Centro de Economia Criativa no Baixo Augusta

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NO BAIXO AUGUSTA

por ALESSANDRA DOS SANTOS


ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA ALESSANDRA DOS SANTOS RA B83666-0 ORIENTADORES: MARY HELLE MODA E CARLOS FERRATA DEZEMBRO DE 2017 02

Centro de Economia Criativa


Agradecimentos À minha orientadora Mary Helle Moda, por guiar os meus passos no início deste trabalho e por manter um olhar sensível à individualidade e as características próprias de seus alunos. Ao meu orientador Carlos Ferrata, que com sua leveza tornou o processo deste trabalho muito mais prazeroso. Aos professores do curso, que foram fundamentais na minha formação. Aos amigos do curso, pelos momentos felizes e pela força compartilhada. Aos amigos da vida, que me acompanharam e me animaram nos momentos difíceis. Ao Davisson, por todo o conforto e auxílio a me manter com os pés no chão. Aos meus familiares, pelo apoio e compreensão pelos momentos em que estive ausente. Em especial aos meus pais, pelo esforço e por sonharem junto comigo. Muito obrigada.

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su má rio

01 /Contexto 1.1 1.2 1.3 1.4 1.4.1

Localização ..................................................08 Augusta Histórica ........................................10 Augusta Atual ...............................................13 Pesquisa de campo......................................14 Dados Socioeconômicos ...........................15

1.5 Diagnóstico 1.5.1 1.5.2 1.5.3 1.5.4 1.5.5 1.5.6

Topografia ................................................18 Uso do Solo .............................................20 Gabarito ...................................................21 Cheios e Vazios ......................................22 Vias e fluxos ...........................................23 Mobilidade + Edifícios tombados e relevantes .........................24 1.5.7 Equipamentos ........................................27

1.6 Legislação 1.6.1 Zoneamento ............................................29 1.6.2 ZEPEC .......................................................30

02 /Conceitos

2.1 Cidade Criativa ....................................................34 2.2 Economia Criativa .............................................35 2.3 Movimento Colaborativo .................................37 2.4 Movimento Maker.............................................38

03 /Conjectura

3.1 Espaços geradores de economia criativa ................42 3.2 O Parque Augusta ........................................................45

04 05 /Referências

4.1 Conceituais ...................................................48 4.2 Estudos de caso .........................................50

06 /Terreno

Inserção ............................................................66 Caracterização ................................................67 Legislação ........................................................68 Orientação Solar .............................................69

07 /Projeto

O tema Objetivo Partido arquitetônico Volumetria Programa de necessidades Diagrama de usos Sistema Estrutural Plantas Cortes Elevações Perspectivas e modelagem

/Proposta

5.1 Entendendo a área selecionada 5.2 Entendendo a proposta 5.3 Diretrizes / 5.4 Apresentação da proposta

Bibliografia ......................................................92


in tro du ção

O

rápido crescimento e processo de urbanização da cidade de São Paulo, transformou uma rua em um dos pontos turísticos mais fortes da cidade, carregando em si a essência de tudo que São Paulo se tornou, e vem se tornando.

A Rua Augusta reúne gastronomia, cultura, empreendedorismo, entretenimento e lazer de maneira única no meio da metrópole. Hoje, a paisagem da Rua Augusta transita entre o luxo, o caos urbano e a interação de pessoas. A idealização deste projeto surgiu a partir do momento em que percebeu-se o potencial criativo existente na região e como um espaço propício para incentivar essa criatividade seria relevante, de forma que o local se transforme num verdadeiro laboratório urbano, servindo de referência em inovação em todas as áreas. Sendo assim, a escolha do tema “Economia Criativa” levou em consideração o contexto da região e principalmente sua inserção no primeiro Polo de Economia Criativa de São Paulo, previsto pelo Plano Diretor Estratégico, incentivando a instalação de atividades inovadoras nessas áreas. A proposta além de incentivar o crescimento da economia criativa, estimula o conceito de coletividade e colaboração,levando em conta que a criatividade não está no pensamento isolado, mas sim coletivamente. O edifício permite que o público experimente novas experiências, novas tecnologias e tudo o que os setores da economia criativa oferece, num espaço dinâmico que inspire as mentes criativas e impulsione a criatividade e a inovação.

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Contexto / Localização / Augusta Histórica / Augusta Atual / Pesquisa de campo / Dados Socioeconômicos / Diagnóstico Topografia / Uso do Solo / Gabarito / Cheios e Vazios / Vias e fluxos / Mobilidade + Edifícios tombados e relevantes / Equipamentos / Legislação Zoneamento / ZEPEC /

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Localização MAPA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SP RMSP

A Rua Augusta está localizada na região central da cidade de São Paulo, fazendo conexão entre os distritos Consolação (Subprefeituras Sé) e Jardim Paulista (Subprefeitura Pinheiros). Ela cumpre uma importante função de via arterial, tendo início na Rua Estados Unidos e finalizando na Rua Martins Fontes, que nada mais são do que uma continuação da via com outro nome.

MAPA SP CAPITAL

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CONSOLAÇÃO

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PARELHEIROS 10 KM 5 MIL

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MAPA ELABORADO PELA AUTORA A PARTIR DOS DADOS DO GOOGLE EARTH


Augusta histรณrica

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A

rua foi alvo de transformações urbanas e sociais ocorridas. Nos seus primeiros 50 anos, deu origem a novos usos e novas características. Sua ligação entre os bairros de elite e o centro da cidade foi o principal motivo para instalações de equipamentos modernos de transporte, educação e lazer.

DAS CHÁCARAS AO LOTEAMENTO MODERNO. Até a metade do séc XIX, a área urbanizada era composta por chácaras da elite, basicamente áreas semi-rurais. Com o crescimento urbano de São Paulo, chácaras no entorno da cidade histórica precisaram ser loteadas. Com isso, surgem regiões com diferenças socioeconômicas, com a elite cafeeira na parte alta do sudoeste (Avenida Paulista, Campos Elíseos e Higienópolis,) e os operários e imigrantes na várzea da cidade (Brás e Bixiga). A rua Augusta, anteriormente, fazia parte de duas chácaras. Seus primeiros registros como rua são de 1875, como uma trilha de terra batida. Ao que tudo indica, seu traçado não mudou muito, pois teve como base a antiga trilha. As diferenças de loteamento em ambas as chácaras determinaram algumas diferenças na ocupação da rua. A intenção de atrair a elite paulistana para o local inicialmente não deu muito certo, pois o local era considerado muito próximo do cemitério da Consolação e distante do centro da cidade, além de um caminho lamacento sem transporte coletivo.

Diferente de outras ruas da região cujo nome homenageia antigos moradores ou personalidades importantes, a RUA AUGUSTA é batizada pela função que cumpre: tornar-se uma via nobre e equipada com os mais modernos equipamentos de transporte.

A rua Augusta então vem exercer uma função importante de tornar mais fácil e rápido o acesso da cidade e seus bairros à nova Rua da Real Grandeza (atual Avenida Paulista), recebendo carros e pedestres da Rua da Consolação, Higienópolis, Bairro do Bixiga e demais regiões nas proximidades. Além da função de ligação, a rua será ocupada por usos residenciais, mistos e de serviços modernos. Dona Veridiana Prado, parte da família de elite mais tradicional e rica de São Paulo, foi proprietária de uma chácara na região da Consolação em São Paulo. Seus terrenos serviram como ferramentas para fechar acordos, selar relações e estimular negócios. Desta forma, Dona Veridiana cedeu alguns de seus terrenos e vendeu outros, dando início a algumas atividades na região, como o colégio para damas de Santo Agostinho (antigo colégio Des Oiseaux), atraindo outros colégios como o Colégio Alemã, o que tornou a região uma zona de colégios estrangeiros para a elite da época. Parte de suas terras serviu também como o primeiro Velódromo de São Paulo, muito próximo da recém fundada Rua Augusta. Outra parte vendida de seu terreno deu início ao Clube Athlético Paulistano. Desta forma, a chácara de Dona Veridiana deu origem a uma nova dinâmica na região, com estabelecimentos de lazer e esportes, a um estilo de vida mais moderno. DO BONDE AO AUTOMÓVEL. No período de 40 anos, até 1930, a rua passou por três tipos diferentes de transporte: bondes de tração, bondes elétricos e automóveis. Além da infra-estrutura urbana, como calçamento e iluminação, que garantiam a circulação a pé, os meios de transportes públicos foram importantes para transpor o aclive que existe entre a Avenida Paulista e os bairros da cidade. Estes meios contribuíram na sua valorização. A partir do meio da década de 1910, começa a aparecer o automóvel na Rua Augusta, se popularizando e ocupando seu espaço na rua. Este alterou também a relação de garagens particulares nos edifícios, onde antes eram ocupados por jardins e quintais, e um diferencial na comercialização destes imóveis. Com essas mudanças de usos e meios de locomoção na cidade de São Paulo, foram surgindo os congestionamentos.

. A Rua Augusta foi uma importante alternativa para controlar este problema, se tornando uma das principais vias de comunicação ao centro. Entretanto, no seu trecho final ocorria um estrangulamento , e é nesse contexto que começa a se pensar sobre a readequação da Rua Augusta a nova realidade viária, à qual o Plano de Avenidas de Prestes Maia propunha resolver. E é nesse contexto que duas ruas surgem no prolongamento da Rua Augusta, a Rua Martins fontes e desta a ligação com a Rua Álvaro de Carvalho. A ideia era criar uma reta entre o centro e a Cidade Jardim. DIFERENCIAÇÃO DA OCUPAÇÃO RESIDENCIAL

Apesar de sua intenção inicial de atrair a elite paulistana para moradia, a Rua Augusta teve uma ocupação bastante híbrida socialmente devido sua topografia e dificuldade na venda. Casas de uso misto, geralmente com um comércio voltado pra rua, eram associadas às classes mais baixas. Já as casas geminadas eram destinadas à classe média/média-alta. Palacetes e sobrados soltos no lote eram da elite. Existia um mercado de trabalho promissor, como os negócios locais e os serviços para as casas de elite. Essas diferenças sociais na rua logo tornou-se alvo de preconceito. A RUA COMO POLO DE EDUCAÇÃO E LAZER. Com o crescimento demográfico da cidade com a vinda de estrangeiros e sua modernização, a Rua Augusta acolheu estabelecimentos voltados ao esporte, voltados ao lazer e ensino estrangeiro para a elite, como o Colégio Des Oiseaux, a Escola Alemã e o Colégio São Luiz. Na parte intermediária da rua surgiram colégios destinados às classes mais baixas, porque a educação começou a ser vista como primordial para a dinâmica social.

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M

ETROPOLIZAÇÃO E DISTINÇÃO: A RUA ENTRE 1945-1975 Transporte e equipagem urbana: Em 1945 é anunciada a construção da Praça Roosevelt, demolindo vários imóveis e propiciando melhor conexão entre a Rua Augusta e Consolação. Nesta mesma época, carros estacionados na Rua Augusta começaram a incomodar o tráfego de ônibus, moradores e transeuntes. Como solução, em 1959 a ‘Operação Augusta’ proíbe o estacionamento nos dois lados da rua, o que foi alvo de crítica dos comerciantes, que passaram a oferecer estacionamentos próprios, assim como os edifícios residenciais, surgindo os estacionamentos privados. O transporte público foi marcado por bondes e ônibus e, como o automóvel foi se popularizando, estes transportes começaram a ser vistos como um obstáculo. As melhorias na calçada e na iluminação foram feitas pela iniciativa privada. A Rua Augusta também sofreu com inundações, onde precisou de melhoramentos das galerias pluviais e bocas de lobo. A sensação de abandono que a rua transmitia, com a falta de melhorias na qualidade de vida, fez com que as escolas de elite se transferissem para outras regiões. Como consequência, a parte baixa da Augusta ganhou uma imagem negativa, diferente do lado Jardins. HABITAÇÃO E VERTICALIZAÇÃO. A verticalização começou a acontecer, facilitada pelo uso do concreto e elevadores e pela nova imagem que São Paulo queria adotar. Desta forma, dissemina-se pela cidade residenciais de uso misto, agregando no térreo múltiplas atividades como teatro, cinema, restaurantes, lojas, etc. Com a valorização da rua e expansão do comércio, muitas casas e pequenos edifícios passam a ser comprados por estabelecimentos de comércio. Escritórios também começaram a ocupar a rua tendo em vista o fácil acesso a região central.

