Agrupamento de Escolas de Rates
Relatório da Avaliação Interna
Julho 2012
Avaliação Interna
“A avaliação deve servir para corrigir situações problemáticas, mas deve servir igualmente para identificar inovações e boas práticas.”
Jorge Sampaio, Presidente da República por ocasião da abertura do Seminário “Avaliação e Acreditação”, Lisboa, em 30 de novembro de 2001
Agrupamento de Escolas de Rates 2
Avaliação Interna
ÍNDICE
Índice de Figuras
5
Índice de Tabelas
6
Índice de Siglas
8
1. Introdução
9
2. Desenvolvimento do Processo
10
2.1. Equipa de Avaliação Interna
10
2.2. Objetivos da Equipa da Avaliação Interna
11
2.3. Funções da Equipa da Avaliação Interna
11
2.4. Metodologia/Etapas do trabalho
12
3. Caracterização do Agrupamento
13
3.1. Enquadramento no Concelho e nas Freguesias
13
3. 2. Recursos
14
3. 3. Pessoal Docente
17
3. 4. Pessoal Não Docente
17
3. 5. Alunos
17
4. Modelo CAF
19
4.1. Análise dos pontos fortes e aspetos a melhorar, de acordo com cada um dos critérios da CAF
21
4.2.Planos de Ação de Melhoria
42
4.3. Relatórios dos Planos de Ação de Melhoria
51
5. Projeto Educativo do Agrupamento
58
6. Apresentação e Discussão dos Resultados
59
6.1. Resultados escolares
59
6.1.1. Ano letivo 2011/2012
59
6.1.2. Evolução dos resultados ao longo dos últimos três anos
82
6.1.3. Planos de recuperação / Planos de acompanhamento
84
6.1.4. Testes Intermédios/Avaliação Aferida / Provas de Exame
86
Agrupamento de Escolas de Rates 3
Avaliação Interna
6.1.5. Apoio Educativo
93
6.1.6. Quadro de excelência
95
6.1.7. Participações disciplinares
95
6.1.8. Participação dos encarregados de educação
96
6.2. Articulação Curricular
97
6.3. Biblioteca Escolar
98
6.4. Plano Anual de Atividades
102
6.4.1. Grau de execução das atividades
102
6.5. Clubes
107
6.6. Projetos
114
6.7 Novos Programas de Matemática
130
6.8. Gabinete de Apoio ao Aluno
131
6.9. Cursos de Educação e Formação
131
6.10. Cursos de Educação e Formação de Adultos
133
6.11. Centro Novas Oportunidades
135
6.12. Parcerias com entidades externas
138
6.13. Cumprimento da escolaridade obrigatória / Prosseguimento de estudos
138
7. Conclusões
140
Referências Bibliográficas
142
Anexos
143
Anexo I – Questionários CAF
144
Anexo II - Questionários
249
Anexo III – Relatório de autoavaliação da Biblioteca Escolar
265
Agrupamento de Escolas de Rates 4
Avaliação Interna
ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Freguesia de S. Pedro de Rates (Fonte: Carta Educativa da Póvoa de Varzim, 2007).
14
Figura 2 – Esquema organizativo do estudo e da metodologia aplicada.
19
Figura 3 – Estrutura da CAF – Critérios e Subcritérios
20
Figura 4 – Resultados por critérios das Grelhas de Auto-avaliação
21
Figura 5 – Esquema dos Planos de Ação de Melhoria.
42
Figura 6 – Atividades do PAA.
103
Figura 7 – Tipos de atividades
103
Figura 8 – Proponentes
104
Figura 9 – Propostas por Grupo Disciplinar
104
Figura 10 – Objetivos gerais do PEA.
105
Figura 11 – Participação dos alunos
106
Figura 12 – Avaliação das atividades
106
Agrupamento de Escolas de Rates 5
Avaliação Interna
ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 – Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento
13
Tabela 2 – Caracterização dos Espaços dos JI/ EB 1 do Agrupamento
14
Tabela 3 – Caracterização da tipologia da Escola Básica de Rates
15
Tabela 4 – Caracterização dos espaços da Escola Básica de Rates
16
Tabela 5 – Distribuição do pessoal docente no Agrupamento
17
Tabela 6 – Distribuição do pessoal não docente no Agrupamento
17
Tabela 7 – Distribuição dos alunos no Agrupamento
17
Tabela 8 – Distribuição dos alunos do Agrupamento pelas freguesias
18
Tabela 9 – Distribuição dos alunos com ASE no Agrupamento
18
Tabela 10 – Distribuição dos alunos com NEE no Agrupamento
18
Tabela 11 – Avaliação do 1º Ciclo – Português
59
Tabela 12 – Avaliação do 1º Ciclo – Matemática
60
Tabela 13 – Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio
60
Tabela 14 – Taxas de sucesso – 2º Ciclo
62
Tabela 15 – Taxas de sucesso – 3º Ciclo
62
Tabela 16 – Avaliação do 1º Ciclo – Português
67
Tabela 17 – Avaliação do 1º Ciclo – Matemática
67
Tabela 18 – Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio
68
Tabela 19 – Taxas de sucesso – 2º Ciclo
69
Tabela 20 – Taxas de sucesso – 3º Ciclo
69
Tabela 21 – Avaliação do 1º Ciclo – Português
74
Tabela 22 – Avaliação do 1º Ciclo – Matemática
75
Tabela 23 – Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio
75
Tabela 24 – Taxas de sucesso – 2º Ciclo
77
Tabela 25 – Taxas de sucesso – 3º Ciclo
78 Agrupamento de Escolas de Rates 6
Avaliação Interna
Tabela 26 – Média das turmas
81
Tabela 27 – Evolução dos resultados no 2º ciclo
82
Tabela 28 – Evolução dos resultados no 3º ciclo
83
Tabela 29 – Taxa de retenção
84
Tabela 30 – Planos de Recuperação/Acompanhamento
84
Tabela 31 – Taxa de Planos de recuperação/Acompanhamento
86
Tabela 32 – Evolução dos resultados das provas de aferição de Português no 1º ciclo
89
Tabela 33 – Evolução dos resultados das provas de aferição de Matemática no 1º ciclo
90
Tabela 34 – Evolução dos resultados positivos das provas de exame de Matemática
91
Tabela 35 – Evolução dos resultados positivos das provas de exame de Português
93
Tabela 36 – Apoio Pedagógico
94
Tabela 37 – Quadro de Excelência
95
Tabela 38 – Participações disciplinares
96
Tabela 39 – Participações dos Encarregados de Educação
97
Tabela 40 – Constituição das turmas dos cursos EFA
134
Tabela 41 – Média de idade dos formandos
134
Tabela 42 – Prosseguimento de estudos
139
Agrupamento de Escolas de Rates 7
Avaliação Interna
ÍNDICE DE SIGLAS AECs
Atividades Extra Curriculares
APA
Apoio Pedagógico Acrescido
AVER
Agrupamento Vertical de Escolas de Rates
BE
Biblioteca Escolar
CAF
Estrutura Comum de Avaliação
CEF
Curso de Educação e Formação
CEL
Conhecimento Explícito da Língua
CNO
Centro Novas Oportunidades
CP
Conselho Pedagógico
DGIDC
Direção Geral de Educação
EAI
Equipa de Avaliação Interna
EB1
Escola Básica do 1º Ciclo
EFA
Educação e Formação de Adultos
GAA
Gabinete de Apoio ao Aluno
IGE
Inspeção Geral de Educação
JI
Jardim de Infância
MABE
Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares
NEE
Necessidades Educativas Especiais
PAA
Plano Anual de Atividades
PAM
Plano de Ação de Melhoria
PEA
Projeto Educativo do Agrupamento
PNL
Plano Nacional de Leitura
POPH
Programa Operacional de Potencial Humano
TIC
Tecnologias de Informação e Comunicação
UCCPVZ
Unidade de Cuidados na Comunidade da Póvoa de Varzim
Agrupamento de Escolas de Rates 8
Avaliação Interna
1. Introdução Este relatório pretende dar a conhecer o trabalho desenvolvido pela equipa de avaliação interna do Agrupamento (EAI) ao longo do ano letivo 2011-2012. Avaliar implica observar, ponderar, decidir com base em critérios previamente definidos, classificar, quantas vezes hierarquizar o que por si só não pode ser escalonado. Mas avaliar implica também rever estratégias, questionar processos, instrumentos, atitudes. A avaliação só faz sentido enquanto encarada como processo partilhado, dinâmico, que vise a melhoria. Sem avaliação não pode haver verdadeira tomada de consciência do que se faz, de como se faz, do que se pode fazer, do que se quer fazer. Com este trabalho pretendemos dar continuidade ao projeto iniciado anteriormente. Continuamos com a ideia de não ter a ilusão da facilidade. O uso de técnicas de investigação não é fácil e a sua apreensão não é imediata. Também não temos a ilusão de ser neutros, fazemos muitas opções, desde as metodologias, campos de estudo e temos a noção que todas as decisões tomadas geram efeitos e marcam a forma de conhecimento. Temos noção que as conclusões aqui apresentadas têm efeitos nas práticas quotidianas da escola. Foi nesta perspectiva que se elaborou o presente relatório com dados estatísticos, gráficos e conclusões que pareceram ser as mais pertinentes à equipa de avaliação interna e que deverão ser motivo de reflexão nas diversas estruturas educativas. Paralelamente a este processo de reflexão interna, a Lei nº 31/2002 , no seu artigo 8º clarifica o papel da avaliação externa, “a realizar no plano nacional ou por área educativa, em termos gerais ou em termos especializados”. A equipa que realizou este relatório entendeu que, tal como a lei o determinava, a avaliação interna e a externa tinham que ter enfoques semelhantes e que a experiência e as orientações dadas pela Inspeção Geral de Educação (IGE) poderiam ser âncoras num mar de visões diversas.
Agrupamento de Escolas de Rates 9
Avaliação Interna
2. Desenvolvimento do Processo
2.1 Equipa da Avaliação Interna
A EAI foi criada por nomeação do Diretor do Agrupamento, no ano letivo 2008/2009. A composição dessa equipa, no ano letivo 2011/2012 foi a seguinte:
Equipa da Avaliação Interna
Ana Paula Costa – Coordenadora - Docente do 3º ciclo (Grupo 520) Manuela Nogueira – Educadora de Infância (Grupo 100) António Moura – Coordenador Projetos – Docente 2º ciclo (Grupo 200) Isabel Silva – Coordenadora BCR - Docente 2º ciclo (Grupo 210) Gorete Craveiro – Docente 1º ciclo (Grupo 110) Paula Sousa – Docente 3º ciclo (Grupo 500) Fernando Silva – Coordenador do PTE - Docente 3º ciclo (Grupo 550) Mª José Brandão – Coordenadora dos Assistentes Operacionais Arminda Matias – Representante dos Assistentes Administrativos Avelino Paulo Marques – Representante dos Pais/Enc. de Educação
Agrupamento de Escolas de Rates 10
Avaliação Interna
2.2 Objetivos da Equipa da Avaliação Interna Identificar das Ações de Melhoria; Elaborar do Plano de Ações de Melhoria (PAM); Implementar os PAM; Iniciar o processo para aplicação da Framework; Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa para a participação ativa no processo educativo, valorizando o seu papel neste processo;
Promover u m a c u l t u r a d e m e l h o r i a c o n t i n u a d a d a o r g a n i z a ç ã o , d o
f u n c i o n a m e n t o e d o s resultados da escola, bem como do Projeto Educativo do Agrupamento (PEA);
Contribuir para a credibilidade do desempenho da escola;
Ser um instrumento de reflexão e de debate.
2.3 Funções da Equipa da Avaliação Interna
Planear t od o o p r oc es s o de a va l i a çã o i n t e r n a da e s co l a ( const r ução
d e r ef er e nc i a is , de instrumentos de recolha de informação,…);
Recolher e tratar a informação necessária a uma reconstrução crítica da
realidade escolar presente na escola (observação, análise de documentos;
Apresentar os resultados da avaliação interna (elaboração do relatório final,
promoção da reflexão sobre os resultados alcançados, …).
Agrupamento de Escolas de Rates 11
Avaliação Interna
2.4 Metodologia / Etapas do trabalho Na sequência do trabalho desenvolvido nos anos letivos anteriores, começou por se divulgar à comunidade, no presente ano, o relatório final relativo ao ano letivo 2010/ 2011. Foram definidos como objetivos para o presente ano proceder à identificação das Ações de Melhoria e à implementação das mesmas e da Framework. Numa primeira fase, a equipa debruçou-se sobre as Ações de Melhoria. O PAM resulta do relatório da auto-avaliação, baseando-se em evidências e dados provenientes da própria escola e na perspetiva da comunidade escolar. Foram delineadas as seguintes etapas: - Identificação das ações; - Enquadramento estratégico das ações; - Priorização das ações; - Elaboração dos Planos; - Designação dos coordenadores. Designados os coordenadores responsáveis pela implementação das ações de melhoria definidas para este ano, cada um escolheu os elementos para formar o grupo e iniciou o processo. Estes grupos vão dando conta do desenrolar da ação com apresentação de relatórios periódicos. Em simultâneo, e uma vez que nenhuma das ações de melhoria visava diretamente o desempenho pedagógico, entendeu-se ser útil implementar a Framework, monitorização da Escola ao nível do desempenho pedagógico e eficácia da aplicação de medidas emanadas do Conselho Pedagógico (CP) e Direção. Nesse sentido, a equipa começou por analisar os indicadores fornecidos pela Anotherstep e fazer uma primeira seleção que foi alvo de segunda análise e sujeita a uma escolha mais restrita nos diversos departamentos. Feito o cruzamento das escolhas dos departamentos, a equipa da avaliação interna selecionou os 20 indicadores finais que foram remetidos à Anotherstep. Aplicação da Framework não foi possível este ano, mas será em 2012/2013.
Agrupamento de Escolas de Rates 12
Avaliação Interna
3. Caracterização do Agrupamento O Agrupamento Vertical de Escolas de Rates (AVER) é constituído por onze estabelecimentos de ensino, sendo quatro jardins de infância (JI), cinco Escolas do 1º Ciclo (EB1), uma EB1/JI e a Escola Básica de Rates, sede do agrupamento. Agrega os estabelecimentos de ensino das freguesias de Rates (3), Laúndos (4) e Balasar (4).
Tabela 1 - Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento. Estabelecimento de Ensino
Escola Sede
E.B. 1 Nª. Srª. da Saúde, Laúndos E.B. 1 das Machuqueiras, Laúndos E.B. 1 da Praça, Rates E.B. 1/J. I. da Granja, Rates Agrupamento de E.B. 1 da Quinta, Balasar
Escola Básica
E.B. 1 das Fontainhas, Balasar
de Rates
Escolas de Rates J.I. de Laúndos J.I. Nª Sr.ª da Saúde, Laúndos J.I. da Cruz, Balasar J.I. das Fontainhas, Balasar
3.1 Enquadramento no Concelho e na Freguesia Os alunos deste Agrupamento pertencem a dois concelhos: Póvoa de Varzim e Barcelos. O Agrupamento abrange alunos de três freguesias da Póvoa de Varzim: S. Pedro de Rates, Laúndos e Balasar e de uma freguesia de Barcelos: Macieira de Rates. S. Pedro de Rates é uma freguesia com uma área de 13,9 km2 e uma densidade populacional de 182,68 hab/km2.
Agrupamento de Escolas de Rates 13
Avaliação Interna
Confina a norte com Laúndos (Póvoa de Varzim) e Paradela (Barcelos), a sul com Balasar (Póvoa de Varzim) e Arcos (Vila do Conde), a nascente com Courel e Macieira de Rates (Barcelos) e a poente com Terroso (Póvoa de Varzim) e Rio Mau (Vila do Conde).
Figura 1 - Freguesia de S. Pedro de Rates (Fonte: Carta Educativa da Póvoa de Varzim, 2007).
3.2 Recursos As características da maioria dos edifícios escolares deste agrupamento JI e as EB1 são as que se apresentam na tabela 2.
Tabela 2 - Caracterização dos Espaços dos JI/ EB 1 do Agrupamento. Freguesias
Laúndos
Níveis
Jardins
1º Ciclo
1º Ciclo
Praça
Granja
4
1
Quinta
2
1
EB1/JI
Fontainhas
2
Cruz
1
1º Ciclo
Fontainhas
2
Machuqueiras
1
Rates
Jardins
Nª Srª da Saúde
Laúndos
Espaços
Salas de aulas
Nª Srª da Saúde
Designação
Pisos
Balasar
2
1
2
2
4
4
3
4
Agrupamento de Escolas de Rates 14
Avaliação Interna Salas dos Professores Sala de Atividades Sala de Prolongamento
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
Polivalente Arrecadações Refeitório / Cozinha
1 1
1
1
1
Logradouro Coberto Logradouro Descoberto
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Wc Alunos
2
4
5
2
2
1
2
1
3
2
Wc Professores
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
Campo de Jogos
1
As características de construção e funcionamento da maioria dos edifícios escolares deste agrupamento (JI e EB1), evidenciam grandes preocupações funcionais e estruturais. O apetrechamento de materiais didáticos e audiovisuais das EB1, JI e Escola Básica de Rates - Sede tem-se efetivado de acordo com a ação estratégica da autarquia e orçamento da escola.
Tabela 3 - Caracterização da tipologia da Escola Básica de Rates. Tipo de Construção Civil
Nº de Blocos Pavilhão Desportivo
4
Nº de Pisos
Bloco A
Bloco B
Bloco C
Polivalente
2
2
2
1
2
Agrupamento de Escolas de Rates 15
Avaliação Interna Tabela 4 - Caracterização dos espaços da Escola Básica de Rates. Designação
Bloco A
Sala de Professores/Trabalho
2
Secretaria
1
Direção executiva
1
PBX
1
WC
2
Gabinete Apoio ao Aluno
1
Sala de arrumações
1
SASE
1
Sala TIC
1
Biblioteca
1
Sala dos Diretores de Turma
1
CNO
1
Salas de Aulas
Bloco B
Bloco C
Polivalente
2
2
2
1
1
2
11
11
Cozinha
1
Cantina
1
Bufete
1
Papelaria/Reprografia
1
Sala de Música
1
Sala dos Alunos
1
Sala do Pessoal não Docente
1
A nível de todo o agrupamento são grandes as intervenções que os vários edifícios necessitam. A escola possui 195 computadores, dos quais 18 portáteis. Do conjunto de computadores disponíveis, 14 estão atribuídos aos Serviços Administrativos e à Direção Executiva. Os restantes distribuem-se pelas salas de aula, pela Sala de Professores e Biblioteca. Contabilizam-se ainda 8 impressoras, 23 projetores multimédia, para além de 4 quadros interativos. Os estabelecimentos de ensino das EB1 e JI têm 31 computadores e 10 impressoras. Agrupamento de Escolas de Rates 16
Avaliação Interna
3.3 Pessoal Docente No ano letivo 2011/2012, no Agrupamento estiveram a lecionar 124 docentes, distribuídos de acordo com a tabela 5.
Tabela 5 - Distribuição do pessoal docente no Agrupamento. Nível de ensino
Pré-escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Número de docentes
7
29
30
54
3.4 Pessoal Não Docente No Agrupamento, no ano letivo 2011/2012 tivemos, como distribuição do pessoal não docente, a representada na tabela 6.
Tabela 6 - Distribuição do pessoal não docente no Agrupamento. Categoria
Técnicos de RVC
Número de
Assistentes Técnicos
2
elementos
6
Assistentes
Assistentes
Operacionais do 2º e
Operacionais do 1º
3º Ciclo
Ciclo
26
7
3.5 Alunos O Agrupamento foi frequentado, no presente ano letivo, por uma população de 1177 alunos, distribuídos da seguinte forma:
Tabela 7 - Distribuição dos alunos no Agrupamento. Níveis de ensino Número de elementos
Pré-escolar
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
CEF
EFA
129
369
247
331
29
31
A população escolar do Agrupamento encontrou-se distribuída de acordo com a tabela 8.
Agrupamento de Escolas de Rates 17
Avaliação Interna Tabela 8 - Distribuição dos alunos do Agrupamento pelas freguesias. Freguesia
Pré-escolar
1º Ciclo
2º e 3º Ciclo
CEF
EFA
Balasar
62
110
170
8
6
Laúndos
42
99
111
6
1
Macieira de Rates
-----
------
118
3
1
Rates
25
136
163
Outras
------
24
16
12
10 0
10
Dos alunos que frequentaram o Agrupamento, 70% beneficiaram de Ação Social Escolar (ASE), distribuindo-se de acordo com a tabela 9.
Tabela 9 - Distribuição dos alunos com ASE no Agrupamento. Níveis de ensino Número de elementos
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
CEF
189
159
216
11
De acordo com os dados do Agrupamento e nos termos do Decreto-lei nº 3/2008, temos: 39 alunos a usufruir de apoio pedagógico personalizado (alínea a); 30 alunos com adequações curriculares individuais (alínea b); 1 aluno com adequações no processo de matrícula (alínea c); 45 alunos têm adequações no processo de avaliação (alínea d) e 8 alunos possuem currículo específico individual (alínea e). Esses alunos de Necessidades Educativas Especiais (NEE) encontram-se distribuídos pelos diferentes níveis de ensino, como se apresenta na tabela 10.
Tabela 10 - Distribuição dos alunos com NEE no Agrupamento. Níveis de ensino Número de elementos
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
CEF
17
10
15
1
Agrupamento de Escolas de Rates 18
Avaliação Interna
4. Modelo CAF
A Estrutura Comum de Avaliação (Common Assessment Framework CAF) http://www.caf.dgaep.gov.pt/
é
um modelo de autoavaliação do
desempenho organizacional, especificamente desenvolvido para ajudar
as
organizações
do
as
técnicas
Gestão
da
sector público da
dos
Qualidade
países
europeus
a
aplicar
Total, melhorando o seu nível de
desempenho e de prestação de serviços. A CAF baseia-se no pressuposto de que as organizações atingem resultados excelentes
ao
nível
do
desempenho
na
perspetiva
dos
cidadãos/clientes, colaboradores e sociedade, quando têm lideranças que conduzem a estratégia, o planeamento, as pessoas, as parcerias, os recursos e os processos. A sua construção foi inspirada no Modelo de Excelência da Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade (European Foundation for Quality Management ou EFQM) e no modelo da Universidade Alemã de Ciências Administrativas, em Speyer.
Figura 2 – Esquema organizativo do estudo e da metodologia aplicada.
Agrupamento de Escolas de Rates 19
Avaliação Interna Figura 3 - Estrutura da CAF – Critérios e Subcritérios
MEIOS 1. LIDERANÇA 1.1. Dar uma orientação à organização desenvolvendo a visão, missão e valores. 1.2. Desenvolver e implementar um sistema de gestão da organização, do desempenho e da mudança. 1.3. Motivar e apoiar as pessoas da organização e servir de modelo. 1.4. Gerir as relações com os políticos e com as outras partes interessadas de forma a assegurar uma responsabilidade partilhada.
2. PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA 2.1. Obter informação relacionada com as necessidades presentes e futuras das partes interessadas. 2.2. Desenvolver, rever e atualizar o planeamento e a estratégia tendo em conta as necessidades das partes interessadas e os recursos disponíveis. 2.3. Implementar o planeamento e a estratégia em toda a organização. 2.4. Planear, implementar e rever a modernização e a inovação 3. PESSOAS 3.1. Planear, gerir e melhorar os recursos humanos de forma transparente em sintonia com o planeamento e estratégia. 3.2. Identificar, desenvolver e usar as competências das pessoas, articulando os objetivos individuais e organizacionais. 3.3 Envolver as pessoas através do diálogo e da delegação de responsabilidades.
RESULTADOS 5. PROCESSOS
6. RESULTADOS ORIENTADOS PARA OS CIDADÃOS/CLIENTES
5.1. Identificar, conceber, gerir e melhorar os processos de forma sistemática.
6.1. Resultados de avaliações da satisfação dos cidadãos/clientes.
9. RESULTADOS DO DESEMPENHO_CHAVE
9.1. Resultados externos.
6.2. Indicadores das medidas orientadas para os cidadãos/clientes. 5.2. Desenvolver e fornecer produtos e serviços orientados para os cidadãos/ /clientes.
7. RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS
9.2. Resultados internos.
7.1. Resultados das medições da satisfação e motivação das pessoas. 5.3. Inovar os processos envolvendo os cidadãos/clientes.
7.2. Indicadores de resultados relativos às pessoas.
4. PARCERIAS E RECURSOS
8. IMPACTO NA SOCIEDADE
4.1. Desenvolver e implementar relações de parceria relevantes. 4.2. Desenvolver e implementar parcerias com os cidadãos/clientes. 4.3. Gerir os recursos financeiros. 4.4. Gerir o conhecimento e a informação. 4.5. Gerir os recursos tecnológicos. 4.6. Gerir os recursos materiais.
8.1. Perceções das partes interessadas relativamente aos impactos sociais. 8.2. Indicadores de desempenho social estabelecidos pela organização.
APRENDIZAGEM E INOVAÇÃO Agrupamento de Escolas de Rates 20
4.1 - Análise dos pontos fortes e aspetos a melhorar, de acordo com cada um dos critérios da CAF Os inquéritos foram elaborados de acordo com os subcritérios da CAF, para obtermos dados fidedignos e que permitam conclusões aferidas. Os resultados de avaliação da escola através das diferentes dimensões da CAF podem ser observados na figura seguinte1:
Figura 4 – Resultados por critério das Grelhas de Autoavaliação
A análise por critério da CAF permite concluir:
Existe uma grande homogeneidade nas pontuações atribuídas pela
equipa de autoavaliação em cada um dos níveis de ensino;
Ao nível dos critérios de meios destaca-se, com as pontuações mais
elevadas, o critério 1 Liderança;
Nos critérios de resultados, apenas no critério 7 “Resultados relativos às
Pessoas” (nível de satisfação do pessoal docente e pessoal não docente) encontramos médias abaixo de 80;
De
acordo
com
as
evidências
identificadas
pela
equipa
de
autoavaliação, nos critérios de meios as ações desenvolvidas pela escola encontram1
1
A escala utilizada na grelha de autoavaliação é convertida para a escala de 0 a 100 da CAF 2006.
Agrupamento de Escolas de Rates
21
Avaliação Interna
se na fase de Ajustamento (Ação, Adaptação e Correção). Assim, realçamos a necessidade de passar para o ciclo de PDCA completo e desenvolvido, com o objetivo da comparabilidade das práticas do agrupamento com outras organizações similares;
No que diz respeito aos critérios de resultados, podemos concluir que é
visível nas evidências mobilizadas pela equipa de autoavaliação um progresso substancial nos resultados, no entanto é recomendável uma maior atenção aos resultados relativos às pessoas (nível de satisfação do pessoal docente e pessoal não docente).
Analisados os resultados globais, apresenta-se um levantamento, dos nove critérios do Modelo CAF e, para cada um deles, são mencionados os Pontos Fortes e os Aspetos a Melhorar. Neste diagnóstico é feita uma separação entre os Pontos Fortes e os Aspetos a Melhorar, sendo que os Pontos Fortes se referem aos aspetos que o Agrupamento já desempenha com qualidade e sobre os quais a satisfação da comunidade escolar é bastante positiva; por outro lado, os Aspetos a Melhorar são os aspetos em o Agrupamento ainda não conseguiu alcançar o nível desejado para obter uma maior satisfação por parte dessa mesma comunidade.
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Avaliação Interna
Critério 1: Liderança Como é que os órgãos de gestão e administração e todos os que lideram equipas atuam para: 1.1. Dar uma orientação à organização desenvolvendo a visão, missão e valores. 1.2. Desenvolver e implementar um sistema de gestão da organização, do desempenho e da mudança. 1.3. Motivar e apoiar as pessoas da organização e servir de modelo. 1.4. Gerir as relações com os políticos e com as outras partes interessadas de forma a assegurar uma responsabilidade partilhada.
Pontos Fortes:
O Conselho Geral aprova o Projeto Educativo e o Regulamento Interno, tendo em conta os diversos pareceres e interesses dos representantes da comunidade educativa (pessoal docente).
As conclusões das reuniões do Conselho Pedagógico e Conselho Geral são disponibilizadas a todos os interessados (pessoal docente).
Existe uma forte articulação entre os vários órgãos de gestão do Agrupamento (pessoal docente).
A Direcção mostra-se disponível para a resolução dos problemas do pessoal não docente (pessoal não docente).
A Direção elabora relatórios periódicos de execução do Plano Anual de Atividades, com a colaboração das pessoas envolvidas (pessoal docente).
A Direção proporciona, no âmbito da sua competência, os meios adequados para a concretização do Projeto Educativo (pessoal docente).
O Agrupamento estabelece, anualmente, metas e objetivos mensuráveis quer ao nível dos processos quer dos resultados (pessoal docente).
A Direção preocupa-se com as relações entre o pessoal não docente e os alunos (assistentes operacionais).
O chefe do pessoal é competente na forma como gere o serviço (assistentes operacionais).
A Direção cria mecanismos que permitem avaliar as necessidades e a satisfação das crianças, pais/encarregados de educação, educadores e pessoal não docente (pessoal docente).
A Direção fomenta, com a sua atuação, um ambiente de confiança e solidariedade (pessoal docente).
Agrupamento de Escolas de Rates 23
Avaliação Interna
O Conselho Pedagógico mobiliza as estruturas de orientação educativa para a promoção do sucesso escolar (pessoal docente).
A Direção está acessível, escuta e responde às pessoas, em tempo útil (assistentes operacionais).
A Direção fomenta, com a sua atuação, um ambiente de confiança e solidariedade (assistentes operacionais).
A Direção estabelece protocolos com instituições, com a autarquia e outras entidades, no sentido de promover a prevenção para a segurança e preservação do meio ambiente (pessoal docente – mas cerca de 25% não sabe ou não responde).
A Direção estabelece protocolos com instituições, com a autarquia e outras entidades, no sentido de promover a prevenção para a segurança e preservação do meio ambiente (assistentes técnicos).
Aspetos a Melhorar:
Melhorar os mecanismos de registos reveladores da resolução de problemas do Pessoal Não Docente.
Formalizar o envolvimento do Pessoal Não Docente: na resolução de problemas; nas atividades da escola; nas orientações que lhe são fornecidas.
Agrupamento de Escolas de Rates 24
Avaliação Interna
Critério 2: Planeamento e Estratégia Como é que o Agrupamento de Escolas de Rates implementa o Projeto Educativo para:
2.1. Obter informação relacionada com as necessidades presentes e futuras das partes. 2.2. Desenvolver, rever e atualizar o planeamento e a estratégia tendo em conta as necessidades das partes interessadas e os recursos disponíveis. 2.3. Implementar o planeamento e a estratégia em toda a organização. 2.4. Planear, implementar e rever a modernização e a inovação.
Pontos Fortes:
A comunidade escolar conhece o Regulamento Interno (pessoal docente).
A Escola deu a conhecer aos pais/encarregados de educação os aspectos fundamentais do Projeto Educativo e a sua articulação com o Plano Anual de Atividades (pessoal docente).
O Agrupamento analisa de forma sistemática os pontos fortes e os pontos fracos internos (pessoal docente).
O Projeto Educativo foi elaborado com base num diagnóstico/caracterização do Agrupamento, que contempla os diferentes aspetos da vida escolar e do seu desempenho (pessoal docente).
Existe uma articulação entre o Plano Anual de Atividades e o Projeto Educativo do Agrupamento (pessoal docente).
O Agrupamento acompanha o cumprimento dos objetivos estabelecidos nos documentos orientadores da vida do Agrupamento (pessoal docente).
A Direção comunica de forma clara aos funcionários os seus critérios de gestão e as suas orientações quanto aos procedimentos e tarefas (assistentes operacionais).
Sei enumerar os objetivos da Escola que são relevantes para o desenvolvimento da minha prática (assistentes operacionais).
O Projeto Educativo foi elaborado com base num diagnóstico/caracterização do Agrupamento, que contempla os diferentes aspetos da vida escolar e do seu desempenho (pessoal docente).
Existe uma articulação entre o Plano Anual de Atividades e o Projeto Educativo do Agrupamento (pessoal docente).
O Agrupamento acompanha o cumprimento dos objetivos estabelecidos nos documentos orientadores da vida do Agrupamento (pessoal docente).
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Avaliação Interna
A avaliação final de cada Plano Anual de Atividades envolve todos os participantes diretos e indiretos, servindo de correção / regulação para o Plano Anual de Atividades do ano seguinte (pessoal docente).
A comunidade escolar conhece o Projeto Educativo (pessoal docente).
Os projetos e as atividades do Plano Anual de Atividades contemplam, de modo articulado, as diferentes áreas curriculares (pessoal docente).
Estou familiarizado com os objetivos básicos do Agrupamento por forma a realizá-los nas minhas áreas de trabalho (pessoal não docente).
Os objetivos básicos que fazem parte do Planeamento e Estratégia do Agrupamento são assumidos pelo pessoal não docente (pessoal não docente).
