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Newsletter ASSOCIAÇÃO INSULAR DE GEOGRAFIA Volume 1, Edição 4

30 de Janeiro de 2010

Workshop “Protecção Civil nas Dinâmicas Territoriais” mento e Planeamento Urbanístico, bem como de Gestão e Protecção Civil, e assinala o segundo aniversário do Grupo Protecção Civil Portugal. Este Workshop dirige-se a todos os interessados com responsabilidades na área dos Riscos (Naturais, Tecnológicos e Sociais), do Ambiente, do Ordenamento do Território e da Segurança e Protecção Civil, nomeadamente Técnicos e Decisores da Administração Pública; Agentes e Operacionais de Protecção Civil; Académicos e Investigadores; Estudantes; e, em geral, à Sociedade Civil.

Nesta edição: Workshop Formação Contínua Alterações Curriculares Especial - Área de projecto Parceria AIG/ ACIDI, I.P A AIG na Escola Secundária Francisco Franco

Para a comunidade docente, esta iniciativa insere-se no âmbito de duas acções de formação, idealizadas em função das especificidades da profissão e do cumprimento do regulamento de validação das acções de formação. As especificidades relacionadas com estas acções poderão ser consultadas em www.aigmadeira.com ou na Pag.2 desta Newsletter.

No

reconhecimento da actual e crescente iálise metódica dos processos de perigosidade natural e/ou tecnológica que condicionam a segurança e bem-estar das Comunidades e de forma a constituírem-se vectores estratégicos na conceptualização de procedimentos de um correcto planeamento de emergência, bem como de um ordenamento do território sustentável, a Associação Insular de Geografia, a Câmara Municipal de Câmara de Lobos e o Grupo Protecção Civil Portugal, anunciam a realização de um workshop subordinado ao tema “Protecção Civil nas Dinâmicas Territoriais. Contributo para o Planeamento, Gestão de Emergência e Ordenamento do Território”, a decorrer entre os dias 12 e 14 de Março de 2010, no Município de Câmara de Lobos. Este evento tem como principal objectivo a discussão em torno dos Riscos (naturais e tecnológicos) e os Instrumentos de Ordena-

Todos os interessados na discussão dos pontos supracitados poderão obter mais informações na Página Oficial da AIG em www.aigmadeira.com.

Workshop Entidade Promotora:

Ainda nesta edição:

Encontro Nacional de Professores de Geografia Colóquio Ibérico de Geografia Encontro Anual da Associação Americana de Geógrafos Breve olhar pelo “www.visitmadeira.pt”

Entidades Organizadoras:


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WORKSHOP

Os docentes terão à sua disposição três modalidades de participação no Workshop

“PROTECÇÃO CIVIL NAS DINÂMICAS TERRITORIAIS”

Opção 1 - Participação apenas no Workshop Aos docentes que pretendam frequentar apenas o Workshop ser-lhes-á atribuído unicamente o Certificado de Participação. Salientamos que esta modalidade não se encontrará validada pela DRE, para efeitos de progressão na carreira. Opção 2 - Acção de Formação: “ O Impacto Social das Catástrofes Naturais”. Nesta opção o Workshop está integrado numa acção de formação com as seguintes características: Duração:

15 horas

Modalidade:

Seminário (Os formandos deverão participar no Workshop e posteriormente elaborar uma recensão crítica versando a temática).

Destinatários: Docentes dos Grupos Disciplinares 420; 520 O Workshop será realizado no Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos

Datas:

13 de Março (Participação no Workshop) 27 de Março (Data limite para entrega da recensão crítica)

Formador:

Marco Teles

Opção 3 - Acção de Formação: “ O Contributo da Geografia para a prevenção das Catástrofes Naturais”. Nesta opção o Workshop está integrado numa acção de formação com as seguintes características: Duração:

25 horas

Modalidade:

Oficina de Formação

Destinatários: Docentes do Grupo Disciplinar 420. Datas: Após o Workshop as acções de formação terão continuidade na Casa da Cultura de Câmara de Lobos

13 de Março – 09:30h às 17:30h (Componente teórica -Workshop) 20 de Março – 09:30 às 13:00 (Componente prática); 17 de Abril – 09:30 às 13:00 (Apresentação dos trabalhos)

Formador:

Ilídio Sousa

Nota: Nas opções 2 e 3, a AIG solicitará à DRE a validação das respectivas horas, para efeitos de progressão na carreira.

