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LANÇAMENTO DO PROJETO DE CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS HOSPITALARES
A Águas do Tejo Atlântico, em parceria com várias entidades, assinou um protocolo que visa a caracterização das águas residuais hospitalares de Lisboa e também estabeleceu acordos de cooperação com diversas unidades hospitalares. Esta iniciativa foi realizada no âmbito do Plano de Ação AgIR para caracterizar as águas residuais que efluem às Fábricas de Água com o objetivo de uma maior eficiência na gestão dos processos de tratamento e rejeição final ambientalmente segura das águas residuais tratadas.
O desenvolvimento do Plano AgIR passa também por envolver outras entidades e atividades e, é nesse contexto que foi assinado um protocolo com a Águas do Tejo Atlântico, Câmara Municipal de Lisboa, EPAL, Instituto Superior Técnico, Direção Geral de Saúde, Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e Administração Regional de Saúde LVT. O protocolo tem por objeto a cooperação, permuta de informação, partilha de conhecimento e a realização de componentes técnico-científicas específicas, tendo em vista a caracterização das águas residuais hospitalares afluentes às ETAR/Fábricas de Água no Município de Lisboa.
Paralelamente, foram assinados Acordos com as unidades hospitalares que vão permitir a realização deste novo estudo para contribuir para o estabelecimento de sistemas de vigilância epidemiológica, por forma a melhorar a capacidade de resposta a eventuais surtos de doenças na população e promover a otimização dos processos de tratamento nas estações de tratamento de águas residuais.
Em 2023 serão realizadas três campanhas de amostragem previstas nos pontos de entrega dos efluentes hospitalares à rede em baixa e nas respetivas Fábricas da Água. As amostras recolhidas serão analisadas pelos diversos Parceiros Técnico-científicos, de acordo com o plano analítico previamente estabelecido. Em 2024 serão realizadas mais duas campanhas de amostragem.
O Plano de Ação AgIR conta com apoio técnico e financeiro do Fundo Ambiental para a erradicação das afluências indevidas de águas residuais industriais, no valor de 4,4 milhões de euros.