O Projeto Educativo contempla as prioridades definidas após identificação e análise dos problemas detetados (pessoal docente).
Apresento propostas de melhorias a introduzir nas áreas da minha responsabilidade (pessoal não docente).
A Direção em articulação com o coordenador do pessoal não docente define indicadores de desempenho interno (assistentes operacionais).
Aspetos a Melhorar:
Sensibilização da comunidade educativa para o conhecimento/consulta dos documentos estruturantes do Agrupamento.
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Avaliação Interna
Critério 3: Pessoas Como é que o Agrupamento de Escolas de Rates gere os seus recursos humanos para: 3.1. Planear, gerir e melhorar os recursos humanos de forma transparente em sintonia com o planeamento e estratégia. 3.2. Identificar, desenvolver e usar as competências das pessoas, articulando os objetivos individuais e organizacionais. 3.3 Envolver as pessoas através do diálogo e da delegação de responsabilidades.
Pontos Fortes:
A Direção e o Conselho Pedagógico avaliam a eficácia das iniciativas desenvolvidas (pessoal docente).
A Direção implica os professores na estratégia do Agrupamento (pessoal docente).
A Direção, em articulação com os órgãos de gestão pedagógica do Agrupamento, analisa e reflete criticamente sobre os resultados obtidos (pessoal docente).
Na distribuição do serviço e na definição dos horários, a Direção aplica critérios claros, estimulando a melhoria do trabalho desenvolvido (assistentes técnicos).
A Direção distribui serviço e atribui responsabilidades tendo como referência objetivos claros, partilhados pela maioria do pessoal não docente (assistentes operacionais).
A Direção implica o pessoal não docente na estratégia da Escola (assistentes operacionais).
O Agrupamento promove uma cultura de avaliação e aperfeiçoamento contínuo do desempenho dos seus profissionais, identificando os aspetos mais fracos e as áreas prioritárias para a melhoria do seu desempenho (pessoal docente).
A Direção identifica e utiliza os conhecimentos e as competências dos professores, por forma a rentabilizar e melhorar a sua atuação (pessoal docente).
O Conselho Pedagógico verifica o impacto da formação realizada no Agrupamento (pessoal docente – mas cerca de 35% não sabe ou não responde).
A Escola promove e valoriza o trabalho do pessoal não docente, estimulando e apoiando iniciativas próprias de melhoria das diversas funções e serviços (assistentes técnicos).
A Direção e demais responsáveis transmitem informação à comunidade escolar e demais elementos da comunidade educativa (pessoal docente).
Agrupamento de Escolas de Rates 27
Avaliação Interna
A Direção e o Conselho Pedagógico estimulam a inovação e a criatividade promovendo o trabalho em equipa (pessoal docente).
A Direção incentiva e motiva os professores a empenharem-se na melhoria contínua do Agrupamento (pessoal docente).
O Conselho Pedagógico mobiliza as estruturas de orientação educativa, dinamizando uma informação permanente ao corpo docente (pessoal docente).
A Escola encoraja o pessoal não docente a trabalhar em equipa (pessoal não docente).
A Direção promove uma cultura de abertura, incentivando e motivando os funcionários a empenharem-se na melhoria contínua do Agrupamento (pessoal não docente).
Os chefes do pessoal não docente fomentam um bom ambiente de trabalho (pessoal não docente).
A Direção valoriza e promove formas de ajudar o pessoal não docente a melhorar o seu desempenho (assistentes operacionais).
Aspetos a Melhorar:
Análise, por parte do Conselho Pedagógico, do impacto da formação realizada no Agrupamento.
Ausência de ações de formação para o Pessoal Não Docente.
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Avaliação Interna
Critério 4: Parcerias e Recursos Como é que o Agrupamento de Escolas de Rates gere os seus recursos internos e parcerias externas de modo a viabilizar os Planos Anuais de Atividades e o Projeto Educativo para: 4.1. Desenvolver e implementar relações de parceria relevantes. 4.2. Desenvolver e implementar parcerias com os cidadãos/clientes. 4.3. Gerir os recursos financeiros. 4.4. Gerir o conhecimento e a informação. 4.5. Gerir os recursos tecnológicos. 4.6. Gerir os recursos materiais.
Pontos Fortes:
A Autarquia, a nível da Câmara ou Junta de Freguesia dá resposta positiva às solicitações do Agrupamento (pessoal docente – mas cerca de 35% não sabe ou não responde).
O Agrupamento estabelece parcerias com a comunidade escolar (ex. Associação de Pais, etc.) (pessoal docente e pessoal não docente).
Contabilizo os custos dos projetos que me proponho desenvolver com os meus alunos (pessoal docente).
O Agrupamento, através dos seus órgãos competentes utiliza e gere os recursos (humanos e financeiros) atribuídos de forma a rentabilizá-los para a melhoria da qualidade do trabalho do pessoal não docente (assistentes técnicos).
O Agrupamento tem assegurado serviços de informação acessíveis a toda a comunidade educativa (pessoal docente).
A gestão das instalações, espaços e equipamentos é adequada às necessidades dos alunos e funcionalidade dos serviços (pessoal docente e assistentes operacionais).
A Direção na aquisição de material didático tem em conta as propostas e necessidades dos professores e dos departamentos (pessoal docente).
Agrupamento de Escolas de Rates 29
Avaliação Interna
Os serviços de apoio da Escola (Biblioteca, Serviços de Administração Escolar, Bar, Atendimento aos Encarregados de Educação, Reprografia) são geridos de acordo com critérios de gestão e procedimentos adequados às funções educativas da Escola (pessoal docente e pessoal não docente).
Utilizo as tecnologias de informação e comunicação como recurso pedagógico e instrumento de desenvolvimento pessoal e profissional (pessoal docente).
Os serviços administrativos utilizam as novas tecnologias para apoiar a melhoria dos processos de administração e gestão e métodos de informação (pessoal não docente).
A Escola promove a redução e reciclagem dos desperdícios (pessoal docente e pessoal não docente).
Os espaços e instalações são conservados, preservados e mantidos em estado de higiene e segurança (pessoal docente).
A Escola, através dos seus órgãos competentes utiliza e gere os recursos (humanos e materiais) atribuídos de forma a rentabilizá-los para a melhoria da qualidade do trabalho do pessoal não docente (pessoal não docente).
As instalações da Escola são adequadas em termos de saúde, higiene e segurança no trabalho (assistentes operacionais).
A Direção preocupa-se em facilitar aos funcionários os recursos necessários ao seu desempenho (assistentes operacionais).
Aspetos a Melhorar:
Degradação dos espaços físicos.
Segurança e higiene das instalações.
Agrupamento de Escolas de Rates 30
Avaliação Interna
Critério 5: Processos Como é que o Agrupamento de Escolas de Rates concebe, gere e melhora os seus processos para: 5.1. Identificar, conceber, gerir e melhorar os processos de forma sistemática. 5.2. Desenvolver e fornecer produtos e serviços orientados para os cidadãos/clientes. 5.3. Inovar os processos envolvendo os cidadãos/clientes.
Pontos Fortes:
Existe adequação entre o tipo de aprendizagens proporcionado pela Escola e as características dos alunos que a frequentam (pessoal docente).
As melhorias introduzidas no Agrupamento são resultantes de uma avaliação sistemática dos processos (pessoal docente).
Há reuniões periódicas do Conselho de Turma/Conselho de Docentes com vista a uma avaliação sistemática da forma como está a decorrer o processo educativo dos alunos/crianças e à introdução das correções necessárias (pessoal docente).
Ajusto os critérios e instrumentos de avaliação que irei utilizar com os outros professores do meu Departamento (escola sede e 1º ciclo).
O Agrupamento analisa e avalia os processos-chave, os riscos e os fatores críticos de sucesso, tendo em consideração os objetivos do Projeto Educativo e o ambiente de mudança (pessoal docente).
O encarregado de pessoal coordena a gestão do serviço, em articulação com os restantes funcionários (pessoal não docente).
As melhorias introduzidas no Agrupamento são resultantes de uma avaliação sistemática dos processos (assistentes operacionais).
A Direção estabelece com o pessoal não docente formas flexíveis e reajustáveis de organização de trabalho a realizar, necessárias para a criação de um bom ambiente entre todos (assistentes operacionais).
O Agrupamento, através dos seus órgãos e estruturas de orientação educativa procede à identificação dos processos que são determinantes para os resultados educativos, nomeadamente o sucesso escolar dos alunos (pessoal docente).
Agrupamento de Escolas de Rates 31
Avaliação Interna
As atividades extracurriculares (Clubes/Desporto Escolar) contribuem para a melhoria das performances dos alunos (comportamento, autoestima, socialização, responsabilidade, aproveitamento, etc.) (pessoal docente escola sede).
A participação em atividades de enriquecimento curricular, promovidas por entidades externas ao Agrupamento é benéfica para a formação/aprendizagens dos alunos (pessoal docente 1º ciclo e Pré-Escolar).
Adequo a minha planificação prévia, em termos de conteúdos, a cada turma, de acordo com as características específicas desses alunos, e as competências a alcançar (pessoal docente). O Agrupamento identifica, analisa e supera constantemente os obstáculos para a inovação (pessoal docente).
Preocupo-me em avaliar quais as repercussões nos alunos, das alterações/inovações introduzidas nas minhas aulas (pessoal docente).
O Agrupamento, através dos seus órgãos de gestão e administração, acompanha os esforços de melhoria dos serviços e funções, interessando-se pelos seus resultados (assistentes operacionais).
Aspetos a Melhorar:
Formalização de reuniões entre o representante do Pessoal Não Docente com assento no Conselho Pedagógico e no Conselho Geral, com os restantes elementos.
Flexibilização das AECs (1º ciclo).
Inovação em várias áreas do Agrupamento.
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Avaliação Interna
Critério 6: Resultados orientados para os Cidadãos/Clientes O que a Escola está a alcançar relativamente aos seus cidadãos/clientes (alunos e pais/encarregados de educação). 6.1. Resultados de avaliações da satisfação dos cidadãos/clientes. 6.2. Indicadores das medidas orientadas para os cidadãos/clientes.
Pontos Fortes:
As informações prestadas quer aos alunos quer às famílias são sempre exatas, claras e atualizadas (pessoal docente).
Existe preocupação em responder às necessidades educativas de cada aluno (atendimento, dificuldades de aprendizagem, diferentes capacidades e aptidões dos alunos, …) (pessoal docente).
É promovido, nos alunos, o espírito de solidariedade, o respeito pelos outros e a convivência democrática, procurando envolvê-los nas atividades culturais, artísticas e desportivas envolvidas (pessoal docente).
Na Escola existe um sistema de controlo de entradas e saídas que funciona de acordo com as necessidades (pessoal docente).
O Diretor de Turma/Professor/Educador dá a conhecer aos alunos e encarregados de educação o Projeto Educativo (pessoal docente).
O Diretor de Turma/Professor/Educador dá a conhecer aos alunos e encarregados de educação o Regulamento Interno (pessoal docente).
Preocupo-me em dar indicações precisas relativas ao desempenho de cada aluno, de modo a este compreender os seus pontos fortes e fracos (pessoal docente).
Os meus alunos têm um comportamento disciplinado, quer dentro da sala de aula quer nos recreios (pessoal docente).
O atendimento aos alunos e ao público em geral é feito de forma eficaz e cortês (pessoal não docente).
A Direção preocupa-se em promover, apoiar e desenvolver no pessoal não docente o respeito pelos outros, um espírito de tolerância, o trabalho colaborativo e de partilha (pessoal não docente).
O desempenho das tarefas do pessoal não docente vai ao encontro das necessidades da Escola e dos alunos (pessoal não docente).
Agrupamento de Escolas de Rates 33
Avaliação Interna
Os alunos e/ou Encarregados de Educação consideram-se satisfeitos com os horários e a qualidade da prestação dos serviços da Escola (Biblioteca, Serviços de Administração Escolar, Direção de Turma, Bar, Reprografia) (pessoal não docente).
Os funcionários que lidam habitualmente com o público (auxiliares de ação educativa, pessoal da secretaria, porteiros, outros) estão claramente identificados (pessoal não docente).
Os serviços da Escola estão bem sinalizados e orientam bem as pessoas que não conhecem a Escola (pessoal não docente).
Os serviços da secretaria têm instalações adequadas para o atendimento ao público em termos de acessibilidade e de espaço (assistentes operacionais). Pontos fortes identificados pelos alunos
A utilização das TIC nas aulas de várias disciplinas é útil para a aprendizagem e para a obtenção de melhores resultados.
Os Diretores de Turma acompanham as dificuldades e os progressos dos alunos.
Gosto de estar na minha turma.
Há uma boa relação entre os professores e os alunos.
A Escola promove informação sobre os cursos e as saídas vocacionais.
Há uma boa relação entre os funcionários e os alunos.
Sei que posso apresentar as minhas ideias (sugestões e críticas), ao Diretor de Turma e que sou ouvido.
Considero que o Agrupamento proporciona uma boa preparação para prosseguimento de estudos.
Os professores estimulam e preparam os alunos para uma aprendizagem autónoma e contínua.
A biblioteca /centro de recursos funciona bem e responde, no essencial, às necessidades dos alunos.
Empenho-me em trabalhar autonomamente, de acordo com as sugestões dadas pelos professores.
Considero que a Escola tem bons equipamentos (informáticos, desportivos, audiovisuais, biblioteca, etc.).
A frequência de aulas de recuperação/compensação e sala de estudo permite aos alunos superarem as suas dificuldades.
Estou satisfeito com a forma de ensino praticado nesta Escola.
A divulgação do Plano Anual de Atividades é adequada. Agrupamento de Escolas de Rates 34
Avaliação Interna
Considero que os trabalhos de casa contribuem para a melhoria das minhas aprendizagens.
A Escola oferece um vasto e abrangente conjunto de atividades e projetos de índole cultural, artística, de educação ambiental e de âmbito desportivo.
Gosto do ambiente e do espaço físico da Escola.
O atendimento no bufete é cordial e o serviço responde às necessidades dos alunos.
Tenho confiança na Escola.
O serviço de reprografia é eficiente e responde às necessidades dos alunos.
Pontos fortes identificados pelos encarregados de educação
As reuniões com o Diretor de Turma são úteis.
As convocatórias aos Encarregados de Educação são feitas com antecedência adequada, com a indicação clara do assunto a tratar e com a indicação da hora e local de atendimento.
Sou sempre atendido de forma eficaz e cortês.
Sou informado regularmente sobre os resultados de aprendizagem do meu educando.
Reconheço a autoridade do Professor.
A Escola colabora com os Encarregados de Educação para evitar que os alunos faltem às aulas.
Como Encarregado de Educação apoio regularmente o meu educando no cumprimento das tarefas escolares.
Considero que os trabalhos de casa contribuem para a melhoria das aprendizagens do meu educando.
Procuro informar-me regularmente sobre a situação escolar do meu educando.
Acompanho as atividades escolares do meu educando.
A frequência de aulas de recuperação/compensação, sala de estudo permite aos alunos superarem as suas dificuldades.
A frequência de atividades extracurriculares (Clubes, Desporto Escolar, Olimpíadas, Concursos, etc.) contribui para a melhoria do desempenho dos alunos.
Considero que o Agrupamento proporciona uma boa preparação para prosseguimento de estudos.
A Escola preocupa-se com o insucesso escolar e organiza-se para o diminuir.
Tenho confiança na Escola. Agrupamento de Escolas de Rates 35
Avaliação Interna
Conheço os programas, os objetivos e os critérios de avaliação das diversas disciplinas e sei onde consultá-los.
A Direção está sempre disponível para ouvir reclamações, sugestões e propostas dos Encarregados de Educação.
Dirijo-me à Escola, por minha iniciativa, para obter informações sobre o meu educando.
O ensino que é dado ao meu educando corresponde às minhas expetativas.
Os horários e regras de funcionamento dos espaços e serviços (Bar, Cantina, Reprografia, Papelaria, Biblioteca, Secretaria, etc.) são adequados e conhecidos. Pontos fortes identificados no geral
Os alunos/encarregados de educação têm acesso aos documentos de divulgação pública através da página do Agrupamento (pessoal docente).
A Escola garante a segurança na circulação dos alunos à entrada e saída do estabelecimento (pessoal não docente).
As regras de disciplina na Escola desenvolvem o sentido de responsabilidade e fomentam um bom ambiente escolar (pessoal não docente).
Há uma boa relação entre o pessoal não docente e o pessoal docente (pessoal não docente).
Aspetos a Melhorar:
Sinalização dos serviços (escola sede).
Espaço físico da secretaria (escola sede).
Identificação do Pessoal Não Docente (1º ciclo e Pré-Escolar).
Agrupamento de Escolas de Rates 36
Avaliação Interna
Critério 7: Resultados relativos às Pessoas O grau de satisfação das necessidades e expectativas do pessoal docente e não docente do Agrupamento face aos seus projetos profissionais. 7.1. Resultados das medições da satisfação e motivação das pessoas. 7.2. Indicadores de resultados relativos às pessoas.
Pontos Fortes:
A comunicação com a Direção é fácil (pessoal docente).
Neste Agrupamento, as informações e decisões fundamentais do Ministério de Educação são divulgadas a todo o pessoal docente (pessoal docente).
A Direção é competente, dinâmica e sabe gerir os conflitos (pessoal docente).
O desempenho dos funcionários no apoio às atividades educativas é do agrado dos professores (pessoal docente).
Conheço o Regulamento Interno do Agrupamento (pessoal docente).
Conheço o Projeto Educativo do Agrupamento (pessoal docente).
Vejo o meu desempenho profissional reconhecido e valorizado (pessoal docente).
Os professores desenvolvem habitualmente o trabalho em equipa, entreajudando-se e trocando experiências (pessoal docente).
Gosto da Escola e pretendo continuar a trabalhar nela (pessoal docente).
Conheço o Regulamento Interno do Agrupamento (pessoal não docente).
Nesta Escola sinto-me apoiado e respeitado (pessoal não docente).
A Escola proporciona boas condições de trabalho (pessoal não docente).
A Direção apoia o pessoal não docente na resolução de problemas pessoais e profissionais (pessoal não docente).
Agrupamento de Escolas de Rates 37
Avaliação Interna
Na Escola, os critérios utilizados na distribuição de serviço do pessoal não docente baseiam-se na clareza, imparcialidade e justiça e a sua aplicação tem em conta as capacidades profissionais de cada um, sendo dada a oportunidade para demonstrar as suas aptidões individuais e profissionais (assistentes técnicos).
Nesta Escola, as informações e decisões fundamentais do Ministério da Educação são divulgadas a todo o pessoal não docente (assistentes técnicos).
Conheço o Projeto Educativo do Agrupamento (assistentes operacionais).
A Direção cria um clima de confiança (assistentes operacionais).
Os professores da Escola participam na construção das decisões sobre o Projeto Educativo, Plano Anual de Atividades e Regulamento Interno (pessoal docente).
Aspetos a Melhorar:
Alargamento do e-mail institucional ao Pessoal Não Docente.
Agrupamento de Escolas de Rates 38
Avaliação Interna
Critério 8: Impacto na Sociedade O grau de intervenção que o Agrupamento tem junto da comunidade local e regional. 8.1. Perceções das partes interessadas relativamente aos impactos sociais. 8.2. Indicadores de desempenho social estabelecidos pela organização.
Pontos Fortes:
O Agrupamento divulga as suas atividades internas na comunidade local (pessoal docente).
A Escola participa em programas de defesa do ambiente e preservação dos recursos naturais (pessoal docente e pessoal não docente).
Consulto o Site na internet sobre informações relevantes do Agrupamento (pessoal docente).
A Escola disponibiliza informação relevante à comunidade educativa, nomeadamente através de um Site na Internet (pessoal não docente).
A imagem do Agrupamento na comunidade em que está inserida é boa (pessoal não docente).
A comunidade é incentivada a colaborar nas atividades realizadas na Escola (pessoal docente e pessoal não docente).
O Agrupamento estabelece protocolos/parcerias com empresas/instituições locais (pessoal docente – mas cerca de 30% não sabe ou não responde).
O Agrupamento tem boas relações com a sua Junta de Freguesia e com a Autarquia (pessoal docente – mas cerca de 30% não sabe ou não responde - pessoal não docente).
Considero que desenvolvo competências cívicas nos meus alunos através de projetos sociais que trabalho com eles (pessoal docente).
O Agrupamento empenha-se para que o nível educativo e formativo da comunidade melhore (pessoal não docente).
Aspetos a Melhorar:
Envolvimento da comunidade na Escola.
Estabelecimento de protocolos/parcerias com empresas/instituições locais.
Aquisição de competências cívicas nos alunos através de Projetos Sociais.
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Avaliação Interna
Critério 9: Resultados de Desempenho Chave Os resultados alcançados pelo Agrupamento face aos objetivos delineados no Projeto Educativo e aos recursos utilizados. 9.1. Resultados externos. 9.2 Resultados Internos.
Pontos Fortes:
O Agrupamento desenvolve processos de autoavaliação, para melhorar os seus desempenhos (pessoal docente).
O Agrupamento tem conseguido melhorar a sua organização interna, promovendo a eficácia dos seus processos (pessoal docente e pessoal não docente).
A Escola tem melhorado as suas instalações e equipamentos (pessoal docente e pessoal não docente).
As atividades desenvolvidas (clubes, núcleos, ateliers, desporto escolar) mostraram-se adequadas aos interesses dos alunos (pessoal docente).
O clima de Escola criado pela atuação da Direção contribuiu para o desenvolvimento de uma cultura de Agrupamento (pessoal docente e assistentes operacionais).
O Coordenador de Departamento/Grupo Disciplinar verifica se o número de avaliações negativas nas disciplinas do Departamento/Grupo diminuiu (pessoal docente escola sede e 1º ciclo).
Verifico se o número de encarregados de educação presente nas reuniões se manteve ou aumentou ao longo do ano (pessoal docente).
Os meios de comunicação com a comunidade educativa, desenvolvidos pela Escola, são eficazes (pessoal docente e pessoal não docente).
Sinto-me bem na Escola (pessoal não docente).
A Escola tem conseguido diminuir os casos de indisciplina (pessoal não docente).
A Escola integra bem os novos funcionários (pessoal não docente).
A Direção faz uma boa gestão dos recursos humanos da Escola (assistentes operacionais).
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Avaliação Interna
Aspetos a Melhorar:
Verba orçamental atribuída (escola sede).
Reflexão sobre as aulas de substituição/atividades de ocupação dos alunos (escola sede).
Empenho da autarquia na melhoria das instalações e equipamentos (1º ciclo e Pré-Escolar).
Verificação do número de presenças dos Encarregados de Educação nas reuniões (1º ciclo e PréEscolar).
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Avaliação Interna
4.2 – Planos de Ação de Melhoria A realização deste trabalho permitiu conhecer e tomar consciência do que, no nosso Agrupamento, funciona bem e do que funciona de forma menos satisfatória. A EAI procurou apresentar “Ações de melhoria” viáveis e que respondessem aos reais problemas detetados, a partir dos dados recolhidos. Estamos conscientes que seriam necessárias outras ações e algumas mais profundas e pertinentes. No entanto, esta é a primeira avaliação interna e o objetivo fundamental consiste em que o Agrupamento de Escolas de Rates seja capaz de olhar sobre si próprio e iniciar práticas modificadoras que permitam um desempenho cada vez mais adequado e eficaz, de acordo com o preconizado no PEA. No sentido de melhorar alguns aspetos menos favoráveis, foram selecionadas as seguintes áreas de intervenção e planeadas as respetivas ações de melhoria:
Planos de Ação de Melhoria
HIGIENE, CONSERVAÇÃO E SEGURANÇA NA ESCOLA
MELHORAR OS MECANISMOS DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO NO AGRUPAMENTO
MELHORAR OS MECANISMOS DE AFERIÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM SALA DE AULA
Figura 5 – Esquema dos Planos de Ação de Melhoria.
Agrupamento de Escolas de Rates 42
Avaliação Interna
PLANO DE AÇÃO DE MELHORIA
1
Designação da Ação de Melhoria HIGIENE, CONSERVAÇÃO E SEGURANÇA NA ESCOLA Coordenador da Ação
Equipa Operacional Alexandra Ferraz
José Augusto Morim
António Fonseca Filipa Milhazes
Critério dominante da CAF Critério 6 - Resultados orientados para os cidadãos/clientes Descrição da Ação de Melhoria 1 - Esta ação tem como objetivo tornar a escola num local seguro e higiénico. 2 - Pretende, também, a melhoria das condições de conservação dos equipamentos e espaços da escola, assim como, a sinalização de todos os espaços da escola. 3 - Inclui a monitorização das condições de segurança interna. Objetivos da Ação de Melhoria 1 - Melhorar as condições higieno-sanitárias. 2 - Prevenir acidentes. 3 - Tornar os espaços escolares mais acolhedores. 4 - Proteger e conservar os espaços e equipamentos. Atividades a realizar 1 - Divulgação das normas de higiene e segurança na página Web da escola e nos locais de utilização adequados. 2 – Verificação, com relatório semanal, do estado de limpeza e desinfeção dos sanitários, pavilhões e sala de convívio. 3 - Colocação de sinalização em todos os espaços da escola. 4 - Verificação da sinalização das saídas de emergência e da localização de equipamentos de segurança. 5 - Ações de sensibilização sobre Prevenção e Segurança com a colaboração da Proteção Civil, para vários elementos da comunidade educativa. 6 - Realização de simulacros. 7 - Exposição em Tenda de Campanha da Proteção Civil no Dia do Agrupamento.
Agrupamento de Escolas de Rates 43
Avaliação Interna
8 - Requalificação dos espaços verdes com a colaboração da turma CEF – HFC. 9 - Promoção da separação dos resíduos sólidos urbanos. 10 - Criação da figura do “Delegado do Ambiente”, a ser eleito, nas turmas do 2º e 3ºciclos, para funcionar como “porta-voz”, junto de cada Diretor de Turma, de todas as situações que possam ser alvo de correções. 11 – Articulação com o projeto ECO-ESCOLAS. 12 – Substituição da cobertura entre pavilhões. 13 – Nos WC´s, intervenção na melhoria das instalações: reparações, pintura; colocar um dispensador de sabão; afixar um cartaz com normas básicas de higiene criado pelos alunos; afixar um registo das intervenções relativas à limpeza. (anexo) 14 - Promover formação aos funcionários do buffet relativamente a normas de segurança, higiene, conservação e manuseamento de alimentos. 15 – Nos espaços exteriores: proceder à pintura dos muros e dos bancos; deslocar os bancos contíguos às salas de aula para espaços mais afastados; substituir bancos danificados; regularizar o piso entre os pavilhões. 16 – Nas salas de aula: substituir gradualmente os quadros pretos por quadros brancos; colocar recipientes de recolha de papel para reciclagem; melhorar os procedimentos de limpeza: aspirar em vez de varrer e limpar o pó das mesas e bancadas. Constrangimentos - Articulação no horário entre os elementos das equipas a constituir. - Falta de assistentes operacionais. - Falta de empenho/motivação de alguns elementos da comunidade escolar. Data de início
Data de conclusão
Janeiro de 2012
Junho de 2012
Resultados a alcançar: Metas Indicadores de Medida - Espaços limpos e arrumados até ao final - Monitorização dos resultados através de inquéritos com percentagem superior a 50% de respostas do ano 2011/2012. positivas nos itens a observar. - Espaços despoluídos e isentos de qualquer resíduo até ao final do ano 2011/2012. - Ambiente mais saudável e atrativo até ao final do ano 2011/2012. - Normas de segurança interiorizadas ao ano 2011/2012.
Agrupamento de Escolas de Rates 44
Avaliação Interna
Recursos humanos envolvidos (n.º de pessoas /tempos semanais) - Pessoal Docente. - Pessoal Não Docente. - Pais e Encarregados de Educação. - Alunos. Avaliação e revisão da ação (mecanismos e datas) Acompanhamento no final de cada período letivo. No final do ano letivo será elaborado um relatório, a partir do qual se poderá propor a continuação/reformulação da ação. Questionário a aplicar a todos os docentes e não docentes do agrupamento.
Agrupamento de Escolas de Rates 45
Avaliação Interna
PLANO DE AÇÃO DE MELHORIA
2
Designação da Ação de Melhoria MELHORAR OS MECANISMOS DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO NO AGRUPAMENTO Equipa Operacional Coordenador da Ação Ana Afonso Anabela Bastos Alina Silva
Isabel Domingues Paula Miranda Sónia Calçada
Critério dominante da CAF Critério 6 - Resultados orientados para os cidadãos/clientes. Descrição da Ação de Melhoria Melhorar os mecanismos de comunicação no Agrupamento. Objetivos da Ação de Melhoria 1 - Dar a conhecer, de modo eficaz, a informação de interesse para a vida do Agrupamento. 2 - Facilitar a divulgação de toda a informação à comunidade escolar. 3 - Fazer chegar a informação em tempo útil a todos os interessados. 4 - Dar a conhecer à comunidade educativa os setores da Página da Internet do Agrupamento destinados aos encarregados de educação e alunos. 5 - Envolver a Associação de Pais e Encarregados de Educação na comunicação do Agrupamento. 6 - Tornar a página da escola mais atrativa e funcional.
Agrupamento de Escolas de Rates 46
Avaliação Interna
Atividades a realizar 1 - Disponibilização, até quarenta e oito horas, nos respetivos placards de informação, dos professores e do pessoal não docente, das deliberações emanadas dos diversos órgãos. 2 - Implementação do e-mail institucional para o pessoal não docente. 3 - Envio de informação, sempre que possível, por via e-mail. 4 - Atualização da página Web da escola. 5 - Criação do jornal do Agrupamento. 6- Divulgação aos encarregados de educação da página da internet do Agrupamento de Escolas de Rates e suas funcionalidades, através dos Diretores de Turma. 7 - Criação de um espaço na página da Internet do Agrupamento de Escolas de Rates destinado à Associação de Pais e encarregados de educação. 8 - Colocação de documentos, notas informativas e outros elementos por parte dos encarregados de educação. Constrangimentos - Empenho/motivação de alguns elementos da comunidade educativa no fornecimento da informação para os diferentes suportes de comunicação. Data de início Janeiro de 2012 Resultados a alcançar: Metas - Atualização da página Web da escola. - Utilização da página Web da escola.
Data de conclusão Junho de 2012 Indicadores de Medida - Assegurar a presença de 65% de participação dos encarregados de educação na reunião convocada pelo Diretor de Turma.
- Melhorar a comunicação e o acesso à - Colocação pela Associação de Pais e informação entre a comunidade escolar. Encarregados de Educação de, pelo menos, 3 informações durante o ano letivo na página da - Elaboração do jornal do Agrupamento. internet do Agrupamento. - Participação dos encarregados de - Elaboração de, pelo menos, uma edição do educação na reunião convocada pelo Diretor jornal do Agrupamento. de Turma. - Número de visitantes mensais superior a 500. - Colocação pela Associação de Pais e Encarregados de Educação de informações durante o ano letivo na página da internet do Agrupamento. Agrupamento de Escolas de Rates 47
Avaliação Interna
Recursos humanos envolvidos (n.º de pessoas /tempos semanais) - Pessoal docente - Pessoal não docente - Órgãos de Gestão - Direção Executiva - Conselho Geral - Alunos - Associação de Pais e Encarregados de Educação
Avaliação e revisão da ação (mecanismos e datas) Acompanhamento no final de cada período letivo. No final do ano letivo será elaborado um relatório, a partir do qual se poderá propor a continuação/reformulação da ação. Questionário a aplicar a todos os docentes e não docentes do agrupamento.
Agrupamento de Escolas de Rates 48
Avaliação Interna
PLANO DE AÇÃO DE MELHORIA
3
Designação da Ação de Melhoria MELHORAR OS MECANISMOS DE AFERIÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM SALA DE AULA Equipa Operacional Coordenador da Ação Fernando Paiva Ana Carreira Alberto Sousa
Anísia Lage Miguel Amorim Paulo Simões
Critério dominante da CAF Critério 9 – Resultados do Desempenho Chave Descrição da Ação de Melhoria Implementação de instrumentos de análise da prática pedagógica docente para aferir a consecução das metas do Projeto Educativo em contexto de sala de aula. Objetivos da Ação de Melhoria 1 - Aferir o desempenho global da organização ao nível pedagógico. 2 - Contribuir para a melhoria contínua de cada professor. 3 - Implicar os alunos nos resultados da escola e na participação cívica em modelos de melhoria da escola. 4 - Contribuir/Definir o Plano de Formação da organização escolar, ao nível pedagógico e da relação interpessoal. 5 - Disponibilizar uma ferramenta de autorregulação para o Docente. 6 - Criar mecanismos de aferição das práticas pedagógicas em sala de aula. 7 - Melhoria dos resultados escolares.
