para carros, que estimularam as vendas de veículos. CUSTOS - O setor patronal sempre busca baixar custos. O problema é que, pra isso, aumenta a rotatividade: ou seja, manda embora, trabalha com menos gente ou contrata novos empregados pagando salário mais baixo.

Participe da campanha pelo WhatsApp do Sindicato Se informe

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Salário não pressiona inflação

4,3

3,9 1,8

2007

PIB (Produto Interno Bruto)

Divulgue a pauta de reivindicações

(11) 99144.6564

Silvestre: ganho aquece economia

Alguns patrões negam até repor as perdas da inflação. “Toda vez que há dificuldade econômica, é assim. Tentam reduzir salário e emprego”, critica o coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre Prado. É errado. O que ajuda é aumentar o poder aquisitivo. “Não dar aumento implica menos consumo, menos renda, menos circulação de capital”, diz Silvestre. Salário gera inflação? “Os salários não têm pressionado a inflação. O aumento real é uma forma de aquecer os negócios”, ele explica. MÍNIMO - Nos últimos 10 anos, 66% da queda da desigualdade no Brasil ocorreu graças à política de aumento real do salário mínimo.

A CRISE ATUAL NÃO É CULPA NOSSA! Por que o trabalhador teria de pagar por ela?!


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AGORA, É COM OS PATRÕES E NÓS VAMOS COBRAR!

Entrega da pauta dia 23 reforçará pressão da categoria

21 DE JULHO - Em assembleia no Sindicato, presidente Ricardo Patah põe em votação a pauta de reivindicações dos comerciários

O Brasil já teve lei que garantia a reposição da inflação na data-base das categorias. Isso acabou no governo FHC. Hoje, toda campanha salarial

começa do zero. Todo centavo conquistado dependerá do poder de pressão da categoria. O Sindicato faz a parte que nos cabe: mobiliza o trabalhador;

ativa a militância; articula o jurídico e as assessorias; reforça a comunicação; e procura chegar com poder de pressão à mesa de negociação com os patrões.

Fácil não é e nunca foi. Mas só tem uma saída: ir à luta e defender nossos interesses. Participe da campanha salarial. A luta é coletiva!

UNIÃO E MOBILIZAÇÃO FAZEM CAMPANHA FORTE! As campanhas salariais comerciárias têm a marca da participação. Esta não é diferente. A categoria votou em urnas nos locais de trabalho e depois a assembleia referendou as reivindicações. Nossos diretores estão na base entregando boletim e fortalecendo a mobilização. Participe. Essa luta é de todos nós!

MOBILIZAÇÃO - Diretor Josimar entrega boletim na base. Fotos: trabalhadores de várias lojas votam e elegem reivindicações


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