VISITA DO MÊS A cada mês, uma nova visita é acrescentada ao programa, alargando o leque de possibilidades de descoberta da cidade. Obras literárias, eixos urbanos, bairros antigos, arquitetura ou episódios da história da cidade são alguns dos temas.
OUTUBRO DE XABREGAS AO BEATO 7, 14, 24, 28 OUT; 11 NOV | 7 JAN; 29 FEV; 16 MAR; 5 ABR; 3, 31 MAI
MAIO O BAIRRO ALTO 4, 7, 12, 19 MAI; 15 JUN
O Bairro Alto nasceu em 1513 em consequência do crescimento da cidade. A malha ortogonal e as ruas largas representavam uma evolução urbanística, condizente com novos hábitos e comportamentos. No século XVII, surgem os palácios fidalgos e os novos conventos dos Jesuítas e dos Paulistas. O terramoto de 1755, pouco afetou o bairro e a grande transformação deu-se no século seguinte, com a instalação da Imprensa. Neste itinerário, percorrem-se as principais ruas, visitam-se igrejas e contam-se histórias dos personagens que marcaram este bairro.
JUNHO LA BELLE ÉPOQUE E OS FRANCESISMOS ALFACINHAS 16, 22, 25, 29 JUN; 7 JUL
A zona oriental de Lisboa teve quintas, hortas e pomares. Teve palácios de reis e nobres. E, no século XIX, fábricas, armazéns e vilas operárias. Tem, ainda hoje, silos de cereais e o que foi o abastecimento e padaria do Exército. Abundam os conventos e igrejas, majestosos e importantes, todos eles com história. Aqui chegava o carro elétrico, daqui partiu o primeiro comboio e daqui se continua a vê-los passar.
SET ‘15 A JUL‘16
NOVEMBRO A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE LISBOA 3, 7, 11, 19 NOV | 13 JAN; 17 FEV; 15 MAR; 17 MAI; 21 JUN
Elevada a município na época romana e gerida a partir da alcáçova do Castelo pelo alcaide mouro, a cidade recebeu foral no reinado de D. Afonso Henriques, em 1179. O governo municipal fazia-se no adro da Sé. No século XIV, a Câmara passou a reunir junto à Igreja de Santo António, até à divisão eclesiástica da cidade no século XVIII. Entre 1717 e 1741, existiu uma segunda Câmara, junto ao Hospital Real de Todos os Santos. Após o Terramoto de 1755, é projetado um novo edifício dos Paços do Concelho no local onde ainda hoje se mantém.
ITINERÁRIOS DE LISBOA O programa de itinerários da Câmara Municipal de Lisboa percorre as ruas da cidade mostrando o seu riquíssimo património, revelando a sua história, os episódios marcantes e destacando os seus protagonistas. Nos próximos meses, entre setembro de 2015 e julho de 2016, cerca de 40 percursos oferecem igual número de olhares sobre Lisboa. A oferta estrutura-se em quatro núcleos – HISTÓRIAS DA CIDADE, ESCRITORES DA CIDADE, EFEMÉRIDES e VISITA DO MÊS –, que acrescenta mensalmente uma nova proposta ao catálogo. Aceite o convite e venha descobrir a cidade pelo seu próprio pé.
A Belle Époque marca a viragem do século XIX para o século XX. As modas de Paris deslumbram a burguesia endinheirada. Enchem-se os teatros e os cafés do Chiado, passeia-se pela Avenida da Liberdade, ensaiam-se modos de vida afrancesados. O contraste com os arredores da cidade é abissal, habitados por uma população pobre e iletrada. Este percurso retrata uma cidade que quer acompanhar o progresso europeu mas que se debate com o atraso em que ainda está mergulhada.
Como marcar As marcações podem ser feitas: Presencialmente: Nas instalações da Direção Municipal de Cultura, no Palácio do Machadinho, Rua do Machadinho, 20 De segunda a sexta-feira, das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 16h30. Por telefone e e-mail: 218 170 900 / lisboa.cultural@cm-lisboa.pt
Tabela de preços Bilhete simples | € 3.69 Bilhete duplo | € 6.15 Voucher 10 Visitas | € 24.60 IVA incluído
Mais informações em: itinerariosdelisboa.blogspot.pt O programa pode sofrer alterações
LISBOA HEBRAICA 3, 27 OUT; 10 NOV | 18 FEV; 8 MAR; 21 ABR
A presença judaica em Lisboa é anterior à reconquista da cidade por D. Afonso Henriques. Ao longo dos séculos, os judeus foram sendo tolerados, integrados, perseguidos ou banidos ao sabor das vontades da Igreja e dos monarcas. Das três principais judiarias referenciadas pelos cronistas da cidade, resta apenas um vestígio toponímico: a Rua da Judiaria, em Alfama. Este percurso evoca a presença hebraica e a sua importância no desenvolvimento da cidade.