Agrupamento de Escolas de Rates 49
Avaliação Interna
Atividades a realizar - Aplicação da Framework baseada na inquirição de alunos sobre a prática pedagógica docente e sua articulação com as metas do Projeto Educativo. - Análise dos resultados escolares relativos às avaliações do 1º, 2º e 3º período, com base nos resultados da avaliação interna e externa (provas de aferição, testes intermédios e exames nacionais). Constrangimentos - Respostas pouco criteriosas e responsáveis por parte dos alunos. Data de início Data de conclusão Janeiro de 2012 Junho de 2012 Resultados a alcançar: Metas Indicadores de Medida - Assegurar a participação dos alunos 85% de participação dos alunos na Framework. e pessoal docente na Framework. - 85% de participação do pessoal docente na Framework.
Recursos humanos envolvidos (n.º de pessoas /tempos semanais) - Pessoal docente - Alunos Avaliação e revisão da ação (mecanismos e datas) Acompanhamento no final de cada período letivo. No final do ano letivo será elaborado um relatório, a partir do qual se poderá propor a continuação/reformulação da ação. Questionário a aplicar a todos os docentes e não docentes do agrupamento.
Agrupamento de Escolas de Rates 50
Avaliação Interna
4.3 – Relatórios dos Planos de Ação de Melhoria Ação de Melhoria 1: HIGIENE, CONSERVAÇÃO E SEGURANÇA NA ESCOLA Relatório de atividades realizadas: 1 - Divulgação das normas de higiene e segurança na página Web da escola e nos locais de utilização adequados.
2 - Verificação com relatório semanal do estado de limpeza e desinfeção dos sanitários, pavilhões e sala de convívio.
3 - Colocação de sinalização em todos os espaços da escola.
4 - Verificação da sinalização das saídas de emergência e da localização de equipamentos de segurança.
5 - Ações de sensibilização sobre Prevenção e Segurança com a colaboração da Proteção Civil, para vários elementos da comunidade educativa.
6 - Realização de simulacros.
7 - Exposição em Tenda de Campanha da Proteção Civil no Dia do Agrupamento. 8 - Requalificação dos espaços verdes com a colaboração da turma CEF – HFC.
9 - Promoção da separação dos resíduos sólidos urbanos. 10 - Criação da figura do “Delegado do Ambiente”, a ser eleito nas turmas do 2º e 3º ciclos, para funcionar como “porta-voz”, junto de cada Diretor de Turma, de todas as situações que possam ser alvo de correções. 11 – Articulação com o projeto ECO-ESCOLAS. 12 – Substituição da cobertura entre pavilhões. Agrupamento de Escolas de Rates 51
Avaliação Interna
13 – Nos WC´s intervenção na melhoria das instalações: reparações, pintura; colocar um dispensador de sabão; afixar um cartaz com normas básicas de higiene criado pelos alunos; afixar um registo das intervenções relativas à limpeza (anexo).
14 - Promover formação aos funcionários do buffet relativamente a normas de segurança, higiene, conservação e manuseamento de alimentos. 15 – Nos espaços exteriores: proceder à pintura dos muros e dos bancos; deslocar os bancos contíguos às salas de aula para espaços mais afastados; substituir bancos danificados; regularizar o piso entre os pavilhões. 16 – Nas salas de aula: substituir gradualmente os quadros pretos por quadros brancos; colocar recipientes de recolha de papel para reciclagem; melhorar os procedimentos de limpeza: aspirar em vez de varrer e limpar o pó das mesas e bancadas
Agrupamento de Escolas de Rates 52
Avaliação Interna
Ação de Melhoria 2:
- MELHORAR OS MECANISMOS DE COMUNICAÇÃO E
DIVULGAÇÃO DA
INFORMAÇÃO NO AGRUPAMENTO
Relatório de atividades realizadas: 1 - Criação da equipa;
2 - Criação do e-mail institucional da equipa;
3 - Divulgação do mail da equipa e sensibilização/solicitação da colaboração dos professores para o envio de materiais a colocar na Página web da Escola/Jornal do Agrupamento;
4 - Apresentação, em reunião com os encarregados de Educação, da Página web da escola;
5 - Criação do mail institucional, por parte do pessoal não docente, das escolas do 1º Ciclo do Agrupamento;
6 - Criação do e-mail institucional por parte da quase totalidade do pessoal não docente da escola sede;
7 - Envio de informação, via e-mail (Direção Executiva, Departamentos, Grupos Disciplinares, Direção de Turma…);
8 - Número de visitantes mensais da Página web da escola superior a 500;
9 - Atualização/manutenção da Página web da escola;
10 - Colocação de informação enviada, pelos docentes, na Página web da escola;
11 - Colocação de 4 informações enviadas pela Associação de Pais da Escola sede, na Página web da escola:
composição da Associação de Pais da EB 23; Agrupamento de Escolas de Rates 53
Avaliação Interna
12
ficha de proposta de novos sócios;
informação sobre o sorteio a realizar no final do ano letivo;
informação dos resultados do sorteio realizado no último dia de aulas;
-
Preenchimento
da
informação
relativa
ao
separador
e
subseparadores
correspondente ao espaço reservado aos Encarregados de Educação, conforme as solicitações que foram apresentadas ao longo do ano letivo, nomeadamente: legislação, lista dos Diretores de Turma, critérios gerais e específicos de avaliação, entre outros;
13 - Elaboração de uma edição do Jornal do Agrupamento, que a equipa denominou “Averiguando”.
Embora se tenha dado cumprimento, com sucesso, à quase totalidade das atividades constantes no Plano de Ação de Melhoria, a equipa considera que nem sempre a informação a colocar na Página Web da escola lhe foi disponibilizada atempadamente e apresentada de forma objetiva.
Agrupamento de Escolas de Rates 54
Avaliação Interna
Ação de Melhoria 3:
- MELHORAR OS MECANISMOS DE AFERIÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM SALA DE AULA Relatório de atividades realizadas: Qualquer estudo diretamente relacionado com as práticas pedagógicas em sala de aula deveria ter em consideração a opinião dos alunos. Seria, por isso, natural que os alunos fossem ouvidos através da realização de um inquérito criado especificamente para o efeito. Na impossibilidade de utilizar essas opiniões, uma vez que a empresa “another step”, responsável pela aplicação de um inquérito aos alunos, não o fez, o grupo de trabalho responsável por aferir a eficácia das práticas pedagógicas partiu das práticas que já estão a ser implementadas, a saber:
Utilizar as aulas de apoio pedagógico acrescido para trabalhar com alunos em pequenos grupos, de modo a colmatar as dificuldades relacionadas com a falta de prérequisitos bem como a consolidação dos conteúdos abordados na aula;
Proporcionar aos alunos com melhor aproveitamento condições que lhes permitam desenvolver novas competências e contribuir para a aprendizagem dos outros;
Diversificar estratégias, designadamente atividades de investigação, de exploração e resolução de problemas que tenham em consideração a realidade de cada turma;
Recorrer, frequentemente, a materiais manipuláveis e às novas tecnologias como forma de motivar e esclarecer os alunos com mais dificuldades;
Incutir nos alunos o sentido de responsabilidade e de respeito pelo valor do trabalho e exigir, destes, normas de conduta compatíveis com um ambiente propício à aprendizagem;
Criar condições para que os alunos possam construir o seu próprio conhecimento;
Fomentar uma cultura de mérito premiando os alunos/turmas com os melhores resultados;
Nas disciplinas de Matemática e Português realização de reuniões semanais com todos os professores para fomentar o trabalho cooperativo e a partilha de saberes, bem como delinear estratégias de atuação comuns e produzir instrumentos de avaliação;
Elaboração de tarefas matemáticas diversificadas seguindo as orientações do Novo Programa de Matemática, no sentido de desenvolver a comunicação e o raciocínio matemático e promover a conexão de vários tópicos matemáticos em simultâneo; Agrupamento de Escolas de Rates 55
Avaliação Interna
Participação em projetos de âmbito nacional, nomeadamente os Testes Intermédios promovidos pelo GAVE;
Realização, em cada ano de escolaridade, de uma Prova Comum em todas as disciplinas em que não há testes intermédios, com uma matriz comum e seguindo parâmetros de aplicação idênticos aos dos exames nacionais;
Levantamento das dificuldades dos alunos, no início de cada ano letivo, a partir da realização, em todas as turmas, de uma Prova de Avaliação Diagnóstica;
No 1º ciclo está a ser implementado, em algumas turmas, o projeto “Criação de histórias com problemas e a integração da matemática com a língua portuguesa”;
Articulação realizada em todos os ciclos, essencialmente às disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Inglês;
Dinamização da sala de estudo;
Utilização
da
Biblioteca
Escolar
como
espaço
privilegiado
de
reforço
das
aprendizagens.
Com o objetivo de uniformizar e melhorar as práticas pedagógicas, bem como envolver os alunos e respetivos encarregados de educação na melhoria dos resultados escolares, foram implementados os seguintes mecanismos:
Criação de uma grelha de registo com todos os parâmetros a considerar na avaliação dos alunos, alargada a todo o agrupamento e aprovada em Conselho Pedagógico;
Levantamento estatístico periódico dos resultados escolares e posterior divulgação pela equipa de avaliação interna;
Análise reflexiva periódica dos resultados escolares internos e externos por todas as estruturas pedagógicas.
Na disciplina de matemática do 2º ciclo, realização de reuniões envolvendo os alunos que apresentam insucesso na disciplina e os respetivos encarregados de educação, com o objetivo de superar as dificuldades apresentadas;
Dar a conhecer aos Encarregados de Educação, no início de cada ano letivo, os critérios de avaliação específicos de cada disciplina;
Implicação dos respetivos encarregados de educação na monitorização das horas de estudo do seu educando, bem como na realização de tarefas escolares em casa.
Reuniões, promovidas pelo diretor da escola, com todos os professores dos grupos disciplinares onde se verificou maior insucesso, com o objetivo de delinear estratégias para o combater; Agrupamento de Escolas de Rates 56
Avaliação Interna
Criação de quadros de excelência a partir do 4º ano;
Criação do projeto “Turma Bué” para premiar, no final de cada ano letivo, as melhores turmas tendo em consideração o aproveitamento, o comportamento e a assiduidade.
É prematuro, com base no tempo que decorreu desde a aplicação destas práticas, tirar conclusões fidedignas sobre a sua eficácia. No entanto, existem alguns indicadores que nos levam a crer que estas práticas tenham surtido efeito, nomeadamente os resultados obtidos nos testes intermédios, prova de aferição e provas finais, em que o sucesso foi sempre superior ao verificado a nível nacional, exceto nos testes intermédios de Inglês e Língua Portuguesa, em que as médias das classificações foram ligeiramente inferiores.
No final do ano letivo, foi aplicado ao Pessoal Docente e ao Pessoal Não Docente do agrupamento um questionário, que se encontra em anexo deste relatório. A análise desses dados será feita posteriormente no próximo ano letivo para reformular ou criar novos planos de ação de melhoria.
Agrupamento de Escolas de Rates 57
Avaliação Interna
5. Projeto Educativo do Agrupamento
O PEA é um documento fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade, que estabelece, as ações necessárias à construção de uma nova realidade. É, antes de tudo, um trabalho que exige entendimento de todos os envolvidos no processo educativo: professores, equipa técnica, alunos, associação de pais e a comunidade em geral, segundo as quais se propõe cumprir a sua função educativa (Decreto-lei n.º 75/2008 de 22 de abril, artigo 9º,alínea a). Este testemunho, de carácter pedagógico e interventivo, propõe-se ser um instrumento de gestão coerente, que pretende resolver problemas diagnosticados no Agrupamento de Escolas de Rates com o sentido de responsabilidade que lhe confere uma identidade única. Nesta perspetiva, todo o estudo realizado para a elaboração deste documento, teve como justificação e fundamentação, a resolução de novos desafios com que a “Escola” se depara para continuar a sua tarefa de prestação de um serviço público de bem estar e por um contexto de globalização, harmonizar o saber sábio, selecionado e ensinado, através dos processos da transposição didática para um aumento efetivo das competências dos cidadãos, traduzíveis ao nível do saber aplicado. Ao longo do ano letivo aplicaram-se alguns PAM calendarizados no PEA que foram postos em prática ao nível da higiene e segurança e das estruturas físicas e logísticas da escola. A existência do Observatório de Qualidade permitirá, no entanto, continuar a avaliar as dimensões do impacto das alterações que constam no PEA, através de relatórios de análise para os Órgãos de Gestão da escola.
Agrupamento de Escolas de Rates 58
Avaliação Interna
6. Apresentação e Discussão dos Resultados
6.1 Resultados escolares Os resultados escolares obtidos pelos alunos dos diferentes níveis de ensino constituem um dos principais tópicos de análise deste relatório. Pretende-se apresentar os resultados dos diferentes períodos do ano letivo em análise (2011/2012).
6.1.1 Ano letivo 2011/2012
1º Período Para análise dos resultados obtidos pelos alunos do 1º ciclo do agrupamento foi realizada a recolha da informação proveniente da leitura das atas dos conselhos de docentes de cada estabelecimento de ensino e das respetivas grelhas de avaliação preenchidas pelos mesmos. Tabela 11 - Avaliação do 1º Ciclo – Português.
Sat
SB
EXC
13
0
1
10
7
0
9
1
5
3
8
5
17
2
3
1
4
4
9
3
1
6
13
0
20
2
N.ª Sr.ª Saúde
0
2
4
1
7
TOTAL
2
27
32
14
75
Percentagem
2,7
36
43
19
NS
Sat
SB
EXC
Quinta
1
5
3
4
Fontaínhas
0
9
0
Praça
0
4
Granja
0
Machuqueiras
NS
Sat
SB
EXC
18
0
5
8
2
3
12
2
6
7
8
6
19
4
4
7
5
3
18
1
11
5
0
18
8
27
31
19
9,4
32
36
22
85
NS
Sat
SB
EXC
Nº de Alunos
NS
Escolas
4ºAno Nº de Alunos
3ºAno Nº de Alunos
2ºAno Nº de Alunos
1ºAno
15
0
4
13
1
18
0
15
0
7
3
0
10
6
4
18
0
6
8
8
22
10
9
1
21
0
7
4
1
12
0
6
5
4
15
0
11
7
0
18
1
2
2
8
13
0
1
7
1
9
8
33
37
19
97
0
36
42
11
89
8,2
34
38
20
0
40
47
12
Agrupamento de Escolas de Rates 59
Avaliação Interna Tabela 12 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática. 1ºAno
3ºAno
SB
EXC
13
0
3
8
7
0
9
2
6
2
10
4
17
2
4
0
2
7
9
2
0
6
14
0
20
3
N.ª Sr.ª Saúde
0
0
4
3
7
TOTAL
1
18
36
20
75
Percentagem
1,3
24
48
27
Sat
SB
EXC
Quinta
1
0
6
6
Fontaínhas
0
9
0
Praça
0
3
Granja
0
Machuqueiras
NS
Sat
SB
EXC
18
0
4
7
4
2
12
1
7
6
9
4
19
3
3
10
2
4
18
1
10
5
0
18
9
33
26
17
11
39
31
20
85
NS
Sat
SB
EXC
Nº de Alunos
Sat
NS
Nº de Alunos
NS
Escolas
4ºAno
Nº de Alunos
Nº de Alunos
2ºAno
15
0
3
10
5
18
1
15
1
6
3
0
10
8
4
18
0
9
5
8
22
6
12
2
21
0
8
3
1
12
0
4
7
4
15
0
10
8
0
18
1
1
4
7
13
0
2
6
1
9
6
25
44
22
97
1
38
35
15
89
6,2
26
45
23
1,1
43
39
17
Tabela 13 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.
Sat
SB
EXC
13
0
0
11
7
0
9
0
2
6
11
6
17
0
2
0
3
6
9
0
0
6
14
0
20
0
N.ª Sr.ª Saúde
0
0
4
3
7
TOTAL
0
16
40
19
75
Percentagem
0
21
53
25
NS
Sat
SB
EXC
Quinta
0
1
8
4
Fontaínhas
0
9
0
Praça
0
0
Granja
0
Machuqueiras
NS
Sat
SB
EXC
18
0
2
8
5
4
12
2
5
7
7
10
19
1
4
7
4
7
18
0
3
15
0
18
0
14
43
28
0
16
51
33
85
NS
Sat
SB
EXC
Nº de Alunos
NS
Escolas
4ºAno Nº de Alunos
3ºAno Nº de Alunos
2ºAno Nº de Alunos
1ºAno
15
0
4
10
4
18
1
15
0
6
4
0
10
4
9
18
0
7
8
7
22
4
15
2
21
1
9
1
1
12
0
4
8
3
15
0
10
6
2
18
0
2
5
6
13
0
1
7
1
9
3
21
47
26
97
1
37
36
15
89
3,1
22
48
27
1,1
42
40
17
Pela análise dos dados apresentados nas tabelas acima apresentadas, conclui-se que no 1ºciclo, de um modo geral, os alunos atingiram, em todos os anos, níveis satisfatórios, verificando-se uma predominância dos níveis percentuais de Satisfaz Bastante/Excelente em todas as disciplinas. Verificou-se uma ligeira descida do insucesso em relação ao mesmo período do ano anterior. Registaram-se 2 alunos com nível Não Satisfaz a três disciplinas em simultâneo: Português, Matemática e Estudo do Meio, 11 alunos com aproveitamento de Não Satisfaz às disciplinas de Português e Matemática, 1 aluno a Português e Estudo do Meio, 1 aluno a Matemática e Estudo do Meio, 4 alunos com aproveitamento de Não Satisfaz apenas à disciplina Agrupamento de Escolas de Rates 60
Avaliação Interna
de Português, 5 alunos à disciplina de Matemática e ainda 1 aluno a Estudo do Meio. No universo do 1ºciclo (trezentos e sessenta e um alunos), verificou-se, então, um total de 18 alunos sem aproveitamento a Português (32 no ano transato), 19 a Matemática (24 no ano transato) e 5 a Estudo do Meio (6 no ano transato). O insucesso a Português foi de 5% contra 8,1% do ano anterior; Matemática: 5,2% contra 6,0% e Estudo do Meio: 1,4% contra 1,5%. O maior insucesso verificou-se no 2º e 3º anos tanto a Português como a Matemática. Contrariando a descida do número de negativas/ insucesso, temos um ligeiro aumento do número de Planos de Recuperação – 23 contra os 17 do ano anterior. A nível de 1º ciclo, tomando como insucesso as possíveis retenções, baseando-nos apenas no número dos referidos planos, o insucesso foi de 6,3% (não entram nesta contagem os alunos do 1º ano, uma vez que nesse ano não pode haver retenções). A implementação do Novo Programa da Matemática, abrangendo os 4 anos de escolaridade, continua com a dinâmica de trabalho de grupo/ano, no que respeita à planificação a longo, médio e curto prazo. No âmbito do Plano da Matemática II, o qual abrange também os quatro anos, prosseguem, à semelhança dos anos anteriores, os desafios matemáticos/problema. Os dados apresentados resultam da análise dos gráficos produzidos, a partir dos resultados da avaliação sumativa no 2º e 3º Ciclo e que constam das pautas de avaliação final do período.
Agrupamento de Escolas de Rates 61
Avaliação Interna Tabela 14 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo. Sucesso ≥ 90%
Sucesso entre 80% e 89%
Sucesso < 80%
História Geografia de Portugal Disciplinas
E. Musical (96%) e E. Moral Religiosa
(81%); Ciências da Natureza
Matemática (55%); Inglês (69%) e
Católica (100%).
(83%); E. Visual e Tecnológica
Português (72%).
(86%) e E. Física (89%).
Tabela 15 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo. Sucesso ≥ 90%
E. Visual (93%); Espanhol (96%); E. Musical Disciplinas
(98%) T. Informação e Comunicação (98%) e E. Moral e Religiosa Católica (100%).
Sucesso entre 80% e 89%
Sucesso < 80% Matemática (58%); Inglês (59%);
Francês (80%), E. Física (87%) e
Português (66%); Geografia
História (89%).
(75%); Físico-Química (75%) e Ciências Naturais (76%).
A apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos foi feita pelos vários departamentos escolares. O insucesso no 1º período nas disciplinas de Matemática, Ciências da Natureza/Naturais, Ciências Físico-Químicas e Tecnologias da Informação e Comunicação foi respetivamente de 43%, 21,1%, 24,8% e 2%. Relativamente à Disciplina de Educação Tecnológica, só serão atribuídos níveis ao 7º e 8º ano no final do 3º período, devido à organização semestral da disciplina. Comparando o insucesso verificado com o da avaliação diagnóstica, podemos concluir que este diminuiu significativamente em todas as disciplinas que compõem o departamento (27,7% em Matemática, 25,9% em Ciências da Natureza/Naturais, 39,3% em Ciências FísicoQuímicas e 32,6% em Tecnologia de Informação e Comunicação). Na disciplina de Matemática o insucesso escolar verificado por ano de escolaridade foi: 44,3%, 44,5%, 42,4%, 41,2% e 42%, respetivamente no 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. Comparando com o ano letivo transato, houve um aumento do insucesso no 6º e 9º ano e uma diminuição no 5º, 7º e 8º ano, tendo aumentado de 39,5% para 44,4% no 2º ciclo e diminuído de 45,1% para 41,9% no 3º ciclo. Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso escolar verificado por ano de escolaridade foi: 24,6%, 10,1%, 36,8%, 24,7% e 7%, respetivamente no 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. Comparando com o ano letivo transato, diminuiu no 7º e 9º ano e aumentou no 5º, 6º e 8º ano. O insucesso subiu 7,2% na disciplina de Ciências da Natureza e 1,2% na disciplina de Ciências Naturais. Agrupamento de Escolas de Rates 62
Avaliação Interna
Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar verificado por ano de escolaridade foi: 23,2%, 19,6% e 32%, respetivamente no 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. Comparando com o ano letivo transato, houve um aumento do insucesso no 7º e 9º ano e uma diminuição no 8º ano. Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso escolar no 9º ano de escolaridade foi 2%. Diminuiu 2,5% em relação ao ano transato. Na disciplina de Educação Tecnológica, pelos motivos referidos anteriormente, não foram atribuídos níveis em nenhum ano de escolaridade. No departamento, o insucesso foi de 28,6% (diminuiu 26,3% em relação à avaliação diagnóstica), sendo 2,5 % superior ao do ano transato. A disciplina de Matemática foi a que apresentou maior insucesso (43%). Da análise dos resultados do 1º período podemos concluir que o insucesso aumentou ligeiramente em relação ao ano transato em todas as disciplinas que compõem o departamento, exceto em Tecnologia da Informação e Comunicação. O insucesso foi igual ou superior a 50%, na disciplina de Matemática, nas turmas do 5ºA, 5ºD, 6ºB, 6ºD, 7ºA, 7ºB, 7ºE, 8ºB, 9ºC e 9ºD. Nestas turmas, o insucesso foi de 59,3%, 50%, 50%, 57,7%, 60%, 50%, 50%, 54,2%, 52,4% e 52,6% respetivamente. Em Ciências Naturais, nas turmas do 7º A, B e C, o insucesso foi respetivamente 66,7%, 61,1% e 52,4%. O insucesso apresentado por estas turmas foi devidamente justificado em ata pelos professores que lecionam as disciplinas. Os subcoordenadores deste departamento reuniram com os professores dos grupos disciplinares para analisaram os resultados da avaliação do 1º período, dando particular atenção aos casos onde o insucesso é mais significativo, diagnosticando as razões desse insucesso e delineando estratégias para superar os problemas diagnosticados. Foi feita a análise do insucesso no departamento de Línguas. Em Português no 5º ano verificou-se uma ligeira heterogeneidade nos resultados obtidos pelos alunos das turmas, variando o insucesso entre os 13% e os 40%. Se esses valores forem confrontados com os de outras disciplinas da turma, conclui-se que são similares e comparando-os com a avaliação diagnóstica, verifica-se que já nessa altura havia turmas que apresentavam as mesmas características. No cômputo geral, há uma ligeira melhoria entre a avaliação diagnóstica e a de final de 1º período, verificando-se uma descida de insucesso de 34,7% para 29,3%, o que faz prever o aumento progressivo do sucesso para o final do ano letivo. No 6º ano verificou-se também uma grande heterogeneidade nos resultados finais, uma vez que o insucesso varia entre os 15,8% e os 34,6%. Comparativamente com as outras disciplinas, os valores são semelhantes e relativamente à avaliação diagnóstica verificou-se uma
Agrupamento de Escolas de Rates 63
Avaliação Interna
melhoria muito significativa, passando o insucesso da avaliação diagnóstica de 40,3% para 26,1%. No 2º ciclo, os professores da disciplina pensam que a diminuição de insucesso entre a avaliação diagnóstica e a avaliação de final do período faz prever o aumento progressivo do sucesso para o final do ano letivo, uma vez que continuam, insistentemente, a trabalhar as competências mais deficitárias detetadas na avaliação diagnóstica: expressão escrita e leitura(compreensão escrita). No 7º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 36,8%, havendo também uma grande heterogeneidade. O insucesso varia entre os 20% e os 55%. Contudo, estes resultados estão de acordo com os resultados obtidos nas outras disciplinas e melhoraram face aos resultados da avaliação diagnóstica, cuja média foi de 55,9%. No 8º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 24.7%. Porém, tal como no 7º ano, os resultados estão de acordo com os resultados obtidos nas outras disciplinas e melhoraram muito face aos resultados da avaliação diagnóstica, que teve uma média de 40,6%. No 9º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 41,6% e a heterogeneidade também é grande. O insucesso varia entre os 27,3% e os 57,1%. Tal como nos 7º e 8º anos, os resultados estão de acordo com os resultados obtidos nas outras disciplinas e melhoraram face aos resultados da avaliação diagnóstica. As professoras que lecionam a disciplina consideraram que os níveis de insucesso, por turma, eram expectáveis, tendo em conta os resultados obtidos pelos alunos nos testes diagnósticos (taxa de insucesso de 51,5%). Contudo, foram apresentadas estratégias, em Conselhos de Turma (que ficaram a constituir os Projetos Curriculares de Turma, os Planos de Acompanhamento e os Planos de Recuperação) com o objetivo de melhorar os resultados, já que o grupo se encontra a trabalhadar as competências deficitárias detetadas na avaliação diagnóstica. No 3º ciclo, as professoras admitiram que a taxa de insucesso é bastante elevada (34,7%), mas acreditam na sua redução ao longo do ano letivo. Como estratégia referem o facto dos alunos cada vez mais terem que ser responsabilizados na
realização de um trabalho mais
sistemático, quer em casa quer durante as atividades letivas. Em Inglês nos 5º e 6º anos, o insucesso foi bastante elevado, apresentando taxas de 30,1% e 32,8%, respetivamente. Ao nível do 5º ano, os resultados foram muito heterogéneos, pois no 1º ciclo nem todos os alunos frequentaram as aulas de Inglês. No 6º ano, os alunos revelaram falta de interesse e de trabalho e apresentaram comportamentos inadequados à sala de aula. Foi salientado, ainda, que a inexistência de aulas de apoio e a diminuição da carga horária poderão dificultar a melhoria dos resultados, contudo continuam a utilizar a sala de estudo como uma forma de superação de dificuldades.
Agrupamento de Escolas de Rates 64
Avaliação Interna
No 7º ano o insucesso apresentou uma taxa de 34,4%, havendo uma grande heterogeneidade. O insucesso varia entre os 20% e os 50% . No 8º ano, o insucesso foi ainda mais elevado e menos heterogéneo, apresentando uma taxa de 43,3%. O insucesso varia entre os 33,3% e os 52%. No 9º ano, o insucesso aumentou um pouco mais, apresentando uma taxa de 45%. O insucesso varia entre os 22,7% e os 57%. Foi referido que a maioria dos alunos das turmas C, D e E do 9º ano apresentou, neste período, poucos hábitos de trabalho e de estudo. A nível de concentração, muitos dos discentes apresentaram dificuldade em estar atentos, assim como demonstraram também uma certa imaturidade e pouca vontade em superar as suas dificuldades. Além disso, há alunos cuja postura continua a ser inadequada e que perturbam o bom
andamento
da
aula.
Como
estratégia
de
superação
foi
sugerida
uma
maior
responsabilização dos alunos, uma maior orientação nas tarefas, valorização da participação e o fornecimento aos alunos de fichas de trabalho. Em Francês, no 7º ano, o insucesso apresentou uma taxa de 12,8%, havendo alguma heterogeneidade. O insucesso varia entre os 4,8% e os 20%. No 8º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 31,4%, havendo uma ligeira heterogeneidade. O insucesso varia entre os 36% e os 29,2%. No 9º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 21%, havendo uma grande heterogeneidade. O insucesso varia entre os 13,6% e os 26,3%. Apesar dos resultados da disciplina apresentarem uma taxa menor de insucesso, as docentes referiram também a falta de hábitos de trabalho dos alunos e o pouco empenho que, por vezes, apresentam. Em Espanhol, a única turma de 8º ano apresentou uma taxa de 4,2% de insucesso, o que demonstrou o interesse dos alunos pela disciplina. Para concluir este ponto da ordem de trabalhos, foram observados também alguns aspetos positivos: uma melhoria acentuada entre os resultados da avaliação diagnóstica e os resultados obtidos no final do período; um elevado número de níveis dois com média superior a 45%, prevendo-se de fácil recuperação e uma grande percentagem de níveis superiores a três. No departamento de Ciências Sociais e Humanas os resultados da avaliação do 1º período foram satisfatórios e semelhantes a igual período dos anos anteriores. Analisadas as informações, conclui-se que os critérios de avaliação, previamente definidos e aprovados, foram aplicados por todos e que existe uma evolução positiva em relação à avaliação diagnóstica. Na disciplina de História e Geografia de Portugal, o insucesso foi no 5º ano de 15,4% e no 6º ano de 21,8%. A média do insucesso na disciplina foi de 18,6%.
Na disciplina de História
(3º ciclo), o insucesso foi no 7º ano de 11,2%; no 8º ano de 11,3% e no 9º ano de 11%. A média do insucesso na disciplina foi de11,2%.
Agrupamento de Escolas de Rates 65
Avaliação Interna
Na disciplina de Geografia (3º ciclo), o insucesso foi no 7º ano de 32%; no 8º ano de 24,7% e no 9º ano de 17,8%. A média do insucesso na disciplina foi de 25,4%. Nas turmas do 7º ano, na disciplina de Geografia, o insucesso é um pouco elevado, apesar de terem sido aplicados os critérios de avaliação definidos e aprovados no início do ano letivo. Este resulta da falta de interesse e empenho de alguns alunos, associada a alguma dificuldade de compreensão e interpretação, porque se trata de temas que exigem alguma abstração e conhecimentos básicos de matemática onde os alunos revelam alguma impreparação. Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica não se registou qualquer insucesso. O insucesso no departamento, considerando todas as disciplinas que o constituem foi de 13,8%. Tendo em conta o caráter facultativo da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica e não tendo esta qualquer consequência no aproveitamento final dos alunos, considera-se pertinente apresentar a média do departamento não considerando os resultados desta disciplina. A média do insucesso no departamento sem Educação Moral e Religiosa Católica foi de 18,4%. Após análise dos resultados no departamento de Expressões verificou-se um aumento global do insucesso no departamento de 7% para 9%, relativamente ao mesmo período do ano letivo anterior, indo também de encontro ao aumento do insucesso verificado ao nível da maioria das disciplinas e em todos os anos de escolaridade. Neste departamento o aumento do insucesso ficou a dever-se ao resultado das turmas do 2º ciclo que passaram de 6% para 10%, enquanto que no 3º ciclo a percentagem de insucesso manteve-se nos 9%, tal como no ano anterior. O 6º ano foi o que obteve piores resultados, passando de 5% para 11%. Nos restantes anos de escolaridade o aumento foi de cerca de 2%, à exceção do 8º ano que baixou o insucesso de 14% para 10%. À exceção do grupo de Educação Física do 3º ciclo, todos os outros grupos disciplinares registaram um aumento do insucesso, sendo Educação Física do 2º ciclo e Educação Visual as disciplinas onde a subida do insucesso foi maior, de 5% e 6% respetivamente. Em Educação Musical o insucesso passou de 0% em todos os anos para 4% no 2º ciclo e 2% no 3º ciclo. O grupo de Educação Visual e Tecnológica registou uma percentagem de insucesso de 14%, mais 3% que no ano anterior. Em Educação Física o insucesso aumentou no 2º ciclo, relativamente ao ano anterior, de 6% para 11%. No 3º ciclo o insucesso baixou de 16% para 13%. Na disciplina de Educação Visual verificou-se uma subida do insucesso de 1% para 7%. Os professores apontaram como razões do insucesso as dificuldades específicas de alguns alunos na aquisição e aplicação das técnicas e a falta de interesse e empenho para as Agrupamento de Escolas de Rates 66
Avaliação Interna
superar, o não cumprimento de regras na sala de aula e a imaturidade dos alunos, associada à ausência de hábitos e métodos de trabalho que contrastam com extensos programas, não permitindo o desenvolvimento de competências sustentadas.
2º Período Foram analisados os resultados obtidos pelos alunos do 1º ciclo do agrupamento através da recolha da informação proveniente da leitura das atas dos conselhos de docentes de cada estabelecimento de ensino e das respetivas grelhas de avaliação preenchidas pelos mesmos. Tabela 16 - Avaliação do 1º Ciclo – Português.
