2012/ 2013 I nst i t ut oPol i t écni codeSant ar ém Escol aSuper i ordeEducaçãodeSant ar ém 1º Ano-Ar t esPl ást i caseMul t i médi a
Hi st ór i adaAr t e Pr of essorJoãoMai aCar mo Fábi oFi l i peHenr i quesAnt unes 120232025
Índice
Introdução……………………………………………………………………………………...3 Capítulo 1 – Gouguin, O descendente de Incas.…….…………………………5
Capítulo 1.1 – De corrector da Bolsa a Artista Capítulo 1.2 – A Inspiração dos seus conteúdos Capítulo 1.3 – A trágica relação de Van Gogh e Gauguin
Capítulo 2 – O Pós-Impressionismo….………………...…………………………11
Capítulo 2.1 – A visão depois do sermão Capítulo 2.2 – O Cristo Amarelo
Notas Finais.……………………………………………………………………..…….…..15
Bibliografia….………………………….…………………………..…………………….…16
Anexo……….…………………………….…………………………..……………………….17
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Introdução Paul Gauguin começou a pintar nos seus tempos livres, mas rapidamente tornou-se sério sobre o seu hobby. Um de seus trabalhos foi aceite no "Salon of 1876", uma exposição de arte importante, em Paris. Gauguin encontrou-se com o artista Camille Pissarro, e o seu trabalho atraiu o interesse dos impressionistas. Os impressionistas eram um grupo de artistas revolucionários que desafiaram os métodos tradicionais e temas, e que tinha sido amplamente rejeitado pelo estabelecimento arte francesa. Gauguin foi convidado para mostrar na exposição o seu trabalho em 1879, e o seu trabalho apareceu entre as obras de Pissarro, Edgar Degas, Claude Monet e outros grandiosos nomes artísticos da época impressionista. Em 1883, Gauguin parou de trabalhar como corrector da bolsa para que ele pudesse dedicar-se totalmente à sua arte. Ele também separou-se da sua esposa e filhos, e acabou indo para a Bretanha, na França. Em 1888, Gauguin criou uma de suas pinturas mais famosas, " A visão depois do sermão ". O trabalho corajosamente colorido mostrou o conto bíblico de Jacó lutando com o anjo. No ano seguinte, Gauguin pintou "O Cristo Amarelo", um retrato marcante da crucificação de Jesus.
A visão depois do sermão Autor: Paul Gauguin ;Localização:National Gallery of Scotland, Edimburgo, Reino Unido Ano: 1888 ; Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 72cm x 91cm
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Introdução Gauguin foi um dos personagens mais coloridos do mundo da arte. Ele referiu-se a si mesmo como um selvagem, e alegou ter sangue Inca. Amante de álcool e orgias, Gauguin eventualmente contraído sífilis. Ele era amigo do artista Vincent van Gogh. Em 1888, Gauguin e Van Gogh passou várias semanas juntos em casa de Van Gogh em Arles, mas o seu tempo de convivência terminou depois de van Gogh tirar uma navalha e apontar a Gauguin durante uma discussão.