24 SET; 14 OUT; 17 NOV | 7 JAN; 3 FEV; 12 MAR; 13 ABR
HISTÓRIAS DA CIDADE Elaborados a partir de temas como Lisboa Hebraica, o Aterro da Boavista, Lisboa Operária ou Lisboa Maçónica, entre tantos outros, os Itinerários de Lisboa contam a história e estórias da cidade, percorrem a sua vida quotidiana, o património edificado, as ruas e paisagens urbanas.
O ATERRO DA BOAVISTA
6, 14, 23, 29 JAN; 25 FEV; 4, 17 MAR; 5, 29 ABR; 13, 21 MAI
2 OUT | 29 JAN; 6 MAI
Lisboa é uma cidade cheia de surpresas e convida a passeios únicos. O percurso tem início no Cemitério dos Prazeres onde existiu uma quinta e depois a Ermida com a invocação de Nossa Senhora dos Prazeres, local onde em tempos se fizeram arraiais e feiras. Passa pelo Palácio das Necessidades, onde se erguia no séc. XVII a Ermida de Nossa Senhora das Necessidades, que teve como devotos D. Pedro II e D. João V. Este é um local com história, lendas, tradições e vivências realengas.
O aterro, iniciado em 1855, é uma das maiores obras públicas portuguesas do século XIX. Ligou o Cais do Sodré a Alcântara, conquistando terrenos ao rio Tejo, e permitiu sanear uma área da cidade muito castigada pela pressão populacional e foco de propagação de doenças. Nesta visita, fala-se das ligações portuárias, do caminho de ferro e da zona de enseada limitada pela praia e pelo caminho (atual Rua da Boavista) que se iniciava no Largo de São Paulo até ao atual Cais do Tojo, seguindo para ocidente pela calçada Marquês de Abrantes.
FEVEREIRO LISBOA DE CAMILO CASTELO BRANCO
O BAIRRO DO AREEIRO
4, 6, 16, 24 FEV; 31 MAR; 28 ABR; 17 JUN; 6 JUL
16 OUT | 15 JAN; 29 ABR
Na tranquilidade política do Estado Novo, a cidade evolui num eixo recente, paralelo às Avenidas Novas. Este percurso, entre o Bairro do Areeiro e o Bairro das Estacas, fala de um pedaço da história recente da cidade, convidando à descoberta de um património arquitetónico moderno, de uma era e de uma forma de estar urbanas, entretanto, a desaparecer.
A Maçonaria é uma das mais comentadas, respeitadas, atacadas e polémicas ordens iniciáticas da História. Contrapoder da influência religiosa, afirmando a primazia do Homem, a Maçonaria veio a desempenhar um papel decisivo em acontecimentos marcantes na Europa e, em particular, em Portugal, cujos contornos estão bastante documentados. Este itinerário pretende revisitar alguns dos factos conhecidos pelos não iniciados e a simbologia maçónica que pontua a cidade, à vista de todos mas nem sempre reconhecível.
A MÃE DE ÁGUA E OS CHAFARIZES DE LISBOA 6, 30 OUT | 26 FEV; 30 MAR; 27 ABR; 25 MAI; 30 JUN
Em 1731, de forma a responder ao problema da escassez de água em Lisboa, o rei D. João V decretou a construção do Aqueduto das Águas Livres, uma obra pública e monumental que implicou a construção de chafarizes, reveladores de novas praças e largos na cidade. Um itinerário a começar na Mãe de Água das Amoreiras e a terminar no Chafariz da Esperança.
LISBOA MEDIEVAL 8, 21 OUT; 12 NOV | 19 JAN; 7 ABR; 5 MAI
À queda do Império Romano do Ocidente sucede-se a época que se convencionou chamar de Idade Média, entre os séculos V e XV, e que terminou no reencontro com a cultura clássica, no Renascimento e no Iluminismo. Neste período, a cidade e a organização social sofreram grandes transformações. Lisboa destacava-se no panorama medieval português como a cidade do rei e do bispo, a cidade do concelho e a cidade mercantil por excelência. Era a maior urbe do reino e uma cidade europeia de tamanho médio. Propõe-se uma viagem no tempo à Lisboa medieval.
LISBOA OPERÁRIA. NOS ALVORES DA CONTEMPORANEIDADE
MARÇO POÇO DO BISPO E MARVILA ANTIGA
A CERCA FERNANDINA
9, 19, 22, 30 MAR; 12 ABR; 10, 18 MAI; 14 JUN
1, 23 OUT | 28 JAN; 1 MAR; 6 ABR
Marvila e Poço do Bispo ficam na zona oriental de Lisboa, território ainda em transformação. Da ocupação industrial do final do século XIX, há pátios, vilas e vestígios de antigas fábricas. Há também o magnífico edifício de Norte Júnior, construído em 1910 para a sociedade Abel Pereira da Fonseca, a “catedral do vinho”, como era conhecido. E depois há traços rurais ainda não apagados, palácios e igrejas de outros tempos como a matriz, datada do século XVII e o Mar da Palha com os seus cais.