Praça Granja Machuqueiras N.ª Sr.ª Saúde TOTAL Percentagem
Sat
SB
EXC
13
0
1
10
7
0
9
3
4
2
10
4
17
2
2
1
4
4
9
4
1
5
13
0
19
2
0
2
5
0
7
2
24
34
14
74
3
32
46
19
Sat
SB
EXC
1
4
2
6
0
9
0
0
3
0
NS
Sat
SB
EXC
18
0
6
7
2
3
12
2
5
8
8
7
19
2
6
7
6
1
18
2
11
5
0
18
11
25
31
18
13
29
36
21
NS
Sat
SB
EXC
Nº de Alunos
Fontaínhas
NS
NS
4ºAno Nº de Alunos
Quinta
3ºAno Nº de Alunos
Escolas
2ºAno Nº de Alunos
1ºAno
15
0
6
11
1
18
0
15
0
7
3
0
10
5
4
17
1
5
8
8
22
10
7
2
21
0
7
4
1
12
0
5
7
3
15
2
9
7
0
18
0
1
3
4
6
14
0
2
6
1
9
85
7
35
38
17
97
3
36
39
11
89
7
36
39
18
3
40
44
12
Tabela 17 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.
Praça Granja Machuqueiras N.ª Sr.ª Saúde TOTAL Percentagem
Sat
SB
EXC
13
0
4
7
7
0
9
2
6
2
12
2
17
2
3
1
4
4
9
3
0
6
13
0
19
3
0
0
4
3
7
0
21
38
15
74
0
28
51
20
Sat
SB
EXC
0
2
5
6
0
9
0
0
3
0
NS
Sat
SB
EXC
18
0
6
5
4
2
12
1
6
7
8
6
19
2
4
9
1
5
18
1
10
5
0
18
10
32
23
20
12
38
27
24
NS
Sat
SB
EXC
Nº de Alunos
Fontaínhas
NS
NS
4ºAno Nº de Alunos
Quinta
3ºAno Nº de Alunos
Escolas
2ºAno Nº de Alunos
1ºAno
15
0
3
13
2
18
1
15
2
5
3
0
10
8
3
17
0
8
7
7
22
7
11
2
21
2
7
2
1
12
0
4
7
4
15
1
9
8
0
18
0
1
2
6
5
14
0
4
4
1
9
85
5
29
44
19
97
5
36
37
11
89
5
30
45
20
6
40
42
12
Agrupamento de Escolas de Rates 67
Avaliação Interna Tabela 18 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.
Praça Granja Machuqueiras N.ª Sr.ª Saúde TOTAL Percentagem
Sat
SB
EXC
13
0
0
10
8
0
9
0
3
6
17
0
17
0
2
0
3
6
9
0
0
5
14
0
19
0
0
0
4
3
7
0
15
44
15
74
0
20
59
20
Sat
SB
EXC
0
1
6
6
0
9
0
0
0
0
NS
Sat
SB
EXC
18
0
5
9
1
3
12
1
5
7
6
11
19
1
4
6
6
6
18
0
4
14
0
18
0
15
42
28
0
18
49
33
NS
Sat
SB
EXC
Nº de Alunos
Fontaínhas
NS
NS
4ºAno Nº de Alunos
Quinta
3ºAno Nº de Alunos
Escolas
2ºAno Nº de Alunos
1ºAno
15
0
4
10
4
18
2
15
0
6
4
0
10
4
8
17
1
6
8
7
22
6
7
8
21
1
8
1
1
11
0
3
10
2
15
1
9
7
1
18
0
0
3
4
7
14
0
4
4
1
9
85
2
26
41
28
97
3
37
34
14
88
2
27
42
29
3
42
39
16
Em Português, comparando com o período anterior, os resultados oscilaram pouco no 1º e 3º ano (1%) mas desceram significativamente no 2ºano e 4ºano (4% e 3% respetivamente). Se analisarmos por Ciclo, verificamos que o insucesso aumentou passando de 5% para 6,3%. Numa observação global, verifica-se que a maioria dos alunos se situa nos níveis percentuais de Satisfaz Bastante seguindo-se o Satisfaz. Na disciplina de Matemática a percentagem do insucesso, a nível de ciclo, aumentou ligeiramente em relação ao período transato (5.2% para 5.8%). Esse aumento foi mais notório no 4ºano (5%). Do universo de 361 alunos (1ºCiclo), houve 2 alunos com nível Não Satisfaz a 3 disciplinas em simultâneo (Português, Matemática e Estudo do Meio - 1 encontrando-se já nessa situação no 1ºP e 1 que desceu às 3 disciplinas), 16 alunos com nível Não Satisfaz a 2 disciplinas (12 a Português/Matemática - 9 já nessa situação no período anterior, 2 a Português/ Estudo do Meio - 1 já nessa situação no período anterior e 2 a Matemática/Estudo do Meio - 1 já nessa situação no período anterior). Para apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos, é feita, tal como no 1º período, uma análise por disciplina, em termos de taxa de sucesso, considerando três intervalos distintos: sucesso acima dos 90%, entre 80% e 89% e inferior a 80%. Os dados apresentados resultam da análise dos gráficos produzidos a partir dos resultados da avaliação sumativa no 2º e 3º Ciclo e que constam das pautas de avaliação final do período.
Agrupamento de Escolas de Rates 68
Avaliação Interna Tabela 19 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo. Sucesso ≥ 90%
Sucesso entre 80% e 89%
Sucesso < 80%
Inglês (81%).
(73%) e História e Geografia de
E. Visual e Tecnológica (90%); Ciências da Disciplinas
Natureza (91%); E. Física (93%); E. Musical
Matemática (60%); Português
(99%) e E. Moral Religiosa Católica (100%).
Portugal (79%).
Tabela 20 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo. Sucesso ≥ 90% E. Física (87%); E. Musical (93%); T. Disciplinas
Informação e Comunicação (94%); E. Visual (98%); Espanhol (96%); e E. Moral e Religiosa Católica (100%).
Sucesso entre 80% e 89%
Sucesso < 80%
Francês (81%); Geografia (81%);
Matemática (53%); Inglês (63%);
Ciências Naturais (82%); História
Português (69%) e Físico-
(87%) e Espanhol (87%).
Química (77%).
A apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos foi feita pelos vários departamentos escolares. O insucesso no 2º período nas disciplinas de Matemática, Ciências da Natureza/ Naturais, Ciências Físico-Químicas e Tecnologias da Informação e Comunicação foi respetivamente de 44,1%, 14,4%, 23% e 5%. Relativamente à Disciplina de Educação Tecnológica, não há turmas a frequentar o 9º e só serão atribuídos níveis no 7º e 8º ano no final do 3º período, devido à organização semestral da disciplina. A disciplina de Tecnologia de Informação e Comunicação só existe no 9º ano. Na disciplina de Matemática o insucesso escolar verificado por ano de escolaridade foi: 39%, 40,3%, 44,%, 53,6% e 46%, respetivamente no 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso, relativamente ao 1º período, subiu no 7º, 8º e 9º ano, sendo a subida mais significativa no 7º ano (12,4%) e baixou no 5º e 6º ano. Comparando com o ano letivo transato, houve um ligeiro aumento do insucesso no 7º, 8º e 9º ano e uma diminuição no 5º e 6º ano, tendo aumentado de 45,7% para 47,5% no 3º ciclo e diminuído de 43,1% para 39,7% no 3º ciclo. Verificou-se uma descida de 0,5% no insucesso escolar, relativamente ao ano letivo transato. Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso escolar verificado por ano de escolaridade foi: 11,4%, 6,7%, 20,8%, 19,6% e 14%, respetivamente no 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso, relativamente ao 1º período, diminuiu significativamente em todos os anos de escolaridade, exceto no 9º ano em que aumentou 7%. Comparando com o ano letivo transato, houve um ligeiro aumento do insucesso no 5º, 6º e 8º ano e uma diminuição no 7º e 9º. Verificou-se uma descida de 0,3% no insucesso escolar, relativamente a igual período do ano Agrupamento de Escolas de Rates 69
Avaliação Interna
letivo transato - na disciplina de Ciências da Natureza subiu de 7,1% para 9,1% e diminuiu de 20,8% para 18,3% na disciplina de Ciências Naturais. Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar verificado por ano de escolaridade foi: 27,2%, 10,3% e 30%, respetivamente no 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso, relativamente ao 1º período, subiu no 7º e 9º ano
e diminuiu 9,3% no 8º ano.
Comparando com o ano letivo transato, houve um aumento do insucesso no 7º e 9º ano e uma diminuição significativa no 8º ano (14,2%). Verificou-se uma descida de 3,4% no insucesso escolar, relativamente ao ano letivo transato. Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso escolar verificado no 9º ano, único ano de escolaridade avaliado, foi de 5%, aumentado aproximadamente 3% em relação ao 1º período. Verificou-se uma subida de 2,3% no insucesso escolar relativamente a igual período do ano letivo transato. Na disciplina de Educação Tecnológica, pelos motivos referidos anteriormente, não foram atribuídos níveis em nenhum ano de escolaridade. Podemos concluir, comparando o insucesso do departamento no 1º período (28,6%) com o insucesso no 2º período (26,4%), que se registou uma diminuição de 2,2%. Todavia, na disciplina de Matemática o insucesso aumentou 1,1% e na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação o aumento foi de aproximadamente 3%. Se a comparação for feita com igual período do ano transato, o insucesso do departamento aumentou 2,2%. A disciplina de Matemática foi a que apresentou maior insucesso, não obstante se ter verificado uma diminuição de 0,5% em relação ao ano letivo transato. O insucesso foi igual ou superior a 50% apenas na disciplina de Matemática nas turmas do 5ºA, 7ºA, 8ºB, 8ºD, 9ºD e 9ºE. Nestas turmas, o insucesso foi de 59,3%, 53,3%, 70,8%, 54,2%, 52,6%, 68,2%, respetivamente. Este insucesso foi devidamente justificado em ata pelos respetivos professores. Na disciplina de Português a média de insucesso no 5º ano de escolaridade foi de 30,6%, tendo aumentado ligeiramente em relação ao primeiro período. Este insucesso poderá ser parcialmente recuperável continuando-se a insistir num trabalho diário e no empenho do aluno. No sexto ano houve uma ligeira melhoria dos resultados escolares, verificando-se 23,5% de percentagem de insucesso. Relativamente ao 7º ano de escolaridade, as turmas B,C e D melhoraram significativamente os seus resultados escolares. Quanto às turmas do sétimo E e F agravaram o seu nível de insucesso. No entanto, os resultados globais do sétimo ano progrediram positivamente, encontrando-se no final do segundo período nos 33,3%. No oitavo ano verificou-se o mesmo nível de insucesso do período letivo anterior (24,7%). O nono ano de escolaridade apresentou uma taxa de insucesso de 34%, melhorando significativamente o seu nível de sucesso, à exceção da turma C que manteve a percentagem de 57,1% de níveis negativos. A Agrupamento de Escolas de Rates 70
Avaliação Interna
média geral de insucesso à disciplina de Português dos 2º e 3º ciclos foi de 29,3%, ligeiramente inferior à do primeiro período (31,7%). As principais razões apresentadas para os níveis elevados de insucesso, principalmente no 9º ano, foram as muitas dificuldades reveladas na operacionalização de competências relativas à estrutura e funcionamento da língua, na expressão escrita, na compreensão da leitura, falta de métodos e hábitos de trabalho, falta de atenção, de concentração e de empenho nas atividades letivas, dificuldades na dedução de sentidos implícitos; dificuldades em formular opiniões com clareza e de forma adequada à situação de comunicação, usando um vocabulário pouco diversificado e pouca vontade em superar as suas dificuldades. Ao nível da escrita mas, neste caso, da expressão, os alunos não são capazes de expor as suas ideias satisfatoriamente, num português correto e respeitando a ordem gramatical. Constroem frases soltas mas depois não as sabem ligar de modo a obter um texto coeso, pertinente, estruturado. Neste sentido, têmse implementado, desde o início do ano letivo, as «Oficinas de escrita», semanalmente. Aí constroem-se todo o tipo de textos e tenta-se auxiliar os alunos a melhorar a expressão escrita, em todos os seus aspetos. A maioria dos alunos contemplados com nível inferior a três, não tem uma participação ativa ou produtiva nesta atividade, por motivos vários, sobretudo, de ordem comportamental. As estratégias educativas de reforço para a melhoria dos resultados escolares são as existentes nos planos de recuperação, nas atas dos conselhos de turma, nos planos curriculares de turma e na implementação da Oficina de Escrita e do Plano Nacional de Leitura. Na disciplina de Inglês a média de insucesso diminuiu de 36,5% do 1º período, para 29,5% no 2º. Teve um contributo importante o 6º ano que diminuiu de 32,8% para 10,1%. A exceção foi o 7ºano com 36,5% de insucesso no 2º período, contra 34,4% apresentados no 1ºperíodo. As turmas são bastante heterogéneas, com alunos pouco trabalhadores, pouco concentrados e indisciplinados. A nível do 8ºano, os níveis de insucesso diminuíram pontualmente, passando de 43,3% no 1ºperíodo para 41,2%. As turmas continuam a revelar graves deficiências, quer na aquisição de conhecimentos, quer a nível comportamental. Em todas há um grupo restrito de bons alunos contrastando com outro, em que os alunos são pouco responsáveis, não trabalham e não respeitam as regras fundamentais da sala de aula e até mesmo da escola. Estes comportamentos desajustados obrigam a constantes chamadas de atenção prejudicando o bom funcionamento e ritmo das aulas. As sanções que têm vindo a ser aplicadas não têm sortido os efeitos esperados. Os alunos desinvestem na disciplina à medida que acumulam dificuldades, necessitando de um estudo permanente e sistemático, o que não acontece. A turma que apresentou piores resultados foi o 8ºA (50%). Os alunos evidenciaram uma enorme falta de empenho e concentração, sendo alguns deles bastante perturbadores.
Agrupamento de Escolas de Rates 71
Avaliação Interna
No 9ºano houve uma melhoria nos resultados, passando de 45% para 35%. A turma que apresentou menor insucesso foi o 9ºA (25%) e a pior foi o 9ºC (41,9%). O resultado dos testes intermédios situou-se nos 50%. O Inglês é uma disciplina em que os alunos desinvestem à medida que vão acumulando insucessos. Não é possível superar as dificuldades enquanto os alunos e Encarregados de Educação não olharem para o Inglês como uma ferramenta elementar para as suas vidas futuras. Sendo esta uma disciplina que atinge sempre elevados níveis de insucesso a nível nacional, os professores de Inglês entendem que seria bom que lhes fossem atribuídos mais e melhores meios facilitadores do sucesso e da aprendizagem como aconteceu com a L. Portuguesa e a Matemática. Na disciplina de Francês a média de insucesso praticamente se manteve igual ao 1º período. As exceções foram as turmas 7ºA e 7º D que aumentaram o insucesso, devido à falta de concentração e empenho de alguns alunos e o 9ºC que aumentou o seu insucesso passando de 19% (1º período) para 33,3%. Os alunos são muito distraídos e revelaram poucos hábitos de estudo e de trabalho. Na disciplina de Espanhol o insucesso aumentou de 4,2% do 1º período para 12,5% no 2º, não sendo muito significativo o seu peso no departamento, pois trata-se de uma turma apenas. Analisados os resultados dos grupos disciplinares que constituem o departamento de Ciências Sociais e Humanas, concluiu-se que os critérios de avaliação, previamente definidos e aprovados, foram aplicados por todos os professores e que em alguns grupos existe uma evolução positiva em relação aos resultados do 1º período. Na disciplina de História e Geografia de Portugal verificou-se um ligeiro aumento de insucesso relativamente ao primeiro período. Nas turmas de 5º ano, passou de 15,4% para 16,1% e nas turmas do 6º ano, de 21,8% para 26,1%. O insucesso na disciplina aumentou 2,4% em relação ao 1º período, passando de 18,6% para 21%. Em relação a igual período do ano anterior, o insucesso aumentou 4%, passando de 17% para 21%. O grupo foi unânime em atribuir as causas do insucesso à falta de empenho, de estudo e de trabalhos de casa, por parte de alguns alunos que não obtiveram sucesso. Na disciplina de História (3º ciclo), nas turmas de 7º ano, o insucesso aumentou, passando de 11,2% para 15,1%. Nas turmas de 8º ano, o insucesso diminuiu, passando de 11,3% para 5,2%. Nas turmas de 9º ano, o insucesso aumentou, passando de 11% para 16%. O insucesso na disciplina aumentou, passando de 11,2% para 12,4%. O insucesso neste período é ligeiramente superior ao verificado nos últimos dois anos, mas muito inferior aos anos anteriores. Na disciplina de Geografia (3º ciclo), nas turmas de 7º ano, o insucesso diminuiu, passando de 32% para 30,2%. Nas turmas de 8º ano, o insucesso diminuiu, passando de 24,7% para 12,5%. Nas turmas de 9º ano, o insucesso diminuiu, passando de 17,8% para 11,1%. O Agrupamento de Escolas de Rates 72
Avaliação Interna
insucesso na disciplina diminuiu, passando de 25,4% para 19%. O insucesso neste período aumentou 6% relativamente a igual período do ano anterior. Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica não se registou insucesso. O insucesso no departamento diminuiu em relação ao primeiro período, passando de 13,8% para 13,1%, considerando a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica e diminuiu de 18,4% para 17,5%, não considerando a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. No departamento de Expressões após análise dos resultados verificou-se uma diminuição do insucesso ao nível do departamento relativamente ao 1º período (de 9% para 6%) e mantevese nos 6% comparativamente ao mesmo período do ano letivo anterior. Por ciclos, o insucesso no 2º período desceu 4% no 2º ciclo e 3% no 3º ciclo, mantendo-se igual ao do ano letivo anterior no 2º ciclo (6%) e aumentado de 5% para 6% no 3º ciclo. Neste 2º período, todas as disciplinas apresentaram melhores resultados relativamente ao 1º período, à exceção de Educação Musical do 3º ciclo que registou um aumento de 2% para 7%. Comparando os resultados com os do mesmo período do ano anterior, apenas Educação Musical do 3º ciclo e Educação Visual e Tecnológica aumentaram as suas percentagens de insucesso (1% para 7% em Educação Musical e 6% para 10% em Educação Visual e Tecnológica). Na análise dos resultados da avaliação do 2º período, referentes à disciplina de Educação Musical, os docentes consideraram que, globalmente, os resultados estão dentro da normalidade comparativamente aos anos letivos anteriores. É de registar apenas o facto de no 3º ciclo haver um pequeno aumento do insucesso. Este facto deveu-se, sobretudo, à falta de estudo, empenho e trabalho dos alunos. O grupo de Educação Visual e Tecnológica considera que as causas do insucesso na disciplina são as seguintes: os alunos continuam a revelar falta de maturidade, empenho, hábitos de trabalho e de respeito pelas regras de trabalho, factos que influenciaram, sobremaneira, os ritmos de trabalho, de aquisição dos conteúdos e de competências na disciplina, considerando, ainda, a carência de requisitos básicos, tais como: noção de medição e traçados simples, manuseamento de instrumentos de medição e de traçado, técnicas de trabalho plástico básicas (corte, pintura com os vários meios de expressão, desenho de representação elementar). Aliado, o facto de os tempos letivos destinados à disciplina serem escassos para suprir as exigências do programa, ajudar os alunos a minimizar as suas carências e expandir os seus horizontes. O grupo continua ainda a ser da opinião que o cumprimento do programa com a exigência requerida fica seriamente afetado, sendo também afetados os seus principais intervenientes, os alunos e, por inerência, a escola. O grupo disciplinar de Educação Visual concluiu o seguinte: no sétimo ano os resultados foram bons; no oitavo ano houve uma melhoria substancial dos mesmos, relativamente ao
Agrupamento de Escolas de Rates 73
Avaliação Interna
primeiro período, fruto do empenho demonstrado pelos alunos no desenvolvimento das propostas de trabalho apresentadas. Na disciplina de Educação Física o insucesso diminuiu em relação ao período passado de 11% para 7% no 2º ciclo e de 13% para 7% no 3º ciclo. Os professores consideraram que estes resultados estão dentro da normalidade e vão de encontro aos obtidos em igual período no ano letivo anterior. As turmas com maior percentagem de insucesso no departamento e por ano de escolaridade, foram o 5ºA (11%), o 6ºE (8%), o 7ºB (13%), os 8ºA e B (6%) e o 9ºB (16%). As turmas de maior sucesso por ano de escolaridade foram: 5ºC (2%), 6ºA (0%), 7ºA (3%), 8ºC (0%) e 9ºA e C (0%).
3º Período De modo a analisar os resultados obtidos pelos alunos do 1º ciclo do agrupamento foi realizada a recolha da informação proveniente da leitura das atas dos conselhos de docentes de cada estabelecimento de ensino e das respetivas grelhas de avaliação preenchidas pelos mesmos. Tabela 21 - Avaliação do 1º Ciclo – Português.
Praça Granja Machuqueiras N.ª Sr.ª Saúde TOTAL Percentagem
Sat
SB
EXC
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0
1
10
7
0
9
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4
2
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4
17
2
3
1
4
4
9
3
1
3
13
2
19
2
0
1
5
1
7
3
21
35
15
74
4
28
47
20
Sat
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2
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0
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NS
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SB
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0
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2
3
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2
5
8
7
7
19
2
6
8
4
3
18
2
10
6
0
18
10
26
29
20
12
31
34
24
NS
Sat
SB
EXC
Nº de Alunos
Fontaínhas
NS
NS
4ºAno Nº de Alunos
Quinta
3ºAno Nº de Alunos
Escolas
2ºAno Nº de Alunos
1ºAno
15
0
6
7
5
18
0
15
0
6
2
2
10
6
3
17
0
7
7
8
22
8
9
2
21
0
7
4
1
12
0
7
5
2
14
1
10
6
1
18
0
0
4
3
6
13
0
2
6
1
9
85
6
37
37
15
95
1
38
32
18
89
6
39
39
16
1
43
36
20
Agrupamento de Escolas de Rates 74
Avaliação Interna Tabela 22 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.
Praça Granja Machuqueiras N.ª Sr.ª Saúde TOTAL Percentagem
Sat
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0
4
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0
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4
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2
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4
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0
0
4
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18
35
20
74
1
24
47
27
Sat
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EXC
1
2
4
6
0
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0
0
1
0
NS
Sat
SB
EXC
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4
2
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19
2
4
9
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5
18
1
9
7
0
18
9
32
24
20
11
38
28
24
NS
Sat
SB
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Nº de Alunos
Fontaínhas
NS
NS
4ºAno Nº de Alunos
Quinta
3ºAno Nº de Alunos
Escolas
2ºAno Nº de Alunos
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0
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0
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23
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37
31
19
89
6
26
43
24
2
42
35
21
Tabela 23 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.
Praça Granja Machuqueiras N.ª Sr.ª Saúde TOTAL Percentagem
Sat
SB
EXC
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0
0
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8
0
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4
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38
31
19
89
1
29
38
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1
43
35
21
Pela análise dos dados apresentados nas tabelas acima apresentadas em relação ao 1ºciclo, o desempenho dos alunos foi bastante satisfatório. Tomando como insucesso o nº de alunos retidos (19 alunos: 12 do 2ºano, 5 do 3ºano e 2 do 4ºano), a percentagem do insucesso foi de 6,6% (não entrando para esta estatística os alunos do 1º ano por, nesse ano, não poder haver retenções – em 2010/2011 foi 2%). Se considerarmos insucesso os níveis inferiores a Satisfaz, as percentagens foram de 5,5% a Português, 5% a Matemática e 0,5% a Estudo do Meio.
Agrupamento de Escolas de Rates 75
Avaliação Interna
Do universo de 359 alunos do 1ºCiclo, houve 2 alunos com nível Não Satisfaz a 3 disciplinas em simultâneo (Português, Matemática e Estudo do Meio - 1 encontrando-se já nessa situação nos dois períodos anteriores e 1 que no 2º período desceu às 3 disciplinas), 13 alunos com nível Não Satisfaz a 2 disciplinas (11 já com esses níveis no período anterior e 2 que desceram a uma disciplina). Dos 8 alunos com nível Não Satisfaz a uma disciplina, 6 já tinham tido insucesso nos períodos ou período anterior e 2 apenas tiveram nível Não Satisfaz no 3º período. Dos 340 alunos que transitaram ou foram aprovados, 4 passaram sem aproveitamento a Português, 3 a Matemática e 1 às duas disciplinas em simultâneo, sendo neste último caso um aluno do 1ºano. Tanto na disciplina de Português como em Matemática, comparando com o período anterior de um modo geral, verificou-se apenas uma pequena oscilação dos resultados (aproximadamente 1 %). A oscilação mais significativa registou-se no 4º ano, em Matemática, onde o insucesso desceu de 6% para 2%. Se analisarmos por Ciclo, verificamos que na disciplina de Português o insucesso diminuiu em relação ao período anterior, mas continuou superior ao 1ºperíodo: 5%, 6,3% e 5,5% - 1º, 2º e 3º período respetivamente. Na disciplina de Matemática, o insucesso desceu em relação aos dois períodos anteriores (5.2% - 1º período, 5.8% - 2º período e 5% - 3º período). Em Estudo do Meio, ao longo dos três períodos apenas se registou insucesso no 3º e 4º ano (3ºano - 3%, 2% e 1%; 4º ano – 1%, 3% e 1%). A nível de ciclo, no 3º período, o insucesso foi de 0,5%. Numa observação global, verifica-se que a maioria dos alunos se situa nos níveis percentuais de Satisfaz Bastante e Satisfaz. O insucesso continua a ser mais significativo no 2º e 3º ano de escolaridade (2º ano – 21,3% e 3ºano – 12,7%) seguindo-se o 1º ano com 5,4% e o 4º ano com 4,2% (Tabela 3). Em Português, de um modo geral, as dificuldades mais apontadas continuam a ser na fluência da leitura e, principalmente, na escrita - compreensão e expressão (construção de textos com sentido, criatividade, aplicação de vocabulário adequado e diversificado, correção ortográfica, …), embora este ano, se tenha sentido uma ligeira melhoria na área da escrita, devido ao plano de ação implementado no presente ano letivo: - a utilização de duas aulas semanais para trabalhar a expressão escrita (as várias etapas na construção de um texto, diferentes tipologias de textos, …), num trabalho articulado por grupos de ano, de modo a que o mesmo tenha uma sequência tanto em relação aos pontos a serem trabalhados como ao grau de exigência e complexidade.; - utilizar a disciplina de Área Projeto para treinar essa mesma competência.
Agrupamento de Escolas de Rates 76
Avaliação Interna
Todos os docentes foram unânimes em afirmar que só se aprende a escrever, escrevendo, e que essa competência precisa de continuar a ser trabalhada, de forma sistemática, desde os primeiros anos de escolaridade, pois muitas das dificuldades reveladas pelos alunos devem-se à falta de hábitos de leitura e escrita, falta de vivências e de rotinas de trabalho por parte dos mesmos, associadas à falta de um acompanhamento rotineiro por parte dos Encarregados de Educação. Na Matemática, as maiores dificuldades apontadas continuam a ser: - interpretação dos enunciados das situações problemáticas e sua resolução recorrendo a diferentes estratégias; - cálculo mental; - raciocínio matemático. Muitas destas dificuldades, principalmente nos primeiros anos de escolaridade, devem-se, em grande parte, à falta de maturidade dos alunos. No intuito de minimizar essas dificuldades, continuará a ser levado a efeito o plano traçado no início do presente ano letivo: - Diversificar estratégias que tenham em consideração a realidade de cada turma; - Recorrer, de forma sistemática, a materiais manipuláveis e às novas tecnologias como forma de motivar os alunos para a disciplina; - Proporcionar aos alunos tarefas diversificadas que vão para além da resolução de exercícios, designadamente atividades de investigação, de exploração e resolução de problemas; - Atribuir um tempo letivo semanal do Apoio ao Estudo ao professor titular de turma para que sejam desenvolvidas tarefas no âmbito desta disciplina. Todas as planificações foram cumpridas, assim como as atividades propostas no Plano Anual de Atividades (PAA), tendo estas decorrido como o previsto. Para apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos, é feita, como nos períodos anteriores, uma análise por disciplina, em termos de taxa de sucesso, considerando três intervalos distintos: sucesso acima dos 90%, entre 80% e 89% e inferior a 80%. Os dados apresentados resultam da análise dos gráficos produzidos a partir dos resultados da avaliação sumativa no 2º e 3º Ciclo e que constam das pautas de avaliação final do período. Tabela 24 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo. Sucesso ≥ 90% Ciências da Natureza (94%); E. Visual e Disciplinas
Tecnológica (96%); E. Física (97%); E. Musical (99,6%) e E. Moral Religiosa Católica (100%).
Sucesso entre 80% e 89%
Sucesso < 80%
Português (83%); Inglês (89%) e História e Geografia de Portugal
Matemática (63%).
(89%).
Agrupamento de Escolas de Rates 77
Avaliação Interna Tabela 25 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo. Sucesso ≥ 90%
Sucesso entre 80% e 89%
Sucesso < 80%
História (91%); T. Informação e
Disciplinas
Comunicação (98%); E. Tecnológica (98%);
Físico-Química (82%); Francês
E. Visual (99,6%); E. Musical (99,7%); E.
(86%); Geografia (86%) e
Física (99%); Espanhol (96%) e E. Moral e
Ciências Naturais (89%).
Matemática (59%); Inglês (71%) e Português (78%).
Religiosa Católica (100%).
