Jornal Enraizados 3

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Movimento Hip Hop da Floresta Porto Velho (RO) www.hiphopdaflorestaro.blogspot.com hiphopdaflorestaro@gmail.com (69)8414-9994 Bira do Rap Agrestina (PE) biradorap@hotmail.com (81)9793-9110 Associação Canoense de Hip Hop Canoas (RS) alex.sandrorezende@hotmail.com (51)9294-3721 CMA Hip Hop Salvador (BA) www.educadora.ba.gov.br/ evolucaohiphop cmahiphop007@gmail.com (71)9151-0631 Suburbano Convicto Itaim Paulista (SP) www.suburbanoconvicto.blogger.com.br alessandrobuzo@terra.com.br (11)8218-7512 Ong Circulando Porto Alegre (RS) www.ongcirculando.com circulandoong@yahoo.com.br (51)9674-6739 Questão Ideológica Praça da Integração, S/N Parque Piauí – Teresina – PI 04030-100 questaoideologica@yahoo.com.br Mara Break Rua São Marcos, 2B Vila Nazaré – Paço do Lumiar – MA bboy_viny03@hotmail.com Familia Força Gueto Primeira Travessa Bom Jesus, 5 Vila Sarney Filho – São José do Ribamar/MA forcaguetomaranhao@hotmail.com Amazon B. Boy Rua Carlos Gomes, 93 – Sala 02 Campina – Belém – PA www.amazonbboy.com.br amazonbboy@hotmail.com Origen's Produções Rua Retiro Natal, 114 Retiro Natal – São Luiz – MA maosmagicas.rj@gmail.com Cosp Tinta Conjunto Provodência, Rua 09 Quadra 10, nº102 Maracangaia – Belém – PA ed.roots@yahoo.com.br

Conectar as periferias através da arte é uma missão não tão difícil, baseado na diversidade cultural que brota diariamente nelas. O rap, a percussão, o graffiti, a literatura, o audiovisual, todos juntos gerando renda, movimentando um mercado cultural ou apenas se ajudando mutuamente, ampliando os horizontes. Lendo essa edição do Jornal Enraizados você vai perceber que na periferia estamos todos ligados, mesmo quando praticamos atividades aparentemente diferentes. Por exemplo, o Movimento Cultural Musa Negra forma modelos negras na Baixada Fluminense, mas a atividade da organização vai muito além das passarelas, pois consegue resgatar a auto-estima de dezenas de meninas. Essas mesmas meninas conhecem um MC que apresenta um programa de rádio com outros tantos MCs, que por sua vez as convidaram para uma entrevista onde elas puderam conhecer um universitário que estava lá por acaso fazendo sua tese de mestrado sobre o Movimento Enraizados. Durante a entrevista as meninas percebem que todos os jovens na rádio usavam a blusa do Movimento Enraizados, o que despertou nelas a vontade adquirir uma unidade da blusa que é confeccionada por uma marca de roupa chamada “Tu Já Viu”, que veste um outro MC de Duque de Caxias chamado K-Bide e que também tem sua música executada na Rádio Enraizados. Esse é um exemplo simples, que diz respeito a meia dúzia de pessoas - com atividades aparentemente diferentes - que passaram pela Rádio Enraizados, porém se nós repararmos, no nosso dia a dia, a todo tempo, conhecemos pessoas que vão abrir novas portas e nos apresentar outras pessoas que talvez nos acompanhe pelo restante de nossas vidas. Para você ter idéia, somente no ano de 2010 passaram cerca de 180 pessoas pelo Pontão de Cultura Preto Ghóez Juventude Digital, pessoas estas que foram se conectando a outras centenas de pessoas através de filmes, músicas, rádio, publicações na internet e através deste jornal. Baseado nisso posso afirmar que cada um de nós é um “ponto de conectividade cultural” que quando se une a outro ponto constitui uma multidão.


Recheado de pequenos prazeres, o livro de Marcus Vinícius Faustini é diferente de tudo aquilo que já se leu. É simples. E por ser tão delicado, é delicioso. Mas, falo de uma delicadeza ácida, se é que isso é possível. O “Guia Afetivo da Periferia” é uma viagem interna pela cidade maravilhosa, mas para além dos cenários festivos das novelas de Manoel Carlos, ou sangrentos do estilo favela movie. O relato ao estilo memória-presente é bem escrito. Poético, crítico e de uma beleza visceral, o livro é comparado a Amélie Poulain da periferia e o leitor percorre, como se fosse ele próprio, os caminhos por onde Faustini viveu e se descobriu. Lembranças de noites quentes com um ventilador azul ligado, as linhas de ônibus e trens que pegava, os livros lidos, a iniciação na cultura punk, as latas de sardinha e os azulejos amarelos na pia de casa são algumas das coisas que proporcionam ao leitor a sensação de que ele próprio já vivenciou tais citações. Os namoros com moças fãs de cinema francês, as leituras dentro dos ônibus e trens, as observações dos prédios da cidade e os pedidos de trocados para a mãe, no intuito de comprar doces na venda da esquina são algumas das afeições que o garoto franzino, vítima de tuberculose e calçado com botas ortopédicas brinda os leitores, sejam eles do gueto ou não, numa viagem gostosa e com sabor de saudade da infância. Quem viveu nos anos 1980 não pode perder o relato, que integra a coleção Tramas Urbanas, da editora Aeroplano e vem incrementado de várias imagens da época, além das boas histórias. Fotografias da família reunida na mesa, com uma garrafa de coca-

cola comprada na venda da esquina somente aos domingos ou do vídeo-game Atari, que na época fez a cabeça dos garotos são algumas das lembranças que traçam o caminho que o leitor deve percorrer por entre as memórias de Faustini, uma pessoa tão comum a ponto de passar uma noite inteira chorando dentro de um ônibus, por saudade, que é absurdamente encantador. Não é o tipo de livro que dá vontade de terminar, porque ao chegar no último parágrafo, temos a certeza de que o autor poderia continuar escrevendo a própria história, para sempre, que seria bom ler e compartilhar, afinal, há muita afetividade que une quem escreve e quem lê – porque há vivência sincera e mais, guarda um destino fabuloso.

