MONOGRAFIA TFG ARQUITETURA E URBANISMO - Centro educativo Biblioteca Pública

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Centro educativo – Biblioteca Pública

PROJETANDO SABERES



Centro educativo

BIBLIOTECA PÚBLICA T r a b a l h o

d e

G r a d u a ç ã o


A leitura é muito mais do que decifrar palavras. Quem quiser parar pra ver pode até se surpreender:

UNIVERDADE PAULISTA

vai ler nas folhas do chão, se é outono ou se é verão;

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

nas ondas soltas do mar,

se é hora de navegar;

Centro Educativo BIBLIOTECA PÚBLICA Trabalho Final de Graduação

Ariane Neves de Aguiar RA:C7057E-5 Turma:AU10Q13 Orientador: Silverio Saad

POEMA “AULA DE LEITURA”

e no jeito da pessoa, se trabalha ou se é à-toa; na cara do lutador,

quando está sentindo dor;

vai ler na casa de alguém o gosto que o dono tem;

e no pêlo do cachorro, se é melhor gritar socorro; e na cinza da fumaça, o tamanho da desgraça;

e no tom que sopra o vento, se corre o barco ou vai lento; também na cor da fruta, e no cheiro da comida,

e no ronco do motor, e nos dentes do cavalo, e na pele da pessoa, e no brilho do sorriso,

vai ler nas nuvens do céu, vai ler na palma da mão, vai ler até nas estrelas

e no som do coração. Uma arte que dá medo

São Paulo 2019

é a de ler um olhar, pois os olhos têm segredos difíceis de decifrar. (Ricardo Azevedo)


AGRADECIMENTO Agradeço primeiramente a Ele, que sempre esteve em meu coração, sendo minha maior inspiração e meu maior pilar de vida. Meu guia, minha fonte de amor e meu maior refúgio. Me sinto privilegiada de ter o conhecido desde novinha, assim então podendo crescer com sua presença no meu dia a dia.

ORIENTADOR

A MINHA FAMÍLIA

DEUS Por todo suporte no decorrer do meu curso e da minha vida. Ao meu pai, pela

preocupação com minha segurança, e sua disponibilidade

de

deslocação

de

casa

á

faculdade. A minha mãe, por tudo que fez e faz por mim, desde roupas limpas a um simples café da manhã ao me encontrar acordada realizando meus trabalhos. Por último e não menos importante, a minha irmã, pelo incentivo de correr atrás dos meus sonhos e da tão sonhada bolsa de estudos em na faculdade.

Saad, por todos os ensinamentos,

OBRIGADA!

incentivo e paciência fundamentais para a conclusão deste trabalho. Pela

A todos que permaneceram ao meu lado

calma que me transmitiu em todos os atendimentos,

me

deixando

mais

tranquila diante desse momento tão

nesses últimos cinco anos, aqueles que me deram forças em todas as situações vividas, e souberam entender a minha ausência devido as tarefas da

importante em minha vida.

faculdade, vocês foram muito importantes para mim.

Dedico esse trabalho a todas as pessoas que sentiram orgulho em me ver correndo atrás de um grande sonho, no qual estou prestes a realizar.

UNIP

DEDICATÓRIA

A todo

o

corpo

docente e aos funcionários desta universidade, da qual tive

a

estudar.

oportunidade

de

A eles em ordem alfabética: Barbara Lopes, Dêgina Conceição, Hytallo

Kayque,

Janaína Rocha, Joyce de Souza, Larissa Pereira e Marcélli Oliveira.

AOS MEUS AMIGOS

Ao meu Orientador Silvério


INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 08

1

OS BAIRROS DA LIBERDADE E CAMBUCI.................................................................................................................................................................................................................................09 1.1. BREVE HISTÓRIA DOS BAIRROS........................................................................................................................................................................................................................................10 1.2.HISTÓRIA DOS IRMÃOS OSGEMEOS NO BAIRRO CAMBUCI............................................................................................................................................11 1.3. LOCALIZAÇÃO DOS BAIRROS NA CIDADE DE SÃO PAULO........................................................................................................................................13 O PERÍMETRO ..............................................................................................................................................................................................14 2.1. LOCALIZAÇÃO DO PERÍMETRO.............................................................................................................................................................16

2

2.2. FOTOS DO PERÍMETRO.............................................................................................................................................................................17 2.3 PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO...........................................................................................................................................................19 2.4 PLANO REGIONAL.................................................................................................................................................................20 2.5 OPERAÇÃO URBANA TAMANDUATEÍ...........................................................................................................................21 2.6 PARÂMETROS URBANÍSTICO..........................................................................................................................23 LEVANTAMENTO DE DADOS E DIAGNÓSTICO............................................................................................ 25 3.1. HIERARQUIA VIÁRIA E FLUXO VIÁRIO..................................................................................................26 3.2. EQUIPAMENTOS..............................................................................................................................27

3

3.3 HIDROGRAFIA E ÁREAS VERDES......................................................................................................29 3.4. CHEIOS E VAZIOS......................................................................................................................30 3.5 USO DO SOLO PREDOMINANTE POR QUADRA..........................................................................31 3.6 DINÂMICAS URBANAS................................................................................................................................32 3.7 LOTES OCIOSOS E EDIFÍCIOS PASSIVEIS DE DEMOLIÇÃO......................................................................33

3.8 CENTRALIDADES E CORREDORES COMERCIAIS .........................................................................34 PROJETO DE DIRETRIZ – PLANO DE MASSAS...........................................................................35 4.1 O LOCAL......................................................................................................................36 4.2. PROPOSTA E DIRETRIZES..........................................................................................38 4.3. MALHA URBANA DO PLANO DE MASSAS.............................................................39

4

4.4 MOBILIDADE URBANA DO PLANO DE MASSAS...............................................40 4.5 DEFICIÊNCIAS DA REGIÃO............................................................................42 4.6 POTENCIALIDADES......................................................................................43 4.7 FRAGILIDADES...........................................................................................44 4.8 PROJETO DO PLANO DE MASSAS...........................................................45 4.9 CORTE DO PLANO DE MASSAS.............................................................46 4.10 ESTUDOS VOLUMÉTRICOS DA QUDRA.................................................47 4.11 MAQUETE FÍSICA.................................................................................48

SUMÁRIO


O TERRENO...........................................................................................................................................................................................................................................................................49

5

5.1. LOCALIZAÇÃO DA QUADRA.......................................................... ...............................................................................................................................................................................50 5.2. O TERRENO................................................................................................. ..................................................................................................................................................................51 5.3 PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO.................................................................. .....................................................................................................................................................................52 O TEMA............................................................................................. ...................................................................................................................................................................................53 6.1. BIBLIOTECA ORIGEM E CONCEITO................................................................. ..............................................................................................................................................................54 6.2. CONFORTO AMBIENTAL NAS BIBLIOTECAS....................................................................................................................................................................................................................55

6

6.3. JUSTIFICATIVA................................................................................................ ...............................................................................................................................................................56 6.4 A ECONOMIA CRIATIVA.............................................................................. ...................................................................................................................................................................57

REFERÊNCIAS PROJETUAIS................................................................................ ....................................................................................................................................................................58 7.1 BIBLIOTECA DE SÃO PAULO ........................................................... ...............................................................................................................................................................................59 7.2. MUSEU DA IMAGEM E DO SOM ............................................. ......................................................................................................................................................................................61 7.3. BIBLIOTECA USP......................................................... ....................................................................................................................................................................................................66

7.4. BIBLIOTECA P. DE AMSTERDAN........................................................ ...............................................................................................................................................................................70 7.5 BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE ARTE DE TAMA........... ..............................................................................................................................................................................................74

7

7.6 MUSEU MAXXI...................................................................... ..........................................................................................................................................................................................78 7.7 MUSEU YOUNG........................................................................................... ...................................................................................................................................................................81 7.8 PRAÇA DAS ARTES........................................................................................ ..................................................................................................................................................................83 O PROJETO............................................................................................. ..............................................................................................................................................................................88 8.1 MAQUETE ELETRÔNICA............................................................. .....................................................................................................................................................................................89 8.2 FACHADA OESTE E FACHADA SUL.......... ........................................................................................................................................................................................................................105

8

8.3 FACHADA NORTE E FACHADA LESTE...............................................................................................................................................................................................................................106

8.4 O PROGRAMA...................................................................................... ..........................................................................................................................................................................91 8.5 A DINÂMICA DO PROJETO........................................................ .....................................................................................................................................................................................92 8.6 A CONFORTO AMBIENTAL DO PROJETO............ ............................................................................................................................................................................................................92 8.7 IMPLANTAÇÃO................................................. ...............................................................................................................................................................................................................94

8.8 TÉRREO E CORTE AA.................. ..................................................................................................................................................................................................................................... 96 8.9 PRIMEIRO PAVIMENTO E CORTE BB .................................................................................................................................................................................................................................98 8.10 SEGUNDO PAVIMENTO E CORTE CC.................................. .........................................................................................................................................................................................100

9

8.11 TERCEIRO PAVIMENTO E CORTE DD....................................... ......................................................................................................................................................................................102

8.12 QUARTO PAVIMENTO E CORTE EE.................... ...........................................................................................................................................................................................................104

REFERÊNCIAS BIBLIOTGRÁFICAS...................................... ..................................................................................................................................................................................................107


Figura 1 - BAIRRO DA LIBERDADE Fonte: IMAGEM AUTORAL – tirada por um drone Data: 23/02/2019 Figura 1


INTRODUÇÃO

O seguinte trabalho de conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo, tem como finalidade o estudo sobre uma área da cidade de São Paulo, que

engloba os bairros Liberdade e Cambuci, tendo como limite as avenidas 23 de Maio, Av. Radial Leste e Av. do Estado. Para o levantamento de dados mais

aprofundado, foi definido um perímetro menor dentro da área acima citada, que engloba a gleba dos Lavapés e as ruas Junqueira Freire, Otto de Alencar , Teixeira Mendes, Barão de Iguape, Cesáro

Ramalho e a av. Prefeito Passos. O intuito do trabalho é propor melhorias e soluções para problemas hoje enfrentados na região. Há uma gleba com aproximadamente 10

hectares, dentro do perímetro localizada na várzea do rio Tamanduateí, entre as ruas dos Lavapés, Junqueira Freire, Otto de Alencar e Teixeira Mendes,

através

do

plano

do

massas,

desenvolvemos estratégias de intervenções para a área, de acordo com as Leis de Zoneamento Uso e Ocupação do Solo, propondo um parque urbano, com novas quadras, edificações, com fachadas ativas para o uso comercial e serviços, além de duas quadras voltadas para uso institucional. Depois da análise urbana e do projeto de diretriz urbana, elaboramos um projeto individual para a área. O tema do projeto individual escolhido foi uma biblioteca pública, já que o perímetro conta com a ausência desse programa, mesmo estando em uma

bairro

onde

várias

faculdades

e

consequentemente muitos estudantes. A biblioteca trará informação, educação, cultura e lazer.

8


CAP.

01 OS BAIRROS LIBERDADE E CAMBUCI


1.1. BREVE HISTÓRIA DOS BAIRROS

Já todos aqueles que chegavam de Santos, para entrar no Pátio do Colégio (localizado na região central de São

Nas décadas vizinhas

Paulo), usando como rota o bairro do Cambuci, sendo necessário lavar os pés

Em1875 houve a

foram sendo instaladas

dos cavalos em um córrego antes de

criação da Estrada de

diversas fábricas, que atraiu

entrar na cidade. O córrego ganhou o

Ferro do Norte, ligando

grande trabalhadores e

nome de “Lava pés” assim como também

São Paulo ao Rio de

imigrantes.

uma das ruas do bairro.

Janeiro.

Nos primórdios do município de São Paulo, o bairro Cambuci (nome

vindo de um pequeno fruto

Ocorrendo em 1970 um

grande abandono da

típico da região) era

A revolução de 1924

caminho de tropeiros e

Em 1868 foi feita a

bandeirantes que queriam

instalação de estrada de

chegar a Santos.

ferro – Santos Jundiaí,

existir a presença dos

presidente Arthur Bernardes. A igreja

ligando São Paulo ao porto

imigrantes japoneses no

Nossa Senhora da Gloria do bairro

de Santos.

bairro da liberdade, em

Cambuci, foi um dos palcos do

busca de uma oportunidade

conflito, sendo um ponto estratégico

na cidade.

durante a guerra, por oferecer uma

mesma.

na região, foi ocupada por Em 1912 começa a

militares que queriam a saída do

visão privilegiada.