O insucesso no 3º período nas disciplinas de Matemática, Ciências da Natureza/Naturais, Ciências Físico-Químicas, Tecnologias da Informação e Comunicação e Educação Tecnológica foi respetivamente de 38,9%, 9,8%, 17,4%, 2% e 2,24%. Na disciplina de Matemática o insucesso escolar verificado por ano de escolaridade foi: 40,7%, 32,8%, 37,3%, 41,2% e 43,9%, respetivamente no 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso no 2º ciclo foi 36,8% (aumentou 6,8% relativamente ao ano transato, sendo superior à meta proposta para o triénio de 2009-2012 que é 34%). No 3º ciclo foi 40,5% (diminuiu 1,8% relativamente ao ano transato, mas é superior à meta proposta para o triénio de 2009-2012 que é 33%). Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso escolar verificado por ano de escolaridade foi: 11,4%, 2,5%, 16,7%, 7,2% e 10,1%, respetivamente no 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso no 2º ciclo foi 7% (subiu 3,5% relativamente ao ano transato, sendo ligeiramente superior à meta proposta para o triénio de 2009-2012 que é 6,5%). No 3º ciclo foi 11,8% (diminuiu 1,1% relativamente ao ano transato, mas é superior à meta proposta para o triénio de 2009-2012 que é 5%). Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar verificado por ano de escolaridade foi: 22,2%, 10,3% e 18,4% respetivamente no 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso na disciplina foi 17,4% (aumentou 6,4% relativamente ao ano transato, mas continua a ser inferior à meta proposta para o triénio de 2009-2012 que é 20%). Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso escolar no 9º ano, único ano onde foi lecionada, foi de 2%. Aumentou 0,2% relativamente ao 9º ano transato, sendo superior à meta proposta para a disciplina para o triénio de 2009-2012 que é 0,3%). Na disciplina de Educação Tecnológica o insucesso escolar verificado por ano de escolaridade foi: 1,6% e 3,1% respetivamente no 7º e 8º ano de escolaridade. O insucesso na disciplina foi 2,24% (aumentou 0,34% relativamente ao ano transato e é superior à meta proposta para o triénio de 2009-2012 que é 1,1%). No departamento, o insucesso foi de 19,1% (subiu 3,1% em relação ao ano transato), sendo a disciplina de Matemática a que apresentou maior insucesso (38,9%). Agrupamento de Escolas de Rates 78
Avaliação Interna
O insucesso foi igual ou superior a 50% apenas na disciplina de Matemática e nas turmas do 5ºA, 5ºC, 8ºB, 9ºC e 9ºE, sendo de 59,3%, 50%, 54,2%, 52,4% e 61,9%, respetivamente. Estas situações foram objeto de análise nas reuniões de grupo disciplinar e devidamente justificadas em ata. A análise dos resultados apresentada tem como referência a comparação com o ano transato e as metas definidas para o triénio 2011/2012. Todavia, a análise que melhor permite aquilatar o trabalho desenvolvido é a comparação com a avaliação diagnóstica realizada no início do ano letivo e a evolução dos alunos ao longo do ano. Assim sendo, constatou-se que em todas as turmas, à exceção do 5º A de Matemática, do 5º C de Ciências da Natureza, do 7º D de Ciências Naturais e do 7º B e 8º C de Educação Tecnológica, verificou-se uma evolução positiva muito significativa em relação aos resultados obtidos na avaliação diagnóstica. Se a comparação for feita com os resultados do 1º período, conclui-se que apenas as turmas do 5º A, 6º A, 6º E, 7º C, 8º A, 8º B, 8º D, 9º B, 9º C e 9º E de Matemática, as turma do 5º D de Ciências da Natureza, as turmas do 7º D, 9º A, 9º B, 9º D e 9º E de Ciências Naturais, as turmas 7º C, 7º E e 7º F de Ciências Físico-Químicas e as turmas do 9º C e do 9º D de Tecnologia de Informação e Comunicação, não registaram uma evolução positiva. Por tudo o que foi referido, pode-se concluir que os resultados obtidos foram muito positivos, não obstante haver ainda muito trabalho a desenvolver neste domínio. No departamento de línguas foram analisados os resultados das várias disciplinas. A percentagem de insucesso no Português no 2º ciclo foi de 17%, contribuindo o 5º ano com uma percentagem mais elevada( 22.6%). Uma vez que se prevê a continuidade pedagógica, tal facto será ajustado no próximo ano letivo. A percentagem de insucesso verificado no 6º ano(11.8%) vem justificar que algumas das estratégias implementadas surtiram efeito. Nos dois anos houve melhoria relativamente ao período anterior. No 5º ano o insucesso passou de 30.6% para 22.6 e no 6º ano de 22.5% para 11.8%. Em Inglês do 2º ciclo as professoras concluiram que, no 5º ano, sendo o insucesso de 15,4%, houve uma evolução positiva de período para período. No 6º ano, comparativamente com o teste diagnóstico que foi de 63,9% de insucesso, ao longo dos períodos foi ocorrendo uma evolução positiva com estratégias e incentivos implementados pelas professoras, terminando no 3º período com 9,2% de níveis negativos. No total de ciclo o insucesso escolar foi de 12,3%. Quanto ao insucesso escolar, analisados os resultados obtidos este ano letivo e comparando-os com os do ano anterior, verificou-se um aumento do insucesso que continua elevado, passando-se dos cerca de 26% no final do ano letivo 2010/2011 para quase 30% este ano. O insucesso é extensivo aos três anos de escolaridade: 30,7% no 7º ano, 28,9% no 8º ano e 30% no 9º ano. As turmas que registaram maior insucesso, por ano de escolaridade, foram o 7ºE (50%), o 8ºA (33,3%) e o 9ºE (36,4%). No global, a disciplina apresentou um insucesso de Agrupamento de Escolas de Rates 79
Avaliação Interna
22.4%, que ao longo do ano foi diminuindo pois tinha sido de 29.5% de insucesso do 2º período, 36.5% no 1º período e de 56.3% no diagnóstico. Na disciplina de Francês foram analisados os gráficos do insucesso escolar, tendo-se verificado um insucesso de 14%, o que se considerou satisfatório, dado ser uma percentagem que se vem mantendo ao longo dos últimos anos e que se situa dentro dos parâmetros previstos pelo grupo. Na disciplina de Espanhol o sucesso foi de 100%. Na globalidade o departamento apresentou um insucesso de 19.7%, que ao longo do ano foi diminuindo pois tinha sido de 27.0% de insucesso do 2º período, 30.7% no 1º período e de 50.5% no diagnóstico. Considerando que as disciplinas do departamento de Ciências Sociais e Humanas implicam muito estudo e hábitos de trabalho, o grupo considerou que houve bastante sucesso. O insucesso na disciplina de História e Geografia de Portugal, no 5º ano foi 9,7%, menos 6,4% do que no 2º período; no 6º ano foi 13,4%, menos 12,7% do que no final do 2º período. A média do insucesso na disciplina de HGP foi 11,5%, cerca de 7% superior a igual período do ano anterior. O insucesso na disciplina de História do 3º ciclo, no 7º ano foi 12,7%, menos 2,4% do que no 2º período; no 8º ano foi 4,1%, menos 1,1% do que no 2º período; no 9º ano foi12%, menos 4% do que no 2º período. A média do insucesso na disciplina de História foi 9,91%, cerca de 4% superior a igual período do ano anterior. O insucesso na disciplina de Geografia do 3º ciclo, no 7º ano foi 27%, menos 3,2% do que no 2º período; no 8º ano foi 3,1%, menos 9,4% do que no 2º período; no 9º ano 12%, menos 0,9% do que no 2º período. A média do insucesso na disciplina de Geografia foi 15,2%, cerca de 5% superior a igual período do ano anterior. Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica não se verificou qualquer insucesso. No Departamento, não considerando a avaliação da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, o insucesso foi 12,2%, menos 5,3% do que no 2º período. Considerando a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, o insucesso no departamento foi 9,2%. Após análise dos resultados no departamento de expressões, verificou-se um ligeiro aumento do insucesso relativamente ao mesmo período do ano anterior (1% para 2%) e uma diminuição em relação ao 2º período deste ano letivo (de 6% para 2%). Relativamente ao 2º período, registou-se uma diminuição do insucesso em todas as disciplinas, sendo Educação Física e Educação Musical do 3º ciclo as disciplinas que apresentaram maiores descidas. Agrupamento de Escolas de Rates 80
Avaliação Interna
Por disciplinas e relativamente ao 2ºPeríodo, em Educação Física do 2º ciclo o insucesso passou de 7% para 3% no 3ºPeríodo e no 3º ciclo de 7% para 1%. Em Educação Musical, no 2º ciclo passou de 2% para 0% e no 3º ciclo de 7% para 0%. Em E.V.T. passou de 10% para 4% e em Educação Visual manteve-se nos 2%. Relativamente ao ano letivo anterior o insucesso aumentou ligeiramente nas disciplinas de Educação Física do 2º ciclo (2% para 3%), Educação Visual e Tecnológica (1% para 4%) e Educação Visual (0% para 2%). Por ano de escolaridade a percentagem de insucesso foi de 3% no 5º ano, 2% no 6º ano e 1% nos 7º, 8º e 9º anos. As turmas com maior percentagem de insucesso no departamento e por ano de escolaridade, foram o 5ºA e D (6%), 6ºC e E (6%), 7ºC e E (2%), 8ºA (4%) e 9ºD (3%). As turmas de maior sucesso (0%) foram: 6ºA e D, 7ºA e B, 8ºB e C e 9ºA, B, C e E. O ligeiro aumento do insucesso verificado no departamento ficou a dever-se fundamentalmente ao resultado da turma 5ºA que revelou ao longo do ano maiores dificuldades e dos sétimos anos pelo facto de terem integrado estas turmas alunos oriundos da turma de PCA do ano anterior. Uma outra análise efetuada consistiu no cálculo da média de cada turma, calculada como a média aritmética das médias ponderadas de cada aluno.
Tabela 26 - Média das turmas. Ano/ Turma
A
B
C
D
E
5º
3,152
3,324
3,643
3,345
3,311
6º
3,559
3,337
3,331
3,313
3,348
7º
3,196
3,182
3,238
3,144
3,098
3,199
8º
3,314
3,185
3,244
3,364
------
------
9º
3,625
3,584
3,332
3,631
3,429
F
------
------
------
Nota: Só foram considerados os alunos em regime normal.
Agrupamento de Escolas de Rates 81
Avaliação Interna
6.1.2 Evolução dos resultados ao longo dos últimos três anos
Analisados os resultados relativos ao ano letivo em apreciação, importa compará-los com resultados anteriores para aferir da evolução dos mesmos. Assim, apresenta-se de seguida um estudo comparativo dos resultados escolares dos últimos três anos (2009/2010, 2010/2011 e 2011/2012), nos três níveis do ensino básico do Agrupamento. Para se proceder à análise da evolução dos resultados nos 2º e 3º ciclos, apresentam-se os dados relativos a cada ano de escolaridade, ao longo dos últimos três anos letivos. A apreciação é feita considerando intervalos distintos em termos de percentagem de sucesso. Os dados relativos ao 2º ciclo de escolaridade constam na tabela 27.
Tabela 27 – Evolução dos resultados no 2º ciclo. Anos Letivos 2009/2010
História e Geografia de Portugal (91%); E. Física (98%); Ciências da Natureza (99%); E. Sucesso ≥ 90%
Musical (99%); E. Visual e Tecnológica (99%); A. Projeto (99%); E. Moral e Religiosa Católica (99,5%) e T. Informação e Comunicação (100%).
Sucesso entre 80% e 89%
2010/2011
2011/2012
Inglês (92%); História e Geografia de Portugal (96%); Ciências da Natureza
Ciências da Natureza (94%);
(97%); E. Física (98%); E. Musical
E. Visual e Tecnológica (96%);
(99,6%);
E.
Visual
Tecnológica
(99,6%); A. Projeto (100%); E. Moral e Religiosa
Católica
(100%)
e
T.
E. Física (97%); E. Musical (99,6%) e E. Moral e Religiosa Católica (100%).
Informação e Comunicação (100%). Português (83%); Inglês (89%)
Português (87%) e Inglês (89%).
Português (88%).
e História e Geografia de Portugal (89%).
Sucesso < 80%
Matemática (71%).
Matemática (70%).
Matemática (63%).
Observando a tabela, verifica-se que a disciplina de Matemática apresenta taxas de sucesso abaixo dos 80%, nos três anos letivos. Comparando os últimos três anos letivos, observa-se que a disciplina de Inglês melhorou no ano letivo 2010/2011, mas em 2011/2012 voltou a apresentar níveis de sucesso inferiores a 80%. A disciplina de História e Geografia de Portugal no ano letivo 2011/12 apresentou valores de sucesso entre 80% e 89%. A disciplina de Português nos três últimos anos apresenta um valor de sucesso entre os 80% e 89%. As restantes disciplinas nos três anos têm um valor de sucesso igual ou superior a 90%. Agrupamento de Escolas de Rates 82
Avaliação Interna
Os resultados relativos ao 3º ciclo estão explanados na tabela 28, que a seguir se apresenta: Tabela 28 - Evolução dos resultados no 3º ciclo. Anos Letivos
Sucesso ≥ 90%
2009/2010
2010/2011
2011/2012
Português (90%); Francês (90%); E. Visual
Geografia (90%); História (95%);
História (91%); T. Informação
(94%); Ciências Naturais (94%); Geografia
Espanhol (96%); E. Física (97%); T.
e Comunicação (98%); E.
(95%); História (96%); E. Física (98%); E.
Informação e Comunicação (98%); E.
Tecnológica (98%); E. Visual
Tecnológica (99%); A. Projeto (99%); T.
Tecnológica (98%); E. Visual (99,6%);
(99,6%); E. Musical (99,7%);
Informação e Comunicação (99%) E. Musical
A. Projeto (100%); E. Musical (100%)
E. Física (99%); Espanhol
(100%) e E. Moral e Religiosa Católica
e E. Moral e Religiosa Católica
(96%) e E. Moral e Religiosa
(100%).
(100%).
Católica (100%).
Físico-Química (82%); Sucesso entre 80% e 89%
Físico-Química (88%).
Francês (87%); Ciências Naturais
Francês (86%); Geografia
(87%) e Físico-Química (89%).
(86%) e Ciências Naturais (89%).
Sucesso < 80%
Matemática (57%) e Inglês (79%).
Matemática (58%); Inglês (74%) e
Matemática (59%); Inglês
Português (78%).
(71%) e Português (78%).
Pelos dados apresentados verifica-se que a Matemática e o Inglês são as disciplinas que apresentam ao longo dos três anos menor sucesso. A disciplina de Português nos anos letivos 2010/2011 e 2011/2012 teve uma diminuição no sucesso, situando-se abaixo dos 80%. A Físico-Química nos últimos três anos apresentou um sucesso entre os 80 e 89%. Comparativamente com o ano letivo 2009/2010, as disciplinas de Francês e Ciências Naturais apresentaram uma descida no sucesso, encontrando-se agora na faixa dos 80% a 89%. A disciplina de Geografia no ano letivo 2011/2012 apresentou um sucesso entre 80% e 89%. Todas as outras disciplinas apresentam um sucesso de 90%, ou mais, nos últimos três anos. Realizada a análise exaustiva dos resultados alcançados, nos últimos três anos, pelos alunos dos vários anos de escolaridade, faz-se, agora, uma apreciação global, por ciclo, em termos de retenção. Este dado permite aferir da evolução global no período de tempo em questão.
Agrupamento de Escolas de Rates 83
Avaliação Interna Tabela 29 - Taxa de retenção. 2009/2010
Total
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
Nº alunos
403
225
358
Nº retenções
7
7
Taxa de
2%
3%
2010/2011
Total
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
986
393
241
320
28
42
6
6
8%
4%
2%
2%
2011/2012
Total
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
954
359
247
324
930
48
60
19
16
51
86
15%
6%
5%
7%
16%
9%
retenção
Pela análise da tabela, verifica-se que a taxa de retenção no Agrupamento foi aumentando ao longo destes três anos letivos.
6.1.3 Planos de recuperação / Planos de acompanhamento Subjacente aos resultados obtidos está a implementação de planos de acompanhamento e recuperação para alunos sujeitos a retenção ou a evidenciar dificuldades significativas na aquisição das competências definidas para o respetivo ano de escolaridade. Os dados relativos a estas medidas, bem como os resultados finais das mesmas, em termos de transição e aprovação, são apresentados na tabela 30. Tabela 30 – Planos de Recuperação/Acompanhamento. Planos de Recuperação
Transitou/ % Aprovado
Planos de Acompanhamento
Transitou/ % Aprovado
1º Ano
0
0
0%
0
0
0%
2º Ano
16
5
31%
2
2
100%
3º Ano
11
8
73%
1
0
0%
4º Ano
10
9
90%
3
3
100%
5º Ano
41
29
71%
3
3
100%
6º Ano
37
29
78%
6
3
50%
7º Ano
53
29
55%
4
3
75%
8º Ano
37
28
63%
9
7
78%
9º Ano
38
19
50%
10
9
90%
TOTAL
243
156
64%
38
30
79%
Agrupamento de Escolas de Rates 84
Avaliação Interna
No 1º ciclo, a análise dos dados permite concluir que a maior parte dos planos de recuperação foram elaborados no 1º período (23 planos contra 14 na reunião intercalar do 2º período). Após a sua aplicação ao longo do ano letivo, 59,5% dos planos surtiram efeito, uma vez que ficaram retidos 15 alunos. Relativamente aos planos de acompanhamento, dos 6 existentes, 5 alunos obtiveram sucesso e 1 não conseguiu ultrapassar as dificuldades. Relativamente ao 5º ano de escolaridade, foram elaborados no 1º período 32 planos de recuperação e 9 na reunião intercalar do 2º período. Depois de serem aplicados, a taxa de sucesso foi de 71% e de insucesso 29%. Relativamente aos planos de acompanhamento os 3 existentes obtiveram sucesso. No que diz respeito ao 6º ano de escolaridade, o número de planos de recuperação elaborados foi de 37. No entanto, pode concluir-se que as estratégias utilizadas tiveram sucesso, uma vez que 78% dos alunos ficaram aprovados. De referir ainda que dos 6 planos de acompanhamento aplicados a alunos de 6º ano, 3 tiveram sucesso, sendo os alunos aprovados. Da análise dos planos de recuperação elaborados para o 7º ano, conclui-se que foram elaborados um total de 53 planos de recuperação e foram 24 os alunos retidos. No final do ano letivo, dos 4 alunos com plano de acompanhamento apenas um aluno não transitou. Relativamente ao 8º ano de escolaridade, a análise dos dados permite concluir que, à semelhança do sucedido no 7º ano, foi elaborado um elevado número de planos de recuperação – 37 planos (32 no 1º período e 5 na reunião intercalar). A taxa de sucesso dos planos de recuperação aplicados aos alunos de 8º ano no presente ano letivo foi, assim, de 63%. No que diz respeito aos planos de acompanhamento, dos nove elaborados, dois não transitaram. Relativamente ao 9º ano, foram elaborados 38 planos de recuperação (31 no 1º período e 7 na reunião intercalar do 2º período). Além dos planos de recuperação elaborados, foram ainda aplicados planos de acompanhamento a dez alunos do 9º ano. No que diz respeito aos planos de acompanhamento, a sua eficácia foi de 90%, uma vez que apenas um aluno não foi aprovado. Relativamente aos planos de recuperação, 19 alunos não foram aprovados. No 2º e 3º Ciclo, para a obtenção dos resultados apresentados, foram implementadas determinadas medidas de apoio educativo e estratégias de ação, traduzidas em planos de recuperação e acompanhamento. No âmbito destes, o apoio educativo a Língua Portuguesa e Matemática, e pontualmente a Inglês, é a medida com maior ênfase. A Tabela 26 apresenta os dados relativos a estas medidas. Apesar da ação educativa desenvolvida, regista-se uma percentagem de retenção de 9%.
Agrupamento de Escolas de Rates 85
Avaliação Interna Tabela 31 - Taxa de Planos de Recuperação/Acompanhamento. 2009/2010
1º Ciclo
2010/2011
2º
3º
Ciclo
Ciclo
Total
2011/2012
1º
2º
3º
Ciclo
Ciclo
Ciclo
Total
1º
2º
3º
Ciclo
Ciclo
Ciclo
Total
Nº Planos Recuperação
16
66
166
248
25
77
138
240
37
78
128
243
Nº Transições/Aprovações
11
60
142
213
19
71
87
177
22
58
76
156
Taxa de aprovação
69%
91%
86%
86%
76%
92%
63%
74%
59%
74%
59%
64%
Nº Planos Acompanhamento
11
26
30
67
6
6
12
24
6
9
23
38
Nº Transições/Aprovações
10
25
24
59
6
6
10
22
5
6
19
30
Taxa de aprovação
91%
96%
80%
88%
100%
100%
83%
92%
83%
67%
83%
79%
Feita uma a análise dos planos de recuperação/acompanhamento nos últimos três anos conclui-se que a taxa de aprovação, nos alunos em que foram aplicados os planos de recuperação, foi diminuindo ao longo destes três anos letivos. A taxa de aprovação, nos alunos em que foram aplicados planos de acompanhamento, aumentou em 2010/2011 e voltou a diminuir em 2011/2012.
6.1.4 Testes Intermédios/Avaliação Aferida/Provas de Exame As provas comuns e os testes intermédios constituem instrumentos de avaliação extremamente importantes para preparar os alunos para situações de avaliação externa, para uniformizar critérios de avaliação e para adequar as práticas letivas. Na Matemática o insucesso na prova comum do 5º, 6º e 7º ano foi respetivamente de 56,1%, 42,9% e 42,1%. O insucesso no teste intermédio do 8º ano foi de 58,8% e do 9º ano de 80%. Nas Ciências Naturais o insucesso verificado na prova comum foi de 17,9%, 5,9%, 24% e 19,6%, respetivamente no 5º, 6º, 7º e 8º ano de escolaridade. O insucesso no teste intermédio do 9º ano foi 48%. Em Físico-Químicas o insucesso escolar verificado na prova comum foi de 50,4% e 16,5%, respetivamente no 7º e 8º ano de escolaridade. O insucesso no teste intermédio do 9º ano foi 76%. Agrupamento de Escolas de Rates 86
Avaliação Interna
Em Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso verificado na prova comum do 9º ano de escolaridade foi de 5%. Em Educação Tecnológica o insucesso verificado na prova comum foi de 7,9% no 7º ano e 4,1% no 8º ano. Analisando os testes intermédios apresenta-se a análise das disciplinas onde foram aplicados estes instrumentos de avaliação. Dos 99 alunos que realizaram o Teste Intermédio de Matemática do 9º ano verifica-se que 20,2% obteve uma classificação igual ou superior a três e 79,8% obteve uma classificação inferior a três. Apesar dos resultados obtidos não serem considerados satisfatórios, comparando-os com os obtidos a nível nacional, encontram-se acima da média. Assim, a média dos testes realizados na nossa escola foi de 33,3% enquanto a média nacional ficou-se pelos 31,1%. Verifica-se, também, que a nossa escola se encontra no intervalo de 30% a 35% de média, correspondendo ao intervalo intermédio dos escalões apresentados na distribuição da média das classificações a nível nacional. É de referir que estes resultados se devem ao facto de neste teste intermédio o grau de dificuldade das questões ser superior ao habitual neste tipo de prova. O teste intermedio de Língua Portuguesa foi realizado por 99 alunos. A média nacional dos testes foi de 46,7% e a média da escola foi de 45,4% e o desvio padrão foi de 13,8%. A distribuição das classificações foi a seguinte: 13 alunos entre 20% e 29% > 13.3%; 24 alunos entre 30% e 39% > 24.24%; 18 alunos entre 40% e 49% > 18.18; 27 alunos entre 50% e 59% > 27.27%; 12 alunos entre 60% e 69% > 12.12 ; 4 alunos entre 79% e 79% > 4.4% e 1 aluno entre 80% e 89% > 1.1%. Partindo de uma análise global feita aos resultados do teste, verificamos a existência de um desnível acentuado entre os diferentes grupos, tendo-se salientado positivamente o grupo III ( Expressão Escrita), uma vez que todos os parâmetros de correção foram positivos, tendo sido a média de 63.03%. Este resultado vem provar que as aulas de Oficina de Escrita têm sido muito proveitosas para os alunos e que, futuramente, se deve ter em conta a sua manutenção. Relativamente ao grupo II (Conhecimento Explícito da Língua) constatamos que houve uma grande disparidade de resultados nos diferentes itens. Quanto ao grupo I (Leitura) as respostas dadas obtiveram classificações de nível negativo, na generalidade. As notas obtidas foram bastante mais baixas do que as obtidas nos teste de frequência, mesmo entre os bons alunos.
Agrupamento de Escolas de Rates 87
Avaliação Interna
Após a análise dos resultados do teste intermédio de Físico-Química, verificou-se que em todas as turmas estes estão desfasados dos resultados obtidos nos 1º e 2º períodos. Dos 100 alunos sujeitos ao teste intermédio, 1 aluno obtive nível 1, 75 alunos nível 2, 20 alunos nível 3 e 4 alunos nível 4. A percentagem total de insucesso foi de 76,0%. De referir que a média obtida nesta escola (41,2%) foi superior à média Nacional (36,7%). No que diz respeito aos resultados do teste intermédio, o grupo de Geografia considera que estão de acordo com os resultados internos. Os resultados podem ser considerados satisfatórios porque a média da escola foi de 56,5% estando acima da média nacional (52,3%) e porque não apresentam discrepâncias com os valores obtidos pelos alunos na frequência interna. A análise dos resultados obtidos no teste intermédio de História, média de 48,4%, permite concluir que os resultados não foram os esperados, demonstrando que os alunos continuam a revelar pouco empenho no estudo para a realização deste tipo de prova. Contudo, os resultados estão acima da média nacional que foi de 46,3%. Os professores entendem ter havido insucesso e o indicador leva a refletir estes resultados, pelo que, no próximo ano letivo e seguintes, os professores devem tomar medidas de exigência que alterem esta tendência. O teste intermédio de Inglês apresentou uma média de 41,8% enquanto que a média nacional foi de 46,6%. Como justificação para estes resultados o grupo indicou que a maioria dos alunos não soube usar adequadamente a língua inglesa na produção de enunciados escritos e na avaliação/interpretação dos dados dos textos. O grupo que levantou mais dificuldades foi o da compreensão do oral. Os resultados obtidos pelos alunos no teste intermédio de Ciências Naturais foram superiores aos resultados nacionais, tendo estes obtido uma média positiva (51,6%). Contudo, este valor fica aquém do obtido ao longo do ano letivo nas fichas de avaliação sumativa, o que acaba por ser compreensível pois não só o teste era global, incluindo conteúdos do 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, mas especialmente porque os conteúdos avaliados correspondiam principalmente aos programas do 7º e 8º anos. A realização das provas de aferição, em todas as escolas do país, possibilita a cada escola analisar o desempenho dos seus alunos, em comparação com os resultados nacionais. Possibilita, ainda, estabelecer uma comparação entre os resultados obtidos neste tipo de avaliação com os resultados provenientes da avaliação interna. Após análise dos resultados das provas de aferição de Português dos alunos do 4ºano, concluiu-se que a média geral do sucesso da escola é superior a 99%, situando-se acima da média nacional que foi de 80,6%. Dos 88 alunos que realizaram a prova de aferição, 21 alunos obtiveram nível global A, 49 alunos obtiveram nível B, 17 alunos obtiveram nível C e 1aluno obteve
nível
D,
não
havendo
nenhum
aluno
com
nível
E.
Feita
a
análise
por
domínios/competências, verificou-se que no 1º ciclo, a Leitura foi a competência onde se registou Agrupamento de Escolas de Rates 88
Avaliação Interna
maior sucesso – 97,7%, seguindo-se o Conhecimento Explícito da Língua com o sucesso de 92% e por último, a Expressão Escrita com um sucesso de 88,6%. Desta análise concluiu-se que a Expressão Escrita, apesar de todo o esforço investido nessa área e de se ter verificado um aumento de dez pontos percentuais em relação aos resultados das provas do ano transato, continua a ser a competência onde os alunos revelam maiores dificuldades, indo de encontro ao já verificado na avaliação sumativa interna. Do trabalho de articulação com o 2º ciclo, em momentos anteriores, esta foi já uma competência a privilegiar ao longo do ano. No entanto, estes resultados obrigam a um novo repensar. Apesar de a expressão escrita, continuar a ser aquela que apresenta maior insucesso, este resultado veio provar que o esforço investido nessa área deu os seus frutos e é incentivo para continuar. Da análise pormenorizada dos resultados concluiu-se que, em relação ao ano letivo anterior, houve uma melhoria muito significativa, ao nível das competências da leitura e expressão escrita, onde os alunos obtiveram uma elevada percentagem não só de níveis positivos, mas de nível global B e A que na leitura totalizaram 80% e na expressão escrita 70%, o que por si comprova que todas as estratégias sugeridas no ano anterior produziram efeito. Na competência Conhecimento Explicito da Língua (CEL), o desempenho dos alunos aproximou-se ao do ano anterior. Finalmente e no global, o grupo concluiu que o sucesso na escola foi muito satisfatório. Da análise exaustiva dos resultados alcançados nos últimos três anos, pelos alunos do 1º ciclo na prova de aferição de Português, foi efetuada a tabela 32.
Tabela 32 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Português no 1º ciclo. PORTUGUÊS 2009/2010
2010/2011
2011/2012
%
AVER
Nacional
AVER
Nacional
AVER
Nacional
A Muito Bom
6,1
11,3
12,5
8,4
24
9
39,8
32,8
51,0
46,4
56
40
C Satisfaz
49,0
47,5
27,9
32,8
19
31
D Não Satisfaz
5,1
8,0
8,7
11,9
1
19
E Não Satisfaz
0,0
0,4
0,0
0,4
0
1
B Bom
Agrupamento de Escolas de Rates 89
Avaliação Interna
Comparativamente com os dois anos anteriores, verificou-se um aumento significativo de sucesso, a nível da escola, na disciplina de português. O agrupamento apresenta resultados significativamente superiores aos conseguidos a nível nacional. Após análise dos resultados na disciplina de Matemática, verificou-se que o sucesso da escola foi de 79,5%, situando-se acima da média nacional que foi de 56,7%. Dos 88 alunos que realizaram a prova de aferição, 15 alunos obtiveram nível global A, 37 alunos obtiveram nível B, 18 alunos obtiveram nível C e 18 alunos obtiveram nível D, não havendo nenhum aluno com nível E. Feita a análise por competências/áreas temáticas, verificou-se que no 1º ciclo, Números e Operações foi a competência onde os alunos tiveram melhor desempenho seguindo-se Geometria e Medida, pois, embora ambas tivessem um sucesso de (83%) %, em Números e Operações, a percentagem de níveis A e B foi superior (68% contra 47%). Por último ficou Organização e Tratamento de Dados com o sucesso de 64%. Comparando com o ano letivo anterior, verificou-se um aumento do insucesso e uma diminuição dos níveis A e B. Contudo, o balanço final que pode ser feito, relativamente aos resultados obtidos pelos alunos nas provas de aferição, é bastante positivo. À semelhança de anos anteriores, o sucesso tem sido sempre superior ao verificado a nível nacional. Este dado permite aferir da evolução global no período de tempo em questão. Analisados os resultados alcançados nos últimos três anos, pelos alunos do 1º ciclo na prova de aferição de Matemática, foi realizada a tabela 33.
Tabela 33 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Matemática no 1º ciclo. MATEMÁTICA 2009/2010
2010/2011
2011/2012
%
AVER
Nacional
AVER
Nacional
AVER
Nacional
A Muito Bom
31,6
18,0
27,9
16,1
17
3
40,8
29,5
50,0
36,9
42
22
C Satisfaz
26,5
41,4
15,4
27,3
21
31
D Não Satisfaz
1,0
10,6
6,7
18,4
20
39
E Não Satisfaz
0,0
0,5
0,0
1,3
0
4
B Bom
Agrupamento de Escolas de Rates 90
Avaliação Interna
Comparativamente com os dois anos anteriores, verificou-se uma ligeira diminuição do sucesso, a nível da escola, na disciplina de matemática. Mesmo assim, o agrupamento apresenta resultados significativamente superiores aos conseguidos a nível nacional. Nos 6º e 9º anos de escolaridade os alunos realizaram provas de exames nas disciplinas de Português e Matemática. Relativamente aos resultados obtidos pelos alunos do 6º ano nas provas de exame de Matemática, verificou-se que a média da escola (59,1%) foi superior à nacional (54%). O insucesso da escola foi 33,6% e o nacional 44%. Subiram de nível 28,4% dos alunos e apenas desceram 13,8%. A escola obteve mais níveis 5 e menos níveis 1 do que a média nacional. No que concerne aos exames do 9º ano constatou-se, à semelhança do verificado no 6º ano, que a média da escola (59,5%) foi superior à nacional (54%). O insucesso da escola foi 30,5% e o nacional 45%. Subiram de nível 28,1% dos alunos e apenas desceram 12,4%. A escola obteve mais níveis 5 e menos níveis 1 do que a média nacional. Os professores de Matemática têm trabalhado com os alunos no sentido de aumentar gradualmente o nível de exigência, com o objetivo de aproximar os resultados da avaliação interna aos resultados da avaliação externa e de obter resultados superiores aos verificados a nível nacional. Este objetivo tem sido amplamente atingido nos últimos anos. Assim sendo, pode-se concluir que os resultados alcançados foram muito positivos, não obstante haver ainda muito trabalho a desenvolver neste domínio.
