Rua das Mercês, 8 9000-420 – Funchal Telef (+351291)214970 Fax (+351291)223002
Email: ceha@madeira-edu.pt alberto.vieira@madeira-edu.pt http://www.madeira-edu.pt/ceha/
(sd), Quadras,
COMO REFERENCIAR ESTE TEXTO: (sd), Quadras, Funchal, CEHA-Biblioteca Digital, disponível edu.pt/Portals/31/CEHA/bdigital/literatura/-quadras.pdf, data da visita: / /
em:
http://www.madeira-
RECOMENDAÇÕES O utilizador pode usar os livros digitais aqui apresentados como fonte das suas próprias obras, usando a norma de referência acima apresentada, assumindo as responsabilidades inerentes ao rigoroso respeito pelas normas do Direito de Autor. O utilizador obriga-se, ainda, a cumprir escrupulosamente a legislação aplicável, nomeadamente, em matéria de criminalidade informática, de direitos de propriedade intelectual e de direitos de propriedade industrial, sendo exclusivamente responsável pela infracção aos comandos aplicáveis.
Coilio soubcstc aprc.nc 11.10 qtic diz 11111 t;il ;IIIC~OI-: - Q L I ~ , (-111 certos 1;iiicc.s d'ai~ioiI.: 11 iiic.utir;i uni tlc\\.c~i.? ,
. .
Quantas hor;is felizcs c tranc~uillr~i De certo ha-rle passrrr em tua ft-cntc. O qiic possa viver ctchrnarnente Assomado ao balcão d'essris pupillas !
Odeio-te e acredito Que ao mesmo tei~ipot e acloro, Pois maldigo, se te fito, E, se não te vejo, choro.
As graças eram tres - não ha duvida algumaíioje -3 certo porém; qualquer que o diga mente ; As graças eram tres, só tres antigamente; Depois que esta nasceu, existe apenas uina.
Não tenho que te pagar, hretn me ficas, a dever; Se eu te ensinei a querer, Tu me ensinaste a oIvidar.
Perguntas, que é atnor i - E: um desejo, Em parte tcrrtnal, e em parte santo: -O que não sei cIizer, quando te canto, O (1uc sinto sóriic~itese te vejo.
,\ltnd;i
crnt~;~lc ;L colifi;i~l~;k I)CLISinc d n r i a fc perdida. Jlctii liaja o (lu' itiventou cstn cspcs;int;;i : que a morte c! o coinc(;o t-i'outra vida!
I)t.
~ L I C 111c
rluc
TCtn pacicncin, coração ; Que é iilellior. p<.lo cliic vt-jo. I)cscj;ir a. posscbssrici, Que possuir serri cicscjo.
Lri~isa~;-~nc tanto pCcni., íJuc. c.lic.grliici :i pt~rc-c.l )<.r, Quc iriiiito iiic (Icircninar ( J L I C ~ ~ It;itito 111t' faz sofirc~r.
()iiaticfo tninh;i eras oiitr'ora. Só no tci~anior eu cri ; Mas em nada creio agora, Desde que não creio crn ti.
Dizem os homens, ao vêr os teus encantos, estreIla : -Ntzsc~r,sómentc pr'a vel-a, Depois d c v&!-a, t~lor.t.cz*!. .
.
Traduc@io dc Luiz da Silva.
IIARION DE C A ~ ~ P O A ~ ~ O R *
O Imi-r~i~iiil!ovogava ligcit-o pilo i-io trnnil~iilloc scrciio, que reflectia, i i : ~ sua traiisp,zrcrici;i cr)~stnlIiii:i,o nzu! do firiiinmeiito, t-splcndi<lo,n';i(jiit'll~i tarde de veráo, ciii que o sol z siiiiiin :io loiige, esbatciido-se elii iiii.i;ts tiiit;ii clc sangiie c fogo. Sentados :i pOpp:i, G:ict:iiio c Ijcatiice, ns tiiãus ti-uc;dns ii'uin contacto apnison:ido e q~iciitc,iiiu<ios,da inudvz do cstasis, dcisnvaiii-sc icvar, coino ii'uiii bcrqo fl~ictiinrite,pelo l)arquinlio, vog;irido ligeiro no i-io tranquillo e sereno, q u e reflectia, ii;i sua trniisparcncia cr~~<t:klli~i:i, o :izul do iirm:uncnto, esplrndi(lo, n'nque1l;i tnnle <]c ~i~rão.
..
Das innrgens vrrdejaiites r floridas vinlin o ciciar cln ~iinngciiiondulada
pela brisa e o ol6r boin
c simplrs da k)nlsniiiina; Ciactnno e Hentriw, as in;<os
trocadas n'um contacto apaixonado e quente, tnudos, da mudez do extrrsis, con. templavain-sr, eiiil~evccidos,tio cticntito d'nqi~ell;it;irtlc d e verzo, em que o sol se sumia, ao longe, eslxití-titlo-se c ~ i imeias tintas dc sangue e fogo, e das mar. gens verdejniites e floridas viiilin o cici;ir da r;itii:igctn ondiilrida pela brisa e o olor bom e sirnples da bnlsniniiia.
..
Ao longc, n'iitiin volt:i clo rio, entrc rnnssi(;os (1~: vcrtliii:i, rippai-ccia o lineamento ndiisto tio c:istc.lio CIO\ 12orc~lli,\.c.llin hji-t:ilc.z:i c.;ii.i.chg:id:t <Ic tradições e lendas, ondc Gactniio nascera, cinco I~istrosnritc's, chiiti-c> os afagos da mãe carinhosa e 1)on c. os ollini-cs sc.vc.1-os de tres g c r a ~ õ e sde íloges, conservadas na sala riobre, ern rnoldurrrs iniponcntes. Gaetano e Heati-ice, contemplando-se, cmhcvecidos, no encanto d'aqiiella tarde de verão, em que o sol ac+ára de sumir-se, deixavam-se levar, corno ri'utn berço fluctuantc, novos Moysés do amor, pelo barquinho, que vogava ligeiro no rio tranquillo e sereno, approxitnando-se mais e mais do castello dos f;ortclli, cL1jo lineamento adusto apparecia, nlítm, por entre tnrissiços de twdiir:i.
..
As trevas começavam n a1nstr;ir-se sol>rc. o rio. c das margens verdejantes e floridas vinha o c i c i ; ~dn ramagem, ondulntin pcla brisa, o olbr bom c siinples da balsamina, o fulgir interinittente dos pyri1;inipos e o som agreste do concerto nocturno de u n a orchestra d c ralos; n natureza convidava CIO amor, e Gaetano e Reatrice, deixando-se levar, como n'u111 berço fluctua~xtr, pelo barquinho, que vogava ligeiro no rio tranquillo e sereno, uniram os labios n'urn longo beijo, nota suavissima intercalada na rnelodia dos campos. As trevas coriieçavam a alastrar-se sobre o rio. .
.
Era um comboio de noivos a carga feliz do barquinho, que vogava li. gei1.0 n o rio trniicpillo e sercno; a viagem tocrira o tevmirrtls, e, n'um pequeno porto talhado pela natureza, Gaetnno e Neatrice deseinbarcarain lkpidos. Pof cntre massiços de verdura, viam-se illuiniiiadas em festa as jcmellas ogivaes do lidusto castello dos Borelli, vellin fortaleza curregada de tradiçaes e de lendas* Poucos passos aiidados, Bcatrice, apoiada no braço cte Gaetano, transpunha pela pi-itncira vcz o ainplo portal d'aquelln casa solarenga, onde tres gemç6e8 de doges de olhar çevero eram conservadas na sala nobre, em molduras im poiientes. Era uln cotnboio de noivos a carga feliz do barquinho, que aportára ali, n'acluelln noite de verxo, em que a ramagem ciciava ondulada pela brisa, a balsan.iina impregnava o ar do seu 0161- bom e sitnples, os pyrilampos ft~lgicrrn ínterrnitteiltes, uma orchestra de ralos acordava os echos campcsinos, e a tiircza inteira convidava ao amor.