As áreas próximas das ferrovias foram ás Na atualidade, o tradicional distrito é

preferidas pelas indústrias, já que ela dependia dos

um dos mas valorizados da Zona Leste

trens. Essas indústrias utilizavam a mão-de-obra imigrante, que aportava em Santos e era trazida

para a Casa da Imigração (hoje Museu dos Imigrantes).

BREVE HISTÓRIA DOS BAIRROS VIZINHOS: LIBERDADE E CAMBUCI

Paulistana, estando passando por uma grande transformação em todo sua extensão, com desativações de antigas

Em 1968 o bairro da Liberdade passou a abrigar não somente japoneses mas também chineses e coreanos

indústrias, fábricas e demais complexos.. Sendo atendido pelo metrô e pelo trem da

Os operários e suas famílias se instalavam nas proximidades de seus empregos e impulsionavam o

CPTM, com as estações São Joaquim,

comércio local.

Vergueiro e Paraíso da linha azul do metro

LIBERDADE E CAMBUCI UM DOS BAIRROS MAIS ANTIGOS DE SÃO PAULO

de São Paulo.

10


1.2.HISTÓRIA DO GRAFITE NO BAIRRO CAMBUCI

Os terrenos abandonados deixados pelas antigas fábricas no bairro do Cambuci, atraíram intervenções

artísticas como o grafite, em seus

OSGEMEOS

infinitos muros. Um dos exemplos são as obras d’Os Gêmeos, um dos maiores nomes do grafite do país

Nascidos no Cambuci, os Irmãos

Numa junção do que é fictício e o

Gustavo e Otávio Pandolfo, são artistas de

que é real, estão presentes em vários de

animações, sendo responsáveis por pintar

ruas

mundialmente.

seus grafites a crítica sobre as dificuldades

um tênis para a marca Nike em uma de suas

Começaram a grafitar em 1980 com grande

enfrentadas pelas pessoas referente a

coleções especiais.

influência no movimento hip-hop e a cultura

hierarquia social na qual vivemos.

hoje

reconhecidos

tridimensionalidade

em

objetos

e nascidos no bairro.

Ocorrendo após isso um convite para

de rua, acabaram se tornando referência em

Essa característica em sua arte fez

vários países, por sempre estarem ampliando

com que a dupla atraísse interesse fora do

seus suportes que hoje vão além dos muros

Brasil, grafitando paredes de grandes

das cidades.

cidades

a dupla ser responsável pela parte gráfica de um filme.

Por terem conquistado tamanho

Japão,

reconhecimento em seus trabalhos, eles se

Possuem um estilo marcado por

Grécia, Itália, Espanha, Suíça e Cuba.

tornaram um dos maiores destaques vindos

linhas finas e cores fortes, sem muito espaço

Chegando até a cobrir por inteiro a

do bairro Cambuci, que hoje carrega em

para o branco. Gostam de improvisar sem

fachada de uma construção medieval na

seus muros, várias artes urbanas da nova

deixar de serem detalhistas.

Escócia.

geração

Seus

sonhos

são

sua

dos

Estados

Unidos,

do

grafite,

tendo

grande

maior

Por volta de 2009 Osgemeos

representatividade artística em várias ruas,

inspiração na arte, as descrevendo então

passaram a trabalhar em galerias de arte,

como por exemplo a Rua dos Lavapés com

como “mágico” “irreal” e “delirante”.

evoluindo e explorando a

a Justo Azambuja.

Figura 2- Muro grafitado pelos osgemeos no centro de SÃO PAULO Fonte: http://www.osgemeos.com.br/projetos/ Data de acesso: 10/04/2019

11


GRANDES REPRESENTANTES DA ARTE CONTEMPORÂNEA

Figura 3 – grafite na lituânia, 2015 Fonte: http://www.Osgemeos.Com.Br/projetos/ Data de acesso: 10/04/2019

Figura 4 – grafite na rua aclimação barbosa Fonte: http://www.Osgemeos.Com.Br/projetos/ Data de acesso: 10/04/2019

12


1.3 LOCALIZAÇÃO DOS BAIRROS NA CIDADE DE SÃO PAULO

Figura 5 Delimitação dos bairros Fonte: https://www.google.com.br/maps/ Data: 05/05/2019

DADOS DO BAIRRO LIBERDADE E CAMBUCI

Perímetro de estudo Delimitação dos bairros Liberdade e Cambuci

13

Bairro Liberdade

Bairro Cambuci

Área: 3,7 km²

Área: 3,9 km²

População: 69.092 hab (2010)

População: 36.948 hab. (2010)

Densidade: 156,38 hab/ha

Densidade: 76,44 hab/ha

Renda Média: R$ 2.333,84

Renda Média: R$ 1.604,97

IDH: 0,858 – elevado

IDH: 0,903 – muito elevado

Subprefeitura: Sé

Subprefeitura: Sé

Região Administrativa: Centro

Região Administrativa: Centro

Área Geográfica: Centro Expandido.

Área Geográfica: Centro expandido


CAP.

02 O PERÍMETRO


10

9

8

5

4

15

Figura 6- Imagem aĂŠrea perĂ­metro de estudo Fonte:https://www.google.com.br/maps Data de acesso: 23/04/2019


2.1 LOCALIZAÇÃO DO PERÍMETRO LIBERDADE E CAMBUCI

A Avenida 23 de Maio A área de estudo foi delimitada em

Radial Leste Avenida do Estado

um perímetro composto pelos bairros da Liberdade e Cambuci, estando próximos da Mooca, da Vila Mariana, do Ipiranga e Aclimação, compondo os oitos distritos da

sub prefeitura da Sé, além das avenidas 23

7 1

3

de maio, avenida do Estado e a Radial Leste.

2

6 Subprefeitura – Sé Bairro da Liberdade Bairro Cambuci

Figura 7 Diagrama de localização do eixo

Base: SÃO PAULO PREFEITURA. Mapa Digital da Cidade de São Paulo. Acesso: em 11/05/19

Mapa da cidade de São Paulo

16


2.2 FOTOS TIRADAS PELO GRUPO - VISITA AO PERÍMETRO

1

Rua Otto de Alencar

2

Muro da Gleba do Lavapés

3

17

4

Rua do Lavapés

5

Passarela Frederico Maia

Rua da Glória


2.2 FOTOS TIRADAS PELO GRUPO - VISITA AO PERÍMETRO

Colégio Marista Rua Cesáro Ramalho

6

AME Várzea do Carmo (Farmácia de Alto Custo) Rua Leopoldo Miguez

Galvão Bueno Vista Radial Leste

7

9

8

Rua Conselheiro Furtado

Rua Galvão Bueno - Liberdade

10

18


2.3 PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DIRETRIZES LEGISLAÇÃO VIGENTE O Planto Diretor Estratégico da cidade de São Paulo, aprovado no dia 30 de junho de 2014, tem como base legal a Constituição Federal de 1988, considera que a propriedade deve cumprir sua função social.

Por esse motivo, estabelece as condições de cumprimento dessa função social e

salienta que o direito a moradia é um direito constitucional (Secretaria Municipal de Licenciamento).

O Plano orienta o desenvolvimento da cidade através de diretrizes que preveem maior equilíbrio social, ambiental e econômica através da aproximação entre moradia e emprego, melhorias na mobilidade

urbana, crescimento urbano nas proximidades de eixos de transporte público e qualificação ambiental. As políticas públicas, geralmente visam orientar esse novo modelo de expansão urbana embasado nas definições da cidade compacta., pautadas no adensamento populacional maior que o de empregos em áreas centrais da cidade, visando o equilíbrio dessa relação.

MACROZONAS E MACROÁREAS Com objetivo de garantir um desenvolvimento urbano sustentável equilibrado, o plano diretor

estratégico de São Paulo, estabeleceu elementos estruturantes do ordenamento territorial. Desta forma a cidade foi dividida em macroáreas definidas por suas características urbanísticas e sociais que direcionam os objetivos específicos de desenvolvimento urbano e a aplicabilidade dos instrumentos urbanísticos e ambientais.

A área de intervenção urbana está inserida na Macrozona de Estruturação Urbana, que por sua vez, é subdivida em quatro macroáreas, a qual, a área do presente estudo ocupa parcialmente duas, sendo elas: Macroárea de estruturação metropolitana - caracterizada pela grande oferta de infraestrutura urbana e eixos de mobilidade, porém com desiquilíbrio entre a oferta de emprego e moradia.

Essa macroárea é dividida em setores - central, eixos de desenvolvimento e orla ferroviária e fluvial. A gleba do Lavapés pertence ao último, que faz parte da Operação Urbana Bairros do Tamanduateí.Macroárea de qualificação da urbanização - caracteriza-se pela oferta moderada de serviços e equipamentos e a combinação de uso residencial e não residencial.

19

Figura 8 – Imagem ilustrativa do Plano Diretor Fonte: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marcoregulatorio/plano-diretor/texto-da-lei-ilustrado/ Data de acesso: 08/03/2019


2.4 PLANO REGIONAL PLANO REGIONAL – SÉ O Plano Regional de Dezembro de 2016 da subprefeitura da Sé, apresenta características da região de estudo e os detalhamentos das diretrizes.

CARACTERIZAÇÃO: Localizada ao lado de importantes áreas comerciais com grande fluxo de transeuntes. Constituída por residentes de baixa renda e presença marcante de imigrantes. A área encontra-se bastante deteriorada, com concentração de cortiços e graves

problemas estruturais, com carência

de políticas e serviços públicos e com problemas

estruturais e necessidade da implantação de equipamentos sociais de setores diversos.

PERIMETROS DE AÇÃO

ID 159 | GLICÉRIO Região com abrangência de três distritos, Sé, Liberdadee Cambuci, próxima ao Centro Histórico, Avenida doEstado e Viaduto do Glicério. ID 426 | CAMBUCI

Figura 9 – Mapa Piu Setor Central Fonte:https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov. br/estruturacao-territorial/piu/piumonitoramento/ Data de acesso: 11/02/2019

Região com abrangência de dois distritos, Cambuci eLiberdade, próxima à Av. Lacerda Franco, Av. Lins deVasconcelos e Viaduto do Glicério.

PRINCIPAIS OBJETIVOS • Atender a demanda por equipamentos social de cultura, de lazer e esportes; • Promover ações para fomentar o desenvolvimentoeconômico local pelo estímulo ao comércio e serviços locais; • Qualificar os espaços livres públicos os vinculados aosequipamentos públicos, os vinculados ao comércio e osvinculados ao transporte público; • Atender a carência por espaços livres públicos delazer e esporte; • Melhorar a acessibilidade e mobilidade local; Promover o atendimento habitacional e a regularização fundiáriade acordo com as diretrizes do Plano Municipal deHabitação PMH; • Promover a regularização fundiária e urbanística;Atender população em vulnerabilidade social; • Qualificar os espaços livres públicos, especialmente osvinculados às centralidades; • Implantar parques planejados; • Solucionar os problemas de saneamento ambientalmanejo de águas pluviais (drenagem);

Figura 10 – Mapa Piu Bairros Tamanduateí Fonte:https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/ estruturacao-territorial/piu/piu-monitoramento/ Data de acesso: 11/02/2019

20


Figura 11 – Base Cartográfica Mapa Digital de São Paulo, 2004

21

Base Cartográfica Mapa Digital de São Paulo, 2004. Fonte: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wpElaboração Prefeitura do Município de São Paulo. content/uploads/2016/01/OUCBT_min-ilu_B_20_visualizacao.pdf Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, São Paulo.

Data de acesso: 11/02/2019


2.5 OPERAÇÃO URBANA TAMANDUATEÍ PROGRAMA DE INTERVENÇÃO 1.

Execução do Plano de Melhoramentos Viário

1.1.

Aberturas de ruas

1.2.

Alargamento de ruas

1.3.

Alça de Ligação do Viaduto Leste- Oeste a Av. Prefeito Passos

1.4.

Pontilhões sobre a Av. do Estado

1.5.

Reconfiguração geométrica

2.

Implantação da rede de Parques, Áreas verdes e Livres, e

execução de obras de drenagem para contenção ou mitigação de alagamentos 2.1.

Parque Lavapés

2.2.

Parque Silveira da Mota

2.3.

Áreas públicas destinadas para áreas verdes promovendo assim

uma recomposição da APP da AV. do Estado. 3.

Logradouros a Requalificar

4.

Execução de obras de drenagem para contenção ou mitigação de

alagamentos na área da Operação Urbana 4.1.

Parque Lavapés

4.2.

Parque Silveira da Mota

5..Subsídio à ampliação e melhoria do sistema de transporte coletivo de média capacidade

5.1.

Adequações das pistas e das estações do Expresso Tiradentes para

viabilizar o alargamento da Av. do Estado no trecho entre a Rua Antônio

OPERAÇÃO URBANA

de Sá e Praça Alberto Lion 6.