Van Gogh peignant des tournesols Autor: Paul Gauguin ; Localização: Museu Van Gogh, Amesterdão Ano: 1888 ; Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 73cm x 91cm
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Capítulo 1 - Gouguin, O descendente de Incas
O pintor Eugène-Henri-Paul Gauguin (1848 - 1903) exerceu enorme influência sobre a arte do século XX. Começou a pintar relativamente tarde, aos vinte e cinco anos de idade, dedicando-se desde então com afinco à nova actividade. Tendo sido coleccionador de arte, estudou bastante por conta própria e aprendeu muito com os principais nomes da pintura na época, Cézanne e Degas, entre eles (sua turbulenta relação com Van Gogh é diferente, uma vez que tencionava guiá-lo na pintura). Entretanto as suas obras terminam por negar o impressionismo dos seus mestres que “se dirigia à periferia do olho e não ao misterioso centro do pensamento“ e a transcender ao próprio simbolismo, escola com a qual mais se identifica. Morou durante alguns anos de sua infância no Peru, tudo indica com muito conforto e sem nenhuma espécie de dificuldades financeiras. Muitos críticos chegam a cogitar que sua pintura foi bastante influenciada por esses primeiros anos de vida, uma vez que o sentimento de recuperação de uma espécie de “paraíso perdido“, em contraste com sua vida turbulenta, é algo visível em seus quadros. De qualquer forma, acreditava ser descendente de incas e muitas de suas obras, buscando o resgate do primitivo, referem-se ao “índio selvagem“ que ele afirmava ser parte dele mesmo. Dues tahitianes a la platja Autor: Paul Gauguin ; Localização: Acadèmia d'Arts, Honolulu Ano: 1892 ; Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 90,8cm x 60,8cm
A Rua de Tahiti Autor: Paul Gauguin ;Localização:Toledo Museum Art Ano: 1891 ; Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 115,5cm x 88,5cm
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Gouguin acreditava que a pintura deveria ser feita de memória, que a arte era uma abstracção e que as figuras não deveriam ser representadas segundo a natureza. Entretanto não deveriam deixar de expressar qualidades e o universo daquilo a que se referem, “invocar belos pensamentos com a forma e a cor “. Compartilhava do pessimismo do filósofo Schopenhauer, da sua crença no poder da vontade e da sua admiração pelo budismo. Na Bretanha, França e no Taiti, alguns locais em que o pintor fixou residência após adulto (além da tumultuada França da época, que passava por intensa turbulência social), tiveram influências específicas em sua obra. “A visão depois do sermão“, quer expressar a fé das aldeãs bretãs que lhes possibilita, após um sermão, ter visões sobre o que lhes foi relatado. A ideia nasceu de um quadro do amigo Bernard “Mulheres bretãs na campanha“ (aldeões vestidos para o Perdão do Pont-Aven, dividindo a cena com mulheres vestidas com roupas da cidade). Suas alterações em relação ao quadro do amigo foram mudanças de cores (pinta de vermelho o verde do quadro de Bernard), a mudança da igreja de Pont-Aven para uma menos moderna da aldeia vizinha e a introdução de Jacó e o anjo de forma conflituante. Pinta o círculo de mulheres melhor do que o amigo e tenta, antes de mais nada, transcender o tema naturalista da obra que o inspira. Pode ser considerado o melhor trabalho do início de sua carreira.
Schopenhauer foi o filósofo que introduziu o budismo e o pensamento indiano na metafísica alemã. Ficou vulgarmente conhecido pelo seu pessimismo e entendia o budismo (e a essência da mensagem cristã, bem como o essencial da maior parte das culturas religiosas de todos os povos em todos os tempos) como uma confirmação dessa visão realista-pessimista.
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Capítulo 1.1 -
De corrector da Bolsa a Artista
Paul Gauguin nasceu em Paris, em 7 de junho de 1848. Quando tinha um ano de idade, seu pai, um jornalista político, embarcou com a família para o Peru, mas morreu na viagem. Entretanto, graças a pessoas ricas e conhecidas pela sua mãe em Lima, Gauguin passou os sete primeiros anos de sua vida naquele país, antes de voltar à França em 1855. Aos 17, Paul Gauguin entrou para a Marinha. Nos seus cinco anos no mar, elevou-se ao posto de segundo-tenente e visitou o Panamá e o Pacífico, os lugares tropicais que sempre acompanharam seus pensamentos. Em 1871, Gauguin regressou a Paris, onde um influente amigo da família conseguiu-lhe um trabalho como corrector de bolsa. Passou a década subsequente como um respeitável homem de negócios, casando-se com uma moça dinamarquesa, Mette Sophie Gad, com quem teve cinco filhos. No início da década de 1870, Gauguin tornou-se um entusiasmado pintor de domingo e em finais de 1876, já dominava suficientemente a pintura para que uma obra sua fosse aceite para a exposição. Entretanto, ele preferiu expor suas obras junto aos impressionistas, que ainda eram tomados como rebeldes. Trabalhando arduamente durante suas horas de folga, Gauguin adoptou a técnica impressionista de pintar paisagens no próprio local, utilizando pinceladas curtas de pura cor para capturar os efeitos atmosféricos. Como seus grandes contemporâneos Paul Gauguin em 1880 Cézanne e Van Gogh, considerava o Impressionismo um agente de liberdade, embora tenha acabado por dar origem a um estilo muito diferente. Gauguin, sem dúvida, queria abandonar o mundo dos negócios e tornar-se um pintor profissional. O que fica menos claro é se ele o teria feito se não fosse o colapso económico de 1882, a sua má sorte financeira concedeu-lhe a desculpa de que precisava para começar uma nova carreira, aos 35 anos como um artista a tempo inteiro.