A RUA COMO POLO COMERCIAL. Lojas direcionadas à mulher vão surgindo a fim de atrair donas de casa ao consumo, principalmente do lado jardins, onde lojas de boutique e moda passaram a se estabelecer. Assim passa a desenvolver o mercado da moda. Um exemplo disso é a loja Plas que existe até os dias atuais, onde inicialmente era comercializo produtos destinados às mulheres e posteriormente se voltou ao público masculino. 12

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As lojas da rua passam de funcionais para espetáculo, e mais pra frente a rua torna-se símbolo de luxo. Com intenção de resolver a questão da valorização imobiliária e do trânsito de São Paulo, passa-se a construir shoppings e galerias, inspirações exteriores, como EUA e Buenos Aires. LAZER JUVENIL, BOEMIA E VIDA NOTURNA. Começa a desenvolver na rua estabelecimentos de lazer e cultura em função do público jovem e universitário da burguesia, como cinema, boates, teatros. Nesta época, a rua se torna palco da paquera, com desfile de carros e estilo alternativo. GLOBALIZAÇÃO E DIVERSIDADE: A RUA AUGUSTA ENTRE 1976 E 2012. Com o aumento da desigualdade social a cidade começa a sofrer com violência e com as atividades informais, como a prostituição, jogos de azar e cortiços. Com isso, a elite começa a se isolar em condomínios fechados e até migrando para outros lugares da cidade, como os novos centros do empreendedorismo. A Augusta também começa a abrigar prédios comerciais e hotéis, por se localizar próximo a Avenida Paulista. Fonte: Resumo extraído da Tese de Mestrado de Felipe Melo Pissardi


Augusta atual

Cenas marcantes - Fonte: www.instagram.com/baixoaugustasp/


A

Augusta é abrigo de diversos cenários, diversos grupos, diversas classes sociais, diversos gêneros, diversas atividades... Se eu fosse aqui definir o que a Rua Augusta representa, esta seria sua melhor definição: DIVERSIDADE. Àqueles que por ali passam, frequentam, vivem, sabem exatamente que não se trata de uma rua qualquer, se trata da RUA AUGUSTA, e isto porque, a Augusta é palco da diversidade.

A RUA AUGUSTA É

Nesta abordagem, será analisado apenas o trecho do BAIXO AUGUSTA, que compreende entre a Avenida Paulista e a Praça Roosevelt. O baixo augusta é um trecho importante dentro da cidade de São Paulo, sendo um dos locais mais movimentados, com um grande fluxo de pedestre e por ser tratar de um local onde as pessoas verdadeiramente ocupam e se sentem livres para se expressarem e serem quem são. É interessante, como pedestre, a sensação desde o primeiro momento que se começa a caminhar pelo baixo Augusta. Mesmo com um espaço tão pouco adequado para receber pessoas, com calçadas estreitas e fluxo intenso de automóveis, é fortemente frequentado por pessoas diversas que tratam de humanizar tudo isto, transformando num espaço de convívio e troca, troca de saberes, de serviços, de experiências, de afeto, de vida. Muitas pessoas se destinam até a rua simplesmente para ficar na rua, sem a necessidade de entrar em nenhum estabelecimento específico. Desta forma, torna-se natural a presença de pessoas por todos os lados das calçadas, conversando, interagindo e transformando aquele ambiente num cenário vivo, que cativa e atrai pessoas de todos os lados. É comum pessoas se deslocarem de uma longa distância para chegar até a rua a procura de um lazer ou descontração. São estes aspectos que nos fazem perceber a importância que está rua conquistou na vida da sociedade paulista, pelos seus aspectos democráticos, de acolhimento da diversidade.


Dados socioeconômicos Localização dos distritos: Consolação e Jardim Paulista

Empregos - Distribuição salarial (2012)

acima de 60 anos

0 a 14 anos

15 a 29 anos 30 a 60 anos

Distrito - Consolação Área 3,7 km2 População 57.771 (2016) Renda média R$ 4.094,68 IDH 0,950 - muito elevado (2000) Subprefeitura Sé

Mais de 10 salários min.

3,01 a 10 salários min.

1,01 a 3 salários min.

Até 1 salário min.

Mais de 10 salários min.

Participação do emprego formal por grau de escolaridade (2012)

acima de 60 anos

3,01 a 10 salários min.

0 a 14 anos

1,01 a 3 salários min.

Até 1 salário min.

população economicamente ativa

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15 a 29 anos

30 a 60 anos

Distrito - Jardim Paulista Área 6,1 km2 População 89.722 (2016) Renda média R$ 5.144,03 IDH 0,957 - muito elevado (2000) Subprefeitura Pinheiros

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Mais de 10 salários min.

3,01 a 10 salários min.

1,01 a 3 salários min.

Até 1 salário min.

porcentagem %

Mais de 10 salários min.

3,01 a 10 salários min.

0 a 14 anos

1,01 a 3 salários min.

acima de 60 anos

Até 1 salário min.

crianças e jovens

população economicamente ativa

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Participação do emprego formal por grau de escolaridade (2012)

idosos

A

través dos dados é possível concluir que ambos os distritos tem uma população economicamente ativa considerável, cerca de 70%, com predominância de 30 a 60 anos. Tanto na região do Jardins como na Consolação possuem uma população com um bom nível de instrução, cerca de metade possui Ensino Médio completo e 30% com Ensino Superior.

Metade da população ganha entre 1 e 3 salários mínimos, por outro lado, outros 30% se beneficiam de 3 a 10 salários mínimos, o que é uma quantidade bastante considerável, tornando ambas regiões de alta renda.


Depoimentos extraĂ­dos da pesquisa

Acesso a pesquisa completa em https://goo.gl/Y9KRZt


Diagnóstico 1.5.1 Topografia 1.5.2 Uso do Solo 1.5.3 Gabarito 1.5.4 Cheios e Vazios 1.5.5 Vias e fluxos 1.5.6 Mobilidade + Edifícios tombados e relevantes 1.5.7 Equipamentos Todos os mapas deste capítulo foram elaborados pela autora a partir de dados coletados.

Área de projeto

Topografia 18

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Topografia Centro de Economia Criativa

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Ă rea de projeto

Uso do solo 18

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Ă rea de projeto

Gabarito Centro de Economia Criativa

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Ă rea de projeto

Cheios e vazios 22

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Ă rea de projeto

Vias e fluxos Centro de Economia Criativa

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Ă rea de projeto

Mobilidade + edifĂ­cios tombados e relevantes 24

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1 Fachada do Teatro Cultura Artística

(Tombado IPHAN e CONDEPHAAT - em restauro)

2

E.E. Caetano de Campos (Tombado pelo CONDEPHATT e COMPRESP)

3

Anexo do Colégio Visconde de Porto Seguro

5

Restaurante Planetas

Fonte: Google Maps

9

Casarão JC nº 75 da rua Caio Prado (conservado)

13 Imóvel da rua Augusta x rua Marquês de Paranaguá 17

E.E. Marina Cintra

(Tombado pelo COMPRESP - conservado)

Casarão nº 211 da rua Caio Prado (conservado)

10

Antigo instituto Sedes Sapientiae - Atual PUC SP

14

Casarão + área envoltória da rua Marquês de Paranaguá

18

Casarão da rua Dona Antônia de Queiroz x rua Augusta

7

Ruínas remanescentes do Colégio Des Oiseaux (Tomabada pelo COMPRESP - em ruínas)

11

Cantina D. Amico Piolin

15

Casarão da rua Visconde de Ouro Preto nº 118

19

Casarão da rua Dona Antônia de Queiroz

8

Instituição da rua Gravataí nº 107 (Conservado)

12

Teatro Club Noir

20

Chapelaria Plas (desde 1954)

6

(Tombado por CONDEPHAAT E COMPRESP - Conservado)

4

Casarão nº225 da rua Caio Prado

16

Casarão da rua da Consoloção nº1075 (tombado pelo COMPRESP)

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21 Hotel Pan Americano

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Casarão rua Augusta x Peixoto Gomide (em ruínas)

29

Loja Au Bottier (desde 1960)

33

Imóvel antigo clube de jazz (não conservado)

38

Edifício com pátio interno Rua Augusta x Luis Coelho

22

26

Casarão rua Augusta nº 1074 (conservado - moradia)

30

Casarão rua Augusta x Fernando de Albuquerque

35

Imóvel esquina da rua Augusta x rua Antonio Carlos

39

Galeria Augusta Shops nº 1524

40

Restaurante Frevo (Desde 1953)

Edifício Regência

rua Fernando de Albuquerque

23

Teatro Augusta

27

Teatro Comedians

31

Calçadão Urbanóide

36

Espaço Itaú de Cinema

24

Casarão Rua Augusta

28

Fachada da Eletropaulo (não conservado)

32

Galeria Ouro Velho

37

Galeria Le Village

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Fonte: Google Maps


Ă rea de projeto

Equipamentos Centro de Economia Criativa

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Legislação Zoneamento ZEPEC

Instrumentos Urbanísticos ZEPAM Zonas Especiais de Proteção Ambiental São porções do território do Município destinadas à preservação e proteção do patrimônio ambiental, que têm como principais atributos remanescentes de Mata Atlântica e outras formações de vegetação nativa, que prestam relevantes serviços ambientais, entre os quais a conservação da biodiversidade, controle de processos erosivos e de inundação, produção de água e regulação microclimática. ZEU Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana São porções do território em que pretende promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográfica e construtiva altas e promover a qualificação paisagística e dos espaços públicos de modo articulado ao sistema de transporte público coletivo. Esta zona tem por objetivo consolidar os parâmetros estabelecidos pelo PDE para os eixos, complementando com algumas regras de parcelamento, uso e ocupação, especialmente as condições de instalação de usos e parâmetros de incomodidade. Se o PDE delegou os eixos como território prioritário para o adensamento de modo articulado ao transporte público coletivo, essa zona passa a ter um papel estratégico na viabilização dos objetivos do PDE. Dentro de sua divisão, a ZEU está denominada como zonas inseridas na Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana definida do PDE.

Área de projeto

ZC Zonas de Centralidades São porções do território localizadas fora dos eixos de estruturação da transformação urbana destinadas à promoção de atividades típicas de áreas centrais ou de subcentros regionais ou de bairros, em que se pretende promover majoritariamente os usos não residenciais, com densidades construtiva e demográfica médias e promover a qualificação paisagística e dos espaços públicos. Dentro de sua divisão, a ZC está denominada como porções do território localizadas na Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana com atividades de abrangência regional. 28 Centro de Economia Criativa

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Ă rea de projeto

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Centro de Economia Criativa


O QUE É UMA ZEPEC As Zepecs (Zonas Especiais de Preservação Cultural) são porções de território destinadas à preservação dos bens de valor histórico, artístico, arquitetônico, arqueológico e paisagístico. Ao integrarem uma Zepec, esses territórios tornam-se patrimônios culturais. ZEPEC BIR As Zepecs-BIR (Bens Imóveis Representativos) são bens de valor arquitetônico ou histórico. Dentro dessa categoria estão igrejas, edifícios históricos e casas bandeiristas, entre outros. A Zepec-BIR oferece ao proprietário a possibilidade de obter recursos, vinculados à conservação do imóvel, por meio da TDC (Transferência do Direito de Construir). Ou seja, o potencial construtivo de sua propriedade (que equivale a uma vez a área do terreno para imóveis de até 500 m2) pode ser vendido para construtor+as usarem em terreno apto a ser verticalizado.

1 DROSOPHYLA BAR

2 TEATRO CULTURA ARTÍSTICA

3 E.E. CAETANO DE CAMPOS

4 LE RÊVE CLUB

5 PUC - CONSOLAÇÃO

6 CASARÃO ANTIGO

7 CASARÃO ANTIGO

8 E.E. PROF. MARINA CINTRA

Fonte: Google street view

Fonte: arcoweb.com.br

Fonte: www.lemade.fflch.usp.br

Fonte: patrimoniohistorico.prefeitura.sp.gov.br

Fonte: Google street view

Fonte: Google street view

Fonte: pucsp.br

Fonte: Google street view

Fonte: Google street view

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Conceitos / Cidade Criativa Economia Criativa Movimento Colaborativo Movimento Maker


cidadeCRIATIVA U

ma cidade criativa reconhece que a criatividade move a economia e desenvolve a sociedade.

Ela utiliza o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como os principais recursos de produção, desta forma pode também ser classificada como uma cidade inteligente, pois possui um ciclo de vida diferente da cidade convencional.