Provisão habitacional de interesse social

7.

Implantação e melhorias da rede de equipamentos públicos

No 723/2015, considera para o perímetro delimitado conforme mapa 11, uma

8.

Ações de preservação do patrimônio histórico, ambiental e

regulamentação urbanística específica que prevê o adensamento populacional e

cultural: Realização de inventário de bens de interesse de; Subsídios à

construtivo e a diversificação de serviços e comércios, além da implantação de um

restauração e readequação de edificações de interesse histórico públicas

plano urbanístico que propõe diretrizes que seguirão ações determinadas, como

ou privadas;

Plano de Melhoramentos Viário, Implantação da rede de Parques, Áreas verdes e

12.

Livres, e execução de obras de drenagem para contenção ou mitigação de

Implementação dos programas, ações e demais exigências

impostas na Licença Ambiental Prévia - LAP No 01/ SVMA.G/2015

A Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí Projeto de Lei

alagamentos, conexões entre bairros e ampliação e melhoria do sistema de transporte coletivo de média capacidade.

22


2.6 PARÂMETROS URBANÍSTICOS

Figura 12 – Base cartográfica: PMSP. Mapa digital da cidade de São Paulo 2004 - Zoneamento Fonte: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/Mapa1_ZONAS Data de acesso: 11/02/2019

DEFINIÇÕES ZEU: Promove a qualificação paisagística e dos espaços públicos, articulado ao sistema de transporte público coletivo. ZC: Promove atividades típicas de áreas centrais e a qualificação paisagística e dos espaços públicos. ZM: Viabiliza a diversificação de usos, preservando a morfologia urbana existente. ZEIS: Destinadas á melhorias urbanísticas, recuperação ambiental e regularização fundiária, e à provisão de novas HIS e HMP com equipamentos sociais, infraestruturas, áreas verdes, comércios e serviços locais. ZEPAM: Preserva e protege o patrimônio ambiental O Zoneamento da área de intervenção é composto por: ZM – Zona Mista, ZC – Zona de Centralidade, ZEIS 3 – Zona Especial de Interesse Social 3 e ZEIS 5 – Zona Especial de Interesse Social 5.

23


QUADRO - PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO TIPO DE ZONA

Coeficiente de Aproveitamento

ZONA (a)

mínimo

TRANSFORMAÇÃO

ZEU ZC ZM

QUALIFICAÇÃO ZEIS

VERDES

ÁREAS PÚBLICAS INSTITUCIONAIS E SAPAVEL (I)

ZEU

0,5

ZEUa ZC ZCa

NA 0,3 NA

ZC-ZEIS ZM ZMa

0,5 0,3 NA

ZMIS ZMISa

0,3 NA

ZEIS-1

0,5

ZEIS-2 ZEIS-3

0,5 0,5

ZEIS-4 ZEIS-5 AVP-1 AVP-2 AI AIa

NA 0,5 NA NA NA NA

básico

Taxa de Ocupação Máxima

máximo (m)

T.O. para lotes até 500 metros²

Recuos Mínimos (metros)

T.O. para lotes igual ou superior a 500 metros²

Gabarito de altura máxima (metros)

4

0,85

0,70

NA

2 2 1

0,70 0,85 0,70

0,50 0,70 0,70

28 48 20

2 2 1

0,85 0,85 0,70

0,70 0,70 0,50

2 1

0,85 0,70

2,5 (f)

1 (k) 1 1 1

Frente (i)

Fundos e Laterais Altura da Altura da edificação edificação menor ou superior a igual a

NA

Cota parte máxima de terreno por unidade (metros²)

Grande parte das fábricas instaladas ao redor do eixo da Lavapés, hoje já não existe. Em meados do século XX este trecho conformava os limites do bairro recém-formado, Cambuci, que hoje compõe uma parcela da cidade informalmente conhecida por

NA

3 (j)

20

NA 5 5

NA NA NA

3 (j) 3 (j) 3 (j)

40 NA NA

NA 28 15

5 5 5

NA NA NA

3 (j) 3 (j) 3 (j)

NA NA NA

configuração se deu por grandes quadras, terrenos estreitos e

0,70 0,50

28 15

5 5

NA NA

3 (j) 3 (j)

NA NA

compridos, onde há, em sua maioria os resíduos construtivos de

0,85

0,70

NA

5

NA

3 (j)

NA

4 (f) 4 (g)

0,85 0,85

0,70 0,70

NA NA

5 5

NA NA

3 (j) 3 (j)

NA NA

2 (h) 4 (f) (k) 1 4 2

0,70 0,85 (k) 0,3 0,85 0,5

0,50 0,70 (k) 0,3 0,7 0,5

NA NA 28 28 28 15

5 5 NA NA NA NA

NA NA NA NA NA NA

3 (j) 3 (j) 3 (j) 3 (j) 3 (j) 3 (j)

NA NA NA NA NA NA

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Caracterização de estrutura fundiária

Glicério e Baixada do Glicério. Compreende-se que a área de várzea do Tamanduateí, foi onde resistiu a estrutura fundiária. Devido ao percurso da história do bairro, esta

casas térreas ou assobradadas da época da configuração da área. Na época, essas antigas e modestas construções tinham uso destinado à habitação unifamiliar, e hoje abriga comércios, serviços gerais e cortiços. É perceptível que a presença das grandes quadras existentes na área, se deu pela característica do relevo e da implantação de indústrias ao longo do eixo da várzea.

Figura 12 – Quadro Parâmetros de Ocupação Fonte: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br Data de acesso: 11/02/2019

Figura 14 – Mapa das quadras Fonte: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br Data de acesso: 15/04/2019

Figura 13– Quadro 3A quota ambiental Fonte: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br Data de acesso: 11/02/2019

QUADRO 3A – QUOTA AMBIENTAL: PONTUAÇÃO MÍNIMA, TAXA DE PERMEABILIDADE MÍNIMA E FATORES POR PERÍMETROS DE QUALIFICAÇÃO Perímetro de Qualificação Ambiental

TAXA DE PERMEABILIDADE (a) (b)

PONTUAÇÃO QA MÍNIMO Lote > 500 e ≤ Lote > 1000 e Lote > 2500 e 1000 m2 ≤ 5000 m2 ≤ 2500 m2

1

FATORES

Lote ≤ 500 m²

Lote > 500 m²

Lote > 5000 e ≤ 10000 m2

PA 1

0,15

0,25

0,45

0,60

0,70

0,80

PA 2

0,15

0,25

0,40

0,52

0,64

PA 3

0,15

0,25

0,37

0,48

PA 4

0,15

0,25

0,37

PA 5

0,15

0,25

PA 6

0,15

PA 7

Lote > 10000 m2

Cobertura Vegetal (alfa)

Drenage m (beta)

1,00

0,5

0,5

0,70

0,86

0,5

0,5

0,60

0,65

0,78

0,5

0,5

0,48

0,60

0,65

0,78

0,5

0,5

0,29

0,37

0,46

0,50

0,57

0,4

0,6

0,20

0,34

0,44

0,55

0,60

0,71

0,5

0,5

0,15

0,20

0,31

0,41

0,51

0,55

0,64

0,3

0,7

PA 8

0,15

0,20

0,37

0,48

0,60

0,65

0,78

0,5

0,5

PA 9

0,10

0,15

0,37

0,48

0,60

0,65

0,78

0,5

0,5

PA 10

0,20

0,25

0,23

0,30

0,37

0,40

0,42

0,6

0,4

PA 11

0,20

0,30

0,26

0,34

0,42

0,45

0,49

0,6

0,4

PA 12

0,20

0,30

0,26

0,34

0,42

0,45

0,49

0,5

0,5

PA 13 (c)

NA

NA

NA

NA

NA

NA

NA

NA

NA

2 1 Malha reticulada Ortogonal: Traçado geométrico mais regular, com ruas perpendiculares.

2 Malha Reticulada Não Ortogonal: Ruas que são seguem um ângulo de disposição regular, porém são lineares.

24


CAP.

03 LEVANTAMENTO DE DADOS E DIAGNÓSTICO


3.1 HIERARQUIA VIÁRIA E FLUXO VIÁRIO

CONDIÇÕES DA CAMINHADA No geral as calçadas não tem largura suficiente para acomodar de forma confortável a circulação dos pedestres. Nos passeios de pedestre da área de estudo, há presença de

irregularidades no piso como: buracos, tampas de inspeção de serviço elevadas, declividades acentuadas e falta de guias rebaixadas, além de obstáculos como degraus, postes, vegetação

entre outros elementos de mobiliário urbano em posição inadequada, que dificultam o ato de caminhar e impedem a circulação de pessoas portadoras de mobilidade reduzida ou

com alguma deficiência, além da presença de cruzamentos

complexos,

formados

pelo

encontro de seis vias, o que acaba gerando grande

dificuldade

de

atravessar

tais

intercepções. Contudo, a Avenida Liberdade recebe diariamente um grande fluxo de usuários que percorrem seu destino a pé. A via expressa Radial Leste-Oeste, foi

construída em meados de 1950, com objetivo de diminuir o trânsito. Devido sua localidade, a via é um dos principais caminhos entre a Figura 16 – Mapa Hierarquia Viária e Fluxo Viário Base e coleta de Informações: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br https://www.google.com.br/maps Diagramação: Autoral Data de acesso: 28/02/2019

zona Leste de São Paulo e o Centro, e seu

fluxo de veículos mais significativo provém do elevado do Glicério. Paralela com a Linha 3 –.

Vermelha do Metrô, a construção desta importante via interrompeu as ligações entre os bairros e a área central, dificultando a transposição dos pedestres de forma Rápido Centralidade do bairro Cruzamentos de vias

Barreiras Ciclovia

Moderado Lento

abrupta

O grande movimento das vias principais sofrem consequências do efeito do movimento pendular casa-trabalho. A falta de funcionalidade, o longo período de deslocamento e a baixa oferta de sistema de mobilidade urbana, acarretam na escolha dos indivíduos que optam pelo uso do carro, o que resulta em grandes congestionamentos pontuais do perímetro urbano, desvalorizando o espaço da cidade. Vale ressaltar, que a área do presente estudo não apresenta grandes

Via expressa

extensões de engarrafamentos, devido a concentração de trânsito que está nos eixos da Avenida do Estado e Radial Leste.

Via arterial Via Local

26


3.2 EQUIPAMENTOS

TEATRO/MUSEU/ CENTRO CULTURAL Os Teatros, Museus e o Centro Cultural na região estão por sua maioria concentrados no bairro da Liberdade onde há uma forte prática da cultura Japonesa. O grande destaque entre esses usos vai para o Centro Cultutal São Paulo – Vergueiro, sendo uma instituição pública subordinada à Secretaria Municipal de Cultura do município de São Paulo que reúne a Pinacoteca Municipal, a discoteca Oneyda Alvarenga, a coleção da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, um conjunto de bibliotecas, espaços

expositivos,

cursos

diversos, teatros e cinema. CICLOVIA/BICICLETÁRIO O sistema cicloviário busca a efetivação dos princípios da Politica Nacional de Mobilidade Urbana, de acordo com o PDE 2014, “o sistema cicloviário é caracterizado por um sistema de mobilidade não motorizado e definido como

o

conjunto

de

infraestruturas

necessárias para a circulação segura dos ciclistas e de ações de incentivo ao uso da Teatro / Museu / C. Cultural

Ciclovia / Bicicletário

Ponto de Ônibus

27

Base Militar / Delegacia

Escola / Universidade

Hospital / UBS

Feiras Livres

Eco ponto

bicicleta” (art. 248). No entanto, a ciclovia

Estação de metrô

Templo Religioso

Figura 22 – Mapa Equipamentos Base e coleta de Informações: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br https://www.google.com.br/maps Diagramação: Autoral Data de acesso: 01/03/2019

existente

não

oferece

integração

ao

Sistema de Transporte Público coletivo nem conectividade com seu entorno, de modo que o ciclista não possa fazer uso

eficiente da rede. O término da ciclovia do bairro se dá na Rua Conselheiro Furtado onde nota-se o a inclinação do relevo.


UNIVERSIDADES Ao lado oeste do mapa se concentram várias universidades

próximas a linha do metrô São Joaquim, facilitando a locomoção dos estudantes no bairro. Dentre elas estão a Uninove Campus Vergueiro, a Universidade Cruzeiro do Sul, a Universidade FMU, A UNIP Paraíso dentre outros. HOSPITAL Os

Hospitais estão distribuídos igualmente sobre todo o

perímetro de estudo, o que faz da área um local com fácil acesso a

eles. Dentre eles se encontram o Hospital Letorte Liberdade, o Hospital Adventista de São Paulo e o Hospital cruz azul. FEIRAS LIVRES O perímetro é constituído por um número bom de feiras livres, estando bem distribuídas dentro dele, elas fazem parte das práticas culturais coletivas do bairro, se tornando o que chamamos de bem imaterial.

