Jornal Verde Vila - Edição 01

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Revelações.

Dois grupos de Break Dance competem pela taça na grande final de um campeonato de Hip Hop. Descubra que acontecimento decisivo definirá a equipe vencedora. Acompanhe a fotonovela do mês na página 6.

Edição 01 –18 de maio a 17 de junho/2011 - Distribuição Gratuita

Garotos de talento

Que a juventude é a época da manifestação dos grandes talentos, ninguém discorda. A Vila Sahy está repleta de jovens com habilidades natas, que despertam a admiração de todos. Garotos que dançam, tocam instrumentos, desenham, surfam. Realizam com prazer e naturalidade coisas que muito marmanjo nem ousa tentar. Seis bons exemplos desse talento mostram suas habilidades para o Verde Vila. Os jovens Ana Paula, Carol, Jefferson, Flávio e os irmãos Mathier e Matheus contam quais são seus dons e como pretendem usá-los na construção de um futuro sadio e feliz. página 4.

Boa Pedida

Violência nas salas de aula

Para começar bem a coluna de culinária, Marciel Bezerra apresenta uma

sobremesa

tipicamente

tropical: uma mousse de abacate.

Meio Ambiente O Bullying é o ato de tratar um colega com violência, física ou psicológica, de forma deliberada e contínua. Isso quer dizer que xingamentos, empurrões e zombaria não são mais considerados brincadeira de

criança. Isso pode causar diversos traumas e deixar marcas que duram até a vida adulta. Leia mais na página 7 e descubra os apelidos maldosos que perturbavam os moradores da Vila Sahy nos tempos de escola.

O lixo espalhado pelas ruas da Vila Sahy é um problema que persegue a comunidade desde a época em que ainda era conhecida como Vila Baiana. A sujeira traz diversas doenças, além de deixar nossa vila feia e malcheirosa. No entanto, atitudes simples podem evitar os males causados pelo lixo. Descubra na página 3.

Descubra os benefícios dessa fruta popular e nossas dicas para preparar essa delícia. Confira na página 8.


Ed ito ria l

O Jornal Verde Vila nasceu em meio à correria do mês de maio. Mês que começamos construindo um fanzine experimental – em apenas 2 dias – para testar a sintonia do grupo. Nos dias restantes, as tarefas eram inúmeras para o pouco tempo: planejamos todo o jornal, seus temas e seções, bem como os conteúdos que recheariam a primeira edição; produzimos fotografias, textos, fotonovela e quadrinhos; editamos, revisamos, diagramamos e, enfim, publicamos. Ufa! A felicidade em ter nas mãos esse impresso é imensa. Com a primeira edição, temos a certeza de que os jovens da Vila Sahy construíram para si um meio essencial de comunicação e empoderamento, inédito na comunidade. Transformar o fluxo de produção das informações dá a qualquer coletivo a possibilidade de pensar a sua vivência e ter autonomia para decidir seu futuro. Os olhos de quem produz e de quem recebe o jornal ficam mais atentos, mais críticos, mais sagazes. Com o talento, o engajamento e a criatividade dos garotos da Vila, e aquela energia peculiar à juventude, com a cabeça fresca e as ideias pulsantes, temos a certeza de que as edições mensais do Verde Vila estarão repletas de conteúdos cativantes, com os maiores questionamentos, sonhos e esperanças da juventude, o que reflete os anseios de toda a comunidade. Valores essenciais desse veículo, bem como de todas as pessoas que participam da sua produção, são a ética, a responsabilidade e o compromisso com a verdade. Partilhamos o princípio que diz que, ao apontar qualquer problema, é essencial o comprometimento com a sua resolução. O grupo formado pela criação do jornal está sintonizado com essa premissa, e todos estão cientes de seu papel na proposição de soluções efetivas para as questões que permeiam a vida dos moradores e visitantes da Vila Sahy. Acreditamos que a juventude é a época da vida em que há ebulição de ideias e pensamentos questionadores, e é nessa fase que se manifestam as grandes mentes, os grandes líderes, os maiores nomes da história. É nessa época da vida que são formados os cidadãos do mundo que queremos ser. O Jornal Verde Vila é uma realização dos jovens integrantes do Instituto Verdescola, sob orientação técnica da ALAVANCA – Projetos e Comunicação e em parceria com a CAF.