“Se uma cidade é feita por pessoas, ser ou não criativa depende de duas questões básicas: da criatividade de seus habitantes e de um ambiente propício a essa criatividade.” Ana Carla Fonseca Reis

O QUE TORNA UMA CIDADE CRITATIVA? CULTURA

Manifestações artísticas tradicionais, arquitetura, história, moda, gastronomia, design etc.

Ela cria interação entre diferentes atividades, a fim de desenvolver o crescimento econômico, social e ambiental. O setor público tem papel fundamental para gerar esse tipo de dinâmica. A nova economia funda-se na lógica da diversidade cultural, dando subsídios para conceituar a economia criativa, e as cidades criativas, como modo contemporâneo de produzir na sociedade do conhecimento.

Indústria do conhecimento, incubadoras tecnológicas, novos produtos e projetos

CIDADE MARKETING

Espetacularização cultura como...

x

criatividade Copiada

CONEXÃO

Mobilidade urbana, inclusão social e digital

CIDADE COLABORATIVA Diferenciação, Singularidade Produzida Expressão para atrair turistas e investidores

As cidades e territórios passam a ser vistos como cenários que facilitam a diversidade cultural através da arquitetura, dos equipamentos de entretenimento, da museologia e da arqueologia.Tais elementos favorecem o intercâmbio, a troca e estimulam a competitividade a partir de cadeias de valor.

Representação para atrair turistas papel do simbólico e investimentos Financeiro, máquina de objetivo crescimento urbano Ostentação mimético papel da arquitetura Investidores e beneficiários camadas políticas Ausente papel da sociedade

Fonte: Reis, Ana Carla Fonseca Cidades Criativas: Da teoria à pratica São Paulo: SESI SP editora, 2012.

cidade como... resultado

Produto, pontual

Processo, contínuo

Exclusão

Apropriação

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INOVAÇÃO

Centro de Economia Criativa

Transversais,Urbanos (econômico, social, ambiental,cultural) Ponta de lança de um processo basilar Setores amplos da sociedade incluindo investidores e camadas políticas Apropriação


economiaCRIATIVA A

economia criativa é toda atividade que utiliza como matéria-prima a CRIATIVIDADE, ou seja, é o conjunto de negócios baseados no capital intelectual e cultural e na criatividade que gera valor econômico. Quando se produz algo a partir do potencial do indivíduo ou coletivos, gera-se não apenas economia, mas também novos significados, novos valores Ela promove a diversidade cultural e o desenvolvimento humano, o senso coletivo e a colaboração.

’Uma produção que valoriza a singularidade, o simbólico e aquilo que é intangível: A CRIATIVIDADE. Esses são os três pilares da economia criativa’’. Ana Carla Fonseca Reis

SETORES DA INDÚSTRIA CRIATIVA

consumo

cultura

mídias

tecnologia

Publicidade Arquitetura Moda Design

Expressões culturais Patrimônio e artes Música Artes cênicas

Editorial Audiovisual

Editorial Audiovisual Pesquisa e desenvolvimento Tecnologia da informação e comunicação

A criatividade é inerente à condição humana. E a criatividade aliada a conhecimento técnico, quando utilizados como recursos produtivos, geram bens e serviços diferenciados e capazes de criar SIGNIFICADOS, oferecer experiências, despertar emoções e gerar desejos. O+ conceito de economia criativa origina-se do termo indústrias criativas, inspirado no projeto Creative Nation, da Austrália, de 1994. Este defendia a importância do trabalho criativo, sua contribuição para a economia do país e o papel das tecnologias como aliadas da política cultural, dando margem à posterior inserção de setores tecnológicos no rol das indústrias criativas. A Economia Criativa produz bens e serviços a partir do POTENCIAL de INDIVÍDUOS ou COLETIVOS, que experimentam novos processos produtivos a fim de elaborar criações sustentáveis, inclusivas e disruptivas. A Economia Criativa é hoje, um dos setores com maior crescimento econômico no mundo. Ela abrange, além das indústrias criativas, o impacto de seus bens e serviços em outros setores e processos da economia e as CONEXÕES que se estabelecem entre eles (HARTLEY, 2005), provocando e incorporando-se a profundas mudanças SOCIAIS, organizacionais, políticas, educacionais e econômicas, resultando numa MUDANÇA gradual de PARADIGMA.

Alguns dados sobre a Economia Criativa • Representa 10% do PIB mundial • Representa 50% do total de bens e serviços mundial • Em 2011, movimentou US$ 624 bilhões no comércio mundial • O PIB brasileiro da Economia Criativa cresceu 70%, entre 2004 e 2013

• Em 2013, representou 2,6% do PIB brasileiro (cerca de R$ 126 bilhões) • O número de postos de trabalho no setor cresceu 90% no país no período • São Paulo e Rio de Janeiro se sobressaem no mercado de trabalho criativo Fontes: UNTACD e FIRJAN

Centro de Economia Criativa

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Fonte: movebla.com/3518/pesquisa-perfil-coworking-2014/ - Acesso em 09/2017


movimento

C

COLABORATIVO

olaborar é atuar junto com o outro, participar, cooperar, ajudar. O surgimento de novas tecnologias de informação e comunicação teve papel fundamental para o crescimento dessa tendência colaborativa nas nossas relações. Um dos principais fatores foi o rápido e crescente desenvolvimento da internet e da web 2.0, que deu possibilidades de interação e compartilhamento de informações antes inimagináveis. Essa vontade de trocar ideias para o desenvolvimento coletivo refletiu não só nos processos de trabalho, como também no ambiente profissional. Prova disso, são os espaço de coworking, onde a colaboração é a palavra de ordem. Assim como na internet não há barreiras geográficas para a interação, no coworking não há paredes dividindo setores. Ou seja, não há divisão de postos de trabalhos e profissionais de áreas e empresas diferentes dividem o mesmo espaço. Eles podem trabalhar individualmente, em grupos ou criar parcerias entre eles. Não podemos negar o fato de que há algo de muito disruptivo acontecendo, uma realidade menos centralizada e mais distribuída que vem revolucionando o mundo. COWORKING O coworking é um modelo de trabalho que se baseia no compartilhamento de ambientes e recursos. Os espaços de coworking alugam suas estruturas para aqueles que buscam trabalhar próximos a outros profissionais e enriquecer a sua rede de contatos ou não tem um local fixo de trabalho. É um local onde se reúnem profissionais de diversas áreas, podendo trabalhar individualmente, em grupo ou até criar parcerias.


movimentoMAKER INVENTAR, CRIAR, FAZER ACONTECER...

O

movimento maker surgiu do termo DIY - ‘Do it Yourself’ ou ‘Faça você mesmo’.

MAKER: FAZER, CRIAR, PRODUZIR... O movimento maker une tecnologia com produção artesanal. Isto significa que pessoas estão desenvolvendo sua criatividade e se encorajando a criar ou até mesmo melhorar objetos ou tecnologias existentes. O foco aqui é a criatividade, o interesse em aprender e a habilidade para desenvolver. Desta forma, as pessoas estão cada vez mais abraçando a ideia de fazer com as próprias mãos e inclusive tornando isso sua fonte de renda. Este tipo de prática altera inclusive a relação da sociedade com a tecnologia e o consumo, assim como a forma que nos relacionamos com as coisas. Ela tende a valorização dos pequenos produtores, criando novas empresas que surgem de projetos pessoais e promovendo seu desenvolvimento econômico. Atualmente, tem-se popularizado equipamentos que facilitam essa cultura de fabricação própria, como a impressão 3D e os microcontroladores como o Arduino (uma placa fabricada na Itália utilizada como plataforma de prototipagem eletrônica que torna a robótica mais acessível a todos). Na cultura maker as pessoas se tornam mestres de suas próprias criações.

A CULTURA MAKER NA EDUCAÇÃO Na cultura maker, a ideia é aprender brincando. As crianças são naturalmente curiosas, e o modelo de aprendizagem da cultura maker de aprender fazendo, desconstrói o modelo atual de educação, de forma a transformar a relação das crianças com a aprendizagem. Aqui a criança aprende na prática e tem a possibilidade de estimular suas áreas de interesse e curiosidade, aprendendo a questionar e a entender o funcionamento das coisas. Esses espaços são propícios para desenvolver naturalmente o espírito de compartilhamento e colaboração, gerando uma sinergia capaz de transformar a maneira de aprendizagem. Os alunos se envolvem com atividades estimulantes que incentivam a invenção, como robôs e objetos tridimensionais, despertando a criatividade e desenvolvendo a capacidade de solucionar problemas. Afinal, é muito mais interessante quando entendemos os mecanismos de como funcionam as tecnologias que nos cercam.

Implementação do movimento maker na educação: Criação do espaço maker: Um laboratório adaptado com materiais que auxiliam na criação Estimulo à comunidade maker: Incentivar a coletividade e colaboração Intercâmbio entre makers: Promoção de desafios, workshops e até intercâmbios entre comunidades makers

economia Os indivíduos são capacitados por uma crescente variedade de formas alternativas de se envolver na economia

sociedade curiosidade, ideologia, necessi-

dade: seja qual for o motivo, as pessoas dependem mais de suas próprias mãos e cérebros para atender às necessidades diárias

tecnologia

As barreiras de acesso à criação se derrubaram, pois ferramentas de design simplificadas e DIY kils econômicos fornecem aos indivíduos recursos baratos para fazer projetos extraordinários

Métodos para implementar o movimento maker na educação: Expositivo: Utilizar protótipos de maneira expositiva, despertando curiosidade e criatividade

Participativo: Os alunos propõe ideias para a construção de

protótipos

Mão na massa: Os alunos criam e produzem seus próprios protótipos.

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Centro de Economia Criativa

Fonte: http://info.geekie.com.br/movimento-maker/


espaços maker

ESPAÇOS HACKERS Um hackerspace é um espaço comunitário, aberto e colaborativo que disponibiliza infraestrutura para encontros, eventos e projetos em diversas áreas relacionadas a tecnologia, eletrônica ou ao que a criatividade permitir, fomentando a troca de conhecimento e o compartilhamento de ideias.

São oficinas de coworking (trabalho compartilhado) que disponibilizam máquinas e ferramentas para transformar qualquer ideia em realidade.

Ponto de encontro para fazedores de todos os tipos compartilharem idéias e conhecimentos sobre os mais diversos ramos da cultura maker. blog.fazedores.com

É uma oficina de bricolagem dentro da Loja da Leroy Merlin em que o cliente pode libertar seu lado inovador. O espaço tem ferramentas elétricas, equipamentos eletrônicos para automatização e conectividade, como Arduino, impressoras 3D, fresadora CNC e outras máquinas, além de workshops. www.leroymerlin.com.br

É uma plataforma de educação e inovação focada na prototipagem e desenvolvimento de produtos www.makers.net.br

Garagem FABLAB é um laboratório de fabricação digital . Além de compartilharem ferramentas e equipamentos, possuem um ambiente que estimula a criatividade e inovação através da experimentação, da troca e do conhecimento transdisciplinar. www.garagemfablab.com.br

Iniciativa da Prefeitura de São Paulo, é um laboratório de criatividade, aprendizado e inovação acessível a todos interessados em criar, desenvolver e construir projetos. São equipados com máquinas e ferramentas de alta tecnologia que possibilita a criação de protótipos. www.fablablivresp.art.br

O Garoa Hacker Clube é o primeiro hackerspace do Brasil, localizado na cidade de São Paulo, SP. O Garoa é um local aberto e colaborativo que disponibiliza espaço e infraestruturab para que entusiastas de tecnologia realizem projetos em diversas áreas, como segurança, hardware, eletrônica, robótica, espaçomodelismo, software, biologia, música, artes plásticas ou o que mais a criatividade permitir. Em outras palavras, é um laboratório comunitário que fomenta a troca de conhecimento e experiências, um local onde pessoas podem se encontrar, socializar, compartilhar e colaborar. Seus princípios são: acesso livre e universal ao conhecimento gerado sob suas premissas manter-se com as mensalidades dos membros e doações da comunidade garantia de liberdade para seus membros para propor e implementar projetos individuais ou em grupo www.garoa.net.br Centro de Economia Criativa

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Conjectura / Espaรงos geradores de economia criativa no Brasil / O parque Augusta /

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Espaços geradores de

economia criativa

Palácio dos Campos Elíseos vai abrigar centro de economia criativa Casarão histórico no centro da capital terá espaço dedicado à produção e disseminação de conhecimento em ambiente integrado

O

audiovisuais. Como contrapartida à cessão da área, o Sebrae-SP deverá oferecer gratuidade para visitação pública das exposições e mostras; cursos de formação, capacitação e aprimoramento em educação empreendedora aos professores da rede pública, além de oferecer, gratuitamente, espaço “coworking” para projetos O Centro será um “hub” de empreendedores e incubados, voltados à economia criativa. projetos ligados a tecnologia, inovação e criatividade, com ações voltadas à produção Fonte: Prefeitura de São Paulo e disseminação de conhecimento em um ambiDisponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov. br/spnoticias/ultimas-noticias/palacio-dosente aberto à integração. O espaço também sediará eventos culturais campos-eliseos-vai-abrigar-centro-de-econoe abrigará a Casa Histórica, um ambiente que mia-criativa-do-sebrae-sp/> vai reproduzir o modo de viver em São Paulo, entrelaçando uma perspectiva histórica de ocupação dos espaços com recursos tecnológicos e Palácio dos Campos Elíseos, prédio histórico tombado localizado na área central de São Paulo, vai abrigar o Centro Nacional de Referência em Empreendedorismo, Tecnologia e Economia Criativa do SEBRAE com previsão de inauguração para outubro de 2017.

