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Seja bem- vindo à Nova Casa Rara. Mais espaço, mais produtos, mais ambientes e mais liberdade para criar e inovar. A Casa Rara acabamentos finos é referência quando o assunto é construir, reformar ou mesmo repaginar ambientes residenciais ou comerciais. A primeira edição da revista Casa Rara apresenta para Ribeirão e região o que há de mais contemporâneo, clássico e vanguarda num só lugar. Aqui cabe bom gosto, bom senso e muita personalidade. Agregamos as melhores marcas do segmento, além de contar com profissionais da arquitetura, do design e da decoração. Seu sonho aqui já é realidade! Nas páginas seguintes você vai conferir apenas uma amostra do alto padrão e da qualidade no que refere se à morar e viver bem. Simplicidade e luxo andam juntos e compõem conceitos novos e criações que respeitam o conforto, a praticidade e o meio ambiente. De portas abertas e com um novo endereço esperamos sua visita!
Arthur Gustavo Pereira Diretor Executivo
Diretor Geral André Leite | Diretor Administrativo João Paulo de Oliveira Leite | Financeiro Nayara Grepi | Moda Slana Bovo Minto Diagramação Maurício Ordanini | Editor Alécio Scandiuzzi | Revisão Ariane Grepi | Projetos Especiais André Leite | AldoLeite House Editora e Eventos | Rua Cerqueira Cesar, 481 - Centro - Ribeirão Preto, SP | CEP 14025-260 - Telefone (16) 3234-6255 | (16) 3013-5566 | www.aldoleitehouse.com.br | A revista CASA RARA é uma publicação customizada da AldoLeite House Editora e Eventos Ltda. Todos os direitos reservados. É proibida sua reprodução total ou parcial sem autorização do editor. A AldoLeite House não se responsabiliza pelos conteúdos em reportagens assinadas, informações provenientes de assessorias de imprensa, assim como, créditos das fotos utilizadas para a divulgação dos produtos, dos anúncios e mensagens publicitárias que estão incluídos nesta edição.
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ARTHUR GUSTAVO PEREIRA E STEFÂNIA AMARAL SAMPAIO PEREIRA
FOTO: TABATÁ BARBOSA
IDEALIZADORES DESSE PROJETO
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NOVOS OLHARES Com um showroom maior, a nova CASA RARA traz uma concepção diferenciada sobre acabamentos e mantém a qualidade já reconhecida.
FOTO: GIAN CLAUDIO BIANCUZZI
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Depois de sete anos de mercado, a Casa Rara acabamentos finos abre as portas de sua nova loja em Ribeirão Preto. Situado no Jardim Sumaré, o espaço conta com área total de 1.800 metros quadrados, sendo 1.000 metros quadrados de showroom. Um projeto em parceria com os arquitetos Fabrício Frezza e Gabriel Figueiredo que promete trazer um novo olhar para o setor de acabamentos de Ribeirão Preto e região. Segundo, Arthur Gustavo Pereira, proprietário da Casa Rara, o novo espaço estava nos planos da loja desde o início. “Quando abrimos nossa primeira loja em Ribeirão, nesse endereço, já sabíamos que seria por pouco tempo, pois, apesar de ser um bom imóvel, não tinha o espaço e as características que acreditamos ser as ideais”. A pesquisa continuou até que encontraram o local perfeito para se instalarem. O PROJETO DA NOVA CASA RARA:
Com o imóvel em mãos, Pereira buscou profissionais competentes para entrar no projeto. Foi assim que os já parceiros da Casa Rara Fabrício Frezza e Gabriel Figueiredo começaram a trabalhar na nova loja. “Frezza e Figueiredo são arquitetos de extrema
confiança, talento e que estão sempre se atualizando”, elogia. “Nós recebemos com prazer o desafio de criar o novo projeto para expor a infinidade de produtos que a marca Casa Rara oferece”, afirma Frezza. Feito o chamado, Pereira, Frezza e Figueiredo começaram a conhecer lojas, showrooms e conceitos para trazer algo diferenciado para a região. “Eu tinha alguma coisa formada na minha cabeça da parte interna de loja, exposição de produto, ambientação, então viajamos para contextualizar melhor esses pensamentos e criar uma ideia mais palpável”, diz Pereira. “Contamos com empresas até fora do país para trazer novas formulações de exposição, de showroom, para mostrar uso de produtos em ocasiões e locais diferentes”, completa. Para a dupla de arquitetos, a característica que guiou a concepção do projeto foi aproveitar a grandiosidade do ambiente a favor do visitante. “Partimos da ideia de um espaço fluido, amplo e confortável para o cliente ficar à vontade e perceber a diversidade de produtos que a marca Casa Rara oferece”, diz Figueiredo. “Tiramos partido da dimensão da fachada para expor um mix de produtos com texturas, tamanhos e tonalidades diferentes.
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A loja foi projetada de forma setorizada, leve e principalmente atenta às novas tendências do mercado. ” Internamente os ambientes foram produzidos pela equipe Casa Rara com os produtos oferecidos pela grife. “Pedi para que eles ousassem, mas com conceito, pois não adianta fazer uma obra de arte que o cliente não sinta que pode fazer parte da sua casa”, explica Pereira. “É um projeto com referência contemporânea que evidencia a generosa volumetria do prédio”, diz Frezza. “O resultado é um espaço com personalidade e atemporal”, completa.
FOTO: GIAN CLAUDIO BIANCUZZI
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A nova Casa Rara busca, além de oferecer um espaço maior e com melhor disposição, trazer novas e diferentes formas de pensar acabamentos. “Quando você fala de piso e revestimento, que é o grosso dos acabamentos, pensamos para a parede de uma cozinha, um banheiro e isso é muito básico para o setor”, diz Pereira. “Aqui na Casa Rara, vocês poderão ver no showroom esse produto assentado no teto, em porta de armário, o que não é muito difundido no Brasil, mas é comum no exterior”. Esses novos usos também mudaram a forma que as marcas fazem seus produtos. “Hoje temos chapa de porcelanato que podemos fazer balcão de cozinha com três metros sem emenda”, conta Pereira. “E você tem uma gama de acabamentos muito grande que trazem formas de uso para diferenciar os projetos e dar mais a cara do cliente.” Segundo ele, outra característica da Casa Rara é o equilíbrio entre o belo e o funcional. “Nós sempre tentamos agregar ao showroom da loja algo que seja bacana, mas que também que condiga com a região”. Ele explica que as vezes uma tendência que funciona na Europa ou em algum outro lugar do Brasil, pode não funcionar para nossa região. Mesmo assim, a Casa Rara buscou apresentar conceitos diversos. “Temos influência do mundo todo e ambientes para todos os gostos. Do clássico ao moderno.”