..
OS OLHOS DE FULVIA Das que por voto e por sagrado officio Giinrdavarn castidade e o fogo santo Era Fulvin dc sringuc o mais patricio.
Olhos profunclos, o cabe110 um ~nanto. Dentes eburneos, hoinbros d'alabastro, As pornas tumidas, - um vivo encanto !
Cada um dos seus olhos era um astro;
E essa Vestal, na Persia, houvera sido Unia deusa entre os Guebrús de Zuronstro.
Que perfeito e ineflascl o esculpido Das suas mãos tão Iiriaes, tão brancas, Como as da deusa aivissima cte GuicIo:
A ousada curva astral das suas aricas Fazia sê&, -sêde que estancava Seu labió, e tu, Sciencia, nunca estaricas !
-
Mas ~ ~ : i dsea compara :i espi-ttb+,50 l)sn\.n. Profunda, penctrrii-itc, :igutl;i c. fsin, 1)o (3C'U fillgĂŞllt~(31113~(]lita 1;1~('111;1\';1.
Ciicia
ui~i(10s
topazios,
( ~ L I C ' 1iizi;i
ilicc, cntr:it.:i, c-oino iiiri glllllcb. Ein l~lctiocoi.:xqĂ o (I(. t1iic.iii ;i \ i , i .
Na
sita
d:irtlej:indo c~strnnlioiiitnc.. tcrri\~cist B S C ~ S ( > I I ( Como oi, ollios o1~~ii111ic.o~ ( 1 uiii K~iiii(..
Sciis ollios,
Dotriiti;ivriin,
,,)
ta1ic.z :issirn tem ollios, - I * c ~ i ~!i i s Quando, dcius:i entre. o s tlriisc.~,os inovcstc., Reliiiidos servos triis. coiiti-n os Ilellenos. Eraiii
Filtrado esse feiino o t linr celc~stt* Pelas isis cOr d'oiro f~ilvo,l~clio. Jorrava os tons rnortncs clo Sol n o oeste, Quando o igneo se csbrite n o ;imarcllo.
Nocivo ao i*staclv c1ii Egrc'ja é o systcinn do indiffereiitismo pleno, o qual foi nbert;ii~it~iite conclc~iiii;i(lopor Christo. qoíx decretou a independencin, mas de fi,rr~ia:ilg-iiriin 3 iridiffi'rt'li(;;t, r3iitru as tfu;~$socieclades. A missZo cliie ri religião desciiipc.nIla na. coiisecu~ãodo fim do Estado é irnportantissirna, c. n sua influeiicia, principalmerite ri'este ponto, poderosa. Facil é de ver, que, ao Estnclo, que tem na religião sancção c apoio, compete favorecer o ~1e~senvolviml.rito tl'aquclla que mais e melhor auxiliar o seu fim. E qual das religiões fornec-r ao Estado rnaior nuiiiero de garantias, inaior somma de bencficios! Qual a que sobre o Estado escrce innis bencficn influencia i É o que vninos dizer, expeiiclciiclo o s~~sterna que abraçamos, fimndos no principio de que ri Egreja c o Estatlo se devetn prestar mutuo auxilio.
Antes porbin digainos, eir 1,rcvcs palni,i-as. n rnz;io p«r(liict n;Lo f.ill:íinos lia táo proc1am:icla forinula dc h l o n t n l ~ ~ i i i l~ ~ rAt Egi-cjlz /i;ltpc tio r s t f i l l u liZ~YC,)-~rc'ser~an(lo-n~ )s para ,zprc*sc.iitnl-:iagora. Xão tcin este principio titulos qcic o possam Irizc~-arvoi-;ir c111 I);ist>de uin novo system;i ; nao lhe conferiinos taes foros, pois qiie, cl~iaiito;i ii(is, é c * l l c a iiinn modiíicaçáo mal entendida e inril interprc-.t:idn por muitos. Vcjatnos os frictos : Etn 1861, o conde de Cavour declara, nas. sessoi-s de 21 de inarço e 9 cie abril, que ;i Italin recebe, preconisa. re~conlircee susttbiit;i o principio de Montale tnbert. Volvem dois annos, e , ein 1863, 6 o proprio Ríontaleilibcrt, clutbrn,n'utn notavel discurso, protesta contra n applicaqso, qutl ao ncu spstrina SGra dada, declara cpc o liaviarn viciado, proclnnia, que desvjn e quer a s 1iL)erdntic.s rla Egreja fundadas nas 1ibrrtl;idc.s publicas e nffinnn. por iiltiino, (111~vi' o seu principio realisado na 13elgicn. Na I3clgira, pois, via hhntaleiirl~ertposta etri pratica n sua Sortniila. E: cpal u systciiia adoptrido na Helgica i -- O rln inrlepei~dc~ncin c0111 reciprocas relaqões :i~nigavcis;o systema cia coordenaçao, ncluellc cluc pclrfilharnas e (que acicptos mais sinceros e convictos conta. Ein cousri nlgitina, pois, diffcrc, seguiido o proprio testctnunlio d o auctor, o principio de Montalctribert do principio da coortienaçao. Traduz-se n o scguinte a tão afamada formltla : A l2bevdade da Eg~ghsó rr'uttz povo Ibre pode existir; n Egj*+ J<>s r r ~ I i ~ r eq~lclndoe ~ i s t i rn l?herd.de i20 Estm'b.
Allis soluc;a~itlo,ctfflicti~.;t. \'endo-scl tão infcliz, I'c.ris:t (.i11 I Iciis c ) . corri Ii 1 IL.;L. 5~11110117C 111\'0(,<1 C' ~)C'ITIC:IL.
c.~lt;l~ll~lll;t f n fiigit-, E:mcluniito as forçiis q~ic.tin1i;i Lh'o podcriun pcrmittir. I'oz-sLa;1.
Correr,
i1 Siigii- serliprc,
Ctiliipri;i, por
csta
sortt..
:I t-onc1ic;ão promcttic1:i iiquClle quc, ein vez c1;i t~ioi-i(.. I)oiri Ihe fizera da vida;
E
ns feras, olhantlo ;iclitt.Jla
Formosura setn rival, L)eixavain passar a bclia, Sem lhe fazer nrnh~itnmal.
;'i noitc dcsccndo viriha. . . ()ue noitct escura, Senhor ! E a pobre IJranca, sósinha, E transida de pavor,
Ajoelha, exhaustn, ofkgantc. Eis, subito, descortina, Distantcx, muito distante, Ulna casa pequenina.
..
~~~~~~r~ II,LUS?'RAI)A Un alina a Ileus eiitao envia
I-:, ciri iiltiirio clsforc;~,~iriindo 'Todas as forc;;is que. tvtii, (-orrc, corrch,c 1;i \.nt. ilido Caininliriiido scniprc alĂŠm
... . ..
I )ca escarpado C. :ilto iiior-itc 1)cscc. inal firme, n collina, I< chega, afinal, clefrontc. I)a vivc.nd:r peq~iciiiiiii.