Ex pe di en te

Esperamos que gostem da nossa primeira edição, preparada com muita inspiração e boas energias. Boa leitura!

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Fotografia – 1. Beatriz Silva, 2. Bruna Oliveira, 3. Carine de Jesus, 4. Débora Nascimento, 5. Jefferson dos Santos, 6. Joice de Jesus, 7. José Cláudio Nascimento, 8. Matheus Lima, 9. Raí Baltar, 10. Rosalvo Neto, 11. Sabrina Soares – Fotonovela - 12. Bruna Amparo, 13. Carolina Santos, 14. Edson Cleiton dos Santos, 15. Emerson Ribeiro – Jornalismo – 16. Allan da Silva, 17. Ana Paula de Jesus, 18. Daniel da Silva, 19. Flávia Santana, 20. Gabriel Fonseca, 21. Marciel Nascimento, 22. Thalia Nunes - Artes Gráficas – 23. Flávio Frankllin, 24. Mathier Lima - Orientadores Técnicos – 25. Jander F. Souza (Fotografia), 26. Marcel Zamarrenho (Fotonovela), 27. Zaíra Pires (Jornalismo), 28. Patrick de Andrade (Artes Gráficas) – Coordenação – 29. Adeli “Morena” Canário (Educadora), 30. Gisela Gerotto (Assessora de Projetos), 31. Luiz Flávio Lima (Gerente ALAVANCA), 32. Luciana Farias (Gerente Pedagógica Verdescola) - Jornalista Responsável - Andréia Pinheiro (mtb 28102)

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Por Thalia Nunes, Ana Paula de Jesus e Daniel da Silva Fotografias de Beatriz Silva, Carine de Jesus, Débora Nascimento e Joice de Jesus

o – ic hy M Sa do

“Lixo extraordinário”

Peq u e n a s atitudes que valem ouro. Para solucionarmos todos esses problemas, podemos utilizar os equipamentos disponíveis na Vila e a adoção de atitudes simples, como separação do lixo e depósito nos locais corretos, o que pode fazer toda a diferença.

Para as caçambas de lixo seco e para as lixeiras de papel, plástico, vidro e metal tudo deve estar sempre seco e limpo. Papeis sujos, restos de alimentos ou fezes de animais vão para a caçamba de lixo úmido ou a lixeira cinza, utilizada para resíduos orgânicos. As lixeiras são encontradas em todas as ruas e praças da Vila Sahy e as caçambas na entrada da comunidade.

M ex ase !

As ruas da Vila Sahy estão repletas os riscos de acidentes e choques de lixo. Mesmo com inúmeras lixeiras elétricos. e caçambas disponíveis, há muita sujeira depositada nas vias, inclusive Outro problema causado pelo ao lado dos coletores. excesso de lixo são as doenças. A sujeira nas ruas é foco de transmissão Os detritos acumulados causam de bactérias e vírus, como os do diversos problemas. Animais como cólera, da febre tifóide, hepatite e ratos, baratas, aranhas e escorpiões tétano. Os transmissores dessas se abrigam e reproduzem nas pilhas doenças costumam alojar-se no solo e restos de sujeira, aumentando o ou na superfície de objetos, tendo risco de ataques dessas espécies. A nos montes de lixo um ambiente chuva arrasta o lixo para os bueiros propício para sua proliferação. e bocas de lobo. Como a água fica Além do contato com esse lixo já sem escoamento, invade as casas, ser bastante perigoso, as enchentes destruindo móveis e objetos. Essas carregam sujeira e lama pelas ruas enchentes aumentam também e casas, facilitando o contato com os

Uma ação interessante é diminuir o lixo, antes mesmo de pensar na reciclagem. Reduzindo o uso de descartáveis, de papel e de sacolinhas de supermercado, por exemplo, o volume de lixo que produzimos será menor. Outra estratégia é preferir os frascos retornáveis de refrigerantes e cosméticos.

vírus, bactérias e com a urina do rato, transmissora de leptospirose. Doenças causadas por picadas de mosquito, como a Dengue e a Febre Amarela, também têm sua transmissão facilitada com o lixo, já que a água acumulada em objetos Essas simples mudanças no abandonados propicia a reprodução dia a dia garantem a limpeza da dos mosquitos portadores do parasita. nossa comunidade, a diminuição do lixo, nossa saúde e bem estar, a Além de todo esse risco, os manutenção do nosso patrimônio espaços da comunidade ficam feios e malcheirosos. Que estímulo os e a preservação do meio ambiente, moradores e visitantes da Vila têm garantindo que as próximas gerações de utilizar corretamente as lixeiras possam usufruir todos os recursos de coleta seletiva se há tantos restos que a natureza tão gentilmente nos oferece na Vila Sahy. fora do lugar?