* Jéssica Balbino é jornalista, escritora e blogueira (www.jessicabalbino.blogspot.com)

“...OS NAMOROS COM MOÇAS FÃS DE CINEMA FRANCÊS, AS LEITURAS DENTRO DOS ÔNIBUS E TRENS, AS OBSERVAÇÕES DOS PRÉDIOS DA CIDADE E OS PEDIDOS DE TROCADOS PARA A MÃE, NO INTUITO DE COMPRAR DOCES NA VENDA DA ESQUINA .”


TEXTO E FOTO: DUDU DE MORRO AGUDO

instituição Casa de Anyê executa o Ponto de Cultura Batucadas BF, que desenvolve, nas periferias de Nova Iguaçu, um trabalho que envolve canto, dança e percussão com crianças e adolescentes. Pensando em envolver os pais das crianças participantes, os coordenadores do Ponto de Cultura incluíram um grupo de coralistas no projeto, porém os pais, por trabalharem muito, não encontravam tempo de participar frequentemente das ações, sendo assim foram as próprias crianças que assumiram também o coral. Deste coral já formaram-se duas vocalistas que acompanham o grupo Batucadas BF. Ôpa, não entendeu? Deixe-me explicar melhor. O Ponto de Cultura se chama Batucada BF, porém também existe um grupo de percussão dentro da instituição com o mesmo nome, que é para onde os pequenos que participam das oficinas sonham em ir assim que se formarem. O sistema utilizado é parecido com uma escolinha de futebol, onde as crianças entram na categoria dente de leite, e depois vão para o infantil, juvenil e assim por diante, até chegarem ao profissional.

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A coordenadora da instituição, Cláudia Perluxo, explica que o processo de avaliação é definido pela percepção que o instrutor tem de cada aluno, pois alguns aprendem mais rádido que outros. É incrível ver as crianças tocando, a sonoridade é envolvente, e é encantador assisti-los preparando os instrumentos que pesam quase o mesmo que eles. Eduardo Reis, que é um dos mais conceituados percussionistas da cidade é instrutor do grupo, que também conta com Dida Nascimento colaborando na parte teórica, como construção de repertório, montagem de arranjo e etc. Os coordenadores da Casa de Anyê com o intuito de proporcionar oportunidades para que os integrantes do Batucadas BF voem cada vez mais alto, estão em processo de negociação de uma possível parceria com a Escola de Música Villa Lobos e com a UERJ, para que os meninos e meninas possam se profissionalizar em percussão em todos os níveis. Deixam claro também que estão dispostos a fazer parcerias com outros Pontos de Cultura e com outras instituições do estado. Durante o ano fizeram apresentações na comemoração do dia nacional do Samba, no Leão de Iguaçu, participaram de diversos eventos no Espaço Cultura Sylvio Monteiro, participaram também do Fórum Mundial de Educação, de atividades no Viva Rio e em Escolas Municipais de Nova Iguaçu. Contato (21)2694-3124 Email: casadeanyecinco@yahoo.com.br


Existe um ritual praticado por todos que fazem parte da Rede Enraizados: vestir a Blusa Enraizados todas as sextas-feiras, de modo que, ao serem vistos nas ruas possam ser identificados de imediato como quem faz parte do Movimento Enraizados. Em novembro de 2010, o Movimento Enraizados lançou o novo modelo do considerado “manto sagrado” das rua, e, apostando num mercado criativo, utilizou de redes sociais na internet para vender pros membros e admiradores da Rede Enraizados em todo o Brasil. Na sede do movimento em Morro Agudo - Nova Iguaçu, as sextas-feiras são tomadas por um colorido de blusas azuis, amarelas, rosas, vermelhas e pretas. Os manos do hip hop aparecem com aqueles modelos extra grandes. As minas, por sua vez, aparecem com modelos babylook personalizados pelas mesmas, conforme o seu estilo. Os membros da equipe da Rádio Enraizados não poderiam ficar de fora dessa, e, até se tornaram garotos propaganda da marca, onde é possível observar, em destaque, no site da rádio (www.inraiz.com.br) cada um usando a sua blusa, com tamanhos e cores diferentes, para que os ouvintes que se indentificam com os caras, possam ver que eles realmente estão por dentro do que anunciam na rádio.

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Como comprar as Blusas Enraizados? Através de e-mail: enraizados@gmail.com Twitter: @enraizados MSN: EnraizadosBrasil@hotmail.com Telefone: +55 21 2768-2207 Ou dirigindo-se ao Espaço Enraizados: Rua Tomaz Fonseca, 508, Comendador Soares Nova Iguaçu – RJ Valor: R$35 + frete de R$5 para todo o Brasil.