255
bal t達c
quistli.einos os agra<lccimeiitos dos lcitorcs c lionrniiios c ;il>riili;iiit:iiiios as p a ginas da nossa pub1ic;ic;ào : todas as inrliffcrcnças, que actiian-i c01)1-~ a mnioi-in cln socic~clndeportugilcr.n, é ;i iiiditti-rciiqn religiosa n iiiais iniport;iiit<~.por qiirb clri iiiaior lição c. lnaiç pi-o{~iridori:sinnincnto. 'I'ejainos ;i..;cnlisas. Li~oiigc.n~~;iin-.i(. espiritos pouco ntilatlos, quc a refoiina, no sc.ciiltj xvr, 1120 cncoiiti-asst. prosr.1~-tosem I'ortLignl c quc o riiido iiiipctiioso, < I L I ~ nss~ist;~\-n os cciitsos tlo cntlio1icisrr)o curopcu, 1150 nchnssc- ccho n'cste ~nndcstc,i-incào do occideiitc. (/AInquisiçáo, a Conip:~nliincle Jesiis, n oi-dcrn dos cloininic;iiios, todas ,zs outras oivlcns religiosas, irmandades, confiarias e o clero sccular contribuiratri, certamente, parri afastar a lucta rcligiosn, f;izentlo prcsç,-io \~iolt.nta sobre 0 s ccrt.1~-osdas gcraçucs cluc passaram. l'odaviri, seriaii-i fi-ustrritlos os seus intentos, c tlcbalclc teriam senicndo, sem qiic a collicitn coi-i-c~spoi:tlcsseaos seiis esforc;os c fadigas, sc o tori-:?o tiatal 11ão fosse- ul~c~rrimo, o clima apropsiaclo e a raça jrí a-,pnrciliatln para este asscdio d e conscicncins. <(Areuni50 de todas estas circun-istanc-iasdei1 ri cgrejli Iiisitnnn umas apparcncias de mrtnsiclão c dc tsnnqui1lid:idc mystica, qiie só n espaços era despertada p e ! ~crepitar das fogueiras c10 Santo Officio, ontfe se estoi-cinrn o s infelizes, coiidcmnados por judaizarcin, ou alguns ;illucinaclos, qiie se i-cputavam em doce praticri com Bclzeb~ith. Eiii uma irinra~illia paz tloi tu~i-iulos. Mas, apesar do carncter de criiel intolcrancin, cliie predoininavn 110 conjcincto d a s leis civis e cn:ionicas, cotneçava n del->uxai--seiima indifi-erenqn p r o f ~ ~ n d a , uii, antes, urna certa iiicred~ilidade,110s poucos homens, qiic n liqr?o dos livros e o contacto com estratigeiros trnziain arredados dos tcri-orcs, qiic 03 carcerei; c?n Iiiquisição inf~iiidiarn. ?.4s qiieixas, quc rcboain, pelos gribinctes dn governnção pul,lica, contra :ilgtin~asdeinasias cln iinprensa e contra os clninores dn opinião, iiinas vezes insoffi-idx,outi-ns desvairndn, deviam scr o i-emoi-so pungciitc dos nossos Iior~lcnsde Eçtnclo, porque, 1130 só, com uinn insensata irnprevidencin, ril~andonain as ltons praticas de govc:rno. tnas crisii;nin, cscmplificai-itlo, o desprezo pcfn lei e o esqiicciniei-ito das tnnis rudiinentnres noq0es c10 decoro e da dignidade politicn. Os t.xcinplos, que partein do poder, i-asgnin profiindos sulcos e m orgrtiiist~osrutles e pouco cultos e nada 1i;il)ituados n ni.guri-iei;tos espcciosos, c a tergivei-saç(Scsde uma tecliosn li~~pozrisia politicri. O sopliisma e a simul:ição permanentes, preconisados, c o i ~ ~meios o kabeis dC govci-nas, são elenientos funestos e dissolventes, que, em periodos inais ou menos liliiit:idos, provocntii seinpre represalias terriveis, e preparam expiações trcrncnd,is. A ficqão. impcrnndo eiii tuclo, clcsclc n interpretação dos artigos das lcis, oiide estao estntuidns as libcrclades publicas, até á manutenção das garantias do direito; o
engano c uma transp;lrente zornlriarin, polluindo todos 0s actos pilblicos, desde a protcci-co desenfi-ca~la,(]ue Se occulta, I~ypocritameiit~, dctrnz de uln simulacro dc colicursos, até iis rccompciisas rnunificcntes, ~ 0 1 1 , que s<. isoriia inepcia, tocio este coiijur1cto de torpissirnas causas origilin a f;ils,i o r i c i l ~ n < ;de ~o urna sociedncie, em plena deconiposic;%o inorn]. ((Al'~l1t:l1nos,taml~c'm,COlnO CnliSa cln iiirliff~renq~ pi>litirn, n\.idrz corri qiie rnliitos procurani co1locnc;ócs rendosas c. riicl-<-ês lionoi-ific;ls.Para esta pra social, que vae miiinn(10 n. socicílacle port~igiirzn,o rc>tnc(liosci poderia vir do poclCr. e infelizinente c' do poder que partc~iias triit;iti\-;is <Ic suborno, e 6 elle qiietu abriu dc par em par as portas a esta csrlloln de corsiipç,ío e <lc c ~ n i s m o .N'iim pniz, s ~ m indiistrias vnliosns, nciii uin coiii~ricsci~~ olitIleilto,r, por isso, sem um campo vasto para variadas riptidces, i. fricil c.st,i colht.ita de conscie~icias,e é dc sol~rno cxeinplo, para contaii~iiinrtniiitos cspiritos finios e iiiipncirptes, e nrrefecrr etigenlios, que nZo resisteiii ;is cotriiiioilidndes e gosos d a nossa cplictnera civilisaçáo. I<m todos os pnizcs c.clucados com robllstez, na cschola d a 1il)erdade e do progrcsso, ser fiinccionnrio piiL>lico C qiinsi urn dcscloiro e uma dcinonstração de pobreza de actividncle c t.~iel*giaintellectual. I<1n França, em Inglaterra, na Allèmrinlin, erri Italirt, na I3c.lgicii e nas duas Americns, andam os primeiros nomes, c d'estcs os mais corispiciios, cnt r e g ~ i ~ri semprezas particulares de todos os gcncros, e driritlo provas incc.ssnntes dos seus arduos estudos e cia sua elevada capncidaclc. 1;tn I'ortugnl, sonha-se com um cargo p~iblico,c o ideal mais pci.fcito d'csta ~ncl:iticliolica nllucinação é um lognr de conselheiro no Tribunal de Cotitns oii i10 Suprc~ino Tribunal Aclininistrativo. A mediocridncle dos idcnes da a rntkdidn da facilidade das corrupções. A prcguiqa indigena accoinmodri-se n'estes fofos leitos (10 orçamento, recitando a plirnse do poeta latino: «Deus nobis h x c otia fecit. » ((0auctor do livro -A S o c i e k d e de Be1pdi1~,exprime-se, por esta fGrma, ácerca tlc Histnarck: ~ ~ 1 1 6q~i'ori s rnkprise coinp1t:tement l'hiimnriitk, ori Ia doniine; cnr alors ori sait ai1 juste cc qu'on peut nttcndre ou esigi.r de Ia ciil~idite de cellli-ci, de l'envie de celui-là, de la hnsscsse de 1'1111, (?e 1'114.pocrisie de l'nutre. Le prince cst cytiique en même temps que sccptique; clès qu'il s'imaginr qlllllne conscic~iiccrst indécise, i1 essaITede l'aclictes, ct neuf fois sur dix Ia chosc lui rélissit,-cnr les hotnrncs sont liclics, ct sc clonnent toujolirs a celui de qci'ils cspèrent queiqiie chosc.> diriam nielhor, n'este confronto de duas s ( ~ i c «Tacito ou Sallustio dades pervertidas até 6 medulla espinhal. cAs llcresias de I,llthero e de Calvino ~ e p r c ~ e n t n ~ a nlllctn, l c Ilicta gigmtes. Protestavam 0s dissidentes - mas, para protcstnr, 6 ~)r<.ciio cri'r, 6 neccssario ter fé n'oiitra doutrina, 6 forqoso coinlxiter por ~113,c, para es-