“Bateremos o Guarani por 3X0”, diz Cleiton Por Flávia Santana, Ana Paula de Jesus e Gabriel Fonseca Fotografia de Beatriz Silva

Jogador do Barra do Sahy aposta na vitória nas semifinais do campeonato municipal Solidariedade e incentivo à nãoviolência marcam as temporadas.

seu campo. O morador da Vila do Sahy, Cleiton Santos Pereira Leite, 18 anos, é meia do time Barra do Sahy e falou rapidamente com os repórteres do Verde Vila, com suas apostas sobre o jogo. Otimista, afirmou que o Barra do Sahy bate com facilidade o Guarani, numa goleada de 3X0. O Boiçucanga seria o vencedor da outra chave.

No sábado, 28 de maio, acontecem os jogos da semifinal da Copa Sebastianense de futebol, temporada 2011. Às 19h, o time Sub 18 da Barra do Sahy enfrenta o Guarani no Estádio Municipal Para a partida final, Cleiton é mais Otoniel Santos. No mesmo horário, o Boiçucanga A enfrenta o Sato no conservador, mas ainda aposta na

sua vitória junto com os colegas, sob o comando do técnico Lúcio. “Acho que a final é Barra contra Boiçucanga e a gente ganha também, de 2X0 ou 2X1”, diz o jogador. Uma característica que marca o campeonato é a solidariedade e o incentivo à não-violência. A cada cartão recebido, as equipes devem doar uma caixa de leite à organização do campeonato. Ao final das rodadas, as equipes encaminham as arrecadações à prefeitura.

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Pe ga da N a Que a juventude é a época da manifestação dos grandes talentos, ninguém discorda. A Vila Sahy tem diversos exemplos de jovens com habilidades natas, que despertam a admiração de todos. Garotos que dançam, tocam instrumentos, desenham, surfam. Realizam com prazer e

Jovens Talentos da Vila Por Flávia Santana, Gabriel Fonseca e Daniel da Silva Fotografias de Sabrina Soares, Raí Baltar, Débora Nascimento, Carine de Jesus e Joice de Jesus

naturalidade coisas que marmanjo nem ousa tentar.

muito

Ana Paula de Jesus, de 12 anos, toca saxofone desde os 10, quando viu colegas tocando e se interessou. “Comecei quando ouvi um colega tocando, os anos foram passando e eu não quis mais parar”, afirma a garota. Além de saxofone, Ana está se iniciando nas aulas de bateria. Ao ouvir o som produzido quando toca, se diz muito emocionada. “Quero aprender muito ainda, e virar uma saxofonista de sucesso”, completa.

História parecida tem Carolina Santos, de 12 anos, que dança balé e hip hop desde 2009. “Aprendi a dançar com o Jefferson, meu professor, e fui aprendendo cada vez mais”. Entre as piruetas e os rodopios do balé e do hip h o p , Carol se diverte muito. “Nunca quero parar de dançar, isso é a minha vida”, sonha a pequena bailarina. Carlos Jefferson, 22 anos, professor das oficinas de Hip Hop do Instituto Verdescola, é inspiração para seus alunos, entre eles Carol. Desde 2000 tem se dedicado ao

aprendizado de dança de rua, balé contemporâneo, jazz, e break dance. “A dança é meu meio de me expressar, me aliviar, soltar meus bichos”, ressalta o dançarino. O professor encontra na vida sua inspiração. “Penso na dança em todos os momentos. Se estou estressado, ela me alivia, se estou triste, fico alegre, e se eu já estou alegre, demonstro dançando ou ensinando”, completa.