“Renascer pode ser bom. Algumas vezes, perder significa mudar e mudar pode ser sempre para melhor". Após mais de um ano de trabalho e um investimento de cerca de R$ 15 mil, chega às ruas a tão esperada MUDANÇA. Com 20 faixas, seis participações e muita poesia, o grupo apresenta a nova formação - o líder e fundador Renan Inquérito, Pop Black e Dj Rodrigo - que revela o amadurecimento musical no novo álbum que segue os sucessos Mais loco que u barato (2005) e Um segundo é pouco (2008). “Inquérito três vezes para vocês”, é o que anuncia Renan Inquérito, na promessa de revolucionar regras, padrões, pensamentos e pessoas. A variedade musical do CD passa por vertentes musicais como Dirty South, Underground e Gangsta, tendo a facilidade de agradar boa parte do público. E mais, atrai até mesmo quem não é adepto do estilo ou do movimento. A tracklist segue a mesma linha de produção, apresentando à música brasileira a MUDANÇA, tanto instrumentalmente quanto nos temas trabalhados, garantindo ao grupo o mérito de criar universos diferentes no mesmo trabalho com criatividade, inteligência, sarcasmo, boas tiradas e profissionalismo. O disco, feito com coragem e disposição, oferece realmente algo novo no cenário do rap brasileiro ao passear por estilos clássicos, como na música HipHop não para, que é um tributo à história de 36 anos da cultura no mundo. O conhecimento, a leitura e a formação acadêmica são alguns dos fatores que diferenciam os integrantes do Inquérito dos demais grupos de rap e o álbum vai além com a faixa Miséria que vem com letra e beat fortes e uma crítica ao capitalismo e à fome no mundo. Para provar que chega completo, o disco apresenta a leveza do Love rap em sons como Voz do Coração e Com Você, sem falar no underground Já Demorô, que vem com a participação de Emicida, e também a Dívida Interna com o regionalismo e brilhantismo do nordestino RAPadura Xique-Chico. O material é o anúncio mais recente do disco que chegou às ruas nos últimos dias de novembro e traz outras participações especiais, como Cagebê, Realidade Cruel, DBS e Dexter. Para Renan, o MC e compositor do Inquérito, o tempo de trabalho dedicado ao novo disco pode ser conferido pelo resultado. “Foi mais de um ano de trabalho e preparo. O álbum chega e promove MUDANÇA”, define. Serviço - O disco já está a venda ao preço de R$ 10 + frete. Os 100 primeiros volumes serão autografados pelos integrantes do grupo. Para garantir, escreva para contato@grupoinquerito.com.br Links: www.grupoinquerito.com.br www.myspace.com/inquerito

MC K-Bide nasceu na Tijuca, Zona Norte do Rio, porém foi criado em Duque de Caxias na Baixada Fluminense. Lá teve seu primeiro contato com o rap em 1997. Em 2006 iniciou-se no Freestyle, e já em 2008 começou a trabalhar as letras que fariam parte da mixtape intitulada “São Vários” Em 24 faixas a mixtape São Vários traz músicas que tratam de temas do cotidiano como a vida, o amor, a noite, as festas, entre outros. “Procuro fazer com que o meu rap chegue a todas as classes, sem nenhuma distinção. Tento fazer de uma forma que todos entendam a mensagem” – diz K-Bide. Assinam as produções dos instrumentais Mr. Break, Mestre Xim, Phorse e Fábio Broa que também gravou e finalizou o disco. A faixa que dá nome ao disco “São Vários”, tem influências do skate e das amizades dentro e fora do esporte, que pode ser considerado muito importante para a carreira atual do MC K-Bide, por trazer o contato direto com a realidade das ruas. A mixtape conta com as participações de Stephan, Funkero, Slow da BF e Tomzin. As faixas que se destacam no álbum são “Conflitos” e “Pra Vingar”, que tem participação do Tomzin e “Diário”, que rendeu ao rapper, no início do ano de 2010, o prêmio de 1º lugar no Oitavo Encontrão, o maior festival de rap da Baixada Fluminense, realizado pelo Movimento Enraizados. O disco pode ser comprado na mão do MC K-Bide e nos postos de venda por apenas 5 reais. Contatos www.twitter.com/mckbide www.myspace.com/kbidesb


O Movimento Enraizados, criou, em março de 2010, a incubadora de comunicação InRaiz (www.inraiz.com.br), para mostrar os produtos gerados pelo Pontão de Cultura Preto Ghóez Juventude Digital. Além das videorreportagens, fotografias, filmes e matérias - produzidos pelos alunos dos cursos de videorreportagem, edição gráfica e audiovisual - o site passou a contar com uma rádio WEB feita por alunos do curso de áudio. A Rádio Enraizados WEB além de trazer ao conhecimento do público os instrumentais e músicas remixadas produzidos pelos alunos no programa “Matilha Beat”, também tem um importante papel na fomentação do rap brasileiro em outro programa chamado “Manda Que Eu Divulgo”. No dia 27 de Agosto de 2010, às 14h foi ao ar o primeiro programa ao vivo da Rádio Enraizados WEB. Inicialmente apresentado pelos rappers Dudu de Morro Agudo, Léo Da XIII e Petter MC, a equipe passou a ser integrada por Markão Baixada, MC Kokaum, Fidéllis, MC Diamante, Kokinhu e Samuca Azevedo. Um dos fortes é a interatividade entre os ouvintes e a equipe do programa. Através de telefone (21-2763-7688), Twitter (@enraizados), MSN (EnraizadosBrasil) e Facebook (enraizados@gmail.com), é possível trocar ideia ao vivo com a equipe de comunicação do programa, que permanece bem posicionada no estúdio para atender aos salves, pedidos de músicas, respostas de enquetes e debates também promovidos no ar. Há quatro meses no ar, o Programa Enraizados ao vivo, levou aos estúdios, escritores, rappers, modelos, professores, jornalistas e muitos outros agentes culturais que foram sabatinados pela equipe, em entrevistas sérias e irreverentes ao mesmo tempo. Dentre os tantos entrevistados que a rádio recebeu, destaque para o escritor e jornalista Júlio Ludemir; os rappers Kapella, PêVirgulaDez, Ualax MC; e as modelos do concurso Musa Negra de Queimados(RJ) e Austin(RJ). Ademais, os entrevistados não foram os únicos visitantes dos Estúdios Enraizados. A Rádio Enraizados WEB foi alvo de estudo de acadêmicos de cursos de comunicação em universidades como UFF (Universidade Federal Fluminense) e UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Os estudiosos queriam descobrir que tipo de tecnologia é usada para transmitir um programa ao vivo para 10 mil ouvintes em todo o planeta, direto de um escritório equipado com mesa de som, alguns computadores, poucos microfones e muita qualidade técnica e humana.