tas pelejas da razáo hurnana, carece-se de ccrebro p~iracoiicc.1~ . i -cl'urna . vastissima instrucção para argumentar e d'urna grande somlnn d'c.iic.~-~i;l c de coragein para arrostar com os odios e pcrsegiiiç6es dos ;i(Ivci-~;ii-io~ c sorfrer o desterro c o rnartyrio, na defesa cl'unia ideia. hI:is, corno os c-c~i-c.1,i.os t-stavarn atroplli;idos e a erudição era nullri, s6 as cl1aiiitii;is (10 S;itito Of5c-io, oii d o inferno, podiam dar clarõcs a espiritos dcl)c.i\ oii e1ik.1-irius.I,'ci(jiiise originou um gr:indc innl (le cjiic iião cogitarani, nem prt.vir:iiii ; i > clt,.;i-ti-os;is çonseq U C l ~ ~ ios 3 s milagreiros igiinros. r\"i>st;~ iiict-cia c«iist;intct, ~i'(.st;ii-i,gucii.a irrcmedia\rcl, não se analysaviiin as 1msc.s dc ncnliumn religiiío, li20 ,cb f;izi:t n synthesc das crcnças dos outros povos, c, pclri pai-alj~sincc~rc~l)r:il, iio (pie dizia respeito a estas vastissiinns qucstr5cs, trocava-sc n rc.ligião pc.l;i -ii~jc~rstiq2o, o fervor da crença pclo frinatismo, e o culto piedoso c. cbtliíic-;iiitc. p~.lnpratica liturgica e syinl)olica, que sti iallava lios sentidos, n;i siia f(')i-in;itn ;it ci.i:il, e dei (Ir. totlrts as apxava o espirito ~ncrgulliado na peior e r-ia mais clissol~~c~iitc. prehensóes : a apprchcnsão rla propria iiinnidnde. Era o niliili~,iiiorc~ligioso. «Quando a França, cjue forri dos reis christianissitnoi;, ;i0 c-1;iiiio d o s raios d'aquelle Sinai, oiidc se proc1:imarain os direitos do lioin'in, :li-i-chiii~~c;ou a 'uva á cdrte de Roina, qucl~rnntlocom as tracliqócs d a pntiia dc. i;. 1,iriz t. cic Bossuet, n naç5o port~igu~zn sentiu-se siirprehcndidn c clc.sliini1)r;i(l;i. S;LO seguira, nem aconipnnhára as rliffercntcs phases da evolii~àorc.ligios:i ; (Icsc-onliccia e ignorava absolutamente a historia exacta de todas a5 tr;i~~sfi,l-tli;~qóc~s, porque as crenças iam passando; não siispeitava sequer que fossc. clihcuti\-c1 tudo quanto a Egrqia tnrinda crer - dogmas e mysterios srnin pnrn elln as palavras sagradas, que suspctidiam, no ccrebro, todos os raciocinio.; ; sul)itatnente, sem prepriracao prévia, nem solugão de continuidade, a luctn sc.ligiosa surgelhe, não em exame de dogmas, não em vacillaç6ès soL)rc pontos clc doutrina, ncio em qiiestões de ceriinonia ou de ritual, mas face a fricc., poriclo-lhe e m duvida a ciivindcic-le de Cliristo, e chegando até no estrcino CIOS delir-ios, a t é prestar culto, em França, á deusa da Razâo, ornada com o I~arrctephr-3.gio da liberdade. Por isso mesmo que o salto foi iinmenso, por isso mcctno o desmoronatneilto foi enorme. Itltclligencias adormecidas, cerc.l)ros anctniros c profiindamente pertiirbados nâo distinguiram hypothcses, não meditrirnin 110 valor d e certas crenças, nem na pequenez do homein, ainda quando é ut11 erudito ou itm sabio, para decidir absolutamente da existci-icia do I'ocler Supremo, que rege l-iarmoniosamente o universo. A depressão moral, qiic Gra tào freneticamente proclamada, como testemunho vivo da mais esple~iclorosafé, d e u os seus funestos resultados. Este cretinismo secular assignalou a sua inconsciente i~idepcndencia pcla increti~~lidade, pelo materialismo, finaltnente, pela mais profunda indifferença religiosa. «Negada absolutamente a revelação em materia de crenças, por classes
a quem nao sobeja a illustração c o estudo scientifico, para se ampararem nas iuctas dolorosns da existencia e para enfrearem appetites e desejos ardentes, que levam, por vezes, á vereda do crime - que ha a fazer? K Vcjniiios : «Qiint>.;cluerque sejam os desvairainentos e as allucinações, que se manifestem, ri't>btc pcriodo dc trnnsiç30, as leis sociologicas são necessarins e íataes, 1130 obcclecem a aconteciinentos inesperados, nem se clesviani, na sua acc;ão, pelos cnpriclios da liiitnrinidride. A C V O ~ U Ç Z O religiosa ha-de cotitinuar na sua innrchci, scin sobresaltos nem lacunas, ti.ansforinando apenas os cletnentos em cluc se apoia a crença, sem quebrar o elo que a prende ás heranças semitica e aryniin. Toclavia, n'esta phase de descrença e de lucta, carecemos de uin ideal, que illuininc os indifferentes, porque sem vinculo moral nao ha possibilidr~de cle esistcncia para qualquer povo, nem para qualquer collectividade liurnana. « A esclioln evolucionista considera o progresso no que contribue para a felicidade do homem e no que tende a augmental-a directameiite c indirectamente a Savorecel-a. mas o que faz á felicidade do homeni, observa um evolucionista, e, cm sentido abstracto, a aptidão para satisfazer as suas necessidad e s d e qualquer natureza, quer dizer a liberdade -a liberdade, regulada e limit a d a pela eg~inldade,sua correlativa necessaria, por isso que o lioinern vive no estado social. » Por uma fbrma mais generica, diremos, a adaptação completa d o homem á vida social. <Ter por si mesmo a faculdade de fazer o que deve ser feito, é ser organicamente moral. . . A perfeição consiste na posse de hculdades exactamente apropriadas a satisfazer estas condições ; e a lei moral é a formula da linha que temos a seguir para as poder satisfazer.> É uma expressão conhecida das leis naturaes, que toda a manifestação da actividade é acompanhada d'uin certo prazer. Este prazer diminue, desapparece, e transforma-se em sofkitnento, na proporção das resistencias interiores ou exteriores, q u e a actividade encontra. Pela mesma ordem de ideias somos levados a aifirmar, que todos os espiritos educados sentem necessariamente uma grande satisfação em sc sentir collocados a par de outros seres superiores, na proporção e m que se approximam do seu proprio ideal, se identificam, por assim dizer, c o m elle, ao passo que esta satisfação corresponde a um grande soflrimento Intellect~ial,quando se vêem abatidos da sua categoria, do logar que occupavain, e vão caliir rio livel dos entes, que Ihes são a todos os respeitos inferiores, Ora, para que a sensibilidade, produzida por estes factos, tenha uma certa intensidade, é necessario que o espirito esteja educado, por isso que a susceptibilidade da. consciencia vae augrnentando, á mcdida que ella se desenvolve, e a vivacidade do remorso dá a grandeza da nossa elevação moral. E evidente, que o remorso, com todos os seus escrupuios dolorosos, as suas tortu-
ras interiores c as suas expro1)ações intimas, póde fcrir os scrcs, náo na razão inversa, mas na razão directa do seu aperici6onniciito. O reinosso, pois, e d'urna grande utilidade na vida inoral, porqcie, se cxprinic :i conscicncia q u e tivcmos d'um erro que praticámos, mostra. triinl~ciii,cluc nlcniiçámos a n o ç ã o d'esse erro, d'essa imperfeição, c, para fiigiriiios no soffriiiicnto pr!tigcnte, q u e o rcinorso nos causa, cvitnreinos a rcpctiqão d'cssc facto, que coiitraria por alguma f0rmn as leis sociaes que nos regem. ~Cornprclicndidas as leis da evol~içZo, (Iue acornpnnhain mnravilhosnmente o progresso e descnvolviinento dc todos os seres, o liomcin, poildo as suas aptidões ao serviço d'csta grandiosa conccpqão, c ~ i ihnrinonia coni o seu ideal - que s t pódc ser a affirma~ãodo bcllo e do justo - satisfaz plenamente as necessidades do scu organismo e náo sc afasta dos scus clevcres moraes, aferidos pelos dictxnes da propria conscicncia. c Quniido n m u d a n ~ a que se opéra i riossa vista estiver concluida, » cscrevc Speiiccr, <<quaiido todo o homein utiir no seu coraçrlo, a um amor entranliaclo pela libèrdatlc, vivos sentitncntos de syinpathia pelos seus seinclliantcs, toclo-. os estorvos legacs ou violencias particulares, que a individualidatle ainda encontra, hão-de desapparecer; ninguem seri tolliido rio seu desenvolviincnto, porqcic, iiianteiido o s seus proprios direitos, lia-de respeitar cada uin os direitos dos outros.