CORREDORES DE ÔNIBUS/ METRÔ Não obstante, a área dispõe de um bom funcionamento do sistema de transporte público de média e alta capacidade - via ônibus, trem e metrô. Inclusive, há dispostas linhas de ônibus que contornam o lote do projeto e uma boa quantidade de pontos de ônibus dispostos na área, o corredor de ônibus mais próximo está instalado na Av. do Estado e o terminal Parque Dom Pedro II está há 1km de distância, e as estações de metrô São Joaquim que pertence a Linha 1 -Azul e a futuramente a Linha 6 - Laranja e Liberdade que também faz parte da Linha 1 - Azul e estão cerca de 1 km de distância, e somente a última conta com bicicletário. TEMPLOS RELIGIOSOS O perímetro conta com uma vasta diversidade de templos religiosos sendo uma delas a Sede Mundial da Igreja Pentecostal Deus é Amor, além de vários templos budistas, e igrejas católicas e evangélicas.

Figura 17 – Foto Praça da Liberdade Fonte: https://letsflyaway.com.br/arigatouliberdade/ Data de acesso: 19/07/19

28


3.3 HIDROGRAFIA E ÁREAS VERDES

A origem do nome do bairro Cambuci se deu por referência a árvore chamada Cambuci, bastante comum da região na época. Uma contradição nos dias de hoje, pois o bairro contém um dos mais

baixos índices de áreas verdes da cidade de São Paulo. Tendo uma carência enorme de áreas permeáveis arborizadas. O bairro da Liberdade segue com as mesmas carências a

respeito disso.

De

modo

geral as

praças

do

perímetro não são muito frequentadas pelos

moradores, pois geralmente possuem uma característica de “canteiro” entre vias bem movimentadas. Esse fator acaba por não atrair a população aos usos dos espaços

públicos fornecidos pelo bairro, pela falta de tranquilidade, segurança e também bons equipamentos.

O bairro da Liberdade e Cambuci não

possuem

parques

em

todo

seu

perímetro, estando mais próximo dele o Parque da Aclimação com uma área de

mais de 112 mil m2 com as mais diversas atividades. O Parque conta com um lago natural e uma área com muitos eucaliptos, concha acústica, jardim Drenagem

japonês com

espelho d’água, aparelhos de ginástica para a população, pista de cooper e caminhada,

Pontos de alagamentos

Áreas verdes

29

Figura 18 – Mapa de hidrografia e áreas verdes da área de estudo Base e coleta de Informações: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br Diagramação: Autoral Data de acesso: 27/02/2019

playgrounds infantis com espaço para piquenique, campo de futebol, quadras de vôlei e basquete e toda a infraestrutura para visitantes. O local conta ainda com a Biblioteca Temática de Meio Ambiente.


3.4 CHEIOS E VAZIOS

O mapa de cheios e vazios mostra com o que chamamos de cheios as construções e os vazios sendo os lotes, as quadras e as vias sem construções. Nele percebemos que há uma elevada ocupação da região, com exceção da gleba dos Lavapés, onde já foi cenário de instalações da Light e posteriormente a Eletropaulo. Sendo as maiores áreas vazias a Avenida 23 de maio, a Radial Leste e a Avenida do Estado, que formam grandes rasgos na malha urbana. Essa característica gera um fator negativo na área, pois essas grandes

vias

expressas

viram

grandes

barreiras que dividem o bairro. Devido ao percurso da história da região, a configuração na estrutura do perímetro se deu por grandes quadras devido a característica do relevo e da implantação de indústrias ao longo do eixo da várzea. Onde há resíduos construtivos de antigas e modestas construções onde antes o uso era destinado à habitação unifamiliar, mas hoje elas abrigam comércios, serviços gerais e cortiços.

Figura 19 – Mapa Cheios e Vazios Base e coleta de Informações: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br Diagramação: Autoral Data de acesso: 28/02/2019

Cheios Vazios

30


3.5 USO DO SOLO PREDOMINANTE POR QUADRA O bairro Liberdade e Cambuci na época da grande industrialização do país, acabou servindo de cenário para diversas instalações de fábricas, e com a chegada

de imigrantes europeus, a maioria de italianos e sírio-libaneses, a dimensão do bairro foi aumentando. Mas a partir da década de 1970, as fábricas começaram a abandonar o bairro, seguindo a tendência de se mudarem para locais mais afastados. O bairro, aos poucos, mudou seu aspecto fabril para se tornar um bairro de serviços e comércio no eixo do Largo do Cambuci e da Avenida Lins de Vasconcelos. Com predominância de áreas residenciais, o bairro tornou-se foco das incorporadoras e construtoras no boom imobiliário paulista, por ser próximo ao centro, possibilitando diversos lançamentos de apartamento de classe média. A

Operação

Tamnanduateí,

propõe

Urbana

do

adensamento

próximo as áreas de transporte público. Hoje

conclui-se

que

a

maior

quantidade do perímetro é ocupado por usos residenciais e mistos com comércio e serviços Residência

31

Equipamento Público

Res./Com./Serv.

Indústria/Armazéns

Comércio

Com/Serv./Ind./Armazém

Figura 20 – Mapa uso do solo predominante por quadra Base e coleta de Informações: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br Diagramação: Autoral Data de acesso: 28/02/2019


3.6 DINÂMICAS URBANAS O

perímetro

é

consagrado

por

uma

diversidade de atividades espalhadas por ele, atendendo a várias culturas. A forte presença de Faculdades no bairro movimenta diariamente uma aglomeração de alunos próximo a Rua São Joaquim. As várias feiras presentes fazem parte das dinâmicas urbanas. Elas ocorrem em ruas que são fechadas uma vez na semana, cada uma tendo seu dia, sendo eles na quarta-feira, sábado e domingo. Sendo um grande e importante exemplo de ocupação temporário do espaço urbano.

A rua da Glória na Liberdade conta com uma centralidade linear que oferece comercio, serviços de cultura Japonesa, o que atrai diariamente tanto os moradores quanto os turistas.

Figura 21– Dinâmicas Urbanas Base e coleta de Informações: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br https://www.google.com.br/maps Diagramação: Autoral Data de acesso: 04/03/2019

A Avenida da Liberdade é bem movimentada tanto por pedestre quanto por veículos, ela é uma avenida rota do transporte público, onde fornece linhas de ônibus e metrô não estando próxima

Ruas que usuários mais usam a pé

Patrimônio Imaterial

Práticas Religiosas e Culturais

as Faculdades por um acaso. Outra via bem movimentada é a Avenida Prefeito Passos,

Ponto Nodal

Escola de Samba do Lavapés

Igreja

que contém um dos edifícios mais importante da área, sendo ele o INSS e também a Igreja Pentecostal Deus é Amor.

Concentração de pessoas

Feira

Museu

Ao lado inferior direito do mapa, há uma presente dinâmica urbana no local, devido a presença de escolas, igrejas, praças e feiras.

Pracinha

Futuros Empreendimentos

32


3.7 LOTES OCIOSOS E EDIF. PASSIVEIS DE DEMOLIÇÃO

O perímetro apresenta grande número de cortiços, estacionamento/lava rápido/lote vazio, devido a zona no qual esta inserido (centro), pois os bairros mais antigos da cidade de São Paulo costumam conter essa mesma característica de casas antigas e pouco preservadas, onde várias famílias compartilham do mesmo quintal, por ser uma moradia mais barata.

O perímetro apresenta grande número de cortiços, estacionamento/lava rápido/lote vazio, devido a zona no qual esta inserido (centro), pois os bairros mais antigos da cidade de São Paulo costumam conter essa mesma característica de casas antigas e pouco preservadas, onde várias famílias compartilham do mesmo quintal, por ser uma moradia mais barata.

E também por estar no centro onde “tudo acontece”

referente a demanda de empregos e serviços, dos quais muitas pessoas cruzam a cidade no seu transporte individual (mesmo com a presença de transporte público na cidade) para realizar tal atividade necessitando de

estacionamentos para guardar seu veículo. Essa prática costuma ser frequênte em muitos casos devido a super lotação do transporte público, ou a não continuidade dele até determinada região, ou até mesmo ao

tempo do percurso do transporte público comparado com o individual.

33

Figura 22– Lotes ociosos e edifícios passíveis de demolição Base e coleta de Informações: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br https://www.google.com.br/maps Diagramação: Autoral Data de acesso: 01/03/2019


3.8 CENTRALIDADES E CORREDORES COMERCIAIS Uma área da cidade constituída por quadras onde ocorre o uso misto .

Figura 31– Ampliação Base Cartográfica das Centralidades de São Paulo Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br Data de acesso: 13/03/2019

Figura 23– Base Cartográfica das Centralidades de São Paulo Fonte:https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/arquivos/secretarias/desenvolviment ourbano/mapa/04_Rede_centralidades.jpg Data de acesso: 13/03/2019

34


CAP.

04 PROJETO DE DIRETRIZ - PLANO DE MASSAS


4.1 O LOCAL

A gleba de 110.000 m² que está situada em terrenos da várzea do rio Tamanduateí, próxima aos córregos do Cambuci e do Lavapés (hoje canalizados), era ocupada pelas instalações da Light e posteriormente pela Eletropaulo. Ela, foi cenário do conjunto industrial conhecido como oficinas do Cambuci, que desde o final do século XIX, abrigaram

atividades

empresas

de

vinculadas

transporte

público

às e

fornecimento de energia elétrica em São Paulo. Tal conjunto, constituiu importante acervo arquitetônico industrial e espaço de memória dessas atividades relacionadas ao

importante papel da Light na construção da cidade, durante o século XX. Porém, apesar da relevância, em 2014 as Oficinas foram demolidas.

Hoje a área enfrenta problemas como

a

pouca

permeabilidade,

os

freqüentes alagamentos, e as grandes barreiras tanto do viário quanto do traçado

urbano.

Figura 24 – Imagem tomada do Morro do Piolho, no Cambuci. Em primeiro plano vemos as casas da Rua do Lavapés e ao fundo o conjunto da Light Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/17.193/6086 Data de acesso: 07/03/2019

36


Figura 25 Delimitação dos bairros Fonte: https://www.google.com.br/maps/ Data: 05/05/2019

Delimitação do perímetro de estudo

Delimitação dos bairros Liberdade e Cambuci

Área do perímetro de estudo

Área do Plano de Massas

37


4.2 PROPOSTAS E DIRETRIZES O plano de massas foi trabalhado na gleba dos Lavapés na qual foi dividida em duas partes, sendo uma delas transformada em parque e a outra

metade

usada

para

construções

de

habitações

juntamente com outros usos (comercial, institucional e serviços). Pois, acreditamos que a gleba é o pontapé inicial para a transformação do bairro, desde que nela

seja tratada os problemas da região, como os alagamentos, a falta de áreas verdes, as barreiras e as habitações irregulares. Primeiramente foi necessário a criação de

novas

vias

estratégicas,

para

trazer

tanto

conectividade ao entorno, como novos acessos e um novo desenho das quadras. A implantação das novas edificações seguem agora zoneamento e o plano diretor da área. Houve uma nova proposta de vias de transporte coletivo (ônibus) para percorrer a gleba e atender as novas edificações que alí serão inseridas. Foi revisto os percursos das ciclovias existentes, sendo implementas novas que darão continuidade ás existentes para circular o novo parque. Para a melhoria dos acessos na área, foi necessário a abertura de alguns quarteirões que possuíam mais de 10 mil m² , através de demolições de ocupações com usos ociosos e em locais que interligassem áreas verdes existentes, formando percursos agradáveis. Trabalhamos com quadras abertas como meio de integração com o entorno Foi criado uma centralidade linear, sendo adicionadas novas rotas para o transporte público, Figura 26- Imagem aérea perímetro de estudo Fonte:https://www.google.com.br/maps Data de acesso: 23/04/2019

acompanhado de edificações com fachada ativa no térreo e habitações nos andares superiores.

38


4.3 MALHA URBANA DO PLANO DE MASSAS DIAGRAMA DO TRAÇADO VIÁRIO

DIAGRAMA DO TRAÇADO VIÁRIO

TRAÇADO VIÁRIO A malha urbana são as ruas, avenidas e rodovias

que cortam uma cidade. A malha urbana da área é caracterizada relevo

por quadras orgânicas devido ao seu

íngreme.

O traçado criado para a gleba foi

desenhado de forma reticular por pertencer a uma área plana,

possibilitando

trajetos

mais

funcionais

de

locomoção tanto para o pedestre, quanto para os ciclistas e também aos meios de transportes locomotivos.