Amigos dos quadrinhos Os amigos Flávio Franklin, 11, e Mathier Lima, 13, compartilham uma habilidade. Eles adoram desenhar e criar personagens de histórias em quadrinhos. Com a tarefa de produzir os quadrinhos do jornal Verde Vila, os dois se divertem lendo e desenhando personagens da Turma da Mônica e Calvin e Haroldo. Flávio acredita que o desenho é a melhor forma de comunicação. “É como na idade da pedra, as pessoas não escreviam, mas usavam o desenho para se expressar”, diz o jovem desenhista. Seu processo de criação é simples: “eu olho pra folha em branco, imagino o desenho,

começo a rabiscar e o desenho sai”. Para o garoto, apenas olhar a paisagem, os lugares e observar as pessoas já traz inspiração. Mathier adora desenhos animados e os personagens Batman e Homem Aranha. O menino tem se empenhado em tentar melhorar seu traço ao desenhar esses personagens. “Eu desenho o Spiderman, faço e refaço, mas ainda confundo as linhas da roupa de aranha”, lamenta o garoto. Mathier, assim como Flávio, quer estudar para tornar-se cartunista profissional. Para conferir o trabalho dos garotos, veja a sessão de quadrinhos, na página 08.

Talento em família O garoto Matheus Lima, 15, Juquehy. “Eu surfo porque gosto da irmão de Mathier, também tem uma adrenalina que sinto quando estou aptidão. O garoto surfa desde 2005, em cima da prancha”, conta o garoto. esporte que aprendeu sozinho e Matheus treina todas as semanas, aperfeiçoou em uma escolinha. Em além de jogar futebol, estudar, 2007, alcançou o terceiro lugar em trabalhar e frequentar as oficinas de um campeonato juvenil na praia de fotografia no Instituto Verdescola.

Incentivo e investimento Esses seis garotos são apenas exemplos dos inúmeros talentos guardados nas ruas da Vila Sahy. Uma pequena incursão pelos grupinhos de amigos revela futuros músicos, cantores, escritores, jogadores de futebol, dançarinos, surfistas, desenhistas, fotógrafos, jornalistas.

Muito estudo, incentivo da família, da escola, dos amigos e da comunidade são essenciais para garantir que suas habilidades e aptidões sejam aproveitadas, garantindo uma nova geração de talentosos profissionais, além de cidadãos felizes e realizados.

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Re ve la çõ es

Roteiro por Bruna Amparo, Emerson Ribeiro, Edson Cleiton Santos Story Board por Mathier Lima, Flávio Franklin Produção de Carolina Santos Fotografias de Carine de Jesus, Bruna Oliveira, Rosalvo Neto


Chamar a garota gordinha de “gorda, baleia, saco de areia” é praticar bullying. Rir do orelhudo, do nerd, da magrela das pernas compridas, do tímido, do gay, apontar a “negrinha do cabelo duro”

também é. Oprimir o outro por uma por danos morais. característica diferente, por mais que seja “por brincadeira”, machuca, Quem passa por amedronta, é bullying. essa violência sempre leva consequências para a Xingar o “dente-de-lata” ou o “quatro- vida, como baixa autoestima e olhos” pode ser caro, além de não ser vergonha de alguma particularidade. nada legal.No Brasil,o código penal prevê Alguns têm dificuldade de sanções e punições aos colegas violentos. relacionamento e até os que pensam Dependendo da gravidade, o infrator ou cometem suicídio. Quem zoa nem passa por medidas socioeducativas e os sempre se lembra, mas a vítima pais pagam indenizações e sofrem processos sempre leva memórias ruins.

rio Sé

com violência um colega, transformando-o em alvo. Violência física ou psicológica, humilhação e intimidação, sem dar ao outro a chance de se defender.

la Fa

Desde o caso da escola de Realengo, quando um ex-aluno de uma escola carioca atirou e matou 12 crianças e se suicidou em seguida, estamos todos falando de bullying. No mês de abril desse ano, o atirador escreveu uma carta falando, entre outras coisas, que sofria violência na escola. No documento ele afirma ser esse o motivo do massacre. Bullying é quando tratam

Que apelidos maldosos você teve no tempo de escola? Por Flávia Santana, Ana Paula de Jesus, Daniel da Silva, Gabriel Fonseca e Alan da Silva Fotografias de Sabrina Soares, Raí Baltar, Rosalvo Neto, Bruna Oliveira e Matheus Lima “‘Bob Esponja’, porque meu cabelo é cacheado e cheio de volume. Quando eu era mais nova, minha mãe cortou curtinho, ele ficou todo pra cima e parecendo uma esponja.” Gedean Lima, 20, doméstica