>: «Este respeito pelos direitos dos outros affirrna-se d a nossa parte pelo ciitnprirncilto de deveres e csta consideração pelos oiitros traduz-sc eín considerrição por nós mcsinos e pela nossa digniclade de homem. H a rcciprocidade de serviços, e, consequeiltetnente, reciprocidade de interesses e dc sentimentos. &Cornodiz utn distiiicto escriptor : ((0hoineiii tein necessidade de se sentir grandc, de ter por iiistantes conscieiicia d a sul~limidadeda sua vontade. B É pela I~ictaque elle adquire a coiiscieiicia d'este seiitiinento: lucta contra si e contra as suas paixões, ou contra os obstaculos ii~aterines e intellectunes que o ccrcam. Quando triumplia, applaudc-o a sua prspria coiisciericin, e acha a recompensa no apcrkiçonineilto do seu ol-gniiisrno c na licrriiign d c novas acções reflesrls, que traiisrnittirá ás gerac;óes que lhe s~~cceclc~rcin. «E este é o maior de todos os prctnios. i l s i-ecompcnsns sociaes, conferidas em fórii-ia de privilegio, vão dcstipparccendo ii't.stc: i~ivelamciitod a Iluinanidadc. As rccoinpensris cla estima publica e dn pop~i1riricl:idetcntlem a siibrnergir-se t;iinl)cni, n'este tnar procclloso <Ia <It~inc)crnci;i. Os feticlies das populaqóes sclvagcns c os hei-ocs das civilisaqões einl~ryonariasr ã o seiido bpcados dos scus pedestacs de gi-ailito. Rcstatn OS 1iotneiis da SCICI~C~;L-S;^LO esses os iinicos giiias c os fachos de lciz das inodemas gt.sag.õcs. Toclns as nossas atteriç6es cstgo voitaclas para as ideias abstractas da scieiicin e para as suas luminosas applicaçóes, assim como todos os nossos desvelos e carinlios expan-
dem-se em soccorrer e levantar os iilklizes, que, por vicios hereditarios de organismo, ou por desvios de ignorancia, o u por enfcrinidade cerebral, tecrn a herança d a iniserin c. da dt?sconsideração publicri. «Sejainos intolerantes comnosco no cumpritnento rigoroso dos nossos deveres, tenlininos o osgullio de que coiicosrenios, quanto ein nossas forças c a b e para os dcstinos cjuc estão reservados ao Iioirirtii e qiic coopernnios, nos limites estreitos clas nossas faculcfadès, para o clcsenvolvimento e harinonia d'este dcslurnbrante e subliirie pocrnn, cliic sç clinnin o Universo. «Tenliatnos a tolerancia do arrios para coin os que sofietn, qualqiier q u e seja a causa e a origem da sua inferioridade. Aspirar a felicidade é o idciil d c todos o s entes -infelizes d'aquelles qcic não póclcin ou ngo s:ibc.in satisfazer essas aspirações. E:-giicl-os e cslo:-ç:il-os é aiiidri nssitn ausiliar o pensailicnto 2 da creac;Ao. «Levetnos, pois: ri indulgencia a ~ éonde o permit5r a scgiirança social ; empreguemos todos os meios para lcvar a luz aos ccrcbros adormecidos e narcotizados ; não poiipeinos esforcos para clesenvolvcr o sentimerko nos organismos atropliiados-e d'utna sociedade anetnica, que Iiicta cotn o pesadelo devido ri herança secular de erros e de falsas noções, façamos utii povo de. homens livres, ciosos do seu verdadeiro prestiino c da sua propria dignidade. «Façamos com que a caridade não seja apenas o tllc~itso,.onde vem receber applausos utna frilsri piedade, ou utn nrcliloso i n t c r e s ~politico. ~ « N ã o busquemos clistincç:lo de superioridade, ou de inferioridade, nos entes a qti\-in acudimos-qualquer que seja a sua gradunção, ou o scu descnvolvimento, na vida physica e intellcctual, temos o dever de os soccorrer e de os , guiar. « ~ ~ o c u r e m um1 o s rerdadi, q u e nós, 1ioinc:is d- todas a: crcnqas, de todas a s doiitrinns e de todo; os cultos possritnos acceitar, c seja ella. o pacto da nossa alliança. «Es:a Lrerdnde, pensa Spencei-, ácerca da qcial todos os 110mens estão tacitamente de accordo, desde o fetichista até ao critico mais frio nas c r e n p s humanas, deve ser a que ntjs bciscatnos. Se a religião e a sciencia pódcin reconciliar-se, é sobre este facto, o mais profu:ido, o inais i-:isto c o mais ce:tn drx todo3: que o poder sup:emo dc que o u:iivcrso é :i manifestação para iiój-5 cotnpletaincnte itnpenrtravc1.x Accordes n'cstci ideia, proliindarnentc religiosa, prcateinos todos ein coinmiiii~no Incogiioscivcl o culto, q u c mais pódc ir em 1iar1noiii;icoin as leis d ; ~ evol~iç20,e fnqaiiios coin qiie n c;iridade, etn tudo c para com todos, na cspniisibilidacli. d'cstc iio~-~illissirno scntiinento, seja O p;-itnciro testein:1nh3 d a n0s.a regciicrn~ãopolitic:~c socinl. 9
M toda a Hespanha, antes do cstal)c~lccimentodas u i i i ~ ~ r s i ~ l ~ hai7ia ~ t l e s ,livrarias pul~licasnas s6s catlicdracls, c n;is colIcgi:id~isirinis ii1sigilt.s. Os mestre-escolas tinlinm A scin conta 11qcic.llcs dcpositos l~il>iiogi-:i~)liicos, c criiin encarregados, coin outros cccfesiasticos do~itos,dc cnsinnr as pChso:is q u e se dedicnv:iin ás Iettras e h cgrcja. AtC ao reiríado de I). Diniz, inuitos ecclcssinsticos cst~icl;ii~i, proiessam e cxercitntn a medicina. Tninhem nos mosteiros se ènsinava a graiiiinatic:~, n logicn, a pl-iilosophin, a theologia. Ko anno de 1082, estabeleceu O bispo L>. Pntci-no, cm Coi~nl~i-a, um collegio, oii seliiinario, destinado a tloutrinar riioços clc bons costumes, nas lettras sagradas, e a os 11al)ilitar para rccèbcrein o grau dc prcsl)ytero, no intuito d e prover de concgos a sua cathedral. Desde a fiindação tlo mosteiro de Santa Cruz de Coiinl)ra, depois d o anno de I I 30, houve n'aquella casa estuclos rcgul:~rc~s, e doiitos inestres d e gran~rnatica,pliilosophia, e theologiil. Cedo coineqou no incsmo mosteiro a cxcellente pratica d e irem alguns conegos estudar crn França as sciencias, que, por aquelles tempos, erarn cultivadas. No anno cte 12G9, effectua-se, no ~iiosteiroda congregação d e Santa Maria de Alcobaça, a abertura d e estudos publicos de gratninatica, logica e theologia. No anno de 1286, D. Dorriingos Yardo, bispo de Evora e d e Lisboa, e cllanccller-mór d'el-rei D. Lliniz, funda o collcgio, ou se~ninario,d a invocação dos Santos Paulo, Eloy e Clemetite, na íi-egciczia de S. Har oineu, em Lisboa, para dez cnpellães, vinte inerceeiros e seis escoiares de grego, theologia e canones. A fuildaçrio roi propriai~~r~nte a de um asyln d c pobrcs, com a denomiiiaçáo de I-Iospital de S. Piiulo; nias o fiindndor dedicou o altar mar da egrcja d e S. I3artholomc~ia S. I'nulo. com I 2 cnpellács s;icerdotes; outro a Santo Eloy, coin 14 merceeiros pol~i-es,e o terceiro altar a S. CleiIít.nte, coin seis cstudaiites pobres, quatro (20s quaes estudnriain grammatica e pliilosopliia; u m thcologia; c outro canoiies. ( 1 )
&,
( 1 ) Veja (:lriciildos [itternt-;os do prelado d e Bcjrr. . I 7 9 1 . ~ q 30.. - I\'leu~orindo conteco cJrc. i'l litt. grega em P01-tuga1.. . por fr. Fortunaco de S. Boaventura.-Historia c~cc1csinstia-rJcl. eg)-cij.~de Lisboa. . por D. Rodrigo da (:unha, 1613,
.