TRAÇADO VIÁRIO TRAÇADO VIÁRIO

Figura 27- Diagrama do traçado viário Fonte: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br Data de acesso: 18/03/2019 Diagrama Autoral

DIAGRAMA DAS VIAS DO ENTORNO QUE DÃO ACESSO A GLEBA

Figura 28- Diagrama das vias do entorno Fonte: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br Data de acesso: 18/03/2019 Diagrama Autoral

PORTAIS Os portais são os acessos que possibilitam a conectividade com o entorno e a área de intervenção, ou vice-versa. As novas ruas criadas seguiram a direção das existentes, para dar continuidade ao traçado. Através disso, formou-se o que chamamos de portais, indicados na figura 28 caracterizando o percurso no qual acontece a união delas.

PORTAIS

39


4.4 MOBILIDADE URBANA DO PLANO DE MASSAS DIAGRAMA - NOVO PERCURSO DOS ÔNIBUS

TRANSPORTE PÚBLICO DO PLANO DE PERCURSO E PONTOS DE ÔNIBUS EXISTENTES Figura 29- Diagrama Percurso dos Ônibus Fonte: http://geosampa.prefeitu ra.sp.gov.br Data de acesso: 18/03/2019 Diagrama Autoral

MASSAS Apesar da área já oferecer um bom funcionamento coletivo, como já mencionado anteriormente. O plano urbano prevê a extensão

e alteração do percurso nas linhas de ônibus e a relocação e implantação de novos pontos de ônibus para atender a demanda de moradores, trabalhadores e usuários.

NOVAS PERCURSOS E PONTOS DE

CICLOVIA

ÔNIBUS PROPOSTO DIAGRAMA DAS CICLOVIAS E DAS CICLO FAIXAS

CICLOVIA E CICLOFAIXA Figura 30- Diagrama das ciclovias e ciclofaixas Fonte: http://geosampa.prefeitu ra.sp.gov.br Data de acesso: 18/03/2019 Diagrama Autoral

O sistema cicloviário é caracterizado por um sistema de mobilidade não motorizado e

definido como o conjunto de infraestruturas necessárias para a circulação segura dos ciclistas e de ações de incentivo ao uso da bicicleta (PDE 2014 art. 248).

Por isso, o plano urbanístico propõe a extensão e a adequação da ciclovia existente e implantação de estacionamentos e bicicletário.

40


4.4 MOBILIDADE URBANA DO PLANO DE MASSAS

DIAGRAMA DE CIRCULAÇÃO DOS VEÍCULOS E DOS PEDESTRES

Devido ao percurso da história do bairro, a configuração do traçado se deu por grandes

quadras, terrenos estreitos e compridos, onde há, em sua maioria os resíduos construtivos de casas térreas ou assobradadas da época da configuração da área. Na época, essas antigas e modestas

construções tinham uso destinado à habitação unifamiliar, e hoje abriga comércios, serviços gerais e cortiços.

CIRCULAÇÃO VEÍCULOS

RESOLVENDO A CONECTIVIDADE CIRCULAÇÃO PEDESTRES

Para formar percursos inteligentes e agradáveis, foi implantado o estilo de quadra aberta no plano de massas, facilitando a

conectividade e a fluidez dos percursos. Figura 31- Diagrama Circulação dos veículos e dos Pedestres Fonte: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br Data de acesso: 18/03/2019 Diagrama Autoral

41


4.5 DEFICIÊNCIAS DA REGIÃO DIAGRAMA DAS DEFICIÊNCIAS DA REGIÃO O resultado da leitura do diagnóstico teve um enfoque em

identificar as potencialidades e fragilidades

da

área

que

orientaram a proposta para o plano urbanístico.

A origem do nome do bairro Cambuci se deu por referência a árvore chamada Cambuci, bastante comum da região na época. Uma contradição nos dias de hoje, pois no bairro mal se vê árvores do tipo Cambuci. Tendo uma carência

enorme

de

áreas

permeáveis

arborizadas. O bairro da Liberdade segue com O parque implantado na

as mesmas carências a respeito disso.

gleba vem justamente tratar dessas questões, oferecendo uma melhor qualidade de vida para a sociedade, através do reflorestamento de árvores

X

BLOQUEIO DE PASSAGEM

DO PEDESTRE

Cambuci - nativa da Mata Atlântica ÁREAS ALAGÁVEIS

BARREIRAS VIÁRIAS

entre outras espécies.

Outro fator negativo da área, que tem direta relação com a falta de áreas verdes,

Figura 32- Diagrama das deficiências da região Fonte: http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br Data de acesso: 18/03/2019 Diagrama Autoral

são os

freqüentes alagamentos. Problema Ainda falando sobre o parque, o programa inserido nele, conta com uma gama de atividades para

que

foi

tratado

através

da

incentivar a comunidade a participar de atividades físicas se apropriando do espaço público como forma de

implantação de um lago inundável

laser e de convívio com a diversidade.

presente dentro do parque, para o

Foi trabalhado também a permeabilidade entre as quadras das habitações, onde seus pátios centrais adquiriram pequenas praças e/ou canteiros seguindo as porcentagens exigidas no zoneamento.

escoamento das águas pluviais.

42


4.6

POTENCIALIDADES O resultado da leitura do diagnóstico teve um enfoque em identificar as potencialidades e fragilidades da área que orientaram a proposta para o plano urbanístico. A área possui um contexto histórico de momentos marcantes da história da formação industrial de São Paulo, além da

presença de edificações históricas construídas ao longo da evolução urbana, como a Igreja da Glória, o Conjunto Habitacional IAPI entre outros. A área também possui um grande acervo a céu aberto das obras de artes dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo - “os gêmeos” dois grafiteiros conhecidos mundialmente pela arte de rua.

Nas proximidades da área existem instalações de equipamentos de diversos usos como Universidades, Escolas, Eco Ponto, Templos Religiosos, Hospitais, Base militar e o INSS.

Área disponível para promover ações para fomentar o desenvolvimento econômico local pelo estímulo ao comércio e

serviços locais;

A Gleba que recebera as instalações da Light / AES Eletropaulo encontra-se inutilizada/vazia destinada a Zona Especial de Interesse Social - 5, com grande capacidade de promover o adensamento habitacional e construtivo, através dos princípios norteadores do Plano Diretor Estratégico;

Presença de Lotes vazios e Construções passíveis de demolição.

O projeto da operação urbana consorciada bairros do tamanduateí, dispõe de objetivos e diretrizes destinado pra área.

Existem diversas áreas destinadas ao uso de praça que apesar de não serem espaços convidativos para o convívio, são áreas permeáveis que colaboram na drenagem das águas pluviais.

A área possui uma boa oferta de Transporte Público - ônibus, Trem e metrô - com disposição de terminal de ônibus, pontos de ônibus, corredor de ônibus e estações de metrô interligadas a estações de trem ou vice-versa. Distância: As Estações de Metrô / Trem e Terminal de ônibus se encontram cerca de 1 KM da Rua Lavapés. Projeto de implantação da Linha – 6 Laranja do Metrô

43


4.7

FRAGILIDADES

Ausência de espaços livres públicos de qualidade;

Presença de quadras extensas e impermeáveis;

Forte presença de Cortiços

O bairro Cambuci hoje é considerado uma das áreas com menor vegetação nativa de São Paulo e contém um dos mais baixos índices de áreas verdes da cidade de São Paulo. Com carência enorme de áreas permeáveis arborizadas.

A área é plana e baixa, o que favorece na absorção de radiação solar, aumentando as ilhas de calor, e está na lista de uma das áreas mais quentes da cidade de São Paulo.

Devido sua localização, a área que faz parte da várzea do rio Tamanduateí , onde costumava ter cheias, hoje as inundações são provenientes das águas que descem dos Bairros Bela vista, Sé e Mooca e não encontram destino de drenagem satisfatório.

Além de ser uma região de várzea, a área possui pouca oferta de áreas permeáveis e sistema de drenagem, o resultado disto, são inúmeros pontos de alagamentos causados até com chuvas leves.

Planejamento voltado ao Veículo

Calçadas estreitas e não acessíveis

Travessias entre quadras dificultosas

Ciclovias não oferece conectividade e nem integração ao Sistema de Transporte Público coletivo

Baixa oferta de Bicicletários

Falta de conectividade

Falta de acessibilidade e mobilidade local;

44


1

3

2

4.8 IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE MASSAS 4

6 7

8

5

9

DADOS DO PLANO DE MASSAS

Gleba: 110.000 m² - Se dividiu-se em duas áreas: - Parque: 49.200 m² - Loteamento: 60.800 m² 10% área verde = 6.080m²

O parque e os loteamentos inseridos na grande gleba, agrega um conjunto de 9 quadras que contém 72.00 m² tendo o parque 19.200 m² .

45

Figura 33- Vista superior Plano de Massas Fonte: https://www.google.com.br/maps Data de acesso: 14/02/2019 Diagramação Autoral

Havendo demolição de 72.00 m² e 190.000 m² de área construída,

5% de Institucional 15% Viário = 9.120 m²

com uma taxa de ocupação de 333.161 m² (TO; 00,1) e CA de 3,1 que é

10% Área sem afetação = 6.080 m²

190,829/60.800 = 3,1

Total: 21.280 m² Deste total: 60% HIS = 23.712 m² e 40% NR = 15.808 m²


4.9 CORTE DO PLANO DE MASSAS O PROGRAMA DO PARQUE

A proposta teve como princípio a criação de um parque urbano que trouxesse interesses de permanência, favorecesse o pedestre e sua comunidade, trazendo relação com a atividades da área para que haja incentivo do uso de

cliclovias

e

de

áreas

públicas

como

deslocamento, estabelecendo uma boa relação CORTE AA

entre urbano e pedestre. Sendo composto por: Grandes áreas verdes

Restaurante

Quadra poliesportiva

Lago inundável

Playgroung

Deck

Pista de skate

Ciclofaixa

Chafariz interativo

Caminhada

Praça seca

Bosque

Praça para eventos

Horta Comunitária

Bicicletário

Orquidário

CORTE BB

Figura 34- Corte Plano de Massas

AM PLIAÇ Ã O D E

Á R E A S V ER D E S

AD E N SAM E N TO

CALÇADAS

E NTR E AS Q UAD RAS

FAC HADA ATIVA

Alto coeficiente de aproveitamento

Exigência de largura mínima de 5 metros em

Cota mínima de área verde com no mínimo

Incentivo urbanístico para edifícios com

construtivo de aproveitamento para

todas

15% a 20%

comércio, serviços e equipamentos no

promover o melhor aproveitamento

transformação

da infraestrutura existente

as

calçadas

dos

territórios

de

térreo, com acesso aberto á população

46


4.10 ESTUDOS VOLUMÉTRICOS DAS QUADRAS Quadra 4 e 9 Edifício institucional com fachada ativa

Quadra 1, 2, 3, 5, 6, 7, Edifícios Residenciais com fachada ativa de comercio e serviços

3

2

4

1

5 6

8

7

Quadra 5 Edifícios comércio e serviços

9 Residencial

47

Figura 35- Estudos volumétricos das quadras Diagramação Autoral

Serviços

Comércio

Institucional


Figura 38- Foto da Maquete do Plano de Massas

Figura 36- Foto da Maquete do Plano de Massas

4.11 MAQUETE FĂ?SICA

48 Figura 37- Foto da Maquete do Plano de Massas


CAP.

05 O TERRENO


5.1 LOCALIZAÇÃO DA QUADRA

Figura 39- Vista Superior Plano de Massas

50


5.2 O TERRENO A GLEBA

O terreno está localizado na Zona Especial de Interesse Social 5, criada no Plano Diretor Estratégico, onde abrange áreas destinadas que visam atender o mercado popular de construção civil. Com respeito a declividade do terreno, por se tratar de uma

área de várzea, o terreno possui cota baixa, tendo aspecto plano, sujeito a alagamentos. Para a criação de novas quadras

dentro da gleba, foi

necessário a retirada de algumas residências, como está indicado na

figura 41. A gleba de 110.000 m² foi dividida em duas áreas, sendo elas o parque com área total de 49.200 m², e o loteamento com área total de 60.800 m², este possuindo 10% destinada a áreas verdes, 5% ao

uso Institucional, 15% para o sistema viário e 10% a área sem afetação. A quadra onde foi projetada a biblioteca, possui 7.372,2 m², a qual possui grande potencial por estar ao lado do parque, o que

possibilita usufruir de sua vista e complementar seus programas. Ela também está

ao lado da centralidade linear criada no plano de

massas. Sua cota de nível está em 726.