São Paulo ganha escola focada em economia criativa e arte

A

Escola Britânica de Artes Criativas - EBAC está localizada na Vila Madalena, o coração da economia criativa de São Paulo, que é o principal centro de negócios, economia e cultura da América Latina. Está cercada por empresas e organizações criativas como galerias de arte, agências digitais e de publicidade, estúdios de animação, efeitos visuais, design e fotografia. No bairro há uma grande vivência de artistas, influenciadores, estudiosos e criadores para todos os meios de comunicação, trabalhando nas fronteiras das artes criativas. O objetivo é estimular o desenvolvimento da economia criativa no Brasil em um edifício assinado pelo arquiteto Isay Weinfel. A instituição oferece cursos nas principais áreas de economia criativa, como arte, design, áudio visual e computação gráfica, alguns deles inéditos no Brasil. Os serviços e recursos da EBAC são únicos no Brasil. Os alunos têm à disposição estúdio fotográfico, de impressão e arte, wi-fi de alta velocidade, cabeamento de fibra ótica por toda a escola e laboratórios equipados com computadores Apple e Dell de última geração e versões atualizadas dos softwares da Microsoft, Adobe e Autodesk à sua disposição. Com equipamentos de ponta e qualidade de ensino internacional. As ideias criativas mais arrojadas dos alunos encontram sua realização prática na EBAC. Créditos: escola-economia-criativa-2 Projeto do prédio da EBAC na Vila Madalena Disponível em: https://queminova.catracalivre.com.br/influencia/sao-paulo-ganha-escola-focada-em-economia-criativa-e-arte/


Economia criativa ganha vez na rua Nestor Gomes, no Centro de Vitória Parque Tecnológico e Centro de Economia Criativa juntos inauguram espaço ARENA+ na Arena Pantanal

Sede do Expurgação, também na Rua Nestor Gomes, que reúne profissionais de diversas áreas para levar cultura ao público (Foto: Reprodução Internet)

O

espaço Arena + se localiza no 3º andar da Arena Pantanal e sediará o Embrião do Parque Tecnológico (SECITEC/FAPEMAT) e o Centro de Referência de Economia Criativa (Programa Mato Grosso Criativo). É o primeiro ambiente de inovação criado em um estádio de futebol brasileiro. O espaço tem como proposta aglutinar inúmeras ações de capacitação, consultorias, e suporte a empreendedores criativos e de inovação. Trata-se de uma ação do Estado de Mato Grosso no sentido de destacar o aspecto multiuso da Arena Pantanal, ao mesmo tempo em que fomenta as atividades empresariais no Estado através de novos modelos de negócio e geração de emprego e renda (novas formas de empregabilidade). Empreendedores terão a oportunidade de trabalhar no espaço durante um período de

A

cinco meses, quando desenvolverão suas ideias a fim de torná-las empreendimentos de sucesso. Esse trabalho será realizado em parceria com o SEBRAE/MT através de um edital de pré-aceleração de negócios criativos e de inovação. O espaço contempla um coworking, duas salas de reunião/treinamento, uma copa, banheiros e estacionamento. Fonte: Parque Tecnológico do Mato Grosso Disponível em: <http://www.parquetecnologicomt.com.br/o_que_estamos_fazendoe_63/ id-618110/parque_tecnologico_e_centro_de_ economia_criativa_juntos_inauguram_espaco_ arena__na_arena_pantanal> Acessado em: 09/09/2017

rua ganhou o nome de Nestor Gomes no final dos anos 1920 e sempre foi um reduto de gente inspiradora e que busca inspiração. Naquela região se localizava a Livraria ncora, ponto de encontro de escritores e intelectuais que existe até hoje, agora sob o nome de Livraria Cultura Capixaba, que integra o chamado Corredor Criativo Nestor Gomes. A proposta do Corredor é ressignificar o local a partir de sua vocação nata para a cultura, a criatividade e, como está em seu nome original, a boa ideia. Desde 2014, a Nestor Gomes tornou-se um Arranjo Produtivo Local (APL), projeto que visa a fomentar a economia criativa a partir do incremento de produtos e serviços nas áreas de artes visuais e cênicas, música, cinema e vídeo, internet, publicidade e propaganda, arquitetura, design, artesanato e eventos culturais. Na rua já se estabeleceram cerca 15 empreendimentos que têm como negócio a economia criativa, e alguns dos projetos que compõem o APL são a Companhia de Artes Cênicas Folgazões, o Espaço Atelier e o Coletivo Expurgação. O Expurgação, por exemplo, reúne produtores musicais, de vídeo, designers, e artistas plásticos onde, trabalhando de forma integra-

da, compartilham experiências e realizam ações culturais para o público. A sede do Expurgação possui estúdio de música, ateliê e um amplo escritório, além de servir como área para a realização de eventos, a exemplo do Ensaio Aberto, projeto que visa abrir espaço no local para bandas independentes. A Companhia Folgazões, por sua vez, faz do teatro seu ponto de partida e de chegada. Levar teatro de qualidade a todo o tipo de público e investigar a cultura brasileira são alguns dos objetivos do grupo, o que vem sendo compartilhado nos palcos por meio de atores iniciantes ou em busca de aperfeiçoamento. Já o Instituto Quorum tem como objetivo desenvolver projetos culturais em parceria com instituições públicas e privadas. A instituição do Terceiro Setor sem fins econômicos foi criada em dezembro de 2005 por um grupo de dezenas de artistas, intelectuais, filósofos, educadores, produtores, jornalistas, publicitários, técnicos e gestores das áreas de cultura, meio ambiente, educação e comunicação. Fonte: Globo Disponível em: http://g1.globo.com/espirito-santo/especial-publicitario/prefeitura-de-vitoria/viradao-vitoria/noticia/2015/09/economia-criativa-ganha-vez-na-rua-nestorgomes-no-centro-de-vitoria.html Acessado em: 09/09/2017

Companhia Folgazões na Rua Nestor Gomes (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Vitória)


Centro de Ecologia e Educação para Economia Criativa

O

projeto Centro de Ecologia e Educação para Economia Criativa é um espaço sustentável, criativo e colaborativo. Foi criado para a construção de diálogos capazes de motivar mulheres de todas as idades que desejam se tornar empreendedoras no mundo da economia criativa, construindo novos caminhos na luta por seus direitos e pela preservação do planeta. O projeto do prédio sustentável foi pensado para atender à demanda por informação e conhecimento dos jovens da Baixada Fluminense sobre novas tecnologias, serviços, materiais e produtos sustentáveis que podem ser utilizados em novas construções (casas e prédios), mas que ainda não se encontram disponíveis, de forma acessível, em um único lugar.

dutos, serviços e tecnologias de uma indústria moderna e sustentável que investe no bem-estar do homem e do planeta. O sistema construtivo sai na frente, com a estrutura pré-fabricada que usa contêineres descartados pelo comércio marítimo, possibilitando a diminuição de resíduos no processo construtivo, além de redução nos custos e do tempo de execução. A Loja de Comércio Justo apoia a prática de consumo responsável, tendo como base os princípios da economia solidária. É um espaço para comercialização de produtos sustentáveis de diversos atores sociais e cooperativas de mulheres e homens que lutam por um comércio justo e solidário. Assim, fortalece a cadeia produtiva entre as comunidades empreendedoras e o consumidor consciente, permitindo uma ação mais crítica e proativa dos consumidores preocupados com a qualidade de vida e a preservação do ambiente. O Estúdio de Economia Criativa é o espaço onde ocorrem as atividades de formação das jovens mulheres. Um lugar inovador e criativo para aulas, oficinas, cursos, seminários, workshops e encontros temáticos. Nesse espaço, foram criados os instrumentos para a inclusão das mulheres de todas as idades, integrando o passado, o presente e o futuro de forma harmoniosa na busca de soluções que ofereçam alternativas com potencial transformador e em sinergia com políticas públicas.

Com 240m2, o prédio sustentável está dividido em três módulos: Casa E3 – Eficiência Energética e Educadora; Loja de Comércio Justo e o Estúdio de Economia Criativa. A Casa E3 é um espaço para visitação pública e aulas de educação ambiental sobre construções sustentáveis, composta por: uma central solar fotovoltaica, com potência nominal de 2,48 kWp, 9 painéis solares capazes de produzir anualmente 3,46 MWh/ano, e uma central eólica com potencial nominal de 1,0kW; vidros de autoeficiência energética; lâmpadas LED; jardim vertical e telhado verde; paredes de Drywall com isolaFonte: Onda Verde mento térmico e acústico com lã de PET reciclaDisponível em: <http://www.ondaverde.org.br/realda; capitação de água de chuva; sistema de Bioizados/33-centro-de-ecologia-e-educacao-para-econodigestor; louças e metais com baixo consumo de mia-criativa.html> água; e pisos e revestimentos com selo Acessado em: 09/09/2017 sustentável. A proposta é permitir que os visitantes possam ver, sentir, tocar e perceber os benefícios dos pro-

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Centro de Economia Criativa


O Parque Augusta

O impasse do terreno, representa o conflito entre interesse público e interesse privado. Os diferentes interesses colidem entre a intenção das construtoras em construir prédios e a reivindicação dos moradores para que a Prefeitura transforme a área em um parque aberto.

Recentemente foi divulgado o acordo entre a Prefeitura de São Paulo com as construtoras Setin e Cyrela, donas do terreno do Parque Augusta, no Centro da cidade, para viabilizar a implantação do parque, o que implica na concepção deste projeto, já que está situado na frente do futuro parque.

PARQUE’ AUGUSTA: RESISTÊNCIA

O

terreno de 24.750 m2 localizado na confluência da Rua Augusta com a rua Caio Prado e Marquês de Paranaguá é considerado a última área verde permeável do centro da cidade, além disso, conta com árvores centenárias, inclusive espécies remanescentes da mata atlântica. O local é destaque na história da São Paulo quando abrigou o Colégio Des Oiseaux. O colégio funcionou na rua Caio Prado até 1967 e teve seu prédio demolido em 1974. Desde então, o terreno teve seu destino incerto. Tombado pelo Patrimônio Histórico em 2004, o espaço atualmente está zoneado como uma área de proteção ambiental. Nos fundos, na Marquês de Paranaguá, funcionava o Antigo Instituto de Filosofia, Ciências e Letras Sedes Sapientiae, projeto de autoria do Arquiteto modernista Rino Levi, tombado pelo CONDEPHAAT em 2010, sendo atualmente ocupado pela PUC - Campus Consolação.