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Capítulo 1.2 – A Inspiração dos seus conteúdos
Quando Gouguin tornou-se artista a tempo inteiro, foram então de dificuldades. Mette (a sua mulher) foi morar com sua família em Copenhague, onde Gauguin também permaneceu por um tempo. Paul desistiu do seu casamento para se dedicar totalmente á arte, os dois nunca mais voltaram a viver juntos. Em 1887, Gauguin fez sua primeira turnê artística nos trópicos, passando alguns meses no Panamá e na Martinica. Forçado de volta à França pela malária e pela pobreza, ele levou consigo telas vivas com cores novas e libertas de qualquer movimento artístico antecedente. Contudo, o progresso artístico de Gauguin foi ainda mais marcante durante as suas visitas à Bretanha nos derradeiros anos da década de 1880, mostrando-se, nessa época, ainda remota e estimulantemente primitivo. Ele começou a desenvolver o seu estilo peculiar, com as suas formas nitidamente delineadas e cores fortes. Seu estilo já estava definido em 1888, quando foi passear dois meses desastrosos em Arles em companhia de Vincent Van Gogh.
A pintura Café em Arles (1888) foi uma entre muitas que foram temas comuns para Paul Gauguin e Van Gogh. Não era raro eles escolherem um tema em comum e realizarem estudos diferenciados. Gauguin chegou a comentar que não gostou muito desse quadro. Dizia que ele possuía cores escuras demais e uma decoração que não o agradava.
Café de Nuit, Arles Autor: Paul Gauguin ;Localização: Museu Pushkin Ano: 1888 ; Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 73 cm x 92 cm
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Em 1891, Gauguin já se tinha estabelecido como um líder entre os artistas e os poetas de Paris. Porém, ainda extremamente pobre, ele tomou a surpreendente decisão de se fixar no longínquo Taiti. O mais celebrado de todos os seus quadros foi pintado nessa ilha, e as imagens de uma simplicidade primitiva tiveram um grande impacto sobre a imaginação ocidental. Embora Gauguin amasse as terras tropicais, a vida continuava dura, e em 1893 ele regressou a Paris, na esperança de que suas telas taitianas viessem a ser uma sensação e, por fim, trouxessem-lhe fama e segurança. Após dois anos de decepções, Gauguin voltou para o Taiti, já estava doente, e seu mal foi agravado por uma condição sifilítica nãodiagnosticada. Hospitalizado com muita frequência, engajava-se em trabalhos braçais e às vezes na política e no jornalismo local. Sua produção artística era irregular, ainda assim, neste período produziu alguns de seus melhores quadros. Em 1901, Gauguin retirou-se definitivamente da civilização que o intimidava, estabelecendo-se nas Ilhas Marquesas. Seu prazer nesse novo paraíso foi rapidamente estragado por sérios conflitos com as autoridades locais. Ele ainda estava recorrendo contra uma sentença de três meses por crime de difamação quando sua vida turbulenta foi definitivamente cortada por um ataque cardíaco, em 8 de Maio de 1903.