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FOTO: GIAN CLAUDIO BIANCUZZI
UMA NOVA VISÃO EM ACABAMENTOS
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FOTO: GIAN CLAUDIO BIANCUZZI
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REPERCUSSÃO
Segundo Arthur Pereira os comentários sobre a loja começaram logo que ela foi tomando forma e a imponente fachada apareceu por trás dos tapumes. “Todos perguntavam, queriam saber, queriam conhecer. Muitos parabenizam, outros criticam pelo tamanho, pois realmente é uma loja grande, mas é necessário para expor tudo o que temos”. O empresário disse que algumas pessoas questionaram se esse era o melhor momento para um investimento desse porte, devido à crise. “Todos sentimos a crise. Tivemos meses bons, alguns não tão bons. Mas viemos de um grupo muito forte e já estava planejado para investir nessa nova loja”. Ele também acredita nas oportunidades que surgem nesses momentos. “Crise é movimento cíclico e passageiro, não dá para simplesmente assustar e parar a vida por conta dela”.
FOTO: GIAN CLAUDIO BIANCUZZI
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Mesmo com um espaço maior, Pereira diz que aumentar o número de marcas não é o foco. “Trabalhamos para estar com fornecedores mais fortes e para trazer não apenas qualidade, mas segurança. Não podemos ficar pulverizando marcas na loja e deixar um cliente na mão”, diz o empresário. “As marcas que trabalhamos eu ofereço de olhos fechados”. A preocupação com um bom trabalho atinge todas as etapas do mercado, incluindo o tratamento com parceiros e fornecedores. “A parceria com a marca Casa Rara nos proporciona muita satisfação, tranquilidade e segurança”, diz Frezza. “A qualidade ímpar de produtos e atendimento fideliza a nós profissionais e, principalmente, o cliente final.” Qualidade, seriedade e olhar diferenciado que refletem no reconhecimento da marca. Mesmo com apenas sete anos de vida, três em Ribeirão Preto, a Casa Rara já é referência em acabamentos finos na região. “Tudo o que conquistamos foi com muito respeito e realizando um trabalho sério”, completa Pereira.
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FOTO: GIAN CLAUDIO BIANCUZZI
QUALIDADE E SEGURANÇA
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SUMÁRIO Editorial .............................................................................4 A Casa Rara ainda mais Rara .............................................6 Aquário do Pantanal .........................................................16
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Novos projetos que estão revolucionando as cozinhas ......18 Gastronomia do Chef Claude Troisgros .............................20 Gilberto Elkis e os revestimentos naturais...........................24
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Santa Luzia é exemplo de sustentabilidade........................26 Empório Beraldin e as grandes marcas .............................27 Pisos e revestimentos que vem do Bambu.........................28 O futuro da arquitetura, design e urbanismo por Rodrigo Gianello ........................................................30 A tendência do pluralismo revela novas personalidades. ....34
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Pisos e revestimentos ganham mais tecnologia .................36 Torneiras com design mais que perfeito ............................38 Flanar em Paris é tudo que você precisa ...........................41 Novidades que estão ganhando o mundo .........................46 Objetos de desejo em detalhes ........................................48 Led no teto e parede no projeto de Renata Bitttencourt......50 Escada ganha nova identidade..........................................54 Center Festas: mais linda, ampla e iluminada.....................56
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AQUÁRIO DO PANTANAL
FOTO:ILUSTRAÇÃO DO PROJETO
O projeto, de relevância internacional assinado por Ruy Ohtake
Projetado pelo arquiteto paulista Ruy Ohtake, o Centro de Pesquisa e Reabilitação da Ictiofauna (conjunto de peixes de uma região ou ambiente), mais conhecido como Aquário do Pantanal, não será importante apenas para o estado de Mato Grosso do Sul como também para o mundo. Com uma área de 27 mil metros quadrados será o maior aquário de água doce do mundo, com 6,6 milhões de litros de água, distribuídos em 24 tanques O aquário também será composto por um pavilhão central que usa como cenário um jardim aberto dedicado à biodiversidade do Pantanal, deixando transparecer um ambiente orgânico e intimista. Privilegiando o espaço urbano com um design contemporâneo, o ambiente é envolto por aquários de fechamento curvo e dimensões
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variadas, formando um caminho entre os volumes preenchidos com água e vidro, abrigando as 135 espécies de 12 mil peixes. O complexo previsto para ser inaugurado em junho deste ano conta com recortes únicos que encantam os olhos. Prevê ainda um espaço para exposições, auditório com 250 lugares, biblioteca, uma área para quarentena dos peixes e filtragem da água, além de um centro de pesquisa. Filho da renomada artista plástica Tomie Ohtake, o portfolio de Ruy Ohtake é diversificado e envolve mais de 300 projetos e 20 prêmios. O Aquário do Pantanal é sua primeira obra na capital sul-mato-grossense e promete ser um importante centro de convergência além de um lugar de passeio muito atrativo.