Fachada do Colégio Des Oiseaux em 1966

O terreno atualmente

Fonte: G1 Disponível em: https://goo.gl/v6ULEs Manifestações populares

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ReferĂŞncias/ Conceituais / Estudos de Caso /

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Referências CONCEITUAIS LX FACTORY

É

no ano de 1846 que a Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense, um dos mais importantes complexos fabris de Lisboa, se instala em Alcântara. Esta área industrial de 23.000m2 foi nos anos subsequentes, ocupada pela Companhia Industrial de Portugal e Colónias, tipografia Anuário Comercial de Portugal e Gráfica Mirandela. Uma fracção de cidade que durante anos permaneceu escondida é agora devolvida à cidade na forma da LXFACTORY. Uma ilha criativa ocupada por empresas e profissionais da indústria também tem sido cenário de um diverso leque de acontecimentos nas áreas da moda, publicidade, comunicação, multimédia, arte, arquitectura, música, etc. gerando uma dinâmica que tem atraído inúmeros visitantes a re-descobrir esta zona de Alcântara. Em LXF, a cada passo vive-se o ambiente industrial. Uma fábrica de experiências onde se torna possível intervir, pensar, produzir, apresentar ideias e produtos num lugar que é de todos, para todos. http://www.lxfactory.com/PT/welcome/

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L

Bairro da inovação - Canadá

ocalizado no coração da cidade, o ‘’Quartier de l’Innovation’’ pretende ser uma plataforma criativa, dinâmica dedicada às necessidades dos jogadores inovadoras em Montreal, Quebec e do resto do Canadá. Ela representa um ecossistema moderno que responde às novas realidades do desafio da inovação em escala mundial. Ele é projetado para ser uma força unificadora por promover uma parceria ativa entre jogadores no setor de desenvolvimento econômico e moradores do distrito. O bairro procura integrar os quatro segmentos que são essenciais para uma sociedade criativa: o segmento industrial, o segmento de educação e pesquisa, o segmento urbano, e o setor social e cultural. A integração e interligação entre

segmento tese irá criar um ecossistema de inovação de classe mundial em Montreal. É um verdadeiro laboratório onde a ciência, as tecnologias e a criatividade dos atores e moradores estão trabalhando para implementar planos para uma cidade bem pensada que reflita suas metas e aspirações. O desenvolvimento sustentável, o respeito pelos sítios patrimoniais, o desenvolvimento de espaços verdes, o design urbano e a mobilidade estão no centro dos projetos urbanísticos e imobiliários da área. Fonte:quartierinnovationmontreal. com/fr


M50 Arts District - Xangai

I

nstalado em um antigo conjunto de indústrias de tecelagem da década de 1930, este centro abriga mais de cem empresas e ateliês de artistas. São realizados no local festivais de moda e outros eventos artísticos. O distrito das artes M50 é um de diversos distritos emergentes das artes na região que se estão adaptando a um teste padrão ocidental das artes culturais de adaptar e reusar armazéns abandonados para o espaço do estúdio do artista. M50 Art Industry Park é uma das primeiras áreas de cluster da indústria criativa em Xangai e um dos maiores e mais influentes jardins criativos de Xangai. Foi intitulado “As primeiras Áreas Cluster da Indústria Criativa de Xangai”. O Parque trouxe sucessivamente 140 estúdios, galerias de artistas e outros tipos de agências criativas de mais de 20 países e regiões, que abrange vários campos da arte, design, criatividade e cultura. M50 tornou-se sinônimo de arte, criatividade e vida. Fonte: CELANI, Gabriela. Xangai é muito mais que Pudong. Minha Cidade, São Paulo, ano 15, n. 170.03, Vitruvius, set. 2014 <http://www.vitruvius.com.br/ revistas/read/minhacidade/15.170/5296>.

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Estudos de CASO

A

escolha deste projeto como estudo de caso deu-se pelo interesse no seu programa de usos, onde há preocupação em tornar o espaço acolhedor e inspirador para os criativos. Tudo converge para que as atividades criativas aconteçam, possuindo ambientes de trabalho, lazer e espaços destinados à disseminação do conhecimento.

Cubo Vila Olímpia Rua Casa do Ator, 919 - Vila Olímpia, São Paulo, Brasil

O

objetivo do Cubo é ser um ponto de encontro para tudo o que acontece no ecossistema de Startups Brasileiro. É uma iniciativa do Itaú Unibanco em parceria com a Redpoint e ventures, sem fins lucrativos, que chega ao mercado para ser um grande centro de empreendedorismo tecnológico no país.

Fonte: https://cubo.network/

O Cubo para Investidores: Investidores poderão conhecer, entender e encontrar Startups para investir. Ficar por dentro das tendências do mercado, fazer networking e também participar de palestras e workshops.

O Cubo para Mentores: Mentores poderão usufruir da infraestrutura, conhecer tendências de Espaço de trabalho: coworking, studios e salas mercado, participar de eventos e contribuir com o ecossistema de Startups brasileiro. de reunião Espaço para eventos: auditório e espaço flexível O Cubo para Estudantes: Estudantes terão acesEspaço para conexões: rooftop e lounges so a cursos, palestras, workshops, hackatons, além de estar em contato com novos mercados e local possui 5.000m2 de área total, sendo 3 angrandes empresas.

O

dares de coworking, 1 andar para workshops e treinamentos, anfiteatro para 130 pessoas, espaço para café e terraço com lounge para interação e eventos.

O Cubo para Universidades: Universidades podem usar o espaço para promover eventos para os alunos, conhecer o mercado, realizar pesquisas e entender os novos conceitos de produtos.

O Cubo para Empreendedores: EmpreendeCubo para grandes Empresas: Grandes empredores podem usufruir da infraestrutura e serviços, sas podem encontrar novos fornecedores e cliaproveitar o networking, receber mentoria, expor entes, conhecer e entender o mercado de Startups, sua marca além de participar de cursos e eventos. além de poder realizar palestras e workshops.


PLANTA TÉRREO

HALL DE ENTRADA BICICLETÁRIO PARKLET DEPÓSITO CAFÉ CAFÉ LOUNGE AUDITÓRIO EXPEDIÇÃO CASA MÁQ. TEATRO SAN. PNE CHUVEIRO VESTIÁRIO FEM VESTIÁRIO MASC. WC FEM WC MASC

45M² 7M² 52M² 40M² 39M² 36M² 171M² 3M² 4M² 4M² 3M² 4M² 4M² 8M² 7M²

PLANTA 4º PAVIMENTO PHONE 1 4M² PHONE 2 4M² PHONE 3 4M² SALA FLEXÍVEL 1 30M² SALA FLEXÍVEL 2 29M² SALA FLEXÍVEL 3 29M² SALA TREINAMENTO 1 31M² SALA TREINAMENTO 2 31M² SALA TREINAMENTO 3 31M² SALA TREINAMENTO 4 31M² PRINT - FABLAB - SHOWROOM 49M² SAN. PNE 4M² WC FEM 5M² WC MASC 5M² DEPÓSITO 17M²

PLANTA 5º PAVIMENTO

FOTOS DO LOCAL:

CAFÉ CAFÉ LOUNGE DECK LOUNGE -GAME PARQUE AÉREO PICNIC BIBLIOTECA REDÁRIO PNE WC FEM WC MASC

18M² 68M² 113M² 11M² 130M² 52M² 3M² 41M² 4M² 5M² 5M²


Edifício Corujas / FGMF Arquitetos Rua Natingui, 442 - Alto de Pinheiros, São Paulo , Brasil - Área 6880,0 m Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos

A

utilização deste projeto como estudo de caso se deu por se tratar de um edifício de escritórios não convencional, onde o objetivo principal foi a humanização do espaço de trabalho, com espaços avarandados, circulação por meio de passarelas e espaços privilegiados para reunião, com jardins próprios. Além disso, torna-se atrativo por ter um gabarito baixo, estrutura leve, com espaços abertos que permitem visibilidade, o que permite uma dinâmica interessante para um edifício de escritórios, facilitando a inspiração e o espírito de coletividade. O Edifício Corujas, é um edifício de escritórios de diversos tamanhos e formatos. A proposta para essa edificação foi de criar um espaço mais humanizado para o trabalho, indo na contramão dos tradicionais cubos de vidro espelhados. Possui um gabarito de apenas nove metros, o que levou a uma solução horizontal, e o formato do lote, a desmembrar o prédio em duas edificações, frontal e posterior. O ponto de partida do projeto surgiu do desejo de criar uma arquitetura que possibilitasse que os escritórios tivessem, além de suas áreas fechadas, espaços avarandados generosos para reuniões externas, e jardins próprios, privativos.

A

concepção do projeto derivou-se do desejo de criar um edifício mais humanizado para o trabalho, com uma arquitetura que fosse além dos ambientes fechados

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Fonte: www.archdaily.com.br/br/787289/edificio-corujas-fgmf-arquitetos

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Vuc syd / AART Architects + ZENI Architects 6100 Haderslev, Dinamarca - Área: 8600.0 m² Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-157812/vuc-syd-slash-aart-architects-plus-zeni-architects

A

utilização deste projeto como estudo de caso foi devido ao seu uso educacional, mas em favor de um modelo mais flexível tanto em relação a distribuição do espaço e o fluxo dos alunos, criando um ambiente educacional muito mais vibrante e eficaz.

O centro de educação para a VUC Syd em Haderslev, na Dinamarca, não tem salas de aula tradicionais. Em vez disso, ele aparece como um ambiente educacional vibrante e visualmente envolvente, onde as áreas comuns, espaços de apresentação, espaços de encontro e zonas quietas permitem uma abordagem mais diversificada para a educação. O novo centro de educação foi c oncebido como um edifício átrio, com uma vista de 360​​° da cidade e do porto. Os terraços são um elemento chave na sua expressão. Em um movimento, que começa logo abaixo no nível do solo e acaba no último andar, os terraços giram em torno do edifício, criando um pátio vertical e unindo interior e exterior em um único gesto. Ele também fornece o cenário para um ambiente educacional orientado para o futuro, combinando experiência com modernas tecnologias de informação e métodos de ensino inovadores. Portanto, o centro

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de educação não tem salas de aula permanentes. Em vez disso, ele foi concebido como um ambiente educacional vibrante e visualmente atraente, unidos pelo átrio e escadaria escalonada no coração do edifício. Para criar um ambiente educacional claro os andares foram divididos em áreas temáticas. O primeiro andar é dedicado a temas de ciência, o segundo andar, para assuntos culturais e terceiro andar, de línguas modernas. Assim, o centro de educação desafia a noção tradicional de uma escola construída com base em salas de aula permanentes, em favor de um modelo mais flexível tanto em relação a distribuição do espaço e o fluxo dos alunos. Esta abordagem de design cria um ambiente educacional muito mais vibrante e eficaz, em que áreas de equipe, salas de aula e instalações esportivas permitem uma abordagem mais diversificada para a educação.


TÉRREO CAFÉ CULTURA COZINHA LOJA SUPERVISÃO AUDITÓRIO SALA REUNIÃO HALL ESPORTES

168,17 m² 38,80 m² 15,82 m² 128,35 m² 285,16 m² 28,50 m² 446,93 m²

3º PAVIMENTO ÁREA DE EQUIPE ZONA SILENCIOSA LEITURA TELEPRESENÇA LEITURA LOUNGE ATRIUM

282 m² 21,64 m² 53,20 m² 31,66 m² 143 m² 19,86 m² 181 m²

1º PAVIMENTO ÁREA DE EQUIPE ZONA SILENCIOSA LEITURA LABORATÓRIO LOUNGE ATRIUM

282 m² 21,64 m² 53,20 m² 103,55 m² 24 m² 181 m²

2º PAVIMENTO ÁREA DE EQUIPE ZONA SILENCIOSA LEITURA SALA DE ARTES LOUNGE LOUNGE ATRIUM

282 m² 21,64 m² 53,20 m² 103,55 m² 24 m² 19,86 m² 181 m²

4º PAVIMENTO SALA FUNCIONÁRIOS 78,08 m² REUNIÃO 29,16 m² GESTÃO DE GRUPO 32,67 m² GESTÃO DE GRUPO 28 m² ESCRITÓRIO 37 m² ESCRITÓRIO 24 m² LABORATÓRIO 50 m² ESCRITÓRIO 47 m² SALÃO FUNCIONÁRIOS 76 m² REFEITÓRIO 14 m² REFEITÓRIO 7 m² ATRIUM 181 m²

CORTES:

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Estudo de Caso - Web fab Rua Mateus Grou nº 580 - Pinheiros, São Paulo, Brasil

Fonte: webfab.cc

E

ste estudo de caso foi escolhido principalmente para entender o funcionamento e a configuração de um FabLab, assim como suas necessidades de espaço, ferramentas e áreas de apoio para convergir num ambiente propício à criatividade. O WEFAB organiza e recebe uma programação de workshops, cursos e sprints de prototipagem relacionados ao tema da inovação maker e práticas hands-on. Seu objetivo é oferecer uma paleta de serviços capaz de colocar as empresas mais próximas do potencial do universo maker, ativando resultados pela colaboração, agilidade, abertura e prototipagem.

1. PROTOTYPING O ambiente de prototyping permite produzir protótipos usando fabricação digital. Uma grande mesa pode receber 10 pessoas para trabalhar ou participar de workshops. Sozinho ou auxiliado por experts, o objetivo é que as ideias possam ser materializadas neste espaço. Duas impressoras 3D Duas cortadoras de vinil Uma cortadora a laser Uma fresadora de precisão Uma bancada de eletrônica com ferramentas, Arduino, Raspberry PI, Sensores, etc.