Paysage de Bretagne Autor: Paul Gauguin Localização: Museu d'Orsay, París Ano: 1894 ; Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 73cm x 92 cm
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Capítulo 1.3 – A trágica relação de Van Gogh e Gauguin
"Sou obrigado a voltar para Paris. Vincent e eu não podemos de modo algum continuar vivendo de lado a lado sem atritos, devido à incompatibilidade de nossos temperamentos e porque nós dois precisamos de tranquilidade para nosso trabalho. Ele é um homem de inteligência admirável que tenho em grande estima e deixo com pesar, mas, repito, é necessário que eu parta." O texto acima é de uma das cartas de Paul Gauguin em 1888 para Theo, irmão de Van Gogh que estava "patrocionado" a carreira do pintor, desde que ele fizesse companhia a Vincent na Casa Amarela (nomeada assim depois de um quadro feito por ele) localizada no sul da França, em Arles,a parceria não deu certo e motivos pra isso acontecer não faltaram. A única coisa que Gauguin e Van Gogh tinham em comum era o dom para pintar, no ano de 1888, quando começaram a trabalhar juntos, as divergências surgiram cedo. Enquanto Van Gogh preferia pintar em lugares abertos, Gauguin preferia os lugares fechados. Van Gogh dava acabamento a suas pinturas com verniz, Gauguin desprezava isso e detestava as tintas do companheiro. Um pintava pela razão e o outro pela emoção. Gauguin atacava as preferências de Van Gogh, ele por sua vez respondia com ataques de fúria e além dessas diferenças "profissionais", outras envolvendo a facilidade de Gauguin para arranjar namoradas e a saúde de ferro do pintor também incomodavam, sem contar que os quadros dele eram comprados enquanto os de Vincent não. Tudo isso, passou a frustrar Van Gogh que acreditava que com a chegada de um pintor para lhe fazer companhia e trabalhar, sua vida iria mudar pra melhor, ficaria mais feliz. Nada saiu como o planeado e voltou á solidão que sempre foi algo frequente em sua vida.
A Cadeira de Van Gogh com Cachimbo
Autor: Van Gogh Localização: National Gallery Ano: 1888 ; Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 93cm × 73cm
A cadeira de Gauguin Autor: Van Gogh Localização: Museu Van Gogh Ano: 1888 ; Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 90,5 cm × 72,5 cm
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Capítulo 2 – O Pós-Impressionismo
O Pós-impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade, chamam-se genericamente pós-impressionistas aos artistas que não mais representavam fielmente os preceitos originais do Impressionismo, ainda que não tenham afastado muito dele ou estejam agrupados formalmente em novos grupos. Teve a sua origem no impressionismo mas se insurge contra ele devido a sua superficialidade ilusionista da análise à realidade. Pós-impressionismo é o nome que se dá a diferentes estilos e tendências artísticas cuja origem encontra-se no Impressionismo, tanto como uma reacção contrária a ele como visando um desenvolvimento maior da escola. A maioria dos artistas considerados pós-impressionistas participou nas exibições impressionistas, mas acabaram por tomar outros rumos na realização de sua arte. A forma das pinturas, o tratamento das cores ou a linha podiam ser objectos de discordância com os impressionistas. O pós-impressionismo surgiu em oposição à máquina fotográfica, que surgiu no século XX tomando o lugar dos artistas, que, na tentativa de recuperar o espaço perdido para a máquina, começaram a desenvolver novas técnicas de pintura como o cubismo, o pontilhado entre outros.
“Natureza morta com Prato com Cerejas”, de Cézanne (1885-1887)
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Capítulo 2.1 – “A visão depois do sermão”
A visão depois do sermão Autor: Paul Gauguin ;Localização:National Gallery of Scotland, Edimburgo, Reino Unido Ano: 1888 ; Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 72cm x 91cm
As mulheres de Breton, usando as típicas toucas cerimoniais, acabam de ouvir um sermão do padre, baseado em um versículo do Gênesis, sobre a noite em que Jacó passou batalhando com um anjo misterioso. A composição, repleta de cores fortes apresenta o grande drama e se distingue da maior parte das obras da década de 1880, quando era esperada uma adesão ao naturalismo. Depois de diversas exposições o pintor decidiu se isolar e desenvolver um estilo próprio, dando início ao sintetismo, estilo de arte que tinha afinidades com o simbolismo e procurava a simplificação da forma, além da aplicação de cores vivas em objectos toscamente modelados. A cena da luta está na cabeça das pessoas que rezam depois do sermão, e uma árvore diagonalmente disposta separa os dois temas da obra. Os tons escuros das roupas das mulheres representam seu pertencimento ao mundo terreno, fazendo contraste com as cores vivas que se referem ao carácter espiritual da visão. 12
Mulheres de Joelhos: O contraste bem definido das figuras em preto e branco das mulheres de Breton contra o fundo vermelho simboliza a ruptura de Gauguin com o impressionismo.
A árvore e a vaca: Os mundos reais e imaginários dos personagens são separados pelo tronco da árvore disposto na diagonal. A aba do tronco, marcada por um contorno laranja, reflecte o esplendor da visão, enquanto a vaca representa a simplicidade da vida rural.