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REVOLUÇÃO NA ARTE DE COZINHAR ARQUIVO DE IMAGENS DA TRAMONTINA DESIGN COLLECTION
A tecnologia dos novos gadgets aliada aos velhos costumes
Exemplos desse processo vêm aparecendo nas principais feiras e mostras conceituais do mundo da arquitetura, design e inovação. Uma delas é a International Kitchen Furniture Exhibition, mais conhecida como EuroCucina, que acontece a cada dois anos em Milão, na Itália. As edições mais recentes do evento têm se concentrado em quatro macrotendências: a Ergonomia, a Vida Saudável, a Sustentabilidade e a Tecnologia propriamente dita. Cada uma abrange novidades bem específicas e não menos surpreendentes que prometem transformar o jeito com que frequentamos o cantinho mais importante da casa. Que tal uma cozinha com nichos reservados especialmente para pequenas hortas, onde é possível cultivar ervas e temperos orgânicos sem fazer sujeira? Quem sabe uma cozinha supercompacta, com apenas alguns
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eletrodomésticos ou uma panela capaz de executar todas as funções de um fogão? Tudo isso já existe, trata-se de mais uma etapa no longo processo de evolução da cozinha, que vem deixando de ser um espaço isolado para se tornar uma extensão dos ambientes de lazer, convivência e descanso. Cada vez mais completos, os novos gadgets multiplicam as possibilidades de criação e combinação de ingredientes e receitas. As invenções vão desde descascadores e manuseadores de alimentos até eletrodomésticos que redefinem a sensação de estar na cozinha. Os fornos elétricos agora vêm com timer e diferentes opções de programação. Os cooktops já contam com a tecnologia de indução por ondas eletromagnéticas, mais eficiente e com menores riscos de queimaduras e outros acidentes.
ARQUIVO DE IMAGENS DA TRAMONTINA DESIGN COLLECTION
Nesse contexto, alguns aparelhos assumem funções até então impensáveis. É o caso da coifa de parede Way, que é um dos modelos que incorpora a linha de coifas da Tramontina Design Collection. Com um design surpreendente, o aparelho faz mais do que evitar o acúmulo de gordura no ambiente além de adicionar um toque de estilo à decoração da cozinha. Seu motor de alta vazão pode ser acionado por meio de um discreto painel touch com timer programável e diferentes opções de velocidade. Purificar o ar, como se vê, é um detalhe.
ARQUIVO DE IMAGENS DA TRAMONTINA DESIGN COLLECTION
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QUE MARRAVILHA!... DE GASTRONOMIA FOTO DIVULGAÇÃO
O chef Claude Troisgros conquistou o paladar brasileiro misturando técnicas francesas com sabores do Brasil
O chef Claude Troisgros é conhecido por elaborar pratos de origem francesa, mas com um toque brasileiro, utilizando produtos característicos do nosso país. Formado pela Escola de Hotelaria Thonon Les Bains, na França, já foi premiado inúmeras vezes como Chef do Ano e Melhor Restaurante Francês. Troisgros sempre quis conhecer a terra do futebol e do samba e teve oportunidade de pisar em terras brasileiras quando o renomado chef francês Gaston Lenôtre perguntou à sua equipe quem gostaria de ir ao Brasil para trabalhar no recém-inaugurado restaurante Le Pre Catelan. Claro que o chef Claude não hesitou em levantar a mão e se aventurar por este país tropical. A família Troisgros é tradicionalíssima no cenário gastronômico da França, sempre lembrada pela imagem saudosa de Jean Baptiste, avô do chef, que se destacou por inovar na cozinha e apresentar combinações
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até então não tradicionais. Claude Troisgros conquista por sua cozinha criativa, à frente de seus restaurantes, Olympe (o menu reúne uma experiência única de aromas, sabores e texturas franco-brasileiras), CT Brasserie (traz pratos da cozinha francesa, passando pela mediterrânea, com toque carioca), CT Boucherie (criou um menu em que a carne aparece como estrela da casa) e CT Trattorie (os sabores marcantes da cozinha italiana), todos localizados no Rio de Janeiro e referências de alta gastronomia. Autor de vários livros sobre gastronomia, atualmente comanda o programa “Que Marravilha!”, pelo GNT, além do reality show gastronômico “The Taste Brasil”, também pelo GNT, ao lado de outros chefs como André Mifano e Felipe Bronze. Confira a seguir um bate-papo com o chef Claude Troisgros.
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Como foi adaptar a sua experiência da gastronomia francesa ao paladar brasileiro? Tudo aconteceu de forma muito natural. Quando cheguei ao Brasil descobri produtos incríveis e na falta de uma série de ingredientes que as receitas do chef Gaston Lenôtre pediam, comecei a utilizar os produtos brasileiros na substituição. Eu trabalhava esses produtos com técnicas francesas.
completamente diferentes. Se falarmos da cozinha tradicional brasileira, ainda são, mas meu trabalho é justamente juntar as duas cozinhas. Foi assim que criei minha linha franco-brasileira.
A culinária brasileira combina com a culinária francesa? A cozinha francesa ensina a valorizar os produtos da terra. As técnicas de preparo na época em que cheguei, há 30 anos, eram
Qual avaliação pode ser feita entre o cenário gastronômico brasileiro e o internacional? O Brasil ainda tem muito que crescer? O Brasil está em plena forma com
Qual é o diferencial do chef Claude Troisgros, que o tornou um profissional de sucesso? Não tem segredo: trabalho, seriedade, dedicação e respeito em tudo o que faço.
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Qual prato, tipicamente brasileiro, gosta de cozinhar? Por quê? Jabá com Jerimum, por harmonizar com perfeição o doce e o salgado.
a liderança do chef Alex Atala. Na minha opinião considero ele um dos melhores do mundo. Uma nova cozinha brasileira está se mostrando com chefs jovens e talentosos. O Brasil tem produtos incríveis e únicos, isso vai fazer a diferença, nos próximos anos, para mostrar que o Brasil tem umas das melhores culinárias do mundo.
RECEITA DO CLAUDE MIL FOLHAS DE PALMITO PUPUNHA E CEVICHE DE VIEIRAS
MOUSSE DE HADDOCK INGREDIENTES PARA 04 PESSOAS 250g de Haddock 250ml de creme de leite fresco Sal e pimenta do reino MODO DE PREPARO Após bater no processador o haddock, passar na peneira e acrescentar o creme batido em chantilly. Temperar (não colocar limão), guardar na geladeira por 6h e depois colocar em um saco de confeiteiro. CEVICHE DE VIEIRAS INGREDIENTES 16 vieiras frescas Suco de dois limões Siciliano 2 colheres de sopa de cebolinha francesa picada 1 colher de sopa de pimenta dedo de moça picada 120ml de azeite extra virgem Sal
MODO DE PREPARO Cortar as vieiras em lâminas finas e temperar com sal, suco de limão, cebolinha francesa, dedo de moça e azeite. Deixe marinar por 5 minutos. INGREDIENTES DA TAPIOCA CAVIAR 1 Litro de água 250g de sagu 250ml de shoyu 2 colheres (sopa) de azeite extravirgem 1 colher (sopa) de gengibre ralado Pimenta dedo-de-moça Suco de limão Sal
MONTAGEM DO PRATO 200g de coração de palmito 4 colheres de caviar de tapioca Minirúcula ou miniervas MODO DE PREPARO Cortar o palmito em lâminas finas usando mandolina ou cortador de frios e montar no prato, como um mille feuille: ceviche e mousse + palmito + ceviche e mousse + palmito. Repetir quatros vezes finalizando pelo palmito e regar com a marinada das vieiras, finalizando em cima com caviar de tapioca mais a minirúcula.