FOTOS AUTORAIS DO ENTORNO

51

Figura 40- LOCALIZAÇÃO DO TERRENO DO PROJETO

Figura 41 – RUA LAVAPÉS RETIRADA DAS EDIFICAÇÕES

Figura 42 - RUA JUNQUEIRA FREIRE


5.3 PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO

Figura 43– Quadro Parâmetros de Ocupação Fonte: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br Data de acesso: 11/02/2019

52


CAP.

06 O TEMA


6.1. BIBLIOTECA ORIGEM E CONCEITO

É da cultura do homem desde o princípio registrar sua vivência, e desde que a escrita surgiu os registros não pararam de crescer, tendo

a necessidade de ser

criado

um espaço

exclusivamente para armazená-los de forma organizada para sua conservação, surgindo então a biblioteca. A nomenclatura de Biblioteca surgiu na Grécia de bibliotheke. E do latin bibliotheca que significa depósito de livros, (biblio – livro e theca – depósito) Segundo Arruda (1988). Porém esse significado é muito mais amplo, não se referindo somente a deposito de livros, servindo ao acervo digital. A biblioteca virou um símbolo de democratização na qual fornece acesso ao conhecimento sobre o homem ao longo do tempo de forma gratuita. Hoje existem vários tipos de bibliotecas, classificadas de acordo com suas funções, tipo de leitor e especialização de acervo, podendo ser bibliotecas nacionais, universitárias, públicas, escolares ou especializadas, com público bem diferenciado. A biblioteca pública deve permitir livre acesso a todos. Armazenar somente livros é um conceito que ficou no passado, pois na atualidade, as bibliotecas vem sendo projetadas com espaços destinados a eventos, exposições, palestras, teatro, ações de formação, áreas de convívio, alimentação, descanso, conversa, produção, dentre outros. E o fato de ser um lugar público é o que a torna um lugar de prestígio, pois resulta num espaço de encontro onde há diversidade, troca de ideias e uso do espaço.

Figura 44– Imagem ilustrativa de uma biblioteca Fonte: Pinterest Data de acesso: 10/05/2019

54


6.2 CONFORTO AMBIENTAL NAS BIBLIOTECAS ILU M I NAÇ Ã O O E S PA Ç O

A iluminação é um aspecto fundamental numa biblioteca. De um lado, pelo conforto que deve proporcionar aos servidores e aos usuários e, de outro, pela interferência no acervo. Em geral, as fontes utilizadas na iluminação interna são a luz natural e as lâmpadas

Para que um edifício cumpra sua função deve-se seguir requisitos básicos para o melhor funcionamento. Seja um edifício novo ou adaptação de um pré existente, o espaço da biblioteca exige cuidados para que cumpra sua finalidade e preserve seu acervo.

fluorescentes. A luz natural, quando incide sobre o acervo, é prejudicial porque apresenta um

nível elevado de radiação ultravioleta (UV). As lâmpadas fluorescentes, embora mais frias que outros tipos de lâmpadas, e de fácil manutenção, também prejudicam o papel, tornando-o amarelado. O uso de quebra-sóis, persianas, cortinas leves, vidros especiais ou filmes aderentes ao vidro também são importantes para controlar a incidência do sol. A área de leitura deve ser a

mais iluminada, enquanto a área correspondente ao acervo pode ser mantida na com menos iluminação.

A biblioteca é um edifício

d i n â m i c o e por isso T E M PE RAT U RA E U M I DAD E

a

f l e x i b i l i d a d e dos ambientes é necessária,

deve-se prever futuras expansões do acervo. É possível obter a flexibilidade a

O acervo de uma biblioteca é bastante sensível a alterações excessivas de temperatura e a existência de umidade acentuada. Essas condições podem ocasionar o surgimento de fungos e bactérias nos diversos tipos de suportes. O ideal é que o ar condicionado funcione 24 horas para

partir de

a m b i e n t e s l i v r e s, sem

paredes fixas, permitindo a configuração do espaço a qualquer momento sem

que não haja variação de temperatura, sendo mantida entre 19º e 23ºC. Na impossibilidade de manter o ar condicionado permanentemente ligado e controlado, a recomendação é manter o ambiente arejado naturalmente.

reformas estruturais.O ambiente da biblioteca deve ser agradável e funcional, a distribuição do seu mobiliário de forma a facilitar a circulação das pessoas contribui para isso.

É fundamental a

FO NTE S

preservação

S O N O RAS

O ambiente da biblioteca deve ser o mais calmo possível. Alguns procedimentos devem de

ser adotados para reduzi-los ao mínimo desejável (por volta de 30/35 decibéis). Em relação ao

saídas de livros sem autorização, isso pode ser feito com a instalação de guarda

espaço físico, podem ser usados revestimentos no forro, piso e paredes que ofereçam boa

volumes, as catracas controlam a saída e entrada de pessoa. Atualmente utiliza-se

absorção de som. Recomenda-se também adotar divisórias de ambientes ou utilizar as próprias

também portas detectores, para prever a saída não autorizada de arquivos do

estantes como barreiras entre locais mais ruidosos e outros onde o silêncio é necessário. É

acervo.

importante manter o local de leitura afastado da área de referência (mais movimentada) e das áreas de circulação e trabalho, e evitar que ruídos externos interfiram na área de leitura. O auditório também deve ter um bom controle de ruídos externos, e internamente deve evitar reverberações.

55


6.3 JUSTIFICATIVA O OBJETIVO

O objetivo de criar uma biblioteca pública se deu pelo fato de sua importância sobre a cultura e o conhecimento, pois ela tem grande peso na democratização, pelo fato de atuar na questão

educacional e cultural. Oferecendo acesso livre a informação, às novas tecnologias, incentiva a leitura para formar pessoas críticas e fornece acesso a educação.

Uma das motivações para esse tema ser trazido ao perímetro, foi pela falta de bibliotecas na região e a grande demanda de faculdades e estudantes residentes da mesma.

O T E MA E A T U A L I D A D E É necessário inovar a cada época, pois os interesses e tecnologias mudam rapidamente e a

biblioteca precisa se reinventar buscando um programa para atrair novos usuários. Hoje quando se pensa em biblioteca, não se vem em mente apenas livros expostos em grandes

prateleiras, pois pensando na era da mídia, hoje já se é muito frequente a presença de Midiateca dentro das bibliotecas,

assim

como

também

espaços

de

permanência agradáveis, programas mais completos como a existência de áreas de alimentação, um edifício com fruição e espaço e integração com o entorno.

Figura 45 – Imagem ilustrativa Fonte: Pinterest Data de acesso: 10/05/2019

56


6.4 A ECONOMIA CRIATIVA NA BIBLIOTECA a economia criativa A economia criativa são todas as atividades econômicas que valem a partir da capacidade de criar coisas diferentes., explorando o potencial do indivíduo ou do coletivo que produz tais serviços. Tendo capacidade de provocar desenvolvimento, seja local, regional ou até mesmo nacional.

artes cênicas

De acordo com o Sistema FIRJAN, as indústrias criativas são classificadas em 4 setores sendo eles o Consumo, as Mídias, A Cultura e a Tecnologia. Abrangendo 13 seguimentos, sendo eles a:

e

Segundo Jacob Guinsburg, a arte Cênica abrange o estudo e a prática de toda forma de expressão que necessita de uma representação, como o teatro, a música ou a dança.

Já as artes visuais é o conjunto de artes que retratam o mundo real ou imaginário, sendo apreciadas através da visão.

Dividindo-se em cinco gêneros:

A arte visual une a estética com

Arquitetura e Urbanismo,

Trágico, Dramático, Cômico, Musical e Dança.

as Artes Cênicas,

Essas atividades fazem muito bem para o corpo e

principalmente para a mente, ajudando no autocontrole,

Audiovisual,

na

a Biotecnologia,

forma

física,

agregando

cultura,

vivência

autoconhecimento.

e

a

criatividade,

proporcionando

sensações ao contemplador. Seus meios de criação são infinitos, podendo ser produzidas por diversas ferramentas. Hoje no mercado, através das

novas tecnologias , as artes visuais

o Design, as Expressões Culturais,

artes visuais

Po r q u e u n i r a b i b l i o t é c a

a Moda, o Patrimônio e Artes,

à economia criativa ?

conseguiu ganhar seu espaço até mesmo nas plataformas de web design, onde todo trabalho visual é elaborado

para alguma finalidade, como por exemplo atrair o consumidor.

a Pesquisa e Desenvolvimento,

a Publicidade, a Tecnologia da Informação e Comunicação.

57

A Biblioteca Pública na atualidade, necessita de programas que complementam o seu uso, e a economia criativa permite fazer essa ligação. Atuando no seguimento da Cultura, desmembrando dois dos treze seguimentos, sendo eles as Artes Cênicas e as Artes Visuais. Trazendo cursos gratuitos que estimule o conhecimento, a saúde mental e física, estimulando e profissionalizando a comunidade local, que carece de programas como esse no bairro.


CAP.

07 REFERÊNCIAS PROJETUAIS


7.1 BIBLIOTECA DE SÃO PAULO

Figura 46 Biblioteca São Paulo Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-38052/biblioteca-sao-paulo-aflalo-e-gasperini-arquitetos Acesso em: 26/04/2019

59


SOBRE O PROJETO Localizada no Parque da juventude, a biblioteca de São Paulo é referência

por se tratar de um edifício que proporciona lazer, cultura e educação para todos. Um edifício agradável com mobiliários de tons coloridos e desenhos lúdicos estão presentes nos vidros para dar mais intimidade a quem lê ou pesquisa. A organização dos usos funciona como se fosse uma livraria, estando no pavimento

térreo a recepção, o acervo, módulos de leitura para crianças e adolescentes e o auditório para até 90 pessoas. As fachadas são compostas por placas de concreto pré-moldadas com acabamento texturizado colorido.

O edifício possui um grande vão central, como forma de iluminação zenital, garantindo uma grande flexibilidade de layout interno. A estrutura é formada por 20 pilares e 10 vigas, espaçadas a cada 10 metros.

Figura 47 – Planta Pavimento Térreo

LEGENDA

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-38052/biblioteca-sao-paulo-aflalo-e-gasperini-arquitetos Acesso em: 26/04/2019

Acervo adulto

Acervo técnico/Recepção

Salas de Reunião

FIXA TÉCNICA Arquitetos:Aflaro & Gaperini Ano: 2010

Espaço de Leitura

Local:Parque da Juventude, São Paulo SP

Café

Área: 4527 m² Referência

Acervo Infantil

Iluminação, entre

projetual

natural,

pavimentos

para:

conecxão, através

do

mezanino e setorização Figura 48– Planta Primeiro Pavimento

Circulação Vertical

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-38052/biblioteca-sao-paulo-aflalo-e-gasperini-arquitetos Acesso em: 26/04/2019

Sanitários

60


7.2 MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

Figura 49. museu da imagem e do som RJ https://www.mis.rj.gov.br/ Acesso em: 08/05/2019

61


MUSEU DA IMAGEM E DO SOM FIXA TÉCNICA

SOBRE O PROJETO

Arquitetos: Diller Scofidio + Renfro

O Museu da Imagem e do Som está inserido a beira-mar e sem dúvidas é um projeto que carrega várias características arquitetônicas do

Ano da iniciação do projeto: 2019

contemporâneo, a começar pela sua fachada, onde a circulação do edifício acontece rente a ela chegando na cobertura, um belo mirante com vista para a

Local: Copacabana RJ

praia. A ideia é que o museu se transforme num novo ponto de encontro para os próprios cariocas e turistas, brasileiros e estrangeiros.

Área do terreno: 1.270 m²

Área Construída: 10.000 m²

Sua forma se destaca entre os edifícios do entorno, onde o conceito de permanência do edifício vai muito além de criar salas, mas sim de

Referência projetual em questão de conceito e

entender as particularidades do local e trazê-las para dentro do edifício fornecendo espaços ora públicos ora privados para atender aos programas dentro

ideia de permanência e convivência entre os

dele.

espaços.

Em seu programa estão presentes salas de exposição de longa e curta duração, espaços destinados à pesquisa, salas administrativas, salas para

atividades didáticas, um teatro/cinema de 280 lugares, loja, cafeteria, restaurante panorâmico, bar/terraço, boate e um mirante. O prédio terá oito pavimentos, além de subsolo, térreo e terraço.