Jacó e o anjo: A escolha do azul para a túnica do anjo, do verde para a de Jacó e do amarelo para as asas do anjo é surreal e inusitada.
As três figuras no canto: Ao fazer figuras cortadas pela borda do quadro, rejeitar a perspectiva tradicional e abandonar qualquer fonte de luz, o artista fugiu das convenções. Isso fica claro com a distorção das toucas e a cabeça cortada do padre.
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Capítulo 2.2 – O Cristo Amarelo
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Capítulo
A
1.2 -
O Cristo Amarelo Autor: Paul Gauguin ;Localização: Albright-Knox Art Gallery Ano: 1889 ; Técnica: Óleo sobre tela Tamanho: 92.1 × 73 cm
Genialidade Anormal Esta obra (O Cristo Amarelo) é uma das mais famosas pinturas de Paul Gauguin. Nela, o artista retrata o Calvário de uma aldeia perto de Pont-Aven, rodeado de bretões curiosamente representados. A paisagem da Bretanha, sob o pincel de Gauguin torna-se mais colorida, o Cristo e a paisagem são amarelos e as copas das árvores avermelhadas. As cores se estendem planas e puras sobre a superfície quase decorativamente e seu uso arbitrário opõe-se a qualquer naturalismo
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Notas Finais Paul Gauguin desenvolveu as técnicas do "sintetismo" e "cloisonnisme" (alveolismo), estilos de representação simbólica da natureza onde são utilizadas formas simplificadas e grandes campos de cores vivas chapadas, que ele fechava com uma linha negra, e que mostravam uma forte influência das gravuras japonesas Os termos "cloisonnisme" (alveolismo) e Neo-tradicionalismo surgiram basicamente da obra de Gauguin, que fecha os arabescos fortemente apoiados em vastas superfícies unidas pelas cores fortes, puras e justapostas sem transição de tons. Sacrificar tudo a cor pura, exaltando a superfície, elevando a linha do horizonte, suprimindo a perspectiva. Gauguin costumava dizer ” ser preciso ir além da frisa de cavalos do Partenão”, e assim ia buscar estilos ás civilizações arcaicas, micénica, egípcia, cambogeana. Ele simplesmente se recusava a reproduzir o que era vigente na arte ocidental, naquele momento. As formas que ele pintava eram simples, as cores chapadas e não havia interesse na profundidade ou na perspectiva .Como pintor, personificava o desejo vigente da reviravolta do século procurando o regresso a ideia do romantismo e da vida primitiva. Na sua vida pessoal, tomou a atitude radical de ir morar no Tahiti, deixando para trás a sua família e carreira, esta já em fase de sucesso. No seu livro " Noa Noa" - o qual escreveu sobre sua nova vida neste país - expressa em sintética sentença o que significava para ele esta nova postura estética e paralelamente, de vida : " Eu escapei de tudo o que é artificial e convencional. Aqui, eu entrei no processo da verdade pura me tornando um individuo unificado com a natureza".
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Bibliografia Bibliografia Gauguin – Taschen - Ingo F. Walther Pós-Impressionismo –Editorial Presença -Belinda Thomson
Webgrafia: http://mestres.folha.com.br/pintores/10/curiosidades.html http://www.biography.com/people/paul-gauguin-9307741 http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Gauguin http://ca.wikipedia.org/wiki/Llista_de_quadres_de_Paul_Gauguin http://static.publico.pt/taschen/files/gauguin/quadroDaSemanaIframe.htm http://valiteratura.blogspot.pt/2011/04/paul-gauguin-posimpressionista.html http://arteehistoriaepci.blogspot.pt/2011_10_01_archive.html http://www.pitoresco.com.br/universal/gauguin/gauguin.htm http://www.algosobre.com.br/biografias/paul-gauguin.html http://educacao.uol.com.br/biografias/paul-gauguin.jhtm http://pfgaug.blogspot.com.br/ http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_4161.html
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Anexo
Realizei este website para divulgar e apresentar o meu trabalho ao mundo, o link do site ĂŠ o que se encontra abaixo.
www.newmove.wix.com/paulgauguineses
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