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VOLTANDO À NATUREZA FOTO ARQUIVO GILBERTO ELKIS – PROJETO 1 (40)
Defensor dos revestimentos naturais, Gilberto Elkis, fala sobre as forças desses produtos e os seus diferenciais
Com mais de 20 anos de profissão, o arquiteto e paisagista Gilberto Elkis é conhecido por combinar bons materiais e conhecimento em botânica para criar espaços modernos evidenciando a natureza CASA RARA: Quais são as novas tendências para revestimentos naturais? GILBERTO ELKIS: Não chamaria de tendência, mas os revestimentos naturais são um resgate à natureza. O DNA de onde surgiu tudo e a cada dia estão sendo mais valorizados e procurados. É muito agradável você ter esse contato com os materiais naturais. A pedra Hijau, por exemplo, que hoje em dia é bastante difundida principalmente no uso de piscinas, torna o mergulho quase que como se estivéssemos entrando em um lago, no meio da natureza. Seu toque, sua textura, suas nuances, fazem com que a proximidade da natureza seja muito maior. CR: Sobre área externa: o que é mais usado?
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GE: Independentemente da opção, os revestimentos têm que ser capazes de mudar qualquer ambiente, do interno ao externo. O mundo anda muito sintético, plástico e industrializado. Cheio de materiais que imitam os naturais. Sou um defensor do paisagismo sensorial, que explora as sensações espaciais de quem está no ambiente. Com os revestimentos naturais, essa experiência é ainda mais profunda e natural. CR: Quais materiais são os mais recomendados para o clima do interior paulista? GE: É difícil dar dicas para um paisagismo ideal. Sempre é necessário observar o estilo do proprietário e o espaço onde o projeto será implantado. O clima, seu entorno, as necessidades e o tipo de uso que o cliente espera, seja um jardim contemplativo ou um jardim de bastante uso.
FOTO ARQUIVO GILBERTO ELKIS – PROJETO 1 (09)
FOTO ARQUIVO GILBERTO ELKIS – PROJETO 1 (08
FOTO ARQUIVO GILBERTO ELKIS – PROJETO 1 (17)
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Eu gosto de uma infinidade de plantas, ornamentos e pedras, que combinam em diferentes situações. Se alguém me perguntasse qual planta não deve faltar em uma casa eu sempre vou responder, as floridas. Quanto aos revestimentos, eles têm que dar aconchego ao projeto, devem conversar com a arquitetura, gerando um ambiente aconchegante e harmônico. CR: Qual o diferencial que o uso de revestimentos naturais podem trazer para um projeto? GE: Sempre dou preferência aos materiais naturais. Eles fazem toda a diferença no projeto. Uma de minhas especialidades, as piscinas, são sempre feitas com pedras Hijau. Não existe nenhuma piscina com material mais orgânico e mais natural do que com Hijau. Ela tem propriedades terapêuticas. Também uso muito os tijolos vulcânicos revestindo muros, fachadas, hortas e outros elementos decorativos do jardim. Há uma variedade de tijolos, de diferentes países. Com inúmeras nuances, dos mais claros aos mais escuros, avermelhados, tons terrosos, pretos, tons beges, acinzentados, muita opção. A qualidade e a durabilidade são questões bem importantes quando estamos falando de revestimentos. Alguns materiais podem não apresentar a durabilidade e a qualidade necessária para ficar ao tempo, em um jardim. Para esses casos, vale investir em acabamento ou mesmo revestimento natural, fazendo com que esses materiais fiquem aptos a resistir por muito mais tempo. Gerando menos manutenção e, consequentemente, menos custo ao cliente. Materiais naturais podem ter um investimento inicial maior, em alguns casos, mas sua durabilidade também é compatível. Penso muito em baixa manutenção e sustentabilidade.
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SANTA LUZIA
ARQUIVO DE IMAGENS/PROJETOS DA SANTA LUZIA
ARQUIVO DE IMAGENS/PROJETOS DA SANTA LUZIA
ARQUIVO DE IMAGENS/PROJETOS DA SANTA LUZIA
Sustentabilidade é o conceito que define sua produção
Há 70 anos no mercado é uma das únicas, senão a única, que tem capacidade para transformar grandes quantidades de resíduos plásticos em várias linhas de produtos, como rodapés, rodatetos, guarnições, rodameios, revestimentos (Ecobricks e Vértices) e decks (Ecodeck), além de espelhos, molduras e porta-retratos. Isso porque os produtos feitos a partir de material reciclado têm
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atributos cada vez mais valorizados pelo mercado. Hoje a Santa Luzia combina sua longa tradição artesanal em molduraria com processos industriais inovadores de reciclagem de resíduos. Seus produtos apresentam facilidades em serem aplicados e ainda apresentam imunidade aos cupins, podem ser aplicados em ambientes úmidos sendo esse um, dos seus diferenciais.
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EMPÓRIO BERALDIN
FOTO: LÃS CABAÑA
FOTO: JACQUARD
FOTO: JACQUARD KAYAPÓ
FOTO: JACQUARDS MANTIGUEIRA
Conforto, exclusividade, sofisticação e bem estar.