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A rádio, que já teve seu sinal retransmitido pela rádio comunitária J. Sid, de Candeias (BA), e tem o seu player em dezenas de outros blogs, pretende continuar a alcançar os públicos mais remotos do planeta, formando rede com outras rádios espalhadas pelo Brasil e mundo, que se identifiquem e queiram compartilhar essas ideias undergrounds.

Programação Matilha Beat Programa desenvolvido para apresentar e divulgar os instrumentais e remixes produzidos pelos alunos da oficina de audio do Pontão de Cultura Preto Ghóez Juventude Digital. Apresentação: Marcão Baixada e Léo Da XIII Horário: SEG à SEG de 9h às 12h

Manda que eu divulgo Tem o intuito de disseminar o rap brasileiro, tocando produções independentes, músicas de artistas anônimos, que não recebem espaço nas rádios comerciais, fomentando assim a arte marginal, das periferias brasileiras, do povo para o povo. Apresentação: Léo Da XIII, Petter MC e Fidéllis Horário: SEG à SEG de 12h às 16h (exceto sexta-feira das 14h às 16h)

Bloco a Bloco Blocos gravados de três minutos transmitidos de forma aleatória, como se fossem programas ao vivo. No programa são desenvolvidos temas diversos, que podem ser sobre arte, cultura, política, etc... Além de músicas clássicas do rap nacional. Apresentação: Dudu de Morro Agudo Horário: SEG à SEG de 16h à 0h e de 0h à 9h

Programa Enraizados Web Programa ao vivo, com duração de duas horas, que traz à tona debates, entrevistas, notícias, enquetes e muito rap nacional. Tem como identidade a irreverência dos locutores. Ouvido por todo o planeta através do moderno streaming para 10 mil ouvintes, interage e comunica-se com os ouvintes em tempo real através de sua equipe de comunicação, conectada as redes sociais mais movimentadas. Apresentação: Dudu de Morro Agudo, Petter MC, Léo Da XIII, Marcão Baixada e Kokaum. Horário: SEX de 14h às 16h

Como participar Os Pontos de Cultura de qualquer parte do Brasil podem participar da Rádio Enraizados enviando um bloco de até 15 minutos contendo cerca de cinco minutos de fala e dez minutos de música; Os grupos de rap de todo o Brasil podem participar da Rádio Enraizados enviando sua música para ser tocada no programa “Manda que eu divulgo” e podem também enviar suas acapelas para serem remixadas e entrar na programação do “Matilha Beat”; Obs: Os arquivos devem ser enviados para radio.enraizados@gmail.com.


Em 25 de Julho de 1992, durante o Encontro de Mulheres Negras, Latinas e Caribenhas, em Santo Domingo (Repúplica Dominicana), definiu-se que este dia seria o marco internacional da luta e resistência da mulher negra. Desde então, vários setores da sociedade tem atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, levando em conta a condição de opressão de gênero, raça e etnia vivida pelas mulheres negras, latinoamericanas e caribenhas. Tendo conhecimento disso, Adriana Miguel pensou num evento que homenageasse esse dia, mas que fosse além de lembrar uma data importante. Surgiu então, o Movimento Cultural Musa Negra e o concurso de beleza que levaria o mesmo nome. Pensando nas mulheres negras da Baixada Fluminense e contrariando os padrões de beleza impostos pelos setores da moda, Adriana decidiu por criar em parceria com Gysele Cruz e Igor Eventos o concurso que elegeria a Musa Negra da cidade de Belford Roxo (RJ). Sua primeira edição ocorreu no ano de 2009, e desde então o movimento tem crescido e várias outras edições ocorreram com proporções cada vez maiores.

As jovens participantes ganham destaque e inevitavelmente entram para a mídia local: jornais, TV, rádios. Além de sua autoestima aumentada, as musas negras ganham notoriedade, e com isso trabalhos na área da moda. Isso demonstra a eficácia do movimento. O Concurso Musa Negra já chegou nas cidades de Belford Roxo, Queimados, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Duque de Caxias e diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro. O movimento pretende realizar em 2011 o Musa Negra estadual com as vencedoras de cada localidade e no futuro atingir outros estados brasileiros, já pensando no Musa Negra Brasil. Movimento Cultural Musa Negra Idealização: Adriana Miguel Presidente: Gyselle Cruz Vice-presidente: Maísa Crhispe www.movimentoculturalmusanegra.com producao.raizesbellartes@gmail.com +55 21 9498-2347