Entre 1373 e 1375 o rei D. Fernando manda erguer uma nova muralha defensiva com o objetivo de defender a cidade das guerras com Castela. Com 77 torres, 38 portas e 6,5 Km de extensão, a nova muralha delimitava um espaço que abrangia o Chiado, a Rua do Alecrim, a baixa pombalina até ao Rossio, a colina de Santana, o Martim Moniz, o morro da Graça, o mosteiro de São Vicente de Fora, Alfama e as Tercenas. Neste itinerário percorre-se um troço da muralha, os seus vestígios e as histórias que marcaram a sua construção.
A antiga cadeia do Aljube albergou, desde o início do séc. XX, uma numerosa população prisional feminina. A partir de 1928, a Ditadura Militar alojou aí os presos políticos, na sua maioria, operários vindos das zonas industriais da Grande Lisboa. A visita aos bairros populares do Castelo, da Mouraria, da Alfama e da Graça, pretende identificar as marcas dessa vida operária e os locais onde se desenvolvia o trabalho duro da era pré-tecnológica. Percurso integrado na série Visitar Lisboa a partir do Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
ABRIL LISBOA DE RAFAEL BORDALO PINHEIRO
CONHECER A ARTE URBANA
LOJAS DE TRADIÇÃO DA BAIXA
8, 12, 20, 30 ABR; 15 JUN
19 OUT; 23 NOV (TARDE: 15H)
15 SET; 13 OUT; 3 NOV | 12 JAN; 16 FEV; 18 MAI
Rafael Bordalo Pinheiro nasceu em Lisboa e cresceu num ambiente ligado à arte e à literatura. Fundou várias publicações e criou, em 1872, a primeira história aos quadradinhos portuguesa. Autor de várias figuras tipo, inspiradas na vida política e social, foi com a Lanterna Mágica (1875), onde apareceu o Zé Povinho, que alcançou a fama, quer nos meios intelectuais quer nos meios populares. Desenhador e ilustrador de uma vasta obra, caricaturista político e social, jornalista e ceramista, morreu em Lisboa no Largo que recebeu o seu nome.
Percurso que permite conhecer a Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa e o trabalho que desenvolve no âmbito da sensibilização para a proteção e salvaguarda do Património Cultural. Depois de uma breve contextualização histórica dos graffiti e da street art, segue-se a visita a algumas das peças de arte urbana mais emblemáticas da cidade, realizadas no âmbito de diferentes projetos, tanto por artistas nacionais como internacionais, com escalas diversas e utilizando suportes distintos.
A Baixa é, desde tempos imemoriais, o centro mercantil de Lisboa. A reconstrução pombalina veio organizar e reconfigurar o traçado medieval labiríntico que a caracterizava mas, no entanto, manteve alguma da toponímia ligada a mesteres e ofícios que ainda hoje subsistem. Neste percurso, visitamos as lojas antigas e mais tradicionais, que evocam as múltiplas atividades comerciais que aqui existiram e as que se mantêm.
INFORMAÇÕES Participar nos Itinerários de Lisboa Os Itinerários de Lisboa realizam-se de terça a sábado (terça a sexta às 10h, sábado às 10h30), têm uma duração média de 2 horas e realizam-se com um mínimo de 10 pessoas e um máximo de 30. É necessária marcação prévia.
Chamavam-lhe o Sítio da Junqueira em virtude dos juncos que cresciam com abundância no local, conhecido também como a foz do Rio Seco. Esta zona ribeirinha e aprazível foi muito procurada pelos fidalgos. Ao longo da atual Rua da Junqueira ergueram-se palácios e quintas que lhe deram um cunho aristocrático, muitos dos quais subsistem até hoje. Este itinerário é uma oportunidade de conhecer o Palácio dos Condes da Ponte, o Palácio Burnay, o Palácio Pessanha, o Palácio da Ega e muitos outros.
LISBOA MAÇÓNICA
JANEIRO LISBOA ENTRE OS PRAZERES E AS NECESSIDADES
Um dos mais importantes escritores portugueses, Camilo Castelo Branco, nasceu em Lisboa, em 1825. Ingressou na Escola Médico-Cirúrgica do Porto mas não chegou a terminar o curso. A sua obra literária abarca géneros tão distintos como o romance, o teatro, o ensaio, o folhetim. A sua vida, tão intensa como a de muitos personagens dos seus romances, teve um desfecho trágico: doente, cego e sem esperança de recuperação, suicidou-se no dia 1 de junho de 1890.
JUNQUEIRA PALACIANA 13, 29 OUT; 21 NOV | 23 FEV; 31 MAR
12 MAR; 14 MAI