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Volume 1, Edição 4

Novo currículo já a partir do próximo ano lectivo O 3.º ciclo do Ensino Básico terá menos disciplinas, mas a mesma carga horária. A garantia partiu da ministra da Educação, Isabel Alçada, na sua primeira audição na Comissão de Educação da Assembleia da República, em Dezembro. O novo currículo ainda não é conhecido, não se sabe quantas e quais as disciplinas que poderão vir a se afectadas/ suprimidas e que critérios presidirão a essa escolha.

Embora tenhamos procurado de várias formas obter mais informação sobre este assunto, todas as diligências se têm revelado infrutíferas. Neste momento tudo o que sabemos é através da comunicação social onde a governante argumentou que, com as alterações que se pretendem introduzir, os estudantes terão mais tempo para se dedicar a cada disciplina e, nesse sentido, haverá "menos dispersão". Salientou ainda,

a necessidade de serem estabelecidas metas de aprendizagem ano a ano, bem como de reanalisar a articulação curricular e a objectividade e clareza dos programas. Porém, concretamente a única coisa que o Ministério da Educação adianta, neste momento, é que foi pedida a realização de um estudo sobre a matéria. Será que alguém se esqueceu que o próximo ano lectivo é já daqui a uns dias.

Outros eventos de cariz geográfico: XXIV Encontro Nacional de Professores de Geografia “Geografia, Património e Turismo” Régua - Hotel Régua Douro - 7 a 9 de Abril de 2010 Mais informações na página da APROFGEO

XII Colóquio Ibérico de Geografia Universidade do Porto | de 6 a 9 de Outubro de 2010 Em Outubro de 2010 (dias 6 a 9), decorrerá o XII Colóquio Ibérico de Geografia, cuja organização foi delegada, pela APG e pela Asociación de Geógrafos Españoles (AGE), no Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. A calendarização do evento (inscrições, envio de resumos, etc.) será oportunamente comunicada aos potenciais interessados em www.apgeo.pt

Encontro Anual da Associação Americana de Geógrafos 14 a 18 de Abril de 2010 | Washington DC

Entre os dias 14 e 18 de Abril de 2010, terá lugar em Washington, no Marriot Wardam Parl Hotel, o Encontro Anual da Associação Americana de Geógrafos (AAG). Serão abordados temas relacionados com as investigações mais recentes no âmbito da Geografia, política, aplicações geográficas, sustentabilidade e GIScience. Para a submissão de resumos viste o sítio www.aag.org

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ESPECIAL ÁREA DE PROJECTO NO ENSINO SECUNDÁRIO

“A Reforma Curricular do ensino secundário, enquadrada pelo Decreto-Lei nº 74/2004, de 26 de Março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 24/2006, de 6 de Fevereiro, integra no desenho curricular dos cursos CCH e dos CT respectivamente, a Área de Projecto (AP) e o Projecto Tecnológico (PT). A Área de Projecto e o Projecto Tecnológico constituemse como um espaço de confluência e integração de saberes e competências adquiridas ao longo do curso, em torno do desenvolvimento de metodologias de estudo, investigação e trabalho de grupo”1 1 Ministério da Educação (2006), Orien-

tações Área de Projecto dos Cursos Científico-Humanísticos Projecto Tecnológico dos Cursos Tecnológicos 12º Ano

Contributo para a implementação da metodologia de projecto Foi só a partir do ano lectivo de 2006/2007 que a Área de Projecto passou a integrar o plano de estudos de todos os alunos do 12.º Ano, independentemente do Curso que escolheram. Considerando que, no trabalho de projecto, a actividade está centrado nos alunos, pois são eles que: escolhem os temas/problemas dos projectos; planificam, desenvolvem, investigam e constroem o produto final do seu projecto; contactam com o meio social através do trabalho de campo programado; gerem o tempo e a divisão das tarefas; apresentam o produto final a um público -alvo pré definido; é tarefa dos professores o acompanhar, coordenar e avaliar a concretização das tarefas dos projectos e a sua divulgação, isto é, gerir, orientar e avaliar o trabalho dos alunos. Cabe-lhes, como orientadores, analisar as possibilidades reais de concretização do projecto tendo em conta os recursos e o tempo disponíveis. Assumem face ao projecto uma atitude de crítica construtiva, identificando os aspectos fortes e os aspectos fracos para melhorar o projecto.