O Empório Beraldin exporta seus produtos para diversos países e é o Distribuidor no Brasil das marcas internacionais: Designers Guild, Christian Lacroix, William Yeoward, Zimmer+Rohde, Etamine, Ardecora, Hodsoll McKensie, Sahco, Donghia e Rubelli, desde 1994, oferecendo produtos 100% naturais, preocupados com sustentabilidade, conforto e bem-estar dos seus clientes. Sinônimo de
qualidade e sofisticação a marca conquistou seu espaço no mercado de tecidos, móveis, revestimentos e acessórios, utilizando somente matérias primas naturais e orgânicas como: seda, linho, algodão, couro, osso e chifre bovino, mantendo a tradição do acabamento artesanal e valorizando cada detalhe da produção. Todos os produtos Beraldin poderão ser encontrados na Casa Rara.
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MADEIRAS AMIGAS DO MEIO AMBIENTE ARQUIVO DE IMAGENS/PROJETOS DA NEOBAMBU
Bambu, mais resistente que a maioria dos outros pisos de madeira
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Densitá Natural Demolição – Village Mall Rio de Janeiro - Crédito: Edson Ferreira
Densitá Natural Demolição – Village Mall Rio de Janeiro - Crédito: Edson Ferreira
Numa época em as atenções estão voltadas ao meio ambiente, oferecer produtos sustentáveis é mais que solução, é acreditar no amanhã e ter esperanças de um futuro melhor. Há 10 anos, a NEOBAMBU oferece ao mercado brasileiro os pisos e revestimentos de bambu. Além de ser uma alternativa
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ecofriendly, o bambu é mais resistente que a maioria das madeiras tradicionais, possui design único, é prático e fácil de instalar. Depois de pesquisas e com a evolução da tecnologia, a empresa incluiu no seu portfólio a madeira de teca de reflorestamento. Para 2017 vem mais novidades!
ARQUIVO DE IMAGENS/PROJETOS DA NEOBAMBU Deck de Teca Naturale – Ambiente de Davi Bastos na Casa Cor SP – Crédito: Edson Ferreira
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ARQUITETURA DESIGN E URBANISMO FIGURAS ILUSTRATIVAS DO ARTIGO
Por Rodrigo Gianello
É normal designers, arquitetos e urbanistas questionarem para onde estão indo. Qual o futuro do design e da arquitetura? Qual o real impacto que essas áreas podem ter no Urbanismo? Por outro lado, urbanistas veem o design e a arquitetura como ferramentas estéticas para melhorar a planta de uma cidade. Para entendermos melhor essa relação e as mudanças que estão por vir, temos primeiro que entender o objetivo de cada área. A Arquitetura trabalha com o princípio dos 3 “F”: Função - é o objetivo de prover uma cobertura ou proteção. Esse conceito é o da construção, da casa, do edifício, etc. Forma – é a arte da apreciação através da beleza. Não é apenas algo para nos dar proteção, mas algo que é bonito de se ver, interagir e conectar. O último “F” é Firmeza, relacionada a estabilidade e estrutura. Já o design trabalha com a relação de Forma e Função mas obedece o princípio Simbólico, Estético e Prático. Qualquer projeto de design tem que
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respeitar esses conceitos pois são eles que irão conectar o projeto e mensagem com o usuário. Portanto, o projeto desenhado pelo designer precisa ter um significado e uma estória. Precisa ser atrativo para que o usuário tenha o desejo de interagir e ter. É claro que esse projeto tem que ter praticidade para que o usuário volte a utilizar e crie uma relação dependente com o objeto ou ambiente projetado. O Urbanismo seria a junção de algumas habilidades do design e algumas ferramentas da arquitetura. O Urbanismo segue o principio de dois elementos: Layout e Necessidade. Essa relação funciona da seguinte maneira: Layout vem das projeções que a Arquitetura pode oferecer para esses profissionais, a maneira como a ruas podem ser projetadas, a maneira como um bairro pode nascer ou a forma como o layout de uma região pode ser criado. A necessidade é derivada do princípio de
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empatia que o design oferece quando projetamos algo. É a necessidade que vai capitar de maneira simbólica e prática os inputs da comunidade e a maneira de projetar uma região ou bairro que no futuro criará uma economia cíclica, o que vai deixar essa região independente de outras. O período da história mais importante que encontramos a junção dessas áreas é o Renascimento. Naquela época não adiantava apenas projetar uma catedral, os arquitetos e engenheiros tinham que pensar na extensão dessa catedral, como as pessoas iriam se organizar com esse novo objeto dentro da comunidade e qual seria a interação. Esse detalhe era atribuído para os paisagistas ou pequenos artesãos (designers) que projetavam a extensão . Essas extensões seriam a praça ou parque que circundariam a catedral. Eram também os jardins, pequenas lojas e os “pavimentos” (estradas/caminhos) que haveriam ao redor do prédio principal. Essse planejamento era feito em cima do prédio central que estava sendo construído,assim os projetistas conseguiam ver como que o layout da cidade poderia ser organizado. Na década de 50, começamos a observar um desequilíbrio nessa tradição renascentista, principalmente nos grandes centros. As cidades ficaram cheias e começamos a ter novos bairros e subúrbios crescendo ao lado delas. Esse processo originou layouts não organizados ou layouts que eram organizados mas isolavam o centro da cidade e a habilidade das pessoas acessarem lugares que preenchiam suas necessidades.
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URBAN DESIGN Mas por que toda essa história? Ou o que está por vir dentro do urbanismo, Design e Arquitetura? Toda essa evolução das cidades e da humanidade fez com que nascesse o que chamamos de Urban Design. Uma tendência que começou no Leste e Norte Europeu, se espalhou em alguns lugares do mediterrâneo, principalmente na Turquia e vizinhos. Mas o que seria o Urban Design? É a arte de fazer lugares para as pessoas, ou a arte de planejar layouts urbanos pegando como ponto de partida as necessidades das pessoas. O princípio do Urban Design é a interação entre ambiente e usuário (Environment x Human) e envolve projetos como quarteirões, praças, jardins, centros comunitários, centros esportivos entre outros espaços. Porém, diferente do arquiteto, design ou
urbanista, o Urban Design vai misturar arte, estímulos visuais, formas sensíveis e tendências , como ambientais, para compor seus projetos. Podemos falar em outras palavras que eles irão misturar o que há de mais inteligente da arquitetura, o que é mais sensível do design e o que há de mais matemático do urbanista resultando em uma verdadeira obra de arte. As paisagens urbanas ficam diferentes quando utilizamos conceitos do Urban Design, os projetos são mais sustentáveis, sem a circulação de carros, dando preferencia para coberturas “verdes” e não feitas de concreto. Podemos perceber que o layout é organizado. O projeto é um exemplo muito pratico de arquitetura ( no prédio) , de design (detalhes vermelho feito pelas hastes de ferro) e o urban design projetando as extensões deste bairro, sendo uma proposta de um novo bairro em Oslo, Noruega.