1. SALA DE REUNIÃO Mesa para 6 pessoas Tela HDMI 42” Paper Board Café 56

Centro de Economia Criativa

3. MAKER INNOVATION SPACE Espaço aberto e flexível. Aqui organiza-se workshops e palestras e também locação para realização de eventos. Em configuração de palestra cabem 60 pessoas sentadas. Possui também quatro mesas para a configuração de workshop, as quais abrigam até 30 pessoas. Além do mobiliário básico temos toda a infraestrutura de imagem e som e material de apoio aos workshops hands-on. 60 cadeiras 4 mesas de 8 lugares 2 painéis multiusos Espaço de armazenamento Projetor HDMI e Wi Fi 2 caixas de som Mesa de som 5 entradas Parede Escrevível Caixas de Lego, Little Bits, K’Nex etc. Kits de prototipagem simples : Post-it, canetas, fita, estilete, ferramentas etc. Cozinha e Jardim que servem de apoio a Buffets


Centro de Economia Criativa

57



Proposta Urbana/ Entendendo a årea selecionada / Entendendo a proposta / Diretrizes / Apresentação da proposta /

05


Antes de abordar a proposta, faz-se necessário o entendimento do contexto no qual está inserido:

ENTENDENDO A ÁREA

É considerado a última área verde do centro da cidade, com remanescentes da mata atlântica. O local é destaque na história da São Paulo por ter abrigado o Colégio Des Oiseaux. Tombado pelo Patrimônio Histórico em 2004, o espaço atualmente está zoneado como uma área de proteção ambiental.

Presença de edifícios tombados e/ou com valor histórico e arquitetônico relevantes. Alguns deles encontram-se tombados ou em processo de tombamento. São no geral casarões antigos que atualmente abrigam usos comerciais e residênciais. Alguns deles encontram- se desocupados.

Espaços dedicados a educação, como as Universidades PUC (cujo edifício encontra-se tombado) com cursos de exatas e história da arte e a Makenzie com cursos de ciências, humanas e exatas. Há também duas escolas de ensino fundamental como EE Caetano e Campos (cujo edifício também encontra-se tombado) e a EE Patrícia Galvão.

A praça Roosevelt é um ponto tem um signigicado importante no contexto desta área, pois ela significa vida pública. Por ser um espaço livre e aberto, ela compõe o território como um local onde acontece o encontro, a troca e a possibilidade do desenvolvimento de alguma atividade.

Concentração de usos dedicados ao teatro, como o Teatro Cultura Artística, Espaço Parlapatões, Satyros, Studio Heleny Guariba, SP Escola de Teatro e Teatro do Ator, locados no entorno da Praça Roosevelt, que torna-se um ponto de confluência dessas atividades.


ENTENDENDO A PROPOSTA

Um território criativo

T

erritórios criativos são regiões que apresentam potenciais culturais criativos capazes de promover o desenvolvimento integral e sustentável, aliando preservação e promoção de seus valores culturais e ambientais. A proposta aqui consiste em criar um território criativo na rua Augusta, projetando uma nova imagem para o local de intervenção, tirando proveito do potencial existente e definindo novas diretrizes para possibilitar esta transformação.

Espaços existentes que vão compor o território Espaços existentes onde existe um uso consolidado que irá ajudará na composição deste Território Criativo, gerando um processo de envolvimento da comunidade. A Praça Roosevelt e o polo de teatro serão essenciais para esta proposta, pois são promovedoras de atividades criativas. Já os usos educacionais, tanto como as universidades quanto as escolas de ensino fundamental irão se beneficiar com um ambiente propício para estimular as suas áreas de interesse e curiosidade. Os alunos ganharão espaços onde poderão desenvolver atividades na prática, despertando o espírito da economia criativa.

Espaços existentes que sofrerão uma trasnformação de uso Com a presença de edifícios com um grande valor histórico e/ou arquitetônico, muitas vezes subutilizados e desvalorizados, será proposta uma transformação do uso destes espaços, por novos usos relativos a economia criativa, compondo o território criativo. Esta transformação será positiva para valorizar a identidade cultural e arquitetônica destes edifícios e incentivar o surgimento de novos negócios.

Espaços vazios que vão sofrer uma diretriz de projeto Espaços vazios com áreas generosas sendo atualmente utilizados como estacionamentos, serão objetos de intervenção, sofrendo diretrizes projetuais com usos relativos a economia criativa. Estes novos edifícios irão compor este território criativo e gerar uma nova dinâmica na região, disseminando o conhecimento e a produção criativa.

O

objetivo é transformar o território num laboratório urbano, onde aconteça variadas formas de atividades, voltada principalmente a economia criativa. Pretende-se criar aqui um ambiente propício para essas atividades, que seja inspirador e atraente para os criativos, pois um território criativo deve primeiramente ser solidário com os indivíduos que criam. Sem eles, as artes não florescem e sem um grande número de artistas, uma cidade não se classifica como um centro criativo, que atrai a força de trabalho e emprego que as economias modernas precisam.

Centro de Economia Criativa

61


DIRETRIZES

Transformação e aproveitamento de usos dos edifícios com valor histórico e/ou arquitetônico relevante

Uso atual

1. Casa de eventos La Rêve / 2. Residência + comércio / 3. Residência + comércio / 4. Teatro - Club Noir / 5. Teatro - Cia

Proposta

1. Manter, seu uso ajuda 2.Residência a manter uso 3.Residência a manter uso 4.Manter, seu uso 5. Manter, seu uso 6. Cozinha profissional

Corpos Anônimos /

Referência

comercial atual revertido para um guarda roupas colaborativo/

na dinâmica do local e na atração dos jovens /

comercial atual revertido para uma lavanderia compartilhada /

2.House of Bubbles: Uma casa 3.Wairon: primeira startup brasileira a inteira para compartilhar objetos, principalmente moda,através de um modelo de assinaturas. Na realidade, um laboratório de consumo para essa nova forma de consumir, compartilhando itens e experiências. http://www.houseofall.co

O

ambiente de compartilhamento de bens e serviços em diversas áreas da economia criativa.

Centro de Economia Criativa

ajuda na disseminação da cultura criativa /

trabalhar com o conceito de economia compartilhada aplicada a lavagem de roupa. Ela é o encontro perfeito entre quem procura uma renda complementar (Washers), e quem precisa de roupas limpas e passadas com qualidade (clientes). Isso ocorre sem a necessidade de descolamento dessas pessoas. www.wairon.com

objetivo dessa proposta é criar um

62

6.Comério - Cantina Pizzaria /

ajuda na disseminação da cultura criativa /

compartilhada

7. Sem uso /

8. Casarão - sem uso / 9. Casarão - sem uso /

10. Casarão - sem uso /

de bike, 7. Oficina aprendizado + serviço /

8.Casa de aprendizagem / 9. Biblioteca colaborativa /

10.Coworking /

da Leitura: Em parceria 10.Campus São Paulo: Coworking of Food: Eles alugam a cozinha por dia e 7. Mão na Roda: A Mão Na Roda tem 8. House of Learning: Espaço 9. Cantinho com as lojas Romanzza e Livraria 6. House de acesso livre para todos os onde pode-se reservar a sala o objetivo mais amplo de incentivar permitem que as pessoas vendam suas criações Leitura, o Shopping Metropolitano culinárias. A pessoa cuida só da cozinha, enquanto eles fornecem a estrutura e uma equipe que cuida de todo o resto.Depois dividem os ganhos, com um pequeno percentual para a casa para pagar estrutura, impostos e taxas. Para os clientes, a oportunidade de provar culinária independente com valores justos, com ingredientes sempre frescos, já que todos os dias temos um novo cardápio. http://www.houseofall.co

o uso da bicicleta como meio de transporte na cidade, sendo ponto de encontro para conversas sobre o uso do espaço urbano, modais ativos, legislação e novas iniciativas cidadãs, além do aprendizado da manutenção básica de bicicletas visando maior autonomia do ciclista. www.ciclocidade.org.br

de aula agora e fazer sua escola por um dia. Aqui qualquer um pode ser professor, a casa aposta junto à quem ensina e, assim, dividem os ganhos. http://www.houseofall.co

Barra criou o Cantinho da Leitura. O projeto,que é uma verdadeira biblioteca colaborativa, tem como objetivo fomentar a cultura do público do espaço, onde eles poderão tanto consumir literatura de diversos gêneros como doar títulos. http://shoppingmetropolitanobarra. com.br

membros. Com acesso Wi-Fi gratuito, o Campus Cafe é um ótimo lugar para resolver coisas, fazer uma pausa, trocar ideias com colegas e conhecer pessoas com os mesmos interesses e objetivos. São dois andares com acesso liberado para todos os membros do Campus. www.campus.co


APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA Diretrizes projetuais para os espaços vazios

1 Pavilhão multiusos Por ser a área central do território e também por conter um maciço arbóreo tombado, nesta área é proposto um parque público, abrigan1 do um pavilhão multiusos, com auditório no subsolo e arquibancadas na área externa para exibição de espetáculos ao ar livre. Será um espaço de permanência, fruição e exibição com o objetivo de promover o encontro e a sinergia entre as diferentes atividades promovidas no entorno.

PROGRAMA Parque Pavilhão Auditório - Subsolo Apoio ao parque / ADM sanitários

3 Centro Gastronômico 2 Centros de Artes Manuais Neste edifício será fomentada a economia criativa do setor de criação manual, além de incentivar a colaboração comunitária e a economia rotativa. Aqui serão oferecidos cursos relativos as artes manuais e disposição de ateliês para a produção desses artesanatos. No térreo propõe-se uma galeria onde estes produtos fabricados pelos próprios alunos poderão ser comercializados.

PROGRAMA

Ateliês Salas de aulas Comércios Referências

Neste espaço pretende-se estimular a agricultura como aprendizado, produção e comércio, criando uma ênfase especial no sentido de comunidade e colaboração. A escolha do uso foi estratégica por se tratar de um terrePROGRAMA no próximo ao polo gastronômico da Rua Avanhandava. Aqui será promovido cursos relativos a agricultura e gastronomia, além de constituir uma horta vertical ocupando os pavimentos superiores. Desta forma, alunos aprenCultivo de alimentos derão desde a concepção do alimento, sua preparação e o comércio, onde um grande mercado ocupará o pavimento Salas de aulas térreo. O espaço tem o intuito de favorecer a economia Mercados criativa relativa ao setor da gastronomia.

Referências



Terreno / Inserção Caracterização Legislação Orientação Solar

06


O Terreno

PRADO

A=1360m2

Centro de Economia Criativa

edifício josé passarelliestacionamento imóveis subutilizados

pet center

RUA CAIO

RUA MARQUÊS

R U A A U G U S TA

face da quadra face da quadra

estacionamento

pq augusta

face da quadra

RUA AUGUSTA

tombado

rua augusta

tombado

cia corpos nômades dança e teatro tribunal de justiça

edifício residencial térreo imóvel subutilizado ocioso

RUA AUGUSTA

RUA CAIO

RUA CAIO

804.60

edifício face da quadra residencial térreo imóvel subutilizado ocioso

ZEU CA MÍN: 0,5 CA BÁS: 1 CA MÁX: 4 TO: 0,70 rua augusta GABARITO: NA RECUOS: NA

RUA CAIO

PRADO

RUA MARQUÊS

RUA MARQUÊS

R U A A U G U S TA

R U A A U G U S TA

imóveis subutilizados

ZEU CA MÍN CA BÁS CA MÁ TO: 0,7 GABAR RECUO

A=1360m2

CRIAÇÃO E FINALIZAÇÃO A=91.95m2

A CAIO

66

A MARQUÊS

ugusta

pet center

AMPLIAÇÃO DO TERRENO

AMPLIAÇÃO DO TERRENO

R U A A U G U S TA

edifício josé passarelli

A=1360m2

PRADO

PRADO

R U A A U G U S TA

D E PA R A N A G U Á

RUA MARQUÊS

D E PA R A N A G U Á

D E PA R A N A G U Á

O

terreno selecionada para a implantação de um Polo de Economia Criativa está inserido na Rua Augusta, em frente ao ‘Parque Augusta’, e está demarcado como uma ZEU - Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (zona com o objetivo de promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográfica e construtiva altas, articuladas com os meios de transporte). Para a implantação do projeto, será utilizada a área de um estacionamento para carros, um edifício em ruínas e outro residencial de baixa densidade, no qual será proposto a demolição. A área selecionada faz divisa com um edifício residenciail e um Tribunal da Justiça nas laterais e um edifício residencial ao fundo.