Cabe ao professor a difícil tarefa de orientar os alunos em todas as fases do trabalho de projecto.

O professor acompanha o desenrolar do trabalho dos grupos apoiando-os na ultrapassagem de dificuldades de desenvolvimento assim como na superação de crises, conflitos e bloqueios que surgem no decorrer das diferentes fases do trabalho que se desenrolam ao longo do ano lectivo: A- Selecção do tema/problema do projecto tendo em atenção: -relação com as opções vocacionais, profissionais e interesses dos alunos; -recursos disponíveis; -conduzir a um ou mais produto(s) concreto (s); -competências e saberes que o tema poderá proporcionar; C - Execução do projecto e realização do produto final que envolve: -recolha de dados (pesquisa bibliográfica, observação, elaboração e aplicação de inquéritos, etc); -tratamento dos dados -ajustes e reformulações; -análise da viabilidade das opções; -identificar obstáculos e promover a forma de os ultrapassar; -elaborar relatório(s);

B- Concepção e elaboração do projecto considerando: -definição clara do produto; -levantamento dos recursos materiais e humanos; -especificação dos objectivos (gerais e parcelares); -explicitação das fases e das tarefas a desenvolver; -calendarização e divisão das tarefas; -fundamentação técnica e científica das opções; D - Apresentação pública do produto final e do respectivo relatório -registos em suportes diversificados: produção escrita, vídeo, página Web, blog, exposições, folhetos informativos, cartazes, conferência/colóquio, objecto tridimensional, , campanha de solidariedade, etc; -o produto deve ser apresentado à turma, à comunidade escolar, à comunidade em geral; -avaliação do produto e da apresentação; -balanço final – relatório.

É pois fundamental que, logo no início do ano lectivo, os alunos aprendam a metodologia do trabalho de projecto, formem grupos de trabalho e equacionem a área/problema/tema que gostariam de trabalhar.

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Volume 1, Edição 4 O trabalho do grupo deverá ser iniciado identificando, também, os problemas parcelares especificando e definindo objectivos, gerais e específicos. Nesta primeira fase cabe ao grupo elaborar um plano de acção onde deve constar a: • definição de objectivos ; • identificação dos meios de resolução do problema (recursos) e das restrições/barreiras existentes; • definição das actividades e dos processos de trabalho;

A SUA NATUREZA NÃO

• divisão de tarefas;

DISCIPLINAR

• preparação do trabalho de campo (elaboração dos instrumentos de pesquisa, e/ou parcerias com outros intervenientes, instituições ou outros.);

MAIS EXIGENTE E DES-

• gestão do tempo – estabelecimento de uma calendarização para as diferentes actividades;

BALHO DO PROFESSOR,

Passa-se à fase da execução do projecto e realização do(s) produto(s) que podem assumir a forma de objecto ou de produção escrita ou de outra natureza. As pesquisas, a utilização de equipamentos e instrumentos necessários à recolha de informação, o contacto com parceiros exigem uma constante atenção/orientação do professor. É também nesta fase que os alunos deverão proceder à elaboração de um relatório do trabalho efectuado, dando atenção à identificação dos problemas que se forem colocando à execução do projecto e à apresentação de propostas de superação adequadas. Depois do trabalho concluído e do produto realizado proceder-se-á à apresentação pública do produto (aos seus pares, à comunidade educativa e/ou à comunidade em geral). Apesar de na avaliação estar subjacente a todo o trabalho de projecto a classificação final atribuída pelo professor deverá reflectir todo o esforço desenvolvido ao longo do processo e não somente o produto. É pois, como se pode constatar por esta breve exposição, uma área exigente quer para os alunos quer para o professor responsável. A sua natureza não disciplinar torna mais exigente e desconcertante o trabalho do professor, habituado a mover-se num campo de saberes que domina e no qual se sente seguro. Luísa Góis Coordenadora da Área de Projecto da Escola Secundária de Francisco Franco