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TENDÊNCIA PLURAL Com um mundo de referências no meio da arquitetura, arte e decoração, a moda é ser prático e único.
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É comum quando alguém está construindo ou reformando, procurar conceitos que estejam em voga no segmento. No ramo de acabamentos, isso tem se tornado cada vez mais amplo. Com as mais variadas formas, cores, locais e tipos de aplicação, não há receita a ser seguida. “Primeira coisa que digo para meus clientes: esqueçam os modismos. A variedade de escolhas, composições, estilos que temos hoje é muito grande”, conta o designer de interior Vinícius de Mello. “Não temos muito certo e errado mais. É muita inspiração, criação. Esse é o desafio dos próximos anos: o desafio da pluralidade. Você entender que cada pessoa tem seu próprio modo de ser.” Isso não significa que não existirão
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mais inspirações que sobressairão às outras. “A tendência deixa de ser algo restritivo e passa ser mais um fluxo de ideias”, explica Mello. Cores, estampas, materiais serão escolhas que unirão conceitos de ambiente, utilidade e, claro, a personalidade do cliente. “Temos visto com muita força os materiais em grandes formatos, o que é bem interessante, pois a grande sacada deles são menos emendas, menos rejuntes e mais amplitude”, diz Mello. “Tonalidades sólidas, tons neutros, marmorizados ou monolíticos nos grandes formatos e composições mais coloridas em peças menores. Peças com impressões digitais também estão bem fortes, desde texturas às estampas mais coloridas.”
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ESTAMPAS E CORES: Vinicius de Mello explica que como os ambientes estão mais neutros, as estampas e as cores vêm para quebrar a monotonia e trazer personalidade para o projeto. “Passamos por um tempo que as pessoas enjoaram um pouco das estampas, já que foi muito utilizado, mas hoje vemos novas estamparias justamente para superar esse período.” Essas escolhas costumam traduzir o estilo de vida e pensamentos da época, como refletem as cores escolhidas pela Pantone para 2017. “Os tons de azuis continuam fortes, pois são cores que trazem uma segurança. Em tempos de crise, guerras, de uma efervescência global, as pessoas
buscam o seguro”, ele explica. “Já tem um tempo que os tons que predominam são os pastéis e os roses, ele continuam com essa pegada. Porém temos um pink que difere e isso remete muito à espiritualidade.” Dentre os diversos tons escolhidos, a cor de 2017 será a Greenery, um verde claro, mas com um tom mais queimado. “Os verdes estão em tendência há anos e não vão sair tão cedo. Isso é muito reflexo da onda sustentável”, diz Vinicius de Mello. “Aliás, todas as cores que estão em voga mostram muito essa busca pelo natural. São cores que encontramos na natureza e estamos trazendo para dentro das casas.”
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SIMPLESMENTE TECNOLÓGICO A tecnologia esquenta o mercado de acabamentos trazendo produtos belos, de qualidade e de pouca manutenção.
CASA DE CHÁ AMBIENTE PIASTRELLE AZUL PIASTRELLE BRANCO SATINE
As pessoas estão cada dia com suas vidas mais agitadas, o que reflete em todos os aspectos, incluindo no cuidado com o lar. Procuramos algo que possa ser resolvido de forma rápida e que a preservação não seja um problema. Pensando nesse lifestyle, alguns produtos se destacam, como os materiais de tonalidade mais escura, que imitam aço, pedra, madeira. “Há um tempo atrás essas cores mais escuras não eram bem vistas, mas agora as pessoas estão sabendo assimilar”, explica o arquiteto Fabrício Frezza, da Frezza e Figueiredo. “A pessoa as vezes pensa que isso vai deixar o lugar quente, ou dar impressão de algo fechado e isso não é verdade. Eles podem deixar o lugar mais
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neutro, atemporal”, completa o também arquiteto Gabriel Figueiredo. Os arquitetos enxergam esses conceitos como uma releitura do que já foi muito forte entre os anos 40 e 60. “Nesta época, apareceram projetos com muita pedra, madeira, um toque bruto, casado ao vidro, à transparência, espelhos d’água, isso volta em uma releitura na arquitetura, mas não sendo 100% natural”, diz Frezza. “A grande vantagem desses produtos é não dar tanta manutenção, ser fácil de limpar e o resultado é muito parecido. Acho que essas releituras trazem a ideia do simplificar com tecnologia.” Figueiredo diz que isso não significa que tons claros foram abolidos, mas sim
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HOMETHEATER AMBIENTE STONE EBEN TABACO
que essas cores também têm que fazer sentido onde são colocadas. “Vivemos em uma região com uma terra vermelha, então melhor deixar os tons mais claros para a casa na praia.” BUSCA PELO EQUILÍBRIO Mesmo sabendo das vantagens dos materiais mais escuros, o receio de um ambiente pesado continua. Para isso, Frezza e Figueiredo aconselham pensar em todos as etapas do projeto para buscar esse equilíbrio. “Uma construção e uma decoração é um conjunto de situações. Posso ter um piso escuro, mas ter uma parede clara, ou um tapete claro no piso
escuro. Então temos como clarear de volta e chegar numa composição que fique agradável”, explica Figueiredo. O uso de tecidos também colabora na hora de compor o ambiente. “Com o clima do Brasil, temos que pensar nessas texturas, então se usamos um revestimento mais tonalizado, mais bruto, temos que aliviar na hora da decoração. Trazer tecidos mais leves como o linho”, diz Frezza. “Temos que vincular o que vai ser colocado dentro desse projeto pós-obra e contextualizar com todos os revestimentos que foram escolhidos.”