62


MUSEU DA IMAGEM E DO SOM LEGENDA Sala de Trabalhos Técnicos

Sala de Restauro

Sala de Educação

Depósito

Exposições de Longa Duração

Figura 51– Planta Subsolo Primeiro Pavimento https://www.mis.rj.gov.br/

Auditório Cine-Teatro

Acesso em: 08/05/2019 Foyer

Sanitários

Circulação Vertical

Café

Sanitários

Boate

Bar Figura 52 – Planta Primeiro Pavimento

63

https://www.mis.rj.gov.br/ Acesso em: 08/05/2019


MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

LEGENDA

Sala de Trabalhos Técnicos

Exposições de Longa Duração

Circulação Vertical

Sanitários

Depósito Figura 53– Planta Segundo Pavimento https://www.mis.rj.gov.br/

Administração Financeira

Acesso em: 08/05/2019 Sala de Reunião

Diretoria

Administração

Auditoria Interna

Figura 654– Planta Quarto Pavimento https://www.mis.rj.gov.br/ Acesso em: 08/05/2019

64


MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

LEGENDA

Sala de Trabalhos Técnicos

Terraço

Sala Técnica de Elétrica

Figura 55 – Planta Quinto Pavimento

Restaurante

https://www.mis.rj.gov.br/ Acesso em: 08/05/2019

Circulação Vertical

Cozinha do Restaurante

Casa de Máquina

Hall de serviço

Figura 56 – Planta Cobertura

65

https://www.mis.rj.gov.br/ Acesso em: 08/05/2019


7.3 BIBLIOTECA USP

Figura 57 BIBLIOTECA USP https://www.archdaily.com.br/br/01-107652/biblioteca-brasiliana-slash-rodrigo-mindlin-loeb-plus-eduardo-de-almeida Acesso em: 27/05/2019

66


BIBLIOTECA USP O edifício da Biblioteca Brasiliana USP remete a grandes formas geométricas tridimensionais, que compõem um espaço entre a terra e o céu, já que não existem edifícios próximos,. A visão que se tem é somente do grande objeto pousado sobre o gramado da cidade universitária. Em minha experiência de visitações a espaços públicos, centros culturais, bibliotecas e qualquer local que haja um interesse maior que o próprio edifício em si, noto que os ambientes projetados com um único uso acabam por se tornar inutilizados, já que não há muitos motivos para permanência. Diante do novo século de tecnologias, interesses sociais e integrações de todos os campos de conhecimento, a arquitetura deve acompanhar a evolução trazendo espaços que sejam múltiplos, com diversos usos e modos de usos e que se transforme quando necessário para outros usos não planejados.

FIXA TÉCNICA Arquitetos: Eduardo de Almeida, Mindlin Loeb

Ano: 2013 Local: Cidade Universitária, USP, São Paulo - SP Área: 21.950 m2 Referência projetual em questão da setorização do

programa e linguagem das fachadas.

LEGENDA

Figura 58 – Planta Térreo

Doca

Apoio Técnico

https://www.archdaily.com.br/br/01-107652/biblioteca-brasiliana-slash-rodrigo-mindlin-loeb-plus-eduardo-de-almeida Acesso em: 27/05/2019

Trabalho

Reserva Técnica Biblioteca

Pátio

Uso Múltiplo Conservação/

Exposições

67

restauro / digitalização


BIBLIOTECA USP LEGENDA

Acervo Artes Visuais

Acervo Biblioteca

Acervo Arquivo

Sanitários

Pesquisa

Vazio Praça

Café

Consulta

Circulação Vertical Figura 59 – Planta Primeiro Pavimento https://www.archdaily.com.br/br/01-107652/biblioteca-brasiliana-slash-rodrigo-mindlin-loeb-plus-eduardo-de-almeida

Grandes Formatos

Acesso em: 27/05/2019

LEGENDA

Circulação Vertical

Acervo livros raros

Acervo Artes visuais

Administração

Grandes Formatos

Acervo Biblioteca

Vazio Praça

Atividades Doáticas

Figura 60– Planta Segundo Pavimento https://www.archdaily.com.br/br/01-107652/biblioteca-brasiliana-slash-rodrigo-mindlin-loeb-plus-eduardo-de-almeida Acesso em: 27/05/2019

Sanitários

Acervo Arquivo

68


BIBLIOTECA USP Figura 69 – Implantação https://www.archdaily.com.br/br/01-107652/biblioteca-brasiliana-slash-rodrigo-mindlinloeb-plus-eduardo-de-almeida Acesso em: 27/05/2019

Figura 63 – CORTE COM USOS https://www.archdaily.com.br/br/01-107652/biblioteca-brasiliana-slash-rodrigo-mindlinloeb-plus-eduardo-de-almeida Acesso em: 27/05/2019

Figura 61 e 62 – Cortes

69

https://www.archdaily.com.br/br/01-107652/biblioteca-brasiliana-slash-rodrigo-mindlin-loeb-plus-eduardo-de-almeida Acesso em: 27/05/2019


7.4 BIBLIOTECA PÚBLICA DE AMSTERDÃ / JO COENEN & CO ARCHITEKTEN

Figura 64 – BIBLIOTECA P. DE AMSTERDÂ Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/759324/biblioteca-publica-de-amsterdam-jo-coenen-and-co-architekten Acesso em: 27/05/2019

70


BIBLIOTECA PÚBLICA DE AMSTERDÃ / JO COENEN & CO ARCHITEKTEN FIXA TÉCNICA Arquitetos: Jo Coenen & Co Architekten

O projeto consiste de um programa de 28.500 m², com um volume de cerca de 40 metros de altura, 40 metros de largura e um comprimento de 120 metros.

Ano: 2007 Local: Amsterdã, Holanda

A primeira percepção que se tem da Biblioteca é a mudança de pé direito no hall de entrada, que começa com um pé direito

Área: 28500.0 m2

baixo e depois passa a se ter grandes vãos e um pé direito bem alto. Em alguns lugares, o edifício é recuado de seus limites urbanos, o que

Referência projetual em questão da

resulta um espaço interno que cria condições para que a luz natural preencha o ambiente. A biblioteca possui múltiplos volumes com

verticalização do edifício e do grande vão

diversos ambientes interativos, fazendo com que os visitantes se envolvam com o edifício e suas atividades.

entre o programa.

À direita estão uma série de terraços que dão acesso indireto à área de exibição e à seção multimídia da biblioteca. O pavimento da cobertura oferece uma vista telescópica de Amsterdam.

Figura 67 – BIBLIOTECA P. DE AMSTERDÂ

Figura 65 – BIBLIOTECA P. DE AMSTERDÂ

71

Figura 66 – BIBLIOTECA P. DE AMSTERDÂ

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/759324/biblioteca-publica-de-amsterdam-jo-coenen-and-co-architekten

Acesso em: 27/05/2019


PLANTA PAVIMENTO TÉRREO

PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO

PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO

PLANTA TERCEIRO PAVIMENTO

Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/759324/biblioteca-publica-de-amsterdam-jo-coenen-and-co-architekten Acesso em: 27/05/2019

72


PLANTA QUARTO PAVIMENTO

PLANTA SEXTO PAVIMENTO Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/759324/biblioteca-publica-de-amsterdam-jo-coenen-and-co-architekten

Acesso em: 27/05/2019

73

PLANTA SÉTIMO PAVIMENTO

PLANTA OITAVO PAVIMENTO


7.5 BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE ARTE DE TAMA

Figura 68 . BIBLIOTECA DE ARTE DE TAMA https://www.archdaily.com.br/br/01-22879/biblioteca-da-universidade-de-arte-de-tama-toyo-ito-por-iwan-baan Acesso em: 08/05/2019

74


BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE ARTE DE TAMA

A Biblioteca Hachioji foi projetada por um dos arquitetos mais conhecidos do Japão, Toyo Ito. A biblioteca faz parte do campus Hachoioji da FIXA TÉCNICA

Universidade de Artes de Tama, ela é rodeada por um grande jardim que acaba fazendo parte de sua arquitetura, pois a edificação possui pé direito alto com grandes vãos e sobre eles arcos transpassados compondo os ambientes que contrastam com a vista externa.

Arquitetos: Toyo Ito Ano:2007 Local: Tóquio Japão Área Construída: 5.639 m² Referência projetual em questão de arquitetura

Os diversos arcos espalhados pelo edifício criam uma dinâmica e uma experiência sensorial única

sensorial, vista do externo e iluminação natural.

da Biblioteca, que é composta por estantes baixas, possibilitando um espaço com vistas de todo o Figura 69 . MIDIA TECA

https://www.archdaily.com.br/br/01-22879/biblioteca-da-universidade-de-arte-

ambiente. As fachadas translúcidas juntamente com o pé

de-tama-toyo-ito-por-iwan-baan

direito alto de Hachioji, permitem com que a iluminação

Acesso em: 08/05/2019

natural alcance todo o pavimento.

Figura 70 . BIBLIOTECA DE ARTE DE TAMA https://www.archdaily.com.br/br/01-22879/biblioteca-da-universidade-de-

75

arte-de-tama-toyo-ito-por-iwan-baan Acesso em: 08/05/2019


BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE DE ARTE DE TAMA

Figura 71 . ESCADA BIBLIOTECA DE ARTE DE TAMA https://www.archdaily.com.br/br/01-22879/biblioteca-dauniversidade-de-arte-de-tama-toyo-ito-por-iwan-baan Acesso em: 08/05/2019

Figura 72 . ACERVO BIBLIOTECA DE ARTE DE TAMA https://www.archdaily.com.br/br/01-22879/biblioteca-da-universidade-de-arte-de-tama-toyo-ito-por-iwan-baan Acesso em: 08/05/2019

76


1. CAFÉ

2. COZINHA CAFÉ 3. GALERIA DE ARCADA 4. LABORATÓRIO 5. MESAS

6. ESCRTÓRIO 7. TEATRO TEMPORÁRIO 8. LEITURA ABERTA 9. MESAS

10. COPIADORA 11. PILHAS FECHADAS 12. MAQUINA 13. ARMAZENAMENTO COMPACTO

14. NOVOS LIVROS/ REVISTAS/ MULTIMÍDIA

Figura 73 . CORTE BIBLIOTECA DE ARTE DE TAMA https://www.archdaily.com.br/br/01-22879/biblioteca-da-universidade-de-arte-de-tama-toyo-ito-por-iwan-baan Acesso em: 08/05/2019

PLANTA TÉRREO

PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO

Figura 74 . PLANTA PAVIMENTO TIPO

https://www.archdaily.com.br/br/01-22879/biblioteca-da-universidade-de-arte-de-tama-toyo-ito-por-iwan-baan

77

Acesso em: 08/05/2019

PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO


7.6 MUSEU MAXXI

Figura 75 MUSEU MAXXI https://www.archdaily.com.br/br/01-42117/museu-maxxi-zaha-hadid-architects Acesso em: 06/05/20019

78


MUSEU MAXXI O Museu Maxxi é um museu de Artes do século XXI, localizado em Roma. A geometria do

projeto é marcada em concreto aparente e vidro. O volume em balanço possui nove metros de altura. Internamente no térreo, está presente o átrio com altura de 22 metros, átrio, que abriga a bilheteria e

o balcão de informações e ao redor dele estão presentes escadas com desenho anguloso vazadas, compostas por uma estrutura portante de vigas reticulares,

tendo

revestimento

de

chapas

envernizadas em preto com desenho, onde dão acesso as galerias. Ainda nesse piso encontra-se o FIXA TÉCNICA

Arquitetos: Zaha Hadid

auditório, destinado a projeções, conferências e aulas.

Architects

Uma série de espaços expositivos terminam

Ano: 2009

na galeria principal, situada no volume suspenso

Local: Roma, Itália

sobre o pátio, com pavimento inclinado com tendo

Área: 27.000.0 m2

doze metros de comprimento, na metade do

Referência projetual em questão

percurso foi projetada uma abertura em vidro, que

de forma.

permite enxergar a sala do pavimento abaixo. A dinâmica do volume do Museu Maxxi de

Figura 76 . MUSEU MAXXI FACHADA

Zaha Hadid é seu grande destaque, as diversas

https://www.archdaily.com.br/br/01-42117/museu-maxxi-zaha-hadid-architects

composições geométricas e orgânicas funcionam

Acesso em: 06/05/20019

muito bem com o entorno, onde internamente é trabalhado o conceito aberto com grandes pé

Figura 77 . VISTA DE CIMA MUSEU MAXXI https://www.archdaily.com.br/br/01-42117/museu-maxxi-zaha-hadid-architects Acesso em: 06/05/20019

79

direitos.


PLANTA DA TÉRREO

PLANTA PRIMEIRO ANDAR

PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO

PLANTA DA COBERTURA

Figura 78 . PLANTAS MUSEU MAXXI https://www.archdaily.com.br/br/01-42117/museu-maxxi-zaha-hadid-architects Acesso em: 06/05/20019

80


7.7 MUSEU MH DE YOUNG

Figura 79 . MUSEU MH DE YOUNG https://www.archdaily.com/66619/m-h-de-young-museum-herzog-de-meuron Acesso em: 12/06/2019

81


MUSEU MH DE YOUNG O Museu MH de Young projetado pelos arquitetos Meuron,

FIXA TÉCNICA

num

terreno

foi

Herzog & de que

apresenta

atividade sísmica em São Francisco.