A origem da favela Hã?? Cuidosculus phyllancanthus? Euforbiáceas? Que palavras são essas? Acho que esse cara ta me xingando. Mas... imagine se eu vou usar esses termos. Ainda não entendeu? Nem eu. Pra que essa sopa de letras para descrever favela? Favela, pois é. É dela que estou falando. Ok. Ok. Desculpem-me! Eu não comecei no local certo. Vamos lá!!!! Tudo começou quando em uma manhã quente de quarta-feira, ouvi o cidadão exclamar: - Seu favelado!!! Eu tinha sete anos de idade, mas esse grito acompanhou o meu subconsciente até que eu resolvi ir atrás do seu significado. Então ta. Tudo o que eu ouvia dizer era pejorativo demais para ser verdade. Fui mais além. Caí de cara nos pesados, empoeirados e amarelados livros de história. Mas, meu Deus do céu, era difícil. Recorri a professores; e consegui, enfim chegar ao que poderia ser o início da caminhada para o fim da dúvida. Real Gabinete Português de Leitura, bem infincado na Praça Tiradentes. Tentaram me empurrar goela abaixo essa tal Cuidosculus phyllancanthus. - Ah, faça-me o favor. Saí. Atravessei a Passos muito injuriado e ouvi: “teço-teleco-teco” Ei, eu já tinha ouvido esse som, imprensado de palitos. Um legítimo exemplar do malandro carioca batucava em uma caixa de fósforos. Olhei para ele e me indaguei: esse cara deve ser de qual favela??

Peraí. Favela. Mas por que a associação? Nossa, as coisas começaram a fazer sentido. Resolvi bater um papo com o cara, afinal . Ele já tinha percebido o meu interesse pelo seu som. - O que me trouxe até seu som foi uma procura para o termo favela. Conversa vai, conversa vem e expliquei toda a história. O malandro, ao som do samba, me respondeu: ”Se foi por causa de Canudos, Conselheiro e companhia que a favela assim surgia, isso meu avô já dizia. Mas o que passa batido É um povo que nos morros, muito unido Insiste em mostrar o seu valor E assim tem vivido. Se árvores ou moradias, Se vidas ou filosofias Favela é, quem diria Sinônimo de alegria” Assim, nesse cantarolar que pude entender aquela exclamação! Tá, poderia ser pejorativo o que ouvi. Mas, e daí? Não preciso mais de definições para o nome favela. Se favela é uma árvore, que assim seja, pois como o povo da favela, de pé nascemos e com o passar dos tempos, de pé permanecemos. Texto de autoria de Marcos Vinicius (marcos.vinicius@afroreggae.com.br) publicado originalmente no site http://www.overmundo.com.br


A Mostra Cultural Enraizados de novembro recebeu a jornalista e escritora marginal Jéssica Balbino, de Poços de Caldas (MG). A escritora trouxe o lançamento de seu livro “Traficando Conhecimento” ao Espaço Enraizados. A noite dedicada a arte conseguiu reunir gente de toda participar do “tráfico de conhecimento e informação”, Balbino, naquele momento cada um presente foi um correram o risco como dublês, e venceram o perigo recitando poesias durante o Sarau Enraizados, mesmo

a parte do Rio de Janeiro para assistir e que embora protagonizado por Jéssica ator principal em suas cenas. Uns até da timidez, dominando o microfone e não sendo todos poetas assumidos.

Os Enraizadinhos, o Pontão de Cultura Preto Ghóez Juventude Digital e a Banca de freestyle abriram passagem para Jéssica Balbino subir ao palco e falar sobre sua experiência enquanto escritora, jornalista e articuladora do movimento Hip Hop. Jéssica também respondeu a perguntas e esclareceu dúvidas do público. Enquanto alguns recitavam poesias ao microfone, ela escrevia sua dedicatória e autografava vários exemplares adquiridos pelo público. Com o objetivo que todos tivessem acesso ao livro, uma negociação entre o Pontão de Cultura Preto Ghóez Juventude Digital e a editora Aeroplano, trouxe um desconto de 75% e os exemplares foram vendidos exclusivamente no Enraizados por apenas R$10,00. O encerramento ficou por conta da Banca de Freestyle Preto Ghóez que promoveu uma pequena “batalha do conhecimento” entre os manos e minas. E assim foi o encontro da arte e o conhecimento. Já que o conhecimento é negado de forma legal ao nosso povo, este o está traficando demasiadamente por becos, ruas e vielas da periferia. Por Petter MC @pettermc

Ligando pontos Como o Ponto Chic descobriu o Pontão Enraizados Estamos muito contentes pela participação nessa oficina de Design Gráfico no Pontão Enraizados, de Comendador Soares. Chegamos aqui para conhecer o trabalho dos Enraizados e para fazer uma ponte com a Estação Cidadania, espaço do Comitê Ponto Chic, que fica aqui pertinho, do outro lado da Dutra. Fazemos parte do Comitê Elos da Cidadania, parceiro do Comitê Ponto Chic em diversos projetos. A Associação Comitê Ponto Chic nasceu na campanha Ação da Cidadania, do Betinho, nos anos 90, no bairro do Ponto Chic em Nova Iguaçu, com o objetivo de reduzir a desigualdade social e fortalecer a cidadania. Há um ano inaugurou sua sede própria, num prédio com ampla infraestrutura, abrigando uma biblioteca, uma estação digital e várias salas para oficinas e cursos. Lá também funcionam um grupo de reciclagem, formado por catadores e uma oficina de costura de bolsas recicladas e customizadas, feitas de malote de banco. Estão em fase de implantação, o projeto de dinamização e informatização da biblioteca, que tem 5 mil livros.


Por Leandro Souza e Marina Rosa

É nós, periferia ! REPERIFERIA, um projeto que vem crescendo e repensando a cultura na periferia da Cidade Maravilhosa. O projeto Reperiferia tem como objetivo criar uma expressão estética e econômica da periferia da cidade, é um projeto pedagógico com foco de ação em práticas culturais para a juventude. Foi criado pelo diretor de teatro e documentarista Marcus Vinícius Faustini.

Júlio César, na aula de construção de histórias através de imagens.

“Neste ambiente de descobertas e experimentações os alunos constroem seus imaginários e tomam posse do acesso aos recursos digitais. Transformando e exibindo seus universos.”