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O BANHEIRO PERFEITO Os mais belos projetos com chuveiros, torneiras e misturadores
FOTO: ARQUIVO DE IMAGENS/PROJETOS DA HANSGROHE
Eis uma nova perspectiva de bem-estar para o banheiro com uma série de inovações técnicas com o que há de mais avançado em tecnologia. A Hansgrohe AG traz uma revolução em qualidade de vida, por isso é referência na definição de novas tendências. Não são coincidências os mais de trezentos prêmios de renome internacional. Os conceitos vibrantes dos designers mais renomados na atmosfera de criatividade da marca potencializam o valor imensurável de suas criações. Além disso, sustentabilidade é um compromisso, e nesse ponto a empresa é pioneira. Produtos econômicos em água e energia estão diretamente ligados a essa história. No time de designers estão os mais bem
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sucedidos do mundo. Philippe Starck, Antonio Citterio, Jean-Marie Massaud, Patricia Urquiola, Ronan e Erwan Bouroullec desenvolvem as visões do banheiro do futuro. Eles estão na lista “Top 25” dos melhores designers do mundo, selecionada por um júri de alto nível em 2009. O francês Philippe Starck é o criador da coleção Axor Starck, com a qual, a Hansgrohe alcançou notoriedade. O lançamento trouxe o primeiro misturador em estilo joystick, com uma alavanca de manobra em forma de pino vertical. Ele é um dos mais famosos e criativos designers da atualidade. Axor Starck surpreendeu o público com imagens que reinterpretam o banheiro como
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FOTO: ARQUIVO DE IMAGENS/PROJETOS DA HANSGROHE
um “Salon d’eau” – a sala de água – sem os tradicionais azulejos. Com luz natural, materiais quentes e uma composição que mescla um estilo de retorno às origens com a modernidade. São quatro coleções de Philippe Starck para a linha Axor. Vamos a elas: Axor Starck Classic e Axor Starck
A estética do minimalismo. Foco no essencial: formas elementares. Sem distrações. Uma coleção atemporal para o banheiro, que vai além dos modismos. As referências são as imagens primordiais da nossa relação com a água: por exemplo, a bica em formato inclinado, como em uma bomba de mão, a banheiro como uma antiga bacia.
Axor Starck X
Minimalismo ao extremo. A coleção brinca com a simetria e as formas geométricas básicas com um design minimalista. Axor Starck ShowerCollection
Personalidade ao quadrado. “Just mix it!” é o lema da coleção de duchas Axor Starck. O design modular permite transformar o espaço em um spa personalizado. Um adaptável sistema de duchas, misturadores e acessórios oferece infinitas possibilidades.
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VIAGEM NO TEMPO Paris é uma cidade para ser admirada em caminhadas repletas de cartões postais por onde quer que se olhe
Dizem que para conhecer Paris é preciso “flanar”, vagar pela cidade e observar o movimento dos parisienses em meio à arquitetura rica em estilos gótico, clássico, contemporâneo e principalmente haussmanniano. Claro que visitar a Torre Eiffel, erguida em 1889, para quem vai à cidade luz pela primeira vez, é obrigatório. Mas nem só da torre, do Arco do Triunfo, do Museu do Louvre e da avenida Champs-Élysées vive a capital francesa. Em Paris tudo é arte. Cada poste, banco, placa, praça, prédio, ponte e claro, os museus, são feitos para funcionar e encher
os olhos de beleza. No século 19, o prefeito Georges-Eugène Haussmann, nomeado por Napoleão III, sobrinho de Bonaparte, remodelou Paris, durante 17 anos, com a colaboração de arquitetos e engenheiros. Ele praticamente criou uma nova cidade, demolindo antigas construções, reformando praças, ruas e construindo prédios públicos. Os onipresentes prédios de seis andares com fachadas adornadas e sacadas são obra dele. Haussmann é um dos responsáveis pelo urbanismo moderno.
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A Torre Eiffel foi considerada a coisa mais feia do mundo na época de sua construção e é uma amostra de como os valores culturais e estéticos mudam com o tempo. Enfim, quando estiver em Paris, passe por lá, e uma dica: à noite a Torre é bem mais bonita. Depois corra para ver a Pirâmide do Louvre, no pátio Napoleão, inaugurada em 1989. Foi uma obra polêmica, mas hoje é amada e virou um símbolo do museu. O problema de Paris é que são tantas coisas para se ver que uma visita rápida não é o suficiente e o retorno será necessário. O Louvre, por exemplo, tem um acervo tão grande, que levaria três anos para apreciar todas as obras dedicando cerca de um minuto a cada uma delas. As pontes às margens do Rio Sena também merecem uma visita, são belas paisagens e fazem parte do patrimônio mundial da UNESCO. A catedral de Notre-Dame é uma atração imperdível e é interessante, também, pegar um trem e conferir um dos maiores palácios do mundo: o palácio de Versalhes. São 700 hectares de parque no local que é símbolo dos tempos da monarquia.
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USO CONSCIENTE
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CIDADE LUZ
A Place du Tertre, ao lado da basílica Sacré Couer, recebe exposições ao ar livre. Lá, artistas, pintores e caricaturistas produzem ao vivo e a experiência de estar perto de onde Picasso viveu vale a pena. Ali perto, também, há um museu chamado L’Espace Salvador Dalí, dedicado somente aos desenhos e esculturas do surrealista. Tudo isso é apenas uma pequena parte de tudo que pode e deve ser visto em Paris. Vale lembrar de flanar sem destino pela cidade para enxergar toda a sua beleza. Há quem pense que Paris é conhecida como a cidade luz devido à riqueza de sua iluminação. Mas, na verdade, a capital francesa recebeu essa alcunha por ser o berço do iluminismo. Van Gogh, Picasso, Santos Dumont, Chopin, Voltaire, Montesquieu e Rousseau são alguns dos grandes nomes que consolidaram a cidade como a capital da arte. No século 18, pintores, arquitetos, escultores, músicos, estudiosos e artistas do mundo todo se mudaram para lá atraídos pela efervescência artística e cultural. Depois da idade média, a razão e a ciência tomaram a frente do pensamento humano, e Paris esteve na vanguarda deste processo. Por isso, “Cidade Luz”.