Arquitetos: Herzog & de Meuron

O museu está situado no meio de

Ano: 2005

um parque urbano, onde brinca com os

Local: São Francisco, CA, Estados Unidos

espaços de convívio interno e externos,

Área: 293000,0 ft2

contendo várias praças secas entre o

Referência projetual em questão de forma,

grande volume geométrico.

espaço aberto (praças externas).

Sobre o Museu está uma torre de 44 metros de altura com grande vista para São Francisco. O projeto oferece uma loja de Figura 80 . ABERTURA DA PRAÇA MUSEU MH

museu de dois andares, acesso livre ao

https://www.archdaily.com/66619/m-h-de-young-museum-herzog-de-meuron

lobby e a torre, um grande café com mesas

Acesso em: 12/06/2019

ao ar livre no Osher Sculpture Garden.

Figura 81 . PRAÇA SECA MUSEU MH https://www.archdaily.com/66619/m-h-de-young-museum-herzog-de-meuron Acesso em: 12/06/2019

82


7.8 PRAÇA DAS ARTES

Figura 82 . PRAÇA DAS ARTES https: https://theatromunicipal.org.br/pt-br/praca-das-artes/ Acesso em: 19/08/2019

83


PRAÇA DAS ARTES Ficha Técnica Arquitetos: Escritório Brasil Arquitetura Localização: Avenida São João,281 Centro. São Paulo/SP. Área: 28500 m2. Ano do Projeto: 2012. Referência projetual em questão de linguagem arquitetônica e programas de economia criativa.

O lugar O espaço físico é composto por uma série de lotes que se interligam no miolo da quadra, voltados para três

ACESSOS

frentes de ruas, no coração da cidade. Programa da Praça das Artes A partir do centro do terreno, o conjunto se desenvolve em três direções Vale do Anhangabaú (Rua Formosa),

Avenida São João e Rua Conselheiro Crispiniano ocupando espaços e criando vazios. O rico e complexo programa de uso da Praça das Artes está focado no estudo e na prática ligados à música e à

Figura 83 . DESENHO PRAÇA DAS ARTES https: https://www.archdaily.com/339274/praca-das-artes Acesso em: 19/08/2019

dança, com um intenso caráter público de convivência, que permeia todo o conjunto.

Figura 84 . CORTE PRAÇA DAS ARTES

Este edifício possui um pé-direito livre, de modo a

https: https://www.archdaily.com/339274/praca-das-artes

liberar o pavimento térreo aos pedestres, que podem

Acesso em: 19/08/2019

cruzar o quarteirão de lado a lado e em três direções, a céu aberto ou protegidos por marquises. Essa é a travessa das artes, ou galeria aberta, onde serão instalados pontos comerciais e de serviços, atraindo para o novo espaço o movimento das ruas do entorno. Dessa forma, o projeto propõe um reordenamento urbanístico para a região.

84


PRAÇA DAS ARTES

PLANTA TÉRREO

Figura 85 .TÉRREO PRAÇA DAS ARTES https: https://www.archdaily.com/339274/praca-das-artes

Acesso em: 19/08/2019

Figura 86 .1 PAV PRAÇA DAS ARTES https: https://www.archdaily.com/339274/pracadas-artes Acesso em: 19/08/2019

85

PLANTA 1 PAVIMENTO


PRAÇA DAS ARTES

PLANTA 2 PAVIMENTO

Figura 87 2 PAV PRAÇA DAS ARTES https: https://www.archdaily.com/339274/praca-das-artes

Acesso em: 19/08/2019

Figura 88 ESQUEA VOLUMÉTRICO PRAÇA DAS ARTES

https: https://www.archdaily.com/339274/praca-das-artes Acesso em: 19/08/2019

86



CAP.

08 O PROJETO


O CENTRO EDUCATIVO BIBLIOTECA PÚBLICA

89


8.1 MAQUETE ELETRÔNICA

DETALHE DA FACHADA LESTE

O CENTRO EDUCATIVO

A PRAÇA SECA

90


8.2 FACHADAS

FACHADA OESTE

FACHADA SUL

91


8.3 FACHADAS

FACHADA NORTE

FACHADA LESTE

92


8.4 O PROGRAMA O Projeto arquitetônico, cujo o tema é Centro Educativo Biblioteca Pública, na atualidade vem apresentando bastante mudanças em seu conceito de espaço. O que antes era apenas um local de pesquisa hoje já é uma ambiente mais convidativo e dinâmico, no sentido de possuir programas que ofereçam lazer e cultura se aproveitando de um edifício que

é público. Com base nesse novo conceito, o projeto buscou mesclar as áreas livres externas com os usos internos do edifício, se aproveitando de sua localidade, na qual possui vista para o parque e grande fluxo de pedestres e veículos devido as

AREA TOTAL DO TERRENO: 7.372,2 m² T.O MAX PERMITIDO: 5.160,54 m² (0,70)

duas avenidas que o circundam.

O projeto buscou uma continuidade com o entorno oferecendo programas complementares ao que se encontra na

T.O ATINGIDO: 3.299 m² (0,44) AREA PERMEAVEL MÍN: 1.105,83 m² (15%)

região.

C.A MINIMO: N.A C.A BASICO: 1,0

A BIBLIOTECA PÚBLICA CONTA COM OS SEGUINTES PROGRAMAS:

C.A MAXIMO: 4,0 Térreo:

1º pavimento:

2º pavimento:

4º pavimento: 3º pavimento:

BLOCO 1

BLOCO 1

BLOCO 1

BLOCO 1BLOCO 1

Leitura Aberta

Guichê

Exposição

Rooftop Bar/Restaurante Acervo Específico

Internet Livre

Acervo Físico

Gibiteca

Acervo Infantil

Midiateca

Área de Leitura

Brinquedo teca

Área de Leitura

Cinema a céu aberto

Secretaria

Sala Técnica

Sala de apoio ao cinema

Sanitários

Catalogalização

Sanitários

Recepção

Sala de Arquivos

Terraço

Café

Terraço

Mirante

Sala de áudio visual Exposição Realidade Virtual BLOCO 2

BLOCO 2

BLOCO 2

BLOCO 2

Restaurante

Salas de dança

Ateliê de Pintura

Ateliê de teatro

Foyer

Secretaria

Sala de Reuniões

Salas de Aula

Bilheteria

Coordenação

Sanitários

Depósito

Auditório

Sala dos professores

Salas de Aula

Pátio

Sanitários

Vestiário Feminino Vestiário Masculino

93

C.A ATINGIDO: (1,77)

AREA CONSTRUIDA COMPUTAVEL: 13.102,1 m²


8.5 A DINÂMICA DO PROJETO

Sob o conceito de quadra aberta, o projeto incentiva a circulação livre do público em sua quadra, tornando-se rota de transição entre o parque e a centralidade linear da avenida.

8.6 CONFORTO AMBIENTAL

Esse fluxo criado foi estabelecido como praça seca, que conecta os usos do térreo, sendo eles: o restaurante o auditório, a biblioteca (leitura aberta, internet livre, acervo infantil e a brinquedoteca), a sala de áudio visual, e a área de exposição em realidade virtual. A transição entres os pavimentos é feita por uma generosa rampa, na qual possui áreas de estar nos mezaninos. Mas o edifício também conta com quatro elevadores e duas escadas de emergência, onde dois

dos elevadores e uma escadas seguem até a cobertura. O controle de acesso ao cervo da biblioteca é feito no primeiro pavimento, que além do acervo, Referente a insolação do projeto, a quadra com seus 7.372,2

m² possui maior fachada para o leste e o oeste. A disposição dos ambientes contou com o estudo de insolação para um maior proveito do que cada fachada iria proporcionar devido as sombras causadas pelo entorno e também ao tipo de insolação que o

programa necessitaria. Sendo assim, aqueles ambientes no quais não necessitariam de conter aberturas como por exemplo o auditório, a sala de áudio visual, e a área de exposição em realidade virtual, foram projetados

nas fachadas sul. A fachada leste por grande parte está as áreas de maior permanência, como por exemplo as áreas de leitura, a midiateca, a leitura aberta e as salas técnicas.

possui áreas de leitura e midiateca. O piso é também composto pela sala de restauro, sala de arquivos, sala técnica, catalogalização e um almoxarifado.

O segundo pavimento dá acesso ao cinema a céu aberto, onde conta com uma sala de apoio e sanitários. Este mesmo piso fornece uma grande sala voltada a exposição de artes, com paredes internas móveis, permitindo novas distribuições de espaços a cada tipo de uso. A gibiteca além de ter acesso a um pequeno terraço com vista para a centralidade linear da avenida, ela também se integra a área de leitura,

que possui uma grande vista para a praça seca do projeto e também para o grande parque vizinho. O terceiro pavimento é onde se encontra o acervo específico, que se mistura com as ilhas de leitura, compostas por mesas e poltronas para um maior conforto. Já o quarto e último pavimento, é composto por um rooftop com saída para o grande terraço, área

na qual, complementa o programa citado, com mesas, poltronas e generosos sofás. A grande área descoberta também conta com bancadas encostadas no beiral, permitindo a incrível experiência de tomar um café com uma vista privilegiada da região.

Para um melhor equilíbrio interno da temperatura, os programas cujo possuem fachada para o oeste, possuem brises. Como por exemplo a Brinquedoteca, e a Secretaria.

94



UE

94

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP MARQUÊS TRABALHO DE CURSO IMPLANTAÇÃO ORIENTADOR: SILVÉRIO SAAD NOME:ARIANE NEVES DE AGUIAR

CENTRO EDUCATIVO BIBLIOTECA PÚBLICA













CAP.

09 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Gestão Urbana SP. Plano Diretor Estratégico – São Paulo, 2014

OsGemeos. Biografia e Obras. São Paulo, 2019

https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/ Acesso em: 17/02/2019

http://www.osgemeos.com.br/projetos/ Acesso em: 01/04/2019

Gestão Urbana SP. Operação Urbana Tamanduateí – São Paulo, 2014

Cultura Japonesa. Bairro da Liberdade. SP, 2011

https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/OUCBT_min-ilu_B_22_visualizacao.pdf

http://www.culturajaponesa.com.br/index.php/historia/imigracao/historia-do-bairro-da-liberdade/ Acesso em:

Acesso em: 12/02/2019

04/03/2019

Gestão Urbana SP. Zoneamento. São Paulo, 2016

SP Bairros. Cambuci, São Paulo, 2008

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Gestão Urbana SP. Plano Regional Sé. São Paulo, 2016

Banco de Dados Folha. História dos bairros paulistanos – Cambuci, Sp, 2012

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Topographic. Topografia Cambuci, SP, 2019

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Acesso

de-almeida Acesso em: 27/05/2019 VITRUVIUS. Como anda a Temperatura no Cambuci. SP, Junho de 2016 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/17.193/6086 Acesso em: 04/03/2019

VITRUVIUS. Biblioteca Brasiliana USP, São Paulo, 2013 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.155/4972 Acesso em: 27/05/2019

Transportes Metropolitanos Metro. Expansão, Obras e Modernização, SP, 2019 https://transparencia.metrosp.com.br/dataset/relat%C3%B3rio-de-expans%C3%A3o-obras-e-

Archdaily. Biblioteca da Universidade de Arte de Tama /Toyo ito, SP, 2012

moderniza%C3%A7%C3%A3o Acesso em: 13/03/2019

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Prefeitura de Sã Paulo. Mapa de Centralidades, SP, 2018 www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/arquivos/secretarias/desenvolvimentourbano/mapa/04_Red

109

e_centralidades.jpg Acesso em: 15/03/2019

Archdaily. Museu da memória, SP, 2011 https://www.archdaily.com.br/br/01-715/museu-da-memoria-estudio-america Acesso em: 09/05/2019

em:


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Archdaily. Museu Sanaa, SP, 2016 https://www.archdaily.com.br/br/792590/classicos-da-arquitetura-new-museum-sanaa Acesso: 09/05/2019

Archdaily. Museu Maxxi Zaha Hadid, SP, 2013 https://www.archdaily.com.br/br/01-42117/museu-maxxi-zaha-hadid-architects Acesso em: 06/05/20019

Arcdaily. Biblioteca Pública de Amsterdam, SP, 2015 https://www.archdaily.com.br/br/759324/biblioteca-publica-de-amsterdam-jo-coenen-and-co-architekten Acesso em: 27/05/2019

Archdaily. Youung Museu, SP, 2010

https://www.archdaily.com/66619/m-h-de-young-museum-herzog-de-meuron Acesso em: 12/06/2019

110




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