Tabela 34 – Evolução dos resultados positivos das provas de exame de Matemática. MATEMÁTICA 2009/2010
2010/2011
2011/2012
%
AVER
Nacional
AVER
Nacional
AVER
Nacional
6º Ano
-----
------
------
-------
66,4
56
9º Ano
32,5
53,5
64
43
69,5
55
Comparando os valores de sucesso do AVER com o valor nacional nos últimos três anos, verifica-se que a nível da disciplina de Matemática o sucesso tem aumentado consideralvemente e que o agrupamento nos anos 2010/2011 e 2011/2012 apresenta resultados significativamente superiores aos conseguidos a nível nacional. Após análise dos resultados do exame nacional de Português do 2º ciclo, concluiu-se que a média geral de insucesso da escola foi de 15,5% inferior à média nacional que foi de 24%. Agrupamento de Escolas de Rates 91
Avaliação Interna
Dos 116 alunos, 1 aluno obteve nível 5, 32 alunos obtiveram nível 4, 65 alunos obtiveram nível 3, 18 alunos obtiveram nível 2 e nenhum aluno obteve nível 1. Feita a análise por competências verificou-se o seguinte: Na competência da Leitura que valia 50 pontos, a nota mais alta foi 47, enquanto que a mais baixa foi 7 pontos. O número de positivas foi 63, enquanto que o de negativas foi 53 e a percentagem de positivas foi 54% e a de negativas, 46%. A média global da escola nesta competência foi 25. Na competência CEL que valia 20 pontos, a nota mais alta foi 20, enquanto que a mais baixa foi 5 pontos. O número de positivas foi 105, enquanto que o de negativas foi 11 e a percentagem de positivas foi 91% e a de negativas, 9%. A média global da escola nesta competência foi 14. . Na competência Expressão Escrita que valia 30 pontos, a nota mais alta foi 30, enquanto que a mais baixa foi 7 pontos. O número de positivas foi 99, enquanto que o de negativas foi 17 e a percentagem de positivas foi 85% e a de negativas, 15%. A média global da escola nesta competência foi 20. Da análise pormenorizada dos resultados concluiu-se que, em relação ao ano letivo anterior, mesmo tendo em consideração que não foi exame nacional mas prova de aferição, houve uma melhoria muito significativa, principalmente ao nível das competências da expressão escrita e CEL onde os alunos obtiveram uma elevada percentagem de resultados positivos e, pela primeira vez, os resultados negativos da expressão escrita são inferiores aos resultados negativos globais. Os resultados obtidos na competência CEL e Expressão Escrita evidenciam que o esforço feito ao longo do ano, principalmente na expressão escrita, através das assessorias surtiu efeito. Os resultados obtidos na Leitura, embora positivos, não chegaram ao nível desejado pelos professores da disciplina que, por isso, se comprometem a diversificar estratégias e a selecionar materiais no próximo ano, no sentido de alterar estes resultados para um nível bem mais elevado. Comparando os resultados da avaliação interna com os resultados da avaliação externa, verifica-se que o insucesso subiu de 11.8% na avaliação interna, para 15.5% na externa. A média nacional da disciplina foi de 59,4%, igual à média da escola. A prova de exame do 9º ano foi realizada por 85 alunos, dos quais, 83 alunos responderam às questões do Exame Nacional e 2 alunos resolveram o Exame de Língua Portuguesa – NE (nível de escola). Verificadas as classificações, observou-se que a percentagem de insucesso foi de 20% no Exame Nacional, enquanto que a nível nacional foi de 36%. A média nacional foi de 54% e a nível da escola de 58,6%. A prova de exame era constituída por três grupos de questões que testavam três grandes competências: leitura, conhecimento explícito da língua e expressão escrita. No primeiro grupo – leitura, que valia metade da prova, (50 pontos) a classificação mais elevada foi de 47 e a mais baixa de 8, tendo a média das mesmas ficado na casa dos 32. O número de positivas foi de 84% e o de negativas de 16%. O bom desempenho nesta competência deveu-se ao facto de as Agrupamento de Escolas de Rates 92
Avaliação Interna
professoras terem proporcionado muitas atividades de interpretação textual (sentidos implícitos e explícitos das palavras e dos textos) e de contacto com autores portugueses de diferentes épocas literárias, no âmbito do Plano Nacional de Leitura. No segundo grupo – conhecimento explícito da língua, que valia 20 pontos, a classificação mais elevada foi de 19 e a mais baixa de 0, sendo a média de 8. A percentagem de positivas foi de 40% e a de negativas de 60%. Apesar dos exercícios realizados, no sentido de treinar esta competência nos alunos, verificou-se que os resultados ficaram aquém das expectativas. A falha incidiu sobretudo nas questões relacionadas com o emprego de formas e tempos verbais pouco usuais. No terceiro grupo – expressão escrita, que valia 30, a classificação mais elevada foi de 29 e a mais baixa de 0, sendo a média de 19. A percentagem de positivas foi de 84% e a de negativas de 16%. Deste modo, no próximo ano letivo, dever-se -á continuar a dedicar o mesmo tempo ao treino da expressão escrita, sob a forma de Oficina de Escrita. Finalmente no global, o grupo concluiu que o sucesso na escola foi muito satisfatório. Tabela 35 - Evolução dos resultados positivos das provas de exame de Português. PORTUGUÊS 2009/2010
2010/2011
2011/2012
%
AVER
Nacional
AVER
Nacional
AVER
Nacional
6º Ano
------
------
------
-------
84,5
76
9º Ano
51,8
72,3
62
51
80
64
Comparando os valores de sucesso do AVER com o valor nacional nos últimos três anos, verifica-se que a nível da disciplina de Português o sucesso tem aumentado, notando-se no ano letivo 2011/2012 que esse valor teve um considerál acréscimo e que o agrupamento nos anos 2010/2011 e 2011/2012 apresenta resultados significativamente superiores aos conseguidos a nível nacional.
6.1.5 Apoio Educativo
O apoio pedagógico acrescido (APA) consiste no apoio letivo suplementar, individualizado ou em pequenos grupos, em determinadas disciplinas, no sentido de contribuir para a superação das dificuldades sentidas pelo aluno nessa área. Agrupamento de Escolas de Rates 93
Avaliação Interna
No 1º ciclo dos 40 alunos que beneficiaram de APA, 37 tiveram sucesso e apenas 3 ficaram retidos. Para garantir que todos os alunos a quem sejam diagnosticadas dificuldades acentuadas de aprendizagem usufruam de apoio educativo, a organização dos horários das turmas tentou, sempre que possível, contemplar a possibilidade de introdução de tempos destinados a esse fim para as turmas dos 2º e 3º ciclos. Verifica-se que cerca de 265 alunos foram sujeitos a plano de recuperação, sendo que uma grande maioria usufruiu de aulas de APA nas disciplinas de Português e Matemática (essencialmente no 5º, 6º e 9º ano). Neste ano letivo, 124 alunos usufruíram, ainda, de aulas de APA na disciplina de Inglês.
Tabela 36 – Apoio Pedagógico. Nº de alunos
Aproveitamento na disciplina
%
Transitaram de ano
%
1º Ano
19
19
100%
19
100%
2º Ano
5
4
80%
4
80%
3º Ano
3
1
33%
1
33%
4º Ano
13
13
100%
13
100%
5º Ano
101
53
53%
71
70%
6º Ano
164
106
65%
138
84%
7º Ano
29
15
52%
21
72%
8º Ano
33
16
49%
24
73%
9º Ano
110
42
38%
64
58%
TOTAL
477
269
56%
355
74%
Na análise do impacto que este tipo de atividade tem na aprendizagem dos alunos e na superação das dificuldades sentidas no âmbito dos conteúdos programáticos da disciplina objeto de apoio, foi tido em consideração o resultado obtido no final do ano à respetiva disciplina em termos de aprovação, bem como a transição/conclusão do ano letivo frequentado.
Agrupamento de Escolas de Rates 94
Avaliação Interna
6.1.6 Quadro de excelência Ainda no âmbito dos resultados escolares dos alunos, dever-se-á considerar os dados relativos ao Quadro de Excelência. O Quadro de Excelência procura reconhecer os alunos que revelem ótimos resultados escolares e deste modo premiar o seu esforço e capacidades manifestadas a nível cultural, pessoal e social. Integram este quadro os alunos que no final do ano letivo obtenham média ponderada de 5 (considera-se 4,5 = 5), no conjunto das disciplinas que constituem o ano de escolaridade em que se encontra e não tenham nenhum nível inferior a 3, nem uma conduta reprovável. Esta é uma iniciativa que foi aplicada apenas aos alunos dos 2º e 3º ciclos, até ao ano letivo 2008/2009. A partir desta data os alunos do 1º ciclo também começaram a ser contabilizados para este quadro. Os resultados dos três últimos anos letivos em análise são os que se apresentam na tabela 37 que se segue.
Tabela 37 – Quadro de Excelência. 2009/2010
Nº de Alunos
Total
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
98
225
358
681
(4º ano) Quadro de Excelência Taxa
2010/2011
Total
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
105
241
320
666
(4º ano)
2011/2012
Total
1º Ciclo
2º Ciclo
3º Ciclo
94
247
324
665
(4º ano)
12
18
19
49
12
20
19
51
14
10
17
41
12%
8%
5%
7%
11%
8%
6%
8%
15%
4%
5%
6%
Pela análise da tabela, pode-se verificar que o número de alunos que integram o Quadro de Excelência aumentou de 2009/2010 para 2010/211, mas diminuiu neste último ano 2011/2012.
6.1.7 Participações disciplinares
Neste ponto pretende-se estudar o nível de indisciplina, aspeto fundamental para avaliar uma das metas do PEA, a saber: “Diminuir o número total de participações”. Agrupamento de Escolas de Rates 95
Avaliação Interna
Será feita uma abordagem quantitativa a partir do preenchimento de uma grelha de registo de participações/ocorrências fornecida pelos Diretores de Turma, no final do ano letivo. Ao longo do presente ano letivo foram feitas 113 participações. A tabela 43 mostra que a grande maioria ocorreu no 3º ciclo, com 95 participações, registando-se apenas 1 no 2º ciclo e nenhuma no 1º ciclo. Tabela 38 – Participações disciplinares. 1º Período
%
2º Período
%
3º Período
%
1º Ciclo
0
0%
0
0%
0
0%
5º ano
0
0%
0
0%
0
0%
6º ano
0
0%
1
1%
0
0%
7º ano
16
13%
16
13%
24
19%
8º ano
19
20%
11
11%
4
4%
9º ano
2
2%
2
2%
1
1%
TOTAL
37
4%
30
3%
29
3%
O papel do Diretor de Turma e a relação pessoal e pedagógica estabelecida com os alunos / turma / família tem vindo a ser fundamental para a manutenção de uma relação positiva escola/comunidade, assim como outros mecanismos de apoio como a existência do Gabinete do Aluno. A educação para a cidadania está presente em todas as intenções formuladas a nível dos documentos orientadores.
6.1.8 Participação dos Encarregados de Educação No pré-escolar e 1º ciclo o envolvimento dos Encarregados de Educação na vida escolar dos alunos é quase na totalidade. No início do ano todos os pais são convocados para uma reunião, onde se podem pronunciar sobre os documentos estruturantes da vida da escola e apresentar sugestões de melhoria. No início de cada um dos períodos são convocados para uma reunião com o Professor Titular de Turma, dando cumprimento ao Despacho nº 13599/2006. No 2º e 3º ciclos a presença dos Encarregados de Educação foi mais notória nas reuniões Agrupamento de Escolas de Rates 96
Avaliação Interna
para a qual foram convocados. Ao longo do período e durante o ano registou-se uma diminuição de presenças, comparativamente com as reuniões em que são convocados pelos Diretores de Turma. Tabela 39 – Participações dos Encarregados de Educação. 1º Período
2º Período
3º Período
Reunião - Set
Ao longo período
Reunião - Jan
Ao longo período
Reunião abril
Ao longo período
Pré-escolar
100%
-----
100%
-----
100%
-----
1º Ciclo
97%
-----
97%
-----
97%
-----
5º ano
94%
61%
91%
66%
89%
35%
6º ano
97%
44%
95%
35%
99%
18%
7º ano
91%
36%
89%
52%
99%
21%
8º ano
89%
69%
90%
43%
91%
31%
9º ano
93%
31%
74%
58%
79%
28%
6.2 Articulação Curricular Na base da avaliação deste item está a análise da informação contida nos relatórios elaborados pelos coordenadores das respetivas estruturas, apresentados e discutidos no final do ano letivo, em reunião de conselho pedagógico de balanço do trabalho desenvolvido ao longo do ano, bem como nas atas de reuniões realizadas a esse nível e com o objetivo de promover a articulação curricular. Destacam-se as reuniões para planificação das atividades e articulação de conteúdos entre as diferentes áreas curriculares e as reuniões de articulação curricular entre docentes do Pré-Escolar e 1º Ciclo e Português e Matemática do 2ºciclo com os docentes do 1º ciclo, para estabelecer estratégias de ação face aos resultados provenientes da avaliação diagnóstica. Para além destas, também se realizam reuniões de articulação entre o 2º e 3º ciclos em várias áreas, tais como: Português, Matemática e Inglês. Há já alguns anos que tem vindo a ser aplicada, no início de cada ano letivo, a avaliação diagnóstica em todas as disciplinas. São elaborados relatórios, dos quais, depois de analisados
Agrupamento de Escolas de Rates 97
Avaliação Interna
em Conselho Pedagógico, departamentos e em reuniões entre ciclos, se definem estratégias comuns de atuação para melhoria dos resultados. Neste ano letivo, para além das provas aferidas no 4º ano, realizaram-se testes intermédios de Matemática no 8º e 9º ano e Português, Ciências Naturais, História, Inglês, Geografia e Físico-Química no 9º ano. No 2º e 3º ciclo foram realizados testes comuns em algumas disciplinas que foram aplicados, em geral, no 2º período. Deste modo, neste contexto, para além de serem aferidos os critérios de avaliação entre os vários docentes de cada grupo disciplinar, foram ainda privilegiadas as trocas de experiências e a ajuda mútua entre todos. Foi desenvolvido um trabalho sistemático entre o Diretor de Turma/Professor Titular/Professor de Apoio Educativo e Encarregado de Educação no sentido de recolher informação e dar o respetivo feedback sobre a evolução dos alunos apoiados.
6.3 Biblioteca Escolar
A biblioteca escolar (BE) é um serviço técnico-pedagógico que se rege pelas normas contempladas nos documentos a seguir indicados: Projeto Educativo do Agrupamento, Regulamento Interno do Agrupamento, Regimento da Biblioteca Escolar, Plano de Ação da BE 2011/2012, Plano Anual de Atividades 2011/2012, Normas de Tratamento Documental e Política de Desenvolvimento da Coleção. Com o objetivo de contribuir para a dinâmica da vida escolar, a equipa da BE realizou todas as atividades (à exceção de uma) que constavam do seu Plano Anual, discriminando-se a seguir aquelas que foram concretizadas ao longo do presente ano letivo e aquelas que, não estando inicialmente programadas, foram realizadas em função de necessidades pontuais ou para responder a pedidos formulados por determinadas estruturas internas ou externas ao agrupamento. Catalogação do fundo documental: registo manual de material livro e material não livro; catalogação informática de 4016 monografias (num total de 6011 já informatizadas) através do software Gib-net (Gestão Integrada de Bibliotecas). Este tipo de plataforma tecnológica normalizada, permitirá, a curto prazo, promover a partilha do acervo documental para consulta dos utilizadores. Dinamização, em parceria com a equipa do PNL, Clube de Teatro e outros professores colaboradores, das seguintes atividades: “Blogue da BE: “Palavra a Palavra”, “O Leitor do Mês”, Agrupamento de Escolas de Rates 98
Avaliação Interna
“Visita Guiada à BE”, “Hora do Conto ”,”Dia Internacional da Música”, “Dia da Biblioteca Escolar”, Exposição: “A Lancha Poveira”, “Feira do Livro”, “Correspondência de Natal”, “Correntes d’Escritas”, “Dia da Europa”, “Olimpíadas da Escrita”, “Semana da Leitura”, “Dia Mundial da Poesia”, “Mini Feiras do Livro (com sessões de autógrafos) ” e “Dramatizações”. Foram elaboradas propostas e relatórios sobre todas as atividades. Estas tiveram impacto generalizado na comunidade educativa e visaram alargar os níveis de literacia, contribuir para o desenvolvimento pleno e harmonioso dos alunos, incentivando a formação de cidadãos responsáveis e autónomos. A equipa da BE colaborou, sempre que solicitada, noutras atividades promovidas por docentes dos diversos departamentos. Palestra sobre os “Direitos Humanos” – oradora: Drª Fátima Claudino (Biblioteca da UNESCO): atividade incluída no PAB e no PAA e não realizada devido a dificuldades de agenda da palestrante. Integração da biblioteca no Agrupamento – A equipa da BE deu continuidade ao apetrechamento das Minibibliotecas destinadas à Educação Pré-Escolar e ao 1º Ciclo do Ensino Básico, no sentido de se dar prosseguimento ao apoio a dinâmicas de promoção da leitura, especialmente a nível da leitura orientada em sala de aula. Fomentou, ainda, o encontro com um escritor/ilustrador. Colaboração com a Biblioteca Municipal estabelecendo-se uma cooperação recíproca nas seguintes atividades: “Dia Mundial da Poesia”, Palestras e Exposições. Apoio aos alunos: prestação de apoio aos alunos na pesquisa e no tratamento de informação; divulgação de monografias de referência para a elaboração de trabalhos; elaboração de um guião para a preparação de trabalhos, publicado no blogue da biblioteca e afixado no espaço da BE. A equipa da BE planeou e geriu, em parceria com a Direção Executiva, os recursos financeiros afetos à BE/PNL e os recursos materiais (espaço, materiais, equipamentos específicos). A Coordenadora representou a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos em todas as reuniões concelhias, presididas pela Coordenadora da DREN. Em articulação com a Direção Executiva e os Departamentos definiram-se as estratégias e atividades de política documental da escola. Base de dados da RBE - Foi feito o preenchimento deste documento do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares de cariz obrigatório, cujo relatório será disponibilizado no próximo ano letivo por este organismo. Implementaram-se todas as ações de melhoria aprovadas no último Conselho Pedagógico do Ano Letivo 2010/2011, sugeridas a partir da aplicação do Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares (MABE) ao Domínio A - Apoio ao Desenvolvimento Curricular. Agrupamento de Escolas de Rates 99
Avaliação Interna
Indicadores de utilização da Biblioteca: O número médio diário de utilização da BE é revelador da importância de que se reveste este serviço técnico-pedagógico da escola. Para o atendimento deste número elevado de utilizadores revelou-se determinante a presença de duas assistentes operacionais a tempo inteiro. Os dados recolhidos revelam ainda que não há uma utilização equitativa da BE pelos dois ciclos de ensino, sendo o 2º ciclo que apresenta um maior número de utilizadores. Há, porém, um desequilíbrio muito acentuado quando se comparam os dados referentes aos três anos de escolaridade do 3º ciclo, sendo a utilização feita pelo 8º e 9º ano muito abaixo da média. Mais de 50% da utilização que os alunos fazem da BE corresponde à pesquisa na Internet, o que demonstra a supremacia deste meio sobre outros suportes de informação. Contudo, é de salientar que, a nível de empréstimos domiciliários, o número de requisições de livros é bastante significativo
(1302
requisições),
havendo
um
acréscimo
de
empréstimos
domiciliários
relativamente ao ano letivo transato de 30,02% (1000 requisições). O ciclo de ensino que mais requisita documentos para leitura domiciliária é o 2º, o que se repercute na atribuição de prémios do Leitor do Mês. O 8º e 9º ano são os que menos requisições fazem, sendo que, nestes dois últimos casos, os números são preocupantes. O MABE definido pela Rede de Bibliotecas Escolares destina-se a avaliar a qualidade dos serviços prestados pelas bibliotecas escolares, tendo em vista o contributo das mesmas na melhoria do seu desempenho junto do seu público-alvo. Assume-se como facto relevante, objetivar a forma como se está a concretizar o trabalho da biblioteca escolar tendo como pano de fundo essencial o seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção da aprendizagem ao longo da vida. Neste sentido, é importante que a escola conheça o impacto que as atividades realizadas pela e com a biblioteca escolar vão tendo no processo de ensino, na aprendizagem, bem como, no grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE. A BE tem investido na sua missão pedagógica de dinamização cultural e de implementação de projetos com o apoio de docentes colaboradores, sempre que possível focada na articulação colaborativa com a Biblioteca Municipal. Dando continuidade ao PLANO DE AÇÃO definido e apresentado para a BE, em dezembro de 2009, a ser avaliado num espaço de 4 anos letivos, a avaliação deste ano letivo 2011/2012 incidiu, primordialmente, no Domínio C, Projetos, Parcerias e Atividades Livres e de Abertura à Comunidade, cujos dados constam de relatório autónomo, elaborado após leitura dos questionários distribuídos aos alunos e encarregados de educação da escola sede de agrupamento, que se encontra em anexo. A seleção deste domínio implicou a consciencialização Agrupamento de Escolas de Rates 100
Avaliação Interna
dos elementos envolvidos no processo, uma vez que a colaboração de todos foi imprescindível para que o processo se concretizasse. Este documento segue os indicadores de qualidade que a seguir se referencia: 1. Apoio a atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular; 2. Projetos e parcerias. Da análise dos indicadores anteriormente referidos destacam-se como: A) Pontos fortes: Horário alargado e a constante permanência de pelo menos um assistente operacional; Coleção diversificada de documentos; Apoio aos alunos nas atividades livres realizadas no seu espaço dentro do seu horário normal de funcionamento; Autonomia na pesquisa documental através de sinalética adequada e da disponibilização de guião de pesquisa/organização de trabalhos; Dinamização de atividades livres, de caráter lúdico e cultural; Utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e de livre fruição dos recursos, à hora de almoço; Ligação da equipa da BE aos seus utilizadores; Disponibilidade e boa gestão de recursos humanos por parte da PB; Parcerias pontuais e envolvimento nos projetos da Escola/Agrupamento; Desenvolvimento de trabalho colaborativo com outras escolas do Agrupamento; Participação em reuniões da BM/SABE ou outro grupo de trabalho a nível concelhio; Viabilização da utilização dos seus recursos pela comunidade educativa.
B) Pontos fracos: Articulação curricular e extracurricular; Divulgação, junto da comunidade, do seu Programa de Animação Cultural; Rentabilização das iniciativas programadas, partilhando-as com a comunidade; Envolvimento dos Pais/E. Educação em algumas atividades conjuntas.
C) Ações de melhoria: Reforçar a articulação de objetivos e de trabalho com departamentos e docentes; Planificar articuladamente projetos e atividades das turmas com a BE; Agrupamento de Escolas de Rates 101
Avaliação Interna
Reforçar os mecanismos de promoção da BE (divulgando mais junto da comunidade o seu programa); Rentabilizar iniciativas programadas, partilhando-as com a comunidade; Reforçar o trabalho colaborativo com entidades exteriores: escolas, Biblioteca Municipal…; Apelar ao envolvimento e participação dos pais em atividades do domínio da leitura.
6.4 Plano Anual de Atividades
O Relatório de Atividades constitui um documento de análise e de execução global do Plano Anual de Atividades no qual se procura fazer o balanço de todas as atividades realizadas neste agrupamento de escolas, nomeadamente sobre o seu grau de execução, a qualidade das mesmas e o envolvimento dos vários agentes educativos. Resulta de uma análise dos relatórios de avaliação elaborados pelos docentes responsáveis pelas atividades, Direção Executiva, Biblioteca Escolar, Clubes e Projetos. Ao longo deste ano letivo os professores empenharam-se na organização e desenvolvimento de todas as atividades propostas, procurando desta forma proporcionar aos alunos uma boa integração social e as condições necessárias ao seu desenvolvimento global.
6.4.1 Grau de Execução das Atividades
Constavam do Plano Anual de Atividades 2011/2012, as atividades inerentes à Direção Executiva, sendo 64 atividades a realizar nos 3 períodos, 19 a desenvolver ao longo do ano, 11 visitas de estudo, atividades da biblioteca, uma Ação de Formação e 6 clubes. Posteriormente, o Conselho Pedagógico aprovou mais 3 atividades. No sentido da concretização do Plano de Ação do Projeto Educativo, o AVER ainda participou, desenvolveu e dinamizou ao longo do ano alguns projetos. Foram realizadas todas as atividades inerentes à Direção Executiva, à exceção do Dia da Escola que apenas se irá realizar no próximo ano, devido à comemoração dos 25 anos da escola. Também as atividades próprias da Biblioteca se concretizaram ao longo do ano letivo. De referir que neste ano letivo, pela primeira vez, foi introduzido um novo programa para um registo mais efetivo das entradas dos alunos na biblioteca. O balanço final foi muito positivo, tendo-se Agrupamento de Escolas de Rates 102
Avaliação Interna
registado 11000 entradas. Deste total, seis a sete mil utilizadores fizeram-no para executar trabalhos e os restantes para leitura, pesquisa e lazer (jogos, filmes, jornais desportivos, consulta de blogues, etc.). Aumentou o número de utilizadores e também a leitura domiciliária. Foi realizada a Ação de Formação para docentes do grupo 110 “A criação de histórias com problemas e a integração da matemática com a língua portuguesa”. Todas as restantes atividades do PAA foram realizadas, à exceção de doze: 10 a realizar na escola e 2 visitas de estudo.
Figura 6 – Atividades do PAA.
O grau de concretização neste ano letivo foi muito elevado, uma vez que foram realizadas 88% das atividades. É de referir que 2 das atividades não realizadas eram da responsabilidade do Centro de Novas Oportunidades (CNO) que, atendendo ao seu encerramento e à falta de condições logísticas, não as concretizou. A tipologia das atividades abarcou várias áreas de interesse dos alunos continuando a ser, tal como ao longo do ano, as de caráter lúdico-pedagógico as que predominaram.
Figura 7 – Tipo de atividade. Agrupamento de Escolas de Rates 103
Avaliação Interna
Como se pode verificar pelos gráficos, todos os departamentos propuseram, organizaram e realizaram atividades.
Figura 8 – Proponentes.
Por grupos disciplinares, o grupo de Educação Visual foi o que esteve envolvido em mais atividades, algumas das quais com o Curso de Educação e Formação (CEF) de Olaria. Seguemse os grupos de Português e HGP/História. De referir que algumas atividades foram realizadas por mais do que um grupo disciplinar.
Figura 9 – Propostas por Grupo Disciplinar.
Todas as atividades desenvolvidas no AVER procuraram ir de encontro aos objetivos gerais do PEA.
Agrupamento de Escolas de Rates 104
Avaliação Interna
Em 60% das atividades realizadas, o objetivo foi “Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso, no sentido de se melhorar os resultados relacionados com o abandono e com o sucesso escolar e de se criarem condições para o sucesso profissional de todos”. Em 30%, “Promover uma escola de qualidade, para que a nossa Escola seja a escolha de um maior número de alunos por ser considerada a melhor das várias opções”. Em 10% das atividades, o objetivo foi “Fomentar a intervenção para a mudança, a fim de se dar um salto qualitativo no que diz respeito à organização e funcionamento das diferentes estruturas educativas e de gestão, bem como a circulação mais eficaz da informação”. Os responsáveis das atividades consideraram que foram cumpridos os objetivos das atividades por si realizadas e, por conseguinte, os objetivos do Projeto Educativo do AVER.
Figura 10 – Objetivos gerais do PEA.
Algumas atividades tiveram custos que foram suportados pelos alunos (visitas de estudo), pelas Associações de Pais, pela escola e pelo Programa Operacional de Potencial Humano (POPH). Os diversos agentes educativos foram, ao longo do ano, empenhados e participativos. Em 56 atividades dinamizadas pelos docentes (69%), participaram mais de 100 alunos. Os assistentes operacionais e Associações de Pais também deram o seu contributo para a concretização das atividades propostas. Quatro atividades foram dirigidas apenas a docentes e assistentes operacionais. Os Encarregados de Educação assistiram em grande número a algumas das atividades como na Comemoração do 25 de Abril e no Sarau Musical.
Agrupamento de Escolas de Rates 105
Avaliação Interna
Figura 11 – Participação dos alunos.
Todas as atividades foram avaliadas quanto à Pertinência, à Organização e ao Interesse com os parâmetros de Satisfaz, Bom e Excelente. Os docentes responsáveis pela dinamização das atividades fazem uma avaliação muito boa das mesmas e através dos relatórios de avaliação elaborados foram salientados essencialmente aspetos positivos. A avaliação de “Satisfaz” diz respeito à atividade “Dia Mundial da Criança” dirigida aos alunos do Pré-escolar e1º Ciclo. Esta atividade foi proposta pela CMPV, mas apenas se concretizou através da ajuda das Associações de Pais.
Figura 12 – Avaliação das atividades.
Agrupamento de Escolas de Rates 106
Avaliação Interna
Todos os proponentes referiram a continuidade das atividades desenvolvidas, este ano letivo, à exceção dos responsáveis de 13 atividades. Entre estas, estão as atividades promovidas pelo curso CEF de Olaria, cursos EFA e CNO, uma vez que acabam este ano. Pode-se considerar o balanço final do cumprimento do Plano Anual de Atividades do Agrupamento 2011/2012, muito positivo. Foram realizadas diversas atividades com elevada qualidade e que visaram promover o sucesso educativo dos alunos, as atitudes e valores, a cidadania, a prática de boas condutas e a interação com a comunidade, dignificando toda a comunidade educativa. De destacar, também, o elevado grau de execução das atividades, o envolvimento de todos os agentes educativos, a participação significativa dos elementos de toda a comunidade educativa e a boa avaliação das atividades feita por parte dos responsáveis. As atividades desenvolvidas corresponderam às necessidades e interesses dos alunos e foram de encontro aos objetivos gerais definidos pelo Projeto Educativo.
6.5 Clubes Relativamente aos Clubes, o Clube de História não funcionou por falta de inscrições e os restantes envolveram um total de cerca de 371 alunos. Clube do Desporto Escolar
Neste clube participaram cerca de 192 alunos, distribuídos por 9 grupos/equipa. Os objetivos deste clube foram os seguintes: ∆ Melhorar a qualidade da educação; ∆ Aumentar as oportunidades de prática desportiva de qualidade; ∆ Estabelecer articulação entre a prática desportiva e o sucesso escolar dos alunos; ∆ Formar mais e melhores praticantes e garantir a igualdade de oportunidades; ∆ Valorizar a ética e o espírito desportivo; ∆ Criar instrumentos facilitadores da inclusão; ∆ Promover o combate à inatividade física e lutar contra a obesidade; ∆ Promover a prática regular duma atividade desportiva para alunos com Necessidades Educativas
Especiais
de
Caráter
Permanente
(coordenação
óculo
manual,
Agrupamento de Escolas de Rates 107
Avaliação Interna
desenvolvimento
da
atenção/concentração,
desenvolvimento
do
espírito
de
equipa/cooperação, autonomia e incremento da auto estima); ∆ Incentivar a participação dos alunos no planeamento e gestão das atividades desportivas escolares, nomeadamente, o seu papel como dirigentes, árbitros ou jogadores.
Os objetivos do Projeto Educativo contemplados foram: ∆ Fomentar uma atitude participativa, de envolvimento e responsabilização; ∆ Promover a dinamização de atividades culturais e desportivas; ∆ Viabilizar e incrementar o desenvolvimento de atividades promotoras de saúde; ∆ Fomentar a participação em projetos desenvolvidos na escola; ∆ Motivar os alunos para uma participação mais ativa e responsável na vida da escola.
Os alunos participaram em todas provas do CAE Porto, tendo obtido bons resultados, sendo de destacar os seguintes: Em Badminton, escalão de Iniciados masculino, obtivemos o 1º lugar na ADE (Associação Desportiva de Escolas – Póvoa de Varzim) e no feminino os 1º e 3º lugares. A nossa escola foi a única apurada para representar o CAE Porto nos regionais em Braga, tendo obtido o 3º lugar em equipas masculino. No Voleibol Iniciados masculino a nossa escola classificou-se em 2º lugar. Em Futsal infantis masculino, em 1º lugar no CAE - Porto. Em Futsal Iniciados feminino, em 5º lugar entre as várias escolas do Porto. A avaliação do clube é positiva pois a adesão, o empenho e o interesse demonstrados pelos alunos é grande e, numa avaliação global, os resultados são bons. O clube do Desporto Escolar terá continuidade no próximo ano letivo.
Clube de Música
O clube teve uma carga horária semanal de 7 tempos letivos e participaram cerca de 70 alunos . Os objetivos do clube foram os seguintes: ∆ Desenvolver e aperfeiçoar a prática vocal e instrumental;
Agrupamento de Escolas de Rates 108
Avaliação Interna
∆ Produzir e participar em diferentes tipos de espetáculos musicais, vocais e instrumentais; ∆ Aprofundar a compreensão e a utilização do vocabulário musical e dos princípios composicionais; ∆ Compreender a música como construção humana, social e cultural e as inter-relações com os diferentes quotidianos e áreas do saber; ∆ Desenvolver o pensamento crítico que sustente as opiniões, as criações e interpretações. As atividades desenvolvidas foram as seguintes: participação na Festa de Natal, “Semana da Leitura”, “Escola da Minha Vida”, “Comemoração do 25 de Abril”, “Comemoração do Dia da Europa”, “Sarau Musical” e “Concurso de Karaoke”. O trabalho desenvolvido neste clube, ao longo do ano letivo, foi considerado bastante interessante e motivador, quer para os alunos, quer para os professores. A reação por parte dos alunos aos trabalhos desenvolvidos e apresentados foi muito positiva e os resultados compensadores. Estes revelaram motivação e participaram com agrado nos trabalhos propostos. Todos os projetos desenvolvidos a pensar nos alunos, originaram uma forte dinâmica em torno da música e fizeram com que a escola ganhasse outra vida, outra identidade e chegasse mais além. Clube das Artes
No Clube das Artes participaram 25 alunos nas valências de Cerâmica, Pintura, Confeção e Artesanato e Animação. Na valência da Cerâmica os objetivos foram:
∆
Estimular o espírito criativo, através do contacto direto com os materiais, sua
manipulação e prazer de criar as próprias peças. ∆ Proporcionar o conhecimento de meios tecnológicos utilizados em cerâmica; ∆ Desenvolver a sensibilidade estética; ∆ Conhecer e utilizar corretamente os materiais e instrumentos de trabalho; ∆ Intervir em iniciativas para a valorização estética.
A cerâmica funcionou como um espaço de experimentação de técnicas artísticas, onde os alunos puderam, de uma forma livre, desenvolver várias técnicas, conhecer novos materiais e Agrupamento de Escolas de Rates 109
Avaliação Interna
adquirir conceitos de forma e despertar a sua sensibilidade estética e criativa. Os alunos mostraram-se bastante interessados e empenhados, revelando, constantemente, a ideia de que o Clube os ajudou a ocupar os seus tempos livres, a desenvolver as suas capacidades e a ter mais confiança em si próprios. Teve a carga horária de 2 tempos e as atividades foram na modelação e pintura de peças em barro. Na valência da Pintura os objetivos foram: ∆ Suscitar o gosto por diversas formas de expressão artística; ∆ Promover e possibilitar a experimentação de meios expressivos relacionados com os diversos processos tecnológicos e de ser capaz de os utilizar de forma criativa e funcional; ∆ Favorecer práticas de autonomia em termos da sua vida pessoal e social; ∆ Adquirir hábitos de trabalho; ∆ Desenvolver a sensibilidade estética; ∆ Valorizar a expressão espontânea.