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NOVIDADES PELO MUNDO
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VIVA A COZINHA! As previsões de estética para 2017 incluem o ambiente que, muitas vezes, é o mais monocromático de todas as casas. A tendência é justamente o inverso disso. As cores vivas devem invadir a cozinha e deixar tudo mais alegre e moderno. Tons coloridos e vibrantes podem aparecer não só nos móveis, mas também nos utensílios, eletrodomésticos, revestimentos e adesivos de parede. Amarelo, azul e vermelho estão em alta e a inspiração no passado, com o estilo retrô, permanece.
PAREDE 3D Uma tendência em revestimento vem caindo no gosto dos decoradores e amantes de design de interiores. O baixo, médio e alto relevo transformam uma simples parede numa experiência estética única ao seu gosto. Painéis de área de lazer, muros, escadas e salas de jantar nunca mais serão os mesmos. Alguns materiais tem tecnologia atérmica, boas opções para bordas de piscinas e decks e estilização de vários gêneros, desde clássicos, antigos, cubistas e até modernistas. Mais do que ouvidos, as paredes agora tem história para contar!
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DETALHES EXCLUSIVOS
CLICQUOT JOURNEY A Veuve Clicquot lançou a coleção Clicquot Journey, uma homenagem à história da presença internacional da maison, fundada em 1772, que são embaladas em releituras dos tradicionais sinais de trânsito, produzidas em metal e estilizada com a cor característica da marca, a Yellow Clicquot. Em cada embalagem em formato de seta está uma garrafa do Veuve Clicquot Yellow Label e traz a menção de 29 destinos, entre eles Rio de Janeiro, Ibiza, Berlim, St. Tropez, Paris, Milão, Nova York, Miami, Las Vegas, Mykonos, Tóquio, Sydney, Havaí, Istambul, Montreal, Cape Town e muitos outros.
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PURO LUXO A edição 2016 da Baselworld realizado em Genebra, na Suíça, que apresenta as mais prestigiadas marcas de relógios e joias do mundo, trouxe uma versão sofisticada do relógio Bulgari Serpenti Spiga. O modelo ganhou uma versão mais charmosa produzida em cerâmica negra, diamantes e ouro rosé.
ALÉM DO ANEL A tradicional joalheria Tiffany é conhecida pelos seus anéis de noivado, mas o que tem feito sucesso também são seus elegantes braceletes em ouro. Destaque para a pulseira Tiffany T wire em ouro amarelo 18k sem diamantes.
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DELICADEZA QUE INSPIRA Para a elaboração da fragrância Ikat Jasmine, a marca Aerin usou a delicadeza do jasmin egípcio para a personificação de uma mulher moderna e feminina.
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O PISO MUDOU TUDO O requinte do porcelanato com um toque italiano.
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FOTO: GIAN CLAUDIO BIANCUZZI
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Renata Bittencourt, arquiteta, transformou um apartamento de 507,76 m², num maravilhoso refúgio de conforto, elegância e funcionalidade. Para os móveis preferiu usar os tons neutros e deixou para a decoração os tons mais fortes. Com toque contemporâneo mudou a iluminação usando filetes de led na parede e teto, reorganizou os ambientes e o imóvel ganhou amplitude. A sala foi incorporada à sacada, além de espaço a vista favoreceu o ambiente e trouxe mais luminosidade. A divisão foi feita apenas com o mobiliário. No piso utilizou um porcelanato de mármore calacata italiano em formato especial (Casa Rara), o que proporcionou uma dose extra de sofisticação e de elegância ao projeto. O estilo contemporâneo continua presente no restante do apartamento.
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GALERIA DE MEMÓRIAS A escada ganhou vida
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Quando a apresentadora Lelinha Gentil convocou o designer de interiores Vinicius de Mello para repaginar a escada de sua casa, ela não imaginou que o resultado ficaria tão bom. O espaço já não tinha vida e era esquecido pelos moradores. Só servia para dar acesso aos quartos da casa. Vinicius viu ali uma oportunidade para transformar o cantinho complicado em uma galeria de memórias, juntando a funcionalidade da escada e o conforto estético e afetivo. Ele reuniu fotos da família, dos filhos e dos amigos de uma forma poética. Primeiro, a porta de entrada foi restaurada para dialogar com o projeto da escada. O hall de entrada ganhou iluminação nova, que valorizou ainda mais a madeira da porta e dos pisantes da escada. A alvenaria do guarda-corpo foi substituída por vidro. Já a aplicação de ladrilhos hidráulicos veio para trazer uma elegância extra ao projeto. Os tons de azul e branco, que remetem aos azulejos portugueses, mudaram totalmente a percepção da escada. Vinicius ainda convidou o artista plástico Willy Peres para deixar a galeria da casa ainda mais bonita. A parede ao lado da escada teve sua verticalidade aproveitada de forma criativa com uma explosão de azul e estampas que dialogam com os degraus da escada. A impressão de continuidade foi destacada, promovendo ainda mais conforto visual durante o caminho pela escada.
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LINDA CENTER FESTAS Maior amplitude nos ambientes
O projeto que concebeu a “Center Festas” é de linha sóbria e sem modismos. Os materiais utilizados foram: o concreto aparente, a madeira, o vidro e as estruturas metálicas. Um dos objetivos era a integração dos ambientes para facilitar a visualização dos produtos e permitir que cada cliente pudesse receber um atendimento individualizado. Tudo ficou mais amplo, os produtos destacam se nos ambientes e não se misturam, isso possibilita visualizar o todo e focar os detalhes. PROJETO DE ARQUITETURA E INTERIORES: Fabricio Frezza Gabriel Figueiredo Nilton Campos
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FOTOS: ARQUIVO PESSOAL
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CASA RARA Atendimento personalizado
IDA SETTE – GERENTE RP
GABRIELA – ARQUITETA RP
MAYSA – VENDAS RP
THAÍS – VENDAS RP
DAMARIS – VENDAS RP
ELEUSA – VENDAS RP
LUCAS – VENDAS RP
HENRIQUE – ADMINISTRATIVO RP
ELISABETH – RECEPCIONISTA RP
MALU ROMANI – GERENTE STZ
LUANA – ARQUITETA STZ
KEILA – VENDAS STZ
MARÍLIA – VENDAS STZ
CASA RARA
LUCAS – ADMINISTRATIVO STZ
ZILDA – AUXILIAR STZ
RENOVÁVEL DURÁVEL VERSÁTIL ÚNICO
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