“‘Baleia’, porque eu era gordo.” Thiago Pereira, 15, estudante

“‘Vaquinha’, ‘fofinha’, ‘gordinha’, porque eu sempre fui cheinha.” Adriana Pires, 28, cozinheira

“‘Macho e fêmea’, ‘muleque’, ‘maria-homem’. Gostava de subir em árvores e fazer ‘coisas de menino’.” Alessandra Jesus, 35, doméstica

“‘Santinha’, porque sempre fui muito tímida.” Julieta Celestino, 39, auxiliar de produção

“Me davam apelidos porque eu sou gordinha, mas não gosto de falar quais são, tenho vergonha” Lidiane Souza, 24, doméstica

“Quando eu tinha 7 anos, estudava junto com crianças mais velhas. Elas se juntavam e gritavam ‘Lindinalva UUUUUUUH’, e eu chorava...” Lindinalva Santana, 31, caseira

“Eu tinha um problema de saúde e as crianças me chamavam de ‘cabeça podre’.” Valdemir Cruz, 34, professor de capoeira “‘Cara de pandeiro’, porque meu rosto é largo, minha cara é larga” Luciene Maria, 22, ajudante geral

“‘Melita’, nome de coador de café, um trocadilho com meu nome e ‘peituda’, porque eu sempre tive muito peito.” Lenita Isabel, 29, auxiliar administrativo

“Tive vários. Os principais são ‘pau de virar tripa’, porque eu era muito magra e ‘dumbo’, por causa da orelha.” Adeli Canário, 49, professora

“Me chamavam de ‘japonesa’. Minha mãe não sabia pentear meu cabelo, então, ela fazia maria-chiquinha e amarrava apertado e deixava meu rosto e meus olhos muito puxados. As crianças me trancavam dentro do banheiro por isso. O outro apelido era ‘pesão’ porque com nove anos eu já calçava 40. Ainda me chamavam de ‘pescoço de girafa’, porque sempre fui muito alta. Mas nada mexeu muito comigo, não.” Rosilene Jesus, 38, comerciante

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Pe di da

Ingredientes

Bo a

1 abacate médio 1 lata de leite condensado 1 caixinha de creme de leite 1 gelatina sabor limão Para começar bem a nossa coluna diversas regiões do país. Aqui na Vila 100 ml de água fervente (para de culinária, apresentaremos uma Sahy temos muitos abacateiros desse receita tipicamente tropical: uma tipo – só onde eu moro existem duas dissolver a gelatina) mousse de abacate. dessas árvores – que fornecem uma O abacate é originário do México grande quantidade de frutos todos e de diversas regiões da América os anos. do Sul e é amplamente consumido Bom, tá na hora de parar de falar pelos brasileiros. A fruta é rica em e começarmos a nossa receita, pois ácidos graxos monoinsaturados, vocês já devem estar com água na gorduras saudáveis que aumentam o bom colesterol (HDL) e diminuem boca. Os ingredientes são muito simples e fáceis de encontrar em o colesterol ruim (LDL). O tipo mais comum nessa época qualquer mercado ou armazém do ano é o abacate da variedade do bairro. O custo médio de nossa

a sua dica verde de culinária. Por Marciel Nascimento

Modo de Preparo Bata o abacate, o leite condensado e o creme de leite no liquidificador. Acrescente a gelatina dissolvida. Bata por 5 minutos, aproximadamente. Leve a geladeira e sirva gelado. Tempo Total de Preparo - 120 minutos

D iv irt ase !

quintal, que pode ser encontrado receita é de R$ 9,00, com rendimento entre os meses de maio e julho, em de até seis porções.

Sudoku

Caça-Palavras

A palavra Sudoku significa “número sozinho” em japonês, o que mostra concisamente o objetivo do jogo. Trata-se de um jogo de raciocínio e lógica. Apesar de ser bastante simples, é divertido e viciante. Basta completar cada linha, coluna e quadrado 3x3 com números de 1 a 9. Não há nenhum tipo de matemática envolvida. Jogos de raciocínio, como o Sudoku, ajudam a melhorar a memória e o QI. Cada jogo dura de 10 a 40 minutos, dependendo do nível de dificuldade e da experiência do jogador. Por Flávio Frankllin e Mathier Lima

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