Dentre as suas ações está a Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu que funciona no bairro Miguel Couto desde 2006, desenvolvendo a democratização dos conceitos do audiovisual. Os alunos passam a pensar em cinema como uma realização possível do seu cotidiano dentro da sua própria comunidade, utilizando a rua, a praça e os vizinhos como dispositivos. Neste ano a metodologia de ensino das ações do Bairro Escola esteve focada em catar do território imagens que revelem seu olhar e seu lugar no mundo. Trabalhando com estímulos de diversas técnicas, circulando pelas artes plásticas, cordel, literatura, técnicas fotográficas, edição de imagens, do som, da luz e o universo da palavra, onde cada aluno construiu um vídeo de um minuto que projeta seu autorretrato. A MEDIAÇÃO Mediar é trocar experiências e dar suporte para transformar as vivências com as pessoas e o território em expressão da visão de mundo. Os alunos já entram nas escolas com uma quantidade considerável de experiências, cabe ao mediador conhecer o território onde desenvolve as ações e democratizar ainda mais essas informações que já estão na cabeça deles. Para Leandro Souza e Marina Rosa, ex-alunos e mediadores da Escola Livre de Cinema nas ações do Bairro Escola, a mediação assume um papel fundamental na aplicação da metodologia e a ideia de transformar ex-alunos em mediadores é decisivo neste processo.

A poluição é de acordo com:

POLUIÇÃO AMBIENTAL Crescimento: sinônimo de poluição! A poluição ambiental tem, em geral, duas causas principais, responsáveis pelo atual estado decadente do nosso planeta. Uma delas é a tendência que o homem sempre sentiu para a mecanização. Como nenhum outro ser vivo, o homem consegue transformar as matérias-primas que dispõe, de forma a torná-las úteis para si, seja como ferramentas ou máquinas, e como objeto de lazer ou arte. Durante a confecção de todos estes artigos formam-se quantidades apreciáveis de resíduos inúteis, que com o tempo acabam por comprometer o ambiente.

A outra é o aumento da população, assim como o melhoramento das condições de vida, está também na origem de um aumento do efeito poluidor dos esgotos urbanos. Estes contem, além de detritos orgânicos, restos de alimentos, sabões e detergentes, contendo portanto hidratos de carbono, gorduras, material protéico, detergentes, fosfatos e bactérias.

Crescimento populacional!

Trabalho para marcar muitas gerações Por Caroline Silva e Priscila Souza Bianca Carvalho, criadora e gestora da Ong Mundo Novo, se formou em Agosto de 2009 em Serviço Social, com isso está trabalhando na implantação e desenvolvimento da área. Além de se especializar em áreas de empreendedorismo, captação de recursos, administração, coordenação e gestão de projetos, cria todos os projetos da instituição auxiliando e formando sua equipe, hoje Bianca também trabalha na formação de seus alunos adolescentes e jovens, para que eles se tornem monitores e multiplicadores do projeto. Com isso lidera e forma sua equipe para o desenvolvimento da instituição aproveitando e formando seus alunos em jovens multiplicadores e empreendedores! Bianca Carvalho tem uma história diferente de outros jovens de sua idade, hoje, aos 23 anos, lidera a instituição e tem um novo desafio, a construção da sede própria, as obras iniciaram no dia 16 de fevereiro de 2009, e estão indo para a terceira laje, com o primeiro e o segundo andar levantados, Bianca ainda está arregaçando as mangas e lutando na campanha de acabamento e

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Crescimento industrial!

construção do terceiro pavimento, onde será construído um Teatro/Auditório, para realizar eventos culturais para a comunidade, além de cursos, palestras e workshops. “Urgentemente precisamos colocar o telhado no terceiro andar, assim poderemos terminar o acabamento por dentro da instituição”, comenta Bianca. Lembre-se: Você estará contribuindo para o futuro de milhares de crianças! Para saber mais sobre a Ong Mundo Novo, entre em contato ou venha fazer-nos uma visitinha: Bianca Carvalho Tel.: (21) 2696-0871 / 3765-4947 E-mail: contato@ongmundonovo.org.br WWW.ONGMUNDONOVO.ORG.BR Tel.: 2696-0871 / 3765-4947 Rua Adolfo de Albuquerque 298 - Chatuba – Mesquita -RJ Para efetuar doações entre em contato com a Ong Mundo Novo ou deposite na conta da instituição: Itaú Ag: 6104 C/C: 53239-2


Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro Rica em cultura e conhecimento trazendo sempre o melhor para a população e atraindo turistas de variados lugares do mundo. Erguido em 1880, o prédio do CCBB já foi sede do Banco do Brasil e da Associação Comercial do Rio de Janeiro. A partir de 1989 ganhou status de centro cultural e hoje reúne dois teatros, quatro salas para mostras, biblioteca com mais de 100 mil volumes em acervo informatizado, auditório, salas de vídeo e cinema. Além de se destacar pela bela arquitetura, o CCBB tem em sua intensa agenda de programações um outro grande atrativo - imperdível para os admiradores de manifestações culturais, a exposição permanente de seu museu: "Brasil Através da Moeda". O Centro Cultural Banco do Brasil ocupa o histórico nº 66 da Rua Primeiro de Março, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios. Sua pedra fundamental foi lançada em 1880, materializando projeto de Francisco Joaquim Bethencourt da Silva(18311912), arquiteto da Casa Imperial, fundador da Sociedade Propagadora das Belas-Artes e do Liceu de Artes e Ofícios.