As atividades desenvolvidas, ao longo do ano, nos quatro tempos letivos foram: Pintura acrílica sobre tela, Desenho (trabalhos em grafite, observação de objetos) e Pintura (aplicação de técnicas mistas). Foi frequentado por alunos com Necessidades Educativas Especiais. O trabalho desenvolvido permitiu aos alunos realizarem atividades, de acordo com os seus interesses e aptidões e melhorar o seu nível de autoestima e autonomia. A valência da área Confeção e Artesanato teve como objetivos os seguintes: ∆ Aplicar técnicas de Confeção e Artesanato; ∆ Conhecer e utilizar corretamente diferentes instrumentos; ∆ Usar a criatividade na valorização estética do trabalho; ∆ Relacionar-se adequadamente com os outros; ∆ Cumprir as regras da sala de aula.
As atividades foram a execução de objetos simples por processos artesanais. Ao longo do ano, o número de alunos que frequentaram esta área foram os mesmos. Os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com as capacidades reveladas por cada um dos alunos e o programa elaborado. Os alunos demonstraram interesse e participaram regularmente nas atividades desenvolvidas.
Agrupamento de Escolas de Rates 110
Avaliação Interna
Na valência da Animação os objetivos foram: ∆ Desenvolver no aluno o espírito de iniciativa, criatividade e sentido estético; ∆ Possibilitar ao aluno uma participação ativa e democrática; ∆ Ocupar os alunos nos tempos livres; ∆ Criar dentro e fora do clube situações que levem o aluno a propor esquemas de atuação para resolução de problemas; ∆ Adquirir conhecimentos sobre uma variedade de técnicas, que eles não têm oportunidade de experimentar durante as atividades letivas; ∆ Desenvolver no aluno capacidades de raciocínio abstrato; ∆ Desenvolver a destreza manual; ∆ Aplicar adequadamente materiais e utensílios.
Ao longo do ano os alunos realizaram as seguintes atividades: Observação de efeitos óticos; Realização de brinquedos óticos: traumatrópio e folioscópio; Flip Book: O que é e como funciona; Visualização de filmes de animação: stop motion e animação por computador, tanto curtas como longas metragens e realização de filmes. O trabalho foi positivo, já que os alunos se empenharam bastante na realização das diferentes atividades.
Clube de Ciências
O Clube de Ciências envolveu 24 alunos que realizaram diversas experiências ao longo do ano. Os objetivos que prevaleceram ao longo do ano, através das experiências realizadas, foram: ∆ Estimular a observação e o registo cuidadoso dos dados; ∆ Conhecer o material de laboratório; ∆ Conhecer e cumprir regras de laboratório que garantam a sua segurança e a dos colegas de trabalho. As atividades desenvolvidas foram as seguintes: - Esparguete dançarino (Objetivo: Produzir um gás (dióxido de carbono) e utilizá-lo para fazer pedaços de esparguete dançar; Copo colorido (Objetivo: Colocar substâncias a flutuar umas sobre as outras, concluindo que as mais densas ficam sempre por baixo das menos densas); Apagar velas (Objetivo: Apagar uma vela sem lhe soprar, através da produção de um gás que é incomburente, logo não provoca a Agrupamento de Escolas de Rates 111
Avaliação Interna
combustão da vela e esta apaga); Pega-monstros (Objetivo: Aprender como se fazem “pegamonstros”, que é uma massa mole que se pode moldar com as mãos, partindo quando se estica); A Garrafa Furada (Objetivo: Demonstrar que a pressão pode variar) e Como fazer sabonetes artesanais (Objetivo: Proporcionar aos alunos uma atividade em que estes através de materiais de fácil acesso puderam fabricar sabonetes). A avaliação foi considerada bastante satisfatória, uma vez que os alunos demonstraram interesse e empenho na realização de todas as experiências propostas, especialmente na elaboração de sabonetes, pois os alunos constataram que foram capazes de produzir sabonetes, um material que identificaram como útil e essencial para o dia-a-dia. Gostaram de escolher as formas e cheiros de cada sabonete e com bastante entusiasmo ainda tiveram a oportunidade de oferecer o que produziram a alguns professores.
Clube de Expressões
Este clube envolveu cerca de 60 alunos. Os objetivos deste clube foram os seguintes: ∆ Motivar para a ocupação dos tempos na escola de modo saudável, criativo e construtivo; ∆ Incentivar a participação em atividades culturais; ∆ Incentivar o gosto pela natureza, pelas artes plásticas e pelo teatro; ∆ Fomentar a cultura, nomeadamente através do teatro, na comunidade escolar; ∆ Promover a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno; ∆ Elevar o nível cultural do aluno; ∆ Promover o trabalho em grupo em ordem à formação integral da personalidade de todos os intervenientes; ∆ Reconhecer a importância do teatro nas relações humanas; ∆ Promover o teatro, como expressão artística geradora de personalidades críticas e criativas; ∆ Mobilizar novos saberes e novos significados; ∆ Proporcionar aos alunos um conhecimento diversificado e lúdico através de um clima de liberdade onde o aluno liberta as suas potencialidades, expressando os seus sentimentos, emoções, aflições e sensações; ∆ Dar possibilidade ao aluno de se colocar no lugar do outro e experimentar o mundo sem correr riscos; ∆ Mostrar o trabalho desenvolvido à comunidade escolar;
Agrupamento de Escolas de Rates 112
Avaliação Interna
∆ Estimular os alunos de forma a contribuir para o desenvolvimento das competências essenciais que os transformarão em adultos equilibrados, competentes e autónomos.
As competências atingidas com este clube foram: ∆ Sensibilizar os alunos para os problemas ambientais e para a necessidade de preservação do Meio Ambiente; ∆ Encorajar ações no sentido da melhoria do nosso desempenho ambiental, à escala da escola; ∆ Adquirir técnicas de cultivo e de manutenção de espaços verdes; ∆ Utilizar o corpo e a voz na construção de personagens; ∆ Redigir pequenos textos dramáticos; ∆ Criar situações em que os alunos sejam estimulados a improvisar; ∆ Explorar criativamente diferentes formas de dizer textos; ∆ Inventar, construir e utilizar adereços e cenários; ∆ Identificar e valorizar o teatro entre outras formas artísticas; ∆ Adquirir conhecimentos sobre uma variedade de técnicas, dentro das artes plásticas; ∆ Desenvolver a destreza manual; ∆ Aplicar adequadamente materiais e utensílios.
No primeiro período este clube procedeu à encenação e produção de cenários necessários para a apresentação da peça “O Natal das Bruxas”. Paralelamente iniciou-se a produção da peça “ Os contos de fadas devem estar loucos”. No sentido de efetuar melhoramentos na parte exterior da escola, mais propriamente nos espaços verdes, foram enviados vários pedidos de patrocínio a diversas entidades, nomeadamente a hortos e a empresas de materiais de construção. Aguarda-se uma resposta dos mesmos. No segundo período este clube procedeu à encenação e produção de cenários necessários para a apresentação de “Amor…que nojo” de Victoria Ball e Michael Catchpool e “Meninos em Férias “ de Clara Pinto Correia. As apresentações foram integradas na Semana da Leitura organizada pela Biblioteca da Escola. Deu-se continuidade aos ensaios da peça “os contos de fadas devem estar loucos”. No terceiro período procedeu-se à encenação e produção de cenários necessários para a apresentação no final do ano letivo de “Os contos de fadas devem estar loucos” de Leko Nascimento, “Viajante clandestino” de Mia Couto e “Qual é o mais bonito?” Refira-se que alguns destes projetos foram desenvolvidos em parceria com a Biblioteca/Centro de Recursos. Agrupamento de Escolas de Rates 113
Avaliação Interna
O Clube de Expressões permitiu a ocupação dos tempos livres dos alunos que o frequentaram, de modo saudável, criativo e construtivo. Promoveu a aprendizagem e o desenvolvimento na formação integral da personalidade, através de um clima de liberdade, que possibilitou aos alunos a revelação das suas potencialidades, a expressão dos seus sentimentos, emoções, aflições e sensações. Foi promovido um ambiente de entreajuda, de partilha de experiências e os objetivos do Clube foram claramente atingidos. Todos os atores revelaram empenho, atitude positiva e os ensaios foram pautados por muitos momentos de boa disposição e descontração. Em suma, este Clube visou complementar a vida na escola, contribuindo para que os nossos alunos sejam amanhã adultos equilibrados, competentes e autónomos.
6.6 Projetos Nestes anos letivos foram desenvolvidos no AVER os seguintes Projetos:
Projeto PROMED
O AVER apresentou a sua candidatura ao Projeto PROMED (Projeto para a Melhoria do Desempenho dos Alunos). Este projeto insere-se no âmbito das atividades do GAVE (Gabinete de Avaliação Educacional) que integra projetos nacionais e internacionais referentes a avaliação educacional. Os resultados obtidos pelos alunos nos exames nacionais, nas provas de aferição e nos testes intermédios são um património de informação que as escolas (ou agrupamentos de escolas) têm ao seu dispor. As que o utilizam para conceber estratégias de ensino que melhorem as aprendizagens dos alunos, nas várias áreas disciplinares demonstram um potencial diferenciado de autorregulação do seu desempenho. O AVER tem, ao longo dos últimos anos, de acordo com o seu Projeto Educativo, procurado melhorar o desempenho dos alunos, implementando práticas e estratégias de intervenção na sala de aula e dinâmicas de funcionamento das estruturas orgânicas do agrupamento. A intervenção neste projeto implica a participação de toda a comunidade educativa e não se confina apenas às práticas desenvolvidas em sala de aula, exigindo, por conseguinte, a mobilização de todos os intervenientes, comprometendo e vinculando todos os membros da comunidade educativa, visando um objetivo comum (reduzir o insucesso e melhorar as Agrupamento de Escolas de Rates 114
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aprendizagens), melhorar a qualidade da educação/ formação das crianças e jovens que frequentam as escolas do agrupamento. Com base no trabalho desenvolvido pela equipa de avaliação interna, na análise comparativa entre os resultados escolares verificados nos últimos anos da avaliação interna e externa e para a consecução das metas do Projeto Educativo, o agrupamento tem procurado encontrar soluções para promover uma melhoria contínua e sustentada do sucesso escolar dos alunos. De acordo com o primeiro grande objetivo inscrito no Projeto Educativo do Agrupamento, “Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso”, e da prática PROMED, são traçadas as seguintes metas: - Melhorar a média dos resultados em todas as disciplinas/áreas curriculares; - Melhoria dos resultados de ano para ano; - Aumentar a percentagem de alunos a continuar os estudos. O GAVE pretende distinguir essas escolas, reconhecendo as suas práticas de utilização formativa da avaliação externa. Posteriormente essas escolas poderão promover, junto de outras escolas, iniciativas dirigidas à melhoria do desempenho dos alunos que tenham como ponto de partida os resultados da avaliação externa das aprendizagens.
Projeto Testes Intermédios
Os testes intermédios são instrumentos de avaliação disponibilizados pelo GAVE às escolas e têm como principais finalidades permitir a cada professor aferir o desempenho dos seus alunos por referência a padrões de âmbito nacional, ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão da sua aprendizagem e, complementarmente, contribuir para a sua progressiva familiarização com instrumentos de avaliação externa, processo a que estarão sujeitos no final dos ciclos do ensino básico. Neste ano letivo foram aplicados os testes intermédios nos 2º e 3º períodos, aos alunos do 3º ciclo, nas disciplinas de Português, Matemática, Geografia, Inglês, Ciências Naturais e História.
Agrupamento de Escolas de Rates 115
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Projeto “Plano Nacional de Leitura”
O Plano Nacional de Leitura tem como objetivo central elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus. É uma iniciativa do Governo, da responsabilidade do Ministério da Educação. Os objetivos principais são os seguintes: ∆ Promover a leitura, assumindo-a como fator de desenvolvimento individual e de progresso coletivo; ∆ Criar um ambiente social favorável à leitura; ∆ Valorizar práticas pedagógicas e outras atividades que estimulem o prazer de ler entre os alunos. O AVER tem vindo a aplicar este plano a todos os alunos do 1º, 2º e 3º ciclos.
Como linhas estratégicas temos as seguintes:
Estimular nos alunos o prazer da leitura, intensificando o contacto com o livro e a leitura na escola;
Criar oportunidades de leitura e contacto com os livros em espaços não convencionais;
Reforçar a promoção da leitura nos alunos.
Neste projeto o nível de participação foi o seguinte: - Número de estabelecimentos de ensino – onze; número de turmas do pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclo – cinquenta e uma; número de alunos pré-escolar, 1º, 2º, 3º ciclo – mil e sessenta e oito; número de professores – noventa e sete; - Número total de turmas envolvidas no pré-escolar – seis; número de alunos – cento e trinta; número de educadoras – seis; - Número total de turmas envolvidas no 1º ciclo – vinte; número de alunos – trezentos e sessenta; número de professores – vinte e dois (dois de apoio); - Número total de turmas envolvidas no 2º ciclo - dez; número de alunos - duzentos e cinquenta e sete; número de professores - trinta e quatro; - Número total de turmas envolvidas no 3º ciclo - quinze; número de alunos - trezentos e vinte e um; número de professores - quarenta e três.
Relativamente à execução das atividades desenvolvidas foram as seguintes: Agrupamento de Escolas de Rates 116
Avaliação Interna
Pré-Escolar: Ouvir histórias como experiência enriquecedora e importante para a aprendizagem da leitura; Utilizar o computador, onde as crianças puderam visionar as histórias lidas; Ensinar a folhear e a respeitar os livros; “Leitura Vai e Vem” - leitura em família, integrada no PNL com o objetivo de envolver/motivar os alunos e os pais para o gosto da leitura. Participação no concurso “Conta-nos uma história - Podcast na educação”, promovido pelo Ministério da Educação e Ciência, através da Direção-Geral da Educação, do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano Nacional de Leitura, em parceria com a Microsoft.
1º Ciclo: Leitura das histórias; Contar histórias; Apresentação e análise exterior do livro; Diálogo para suscitar a antecipação sobre o enredo das histórias de acordo com cenas decorridas ou observação de imagens; Através do título do livros, imaginar a história; Pegar numa imagem do livro e imaginar uma história; Os alunos dão um final à história e depois comparam com o final do autor; Interpretar a história do P.N.L; Identificar e caracterizar as personagens das histórias; Identificar contextos em que decorrem as ações; Caracterizar locais e ambientes em que decorre a ação; Atribuir títulos alternativos aos capítulos e nas histórias em si; Ilustrar cenas preferidas; Fazer dramatizações a partir das histórias; Leitura em voz alta feita rotativamente pela professora e pelos alunos; Escrita de textos a partir de oportunidades presentes nas obras (Ex: resposta a um anúncio da história…); Agrupamento de Escolas de Rates 117
Avaliação Interna
Continuação de histórias; Reconto escrito de histórias; Visualização de um livro de histórias com o vídeo projetor; Leitura autónoma e individual de livros do PNL; Leitura para os colegas. 2º e 3º Ciclo: Leitura orientada na sala de aula; Atividades de escrita relacionadas com os livros - com preenchimento de fichas de leitura; Atividades de escrita relacionadas com os livros - com registo nos cadernos diários; Atividades de escrita relacionadas com os livros - com outros registos; Hora do conto na Biblioteca Escolar; Espetáculos e animações (dramatizações); Concursos, exposições, prémios, jogos, leitor do mês; Ilustração/ expressão plástica; Feira do livro; Encontros com escritores e outros convidados; Outras atividades (parceria com o museu municipal e jornal de parede).
No 2º e 3º ciclo, as atividades assinaladas foram realizadas por todas as turmas. Todas as atividades desenvolvidas nestes ciclos enquadraram-se no âmbito das atividades curriculares, nas atividades curriculares não disciplinares e outras atividades não curriculares (clube de teatro). As mesmas atividades realizaram-se na sala de aula, na biblioteca da escola/centro de recursos educativos e outros espaços das escolas (Salão Paroquial de Rates e Museu Municipal da Póvoa de Varzim). É de assinalar que no 2º ciclo as atividades também se realizaram em espaços de outras escolas do agrupamento. Das várias iniciativas promovidas pelo PNL, a escola participou na Semana da Leitura 2011, no Ler+ para Vencer, na Leitura em Vai e Vem, no concurso Cartaz da Minha Escola e na Celebração do Dia Mundial do Livro. Continuou-se com o ciclo rotativo, a todos os estabelecimentos do Agrupamento, préescolar e 1º ciclo, denominada “Hora do Conto”, sendo a docente responsável por esta atividade uma Educadora da Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim. É com satisfação que avaliamos
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Avaliação Interna
esta atividade, de leitura, muito positiva na medida em que proporcionou momentos de sonho e fantasia e enriqueceu a imaginação e criatividade a todos que nela participaram. Estas atividades são construtivas e dinamizadoras no sentido de criar maior envolvência na área da biblioteca, proporcionando, até, recolha de histórias e contos recorrendo à participação ativa dos Encarregados de Educação. Quanto à aquisição de livros, o número de títulos adquiridos no 2º ciclo foram três e o número total de exemplares quarenta e cinco; no 3º ciclo o número de títulos adquiridos foram três e o número total de exemplares quarenta e oito. Relativamente à leitura orientada em sala de aula, o número de títulos lidos pelos alunos foram: no pré-escolar, uma média de 15 a 20 títulos, no 1º ciclo, uma média de 10 a 15 títulos, no 5º ano, seis turmas leram de 4 a 9 títulos e uma turma leu de 10 a 15 títulos; no 6º ano, as quatro turmas leram de 4 a 9 títulos; no 7º ano, as seis turmas leram de 4 a 9 títulos; no 8º ano, as cinco turmas leram de 4 a 9 títulos e no 9º ano, as seis turmas leram de 4 a 9 títulos. No que concerne à iniciativa do Ministério da Educação, Ler + para Vencer, os livros para o 5º ano foram utilizados para leitura orientada em sala de aula, para Biblioteca de Turma e para leitura autónoma pelas crianças, fora das aulas. Todas, ou a maioria das atividades desenvolvidas pelas escolas do agrupamento no âmbito do PNL, envolveram a biblioteca escolar. O envolvimento da biblioteca do agrupamento foi muito importante para o desenvolvimento das atividades. Todos, ou a maioria dos professores/educadores, estiveram envolvidos nas atividades realizadas pelas escolas do agrupamento e pertencem à área disciplinar de Língua Portuguesa e outras áreas disciplinares. A participação dos docentes nas várias atividades desenvolvidas foi considerada muito forte, assim como a adesão dos alunos. Uma pequena parte das atividades realizadas previa a participação dos pais/encarregados de educação. Ao nível do 2º ciclo, a participação dos pais nas atividades realizadas em casa foi considerada forte e na escola razoável; no 3º ciclo, a participação dos pais nas atividades realizadas em casa e na escola foi considerada fraca. A articulação entre as escolas do agrupamento e a sede de agrupamento foi considerada muito forte, apesar da distância geográfica. Os agentes responsáveis pela organização e dinamização das atividades nas escolas do agrupamento foram: professores/educadores; responsável da biblioteca escolar; direção do agrupamento e outros funcionários da escola. As atividades no âmbito do PNL, no 2º e 3ºciclos foram plenamente concretizadas. As principais dificuldades/obstáculos à concretização das atividades foram a escassez de recursos e a falta de tempo. Agrupamento de Escolas de Rates 119
Avaliação Interna
As informações e as orientações que o agrupamento tem recebido da coordenação do PNL para o desenvolvimento das atividades foram bastante estimulantes, muito claras, muito suficientes e bastante atempadas. Fazendo um balanço final, podemos concluir que: A leitura diária de histórias, no pré-escolar e 1º ciclo permitiu a aquisição de novos vocábulos, estimular nas crianças a importância da oralidade, da escrita e o gosto de ilustrar e criar histórias; Ao exercitar a expressão oral, no pré-escolar e 1º ciclo, através da leitura, exploração, dramatização, reconto e registo, as crianças acabaram por se sentir mais sensibilizadas para “ler” e, por consequência, mais motivadas para expressar e partilhar as suas ideias; Durante este ano, no pré-escolar e 1º ciclo, foram lidas e exploradas várias histórias do PNL, histórias que os alunos traziam de casa e outras relacionadas com os projetos, visitas e vivências da sala; O conhecimento adquirido pelos alunos, no pré-escolar e 1º ciclo, a participação, a atenção, a criatividade e a evolução ao nível da linguagem durante este ano letivo, pode-se concluir que foi bastante positivo. A avaliação das atividades do PNL no agrupamento desde o seu início (6 anos) tem vindo a alargar-se, a diversificar-se, a consolidar-se e a articular-se com as atividades curriculares; Fazendo o balanço dos 6 anos de PNL, poder-se-á concluir que os alunos leem mais e melhor, os pais estão mais atentos à importância da leitura, os professores promovem mais atividades de leitura e as bibliotecas são mais frequentadas. Assim sendo, a leitura recebe cada vez mais atenção por parte da sociedade em geral; Em relação à importância do prosseguimento do PNL, o parecer foi de que deverá continuar por mais alguns anos, uma vez que se tem mostrado um “instrumento” bastante completo e útil na promoção de um ensino de sucesso.
Projeto “Plano da Matemática”
Promovido pelo Ministério da Educação, este projeto surgiu da necessidade de combater o insucesso na Matemática ao longo da escolaridade básica. Estiveram envolvidas no projeto todas as turmas do 1º, 2º e 3º ciclo do Agrupamento. Para procurar responder às dificuldades diagnosticadas e combater o insucesso, foram definidas metas e estratégias; inventariaram-se os recursos necessários, tanto humanos como Agrupamento de Escolas de Rates 120
Avaliação Interna
materiais; delineou-se uma metodologia de acompanhamento e avaliação interna do Projeto. Este foi sujeito a avaliações periódicas e a reajustes sempre que se considerou pertinente e de acordo com a calendarização prevista. Com o intuito de atingir os objetivos propostos no projeto foram implementadas determinadas estratégias, a saber: a) Em sala de aula de Matemática: - Utilizar as aulas de APA para trabalhar com alunos em pequenos grupos de modo a colmatar as dificuldades relacionadas com a falta de pré-requisitos; - Proporcionar aos alunos com melhor aproveitamento condições que lhes permitam desenvolver novas competências e contribuir para a aprendizagem dos outros; - Diversificar estratégias que tenham em consideração a realidade de cada turma; - Recorrer, de forma sistemática, a materiais manipuláveis e às novas tecnologias como forma de motivar os alunos para a disciplina; - Proporcionar aos alunos tarefas diversificadas que vão para além da resolução de exercícios, designadamente atividades de investigação, de exploração e resolução de problemas; - Incutir nos alunos o sentido de responsabilidade e de respeito pelo valor do trabalho e exigir, destes, normas de conduta compatíveis com um ambiente propício à aprendizagem; - Criar condições para que os alunos possam construir o seu próprio conhecimento matemático; - Fomentar uma cultura de mérito; - Realizar uma atividade intitulada “Desafios Matemáticos” onde, como o título sugere, os alunos são desafiados a resolver várias situações problemáticas ao longo do ano letivo. b) Na organização do trabalho dos professores envolvidos no projeto: - Promover reuniões semanais com todos os professores envolvidos no projeto para fomentar o trabalho cooperativo e a partilha de saberes, bem como delinear estratégias de atuação comuns e produzir instrumentos de avaliação; - Elaborar tarefas matemáticas diversificadas seguindo as orientações do Novo Programa de Matemática, no sentido de desenvolver a comunicação e o raciocínio matemático e promover a conexão de vários tópicos matemáticos em simultâneo; - Participar em projetos de âmbito nacional, nomeadamente os Testes Intermédios do 8º e 9º ano;
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Avaliação Interna
-Implementar a realização, em cada ano letivo, de uma Prova Global em todos os ciclos de ensino, com uma matriz comum e seguindo parâmetros de aplicação idênticos aos dos exames nacionais; - Fazer um levantamento das dificuldades dos alunos, no início de cada ano letivo, a partir da realização, em todas as turmas, de uma Prova de Avaliação Diagnóstica; - Utilizar o crédito horário, concedido no âmbito do projeto, no apoio aos alunos e nas assessorias ao professor de Matemática, dando prioridade às turmas com mais necessidades. c) Na organização do trabalho da escola: - Atribuir um tempo semanal do Estudo Acompanhado ao professor de Matemática em todas as turmas do 2º ciclo e um tempo semanal de Apoio ao Estudo em todas as turmas do 1º ciclo, para desenvolver tarefas no âmbito da disciplina de Matemática. d) No trabalho com a comunidade: - Dar a conhecer aos Encarregados de Educação, no início de cada ano letivo, um prospeto com o objetivo de os sensibilizar para a importância da disciplina, na formação dos seus educandos. - Realizar reuniões com os encarregados de educação dos alunos com dificuldades na disciplina. As estratégias implementadas permitiram atingir grande parte dos objetivos pretendidos, nomeadamente ao nível das dimensões da aprendizagem em Matemática a privilegiar e do clima de trabalho a desenvolver. Relativamente aos resultados escolares, foi feita avaliação interna e avaliação externa: a) Avaliação interna
A análise que melhor permite aquilatar o trabalho desenvolvido é a comparação com a avaliação diagnóstica realizada no início do ano letivo e a evolução dos alunos ao longo do ano. Assim sendo, constatou-se que em todas as turmas, à exceção de uma turma do 5º ano, verificou-se uma evolução positiva muito significativa em relação aos resultados obtidos na avaliação diagnóstica. O insucesso nas provas comuns e nos testes intermédios foi sempre superior ao verificado na avaliação do 3º período. Este facto explica-se, em parte, porque estas provas são bastante abrangentes, chegando mesmo a conter matérias de todos os anos anteriores. Por outro lado, deve-se ter em consideração que na avaliação do 3º período entram outros Agrupamento de Escolas de Rates 122
Avaliação Interna
parâmetros para além das competências específicas das disciplinas, como sejam: a organização do caderno diário, o comportamento, os trabalhos de casa e a participação na aula e que o peso destes parâmetros é de 25% no 2º ciclo e de 15% no 3º ciclo. Todavia, se compararmos a média das classificações obtidas nos testes intermédios pelos alunos da escola com as médias nacionais verificámos que, em todos os casos, a nossa média é sempre superior, o que constitui um dado extremamente positivo e motivador. A escola tem aproveitado a sua participação neste projeto para trabalhar com os alunos, no sentido de aumentar gradualmente o nível de exigência, com o objetivo de aproximar os resultados da avaliação interna aos resultados da avaliação externa.
b) Avaliação externa
Relativamente aos resultados obtidos pelos alunos do 6º ano nos exames nacionais de Matemática, verificou-se que a média da escola (59,1%) foi superior à nacional (54%). O insucesso da escola foi (33,6%) e o nacional 44%. Subiram de nível 28,4% dos alunos e apenas desceram 13,8%. A escola obteve mais níveis 5 e menos níveis 1 do que a média nacional. No que concerne aos exames do 9º ano constatou-se, à semelhança do verificado no 6º ano, que a média da escola (59,5%) foi superior à nacional (54%). O insucesso da escola foi (30,5%) e o nacional 45%. Subiram de nível 28,1% dos alunos e apenas desceram 12,4%. Por tudo o que foi referido, pode-se concluir que os resultados obtidos foram muito positivos, não obstante haver ainda muito trabalho a desenvolver neste domínio. Ao longo do ano letivo foi uma preocupação constante a cooperação entre o coordenador do Plano da Matemática e os coordenadores do Novo Programa de Matemática no sentido de haver uma articulação no trabalho a desenvolver. O alargamento do Plano da Matemática II a todos os ciclos de ensino veio contribuir para que os professores tenham uma visão global e não parcial da complexidade do ensinoaprendizagem da Matemática, facilitando a compreensão e o diagnóstico dos problemas e a procura de soluções conjuntas através da partilha de saberes e experiências. A utilização de um tempo letivo do Estudo Acompanhado para trabalhar na área da Matemática assumiu uma importância extrema ao permitir abordar o programa seguindo metodologias de trabalho não diretivas em que os alunos são envolvidos no processo de ensinoaprendizagem e seguindo os seus próprios ritmos. Em suma, pode-se concluir que o trabalho desenvolvido no âmbito do Plano da Matemática foi profícuo, sendo cumprida parte dos objetivos a que nos propusemos.
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Avaliação Interna
Projeto “Que Turma Bué” O Projeto “Que Turma Bué” surgiu da necessidade de mudança e melhoria do ambiente
de trabalho da sala de aula e contempla o envolvimento dos próprios alunos nesse esforço de melhoria e a sua motivação para a realização de aprendizagens escolares bem-sucedidas, bem como o reforço da autoridade e liderança dos professores. O Projeto tem a forma de um concurso e obedece aos desígnios da linha estratégica de ação do Projeto Educativo de Agrupamento “instituição de mecanismos de reconhecimento de desempenho de turma”. Destina-se a todas as turmas dos 2º e 3º ciclos. Este projeto é operacionalizado por três coordenadas, designadamente:
a) Faltas injustificadas, de forma a instituir nos alunos e pais/encarregados de educação a responsabilização da falta da assiduidade; b) Disciplina dentro e fora da sala de aula, a fim de fundar progressivamente um regime de tolerância zero às infrações disciplinares e especificamente aos comportamentos e atitudes que possam prejudicar o bom funcionamento das atividades letivas; c) Os resultados escolares, como feito da promoção da Excelência pela valorização e divulgação do desempenho escolar e social dos nossos alunos.
No final de cada mês, de cada período e do ano escolar, foi apurada a Melhor Turma de cada ciclo 2ºciclo/ 3ºciclo, tendo sido premiadas neste ano letivo as turmas 6ºA e 9ºA.
Projeto Educação para a Saúde (PES)
A saúde é um estado completo de bem-estar físico, social e mental e não apenas a ausência de doença e/ou enfermidade (OMS, 1993). Em contexto escolar, Educação para a Saúde, consiste em dotar os alunos de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao seu bem-estar físico, social e mental. É importante abordar a Educação para a Saúde em meio escolar, pois o desconhecimento da informação poderá dificultar tomadas de decisões. O Projeto Educação para a Saúde funciona como um projeto transversal e multidisciplinar. Neste ano letivo trabalha em parceria com o Centro de Saúde da Póvoa de Varzim. As áreas prioritárias: Agrupamento de Escolas de Rates 124
Avaliação Interna
- Alimentação; - Saúde em meio escolar; - Educação sexual.
Os objetivos foram os seguintes: ∆ Melhorar o estado de saúde das crianças e jovens; ∆ Fomentar hábitos de vida saudável; ∆ Identificar comportamentos de risco para a saúde de modo a diminuí-los e/ou eliminálos; ∆ Promover ações de sensibilização que previnam comportamentos de risco; ∆ Conhecer o funcionamento do corpo nos seus aspetos básicos.
Este projeto foi desenvolvido envolvendo todos os alunos do agrupamento, desde o préescolar ao 3º ciclo. Foram realizadas diversas atividades, nomeadamente as seguintes:
1º Ciclo – Educação para a Saúde Oral, Representação do Enfermeiro no Imaginário da Criança e Educação Sexual e Reprodutiva. Os Professores consideraram que a “Educação para a Saúde Oral” foi um programa útil em ambiente escolar, uma vez que as crianças refletem sobre os seus hábitos de higiene oral quotidiano. Pensam que seria muito enriquecedor se o programa fosse alargado aos Encarregados de Educação (nas consultas de rotina ou em sessões de esclarecimento), atuando ao nível dos comportamentos da saúde, de modo a melhorar hábitos alimentares e de higiene oral ainda não enraizados. Da atividade “Representação do Enfermeiro no Imaginário da Criança” o balanço foi muito positivo tendo como testemunho os prémios adquiridos pelo Agrupamento: 2º prémio (JI + EB1 Srª da Saúde) e o 3º prémio (EB1 Machuqueiras). Referente à “Educação Sexual e Reprodutiva” o grupo aplicador do projeto considerou-o importante no desenvolvimento da criança em ambiente escolar. Os alunos desenvolveram atividades através das quais reconheceram a importância das relações afetivas na família, as diferenças anatómicas entre rapazes e raparigas e aceitando as suas diferenças físicas e psicológicas, bem como as formas de proteção do corpo em diferentes contextos. Em todos estas Agrupamento de Escolas de Rates 125
Avaliação Interna
atividades houve um envolvimento bastante satisfatório por parte dos alunos, demonstrando recetividade, curiosidade e empenho na concretização das tarefas. 2º Ciclo - Educação Alimentar – Ementa Saudável, Educação para Comportamentos Saudáveis, Educação Sexual e Reprodutiva, Prevenção para o Consumo Nocivo.