Estudo nacional sobre a população imigrante estende-se à Madeira através da Associação Insular de Geografia Num claro reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por esta a associação o ACIDI, I.P. dirigiu um convite à AIG para participar num estudo de caracterização da população imigrante e identificação dos seus problemas e contributos para as dinâmicas de desenvolvimento dos municípios. Este estudo, que visa contribuir para a estratégia do ACIDI, I.P. de assegurar direitos e deveres aos nacionais de países terceiros, comparáveis aos dos cidadãos da União Europeia, será realizado a nível nacional, ficando a AIG responsável pela componente relativa à Região Autónoma da Madeira. Acreditamos poder ser uma mais valia para este estudo, pois enquanto entidade local, podemos desenvolver um trabalho mais atento às singularidades que caracterizam este fenómeno, à escala regional e local, contribuindo para um maior rigor das análises efectuadas. Página 5

TORNA

CONCERTANTE O TRAHABITUADO A MOVERSE NUM CAMPO DE SABERES QUE DOMINA E NO QUAL SE SENTE SEGURO.


Newsletter Conferência “Espaço Rural/ Espaço Urbano” na Escola Secundária Francisco Franco No dia 29 de Janeiro de 2010, pelas 10 horas, a Presidente da Direcção da Associação Insular de Geografia, Dr.ª Gilda Dantas, proferiu uma conferência na Escola Secundária de Francisco Franco, para os alunos do 11º ano desta Escola, que teve por tema “A Relação Espaço Rural/Espaço Urbano na RAM”. Nesta conferência foi analisada a evolução das relações entre o mundo rural e o mundo urbano, considerando o desenvolvimento dos novos meios de comunicação e de transporte. As complementaridades entre estes dois espaços vão, aos poucos, se alterando, em função do nível e qualidade de vida da população e da nova forma de ver e viver na sociedade. Verifica-se que à atracção pelo viver na cidade ou nos seus subúrbios, contrapõe-se a tendência para fugir ao stress diário, de procurar alternativas ao desgastante viver urbano. Uma das fugas possíveis é a opção pela compra de uma residência de uso secundário, onde se pode passar os fins-de-semana ou férias, em contacto com a natureza, com a família e amigos, fora do bulício e poluição das cidades, das preocupações do trabalho. De entre os impactes que as casas de uso secundário poderão ter, é de salientar a mistura de comportamentos rural/urbano - homogeneização de culturas – e a dinamização do comércio local o que poderá originar a criação de empregos. Como aspectos negativos, é de tomar em consideração a desordem urbanística e o consumo de grande quantidade de solo, considerando que a maior parte dos alojamentos de uso secundário são residências unifamiliares.

Breves: VISITMADEIRA - Vale mesmo a pena visitar Este mês não poderíamos deixar de salientar este inovador projecto que a Associação de Promoção da Madeira, em parceria com a empresa portuguesa 3D Cities, está a desenvolver no âmbito da promoção turística, denominado VisitMadeira. O www.visitmadeira.pt vai operar com uma nova tecnologia experiencial 3D mostrando, numa visão única e integral do Arquipélago da Madeira, a oferta turística da região. Através da utilização de imagens aéreas, imagens panorâmicas de 720º e mapas a três dimensões, a Madeira e o Porto Santo podem ser visitados virtualmente, através da internet, por qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo. Sem dúvida, um excelente exemplo, da informação geográfica ao serviço do desenvolvimento de actividade e de uma região.

Contactos AIG:

Parabéns!!!

Rua São João de Deus nº 40 9300-151 Câmara de Lobos

Queremos aproveitar este espaço para felicitar os sócios da AIG que cumpriram mais um aniversário durante o mês de Janeiro. Para os sócios: Maria Hiolanda Vieira; Susana

Tel: 291944791 Fax: 291944791 Correio electrónico: geral@aigmadeira.com

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Graça; Maria Fátima Ponte; Virgílio Pereira; Luís Lopes; Rosário Brazão Sousa e Odília Mendonça, a Direcção da AIG deseja as maiores felicidades.


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