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C o l u n a Coluna 26 O CONHECIMENTO através da Bíblia
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Evangelho da Graca
O Crist O E O Julgamento Pessoal
Esta lição é uma divisão importante do Sermão do Monte. Jesus ensina aos seus ouvintes o modo correto da conduta prática em todas as áreas da vida cristã. O ser humano tem uma tendência para julgar e até querer fazer justiça pelas suas próprias mãos, acerca do próximo, entretanto não leva em conta suas perniciosas consequências. À luz das Escrituras somos inescusáveis diante de Deus quando nós julgamos quem quer que seja, porque condenamos a nós mesmos naquilo que fazemos julgamentos dos outros (Rm 2.1; 1Co 4.5).
Neste trecho do Sermão do Monte de Mateus 7.1-6, Jesus ensina seus discípulos que nas suas individualidades não pratiquem conduta anticristã pelas seguintes razões:
1- Pelo cuidado que devemos ter de nós mesmos
Em não fazermos julgamento alheio (1Co 6.41,42). "Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós."(Mt 7.1,2). O próprio Jesus disse que não veio para julgar (Jo 12.47). Em Tiago 4.12b diz: "Tu, porém, quem és que julga a outrem?"
2- Porque podemos errar
Por não sermos perfeitos, só um foi, Jesus. Quando julgamos os atos praticados por alguém (Jo 8.15,16), julgamos segundo as aparências (Jo 7.24), podendo cometer equívocos nos juízos que fazemos. Isto pode trazer danos irreparáveis ao próximo. Só Deus, que é legislador e juiz tem condição de julgar (Tg 4.11,12a), pois só Ele conhece o coração do homem (Sl 39.23,24).
3- Porque havemos de prestar contas a Deus Em Romanos 14.12 diz que havemos de prestar contas a Deus pelos nossos atos. Jesus sabendo que individualmente temos as nossas falhas, direciona o seu ensinamento para nos corrigir a que não façamos julgamos pessoais, a fim de tornar mais saudável os nossos relacionamentos pessoais, com respeito (Fp 4.8,9), dignidade (1Co 12.1227), evitando assim a difamação do próximo trazendo sobre si as consequências do juízo temerário (Mt 7.1; Mc 4.24; Gl 6.7) De toda palavra frívola que proferirem os homens, delas prestará conta no Dia do Juízo (Mt 12.36,37). Quem não se mostra misericordioso não recebe misericórdia dos outros (Mt 7.2). Somente o juízo de Deus é verdadeiro!