A elaboração da ementa foi muito positiva, pois os alunos empenharam-se nesta atividade, cumprindo todos os objetivos propostos. Como prémio final, a ementa vencedora foi elaborada pela cantina escolar, o que muito agradou aos alunos. Porque havia várias ementas nas mesmas circunstâncias da escolhida, optou-se por confecionar, também, as restantes. Na atividade “Educação para Comportamentos Saudáveis” foi feito um rastreio de saúde (Obesidade e Diabetes) aos alunos de 5º ano pelo Centro de Saúde da Póvoa de Varzim. O rastreio teve a colaboração dos Professores de Educação Física. Desse estudo resultou um diagnóstico de obesidade aos alunos do 5º ano, constatando-se que, dos 119 alunos, 21% sofrem de Pré-Obesidade, 15,1% de Obesidade e 0,84 % de baixo peso. Na atividade “Educação Sexual e Reprodutiva”, nas turmas de 5º ano foram abordados os conteúdos “Diversidade e Respeito” e “Sexualidade e Género”, em ambiente sereno e propiciando o diálogo, permitindo a partilha de experiências reais vividas pelos alunos ou relatos de vivências de alguns familiares. Já no que respeita aos conteúdos “Prevenção dos Maus Tratos e das Aproximações Abusivas” e “Dimensão Ética da Sexualidade Humana”, há quem considere que, por serem de teor mais delicado, foi mais complicado geri-los que os anteriores, devido às reações que os alunos manifestaram durante as aulas. No 6º ano, a avaliação foi considerada bastante satisfatória, uma vez que os alunos demonstraram empenho e interesse na realização das tarefas propostas. A atividade “Prevenção para o Consumo Nocivo” foi desenvolvida em colaboração com a Unidade de Cuidados na Comunidade da Póvoa de Varzim (UCCPVZ), envolvendo todos os alunos de 6º ano de escolaridade e cerca de 12 docentes. Nesta atividade foram respondidas todas as questões que tinham sido elaboradas pelos alunos e alertados para os eminentes malefícios do tabaco. Os alunos mostraram-se empenhados e interessados na elaboração das perguntas, bem como aquando das suas respostas. 3º Ciclo
- Educação Sexual e Reprodutiva. Agrupamento de Escolas de Rates 126
Avaliação Interna
No 3º ciclo a atividade “Educação Sexual e Reprodutiva” foi considerada bastante satisfatória, uma vez que os alunos demonstraram interesse e empenho na realização de todas as tarefas propostas.
Outras atividades Foram desenvolvidas outras atividades, tais como: “Prevenção de Acidentes”. Os objetivos foram: ∆ Adquirir conhecimentos sobre Suporte Básico de Vida (SBV) e o algoritmo de atuação em SBV; ∆ Reconhecer a vítima em paragem cárdio-respiratória; ∆ Realizar corretamente o suporte básico de vida; ∆ Sensibilizar para a importância de prestar os primeiros socorros, evitando complicações mais graves ou risco de vida; ∆ Informar como atuar nas diferentes situações que podem agravar o estado da vítima; ∆ Promover o restabelecimento da vítima.
Esta ação de formação subdividiu-se em duas partes: na primeira parte foi dado a conhecer os diferentes passos do algoritmo do SBV/condições de segurança, assim como ativar o 112. Após parte teórica seguiu-se parte prática que consistiu em como efetuar compressões torácicas e como efetuar ventilações. Na segunda parte foi dado a conhecer como prestar primeiros socorros a diferentes tipos de vítimas. Esta ação teve como destinatários Docentes e Assistentes Operacionais do 1º, 2º e 3º ciclos. A fim de dar cumprimento a um ofício da Direção Geral de Educação (DGIDC) cujo assunto era “orientações sobre necessidades de saúde especiais nas escolas” foi elaborada uma folha de autorização para administração de medicamentos em contexto escolar que foi dada a conhecer aos Encarregados de Educação que tenham Educandos em tal situação. Para isso foi pedido a todos os Diretores de Turma para efetuarem um levantamento dos alunos que necessitassem de medicação/intervenção. A Unidade de Cuidados na Comunidade da Póvoa de Varzim (UCCPVZ), de modo a promover comportamentos saudáveis evitando a doença, apresentou listas de alunos cujo Plano Nacional de Vacinação estava desatualizado, para além das moradas incorretas o que dificultava
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Avaliação Interna
o contacto das famílias. A seu tempo e em conformidade com a secretaria da Escola, sempre que fosse detetado um aluno nesta situação, a informação era encaminhada para a UCCPVZ.
Projeto Eco-Escolas
Nos nossos dias assiste-se a uma exploração excessiva dos recursos naturais por parte da população mundial. O Homem altera constantemente o meio ambiente e a terra está cada vez mais povoada e poluída. Respeitar e preservar é um objetivo a alcançar. A Educação Ambiental é, assumidamente, uma das prioridades pedagógicas para o nosso agrupamento, presente no Projeto Educativo. É investindo nas crianças e nos jovens, incentivando e criando valores ecológicos, que teremos um amanhã mais saudável e um desenvolvimento mais sustentável. Respeitar o Planeta, aprender a não sujar, não estragar, a reduzir, reutilizar e reciclar os materiais, utilizar os recursos naturais com moderação e bom senso, são metas que queremos atingir desde cedo para contribuir para a sustentabilidade ambiental. Certo da importância e da necessidade de desenvolver uma consciencialização ambiental, a escola, no início do ano letivo, inscreveu-se pela primeira vez no programa Eco-Escolas. O Eco-Escolas é um Programa Internacional da Foundation for Environmental Education, desenvolvido em Portugal desde 1996, que pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental e/ou Educação para o Desenvolvimento Sustentável. No projeto Eco Escolas deste ano letivo, as atividades foram no âmbito dos temas base: Água, Resíduos e Energia. Em relação aos temas do ano foram: Agricultura Biológica e Floresta e como tema complementar a Educação para a Saúde. Traçamos o nosso Plano de Ação tendo em vista o cumprimento das exigências do projeto e tendo em conta as áreas de intervenção detetadas na nossa auditoria ambiental. Durante este ano, as atividades do Eco-Escolas foram as mais variadas, designadamente: - o arranjo dos canteiros da entrada da nossa escola; - recolha de materiais recicláveis (tampas, pilhas, tinteiros, óleos domésticos usados, radiografias, tampas de plástico e rolhas de cortiça); - construção de um ecoponto para a recolha seletiva de vários materiais; - ações de sensibilização ambiental criando o cantinho do Eco na Biblioteca; - rastreios ao nível da saúde física, entre outras.
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Avaliação Interna
Aguardamos, agora, com expectativa, o resultado da candidatura que será apresentada e que poderá premiar com atribuição da Bandeira Verde o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo no âmbito da educação ambiental.
Projeto PISA O PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é um projeto comparativo de avaliação, desenvolvido pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), destinado à avaliação de estudantes de 15 (quinze) anos de idade, fase em que, na maioria dos países, os jovens terminaram45 ou estão terminando a escolaridade mínima obrigatória. Um traço característico do PISA é sua vocação integradora, já que se baseia na colaboração dos países participantes e é dirigido de maneira conjunta a partir de interesses comuns. As avaliações do PISA abrangem os domínios de Leitura, Matemática e Ciências, numa apreciação ampla dos conhecimentos, habilidades e competências inseridos em diversos contextos sociais, sendo aplicada a cada três anos. A Escola Básica de Rates foi seleccionada para este projeto. A amostra foram 40 alunos, nascidos entre o dia um de fevereiro de 1996 e trinta e um de janeiro de 1997 – alunos do 7º ao 9º ano. Objetivos: ∆ Avaliar aptidões ou competências comparáveis internacionalmente; ∆ Produzir, em todos os países envolvidos, indicadores de desempenho estudantil voltados para as políticas educacionais, fornecendo orientação, incentivo e instrumentos para melhorar a efetividade da educação, além de possibilitar a comparação internacional.
O PISA fornece uma extensa base para análise dos resultados das avaliações, tendo em vista orientar as políticas públicas. As análises devem prosseguir no sentido de identificar os determinantes geográficos, sociais, econômicos e educacionais do desempenho de alunos e escolas.
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Avaliação Interna
6.7 Novos Programas de Matemática A aplicação do Novo Programa de Matemática para o Ensino Básico estendeu-se, durante o presente ano letivo de 2011/2012, a todas as escolas do Agrupamento, do 1º ao 8º anos de escolaridade e a todas as turmas do ensino regular do Agrupamento, sendo implementado pela primeira vez no 9º ano. Foi dada continuidade ao trabalho já realizado no ano letivo anterior. A implementação prática do Novo Programa da Matemática no 9º ano continuou a não se mostrar tarefa fácil, pois continuou a implicar novas planificações, novos tópicos matemáticos a desenvolver, metodologias mais centradas no ensino da “matemática pela descoberta”, recurso a novas tarefas e uma maior utilização de materiais manipuláveis associados ao ensino da matemática. Das reuniões mensais entre os coordenadores das várias escolas do concelho com a professora acompanhante responsável pela área da Póvoa de Varzim, das reuniões semanais entre os vários professores do agrupamento para partilha de experiências de ensino e de articulação de estratégias, e principalmente, do empenho demonstrado pelos professores, resultou um bom trabalho, que pode ser comprovado pelos resultados escolares dos nossos alunos na matemática. Apesar de todo o apoio demonstrado pelos órgãos de gestão do nosso Agrupamento para a criação de melhores condições de apoio ao ensino da matemática, ainda não foi possível disponibilizar um espaço físico na escola para a criação do “Laboratório da Matemática”, estrutura que seria uma mais-valia para o ensino desta disciplina. Por sua vez, a falta de divulgação atempada por parte da DGIDC, de alguns recursos prometidos, obrigou muitas vezes à elaboração por parte dos professores de fichas de tarefas originais, cuja elaboração carece de mais tempo. Foi, aliás, a falta de tempo (aulas de matemática insuficientes), associada à necessidade do cumprimento das planificações elaboradas, tendo como base o programa escolar para o 9º ano, que levaram a que, por vezes, os professores tivessem que se limitar a exercícios e resolução de problemas ao lecionarem determinados tópicos, excluindo tarefas de natureza mais complexa. Como balanço final, os professores envolvidos na implementação do Novo Programa de Matemática para o Ensino Básico, não têm dúvidas em afirmar que a maioria das orientações e metodologias de ensino são aquelas que devem ser seguidas no futuro. No entanto, são também unânimes ao referir que a atual carga horária disponibilizada, atualmente, para o ensino da Matemática nas nossas escolas, é manifestamente insuficiente para a implementação desta ambiciosa metodologia de ensino e carece ser aumentada. Agrupamento de Escolas de Rates 130
Avaliação Interna
Só assim, será possível melhorar, de uma forma sustentada, o sucesso e as competências matemáticas dos nossos alunos.
6.8 Gabinete de Apoio ao Aluno O gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) esteve aberto, quase todos os dias, durante o horário letivo. Por lá passaram vários alunos, que na maioria das vezes foram encaminhados pelos professores, pelo facto de estarem a perturbar o normal funcionamento das aulas. O gabinete esteve aberto, todos os dias, de acordo com o horário dos professores que colaboravam no GAA. Por lá passaram alunos, encaminhados pelos professores ou auxiliares, que de alguma forma perturbaram o normal funcionamento das aulas. Uma vez encaminhados para o gabinete, os alunos tinham que expor o motivo pelo qual foram enviados e posteriormente desenvolviam as tarefas que os professores da disciplina enviavam, contando com a colaboração do professor destacado nesse momento no gabinete. Nas atividades desenvolvidas pelo GAA pretendeu-se sempre que os alunos tomassem consciência da sua condição de futuros cidadãos de uma sociedade que se encontra organizada em função de valores e princípios sociais, onde cada elemento tem direitos e, ao mesmo tempo, obrigações. O GAA funcionou, também, como local de apoio ao Programa PES, desde o dia 15 de Novembro de 2011 até ao dia 23 de Maio de 2012, com horário às terças-feiras das 14,30 horas às 16,00horas. Este funcionamento era interrompido durante o período de férias escolares. Neste período, durante estas horas estiveram presentes enfermeiros, para informar e promover atividades no âmbito da Educação para a Saúde. Para além destas vertentes, também foi desenvolvida uma outra no âmbito da orientação psicológica, por parte de uma psicóloga que se deslocou a esta escola uma vez por semana para dar apoio aos alunos com necessidades nesta área.
6.9 Curso de Educação e Formação
Os Cursos de Educação e Formação (CEF) foram criados ao abrigo do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, mas só começaram a funcionar no nosso Agrupamento no ano letivo de 2009/2010. Agrupamento de Escolas de Rates 131
Avaliação Interna
Com o objetivo de combater o insucesso, elevar os níveis de qualificação dos nossos alunos e reduzir a taxa de abandono escolar, foi então criada esta alternativa ao ensino regular. Este curso tem a duração de dois anos e oferece aos jovens a possibilidade de concluir o 9º ano de escolaridade e, ainda, adquirir uma qualificação de nível 2. As necessidades do meio que circunda a nossa Escola ditaram que a área de formação fosse a da Produção Agrícola, nascendo, por consequência, o CEF-HFB (Horticultura e Fruticultura Biológicas). A turma é constituída por quinze alunos: nove rapazes e seis raparigas com idades compreendidas, no início do ano letivo, entre os treze e os dezasseis anos, todos com retenções anteriores, mas nenhum tem necessidades educativas especiais. Ao longo do ano, foram considerados alunos pouco empenhados e indisciplinados. A equipa pedagógica reuniu periodicamente aquando dos outros conselhos de turma. Todos os professores foram exímios no desempenho das suas funções. O relacionamento entre os membros da equipa pedagógica também foi sempre bom, contribuindo para o sucesso coletivo. Este curso CEF ainda não terminou, mas tendo em vista os objetivos deste curso e as metas da Escola, podemos considerar que, feito o balanço do primeiro ano, foi positivo. O Plano de Formação foi cumprido e, apesar dos interesses divergentes da maior parte dos alunos, a turma não sofreu nenhuma baixa e até obteve resultados favoráveis graças à equipa pedagógica que ao longo do ano sempre debateu para conseguir frutos. Tivemos também o Curso de Educação e Formação de nível 2 e tipo 2, que teve início no ano letivo 2010/2011 de formação em Olaria. A equipa pedagógica foi constituída maioritariamente por professores do quadro do agrupamento, havendo apenas um dos formadores que foi contratado. A componente tecnológica esteve a cargo do diretor de curso. De referir que, só três dos formadores tinham experiência neste tipo de formação. A assiduidade, pontualidade e organização do trabalho de todos os formadores pode ser considerada muito boa, tendo sido cumpridas as planificações das respetivas áreas de formação. A relação profissional entre os formadores foi excelente, havendo sempre lugar à troca de opiniões e apoio incondicional em todas as decisões tomadas para o enriquecimento da qualidade formativa do curso. O relacionamento dos formadores com os formandos sempre se pautou pelo respeito por estes, tendo a generalidade dos formadores procurado encontrar as melhores soluções para resolver conflitos ou motivar para a participação nas atividades. Dos quinze formandos que iniciaram a formação, conseguiram concluir o curso na totalidade, catorze formandos. Agrupamento de Escolas de Rates 132
Avaliação Interna
Apesar dos conflitos pontuais entre os formandos e alguns formadores, o relacionamento pode ser considerado bom, havendo a referir, em todas as áreas de formação, uma evolução muito positiva do comportamento da maioria dos formandos. Em termos de aproveitamento houve uma evolução muito positiva ao longo de toda a formação que permitiu a todos os formandos progredirem para a Formação em Contexto de Trabalho com resultados positivos a quase todas as disciplinas. A participação dos formandos nas atividades inseridas no plano anual de atividades foi excelente, tendo a turma arrecadado prémios em todos os concursos de arte que participaram, sempre com trabalhos realizados no decorrer da formação em olaria. Refira-se, por último, que a turma obteve a 2ª melhor classificação ao nível do 3º ciclo no concurso do agrupamento “Turma Bué” que avaliava a assiduidade, comportamento e aproveitamento. A formação em olaria, que funcionou pela primeira vez no nosso agrupamento, permitiu apoiar alunos que se encontravam em risco de abandono escolar e com manifestas dificuldades em acompanhar as atividades letivas desenvolvidas no percurso curricular do terceiro ciclo. Contribuiu, igualmente, para elevar a autoestima destes alunos e motivá-los para aprendizagens alternativas que lhes facultaram um conhecimento único do mundo laboral através da formação em contexto de trabalho. É de salientar o entusiasmo e carinho com que os nossos alunos foram recebidos nas empresas parceiras desta formação. Por último, há que referir os bons resultados obtidos pelos alunos na prova de aptidão final que resultaram na aprovação de todos os formandos na dupla certificação.
6.10 Curso de Educação e Formação de Adultos Durante o período formativo dos Cursos Educação e Formação de Adultos (EFA), a Escola propõe-se contribuir para o desenvolvimento da educação e formação de cada adulto, tendo em conta que os percursos individuais e sociais dos formandos estão marcados por competências culturais e linguísticas, com saberes e conhecimentos que foram adquiridos na escola da vida. É objetivo destes cursos desenvolver nos formandos o espírito crítico e a cultura dos valores humanos, dotando-os de algumas ferramentas que permitam atuações de acordo com convicções próprias. Foi com este espírito que se trabalhou ao longo deste ano letivo. Por isso, embora numa ínfima dimensão, os cursos EFA procuram contribuir também para a criação de uma sociedade mais esclarecida, cooperante e solidária. O presente ano letivo iniciou-se no dia 6 de Outubro com duas turmas de nível secundário, 2 AS e 2 BS. Agrupamento de Escolas de Rates 133
Avaliação Interna
Tabela 40 - Constituição das turmas dos cursos EFA. 2AS
2BS
Total
Mulheres
3
4
7
Homens
5
6
11
Total por turma
8
10
18
Tabela 41- Média de idade dos formandos. Turma
2AS
2BS
Média por género
Mulheres
31,33
28
29,67
Homens
37,40
21
29,2
Média por Turma
34,37
24,5
29,44
A construção curricular nos cursos EFA faz-se através da concretização de atividades que integram saberes e conhecimentos das diferentes Áreas. Essas atividades realizaram-se no final de cada tema de vida ou de cada núcleo gerador e nelas participaram todos os formandos. Atividades integradoras desenvolvidas ao longo do ano letivo 2011/2012: EFA-NS: Magusto; Blog: 15/12 Semana da Saúde: 27/02 a 02/03 Jogo de papéis: 17/05 Registo fotográfico e equipamentos tecnológicos: 05//07 No geral, as atividades foram preparadas e realizadas com muito empenho, dedicação e entusiasmo por partes dos formandos, sendo também um fator importante no desenvolvimento das relações interpessoais. Realizaram-se reuniões mensais das equipas técnico-pedagógicas para planificação e articulação do trabalho das diferentes áreas de competências-chave, assim como para avaliação das atividades desenvolvidas pelos formandos. As reuniões e os encontros informais foram muito importantes como espaço para esclarecimento de dúvidas e partilha de experiências, mas também porque serviram para apresentar ideias para a organização dos contributos das várias áreas para as sessões e para as atividades integradoras. Agrupamento de Escolas de Rates 134
Avaliação Interna
Ao longo do ano houve a preocupação por parte de todos os formadores de que a formação se processasse num ambiente de trabalho e os formandos encontrassem na Escola um espaço agradável para o desenvolvimento dos seus saberes.
6.11 Centro Novas Oportunidades A qualificação dos recursos humanos foi uma das prioridades do Centro Novas Oportunidades (CNO) de Rates, enquadrando-se, deste modo, nos objetivos da Iniciativa Novas Oportunidades, para promover uma sociedade mais qualificada, capaz de dar resposta adequada às necessidades evidenciadas no contexto de trabalho. Este processo facultou também uma maior abertura da Escola à comunidade, além de desenvolver em algumas pessoas o gosto por saber mais. Assim, contribuímos para a elevação da autoestima de cada adulto que desenvolveu o processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) e para uma maior realização pessoal e, por vezes, profissional dos mesmos. Para isso procurámos identificar as necessidades formativas dos adultos para, a partir daí, encontrarmos ofertas de formação mais ajustadas ao perfil, às motivações e às expetativas de cada um. Atividades desenvolvidas: - gestão pedagógica e organizacional do CNO e a interlocução técnica com o exterior; - trabalho desenvolvido pela equipa técnico-pedagógica sob as orientações da Carta de Qualidade e da ANQ; - divulgação do CNO de Rates; - continuidade nas parcerias já existentes entre o Agrupamento de Escolas de Rates e a LEICAR (Associação de Produtores de Leite e Carne), a Associação de Pais de Silveiros; a RRA Consultores e com Tavares de Oliveira (Assessores e Consultores de Empresas, Lda.), no âmbito das Unidades de Formação de Curta Duração – Língua Inglesa e TIC, a Junta de Freguesia de Laúndos para divulgação da oferta formativa do CNO de Rates e a Cruz Vermelha Portuguesa, Núcleo de Macieira de Rates. A avaliação do trabalho desenvolvido foi feita através de dois inquéritos a preencher pelos adultos em momentos distintos do processo, um referente à fase de inscrição, diagnóstico e encaminhamento e outro referente ao processo de RVCC. Da análise dos resultados pudemos constatar que os adultos, na generalidade, classificaram com muito bom todo o processo. Tentou-se aproximar o mais possível das metas estabelecidas para o nosso centro mas, à semelhança dos anos anteriores, tivemos que nos confrontar com uma concorrência desenfreada de outros centros (empresas) sediadas a muitas dezenas de quilómetros de Rates mas que vêm Agrupamento de Escolas de Rates 135
Avaliação Interna
fazer itinerâncias para realizarem processos de RVCC, uma delas num espaço que dista cerca de quinhentos metros desta escola. Esta situação foi lesiva para o CNO de Rates, não se encontrando uma razão que a legitime, para além de interesses financeiros. Além disso, o Centro de Emprego da Póvoa de Varzim encaminhou quase a totalidade dos adultos desempregados da nossa área para processos a desenvolver na Junta de Freguesia de Rates por uma empresa privada. A equipa do CNO de Rates desenvolveu a sua atividade de acordo com os princípios definidos pela Portaria n.º 370/2008 de 21 de Maio, pela Carta de Qualidade dos Centros Novas Oportunidades e pelo Plano Estratégico de Intervenção, tendo como objetivos: ∆ Elevar os níveis de qualificação dos adultos da área de influência; ∆ Proporcionar aos adultos momentos de reflexão e avaliação das suas experiências de vida; ∆ Validar competências adquiridas ao longo da vida em diferentes contextos; ∆ Facultar aos adultos ofertas formativas de acordo com as necessidades e interesses.
Atividades desenvolvidas: Organização dos espaços destinados ao CNO; Constituição das novas Equipas Técnico-pedagógicas; Realização de itinerâncias em Laúndos: EB1 das Machuqueiras, EB1 da Senhora da Saúde; Associação de Pais de Silveiros, Barcelos; Criação de panfletos e cartazes no âmbito da campanha de divulgação; Revisão das apresentações dos referenciais de nível básico e de nível secundário; Processos de RVCC de nível básico (B2 e B3) e secundário; Questionários de avaliação do processo pelos adultos, um após o Encaminhamento e outro aquando da elaboração do Plano de Desenvolvimento Pessoal.
Embora constasse do Plano Anual de Atividades, o CNO não participou na Feira das Profissões, no Diana Bar, Póvoa de Varzim, por ter sido notificado que o centro ia encerrar. A equipa técnico-pedagógica procurou fomentar o diálogo, o acompanhamento atento e próximo de cada adulto, apoiando-o e incentivando-o na realização das diversas atividades de desocultação de competências/saberes adquiridos em contextos de vida diversificados em ordem à validação e certificação. Houve a preocupação de manter o rigor nos processos desenvolvidos, procurando motivar e incentivar os adultos para que os trabalhos realizados tivessem qualidade e, através do reconhecimento da mesma, elevar a autoestima dos seus autores. As profissionais e formadores Agrupamento de Escolas de Rates 136
Avaliação Interna
procuraram que as sessões decorressem num ambiente de trabalho, de cooperação, de respeito e de solidariedade para que os adultos encontrassem neste regresso à escola um espaço agradável e motivador para o desenvolvimento dos seus saberes. Durante este ano letivo foram certificados cento e oitenta e oito adultos, sendo doze de nível básico B2, sessenta e seis de nível básico B3, e cento e dez de nível secundário. Realizaram-se, também, três cursos (UFCDs): dois de Língua Inglesa – Atendimento (39 formandos) e um de Processador de texto (18 formandos). A partir de janeiro tornou-se impossível iniciar novas UFCDs porque, quer as entidades com as quais mantínhamos os protocolos, quer outras contactadas, não podiam dar uma resposta positiva às nossas solicitações dado que estavam à espera que as suas candidaturas financeiras fossem aprovadas. Houve o cuidado de cumprir os referenciais de competências básicas assim como os cronogramas elaborados para cada um dos grupos. As salas onde decorreram as sessões, quer na fase de diagnóstico/triagem, quer nas de reconhecimento, estavam equipadas com os recursos materiais e tecnológicos necessários. A escola tem as infraestruturas necessárias para a execução de todo o processo. Realizaram-se reuniões semanais da equipa técnico-pedagógica (profissionais de RVC e formadores) para análise/descodificação dos referenciais de nível básico e secundário, para definição das várias etapas do processo, para seleção de materiais (instrumentos) a aplicar, para articulação dos trabalhos das diferentes áreas de competências-chave, para planificação de atividades, para partilha de saberes e de boas práticas, para marcação das sessões de júri. Nestas reuniões procurou-se fazer a articulação entre o trabalho das profissionais com o dos formadores e realizar o balanço da atividade do CNO. A presidência destas reuniões era rotativa, assim como o secretariado. Houve ainda reuniões mensais de toda a equipa técnico-pedagógica, presididas pelo coordenador, para coordenar e fazer o ponto da situação das atividades do CNO e para reformular estratégia conducentes a uma maior rigor e qualidade do processo. Quer as primeiras, quer as segundas, realizavam-se à terça-feira. Alguns elementos da equipa técnico-pedagógica participarem nas ações de formação e seminários dinamizados quer pela ANQ, quer por outros Centros Novas Oportunidades. O CNO de Rates esteve representado no “Seminário Novas Oportunidades – Desafios atuais”; nos “Encontros de educação e formação profissional: Galícia e Norte de Portugal”; e no Seminário “Percursos Educativos e vidas dos adultos”. A participação nestas formações permitiu a aquisição e troca de saberes e de experiências em ordem à implementação de boas práticas ou à melhoria das mesmas, além do enriquecimento com novas ferramentas de trabalho. Quem participava nestas ações de formação/seminário, na reunião seguinte da equipa técnico-pedagógica, dava a conhecer o que de mais importante tinha sido transmitido.
Agrupamento de Escolas de Rates 137
Avaliação Interna
6.12 Parcerias com entidades externas Privilegiando a abertura da Escola ao Meio e tendo presente a imprescindibilidade de potenciar as capacidades de oferta das diversas instituições concelhias, o Agrupamento pretende reforçar a colaboração, através do estabelecimento de protocolos de cooperação, com as seguintes entidades: - Câmara Municipal da Póvoa de Varzim – nos domínios da cultura, ambiente e desporto; - LIPOR; - Centro de Saúde de S. Pedro de Rates – no domínio da saúde; - Escola Agrícola “ Campo Agrícola”; - LEICAR; - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens – no domínio do combate ao absentismo e ao acompanhamento de crianças e jovens em risco. No entanto, temos consciência de que a multiplicidade de parcerias estabelecidas sem a colaboração do parceiro, que por excelência é a Escola, a Família não será suficiente para a prossecução dos objetivos traçados, pelo que é imperioso promover o envolvimento dos Pais, através das respetivas Associações, nas estruturas organizativas do Agrupamento. Só o estreitamento das relações Escola / Família poderá permitir o debate conducente à construção de uma verdadeira Comunidade Educativa, em que os restantes membros da Comunidade terão, também, um papel de relevada importância, contribuindo para a existência de uma Escola em que todos os atores se revejam. Apreciada a recetividade e colaboração entre a escola e todas as entidades mencionadas é feita uma avaliação positiva às parcerias estabelecidas ao longo deste ano.
6.13 Cumprimento da Prosseguimento de estudos
escolaridade
obrigatória/
Durante este ano letivo nenhum aluno dentro da escolaridade obrigatória deixou de frequentar o Agrupamento.
Agrupamento de Escolas de Rates 138
Avaliação Interna
Dos 79 alunos que terminaram o 9º ano de escolaridade neste ano letivo, 62 matricularamse no ensino secundário e 13 matricularam-se em cursos profissionais. Apenas 4 alunos não prosseguiram, por enquanto, os seus estudos após a escolaridade básica. Comparado com o ano transato, temos os dados presentes na tabela seguinte. Tabela 42 – Prosseguimento de estudos. 2010/2011
Ensino Secundário
Nº alunos Taxa
Curso Profissional
2011/2012
Não prosseguiram
Total
estudos
Ensino Secundário
Curso Profissional
Não Prosseguiram
Total
estudos
58
27
9
94
62
13
4
79
62%
29%
9%
----
79%
16%
5%
----
Desta análise podemos concluir que aumentou o número de alunos que prosseguiram estudos no ensino secundário em detrimento dos que escolheram um curso profissional. Também se verifica que o número de alunos que não prosseguiram estudos diminuiu.
Agrupamento de Escolas de Rates 139
Avaliação Interna
7. Conclusões
A avaliação interna é condição essencial da vida das instituições, havendo a necessidade de constituir estruturas ou processos de atuação suscetíveis de garantir a sua contínua promoção, de uma forma sistemática, garantindo a regularidade das práticas e as atividades de autoavaliação, de modo a tornar-se um aspeto enraizado na nossa consciência e, consequentemente, na nossa cultura. A Equipa tem consciência que o trabalho que serviu de base ao presente relatório é apenas um contributo para a sensibilização da comunidade educativa, no sentido de reconhecer as boas práticas do Agrupamento e os aspetos a melhorar servindo, ao mesmo tempo, como ponto de partida para o desenvolvimento de um processo que visa a constante autoavaliação construtiva e conducente ao sucesso escolar. Os pontos fortes e os aspetos a melhorar constituem o ponto de partida para uma reflexão profunda por parte de todos os intervenientes. Ao longo do processo de autoavaliação, a Equipa de Avaliação Interna deparou com diversas dificuldades. Entre elas pode destacar-se a falta de formação específica neste âmbito e o limite de tempo que foi proposto para a elaboração de um estudo tão abrangente como é a Avaliação Interna de um Agrupamento de Escolas. Com persistência, os obstáculos foram sendo ultrapassados e o trabalho desenvolvido deu informações consideradas relevantes para o processo de mudança no Agrupamento. O debate interno tem ainda muito caminho a percorrer para que todos se sintam parte integrante do processo. Se está nas mãos da comunidade educativa desenvolver boas práticas, também está ao seu alcance melhorar alguns aspetos, tais como, reforçar a discussão e aplicação de estratégias face aos resultados da avaliação; implementar a discussão e aplicação de estratégias na resolução de episódios de indisciplina e continuar a desenvolver mecanismos para envolver os Encarregados de Educação como partes integrantes no processo educativo do Agrupamento. A escola possui uma prática avaliativa que se traduz na análise periódica dos resultados
escolares
dos
alunos
com
base
nos
dados
estatísticos
apresentados
periodicamente pela direção. Esses dados são analisados em Conselhos de Turma, Grupos Disciplinares/Departamentos e Conselho Pedagógico. Face a esses resultados e às dificuldades manifestadas pelos alunos são (re) definidas formas de apoio aos alunos em situação de risco.
Agrupamento de Escolas de Rates 140
Avaliação Interna
O grande desafio é tornar a autoavaliação numa rotina da Escola, mas isso pressupõe a participação e envolvimento de toda a Comunidade Educativa.
S. Pedro de Rates, 15 de julho 2012
«A autoavaliação não tem um princípio e também não tem um fim, porque está em permanente crescimento e aperfeiçoamento” (MacBeath et al, 2005:175)
A Equipa de Avaliação Interna
Agrupamento de Escolas de Rates 141
Avaliação Interna
Referências Bibliográficas
Araújo, A. F. (2004). Avaliação Interna das Escolas - Circulo de Estudos,
Carta Educativa da Póvoa de Varzim (2007). Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. Conselho Nacional de Educação (2005). Avaliação das Escolas: Fundamentar Modelos e Operacionalizar Processos, http://www.cne_avaliação. (acedido em 8 de janeiro de 2007)
Rocha, Abel Paiva (1999). A avaliação de escolas. Porto: Edições Asa. Santos, Luísa (2005). Caracterização Sócio - Económica dos Concelhos Concelho de Barcelos. Barroso, M. P., Diogo, F. e Rocha, A. L. (2010) - Avaliação Externa das Escolas - Relatório de escola, Delegação Regional do Norte da IGE.
LEGISLAÇÃO
Decreto-lei n.º 75/2008 de 22 de abril – Lei regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário.
Decreto-lei nº 3/2008 - Lei que define os apoios especializados a prestar na educação pré escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.
Portaria n.º 370/2008 de 21 de Maio - Regula a criação e o funcionamento dos Centros Novas Oportunidades, incluindo o encaminhamento para formação e o reconhecimento, validação e certificação de competências. Agrupamento de Escolas de Rates 142