hTn scgiindn inctadc do scculo srii, esta17ainjcí ein psatidc rcputnçno os e s t l i d ~tlicoiofiicos. ~ 110s ~oiivciitos(10s rc>ligicsoscic S. I )oiiiingos c de S. 1:rnncisco. Ainda depois da fitndaqáo clri Ci~i~.c~i-si~lntic~ dt. I,isl)on, contiiiúri n t1ic.ologia ri sei- ei-isinncln,110s clnusti-os dos tloriiiiiicniios c. tlos fi-aiiciscnnos;c. s t i fio p-incipio d o ~ c i i i l ox\., nppiirecc (lociiiiiciito ( I c s ç ciisinnr :icliicll:i sciciicia na ~iiivcssidr~clc. O ílocuiiiento d'oiitií>isto sc iiifct.~> i. iiiiin cnrtn il'cl-rci I). Jo.;io I, datada do 25 clc oiitiiL)ro da cra <li. 14;s (nririo (li. i.rru)). 1ist:i <-;irt;i t1i:;pciisn do pag:mento d e frcfiios ate ti-c>slcntcs ;i(% Icis, nti. ti-cs dcxcrc~tacs, dc gi-nininatica até quatro, clc logica ;itk d o i , iIc pli)~sicn(nic~i1iciii:i)i i ~ i i .<Ictlicologin iiin, dc rnusica uni. ( 2 ) Os cstutlos cluc lioiive cri1 I'oi-tiignl n t t ;to nririo dc 1290 ti;Ti> tiiilinrn ri importnncili e cai-actcr dc rsfirrios :r]-trrs, neiri ;i foi-inn clc. Uiiivcrsid;ttlc. Essas fciçõcs c iinturcza sóincntc as tc.111o cst;iI~clccit~ic~rtc~ crcndo c.ni l.isL,oa no aiino dc 1290. ( 3 ) Josfi SIT.VES*I.KE I<II:I:IR~).
POSITIVISMO
a
i - UE poucos adeptos conta o systemn positivista é bem clnrameiitc confessado por Suartt Mil1 :
4
c
E
(Iphraser
de Stiiart hlill nos seriiinos para expcnclcr o qiic i a c
ler-se :
Mais amplamente falla o conscllieiro José Silvestre Itibeiro d'cste collegio ou seminario, no capitulo especial: ~ E . ~ t u d oí :s í ~ O . ~I - ~ ~ EXIeI Z l i g i ~ ~ nin\erto . ~ ~ , 11.1 5o.i v;ilio\i\sima Historin dos cstabelecit~zerttosscieittificos, litierarios e nriisticos dc> Z'ot.tt1g~71,tios s~rccessivosI-einndos da n~onm-cliin. (2) iVoticins (:h)-o,iologjcns da Ct?iversid.ide de Coitlibrt?. Pelo beneficiado Francisco Lei150 Ferreira, n.O 558. ( 3 ) 0 erii<litonca<lemic~ e nohso rehpcitiivel niiiiso, cnli~.elbciso Jo\G Silrc\tre R i beiro, crp6e e apseci;~,;iluz do seu e ~ s l a ~ - e c i d i s ~c\pirito. i~uo n q u e :1 ""13 rc11i;idoi . ~ l i ~ , nos dominios da illstruccào e do ensino, n;i sua ~ I C I I I I I I I C I I ~ : I ~obra : Hi.slol.i;r d ~ os/obei leciníeiztos scieillificos, littci;?rios e art isi icos dc P n ~ - ! i i g ~ [ .
« A unica cousa que ternos a ct>n~itlcrariio cjciiptos C o c1uc este n o s póde cnsitnnr; c, sc, cn1 alguns pontos, iiienoç escl:irc~ciili>s c h iiiostin do que hoje soinos, píicle isso pas.i;ir d(~sapcrcc.l)itlontC c1icg;tr o inoii;c.iito cin q u e os erros possam prod~izirclualquei innl. i/
Stunrt ililill, conícssanclo cjue o sj7~tctnnclc Lotntc' c. eii-;itlo de crros, opina por occultnl-os, até o tiioriicnto ctii cliic. t.ssc'..; vsros ps~ic1iiz;irrio s seus fntries rcsultndos. O an~icxiiiipopvlnr : - niztes que o uznd cresctr, c-ol-ir-se-lhen c n b ~ ç n , tem aqui perfeita :ipplicnc;2o. Esperar que surj:~nas conwrliicncias cl'iitn cesto iiLitlic.rcs clc frictos erroneos, para então os rctn~diarc fazer ver ;1 iiicotivçriit~iiciac f;ilhitlade cl'clles, 6, quanto a n6s, systctna ahsurclo c ~~erniciosissii~io. I)c.pois c10 ~nnlfeito, tornam-se itripotcntes rcrnedios, qiic, corno prcvctitivos, pocliairi scbr cfficazes. Stuart Mil1 coritinún, clizctido, que, sc~guiicloCutnte, p a d c ~ i isc~sunnir-seos principias cia pliilosopliia positiva no scguiiitc : CONHELEJIOS SEXAO r > H E N o m y o s c' O conh~'cilii~t~tc) ílue cl'elles teinos é rclativo e não ;il~soluto.X ã o conliecc~inosri. csscnci:i, i i : ~ i r i o ir-iodo real de proclucgão dc nenhuni facto: conh~ccmosapenas as rclnc;ócs d c s u c c e s s ã o ou de siniil1innc;a dos factos uns com os outros.>
E é tal systeínri p~oclatnndode prugrcsso e clc c i ~ i l i s a ~ r!i o Sabe-se o que sc v$ apenas! As nobi!issimas aspiraç6es clrt alrnri humana, buscriiido ~lcsccrrarmais e mais os véos, que lhe cobrem o alvo, são pcrfeitznieiite rcstr.ict:is ao mundo material c visivel, são compIcta~iic~~tc sulijugadlris pela tnllo de furo, q u e este systcmri insiistcntnvel e nl~surclofaz pesar sobre ellas. Sáo repassadas dc verdade as espressõcs ctc Turlcs: Poder-se-ha dizvi-, por acaso, que o lioinein, o ser tnais perfeito, viesse ao inundo iinic;irnentc pai-a s~ihincttcr:i atinlj-sc um sal cliialq~icr,para contar todas as vertcl~rasd'rirri 1nnmniifc.1-o,ou os estntnes d'utna tior igiiorndn, 11'~irna palavra, para clesccr sí, ás infir1iri.s ininucias da crenção? Tcnhainos, por Ilcuç, ~niiisç l c ~ n d nidéa da i~r~portatici;i c cln grat-ideza c10 dcstii~otlo lioi~ietii. A unica sciencia ve;.dndei:-ninriite digna do hoincm e o proprio homem. O resto considere-se muito cin1)oi-a nohrc p:~ssatcinpo c: iiiitia mais; PL-oqde, a lelrar qualqiicr iiiuito longe :L cultura das outras sciviiciíis, clesprovido de precau<;õcs e cuidado, póde tentar-se uin dia e prostrar-se etn adoração,
perante a ol~radas proprias mãos, e2quecendo cornpletarnente o Creador, na anal yse ou classificaç30 dos seres creados. hInis longe, porem, ainda iremos, e, se nos perguntnrein a nossa opiniáo, diretnos, que considerainos a scieiicia um sanctunrio ein qiie s6 dcviain poder penetrar aqucllcs que, possuindo uinn verdadeira religiáo c tendo utn coraçáo puro, potlcsse~nobrigar o cspirito a revoltar-sc contra a teiidcncia íalsa e viciosa, que lhe impriine o estudo scientifico, quatitlo nzo csclnrccido por luz sobrenatural. O positivisrno é a expressão e revclngão d'um costuine nehsto. Habituados ri coi~sultarinossó e ui~icatnenteleis, por assim clizermos, grosseiras c rneclirinicas, facilmente esquecemos, que estas exprcssain e symbolisatn apenas leis superiores, que, embora occultas, trnnspareccin, irradiando luz viva e sciiitillante, porque não ha, nem póde haver causa, propriamente dita, na ordem pliysica. Cega alliiciiingão a do hoinein, que, cheio d e ardor, corre ap6s rlescobertas v%, de que q~insinuiica retira utilidade, que se cornpare 5 das verdades iinponentes e ctcrnas, que ao hoinem dizem respeito! Não se pense, cointudo, por isto, que é nosso fito cril~~iniiiar as sciericiris e acc~isal-asdo estrniiho al~usoetn que os sc~iscu1to:es iricorrein. Reconhecemo;, com orgulho, que aqiielles. que tnais 1oiic)e levaram o ~mprehetidimentod e descobertas dc todos os griieros, foi-n~iicin geral lioinens i-eligiosos e tementes a Deus. Quc espectaculo tristissirno, po:éin, no; dão hoje os si~ccisso:cl; d'estes homens ! Yarcce, que do coração, envenenado pela irnpicdadc das doutrinas que apoiatn e prorlamain, se lhes evolatn fiinestos e lugubres vapores, que lhes ol~scurecema intelligencia ! É qiic todos, ou q~iasitodos, passaram, sorrindo, pelas verdades superiores, que mister era scconhcccr previamente.