Por Larissa Azevedo e Lais Azevedo

Inaugurado como sede da Associação Comercial, em 1906, sua rotunda abrigava o pregão da Bolsa de Fundos Públicos. Na década de 20, passou a pertencer ao Banco do Brasil, que o reformou para abertura de sua Sede. Esta função tornou o edifício emblemático do mundo financeiro nacional e duraria até 1960, quando cedeu lugar à Agência Centro do Rio de Janeiro e depois à Agência Primeiro de Março, ainda em atividade. No final da década de 80, resgatando o valor simbólico e arquitetônico do prédio, o Banco do Brasil decidiu pela preservação do prédio ao transformá-lo em um centro cultural. O projeto de adaptação preservou o requinte das colunas, dos ornamentos, do mármore que sobe do foyer pelas escadarias e retrabalhou a cúpula sobre a rotunda. Inaugurado em 12 de outubro de 1989, transformou-se em pólo multimídia e fórum de debates.

O que é Software l ivre?

"A CCBB dispõe de vários espaços entre eles :Salas de exposição, cinema, sala de video e teatro"

Por Luiz Augusto e William Robson

Não é necessária a autorização do autor ou do distribuidor do software para que ele possa ser redistribuído, já que as licenças de software livre assim o permitem. Segundo a definição criada pela Free Software Foundation é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições. Um software é considerado como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários do software definidas pela Free Software Foundation: *A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito (liberdade n.º 0); *A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade n.º 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

*A liberdade de redistribuir, inclusive vender, cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade n.º 2); *A liberdade de modificar o programa, e liberar estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade n.º 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade; A liberdade de executar o programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em quantas máquinas quiser, em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem nenhuma restrição imposta pelo fornecedor.

Richard Stallman, o fundador do Movimento do Software Livre.

"...programas de computador que podem ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições."

Como funciona o GIMP Um projeto criado por estudantes, uma grande alternativa para Photoshop sendo utilizado tanto por profissionais quanto por hobbistas. O projeto foi criado em 1995 por Spencer Kimball e Peter Mattis, quando desenvolveram o mesmo como um projeto para a faculdade. Atualmente, ele é mantido por um grupo de voluntários e licenciado sob a GNU General Public License. O GIMP foi criado pelos estudantes como uma alternativa livre ao Adobe Photoshop. Foi um projeto universitário que amadureceu bastante e hoje alcança expressiva popularidade, sendo utilizado por hobbistas e profissionais. No entanto, a participação no mercado de ferramentas de edição profissional ainda é tímida (em contraste ao Adobe Photoshop). Os principais fatores que contribuem para isso são: O GIMP ainda não possui suporte nativo ao modo CMYK, usado como formato para impressão. Isso limita a área de atuação do programa no setor gráfico profissional, tornando-o indicado apenas para trabalhos digitais que utilizam apenas o modo RGB.

por Lais Azevedo e Larissa Azevedo

Pelo fato de ser distribuído gratuitamente, ele não inclui licenças para as cores Pantone, usadas largamente pelos profissionais gráficos como referência para garantir precisão de cor em materiais impressos. Até o início de 2004, a plataforma GTK usada pelo GIMP não se apresentava bem no Microsoft Windows. O melhor suporte ao GTK aumentou a adoção por usuários do ambiente Windows, bem como outros programas que também utilizam GTK, como o Inkscape. Apenas recentemente a plataforma GTK para Mac OS X ganhou suporte nativo. Versões anteriores do GIMP faziam uso do X11, tornando o programa pouco integrado ao restante do sistema.

"...a sigla GIMP originalmente significava General Image Manipulation Program; em 1997, foi mudado para GNU Image Manipulation Program. Ele é integrante oficial do Projeto GNU."


Orgulho negro no hip hop A consciência negra nas rimas de Dudu de Morro Agudo, no Oi Futuro Na semana da consciência negra ocorrem diversos eventos favorecendo os festejos de mais um ano de resistência da cultura negra. Uma das formas de militância para os negros das periferias e ferramenta de aprendizado e de desenvolvimento é o hip hop. Um dos eventos ocorridos no Oi Futuro, em que o rapper Dudu de Morro Agudo, coordenador executivo do Movimento Enraizados, cantou para festejar e animar a cultura negra. Em novembro é celebrado o mês da consciência negra e por isso o cenário hip hop carioca, através de dois representantes atuantes na cena, o vocalista da banda Dughettu, Marcello Silva, e o grafiteiro Airá Crespo, com o apoio da Secretaria Estadual de Educação, do Afroreggae e da RedBull, promoveu grandes encontros para ajudar esta conscientização. Nos dias 16, 17, 18 e 19 de novembro, o Oi Futuro de Ipanema foi palco de: palestras que discutiram a temática ‘black’ e hip hop; exibição de filmes com a curadoria de Caví Borges; mesas redondas com grandes nomes da cultura carioca dentre jornalistas, produtores culturais de grandes casas de espetáculo da cidade, dirigentes de rádios, produtores musicais, líderes, etc. O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra

procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594). Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade. Para levantar o astral do público do Oi Futuro, Dudu de Morro Agudo cantou e encantou com seu hip hop do Movimento Enraizados. O Movimento Enraizados, organização que foi criada com o intuito de colocar em contato pessoas de todo o Brasil que praticassem as artes integradas do hip hop (rap, break, dj e graffiti), divulgando cada artista e promovendo a cultura e a inclusão social através da militância nas periferias das grandes cidades. Pensando nessa nova forma de interatividade, diversas ferramentas foram criadas para a comunicação “com” e “entre” os integrantes do hip hop, comunicação esta que cresceu ainda mais a partir da criação do Portal Enraizados na Internet (www.enraizados.com.br), no ano 2000, colocando a organização como referência juvenil na comunicação alternativa. Tendo como participantes, artistas, grupos juvenis organizados, militantes e ativistas da cultura hip hop, sob a coordenação de Dudu de Morro Agudo – Rapper – e Luiz Carlos Dumontt – ator, a organização conta com apoiadores e parceiros institucionais das iniciativas públicas e privadas que facilitam a execução dos projetos em várias frentes. O hip hop é uma cultura artística que iniciou-se durante a década de 1970, na cidade de Nova York. Afrika Bambaataa é reconhecido como o criador oficial do movimento.