D E PA R A N A G U Á

AMPLIAÇÃO DO TERRENO

tribunal de justiça

lanchonete

lanchonete

casarão pizzaria

casarão tombado cia corpos pizzaria nômades dança e teatro

sta e teatro auguresidência rua club noir fechado

comércio

tombado

teatro club noir fechado

residência e comércio

casarão

residência e comércio

la rêve club

casa noturna

tombado

casarão

residência e comércio

la rêve club

casa noturna

RUA AUGUSTA

RUA AUGUSTA


Centro de Economia Criativa 67

Imagem 3d do terreno

Imagem aĂŠrea


Legislação

O

terreno selecionada para a implantação de um Polo de Economia Criativa está inserido na Rua Augusta, em frente ao ‘Parque Augusta’, e está demarcado como uma ZEU - Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (zona com o objetivo de promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográfica e construtiva altas, articuladas com os meios de transporte)

O

terreno selecionado está inserido numa área de incentivo a economia criativa.

Com a aprovação do novo Plano Diretor, a cidade ganhou os chamados polos de economia criativa, ou distritos culturais, espaços onde é incentivada a instalação de atividades inovadoras, como escritórios de arquitetura, de web design e agências de publicidade. A elas são oferecidos benefícios como isenção de IPTU, isenção de taxas municipais para a instalação e funcionamento, além da simplificação dos procedimentos para a obtenção das autorizações e alvarás necessários. O primeiro polo de economia criativa abrange parte dos distritos da República e da Sé, e outros poderão ser criados quando forem elaborados os planos regionais.

Área de incentivo ao PEC Polo de Economia Criativa

68

Centro de Economia Criativa

Fonte: http://www.camara.sp.gov.br/blog/plano-diretor-criou-polo-de-economia-criativa-no-centro/


Orientação solar PARQUE AUGUSTA

PARQUE AUGUSTA NW

R U A A U G U S TA

NG

17H

15

INV

ERN

O

NE

18H

W

00

NW 1 H 187H

45

15

NG

16H 15H 14H 13H INV

12H

11H

10

H

ERN

O

6H4

5

9H

6H0

E

8H

R U A A U G U S TA

18H

17H

18H

SW W

7H

00

17H

18H

17H

45

15 18H

NG

16H 15H 14H 13H 1

2H

INV

11H

10

H

ERN

NW 1 H 187H

45

15

17H

NG

16H 15H 14H 13H INV

6H

18H

12H

11H

10

ERN

H

5H1

5

9H

SE

8H

S

O

18H

SW W

6H4

5

6H0

E

7H

00

0

NE

O

O EDIFÍCIO ESTÁ NA ORIENTAÇÃO NOROESTE, O ALINHAMENTO DE SUA FACHADA ESTÁ A 70º edifício está na orientação DO NORTE GEOGRÁFICO.

noroeste, o alinhamento de sua fachada está a 70º do norte geográfico.

6H

45

N6E H00 E

7H

W

18H

5

SE

00

O EDIFÍCIO ESTÁ NA ORIENTAÇÃO NOROESTE, O ALINHAMENTO DE SUA FACHADA ESTÁ A 70º DO NORTE GEOGRÁFICO.

6H4

5

9H

18H

WS

5H1

8H

S

O

NE

6H

NW

0

18H

17H

5H1 2H

11H

10

H

9H

5

SE

6H0

E

8H

S

6H4

5

16H 15H 14H 13H 1

7H 6H

SW

0

5H1

5

S

SE

Centro de Economia Criativa

69



Projeto/ O tema Objetivo Partido arquitetônico Volumetria Programa de necessidades Diagrama de usos Sistema Estrutural Plantas Cortes Elevações Perspectivas e modelagem

07


SÍNTESE

O vazio

O programa de necessidades circula o grande vazio central, criando duas lâmicas que se interligam por passarelas alternadas entre os pavimentos, garantindo uma dinâmica no edifício e uma visibilidade total dos usuários.

O tema O Centro de Economia Criativa é um laboratório onde aconteça as atividades voltadas aos setores da economia criativa, ou seja, toda atividade que tem como matéria-prima a CRIATIVIDADE. Pretende-se criar um ambiente propício para essas atividades, que seja inspirador e atraente para os criativos e que atenda os diferentes setores de economia criativa, como: Artes Visuais, Artes Performáticas, Tecnologia e uma Oficina que possibilite a criação de protótipos de produtos.

Derivou-se de criar um edifício que se harmonizasse com o entorno imediato, um espaço mais humanizado que inspirasse as mentes criativas e incentivasse a interação dos usuários entre os diferentes setores da economia criativa.

Partido Arquitetônico

Um volume retangular em aço e concreto aparente, composto de 10 pavimentos que atendem os diferentes setores de economia criativa. O fechamento em vidro separado da fachada, cria espaços avarandados recuados aos pilares, permitindoINSERÇÃO maior interação dos usuários e contato DA VOLUMETRIA NO ENTORNO IMEDIATO com a paisagem externa, considerando a grande massa arbórea do futuro Parque Augusta.

VOLUMETRIA A volumetria do e d i f í c i o p ro p o s t o buscou harmonizar com o entorno existente, para isso, o edifício foi disposto no alinhamento pré-existente e seu gabarito se equilibra c o m o s edifícios nas laterais.

72

Centro de Economia Criativa

Arquibancada de uso livre acolhendo os visitantes na praça expositiva. O espaço servirá também para eventuais apresentações, visto que esta praça tem como objetivo exibir o trabalho dos alunos.

centro de economia criativa

Objetivo

Arquibancada

Circulação vertical livre

É no vazio também que as circulações verticais acontecem, com a presença de um elevador panorâmico que atende do subsolo ao 8 pavimento e escadas abertas em aço, valorizando e humanizando este átrio central.

Nichos Nichos em balanço no vazio com 2 pisos, sendo na parte inferior uma sala fechada para Brainstorm (Sala de criação) e na parte superior um terraço para reuniões informais e convívio.

A volumetria do edifício proposto buscou harmonizar

com o entorno existente, para isso, o edifício foi disposto no alinhamento pré-existente e seu gabarito se equilibra com os edifícios nas laterais.


Programa de necessidades ARTES PERFORMÁTICAS: TEATRO: Espaço para aula de teatro DANÇA: Espaço para aula de dança ARTES VISUAIS: FOTOGRAFIA: Espaço para aula de fotografia com estúdio para aulas práticas PINTURA E ESCULTURA: Espaço adequado para aulas práticas de pintura e escultura

DIAGRAMA DE USOS

FABLAB: Laboratório de criatividade, aprendizado e inovação acessível a todos interessados em criar, desenvolver e construir projetos. Através de processos colaborativos de criação, compartilhamento do conhecimento, e do uso de ferramentas de fabricação digital, traz a possibilidade de aprender, projetar e produzir diversos tipos de objetos. Os laboratórios são equipados com impressoras 3D, cortadoras a laser, plotter de recorte, fresadoras CNC, computadores com software de desenho digital CAD, equipamentos de eletrônica e robótica, e ferramentas de marcenaria e mecânica.

SALA DE GAMES: O potencial dos games dentro do ILHA DIGITAL: processo de instrução dos alunos é muito grande, pois os jogos, por si só, já envolvem um aprendizaSALA DE COWORKING: União de um grupo de do, uma vez que para jogar é necessário entender a pessoas que continuam trabalhando independentes dinâmica e regras que os antecedem, através deles umas das outras, mas compartilham valores e busé possível despertar a curiosidade dos alunos e direcam a sinergia que acontece quando pessoas talento- cioná-los para novos caminhos do aprender. sas dividem o mesmo espaço, gerando um fluxo de troca de idéias e experiências. SALA DE REUNIÃO: Destinada aqueles que necessitam de um espaço privado para reunião em grupo, PRAÇA EXPOSITIVA: Um espaço de convívio e exiincentivando negociações e empreendedorismo. bição do trabalho dos alunos. SALA BRAINSTORM: O termo BRAINSTORM vem AUDITÓRIO: Espaço para disseminação da economia do processo de alta imersão focando em aproveitar criativa, com palestras e apresentações públicas. qualquer ideia a partir de uma enxurrada de palavras. Espaços para momentos que precisam ser criaSALA DE AULA INTELIGENTE: A sala inteligente é tivos e imersivos, geradores de inspiração. Composto um espaço flexível, que permite diferentes configude mobiliários lúdicos e equipamentos que permitem rações, possibilitando um trabalho coletivo. Ela inauxiliar o processo criativo. tegra lousas interativas, projetores, tornando mais atrativo o processo de aprendizagem. Nela, serão LOUNGE BAR: Um lounge bar, é um salão onde pesoferecidas oficinas de workshops, cursos e palestras, soas podem se encontrar, interagir de uma maneira disseminando a produção do conhecimento em tecn- relaxada e desfrutar de algumas bebidas. ologia, ciência, arte e inovação. ADMINISTRAÇÃO MIDIATECA: É um estabelecimento cultural aberto; um lugar de troca, pesquisa, com canais de conteúdo REFEITÓRIO: Para uso dos alunos e dos funcionáriaudiovisual, cursos online, biblioteca digital, um esos. paço de sociabilidade, moderno e acolhedor que vai de encontro com o desejo do público.