Factos pois;-só factos-e nada mais. Este reconhccim:nto, base d e uin systcma, seria iilipio, sc não fosse simplesinente irrisorio. Claro está, que os homens, que assignam :i sciciicin os liiiiites do seii cspirito; não querem reconhecer, que haja uin horisorite além do qiic a1)rnçam;muito siinilhaiites, n'estc ponto, ás crcanças, que iinaginain que o c60 acaba, no ponto ein que parece tocar a terra. E, muito orgulhosos, proclamatn então os snbios, que não conhecein se-
dos não phenomenos, desconhecendo a essencin, o modo real dc procl~~cção factos, táo sóinente sabedores das relações de s u c c e s ' ; ~ou ~ de siinilhança dos factos uns c0111 os outros. Mas, d'este rnodo, e seguii~cloa risca cstcs preceitos, 115o scrao os positivist;is, que possam affirinar a infallibiliclade do systcin;~~ L I C ' nl~raçatn. A hum:ii~idade,que, scguildo os positivistns, passou por trcs cstndos, hade passar por 4.O, 5." e mnis estados, successirainento, segiinclo as relações de similhnnça e successiio, c o positivisino ha-de ser substituiclo, e n rnaior parte dos seus principios negados e por fim destruidos. Involuntariame~itese remernora a zlynovntrcirt snbin de Prtschnd. O atheisino materialista é a fatal conclus~odo systeina de Conite. Conderniia o positivistno todas as explicaç6es theologicns c sul~stitue-as, ou julga, que hão de ser sul~stituidas,por theorias, que s t digain respeito a uma ordem reconhecida de plienomenos. Deduz-se d'aqlii, que, a renlisar-se c o m p l e tamcnte esta revoluçno, o genero huir~anocessaria de referir a constituição da natureza a uilia vontade intelligentc, c, portanto, dcisaria dc acreditar n'uin Creaclor e Supremo Seiilior do mundo. Comte era abertamente d'esta opiniáo. (Stunrt-JdiIZ, pag. I 5.) cNào é sol-)renatural,é natural a causa. O universo foi crendo e é governado por uma Intelligencia adhcrente a leis fisas, etc.» Por esta theoria, Deus seria tudo menos Deus. A intelligencia, que creou o universo, creou leis fixas, para tambetn a regerem ! A lei, impondo dictames á lei ! Que modelo de coherei~cia!
O que legitíma o quadro systematico da alina, arvorado, como resultado giorioso de csfo:-ços, por inal orientados obreiros? Certamente, que náo é, que náo póde ser a deducção, visto que a deducção iiáo é por elles adinittida, como instrumento de acquisiçào d e principios fiindainentaes de scicncia. E coin certeza que náo é n observaçáo, pois que nenhum facto prova a extravagante descoberta. Pois n niilgiiem mais que aos plirenologos cumpria apresentar os factos cornprovativos do que expendem. Limibtn-se a expor doutoraltnente, que o cerebro tem tres regióes distinctas, onde deir,oraiii trcs faculd;ides, tendo a Sensibilidade dominio e poderosa ascendencia ein todas as outras. D'esta preponderancia o resultado é, necessririaine~~tc, a al~soluta irresponsabilidade do homem pclos actos que pratica.
Pcln nlisorpçfio clcl toclas ns faculd:idt.s precisns para n dctçrriiinação voluntarin, fim o 1ioiiic.m irrcspoi;s~i\.cl,porque nâo obra, iic1iii pciclc 0111-ar, livre c conscie:icios:i1i1~i~tc~.
E: principio t;iiitlriinc.ntnl ciii psychologia, qiic iliinca iiiiiri friculdadc. pócle absor\.c'r oiitrii ;-po\lc- iiinii ~~-cvioiiiitiaiiii;iis oii ii~c~rios sul,i.c~as rcst:iiilc~s,scgiindo o cl~iiiii,c1t<-. . . 1ii;~si;ill:c:~ ti~.:ir-111~s i11~1ivi~~i1i1li~l~i~lc 1)i-opi-ia. I7111 iiltinin ;iii;ilj-sc~,pc.10 5)-stciiin positi~~istn,tori;iiiri-sc iiiipossi~~cis as ideias do I ~ , i i i ,( 1 0 justo, tlo tiii-ctito c coi-i.clati~.;is,~)oi-cliicc'stiis s d clsistem, qilai~clo11;i ;i coii..;cic~iici;ipsj~c1iolo~ic:i c. r i 1-oiit;i(lc, ric1gtlnd;is iio positivisino, oriclc tocios c..; factos psj~(-liologicosI-csultnii~elas acqócs ~)li~-sic~o-c-hiiliic;~s do cereh-o.