Grupo Frade Ação cultural em barra de Guaratiba e como tudo começou Criado a vinte anos por dois moradores de Barra de Guaratiba, Chiquinho Livreiro e Manoel Fogaça, que tinham na ocasião o propósito de reunir os veranistas que lá frequentavam para caminhadas ecológicas e reconhecimento da região, constituída de mata atlântica, praias, restinga, canal de desova de peixes e manguezais. Um verdadeiro paraíso ecológico, onde hoje o Grupo Frade organiza encontros literários, musicais, contadores de causos de diversas lendas da região, na maioria das vezes sempre contadas pelo jovem senhor de noventa e quatro anos, carinhosamente chamado por todos de Chiquinho.

O Grupo Frade se reúne sempre em frente ao bar Xódo, o mais antigo de Barra de Guaratiba, ponto de encontro também dos pescadores da região. Constantemente recebo email do Pontão do Eco, da UFRJ, sobre os eventos culturais que ocorrem lá e nos outros Pontos de Cultura, e foi assim que eu tive o prazer de conhecer o Movimento Enraizados do qual estou muito feliz de estar participando de projetos culturais que vem sendo realizados no Pontão de Cultura Preto Ghóez Juventude Digital.

Pretendo futuramente compartilhar com meus companheiros do grupo Frade, todo o conhecimento adquirido aqui no Enraizados. Valeu galeraaaa!!!!!!!!

Ponha-se no seu lugar! por Ju Peres Rio de janeiro, centro da cidade. Correria costumeira. Encontros desencontrados em esbarrões. O urbano é assim: um agitado liquidificador de pessoas, coisas e tempo. De repente, em meio ao turbilhão, seguido por curiosos atentos, se destaca um jovial senhor negro, altivo de fala grave e potente, num andar compassado, contemplando e traduzindo a paisagem. Não é uma crônica tirada da imaginação, mas da memória de muitos dos que já participaram do “Roteiros Geográficos do Rio”, um dos projetos promovidos pelo o Profº.Dr João Baptista Ferreira de Mello, geógrafo. O projeto é composto por caminhadas (diurnas e noturnas) gratuitas, onde o professor

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entuasiasta destrincha apaixonadamente a geografia, a história, a arquitetura e a cultura da área central do Rio de Janeiro. O “Roteiros Geográficos do Rio” impulsiona a auto-estima das pessoas em relação ao seu espaço vivido (espaço frequentado e/ou habitado), no caso a cidade do Rio, almejando uma convivência (indíviduo-indíduo e indivíduo-espaço) mais harmôniosa. Seria interessantíssimo que outros também se propusessem a desvendar seu espaço vivido e que, se fosse preciso, agissem para mudar a paisagem (física ou social). Para começar não é difícil: olhe pela janela.

Visite: roteirosgeorio.wordpress.com


Dante

Por Dudu de Morro Agudo

Entrevista com um dos representantes do graffiti na Baixada Davi Nogueira da Rocha (30), mais conhecido no meio hip hop como Dante, nasceu em Nilópolis - na Baixada Fluminense - e mora a 25 anos no bairro da Chatuba, em Mesquita, no Rio de Janeiro. Iniciou no graffiti como muitos outros grafiteiros, através do xarpi – que significa pixar ao contrário, até que participou de um curso no CIEP da Chatuba, ministrado pelo grafiteiro Reis, em 1999 e nunca mais parou de grafitar, se tornando referência carioca na arte urbana. Trocamos uma idéia de 10 minutos para traçar um perfil do Dante onde você vai poder conhecer um pouco mais desse mano: Jornal Enraizados - Um grafiteiro que adimira... Dante - No Rio de Janeiro eu gosto do trabalho do Akuma, Acme e Fash Back, já em São Paulo gosto dos Gêmeos e do Binho. Qual o melhor lugar que você já grafitou? Foi no Chile, no Muro Por La Paz, em 2009. O Chile é um país muito louco, tinha muito grafiteiro, o local também era favorável, pra mim foi o melhor.

Quais os lugares que você já grafitou dentro do Brasil? Em São Paulo, na Casa do Hip Hop, pois acho que todo o integrante do hip hop tem que ir lá. Em Recife foi no Alto José do Pinho, mas no Rio de Janeiro eu acho que já grafitei em todos os bairros da região metropolitana. Onde já grafitou fora do Brasil? Fui pra Mar Del Plata, na Argentina, em 2006 e pra Santiago, no Chile, em 2009. Qual é o seu grande sonho? A cada dia eu realizo um sonho, mas agora o sonho da vez é crescer com a minha grife. Qual a orientação que você dá pra molecada que está começando agora? Aproveitem as oportunidades, pois hoje existem muito mais oportunidades que quando eu comecei. Ainda vou grafitar em... qualquer lugar que me chamarem, quanto mais longe, melhor. Dica: Dante é um ótimo oficineiro de graffiti e tem facilidade em passar o conhecimento para formação de multiplicadores. Aí está uma dica especial para os Pontos de Cultura do Rio de Janeiro que queiram trabalhar com graffiti. Contatos dantegraffiti@gmail.com (21)7520-7251 @danteurban



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