CRIAÇÃO FINALIZAÇÃO

OFICINA

BAR ROOFTOP

SALA DE GAMES

REFEITÓRIO

ADM

AULA WORKSHOP

AULA WORKSHOP

MÚSICA FOTOGRAFIA

PINTURA ESCULTURA

TEATRO

DANÇA

COWORKING

COWORKING

ESPAÇO DE LEITURA

MIDIATECA

ACESSOS

VISITANTES ALUNOS FUNCIONÁRIOS

PRAÇA EXPOSITIVA

AUDITÓRIO E ESTACIONAMENTO

LAJES ALVEOLARES CONCRETO PRÉ-FABRICADAS

PERFIS I METÁLICO AÇO GALVANIZADO

SISTEMA ESTRUTURAL


SUBSOLO 1:200

CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

1

A

4

3

2

1 6.00 8.00 6.00

20.00

A

SAN FEM

SAN MASC

3.80

766.80

PLANTA SUBSOLO nível 766.8

E

B

766.80

A=286.88 m²

ESTACIONAMENTO

A=200m² 766.80

A=120.54 m² 766.80

FOYER

33.60 5.20

AUDITÓRIO CAMARIM 2 A=9.50 m²

CAMARIM 1 A=9.50 m²

5.20

D

A=121.48 m²

5.20

C

CIRCULAÇÃO

B

B

ESCALA 1:200

5.20

F

769

SOM

766.80

5.20

G 3.80

766.80

H

1/16

A

O PROJETO: PLANTAS

I=20%


TÉRREO 1:200

CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

2

A

4

3

2

1 6.00 8.00 6.00

20.00

A 3.80

771

ACESSO DE PEDESTRES em nível

5.20

771

A=75.37 m²

C

770

771

A=160.29 m²

CONVÍVIO

771

5.20

771

A=87.48 m²

A=288.14 m²

B

771

A=157.92 m²

EXPOSIÇÃO

771

A=157.92 m²

CONVÍVIO

771

E

EXPOSIÇÃO

33.60 5.20

ÁREA LIVRE

D

PLANTA PISO TÉRREO nível 771

CIRCULAÇÃO

B

B F

ESCALA 1:200

5.20

R U A A U G U S TA

769

5.20

G 3.80 769

ACESSO DE VEÍCULOS

H

2/16

A

O PROJETO: PLANTAS


NÍVEL 1 1:200

CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

3

A

4

3

2

A

SAN FEM

SAN MASC

775.20

LEITURA

5.20

775.20

BIBLIOTECA

D 33.60 5.20

B

projeção do nicho

PLANTA 1º PAVIMENTO nível 775.2

5.20

C

projeção da passarela

3.80

B

B

projeção da passarela

1 6.00 8.00 6.00

20.00

E

F

projeção do nicho

5.20

ESCALA 1:200

projeção do nicho

5.20

R U A A U G U S TA

projeção da passarela

G

775.20

3.80

H

3/16

A

O PROJETO: PLANTAS


NÍVEL 2 1:200

CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

4

A

4

3

2

1 6.00 8.00 6.00

20.00

A 3.80

B

779.40

CIRCULAÇÃO A=216.30m²

5.20 5.20

projeção da passarela

D

B

projeção do nicho

779.40

COWORKING A=105.60m²

33.60 5.20

PLANTA 2º PAVIMENTO nível 779.4

C

B

779.40

COWORKING A=105.60m²

E

F

779.40

BRAINSTORM A=13.90

5.20

ESCALA 1:200

projeção do nicho

5.20

R U A A U G U S TA

projeção da passarela

G

779.40

REUNIÃO A=15.94m²

779.40

REUNIÃO A=15.94m²

3.80

H

4/16

A

O PROJETO: PLANTAS


NÍVEL 3 1:200

CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

5

A

4

3

2

1 6.00 8.00 6.00

20.00

A 3.80

B

783.60

783.60

5.20

projeção da passarela

33.60 5.20

5.20

783.60

REUNIÃO INFORMAL A=13.90

5.20

ESCALA 1:200

783.60

B

DANÇA A=46.08 m²

783.60

783.60

BRAINSTORM A=13.90

783.60

A=46.08 m²

TEATRO

F

DANÇA

E

projeção da passarela A=46.08 m²

projeção do nicho

783.60

A=46.08 m²

TEATRO

D

PLANTA 3º PAVIMENTO nível 783.6

A=12.81 m²

DEPÓSITO

CIRCULAÇÃO A=216.30m²

783.60

A=12.81 m²

DEPÓSITO

5.20

C

B

R U A A U G U S TA

projeção da passarela

G

783.60

A=15.80 m²

DEPÓSITO

783.60

A=15.80m²

DEPÓSITO

3.80

H

5/16

A

O PROJETO: PLANTAS


NÍVEL 4 1:200

CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

6

A

4

3

2

1 6.00 8.00 6.00

20.00

A 3.80

B

A=46.08 m²

D

B

A=19.40m²

LIMPEZA MATERIAIS

787.80

BRAINSTORM A=13.90

33.60 5.20

PLANTA 4º PAVIMENTO nível 787.8

787.80

A=39.80 m²

ARTESANATO

787.80

FOTOGRAFIA

787.80

A=15.80m²

5.20

ESTÚDIO FOTOGRÁFICO

5.20

C

B E

F

787.80

A=46.08 m²

MÚSICA

5.20

ESCALA 1:200

787.80

A=46.23m²

PINTURA

787.80

REUNIÃO INFORMAL A=13.90

5.20

R U A A U G U S TA

3.80

787.80

A=15.80m²

DEPÓSITO

787.80

A=15.80m²

GRAVAÇÃO ÁUDIO

G

H

6/16

A

O PROJETO: PLANTAS


NÍVEL 5 1:200

CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

7

A

4

3

2

1 6.00 8.00 6.00

20.00

A 3.80

B 5.20 5.20

792.00

A=39.70m²

SALA DE AULA

D

B

792.00

REUNIÃO INFORMAL A=13.90

33.60 5.20

PLANTA 5º PAVIMENTO nível 792

C

B E

792.00

792.00

A=42.00m²

SALA DE AULA

F

projeção da passarela

5.20

ESCALA 1:200

792.00

A=39.60m²

WORKSHOP

A=121.00m²

AULA LIVRE

5.20

R U A A U G U S TA

projeção da passarela

G 3.80

H

7/16

A

O PROJETO: PLANTAS


NÍVEL 6 1:200

CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

8

A

4

3

2

1 6.00 8.00 6.00

20.00

A 3.80

B

796,20

796,2

SALA DE REUNIÃO A=25m2

796,2

A=376.29 m²

REFEITÓRIO

5.20

D E

B

796,2

SALA DE EDUCADORES A=45,5m2

33.60 5.20

PLANTA 6º PAVIMENTO nível 796.2

796,2

RECEPÇÃO A=13m2

CIRCULAÇÃO A=216.30m²

796,2

DML A=13m2

5.20

C

B F

796,2

ADMINISTRAÇÃO A=38,5m2

5.20

ESCALA 1:200

5.20

R U A A U G U S TA

G

796,2

COZINHA A=16m2

3.80

H

8/16

O PROJETO: PLANTAS


NÍVEL 7 1:200

CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

9

A

4

3

2

1 6.00 8.00 6.00

20.00

A 3.80

B

800.40

CIRCULAÇÃO A=73.70m2

5.20

800.40

33.60 5.20

B

SALA DE GAMES A=105.00m2

800.40

BAR A=105.00m2

5.20

D

PLANTA 7º PAVIMENTO nível 800.4

C

B

E

F

800.40

ROOFTOP A=52.30m2

G

800.40

ROOFTOP A=52.30m2

projeção da cobertura

projeção da cobertura

projeção da cobertura

5.20

ESCALA 1:200

5.20

R U A A U G U S TA

3.80

H

9/16

A

O PROJETO: PLANTAS


NÍVEL 8 1:200

CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

10

A

4

3

2

1 6.00 8.00 6.00

20.00

A 3.80

B

804.60

CIRCULAÇÃO A=73.50

5.20

804.60

CRIAÇÃO E FINALIZAÇÃO A=91.95m2

804.60

OFICINA A=91.95m2

5.20

D

B

33.60 5.20

PLANTA 8º PAVIMENTO nível 804.6

804.60

DEPÓSITO A=7.40m2

804.60

DEPÓSITO A=7.40m2

C

B E 5.20

R U A A U G U S TA

5.20

ESCALA 1:200

F

G 3.80

H

10/16

A

O PROJETO: PLANTAS


CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

H

G F

CORTE LONGITUDINAL

E

D

ESCALA 1:200

C

B

A

12/16

766.8 SUBSOLO

771 TÉRREO

775,2 Nível 1

779,4 Nível 2

783,6 Nível 3

787,8 Nível 4

792 Nível 5

796,2 Nível 6

800,4 Nível 7

804,6 Nível 8

O PROJETO: CORTES


CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

RUA AUGUSTA

PARQUE AUGUSTA

PAINÉIS VERTICAIS Para controlar a entrada de iluminação e garantir o conforto necessário nas salas de trabalho, visto que é uma fachada noroeste.

1

2

CORTE TRANSVERSAL

COBERTURA EM VIDRO Permitindo entrada de iluminação natural no átrio.

3

ESCALA 1:200

4

13/16

766,8

771 TÉRREO

775,2 Nível 1

779,4 Nível 2

783,6 Nível 3

787,8 Nível 4

792 Nível 5

796,2 Nível 6

800,4 Nível 7

804,6 Nível 8

S

PARA PROTEGER A CORTINA DE VIDRO DA INSOLAÇÃO.

CHAPA PERFURADA EM AÇO

O PROJETO: CORTES


CENTRO DE ECONOMIA C R I AT I VA N O BAIXO AUGUSTA

FACHADA NOROESTE

ESCALA 1:200

14/16

CENTRO DE ECONOMIA CRIATIVA

O PROJETO: ELEVAÇÃO


PERSPECTIVAS

VISTA DO ÁTRIO A PARTIR DA ARQUIBANCADA MOSTRA TODA A DINÂMICA DO VAZIO E O ELEVADOR PANORÂMICO AO FUNDO QUE PERMITE, MAIOR VISIBILIDADE DOS USUÁRIOS..

PISO SUPERIOR DO NICHO: ESPAÇO DE CONVÍVIO

ARQUIBANCADA O ÁTRIO NO TÉRREO TORNASE UM ESPAÇO DE INTENSO DINAMISMO, INTERAÇÃO E TROCA DE EXPERIÊNCIAS.

SALAS DE AULA

NICHO SALA DE BRAINSTORM NO PISO INFERIOR ESPAÇO DE CONVÍVIO NO PISO SUPERIOR

ÁREA VERDE

ENTRADA

15 /16


MODELAGEM

VISTA DO ÁTRIO

VISTA DO ROOFTOP

VISTA DA PASSARELA NO T ´ ÉRREO

COWORKING

VISTA DA ÁREA VERDE

SALA DE LEITURA

VARANDA

16 /16


bi bli o gra fia

Tese mestrado: A rua apropriada: Um estudo sobre as transformações e usos urbanos na rua Augusta. (São Paulo, 1891-2012) Felipe Melo Pissardo Reis, Ana Carla Fonseca - Cidades Criativas: Da teoria à pratica - São Paulo: SESI SP editora, 2012. RADAR DESIGN. Lx factory. Disponível em: < http://www.radardesign.com.br/lx-factory/>. Acesso em: 12 abr. 2017. C MARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Plano diretor criou polo de economia criativa no centro. Disponível em: <http://www.camara.sp.gov.br/blog/ plano-diretor-criou-polo-de-economia-criativa-no-centro/>. Acesso em: 04 mai. 2017. WE FAB. Espaço compartilhado. Disponível em: <http://wefab.cc/espaco2>. Acesso em: 10 mai. 2017. MAKERS. Makers spaces. Disponível em: <http://makers.net.br/company/>. Acesso em: 23 mai. 2017. CIDADE CRIATIVA. Cidade criativa. Disponível em: <http://cidadecriativa.org>. Acesso em: 18 mai. 2017. FIRJAN. Economia criativa. Disponível em: <http://www.firjan.com.br>. Acesso em: 06 jun. 2017. ARCHDAILY. Arquitetura. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br>. Acesso em: 16 jun. 2017. GESTÃO URBANA SP. plano diretor estratégico. Disponível em: <http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/>. Acesso em: 18 jun. 2017. ESTADÃO. Movimento maker. Disponível em: <http://infograficos.estadao.com.br/e/focas/movimento-maker/>. Acesso em: 27 jun. 2017. ESTADÃO. Movimento maker na educação. Disponível em: <http://educacao.estadao.com.br/blogs/albert-sabin/o-movimento-maker-naeducacao/>. Acesso em: 27 jun. 2017. GOVERNO DE SÃ PAULO. Palácio campos elíseo abrigará novo centro de economia criativa. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-noticias/palacio-dos-campos-eliseos-vai-abrigar-centro-de-economia-criativa-dosebraesp/>. Acesso em: 28 jun. 2017. THEATRO SÃO PEDRO. Conexões criativas. Disponível em: <http://www.theatrosaopedro.org.br/conexoes-criativas/>. Acesso em: 07 jul. 2017. CIDADE CRIATIVA. Cidade criativa. Disponível em: <http://cidadecriativa.org/pt/cidade-criativa>. Acesso em: 08 jul. 2017. CIDADE COLABORATIVA. Cidade colaborativa. Disponível em: <http://www.cidadecolaborativa.org/>. Acesso em: 19 jul. 2017. CAMPUS SÃO PAULO. Coworking. Disponível em: <https://www.campus.co/sao-paulo/pt>. Acesso em: 23 jul. 2017. CIA CORPOS NOMADES. Companhia de teatro. Disponível em: <http://www.ciacorposnomades.art.br/wordpress/?page_id=31>. Acesso em: 30 jul. 2017. VITRUVIUS. Minha cidade. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/14.170/5296>. Acesso em: 03 ago. 2017. WALZAK DESIGN RESOURCES. M50 arts district, shangai, china. Disponível em: <http://www.walzakdesignresources.com/portfolio/m50arts-district-shanghai-china/#!prettyphoto>. Acesso em: 03 ago. 2017. IAB. Cidade criativa é um lugar de inspiração. Disponível em: <http://www.iab.org.br/noticias/cidade-criativa-e-um-lugar-de-inspiracaodizcharles-landry>. Acesso em: 10 ago. 2017. STARTUPI. O cubo startup . Disponível em: <https://startupi.com.br/2015/05/conheca-o-cubo-iniciativa-que-ira-transformar-oecossistemade-startups-brasileiro/>. Acesso em: 17 ago. 2017. CREATIVE ECONOMY. Hubs. Disponível em: <http://creativeconomy.britishcouncil.org/projects/hubs/>. Acesso em: 25 ago. 2017. CONDEPHAAT. Busca de bens Tombados. Disponível em: <http://condephaat.sp.gov.br/bens-protegidos-online/>. Acesso em: 16 jun. 2017. FOLHA DE SÃO PAULO. são paulo se transforma em metrópole criativa. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1810200931. htm>. Acesso em: 25 jul. 2017. CORREIO BRAZILIENSE. Bairro da inovação. Disponível em: <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2013/05/13/interna_mundo,365810/montreal-lanca-bairro-da-inovacao-que-deve-atrair-mentes-criativas.shtml>. Acesso em: 03 set. 2017. GEOSAMPA. Geosampa. Disponível em: <http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br>. Acesso em: 05 set. 2017.



“Se uma cidade é feita por pessoas, ser ou não criativa depende de duas questões básicas: da criatividade de seus habitantes e de um ambiente propício a essa criatividade.” Ana Carla Fonseca Reis


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