Ilistoria da lusitariia e
dii
Iberiri
+u
11.1,-1 illii.;frnclii coliiiui~s;io, coinpostn cios c~s.""" srs. rlntonio rltigiisto clc Car\,nlho hlontiii-o, ,-liig~~sto C;irIos 'I'ei:<c.ir;i tlcl rlr;ig;io, lic.i-iini(lirio I'inheiro, Cnrlos ICel\.as, Fi-iiricisco Fc.rrnz d e hl;icctIo, Joáo ('liri~ostoiiioAleiicio, 1,iiiz T)iogo ~ 1 aSil~r;~, Luiz Kugcnio Leitão, co!iclt. IT:ilc~nc;:isc coiisclheiro Vt.iiancio Desl;indcs, cc trncçou c1:iiiclo ;L est;iiril)n c,st;i ol )!.:i iiot:il)iIi,i\iii-i:i. devida a ppcnn d e Jo:o ISoi-iailc;n. Julgarnos iil~itilciicnrcccr o iiicl-ito c ii~portni~cin ( I ' i i i i i t1-;\1);11110,jiiIg;i(lo e sein rt~stricçóesapplaudiclo por c~rirditosconio Silvvira clti Alottn, José Ciomes Gocç c Tciseira d'AragSo. Vulgariçar conhccirncntos dc tão alto valor historic-o c scic.ntifico, de+ vendando factos d'urna iinportxntc parte da nossa liistorin, dcscoi~liecitlaaté hoje, é, por certo, etnprelientlimento, que rnuito honra qiiem n clle iricttcii hotnbros, e digna é, pois, a cotninissáo CIOS mais justos loiivorcs e bcin tnerecic!os eIogios. Destacanos do prospecto, que nos foi enviado, as conc1ic;õcs da piiblicação e assigiintiira dc obra tão iniportantc: I
t l t b
(,A Hisioria da Lrrsiinrtia e dn Ibel-in constnírí de tres gr:incies voluil-res cie 50c n tio0 paqinas, cada um, i1itici:iniente imprehros e illustrados com um ari~plomrippn seí)Fraphico da antiga l>eninsula Hi'panica, coritendo m u i x s po~:oa<riesc correcq0cs, q u e se 1150
encontram nos mappas publicados a t i a o presente: com inssripqocs romanas c celtibcricas, numerosas figuras de moedas primitivas e d e ubjectos archeologicos. ((Esta obra é offerecida por u m preco muito inferior riquclle por que s e costumam
v e n d e r as obras d'este genero: a materia do 2.0 \-ol5me, tratada em hespanhol por 1). Antonio Delgado (i'Mcdallns Aut4tiot?10~de E',spanL~,) custa 4ctY000 reis; tratada por Mr. Alois Meiss (Afonnnies Antiqucs de I'Espngnc) custa I > 2 o o o réis; accresce. qiie ris obras d'cst e s auctorês consider:im-be como teiltativas insatisfactorias d'i solu$áo 30 problema 'ias legendas e das moedas celtibericas.
({Para termos conhecimentos das plantris origiiiarias do solo d e Portugal e Hespanha, seria necessario reccorrer As obras de \Vilil;onim c Laiiçc, Liiili \: Hrotero, a s quaes, alim de escriptns em latim, custam dezenas cie mil I-Cix; ehrè nhsiimpto è esposto, ainda que com n precisa concisáo, n'iim dos livros d o I voliirnc da no-sa o1)ra. Se tomassemos etn consideracáo os outros ii-iuitoh ii~sumpro.;,dc: q ~ i cs ~occ~ipa : a Hisrorin da Litsitnnin c d(r Ibct-tn, vei.ianios, qiie clln 6 otfcrecida por um prcqo dez oil il-iaisvezes inferior ao que ciist:im ris obras, em qcie se encontriirn as materins n'e1l;i tratadas. clEtiilin.i, a Histoi-iri da Lii.sir~il?iac dci Ibwin conréin nssiiiiiptoi iiitcii-amente novos, oii tratacios por um modo original, taes ção: a orlsenl e c1assitic:iqiio das linguas e das raqas europcas, no r ." volume; qiiasi toda a n-iaterin do 2.0 v(-)lunieL' boa parte do 3." "A publica+io serii dis:ribuid,i et1-i Lisciculos de 3.2 lxi~iniis;uni, cada n1ez.j) .O
PEQUENO MANUAL DA HISTORIA DE PORTUGAL
C
c i Ohf
olfercciincnto d'cste livro, dcstinatlo aos qiic. frcq~ictitnmas aulas de i- instrucçáo pritiiarin e intclligcntcinciite, para tal fim. redigido, fomos honrados pelo ill~istratloeditor portiiensc, Manucl hlalliciro, n cl~ielndii-igiinos os nossos ag,.rnclcciiricntos, 0
O
MARTYRES DO AMOR 'j . ICIhDOU-SOS o editor portueiisc, R. A. Gcnqalves, coin este iliteressan5f-j dos quê Savier de Montépin iiiellior plancou c 111-diu. A c te rotnnncc, ti111
attcnçiio tlo lcitor prende-se, desde a primeira pagina, a cnpricliosa e fertil iinagiiiação do escriptor, que táo soffregainelite é lido por todos aquclles que, n o romaiicc, v30 buscar, coin bctn entendida avidez, fonte de clistracções e goso honesto. A obra C illustradn coin primorosas gravuras-
L
q2AI\íENTAiZIOS não poder accusar, n'esce nutnero, a recepção de outras p~il~licaçlirs, coin que fotnos lionrndos, e, muito principaliiicntc dcixar de fizer referencia n artigos. dignos de mcnçao, que inrios periodicos engastaram, corno brilhantes, nas coliiinnas; -protestnmos, no emtanto, n,'io nos esquecerrrios da luz d'cllcs, que, bein viva, lios {crio o espirito, c brevemente se irradiari. em reflexos, pallidos embora, nas paginas da nossa R e v i s l ~ . Dentre as culpas, porém, que tia consciencia nos pezntn, e que, pela
falta de espaqo, ~ a oattcnu:iclas, dcstacninos duns, c~ijrigravid'idc farei~iosdesapparecer rio proxiino iiiinici-o, por coinpkt~i penitciiciii, cin Inrga esplanaqão confei-ida :~clii~llcs pnra coin ( I L I V I ~clcli~iclciiiiios.l'or cinqiianto, litnitainonos a agrnclcccr sirnplcsiiiciite a 1.3. Garcin Allviii:in n ofkrta das suris A7rzrrnciones, C LIO 111~1str;1~10 r c i i ~ c i í l ~ ~(10 l t eI ' ; i r i i ~ ~(~1,~ 1V ~~ Ce n t r ~ ~ n c ; ~ S~ l~ dZoC I ~ do passnc-lo. i10 j;ii-diili, cluc a V.rd(!rie dc T1ioiii:ir teiitn cnflornr de ~-usnsdo fiituro, a aii-i:il)iliclncle cln sua cotitcst:iqào,-i-iiirin, ~ L I Cs6 a forca cle um espirito c~iltoavivou.
AMOSTRA DE CRITICA ((R&rl,cinos o 2." niitnero <Ia 12rvrsta II(ust>-nn'R, de que é redactor o s r . Gonsalves de Freitas. Publica artigos d e varios cscriptores. E é illiistrnda, como o seu titulo indica.), Coix~ose v;, notas cle prof~indnc csclrirccida observaçáo amontoam-se n'um Di~lt~io, ~ L I C S, ~ I - V ~ I ~ aos C ~ O lci torCs tat's periodos de critica, desdtnlia Sainte-Beu~rcoii Taine, ii~as. . . é illiistrndo, como o seu titulo indica. S c 13cldetnoiiio ressiiscitasse o A?*nuto!
~ C ~ ~ S
fivista IfZustl-ndn registra, coin subiclo orgiillio, i - i : ~suns ~ pngiii;iç, as justissiiii;~~ distincçócs, quc n dois clus seus iii;iis clilcctos c illustraili~scollahoriitlorcs foram conferid:is :
,4o Coi~selliciro1;errcirn L o l ~ o ,urna portaria cic iiicrecicio è lia m u i t o grangei~lolouvor. A Antonio Raeta, a incdrilhn lioiirosa, (lispciis,id:i pc,la Academia d a s IjcI!aç Artcs ao tral~alhoc ao inerito.
MgONFOIWE &L
o promettido, teinos ;i 1ioiii.a de offereccr, cotii este niimero, aos nossos assignantes, o Zezirr-&-~eidrair(c Noi e tle tiupcias original d o )>
director da Reuistn IZZz~strndn.Que a boiiclndc dos iinicoç qiic 110s protegem sirva de manto de indulgencia á pcbi-c! offerta.
todos os que se dignarem inscrever, como assignantes d'estri publicação por 1 2 numeros, (pagos adeantadamcnte) s e r i enviado gratuitamente o n.O 2 da Revista II1íusti*z&, ou um esctnplar do drver-de-I-idenzt Noite de nu-
pcias *.